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Vinho & Sabores de Portugal será neste sábado

Mais de 30 produtores com rótulos portugueses nunca dantes experimentados por aqui desembarcam no Rio para evento único no dia 4 de outubro, sábado, no Clube Monte Líbano

 

 

No dia 4 de outubro de 2025, o Rio de Janeiro será novamente o palco de um dos encontros mais exclusivos entre Brasil e Portugal: o Vinho & Sabores de Portugal, que chega à sua 13ª edição reunindo tradição, cultura e uma seleção inédita de vinhos portugueses.

 

Serão mais de 30 expositores portugueses reunidos, em um só lugar, com vinhos ainda desconhecidos do público carioca, apresentados, em primeira mão, por produtores, enólogos e representantes de diferentes regiões, como Lisboa, Dão, Trás-os-Montes, Vinho Verde e Tejo, entre outras.

 

Entre os destaques, o vinho-bio de Julia Kemper, produzido no Dão e os rótulos de vanguarda da Quinta da Cidadoura, que apresentará sua combinação de syrah e castelão, a nossa popular uva periquita.

 

Da Quinta da Casa Boa, o público conhecerá, pela primeira vez, o Anfíbio, rótulo de tinto maturado sob as águas frias do Atlântico Português. Na área dos vinhos brancos, uma das experiências é comparar diversos tipos de alvarinhos produzidos fora da área do Vinho Verde.

 

Entre os sabores, o evento sugere os croquetes de alheira, a patanisca de bacalhau e o arroz de pato gratinado à moda Guimarães, da Tasquinha do Portugal; queijos, embutidos e azeites da Canastra Shop e os doces lusitanos conventuais do Pedacinho de Portugal.

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VENDAS ABERTAS

 

A degustação é liberada para o público, mediante aquisição da taça oficial do evento — um brinde exclusivo que também serve como lembrança. Profissionais compradores do setor terão acesso gratuito à taça mediante credenciamento.

 

O cenário não poderia ser mais inspirador: o Clube Monte Líbano, à beira da Lagoa Rodrigo de Freitas, com vista para o Cristo Redentor. Em plena primavera carioca, o evento promete uma tarde elegante e descontraída, com música ao vivo, gastronomia típica e centenas de rótulos diretamente das melhores regiões vinícolas de Portugal.

 

“Portugal tem se consolidado como a principal origem de vinhos europeus no Brasil. Trazer essa riqueza para o Rio de Janeiro, é uma forma de estreitar laços históricos e afetivos. Mais do que um evento de degustação, o Vinho & Sabores de Portugal é um convite à descoberta, à convivência e ao prazer de brindar o que temos em comum.”Alfredo Rente, diretor do Grupo Opal, co-realizadora do evento

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Serviço:

Evento: Vinho & Sabores de Portugal – 13ª edição 📍 Local: Clube Monte Líbano – Av. Borges de Medeiros, 701 – Lagoa, Rio de Janeiro – RJ 🗓 Data: Sábado, 4 de outubro de 2025 ⏰ Horário: das 16h às 20h

Vendas: pelo link do SYMPLA

Instagram oficial: @vinhoesaboresdeportugaloficial

🎟 Degustação mediante aquisição da taça oficial (gratuita para profissionais credenciados)

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Classificação: 18 anos

 

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Embaixada da Itália em Brasília terá feira de vinhos italianos

Embaixada da Itália no Brasil realiza, na próxima semana, a 6ª edição do “Vini D’Italia – Salão do Vinho Italiano no Brasil”, evento que celebra os laços culturais e comerciais entre Brasil e Itália a partir do vinho.

Organizado pelo embaixador Alessandro Cortese, com curadoria da crítica enogastronômica Sueli Maestri, o salão acontecerá no próximo dia 7 na embaixada, tendo a participação especial da  Semana da Cozinha Italiana no Mundo, uma iniciativa global promovida pelo Ministério das Relações Exteriores e da Cooperação Internacional da Itália.

“A Itália é a maior exportadora de vinho do mundo, com um valor que, em 2024, superou os 8 bilhões de euros e cerca de 21 milhões de hectolitros exportados. A cada segundo, em algum lugar do planeta, dezenas de garrafas de vinho italiano são abertas”, diz Cortese

A feira de negócios, com a participação de 32 importadoras e parceiros, tem objetivo de apresentar a produção vinícola italiana diretamente ao público-alvo, impulsionando a promoção e a comercialização de vinhos de alta qualidade no mercado brasileiro, que tem demonstrado um enorme potencial de crescimento.

