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O cardápio completo com todos os preços do Comer & Beber Experience

Está chegando a hora: nesta sexta (19) começa a primeira edição do Comer & Beber Experience em Petrópolis. O aguardado evento vai unir a combinação imbatível entre gastronomia e música.

+ Saiba quem são os chefs participantes do Comer & Beber Experience

Vários chefs premiados sobem a Serra Fluminense para apresentar pratos deliciosos, entre 20 e 70 reais. Sem mais delongas, eis aqui o cardápio completo:

Casa Ueda
Embalado no berço da cozinha oriental, Eric Ueda percorreu com passos firmes seu exitoso caminho entre a faca e o peixe. Tanto é que foi premiado como chef revelação por VEJA RIO COMER & BEBER no ano passado.

Onigiri de salmão: bolinho triangular de arroz recheado com  salmão grelhado (R$ 30,00)
Ramen Shoyu: macarrão artesanal do chef com caldo de base mista (suína e frango), shoyu, copa lombo, ovo, naruto, nori e cebolinha (R$ 60,00)
Guioza suíno: pasteizinhos selados na frigideira e cozidos no vapor recheado de carne de porco (R$ 48,00, seis unidades)

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Bar da Frente
Mariana Rezende tem uma belíssima trajetória como dona de bar, fazendo de seu endereço na Praça da Bandeira um enorme sucesso. Neste ano, escreveu um novo capítulo: levou a casa para Copacabana, onde angariou um público que já virou cativo. E ainda há mais história a ser escrita — é só ficar de olho.

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Porquinho de quimono: massa de harumaki recheada com costelinha suína e requeijão de ervas; acompanha barbecue da casa (R$ 28,00, duas unidades)
Maravilha de milho: bolinho feito com massa à base de farinha de milho, recheado com creme de provolone e milho (R$ 32,00, três unidades)
Nhoque de carne assada: carne assada desfiada servida com nhoque ao molho da própria carne (R$ 45,00)
Polentinha cremosa com ragu de linguiça de pernil (R$ 35,00)
Croquete de mortadela com queijo meia cura: croquete feito com massa de mortadela, recheado com queijo meia-cura (R$ 20,00, duas unidades)
Sanduíche de carne assada: carne assada servida no pão fresquinho (R$ 35,00)

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Sofia: bolinho de feijoada criado por Katia Barbosa./Divulgação

Sofia
Dona de receitas emblemáticas, a chef Kátia Barbosa conquistou um lugar no pódio de VEJA RIO COMER & BEBER 2024, na categoria restaurante brasileiro. Antes disso, em 2022, foi personalidade gastronômica por sua trajetória de mais de vinte anos. Sim, o famoso bolinho de feijoada vai marcar presença.

Arroz de moqueca: camarão e peixe refogados com dendê, cebola, tomate, pimentão, leite de coco e arroz (R$ 52,00)
Bolinho de bobó de camarão: bolinho feito com aipim, leite de coco e dendê, recheado com camarão empanado na farinha panko (R$ 50,00, quatro unidades)
Coxa: coxa de frango assada lentamente, envolta em bacon, sobre cama de fonduta de queijo canastra (R$ 28,00)
Bolinho de feijoada (R$ 48,00, quatro unidades)

+ Petrópolis recebe a estreia do Comer & Beber Experience no Rio

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Capricciosa
Ela faz parte do guia mundial 50 Top Pizza, considerado o mais influente no setor. Ao longo de 25 anos, já foi condecorada oito vezes em VEJA RIO COMER & BEBER.

Antipasto Clássica: molho de tomate, parmesão e manjericão (R$ 30,00)
Bresaola: mussarela fior di latte, bresaola e aipo (R$ 30,00)
Genovese: cozido de carne e cebola com queijo pecorino (R$ 30,00)
Marguerita: mussarela fior di latte, tomate e basílico (R$ 36,00)
Speck e provola: queijo provola defumado e presunto speck (R$ 39,00)
Calabresa: tomate, linguiça, cebola, azeitona e orégano (R$ 38,00)
Di burrata: tomate, muçarela, presunto royale e stracciatella (R$ 42,00)
Calzone frito de ricota: Calzone frito com mussarela fior di latte, ricota, salame e pimenta-do-reino (R$ 36,00)
Calzone frito de bacalhau: calzone frito com mussarela fior di latte, bacalhau, chicória e azeitonas (R$ 39,00)
Tiramisu: pavê de café, coulis de chocolate e iogurte (R$ 28,00)

+ A nova geração da Bossa Nova marca presença no Festival Bossa & Sabores

Empório Jardim
Eleita quatro vezes o melhor café da manhã da cidade em VEJA RIO COMER & BEBER, a casa é uma empreitada do trio Paula Prandini, Branca Lee e Iona Rothstein. Com lugar cativo no coração dos cariocas, promete agora encantar os petropolitanos.

Ovo Beneditino clássico com bacon (R$ 42,00)
Salpicão de frango defumado com palha de baroa (R$ 48,00)
Torta de chocolate belga crocante, no pote (R$ 42,00)
Bolo de pistache com cardamomo e brigadeiro quente de pistache no pote (R$ 40,00)
Cooketele: tartelette de cookie recheada com Nutella (R$ 38,00)

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Angá: Lydia Gonzalez leva mandioca dourada na manteiga./Divulgação

Angá Ateliê Culinário
Quem sobe a serra em direção à casa onde a natureza adentra os pratos pelas mãos de Lydia Gonzalez, que voltou à cidade natal para realizar a conexão desejada com a terra, entende a razão de a chef chamar seu recanto de “ateliê culinário”. Não à toa o local levou a melhor na categoria Vale a Viagem em 2023.

