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Os preços dos contratos futuros dasoja negociados na bolsa de Chicago caíram nesta segunda-feira (29), atingindo o menor nível desde outubro de 2020. O desempenho reflete as previsões de chuva no cinturão de cultivo dos Estados Unidos, que aliviaram preocupações sobre o impacto potencial do clima quente e seco sobre a produtividade das lavouras.
Já o milho permaneceu estável, enquanto o trigo ganhou força com a demanda de exportação, disseram analistas.
O contrato de soja mais ativo na CBOT caiu US$ 0,09, para US$ 10,3950 o bushel. O milho da CBOT terminou em alta de US$ 0,225, para US$ 4,1225 o bushel.
Por fim, o trigo subiu US$ 0,75 , para US$ 5,31 o bushel, após dados de inspeção de exportação dos EUA, bem como as condições ruins na União Europeia.
Enquanto isso, os dados divulgados pelo Departamento de Agricultura dos EUA após o fechamento da sessão mostraram que as condições do milho nos EUA melhoraram. Já as classificações da soja, do trigo de inverno e do trigo de primavera do país caíram.
Inicialmente, o mercado previu que o calor extremo e a seca na região do Meio-Oeste dos EUA reduziriam a produção das safras de milho e soja. Porém, as previsões meteorológicas recentes indicaram que o tempo quente e seco será temporário, disseram analistas.
“A história da soja e, até certo ponto, do milho é que temos um clima excelente em grande parte do Meio-Oeste e ótimas condições de colheita”, disse Nathan Losey, analista de grãos da AgResource Company. “No momento, estamos no caminho certo para uma grande safra”, afirmou.
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Segundo Losey, a China tem pouca soja da nova safra reservada, enquanto os agricultores dos EUA ainda estão segurando uma grande quantidade de milho e soja da safra antiga.
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A Archer-Daniels-Midland (ADM), comerciante e processadora global de grãos, não atingiu as estimativas de lucro para o segundo trimestre. Segundo divulgação nesta terça-feira (30), a companhia foi prejudicada por menores margens de esmagamento e demanda.
Os suprimentos globais de grãos e sementes oleaginosas que empresas como a ADM comercializam e processam aumentaram. Com isso, os preços caíram para mínimas de quase quatro anos.
Nos Estados Unidos, os agricultores têm mantido um volume de estoques maior que o normal, uma vez que a demanda de exportação para novas safras tem sido lenta. Além disso, a China tem se voltado para a América do Sul para suprir grande parte de suas necessidades de soja.
O lucro operacional ajustado do segmento de Serviços Agrícolas e Sementes Oleaginosas da ADM caiu 56% em relação ao trimestre do ano anterior, para US$ 459 milhões (R$ 2,6 bilhões, na cotação atual).
“No segmento de Serviços Agrícolas e Sementes Oleaginosas, embora as grandes safras da América do Sul e as mudanças nos comportamentos de venda dos agricultores tenham impactado os resultados no segundo trimestre, esperamos melhores oportunidades de margem até o final do ano”, disse o CEO Juan Luciano em um comunicado.
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A empresa registrou um lucro ajustado de US$ 1,03 por ação no trimestre encerrado em 30 de junho. A estimativa média dos analistas era de US$ 1,22 por ação, de acordo com dados da LSEG.
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Os cafezais do Brasil, maior produtor global, ainda estão saudáveis, apesar de um longo período de seca nas áreas produtoras. Com isso, a safra em 2025 pode ser boa quando as chuvas voltarem. É o que mostra uma pesquisa com agricultores publicada pela Coffee Trading Academy (CTA), sediada nos Estados Unidos.
A maioria dos agricultores entrevistados pela CTA disse que o estado dos pés de café estava “normal” ou “melhor que o normal”. A CTA apontou na segunda-feira (29) que recebeu respostas de 424 cafeicultores no Brasil ao final de junho sobre algumas questões de produção, incluindo a condição das plantações e a situação dos cuidados com a lavoura.
A maioria dos agricultores espera que a safra deste ano, que está cerca de 80% colhida, tenha aproximadamente o mesmo tamanho da última. Ainda assim, é uma expectativa pior do que a observada na última pesquisa, em fevereiro.