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Vinho – VEJA
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Tradicionais bares do Rio se unem para despedida ao Costelas na Brasa

 

Domingo (5) é dia de se despedir do bar Costelas na Brasa, tradicional reduto da boemia que, como o nome sugere, ganhou fama graças aos quitutes e pratos à base de peças suínas e bovinas assadas na churrasqueira a carvão. A festa que marca o encerramento das operações no estabelecimento será um evento em homenagem ao fundador do bar, Rodrigo Mendes, que morreu em agosto, e acontece das 12h às 18h, com direito a roda de samba comandada por Gabriel da Muda e participações especiais de músicos da Roda do Bip e do Casuarina. No menu, petiscos icônicos de parceiros da região.

Despedida do Bar Costelas
Despedida do Costelas: evento promovido por bares da região encerra as operações no estabelecimento e faz homenagem a Rodrigo Mendes./Divulgação

O encontro acontece no endereço original do Costelas, na garagem da Sampaio Ferraz,  rua do bairro do Estácio onde tudo começou. Petiscos de alguns dos principais botecos da Zona Norte do Rio vão compor o cardápio da festa, aberta ao público. O Bar da Gema leva sua imperdível coxinha (R$ 12,00) e a croqueta surpresa (R$30,00) e o Bode Cheiroso participa com a porção de moela (R$ 30,00) e o arroz de porco (R$ 35,00).

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+La Mole da Barra, que vai fechar as portas, recebeu Freddie Mercury

Da barraca do Bar do Momo saem os tradicionais bolinho de arroz da casa (R$11,00, cada, ou R$ 3o,00, com três) e o bolovo de bacalhau (R$ 16,00), outro clássico, enquanto o icônico porquinho de quimono (R$ 28,00 a dupla) será o representante do Bar da FrenteCuradoria e Baixela levam hambúrguer (R$ 45,00) e conservas (R$ 15,00, 100g), respectivamente.

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Já o bar anfitrião vai apresentar algumas de suas especialidades durante o evento: a pipoca de porco (R$ 18,00), o pastel de costela bovina, suína ou de queijo com cebola e tomilho (R$ 15,00), a costela aperitiva suína ou bovina (R$ 39,00) e a banoffee (R$ 24,00), para adoçar. Para beber, além de chope Brahma, haverá drinques do Surubar, outro endereço da boemia, elaborados pelo mixologista Igor Renovato, um dos sócios.

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Despedida do Costelas. Rua Sampaio Ferraz, 43. Dom.(5), 12h/18h. 

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Receita de Crumble: sobremesa rápida e fácil

Esta é a receita mais simples que tenho. Sempre agrada e é fácil de fazer. Quando uma visita inesperada toca a campainha, é ao Crumble de Maçã que eu recorro. Em inglês, crumble significa esfarelar. A origem da sobremesa é britânica. Dizem que foi criada durante a segunda Grande Guerra. Com o racionamento e a falta de alimentos para preparação das tortas mais tradicionais, o crumble foi a solução, já que açúcar, manteiga e farinha ainda podiam ser encontrados nessa época difícil. Por ser rápido e econômico, tornou-se muito popular. (Assista ao vídeo)

A base é a mistura de farinha com manteiga, açúcar e canela unidos com a ponta dos dedos. Essa farofa é colocada sobre a maçã e levada ao forno. Em 30 minutos você tem uma sobremesa deliciosa, reconfortante e que pode ser degustada com um sorvete de creme.

O que mais gosto nessa sobremesa é que ela é agregadora até no preparo. Quando viajo para casa de alguém, a partir dela crio um convívio em que todos participam. Sempre levo as maçãs e a canela, pois os demais ingredientes não faltam numa cozinha.  Convido os amigos (os que não dominam nada na cozinha) para compartilharem comigo: um descasca, o outro pica as maçãs e outro me ajuda a fazer a mistura. Parte de cada um fica impresso no sabor do crumble e, por ser muito fácil e saboroso, quando degustamos, cada um sente que conseguiu, que foi capaz.  Já quando faço na minha cozinha, permito que a canela, símbolo da abundância, inunde com seu perfume os ambientes trazendo a magia da fartura para minha casa.

Receita Crumble de Maçã:

Ingredientes: 200g manteiga em cubos, 2 xícaras de farinha de trigo, 2 xícaras de açúcar, 1 colher de sopa de açúcar para polvilhar, 2 colheres de sopa de canela e 7 maçãs. 