Mandioca dourada na manteiga, beurre blanc de tucupi e folhas tostada (R$ 30,00)
Barriga de porco assada lentamente, quirera de milho branco, salada de ervas e mariola (R$ 50,00)
Musse de chocolate branco e coco queimado com abóbora assada e azeite (R$ 30,00)

Bar do Momo
Já foi o bar de um Rei Momo de verdade, mas desde os anos 1980, os monarcas ali são Tonhão, Toninho e membros da família Lafargue, que tocam este patrimônio da gastronomia popular carioca com a sabedoria de entender que simplicidade não tem preço. Em VEJA RIO COMER & BEBER já levou a melhor quatro vezes na categoria boteco.

Arroz de rabada desfiada e agrião (R$ 40,00)
Bolinho de arroz recheado com mussarela, parmesão, queijo prato e linguiça calabresa (R$ 35,00, três unidades)
Vinagrete: pão com linguiça, maionese de alho, mussarela e vinagrete de coentro (R$ 30,00)
Pudim de leite – receita da Dona Glória, matriarca da família (R$ 16,00)
Caldinho de feijão do Momo (R$ 20,00)

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+ De Aquarela a Samba de Orly, o que vai tocar no Festival Bossa & Sabores

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Bonaccia Osteria: chef Rafa Costa e Silva vai servir a lasanha com fonduta de queijo./Divulgação

Bonaccia
Uma semana depois de receber o prêmio VEJA RIO COMER & BEBER de melhor cozinha de autor da cidade, no ano passado, o Lasai foi o brasileiro melhor colocado na lista do Latin America’s 50 Best Restaurants. Com duas estrelas Michelin no bolso, o chef Rafa Costa e Silva agora toca um estabelecimento dentro da Fazenda Marambaia, em Petrópolis.

Arancine: bolinho de risoto recheado com mussarela de búfala e presunto italiano, empanado e frito, servido com molho marinara (R$ 35,00)
Pão com mortadela: pão ciabatta, stracciatella e mel (R$ 55,00)
Lasanha servida sobre molho de tomate e fonduta de queijo (R$ 65,00)

Rancho Português
O Rio tem um nome a zelar quando o assunto é culinária portuguesa, formadora de uma tradição que abraça botequins e restaurantes. Este foi agraciado ano passado com prêmio em VEJA RIO COMER & BEBER e vai levar apenas os clássicos para o nosso festival.

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Bolinho de bacalhau: receita tradicional, com bacalhau desfiado e batata (R$ 55,00, quatro unidades)
Bacalhau à Brás: bacalhau desfiado, puxado no azeite e cebola. Acompanha batata-palha, ovo mexido, salsinha, azeitonas e alho frito (R$ 70,00)
Arroz de pato: pato assado desfiado com arroz, azeitonas verdes e chouriço português (R$ 70,00)
Pastéis de nata: massa doce amanteigada com creme de gemas e casca de limão (R$ 55,00, quatro unidades)

Koral
Chef revelação de VEJA RIO COMER & BEBER 2021, Pedro Coronha ainda promete grandes suspiros em sua trajetória. O chef de apenas 28 anos é um daqueles talentos que merecem ser acompanhados bem de perto, especialmente agora tocando o Koral, seu próprio restaurante.

Atum mediterrâneo: cubos de atum marinados em azeite de oliva e raspas de limão-siciliano, stracciatella, tomate assado, crumble de focaccia e pistache (R$ 54,00)
Arroz de corais: arroz com peixe, polvo e chouriço, cozido em sofrito, vinho branco e caldo de frutos do mar (R$ 63,00)
Fondant de chocolate: bolo fondant de chocolate com creme anglaise de pistache e flor de sal (R$ 44,00)

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Na mesa de Cris Beltrão, a herança britânica ganha sabor carioca

Anjoum Noorani (cônsul geral da Grã-Bretanha), Michael McLean (adido de imprensa do Consulado dos EUA) e Cristina Beltrão (Fundadora do Instituto Bazzar)
Anjoum Noorani (cônsul geral da Grã-Bretanha), Michael McLean (adido de imprensa do Consulado dos EUA) e Cristina Beltrão (Fundadora do Instituto Bazzar)./Divulgação
1. Cristiana Beltrão (Fundadora do Instituto Bazzar) e Sandro Fernandes (CEO do Grupo Iter - que detém o controle do Bondinho do Pão de Açúcar entre outros parques)
Cristiana Beltrão (fundadora do Instituto Bazzar) e Sandro Fernandes (CEO do Grupo Iter, que detém o controle do Bondinho do Pão de Açúcar entre outros parques)./Divulgação
Pedro Duarte (vereador da Câmara Municipal do Rio), Cristiana Beltrão (Fundadora do Instituto Bazzar) e André Paraizo
Pedro Duarte (vereador da Câmara Municipal do Rio), Cristiana Beltrão (Fundadora do Instituto Bazzar) e André Paraizo./Divulgação
Cristiana Beltrão (fundadora do Instituto Bazzar) e Pedro Mello e Souza (pesquisador chefe do Instituto Bazzar)
Cristiana Beltrão (fundadora do Instituto Bazzar) e Pedro Mello e Souza (pesquisador chefe do Instituto Bazzar)./Divulgação
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Cordeiro: levou muita gente à loucura./Divulgação
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O Cônsul-Geral da Grã-Bretanha, Anjoum Noorani — praticamente um carioca, sempre recebendo em casa, em Ipanema — foi um dos convidados de Cris Beltrão, fundadora do Instituto Bazzar, para um jantar em homenagem à contribuição britânica na formação da gastronomia do Rio. Foi o primeiro de uma série de encontros sobre a influência dos imigrantes nas escolhas gastronômicas da cidade, do século XIX até hoje.

A presença britânica marcou a mesa carioca com novos hábitos: padarias, cafés e hotéis ingleses introduziram produtos e modos de servir que se misturaram à rotina local. Chá, cervejas, vinhos do Porto, gim, uísque e até a água tônica ajudaram a moldar a cultura de bebidas. Na cozinha, chegaram o roast beef, o corned beef, as conservas, além de shortcakes, biscoitos e plum puddings tropicais.