A produção de café robusta deve ser cerca de 11% menor do que no ano passado, segundo a pesquisa. Isso porque as árvores desse tipo de café parecem ter sofrido mais com o clima seco e quente, o que prejudicou a formação dos grãos.
A maioria doscafeicultorestambém disse que o tamanho do grão está menor este ano. A pesquisa indicou que os grãos peneira 17/18, os maiores e mais valorizados, constituirão apenas 17% da safra deste ano, contra 25% no ano passado.
Como resultado, os cafeicultores relataram um aumento do café a ser qualificado como de grau muito baixo. A avaliação passou de 13% no ano passado para 23% neste ano.
Essa característica da atual safra brasileira foi relatada por analistas e agricultores, e está levando a um aumento no diferencial de preço para grãos maiores.
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No entanto, os cuidados com a lavoura parecem ser adequados. Agricultores relatam o uso de fertilizantes dentro dos padrões normais, segundo a pesquisa do CTA.
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Ana Maria Marcondes Penido Sant’Anna é herdeira e maior detentora individual das ações do grupo CCR
O grupo CCR (CCRO3) encerrou o segundo trimestre de 2024 com lucro líquido de R$ 411 milhões, alta de 102% em relação ao mesmo período de 2023. Com 25 anos de história, a CCR surgiu a partir da união das ações detidas pelas famílias Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Soares Penido.
Esta última detém a maior parte das ações, com 15,05%, em relação aos outros dois grupos fundadores (14,86%) – em outubro de 2022, Itaúsa e Votorantim compraram a fatia da Andrade Gutierrez. O restante das ações, ou 49,28%, está nas mãos do mercado financeiro.
Pelerson Soares Penido foi um dos pioneiros no ramo da engenharia no Brasil, que ajudou a construir Brasília e a pavimentar a Raposo Tavares. Ele fundou o grupo de construção Serveng, que participou da criação da CCR. Morto em 2012, suas filhas Rosa Evangelina e Ana Maria herdaram as participações do pai.
Ana é dona de uma parcela de ações maior que a da irmã. Ana Maria Marcondes Penido Sant’anna nasceu em 1956, na cidade de São Paulo. De acordo com o ranking de bilionários da revista Forbes 2021, Ana Maria Penido era a 162ª pessoa mais rica do Brasil, com uma fortuna estimada em R$ 2,84 bilhões.
Atualmente, ela não aparece na lista mundial da Forbes dos bilionários em tempo real. A origem do patrimônio são as participações na empresa de agro Roncador e na empresa da área de infraestrutura Serveng.
Ana Maria se formou em administração de empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Desde jovem fez parte dos negócios do pai. Com a morte do pai, ela, que já atuava na holding, ganha ainda mais poder, se tornando a vice-presidente da CCR.
Quem é a CCR
O grupo CCR é responsável por quase quatro mil quilômetros de malha rodoviária espalhada pelo Brasil, distribuída pelas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. A CCR também atua em países da América do Sul e América Central. O conglomerado que atua na área de concessões de rodovias, mobilidade urbana, aeroporto e serviços, tem ações negociadas na B3 desde 2002.
O resultado do trimestre passado já reflete o impacto das tragédias no Rio Grande do Sul, que afetou o tráfego na ViaSul, onde houve queda de 13,9% no número de veículos trafegados, no mesmo período.
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No entanto, a empresa não forneceu mais informações sobre o impacto financeiro da tragédia climática na operação da ViaSul nem nos números da CCR no trimestre. Segundo a Agência Estado, a companhia e o poder concedente estão em conversas, visando a recomposição do reequilíbrio contratual da estrada, que teve pontos de bloqueio e interrupção da cobrança de pedágio entre 5 e 19 de maio. A retomada parcial da cobrança foi no dia 20 de maio e, integralmente, apenas no fim daquele mês.
Ao longo de séculos, o chá — oficialmente, a bebida feita a partir da planta Camellia sinensiscom água quente, embora no Brasil e em Portugal seja do senso comum chamar qualquer infusão de plantas dessa forma – vem angariando admiradores.
No Brasil, embora não seja tão consumindo quanto em países quanto a China ou a Inglaterra, a bebida vem ganhando força, seja consumida sozinha ou como ingrediente de receitas como coquetéis. De olho no crescimento desse mercado, a segunda edição da Semana da Cultura doChá no Brasil, que acontece simulataneamente em diversos estados, aporta no Rio, com atrações na capital em Niterói.