Modo de preparo: Misture os ingredientes secos: farinha de trigo, açúcar e canela. Depois, com a ponta dos dedos, adicione a manteiga, apertando até formar uma farofa. Descasque e corte as maçãs em pedaços pequenos (se for demorar, coloque num bowl com gotas de limão ou vinagre para não escurecer). Distribua numa forma refratária ao acaso e polvilhe uma colher de sopa de açúcar. Por cima, cubra com a farofa sem deixar nenhuma maçã aparente. Leve por 30 minutos em forno médio à temperatura de 180ºC.

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Dica: Experimente, é muito fácil, zero trabalho e resultado surpreendente. Você pode alterar as frutas para pêra, abricot, frutas vermelhas… Use sua criatividade! Para fins de semana com a casa cheia também é um grande coringa!

Elisa Mendes de Almeida, jornalista carioca e criadora de conteúdo, é autora de dois livros de receita – Cozinhar é Doar e Cozinhar é Amar. Foi apresentadora de telejornais da TV Globo, TV Manchete, Rede TV e TVE, e hoje se dedica à sua paixão pela gastronomia e à boa mesa. Siga o perfil para mais receitas.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Investimentos do Grupo LVMH nos Vinhos

Breve Histórico do Grupo LVMH

A Louis Vuitton Moët Hennessy (LVMH) surgiu em 1987, com a fusão da famosa empresa de moda Louis Vuitton com a empresa Moët Hennessy de champagnes e conhaques, a partir daí formando um conglomerado e uma nova era para a indústria e para o segmento de produtos de luxo em âmbito global. O grupo LVMH engloba seus negócios em várias divisões, e o segmento dos vinhos faz parte da divisão “Wines & Spirits” que inclui além dos vinhos, destilados como conhaques e uísques. Mesmo com a data oficial anteriormente mencionada da formação do grupo, dados históricos comprovam que seus investimentos no setor dos vinhos remontam a 1955, no período que a Moët & Chandon iniciou a fundação de vinícolas fora da França. A seguir partilho um quadro explicativo e simplificado de um levantamento dos dados públicos que pesquisei para partilhar com você leitor, que corroboram isto.

Ilustração simplificada com um breve histórico dos investimentos do grupo LVMH no setor dos vinhos.

Investimentos do Grupo LVMH no Setor dos Vinhos

Este conglomerado de empresas está dividido em cinco grandes divisões: Moda & Artigos de Couro, Relógios & Joalheria, Perfumes & Cosméticos, Varejo Seletivo e Vinhos & Destilados. Com uma receita total de 86,153 bilhões do grupo em 2023, e a divisão de “Wines & Spirits” marcou cerca de 7,7% deste volume, gerando para o grupo 6 602 bilhões de receita bruta neste período. Outro dado interessante de partilhar é que em 2023 além da própria receita em si desta divisão, os Vinhos & Destilados apresentaram margens elevadas de 31,9%, número acima da contribuição de outras divisões do grupo. Embora não seja o principal motor propulsor do volume, esta divisão apresenta alta rentabilidade e reforça o posicionamento de luxo do conglomerado. Esta participação relativamente estável na receita pode evidenciar que o grupo vê os vinhos como um pilar, mas com moderado crescimento frente a outras divisões.

A LVMH possui cerca de 27 marcas na divisão de “Wines & Spirits”, partilharei a seguir as marcas e os seus respectivos terroirs vínicos que consegui apurar que fazem parte do portfólio desses investimentos. Iniciando pelos vinhos com perlages e na França:
Moët & Chandon (Champagne),
Dom Pérignon (Champagne),
Mercier (Champagne),
Veuve Clicquot (Champagne),
Krug (Champagne),
Ruinart (Champagne).
Já em outros países a Chandon está presente nos EUA no Napa Valley, na Argentina em Mendoza, na Austrália no Yarra Valley, no Brasil em Garibaldi, e também há Chandon na China e na Índia.

Já em vinhos tranquilos o grupo também fez belas aquisições como:
Château d’Yquem (Sauternes-Bordeaux-França),
Château Cheval Blanc (Saint-Émilion – Bordeaux-França),
Clos des Lambrays (Morey-Saint-Denis – Borgonha- França),
Colgin Cellars (Napa Valley – Califórnia – EUA),
Joseph Phelps Vineyards (Napa Valley – Califórnia – EUA),
Newton Vineyard (Napa Valley – Califórnia – EUA),
Smoke Tree (Sonoma County – Califórnia – EUA),
Cape Mentelle (Margaret River – Austrália),
Cloudy Bay (Marlborough e Central Otago – Nova Zelândia),
Terras de los Andes (Mendoza – Argentina ),
Cheval des Andes (Luján de Cuyo – Mendoza – Argentina),
Bodega Numanthia (Toro – Espanha)
Ao Yun (Yunnan – China).
A French Bloom (França) marca de vinho espumante sem álcool o grupo adquiriu participação desde 2024. As diretrizes que determinam a expansão dos investimentos do grupo são as palavras sustentabilidade e luxo.