Vieram também raças de gado como Hereford e Angus, aves como Garnizé e Leghorn e queijos como Cheddar e Chester. A mesa carioca ganhava, assim, uma nova cartografia alimentar, misturando tradição britânica e criatividade local.

Assim como a Côrte Portuguesa, a comunidade britânica “veraneava” na Serra Fluminense. Inspirada nisso, Cris convidou a chef Lydia Gonzalez, do Angá Ateliê Culinário, em Nogueira (Petrópolis), para recriar sabores históricos com um olhar contemporâneo.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Negroni Week traz diferentes receitas do drinque aos bares do Rio

Conhecido por seu equilíbrio entre o amargor do bitter italiano, o doce do vermute tinto e a complexidade do gim, o negroni é um drinque clássico, apreciado mundialmente. De tão popular, o coquetel criado na Itália no início do século XX ganhou até uma semana comemorativa para chamar de sua: a Negroni Week, realizada no mundo todo, na segunda quinzena de setembro. Este ano, a edição brasileira acontece até segunda (22) em sete capitais, incluindo o Rio, com eventos, promoções, sorteios e releituras da bebida.  Confira onde provar negronis em endereços cariocas.

Negroni do Spirit Copa
No Spirit Copa, do Fairmont, a versão original do drinque é feita com gim Bulldog, Campari e um blend de vermutes./Divulgação

O Spirit Copa Bar, no Fairmont Rio, participa da Negroni Week 2025 com dois drinques sob assinatura do mixologista Cassiano Melo: o classico (R$ 48,00), com gim Bulldog, Campari e um blend de vermutes e a versão autoral velluto, que combina Bourbon Wild Turkey, Campari, vermute tinto, aceto balsâmico, iogurte e amora. Os drinques podem ser harmonizados com criações do chef executivo Jérôme Dardillac e equipe.

Avenida Atlântica, 4240, 6º andar, Copacabana. 11h/2h. Reservas: (21) 2525-1232.

Coffee negroni, de Jessica Sanchez
Coffe negroni: versão de Jessica Sanchez leva Campari, vermute tinto e gim infusionado em café, acompanhado de chocolate com avelã e laranjaNubra Fasari/Divulgação
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No P’Alma, restaurante da Casa Horto, será realizado o lançamento oficial da 14ª Negroni Week na quarta (17), às 19h, em evento que contará com pocket show de Nic + Vini. Bartender premiada, Jessica Sanchez criou um menu exclusivo disponível até segunda (22), com quatro versões inéditas: o negroni clássico (R$ 46,00), preparado com Campari, gim e vermute tinto; o efervescência (R$ 46,00), que combina Campari, gim, vermute de jabuticaba e soda de acerola; o lucidez (R$ 48,00), com Campari, gim, alcachofra, abacaxi e iogurte clarificado; e o coffee negroni (R$ 46,00),  com Campari, vermute tinto e gim infusionado em café, servido com chocolate de avelã e laranja.

Rua Pacheco Leão 696, Jardim Botânico. Qua. (17), às 19h. Reservas: 93618-6310. Couvert artístico: R$ 30,00

Drinque Nori é uma das versões de negroni do Liz
Nori: criação do Liz combina Campari, cynar, amaro averna, vermute tinto, limão siciliano, nori e orange bittersNubra Fasari/Divulgação

Reconhecido internacionalmente e listado pelo terceiro ano consecutivo entre os Top 500 Bars do Mundo em 2025, o  Liz Cocktail & Co. celebra a Negroni Week o mês inteiro. Sob o comando do mixologista e empresário Tai Barbin, o bar, que integra a seleção 50 Best Discovery, apresenta dois coquetéis que reinterpretam o clássico: o nori (R$ 49,00), com Campari, cynar, amaro averna, vermute tinto, limão siciliano, nori e orange bitters; e o oolong (R$ 51,00), com Campari, blended uisque, vermute branco, pêssego e oolong soda. Ao pedir qualquer versão de negroni, os clientes ainda levam pôsteres colecionáveis, disponíveis em cinco artes.

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Rua Dias Ferreira, 679A, Leblon. Tel./WhatsApp (21) 98224-3611. Ter. a sáb., 18h/ 1h; dom., 17h/0h. @lizcocktails

Negroni bianco, do Cortés Asador
Negroni bianco: versão do Cortés Asador leva gim, amaro bianco San Basile e Lillet BlancGui Galembeck/Divulgação

Inaugurado em abril no Leblon, o Bar Cortés apresenta a seção Família Negroni, com cinco versões do clássico drinque assinadas pelo bartender Gabriel Szklo. Entre as opções estão o tradicional negroni (R$ 44) e o unusual negroni (R$ 44), feito com gim, Aperol e Lillet Blanc. Também entram no cardápio o boulevardier (R$ 38), que combina bourbon, Campari e vermute tinto; o negroni bianco (R$ 44), com gim, amaro bianco San Basile e Lillet Blanc; e o sbagliato (R$ 44), no qual o espumante substitui o gim.

Shopping Leblon. Avenida Afrânio de Melo Franco, 290, 4º piso.  12h/22h (seg., 12h/15h e 18h/22h; sex. e sáb., 12h/22h30). 3576-9707. @cortesasador.

Nicola Bara, do Bar Tero
Nicola Bara, do Bar Tero, apresenta na Casa Milá suas versões da bebida e harmonizações exclusivas./Divulgação
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A Casa Milà, em Laranjeiras, promove duas noites especiais dedicadas ao vermute, ingrediente fundamental do negroni. Na quinta (18), recebe o bartender Nicola Bara, do Bar Tero, que apresentará harmonizações exclusivas. E quinta (25) que vem, Isadinha, da Cia dos Fermentados, se une a Walter Garin para produzir coquetéis com vermutes artesanais. O local lançou recentemente uma carta com 16 drinques, entre autorais e de marcas nacionais e internacionais.