Além da programação on-line, que começa nesta segunda (29), a edição do evento no Rio tem atrações presenciais a partir desta quinta (31), quando a marca A Poesia do Chá realiza serviço de chá da tarde a (15h), apresentação Blending: Um Processo Criativo (16h) e sorteio de blends de chá no bistrô da Colabora Nóbrega (Rua Nóbrega, 131, Santa Rosa, Niterói).
No mesmo dia, no Rio, às 19h, a Namu Matcha, que vende variedades de chá verde de Hadong, na Coreia do Sul, e acessórios, comanda a Copa Matcha, no Coffee Five (Rua da Quitanda, 86, quiosque 1, Centro).
Nesta sexta (2), às 10h, o mesmo Coffee Five recebe minipalestra sobre a história e cultura chá, com demonstração da cerimônia chinesa gongfu cha e degustação de chá com Rafaela Nascimento, do Coffee Five, e as sommelières de chá Ana Carvajal, Thais Siston e Adriane Miyaki, da Círculos do Chá. O evento custa R$ 20,00, que serão revertidos em consumação. Reservas pelo @coffeefiverj.
Às 11h, a casa realiza um tea brunch para confraternização e bate-papo sobre chá, no qual cada participante paga apenas o que consumir. A programação completa da edição carioca do evento, com as atividades on-line, está neste link.
Originário da China, o chá é cultivado e consumido em mais de 160 países, principalmente nos asiáticos. Os chás de Camellia sinensis são classificados a partir do processamento que as folhas da planta recebem: preto, verde, branco, vermelho e oolong.
O chá preto é totalmente fermentado, e as principais etapas para a sua preparação consistem na desidratação das folhas e caules frescos, que em seguida são fermentados e secos. É considerado estimulante, pois é o mais ricos em teína de todos os chás.
Matcha: a versão em pó do chá verde é bastante utilizada na gastronomiaRoman Odintsov/Divulgação
Para o preparo do chá verde, as folhas jovens da planta são expostas a vapor-d’água e a altas temperaturas, e depois são rapidamente secas e enroladas ainda quentes. Ele é antioxidante e revigorante, além de auxiliar o sistema imunológico, já que é rico em minerais, sódio, flúor e vitaminas A, B e C. A versão em pó do chá verde, ou matcha, é bastante usada na gastronomia.
O chá branco é feito a partir de folhas brotos e jovens, retiradas antes que as flores desabrochem e oxidem. O seu preparo consiste em secar, desidratar, selecionar, aquecer, cortar e misturar as folhas. Contém propriedades antioxidantes, que estão mais concentradas nas folhas mais jovens, principalmente nos brotos, combinadas às altas concentrações de vitaminas C e E.
Já o oolong está em uma categoria intermediária: passa por um processo de fermentação mais brando e, por isso, tem aroma menos acentuado do que o preto. Seu sabor é intenso e terroso. Suas propriedades nutricionais podem ajudar na remoção de radicais livres, na redução do estresse e no fortalecimento da estrutura óssea. Além disso, tem propriedades digestivas, sendo recomendado para consumo após as refeições.
O vermelho (ou pue-rh, produzido em Yunnan, na China, e batizado a partir do condado de Pu’er) tem sabor terroso e intenso. Entre suas propriedades, estão a dimunição dos níveis de colesterol e gorduras no sangue.
No Brasil, utiliza-se frequentemente a denonimação inglesa, que é diferente da chinesa: por lá, o que chamamos de chá preto e chá vermelho, e o chá pu-er é chamado de chá preto.
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Nos blends, outros ingredientes (como folhas, frutas, raízes e especiarias) são adicionadas ao chá-base, conferindo aromas e sabores diferentes a cada bebida.
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O Ibovespa fechou em baixa nesta segunda-feira (29), pressionado pela forte queda das ações da Petrobras (PETR3/PETR4), em meio ao recuo dos preços do petróleo no exterior.
O índice de referência do mercado de ações brasileiro caiu 0,37%, a 127.025,34 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima, foi aos 127.657 pontos e, na mínima, aos 126.606 pontos. O volume financeiro somava R$ 15,4 bilhões antes dos ajustes finais.