Visão Sobre o Setor dos Vinhos

Não há um comunicado específico partilhado pelo grupo sobre o setor dos vinhos, mas de acordo com minhas pesquisas é de grande probabilidade que esta expansão do grupo nesta divisão se baseie em diversos fatores estratégicos e também culturais como:
a diversificação e sinergia com o mercado do luxo, a rentabilidade e crescimento do mercado premium, o prestígio e reforço de marca (afinal o vinho traz identidade histórica e local “terroir” e exclusividade) característica intrínsecas ao luxo, proteção contra as mudanças climáticas e garantia da oferta (compra de novas áreas), ativos tangíveis de longo prazo (terras e vinhedos), receita diversificada e mercado resiliente (venda do vinho, enoturismo, eventos, comércios online), instrumento de marketing e riqueza cultural e de storytelling (enriquecendo as narrativas).
Mas sem dúvida é evidente que os grandes motivos onde grandes grupos investem seus capitais são onde conseguem diversificar portfólio e hedge contra volatilidade, retornos estáveis e mercados resilientes com consumidores de luxos dispostos a pagar, troféus e valorização de ativos pois alguns investidores veem determinados vinhedos como ativos de prestígio e adquiri-los eleva o status do conglomerado e aumento do valor patrimonial, sinergias com turismo e hospitalidade de luxo e não menos importante a estabilidade regulatória e determinados benefícios fiscais que em determinados países podem ser obtidos.

Palavras Finais

Em resumo, os investimentos no setor dos vinhos seguindo essas premissas de aquisição do grupo LVMH, “ter o foco no mercado de luxo”, atendem a uma estratégia de diversificação, rentabilidade, prestígio e estabilidade.
Espero que você leitor tenha gostado destes compilados de dados reunidos sobre este grupo que tem investimentos vultosos dentro de um setor que amamos e que queremos que continue vivo, o setor dos vinhos, alimento milenar que trás inúmeros benefícios para saúde quando consumido de forma moderada e frequente.
Desejo boas provas com bons vinhos e muita saúde!
Saudações Báquicas !

Deixo aqui abaixo duas sugestões de leitura sobre o tema LUXO que redigi :
1 . https://dayanecasal.com/o-vinho-no-segmento-do-luxo/
2. https://dayanecasal.com/luxo-carro-e-o-vinho/

Fontes:
As informações foram compiladas de sites oficiais do LVMH, relatórios especializados e Wikipedia.
Fontes:
https://voda.akamaized.net/lvmh/2131841_686f806f7a244/files/LVMH%20Half%20Year%20Results%202025.pdf#:~:text=Profit%20from%20recurring%20operations%20by,Other%20activities%20and%20eliminations

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Fonte:

Mundo de Baco por Dayane Casal
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Regiões vinícolas menos conhecidas da Toscana

Os vinhos da Toscana são, certeiramente, os mais conhecidos da Itália, notadamente por conta dos Chianti, Brunelli e, mais ultimamente, os “Super Toscanos” de Bolgheri. Entretanto, a Toscana vai muito além destas sub-regiões que, muitas vezes, se afastam demais da tipicidade dos vinhos toscanos, o que pouco ou quase nada ocorre com outras sub-regiões. Só para constar, a Toscana possui 59 denominações de origem (ou sub-regiões), num total de 11 mil produtores certificados. 

Vale lembrar que a Toscana desde sempre foi famosa pelos seus vinhos. As colinas, as aldeias, a história, o clima, a conformação do solo e o território são conhecidos em todo o mundo por sua beleza de tirar o fôlego e por sua vocação secular para a produção de vinho. Este território, juntamente com todos os DOCG da Toscana, representam, de modo geral, uma garantia sobre a qualidade dos vinhos provenientes dessas terras generosas.

Afora os famosos, diversas sub-regiões menores, espalhadas entre colinas, vales e áreas costeiras, produzem vinhos de identidade própria, refletindo solos distintos, microclimas variados e tradições enológicas únicas. Entre elas, destacam-se Montepulciano, Morellino di Scansano, Maremma, San Gimignano, Pietraviva e Orcia.