Rua Esteves Júnior, 28, Laranjeiras. Qui. (18), às, 19h, evento com Nicola Bara (Bar Tero). E qui. (25), às 19h, Isadinha (Cia. dos Fermentados) (21) 97215-1447. @casamilarj

No Jurema, releitura leva Campari, Arpo gim e vermute tinto
No Jurema, releitura leva Campari, Arpo gim e vermute tinto./Divulgação

O Jurema Bar participa da Negroni Week com o negroni (R$ 35), versão preparada com Campari, Arpo gim e vermute tinto. Quem pedir dois drinques leva brindes como chaveiro, abridor e tirante para celular.

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Rua Morais e Vale, 47,  Glória. 17h/1h (sáb. 12h/2h, e dom. 12h/22h). Contato por direct no Instagram @jurema.bar.

Negroni do Alba
Negroni do Alba: os ingredientes originais do coquetel são utilizados no item da carta assinada por Tai BarbinTais Barros/Divulgação

No italiano contemporâneo Alba, comandado pelo chef Michele Petenzi, a aposta é no drinque clássico (R$ 42,00) feito com gim, campari e vermute tinto. A carta leva a assinatura do ex-sócio e premiado bartender Tai Barbin.

Rua Martins Ferreira, 60, Botafogo. Seg. a qua., 11h30/16h e 19h/0h. Qui. e sex.. 11h30/16h e 19h/1h. Sáb., 12h/1h e dom., 12h/22h. @alba.botafogo

 

Negroni Gurumê
Especial: versão do Gurumê leva o gim exclusivo da casa, desenvolvido em parceria com a APTKGuilherme Lessa/Divulgação
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No Gurumê, o negroni (R$ 38) tem um ingrediente especial.  Além do vermute tinto, do Campari e da tradicional fatia de laranja, o coquetel clássico é preparado com gim exclusivo do Gurumê, destilado desenvolvido em parceria com a marca de coquetéis engarrafados APTK Spirits. A receita leva a assinatura do mixologista Anderson Alves, chef executivo dos bares Gurumê, e do fundador da APTK, o premiado bartender Ale D’Agostino

Rua Aníbal de Mendonça, 132, Ipanema. 12h/23h (sex. e sáb, 12h/0h e dom., 12h/22h). 3030-8235.  @gurume_oficial

 

Negroni do Maguje
Maguje: gim Tanqueray, bitter italiano e Carpano Rosso compõem a versão da casa./Divulgação

O Maguje apresenta a sua versão mais amarguinha, intensa e aromática do negroni (R$ 43,00), que combina gim Tanqueray, bitter italiano e Carpano Rosso, servido com gelo e finalizado com  toque cítrico de laranja. 

Rua Jardim Botânico, 1003, Jardim Botânico. Ter. a sáb., 12h/0h (dom., 12/23h. Fecha seg.) 99895-2032. @maguje.rio.

 

Bosque Bar: drinque é feito com Martini
No Bosque Bar, na Gávea, o drinque é feito com Martini./Divulgação

No Bosque Bar, a pedida é a versão do coquetel clássico feita com gim, Campari e Martini (R$ 38,00).

Avenida Bartolomeu Mitre, 1314, Gávea. 19h/ 4h (dom., 19h/ 2h. Fecha de seg. a qua.). @bosquebar

 

Negroni do Satyricon
O Satyricon apresenta a sua versão do drinque, preparado com gim, vermute tinto, Campari e AngosturaBruno de Lima/Divulgação

O festejado Satyricon, restaurante de peixes e frutos do mar administrado pela família Tolpiakow, apresenta sua versão do drinque(R$ 48,00), preparada com gim, vermute tinto, Campari e angostura.

Rua Barão da Torre, 192, Ipanema. 12h/0h (sex. e sáb., 12h/1h).  2521-0627. @restaurante_satyricon.

 

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Negroni do RaizNutéla
Releitura do RaizNutéla tem Campari, infusão de cynar com cachaça e especiarias e gim Bulldog./Divulgação

No Maracanã, o RaizNutéla preparou dois especiais: o raiz (R$ 27,00), com Campari, cynar com cachaça, especiarias e gim Bulldog; e o nutela (R$ 29,00), comm Campari, Bulldog, cinzano infusionado com vinho tinto e cumaru, acompanhado de torrada com geleia de abacaxi. Quem pedir dois drinques recebe brindes como uma ecobag e uma corda de telefone.

Rua Dona Zulmira, 130, Maracanã.  17h/0h (sex. e sáb. 12h/0h. E dom., 12h/18h (100 lugares). 99659-7603. Tem área kids. @raiznutelabar

Drinque do Boteco do Sabu
Negroni do Sabu: casa de Ipanema apresenta receita com Martini e vermute./Divulgação

 

Outro que apresenta uma versão do clássico com vermute, Martini, gim e Campari (R$ 32,00) é o Boteco Sabu.

Rua Maria Quitéria, 68,  Ipanema.  3253-6007.  11h/0h @botecosabu.

 

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Tamanho importa? A resposta dos vinhos do Chile para esse dilema

O Chile possui a maior vinícola da América Latina, a Concha y Toro, dona de uma área de cultivo de 11 000 hectares. É vinhedo que não acaba mais. Caberiam ali na propriedade quase setenta parques do Ibirapuera — ou, para ficar numa comparação internacional,  pouco mais de trinta Central Parks. A exemplo de outras grandes casas daquele país, a Concha y Toro fica na região central, mais precisamente, a 30 quilômetros da capital Santiago. Essa e outras grandes companhias tomaram conta das terras consideradas mais nobres (e caras), obrigando os pequenos produtores a desafiar climas inóspitos, como o do deserto do Atacama e o das geleiras da Patagônia, ao sul, na busca de novos terroirs para suas vinificações.