O pano de fundo do dia foi a cautela dos investidores antes de eventos relevantes na semana. O destaque fica com as decisões de juros dos bancos centrais nos Estados Unidos (Fed) e Brasil (Copom), na quarta-feira.
Entre as ações, Petrobras PN caiu 2,18%, acompanhando o recuo de 2% do barril do petróleo tipo Brent, que fechou cotado abaixo de US$ 80. Além disso, a estatal petrolífera fez uma oferta não vinculante para comprar participação majoritária no Campo de Mopane, na Namíbia, disse uma executiva da companhia à agência Reuters.
Em relatório, os analistas da XP lembram que outras empresas também fizeram ofertas pelo ativo africano. Portanto, é incerto qual proposta irá prevalecer.
Já o dólar à vista fechou o dia em baixa ante o real, com investidores à espera das decisões de juros. O movimento foi na contramão do desempenho da moeda norte-americana no exterior, onde o dólar subiu ante a maior parte das demais divisas.
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O dólar à vista encerrou a segunda-feira (29) cotado a R$ 5,6256 na venda, em baixa de 0,58%. No mês a divisa acumula alta de 0,62%.
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O conjunto de incertezas que fez o Banco Central interromper o ciclo de afrouxamento monetário ainda existe, impedindo um corte de juros nesta semana, avaliou o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello.
Em entrevista à Reuters na sexta-feira (29), às margens das reuniões de líderes financeiros do G20, no Rio de Janeiro, Mello disse que as taxas de juros no país estão muito acima do nível considerado neutro para a economia.
No entanto, ele afirmou que o ambiente não melhorou significativamente desde junho, quando o Banco Central manteve a taxa básica de juros da economia em 10,50%.
As observações de Mello se alinham com a avaliação unânime do BC de um ambiente doméstico e externo desafiador, contrastando com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que critica o nível das taxas de juros e a condução da política monetária.
O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu pausar seu ciclo de corte da Selic após sete reduções consecutivas que reduziram a taxa básica em 3,25 pontos percentuais desde agosto de 2023. O grupo se reunirá novamente nos dias 30 e 31 de julho.
“O que o Copom decidiu na última reunião era que diante dessas incertezas crescentes — que evidentemente geram também desancoragem das expectativas domésticas e que têm afetado o preço de alguns ativos, como por exemplo a taxa de câmbio — ele preferiu interromper e aguardar, manter essa taxa de juros”, disse Mello.
“O que eu observo é que esse conjunto de incertezas ainda existe”, acrescentou.
Desde a última reunião do Copom, o dólar subiu quase 7% em relação à cotação de 5,30 que havia sido considerada pelo Banco Central nas suas projeções, fator que exerce pressão de alta sobre a inflação.
FISCAL
Em outra incerteza acompanhada pelo BC, o impasse em torno da desoneração da folha salarial de empresas e municípios tem impacto relevante o suficiente para comprometer a busca do governo pelo déficit primário zero neste ano, disse Mello. Ele ponderou que a pasta segue apoiando o Congresso na avaliação de medidas de compensação para o benefício.
“É óbvio que nós seguiremos o diálogo tentando construir uma saída, mas conscientes de que esses gastos tributários tiveram e terão um impacto importante neste ano, o que dificulta a execução orçamentária de um ano que nós planejamos chegar próximo ao equilíbrio fiscal”, afirmou.
O Supremo Tribunal Federal deu prazo até 11 de setembro para que governo e Congresso aprovem as medidas de compensação. Caso contrário, o benefício poderá perder a eficácia.
Para o secretário, a decisão da corte precisará ser cumprida mesmo que haja uma compensação parcial do custo das medidas.
“Gostaríamos de equilibrar o Orçamento já este ano, estamos tendo essas dificuldades, um volume expressivo de receitas que nós contávamos, ainda não resolvemos, pretendemos resolver isso em breve”, disse.
“Então a gente vai fazendo entrega por entrega para debelar essas incertezas e criar um ambiente que futuramente consolide a possibilidade de você retomar o ciclo de queda de juros”, afirmou.