Montepulciano (Vino Nobile di Montepulciano DOCG), localizada ao sudeste de Siena, é marcada por colinas a 250–600 metros de altitude, com solos argilosos e ricos em minerais. O clima é continental, mas suavizado por ventos provenientes do Lago Trasimeno. Sua casta principal é a  Sangiovese (localmente chamada Prugnolo Gentile). De lá vêm tintos elegantes, estruturados, com notas de ameixa, cereja madura, especiarias e taninos macios. São vinhos longevos e equilibrados, frequentemente comparados ao Brunello, porém mais acessíveis em juventude.

Morellino di Scansano (DOCG), está situada no sul da Toscana, próxima à costa da Maremma. Essa região possui clima mediterrâneo, com invernos amenos e verões ensolarados. Os solos são variados, misturando argila, areia e calcário. Sua uva principal, também, é a Sangiovese (chamado de Morellino localmente). Seus tintos são frutados, vibrantes e de corpo médio, com aromas de cereja fresca, framboesa e um leve toque de especiarias. Diferenciam-se dos demais vinhos toscanos por sua suavidade e por serem fáceis de beber.

Maremma Toscana (DOC), por sua vez, está localizada na costa sul da Toscana. A Maremma foi historicamente uma zona de pastoreio e terras pantanosas, hoje transformada em uma das áreas mais dinâmicas da viticultura regional. O clima mediterrâneo ensolarado, aliado a solos de origem vulcânica e calcária, favorece uma ampla variedade de castas. Lá há pluralidade de castas, como Sangiovese, Alicante, Vermentino, além de castas internacionais como Cabernet Sauvignon e Merlot. Entrega tintos modernos, intensos e concentrados, ao lado de brancos frescos e aromáticos, especialmente os de Vermentino, que expressam mineralidade e notas cítricas.

San Gimignano, famosa por suas torres medievais, é também reconhecida pela produção do primeiro vinho branco da Itália a receber status de DOCG. O terroir é formado por colinas calcárias e arenosas, com influência de ventos que refrescam o clima mediterrâneo. A uva dominante é a Vernaccia di San Gimignano. Seus brancos são secos, elegantes, minerais, com notas florais, cítricas e de amêndoas. Têm frescor vibrante e boa capacidade de envelhecimento, revelando complexidade com o tempo.

Pietraviva é uma pequena zona ao norte de Siena, ainda pouco conhecida internacionalmente, mas de crescente prestígio. O relevo é de colinas argilo-calcárias, com forte presença de fósseis marinhos, fator que confere mineralidade distinta aos vinhos. O clima é continental, com noites frescas que favorecem maturação lenta das uvas. As castas principais: Sangiovese, Merlot e Cabernet Sauvignon. Entrega tintos elegantes e complexos, mesclando fruta madura com notas minerais e especiadas, geralmente com estilo mais moderno, mas mantendo a identidade toscana.

Orcia (DOC) merece especial atenção; está localizada entre Montalcino e Montepulciano, no belo Vale d’Orcia, patrimônio da UNESCO. Esta sub-região possui solos variados, de argila a margas calcárias, e clima continental moderado por correntes mediterrâneas. As castas que lá imperam são Sangiovese, Trebbiano e Malvasia. Os tintos, dominados pelo Sangiovese, são expressivos, de médio corpo, com fruta vermelha fresca e taninos finos. Os brancos, mais raros, são leves, aromáticos e ideais para consumo jovem.

No mercado nacional é possível de se encontrar vários rótulos destas sub-regiões, que são atraentes pela qualidade e pelo preço. Sugiro, dentre eles o Vino Nobile di Montepulciano da Poliziano, o Morellino di Scansano La Mora da Cecchi, o Il Mio Galgo Rosso Toscano, o Poggio Alle Viole IGT Toscana Rosso, o Il Vino Del Mare Viognier Belvento, o Vernaccia di San Giumignano – Poderi del Paradiso e, finalmente, o excelente BEM DOC – Bianco – da Nittardi. São vinhos com tipicidade, acessíveis, gastronômicos, fáceis de beber e harmonizar. 

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Em resumo: essas sub-regiões toscanas menos conhecidas oferecem vinhos de grande autenticidade, cada qual refletindo sua geografia e tradição local. Do frescor mineral da Vernaccia di San Gimignano à intensidade frutada do Morellino di Scansano, passando pela sofisticação de Montepulciano e pela inovação da Maremma, a Toscana mostra que sua diversidade vai muito além dos nomes mais célebres, consolidando-se como um dos territórios vitivinícolas mais ricos do mundo. Salut!