Parecia missão impossível ganhar algum espaço nessa luta dentre Davi e Golias do mundo dos vinhos chilenos, mas a união dos pequenos está fazendo a força. De quebra, o movimento começa a mudar a percepção sobre o perfil e a qualidade dos rótulos do país. Tudo começou em 2009, quando um grupo de doze pequenos produtores de vinho decidiu se unir para enfrentar um desafio comum: como ganhar visibilidade em meio à terra de gigantes. Nascia ali o MOVI (Movimiento de Viñateros Independientes), uma associação que, ao longo de pouco mais de uma década, transformou-se em um dos principais porta-vozes da diversidade e autenticidade do vinho chileno no cenário mundial.

Até então, a imagem do vinho chileno no exterior era fortemente associada à produção em larga escala, com marcas conhecidas pela regularidade, mas não necessariamente pela singularidade. Os pequenos produtores, mesmo com vinhos de alta qualidade, tinham dificuldade em competir com a estrutura de marketing e distribuição das grandes vinícolas.

O MOVI surgiu justamente para tentar mudar esse cenário. Unidos, os produtores independentes puderam dividir custos, compartilhar experiências técnicas e, sobretudo, ganhar força para apresentar seus vinhos em feiras internacionais e conquistar críticos e sommeliers de prestígio.

O diferencial dessas vinícolas está no compromisso com vinhos de identidade própria. Sem a obrigação de responder a acionistas ou obedecer estratégias massivas de mercado, os membros exploram variedades pouco conhecidas, resgatam vinhedos antigos e trabalham com práticas de vinificação artesanal. Esse olhar autoral conquistou não apenas críticos, mas também consumidores globais que buscam narrativas mais próximas do território e da pessoa que faz o vinho. Como costuma dizer um dos fundadores, Sven Bruchfeld, da Polkura,“o MOVI deu voz aos vinhos que antes não eram ouvidos”. No evento que reuniu produtores do grupo aos grandes do Wine Of Chile na última semana, ele apresentou o seu rótulo Secano, um Syrah com um nada usual aroma de melão e pêssego, que tem produção de 2.000 garrafas por safra.

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Inspiradas pela força dos independentes, grandes vinícolas passaram a lançar projetos menores, voltados para terroirs específicos e séries limitadas. O que tem causado um efeito duplo: ajuda a enriquecer a oferta de vinhos chilenos no mundo e, ao mesmo tempo, começa a reposicionar a imagem do país, que passa a ser visto como produtor de diversidade e qualidade em todas as faixas de preço.

Hoje, o MOVI reúne cerca de 35 vinícolas espalhadas de norte ao sul do Chile e é reconhecido internacionalmente como um dos mais relevantes movimentos de pequenos produtores da América Latina. “Em mercados exigentes, como Estados Unidos, Ásia e Europa, nossos vinhos competem de igual para igual com rótulos franceses, italianos e espanhóis, muitas vezes entregando qualidade superior pelo mesmo valor”, disse Jean Charles Villar à coluna AL VINO, durante evento recente na Praça São Lourenço, em São Paulo. Um dos vinhos dele que chamou muita atenção foi o Ramato 2023, um laranja da uva Pinot Grigio que fica 56 dias em contato com as cascas e por isso ganha um tom alaranjado vivo, ímpar e especial.

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O Ramato: um laranja da uva Pinot GrigioDivulgação/VEJA
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NAS CARTAS DOS GRANDES RESTAURANTES DE SP

O MOVI se tornou, em pouco tempo, um símbolo de resistência e inovação dentro do mundo do vinho. Mostrou que colaboração pode ser mais poderosa que competição e que a escala não é, necessariamente, sinônimo de relevância. Esse é o caso do Chardonnay Tara, produzido no deserto do Atacama pela Ventisquero. Os pequenos lotes que saem dali estão hoje em restaurantes estrelados de São Paulo, como D.O.M, Tuju e Palácio Tangará. Para se ter uma ideia da peculiaridade do projeto, os ovos de cimento, onde a fermentação acontece, são feitos com areia do Atacama, de forma que a vinificação natural reflita absolutamente aquele terroir. O vinho é uma delicadeza e, ao mesmo tempo, vibrante, uma combinação de notas cítricas com minerais. Outro exemplo de pequeno, mas poderoso, é o Chardonnay da Trapi, produzido na Patagônia. Ele é mais austero e persistente, perfil típico de clima frio. A mesma Trapi produz também um Pinot Noir digno de nota. No evento da Praça São Lourenço, o enólogo Rodrigo Romero estava em busca de um parceiro para trazê-lo ao Brasil (#ficaadica).

Para o consumidor global, o movimento está descortinando um Chile plural, capaz de surpreender tanto na categoria premium quanto na intermediária. Para o próprio país, é um divisor de águas: o Chile não pode ser visto apenas como terra de Cabernet Sauvignon de entrada, mas como um mosaico de terroirs, estilos e histórias. Em um mercado cada vez mais atento à origem e à autenticidade, o MOVI é a prova de que os pequenos também podem ditar tendências — e que, quando unidos, podem ajudar a transformar a paisagem de um setor inteiro.

 

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Vinho – VEJA
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Receita: Pavlova, o doce que remete à leveza do balé

Uma sobremesa com o doce intenso do merengue em contraste com a acidez das frutas vermelhas. Embora tenha sido criada em homenagem à bailarina russa Anna Pavlova – o doce traz a sua elegância e leveza e é inspirado nos seus movimentos -, dois países, Oceania e Austrália, disputam a criação dessa delícia. Vamos às duas versões:

A primeira é que durante uma turnê pela Oceania, na década de 1920, um jovem patissière teria caído de amor pela dançarina e criado um doce com seu nome na Nova Zelândia. O merengue remete à leveza do tutu (saia de tule de bailarina) e aos movimentos de Pavlova. A outra versão é que de que foi criado na Austrália. O chef Herbert Sachse atribui a ele a criação em 1934, quando trabalhava no extinto Esplanade Hotel, em Perth. A gerente, Elizabeth Paxton, desejava adicionar a seu restaurante, um doce leve, elegante e original. Segundo a lenda, ela teria comentado ao provar que a sobremesa era tão leve quanto a Pavlova.