IMPOSTO DOS SUPER-RICOS
Um dos responsáveis no ministério pelas discussões relacionadas à taxação de super-ricos, Mello celebrou o resultado da reunião de lideranças financeiras do G20, que terminou com a edição de um comunicado conjunto e uma declaração de consenso sobre tributação, mencionando a proposta brasileira de buscar caminhos para taxar efetivamente ultra-ricos.
Ele reconheceu que há um “longo caminho” para implementação do plano, que é visto com resistência por parte dos países mais ricos, apesar do endosso à ideia geral nos documentos do G20.
“A pauta da tributação dos super-ricos é uma dessas pautas que veio para ficar”, disse, ao argumentar que as eleições nos Estados Unidos não devem gerar risco de que o tema seja totalmente barrado.
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“Mudança de governo pode comprometer o ritmo de avanço dessas pautas, mas dificilmente vai impedir que sejam profundamente discutidas e que as formulações passem a ocorrer nos âmbitos adequados.”
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A colheita de milho do centro-sul do Brasil avançou para 91% da área cultivada no centro-sul do Brasil, contra 83% uma semana anterior e 55% no mesmo período do ano passado, informou a consultoria AgRural nesta segunda-feira (29).
O índice segue como o mais alto da série histórica da AgRural, iniciada em 2013. Além de superar com folga o recorde anterior, que foi de 76% na data equivalente da “safrinha” de 2019, segundo relatório.
“Com os trabalhos virtualmente finalizados em Mato Grosso e bem encaminhados em Estados como Goiás, Paraná e Mato Grosso do Sul, a colheita agora se concentra em áreas de plantio mais tardio”, acrescentou.
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Além de atleta olímpica, Rayssa Leal é embaixadora da Vivo e participou de projetos com Louis Vuitton, Nike, Banco do Brasil, Samsung e outras empresas
Somados, os perfis de Rayssa Leal e Rebeca Andrade no Instagram e TikTok somam quase 18 milhões de seguidores, o equivalente a duas vezes a população da Hungria, país que está no Top 10 de medalhas na história dos Jogos Olímpicos, com 517 metais.
No último domingo, 28, as duas atletas foram as mais comentadas na internet brasileira. Rayssa por ter conquistado um bronze no Skate Street e sido a mais jovem a ganhar duas medalhas em olimpíadas, a primeira foi em Tóquio, aos 13 anos. Já a ginasta, se classificou para cinco finais.
Conectada diretamente com a Geração Z, a presença digital de Rayssa e Rebeca também contribui para atrair a atenção de patrocinadores. A ginasta já representou marcas como Adidas, Nívea e Havaianas. No caso de Havaianas, Rebeca Andrade é protagonista de uma campanha da marca para os Jogos de Paris.
“Rebeca Andrade é uma importante influenciadora no Brasil e no cenário internacional porque seu impacto vai além do esporte, ela é modelo de determinação, resiliência e agrega representatividade e impacto cultural”, diz Maria Fernanda Albuquerque, CMO da Alpargatas (Havaianas).
Rayssa Leal é embaixadora da Vivo e ainda participou de projetos com Louis Vuitton, Nike, Banco do Brasil, Samsung, Nescau, Snickers e uma dezena de outras empresas.
Não basta patrocinar
Marca parceira mais longínqua dos Jogos Olímpicos, a Visa leva, para a edição, 117 atletas do chamado Team Visa. Do Brasil, duas fazem parte: Debinha (futebol) e Raissa Rocha (atletismo paralímpico). Para além do patrocínio, a marca investe na formação dessas profissionais como produtoras de conteúdo no
Team Visa Summit, para uma masterclass de dois dias com criadores que passam por aprimoramento nas práticas de conteúdo e narrativas.
“No passado, o que ficava evidente na vida de um atleta era apenas o momento da competição, ou seja, a vitória ou a derrota. Na era dos atletas influenciadores, toda uma história é contada reforçando que o esporte é sobre o destino, mas principalmente sobre a trajetória”, explica a brasileira Luciana Resende, CMO da Visa para América Latina e Caribe.
Mais que visibilidade pela performance, a Rayssa fortalece o engajamento com diferentes comunidades, visto que os atletas, em geral, têm assumido papel de influenciadores naturalmente, pois o público que os acompanha quer conhecê-los em outras esferas”, explica Marina Daineze, diretora de imagem e comunicação da Vivo.