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vinho – Jovem Pan
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Os maiores pecados de quem bebe vinho, segundo o papa francês no assunto

Não deve ser uma tarefa fácil escolher vinhos bons e com bom custo para 14 milhões de pessoas anualmente. Essa é uma das funções de Xavier Thuizat, o sommelier chef da Air France, famosa por servir champanhe desde a classe econômica a executiva e lounges de aeroporto em Paris. Não por acaso, a companhia aérea se tornou a maior compradora do espumante mais famoso do mundo. Xavier também o responsável pela adega do Hôtel de Crillon, um marco na hotelaria de luxo mundial com vista para a Place de la Concorde, em Paris.

Aos 40 anos, nascido na Borgonha, Xavier esteve recentemente em São Paulo para a abertura da quinta edição da France Excellence, uma série de eventos promovidos pelo departamento de turismo da França, o Atout France, com o objetivo de reforçar o intercâmbio das culturas brasileiras e francesa. Na ocasião, o especialista conduziu uma experiência única: colocou lado a lado espumantes brasileiros e alguns dos mais renomados champanhes, incluindo um Dom Perignon 2015 que me fez compreender imediatamente a frase de seu criador no momento da descoberta: “Estou bebendo estrelas”.

A degustação do Dom Perignon foi feita em conjunto com um champenoise (espumante que fazem a segunda fermentação em garrafa) produzido em Pinto Bandeira, cidade que Xavier chamou carinhosamente de “irmã mais nova de Champagne”. E bota irmã mais nova nisso! São nada menos do que nove séculos de história a separar Pinto Bandeira, no Rio Grande do Sul, de Champagne, região no nordeste da França onde são produzidos rótulos como a Dom Perignon. “Pinto Bandeira é energia criativa, enquanto Champagne é luxo e tradição”, comparou Xavier em uma conversa com a coluna AL VINO durante um almoço no Hotel Rosewood, em São Paulo.

Para desespero dos iniciantes no mundo dos vinhos, Xavier é categórico em dizer que não há como fugir de algumas regras e rituais quando se trata dessa bebida. Por esse motivo, segundo o especialista, muitos sommeliers em seus momentos de descontração preferem uma boa cervejinha gelada (incluindo ele). “É para não ter de pensar mesmo”, contou-me, rindo. Por outro lado, a boa notícia: Xavier é do time dos que defendem que vinho bom não precisa ser caro.

Mesmo ao ostentar o títulos como Melhor Sommelier da França em 2022 e vencedor do Grand Prix de Sommelier do Guia Michelin em 2024, Xavier defende que este não precisa ser um território intimidador. Ele pode — e deve — ser acessível, divertido e cheio de descobertas: “O vinho é para criar emoções. O preço ou o rótulo não importam tanto quanto o prazer de beber e compartilhar”.

Confira a seguir algumas sugestões preciosas preparadas especialmente por Xavier para a AL VINO e feitas sob medida para quem  deseja desbravar esse universo tão interessante quanto complexo.

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  1. Vinho tinto com queijo? Erro clássico.

A cena parece perfeita: uma tábua de queijos e uma taça de vinho tinto. Só que não. O especialista explica que o leite e os taninos do tinto brigam no paladar, deixando um gosto metálico. “Comece com queijo e vinho branco, é uma combinação muito mais harmônica”, recomenda.

2. Temperatura: o “detalhe” que pode arruinar sua taça

Outro erro frequente é servir o vinho na temperatura errada. Tinto quente demais traz à tona o álcool, matando os aromas e a delicadeza da bebida. O ponto certo? Entre 14 a 15°C para os tintos. Para quem está começando. o jeito é lançar mão de termômetros mesmo. No caso dos brancos, nada de exagerar no gelo — resfriar demais também pode impedir que você perceba os sabores da bebida.

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3. Malbec com sushi: uma dupla desastrosa

Um dos maiores choques gastronômicos da entrevista foi descobrir que muita gente tenta combinar Malbec com sushi. “É terrível, mon dieu”, disse Xavier, fazendo uma careta. O tanino do vinho acaba com a delicadeza do peixe. Se não bastasse, como o peixe de água salgada é uma boa fonte de iodo, a “harmonização” deixa como “prêmio’ um gosto metálico na boca. “Se precisa ser um vinho argentino, por que não um Torrontés?”, sugeriu o especialista, lembrando da variedade de uva branca dos nossos hermanos que produz um vinho aromático, floral e mais gentil para os pescados. Depois de pensar por alguns instantes, Xavier sugeriu a única combinação possível para quem não abre mão dos tintos: “Tente atum cru, com uma pitada de shoyo, acompanhado do vinho servido um pouco mais resfriado. Você terá a sensação de estar comendo carne e isso muda tudo, vai harmonizar muito melhor”.