O fato é que a sobremesa ganhou o mundo pela facilidade do seu preparo e está presente em todas as boas confeitarias. Na Oceania, é tradicionalmente consumida nas festas de Natal e Ano Novo. E na França e Inglaterra, é um prelúdio do verão. Sempre existirão histórias e a possibilidade de similares mais antigos ainda. Não sei se podemos dar crédito fiel à paternidade desta sobremesa, mas uma coisa é indiscutível: a pavlova tem que ter sua base com o suspiro crocante, ser macia por dentro com seu chantilly e contar com a acidez das frutas frescas sobre essa delícia. E você, ficaria com qual versão? Gosto mais da primeira, romântica e movida a paixão.

 RECEITA PAVLOVA:

Ingredientes: 4 claras, 200g açúcar refinado, 400ml creme leite fresco, 1 colher sopa de mascarpone, 1 colher sopa de açúcar de confeiteiro, 1/2 caixa de morango, 1 caixa de framboesa e 1/2 caixa de mirtilo.

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Modo de preparo: Bater as 4 claras em neve e depois adicionar 200g de açúcar refinado (dividindo em 3 etapas), até fazer o ponto bico. Coloque esta massa num saco de confeiteiro, crie o formato de anéis sobrepostos e leve ao forno 100°C por aproximadamente 1h (depende do ponto, tem que estar duro) para fazer o merengue-base. Para o recheio, bata o creme de leite fresco, o mascarpone e o açúcar de confeiteiro até formar um chantilly. No final da montagem, decore com as frutas vermelhas.

Dica: Ao fazer o merengue-base, desligue o forno e deixe o suspiro dentro dele até que o forno esteja frio. Sim, este é o pulo do gato! Eu sempre coloco o bowl com o chantilly na geladeira e preencho recheio montando a pavlova só na hora der servir. 

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Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
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Master of Wine Português Tiago Macena – EP 118 | Transcrição BacoCast

Neste episódio Tiago Macena conta em detalhes como tem ultrapassado todos os imensos obstáculos no percurso da sua qualificação para obter o título Master of Wine. Abordamos também o assunto do mercado global de vinhos e seus projetos pessoais. Não perca esta fantástica e enriquecedora conversa especial que é inspiração pura, para ultrapassarmos os desafios na vida, e transborda cultura vínica.

🎬 Assistir no YouTube: https://youtu.be/jAiV0JyWsdM?si=hVPqKLtK3o2HSTpe

🎧 Ouvir no Spotify: https://open.spotify.com/episode/660letCX7l6rQxuLsB90G6?si=14fb3413f08a4091
Transcrição ainda não disponível

Neste episódio Dayane Casal fundadora e hostess do BacoCast conversa com Tiago Macena, breve a se tornar o primeiro Master of Wine português, sobre o universo do vinho e a sua trajetória.

Fonte:

Mundo de Baco por Dayane Casal
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Além de Rioja: 5 Regiões Vinícolas Subestimadas da Espanha

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A maioria das pessoas que viaja à Espanha por causa do vinho costuma visitar sempre os mesmos destinos: Rioja, Jerez e, às vezes, a Catalunha, por conta do cava. A Espanha continua sendo um dos países mais influentes na produção de vinho, com a maior área de vinhedos do mundo e a terceira maior produção da União Europeia, atrás apenas da França e da Itália.

Em 2024, o consumo doméstico de vinho alcançou 9,76 milhões de hectolitros, um aumento de 1,3% em relação ao ano anterior, impulsionado, em parte, pela estabilidade nos preços e pela retomada do turismo, que beneficiou o consumo em restaurantes e hotéis. Ainda em 2024, o setor de enoturismo no país foi estimado em US$ 4,1 bilhões (R$ 24,6 bilhões), representando 11% do mercado europeu.

Quase 3 milhões de pessoas visitaram a Espanha em 2023 com foco no turismo do vinho, um crescimento de 18,2% em relação ao ano anterior. Embora grande parte dessa atividade se concentre em centros tradicionais como La Rioja e Ribera del Duero, a expansão do setor reflete o interesse crescente pela cultura vinícola espanhola – inclusive em regiões menos conhecidas que vêm ganhando destaque por seus métodos de produção específicos e variedades de uvas próprias.

Fora dos grandes nomes, um movimento mais discreto está moldando a nova fase da produção vinícola no país e atraindo um tipo diferente de visitante, à medida que o turismo desacelerado e silencioso conquista mais adeptos.

“Aos viajantes mais exigentes ou colecionadores, a região vinícola de Málaga oferece achados bastante únicos”, afirma Nicky Lloyd, fundadora e CEO da Rootz Wine Tours. “Em Axarquía e Manilva, vale procurar vinhos aromáticos de moscatel que refletem a pureza e frescor da paisagem mediterrânea. Os vinhos de altitude de Ronda possuem uma mineralidade e elegância distintas, com boa capacidade de envelhecimento. Já em Antequera, a produção com foco em variedades locais e métodos tradicionais permite vislumbrar o passado da região.”

Essas 5 regiões pouco conhecidas vêm despertando o interesse de quem busca experiências fora do convencional. Confira a seguir o que elas têm de mais especial:

Antequera

Localizada em um ponto de encontro na Andaluzia, Antequera tem uma história milenar, mas sua produção vinícola permaneceu à margem das grandes rotas. Produtores locais trabalham com uvas cultivadas nas proximidades e se dedicam a produções de pequena escala, com características próprias.