Riscos e oportunidades
A mesma visibilidade que traz oportunidades também apresenta riscos. O caso polêmico de uma expulsão da delegação brasileira, ainda a ser esclarecida, da nadadora Ana Carolina Vieira, começou com as postagens da atleta passeando por Paris e violando a regra de não abandonar a Vila Olímpica.
A própria Rayssa Leal expôs em suas redes, dias antes do início das competições, que a organização dos Jogos esqueceu os atletas de skate esquecidos no local de treino.
“As principais oportunidades que temos aqui são: a potencialização dos conteudos e o aumento do engajamento por ocasião das Olimpiadas. Isso é medalha de ouro para marcas que querem explorar o tema e se associar com esses nomes”, diz Ricardo Silvestre, CEO da Black Influence.
Para Luciana, da Visa, os cuidados no desenvolvimento de uma parceria passam por entender o contexto dos atletas para além do esporte. “Mais do que ajudá-los no desenvolvimento da narrativa, também é importante apoiá-los na compreensão do que pode representar riscos para uma reputação.”
No caso do Time Brasil, que reúne oficialmente 276 atletas, o desafio é complexo. Em junho, o Comitê Olímpico Brasileiro, inclusive, reuniu os atletas para palestras de boas práticas nas redes sociais para quem ia a Paris com profissionais da Meta, TikTok e outras plataformas. Na ocasião, Paulo Roberto Conde, Diretor de Comunicação do COB reforçou que, apesar de a entidade motivar boas práticas, não existe cartilha ou manual para não inibir o estilo e criatividade dos atletas.
“O Brasil, que já é um celeiro de influenciadores em todo o mundo, se torna a delegação com o maior número de atletas com comunidades fidelizadas”, explica Flávio Santos, CEO da Mfield.
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A noite de classificatórias na ginástica artística em Paris, neste domingo (28), foi extremamente positiva para o Brasil. Somando a disputa por equipes, o individual geral e os quatro aparelhos (salto sobre o cavalo, barras assimétricas, trave de equilíbrio e solo), o país terá sete representantes na fase que vale medalhas.
Os destaques foram a equipe, que somou a quarta melhor nota e a multimedalhista Rebeca Andrade, que se classificou a quatro finais individuais, em todos os casos entre as três melhores notas. A final por equipes será na na terça-feira (30), a partir de 13h15 (horário de Brasília). Já as finais individuais começam na quinta (1º de agosto), também às 13h15.
Rebeca Andrade vai participar de quatro finais individuais
O Brasil ficou agrupado na quinta e última subdivisão, ou seja, em muitos casos já tinha uma ideia quase completa das notas que seriam necessárias para avançar à final.
Por equipes, a seleção treinada por Chico Porath somou 166.499 pontos, ficando atrás de Estados Unidos, Itália e China. Para efeito de comparação, os dois últimos ficaram a menos de 0.4 pontos de distância do Brasil.
No individual geral, Rebeca Andrade teve a segunda maior soma, ficando atrás apenas de Simone Biles, dos Estados Unidos. Flavia Saraiva teve a 11ª melhor soma, a 10ª entre as finalistas, já que cada país só classifica duas atletas a cada final e três atletas americanas ficaram à frente dela. Pelo mesmo motivo, Jade Barbosa, que teve a 20ª melhor soma, não disputa a final, que reúne 24 ginastas.
Na trave de equilíbrio, existia a expectativa de que Flavinha chegasse à final. No entanto, a boa apresentação que a atleta fazia foi prejudicada por um escorregão, caindo para o 33º lugar. No entanto, o saldo neste aparelho foi extremamente positivo para o Brasil. Além de Rebeca Andrade, que teve a terceira melhor nota, a jovem Julia Soares, de 18 anos, garantiu a oitava e última vaga na final, logo em sua estreia olímpica.
No solo, Rebeca novamente teve a segunda melhor nota, atrás somente de Simone Biles, classificando-se a outra decisão.
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As barras assimétricas trouxeram uma quebra de expectativa: nem Biles (nona colocada com 14.433) nem Rebeca (10ª com 14.400) conseguiram um lugar na disputa de medalhas. As duas, no entanto, são as primeiras reservas em caso de desistência de alguma outra atleta.