4. Menos ritual, mais curiosidade

Com tantas regras, fica a dúvida: será que precisamos seguir todos esses rituais para aproveitar um vinho? “Temos que ser cuidadosos, porque o vinho é muito complexo. Acredito que, por isso, a cerveja tenha aumentado tanto o consumo, porque exige menos reflexão’, disse Xavier. No entanto a regra número um para quem quer desbravar esse universo é: “seja curioso”. O especialista conta que costuma ver muito gente perdida diante das gôndolas  (quem não, não é verdade?). De forma a simplificar a escolha, uma boa saída é procurar lugares que categorizam por estilo e ocasião. Exemplos: “tintos delicados ou tintos mais estruturados”, ou “para churrasco, peixe, queijos brancos”. Assim, ninguém se perde no corredor. Fica a dica para quem organiza essas gôndolas de mercado.

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5. O futuro pede vinhos mais leves

A tendência atual é para vinhos com menos álcool, mais leves. Esqueça rótulos de 15% de teor alcóolico: para Xavier, o ideal são vinhos entre 11% e 12%, mais frescos e fáceis de beber. Afinal, vinho não precisa ser pesado para ser marcante. A mesma regra serve para os que acreditam que, sem envelhecimento em madeira, o vinho não tem valor. Para o especialista, quanto mais a garrafa contar a história de onde vem, quanto melhor representar aquele terroir, sem máscaras, mais qualidades ele terá.

6. Não é preciso gastar uma fortuna

“Eu tenho mais de 200 vinhos favoritos que custam menos de 10 euros”, contou-me Xavier. E reforçou: o preço não é sinônimo de qualidade. Há vinhos incríveis a 5 ou 6 euros, cheios de identidade e “alma local”, o que para o especialista é uma das maiores qualidade de um vinho.

7. Exorcise o enochato que insiste em baixar em você

Nada de determinar, “isso é  vinho bom e basta”. O próprio especialista alterna suas escolhas de acordo com o clima, o lugar e até as companhias. “Os tintos mais intensos no inverno, brancos delicados no verão e até cidra artesanal, feita de maçãs, que são muito subestimadas, são uma ótima pedida para um aperitivo, por que não?”.

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Vinho – VEJA
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Velha infância: sobremesas vintage voltam com tudo

As sobremesas vintage voltam com tudo.

Com massa choux, o profiterole aparece no Mil Frutas (Fashion Mall) recheado com sorvetes de pistache, creme, chocolate puro e chocolate branco com amêndoas ou framboesa. É vendido em combos de R$ 85,00 — com seis unidades e uma calda, de chocolate fudge ou caramelo com flor de sal. @milfrutas.

Olho de sogra
Além do olho de sogra, a Louzieh faz uvinha, um brigadeiro recheado com a fruta./Divulgação

De origem desconhecida, o olho de sogra faz sucesso na Louzieh (Rua Visconde de Pirajá, 444, loja 119, Ipanema): o tradicional beijinho de coco envolvido pela ameixa seca vem enrolado no açúcar cristal (R$ 9,50). Com brigadeiro branco, o docinho de uva (R$ 9,50), outro hit dos anos 1980, também está no menu. @louziehdoces.

 

Bolo de coco do Quitéria
Geladinho: Quitéria produz o famoso bolo de coco enrolado no papel laminadoTomas Rangel/Divulgação

 

Não há quem não se lembre daquele bolo de coco geladinho, no papel alumínio. No Quitéria (Rua Maria Quitéria, 27, Ipanema), tem a assinatura de David Cruz, que capricha nas lascas e na calda da fruta (R$ 24,00). Vai bem com café coado (R$ 8,00) e expresso duplo (R$ 16,00). @quiteria.rio.

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Banana split da Manon
A confeitaria Manon, no Centro, tem banana splitEduardo Almeida/Divulgação

A Confeitaria Manon (Rua do Ouvidor, 187/189, Centro) oferece um clássico que se mantém no cardápio desde os anos 1960: a banana split (R$ 42,90). Criada em 1904, traz a fruta cortada ao meio com três bolas de sorvete — creme, morango e chocolate —, coberturas variadas, castanhas e cereja no topo. @manon.