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Lovers Rock em Antequera, Espanha

O clima e a altitude da região permitem flexibilidade nos métodos de vinificação, mas a produção segue limitada. O que a região oferece é acessibilidade e um ambiente mais tranquilo, fora dos circuitos turísticos principais. Situada entre Sevilha e Málaga, Antequera é de fácil acesso, mas ainda pouco explorada, proporcionando um ritmo mais lento e uma experiência mais próxima com os vinhos.

Lloyd destaca que há um movimento forte em direção à viticultura sustentável. “Diferente de outras regiões vinícolas espanholas mais industrializadas, os produtores de Málaga geralmente são pequenas operações familiares que priorizam a sustentabilidade como forma de preservar a terra para as próximas gerações”, afirma. “As práticas orgânicas e biodinâmicas vêm se tornando cada vez mais comuns, especialmente em locais como Ronda e Antequera, onde o terreno e o clima favorecem a agricultura de baixa intervenção. Os produtores se dedicam a reduzir o impacto ambiental, utilizando fertilizantes orgânicos e métodos naturais de controle de pragas.”

Axarquía

A leste de Málaga, Axarquía ocupa encostas tão íngremes que inviabilizam o uso de máquinas.

“Axarquía ainda é uma região muito tradicional na produção de vinhos”, afirma Lloyd. “As técnicas antigas continuam moldando o caráter dos vinhos. A poda e a colheita das uvas ainda são feitas à mão. Eles ainda usam mulas para arar entre as videiras nas ladeiras.”

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Frigiliana é uma vila da província de Málaga, localizada em Axarquía, uma comarca – ou distrito – da Andaluzia, no sul da Espanha

Lindsay Gregory, fundadora e diretora da Luxury Villa Collection, aponta a escassez de chuva como um fator determinante. “Eles precisam usar variedades autóctones e métodos que exigem menos água por causa disso. Além disso, muitas das vinícolas são biológicas ou orgânicas, o que exige sintonia total com a terra.”

A região é conhecida pelos vinhos doces de moscatel, embora as uvas tintas romé, nativas da área, também sejam amplamente utilizadas. Com mais de 2.200 hectares plantados, Axarquía integra a denominação Málaga e Sierras de Málaga e abriga diversas vinícolas de pequeno porte.

A vizinha Frigiliana é considerada uma das vilas mais bonitas da Andaluzia, e as degustações costumam ser acompanhadas por visitas às pequenas cidades brancas das colinas. Embora pouco visitada, Axarquía é a principal subzona vinícola da região de Málaga, de fácil acesso para quem deseja sair do roteiro tradicional.

El Puerto de Santa María

Parte do Triângulo do Jerez, na província de Cádiz, El Puerto de Santa María costuma ser deixada de lado em favor de Jerez de la Frontera. No entanto, essa cidade menor abriga bodegas históricas que produzem vinhos de alta qualidade, com raízes profundas na tradição local.

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El Puerto de Santa María na Andaluzia, Espanha

Os produtores da região se dedicam a variedades de jerez como manzanilla, palo cortado e amontillado, geralmente utilizando métodos transmitidos entre gerações. As operações familiares estão espalhadas pelas ruas estreitas da cidade e proporcionam experiências de degustação mais intimistas do que as oferecidas em centros urbanos maiores.

El Puerto de Santa María é uma das três principais cidades produtoras de jerez e, apesar da menor visibilidade, segue sendo essencial para a identidade da região. As bodegas tradicionais e instalações de envelhecimento seguem ativas, algumas delas com restaurantes no próprio local que servem pratos típicos da região.

Ronda

Situada no alto de um desfiladeiro no sul da Espanha, Ronda se consolidou como destino vinícola relevante, com foco em pequenos produtores independentes.

 

“Málaga é uma região curiosa. Tem 49 vinícolas, sendo 28 em Ronda”, observa Lloyd. “No entanto, a área plantada está igualmente distribuída entre Axarquía, Antequera e Manilva. A maioria das vinícolas em Ronda são butiques orgânicas, com produção inferior a 15 mil garrafas por ano. Enquanto as regiões costeiras de Axarquía e Manilva produzem principalmente vinhos doces e secos de moscatel e Pedro Ximénez, Ronda se concentra mais em tintos encorpados e envelhecidos.”

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Ronda, Málaga, Espanha

Essas vinícolas boutique trabalham com variedades como petit verdot e malbec. Muitas salas de degustação ficam nos arredores da cidade, com vistas para o campo e as montanhas. Algumas das vinícolas mais conhecidas funcionam em prédios históricos restaurados, como um mosteiro do século XVI.

“Ronda vem se firmando como destino vinícola por mérito próprio”, comenta Gregory. “O ‘Triângulo do Jerez’ já está consolidado graças a iniciativas como a International Sherry Week, criada por Chelsea Anthon há 12 anos, com apoio crescente de educadores de jerez que falam inglês.”

Lloyd também destaca o crescimento da infraestrutura turística local. “A região conquistou uma base sólida ao longo da última década, com vinhos bem elaborados, consistentes e frutados, com bom potencial de envelhecimento. O clima é ideal para a vinificação, com primaveras e verões consistentemente quentes, o que favorece a maturação perfeita das uvas.”

Somontano

Aos pés dos Pirineus, na região de Aragão, Somontano tornou-se um polo de experimentação e modernização. O nome da região significa “aos pés da montanha”, e sua topografia diversa permite o cultivo de uvas nativas e internacionais.

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Alquézar, Somontano de Barbastro, Huesca, uma comunidade autônoma de Aragão, Espanha

Os produtores trabalham com variedades como moristel, parraleta, syrah, gewürztraminer e merlot. A produção local ganhou força no final do século XX, com muitas vinícolas combinando infraestrutura moderna com técnicas tradicionais. Vinícolas como Sommos e Viñas del Vero ajudaram a construir a reputação da região como centro de inovação.