 

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rocambole de morango
Rocambole de morango da The Bakers: receita também é um clássico entre as sobremesas./Divulgação
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Massa de pão-de-ló fofinha com recheio generoso, o rocambole é uma das sensações na The Bakers (Rua Santa Clara, 86, Copacabana). O mais popular é o morango roll, que traz chantili e frutas frescas no meio (R$ 18,90, a fatia; R$ 164,90, o grande, que serve seis generosos pedaços). Vale cada caloria. @thebakersrio.

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Milkshake do Dainer
Milkshake de morango: disponível no Dainer./Divulgação

Lançado como tônico fortificante em 1885, o milkshake teve popularidade com o surgimento das redes de fast food. No Dainer (Rua Real Grandeza, 193, Botafogo), ganha ares artesanais com sorvete de creme (R$ 24,00), morango (R$ 28,00) e chocolate belga (R$ 30,00). Tem até versão de Nutella (R$ 32,00). @dainer.restaurante.

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A festança das aves nas mesas do Rio

A galinha d’angola refogada é cozida e desfiada em caldo de legumes e vinho branco, um molho de personalidade para o tagliatelle fresco (R$ 106,00) do chef Rudy Bovo no Nido (Avenida General San Martin, 1011, Leblon). @nidoristorante. 

Lipe Borges
Nido: tagliatelle com molho de galinha d’angola desfiadaLipe Borges/Divulgação

+ Cores e sabores da primavera que chega nos pratos

É a cara da Francese Brasserie (Rua Barão da Torre, 472, Ipanema) servir o frango le cordon bleu (R$ 63,00), um clássico em cozinhas do Rio. na casa, tem empanado crocante e vem com presunto royale e queijo gruyère no meio. @francese.brasserie.

Rodrigo Azevedo
Francese: o clássico e crocante le cordon bleuRodrigo Azevedo/Divulgação
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O chef Thomas faz homenagem ao avô Pierre Troisgros no galeto assado ao molho com cogumelos e brócolis (R$ 108,00), disponível no menu do descontraído Toto (Rua Joana Angélica, 155, Ipanema). @toto.ipanema. 

O tradicional arroz de pato lusitano não poderia ficar de fora, e a versão do Rancho Português (Rua Maria Quitéria, 136, Ipanema) leva a carne assada e desfiada, azeitonas verdes e chouriço português (R$ 220,00, para duas pessoas). @ranchoportuguesrio. 

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Gero: coxa de pato confitada com mostarda de cremona
Gero: coxa de pato confitada com mostarda de cremonaRodrigo Azevedo/Divulgação

O classudo Gero (Avenida Vieira Souto, 80, Ipanema) é daqueles que têm ótimas pedidas fora do cardápio, a exemplo das coxas de pato confitadas, com mostarda de cremona — compota agridoce de frutas — e purê trufado (R$ 191,00). @fasanorio

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A receita de codorna do saudoso Laguiole, que fez história no Centro, foi recuperada no Giuseppe Square (BarraShopping, nível Lagoa): ela é recheada com farofa de amêndoas laminadas, sobre purê de abóbora (R$ 128,00). @giuseppesquare

 

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Meza Bar apresenta sua história em coquetéis

Se é verdade que antiguidade é posto, o negócio vai além quando se fala em um dos endereços que ajudaram a escrever o rumo da coquetelaria na cidade, com charme e personalidade. Para comemorar seus 18 anos, o Meza Bar celebra seus clássicos e resgata receitas que marcaram época. segundo a dona, a chef Andressa Cabral, a ideia é convidar um novo público a conhecer a história da casa. 

+ Tomates de todas as cores no Babbo Osteria 

Lemon Pepper: tequila, limoncello, Licor 43, maracujá e limão
Lemon Pepper: tequila, limoncello, Licor 43, maracujá e limãoNubra Fasari/Divulgação
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Estão em cartaz belezas como o lemon pepper (R$ 45,00), mescla de tequila el Jimador, limoncello, Licor 43, maracujá e limão-siciliano, na taça com borda do tempero cítrico que lhe dá nome. Já o smoove (R$ 33,00) é uma supercaipirinha feita com uva-rubi, hortelã e gengibre. Não menos surpreendente, o savana 55 (R$ 35,00) traz vodca infusionada com cumaru, licor de pequi, shrub de caju e limão.

Savana 55: vodca, cumaru, licor de pequi, shrub de caju e limão
Savana 55: vodca, cumaru, licor de pequi, shrub de caju e limãoNubra Fasari/Divulgação

Rua Capitão Salomão, 69, Botafogo (80 lugares). 18h/1h (sex. e sáb. até 2h; fecha dom.). @mezabar. 

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