Com menos visitantes e proximidade de vilas históricas e parques nacionais, Somontano atrai quem busca destinos mais tranquilos. Os vinhos são variados, com brancos frescos e tintos estruturados, e a paisagem oferece um contraponto aos destinos mais movimentados da Espanha.

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Fonte:

Notícias e Conteúdos sobre vinhos na Forbes Brasil
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Vindimas – Chegou a Grande Hora

Após um ano, passando por todo o ciclo da videira, chegou a hora de colher os frutos dos intensos trabalhos dos viticultores, heróis que se dedicam a esta milenar atividade e que nos proporcionam provarmos vinhos únicos, que aliam o caracter do terroir e a expertise dos técnicos e produtores de vinhos. “O ato de vindimar é uma mistura de ritual e arte, é a conexão entre o homem e a natureza num bailado que se repete há milênios”. A escolha do dia da vindima não depende de um só fator, mas sim de diversos parâmetros, ao qual analisa-se os bagos das uvas, as condições meteorológicas, a organização da logistica deste as vinhas até as adegas, e no manejo de tudo que envolve esse momento entre equipamentos e pessoal.

Casta Baga produzidas na Bairrada – Crédito de Imagem : Dayane Casal

1. A Análise do Bago

O bago de uva tem em sua composição mais macro 3 partes, e que apresentam propriedades bem distintas: a polpa, a semente ou grainha, e a película ou pele. 
A polpa é a maior parte do bago e nela estão a água, os açúcares, os azotos e a maioria dos ácidos. As sementes podem variar em quantidades, tamanhos e em morfologia conforme o tipo da casta, elas são ricas em taninos e em óleos. Na película concentram-se a “pruína”, a cera que reveste o bago de uva, nela as leveduras chamadas “indígenas ou autóctones” localizam-se e são essenciais para o processo de fermentação alcoólica Também na película estão os compostos corantes como as antocianas no caso das castas tintas e os flavonóides e as leucoantocianas no caso das castas brancas, e os compostos aromáticos também estão presentes nesta estrutura. No caso de cepas denominadas “tintureiras”como a Alicante Bouchet e a Saperavi, as antocianas também se concentram na polpa.

Representação esquemática e pedagógica do bago de uva exposta no WOW. Crédito de Imagem: Dayane Casal

O produtor, o enólogo e/ou o winemaker avaliam o bago de forma sensorial e até de forma mais simples na vinha, onde as suas experiências já direcionam muitas decisões. Também se coletam amostras para avaliação das análises laboratoriais. Esta amostragem coletada tem o objetivo de verificar diversos parâmetros como níveis de açúcar, níveis de ácidos sobretudo o ácido málico e o ácido tartárico, compostos fenólicos e aromáticos para decidir a partir desses dados se a vinha já pode ser vindimada com relação ao estilo de vinho a que se pretende produzir. Mediante a escolha do estilo de vinho como por exemplo para se produzir vinhos espumosos, se deseja que o bago apresente mais ácidos. Já para produzir vinhos colheita tardia se deseja uma sobrematuração das uvas com níveis de açúcar maiores para se ter maior açúcar residual no vinho. Para os vinhos tranquilos de modo geral, requerem equilíbrio de todos os parâmetros. Abaixo uma imagem com a representação esquemáticas de como se comportam os bagos desde a floração até a fase da vindima que dura em média 120 dias.

Imagem pedagógica exposta no WOW sobre a fase de maturação dos bagos de uva. Crédito de Imagem: Dayane Casal

Iniciar a vindima e coletar os cachos bem formados e sadios é uma grande satisfação e de uma certa forma recompensador à alma do produtor que trabalhou o ano inteiro para isso, podendo colher neste momento uma excelente matéria-prima para produzir vinhos com qualidade. 

2. Condições Meteorológicas na Altura da Vindima

No momento que se aproxima a data da vindima, os produtores e técnicos começam a monitorar também a meteorologia, pois não é desejável chuva neste período, devido de modo geral ser prejudicial. A chuva provoca a diluição dos açúcares, afetando a produção do álcool, compromete a acidez e os outros compostos presentes na uva, causando desequilíbrio no vinho final. Outro aspecto negativo das chuvas neste período é que favorecem a incidência de doenças fúngicas e que comprometem a qualidade e a sanidade da vinificação.

3. Organização da Logistica Deste as Vinhas Até as Adegas

Uma das etapas mais desgastante e crítica da atividade de vitivinicultor é o momento da vindima. Costumo até dizer que é o momento mais complicado para eles receberem visitas, pois há tanta coisa que estão concentrados em organizar, que “fazer sala” a convidados não é a melhor altura. E afirmo isso devido tudo ter que funcionar como uma engrenagem para que todo o processo da colheita das uvas, transportes até a adega, a recepção na adegas, e as pressas e os tanques de recepção das uvas e dos mostros estejam todos organizados, limpos e testados. Claro que quando falamos de grandes produtores com equipes distintas de produção e de enoturismo isto é diferente, mas a grande maioria são médios e pequenos, e durante esse período as equipes são otimizadas a se concentrar nas vindimas e adega.

4. Algumas Imagens de Terroirs, Países e Produtores em Vindimas ao Qual já Participei

Partilho a seguir algumas imagens de 10 produtores ao qual já participei das vindimas, e que muito pude aprender com as pessoas simples da terra, com os produtores e os seus grandes técnicos, detalhes importantes sobre esse momento especial da produção dos vinhos, observando a dimensão do produtor e a cultura de cada lugar.

4.1 – Bodega Cerro Chapeu Rivera – Uruguai
https://www.cerrochapeu.com
@bodegacerrochapeu

4.2 – Bodega Gil Berzal – Laguardia – Espanha
https://gilberzal.com
@gilberzal

4.3 – Quinta da Fata Dão – Portugal
https://quintadafata.com
@quintadafata

4.4 – Vinha das Penicas – Terras de Sico – Portugal
@vinha_das_penicas

4.5 – Herdade da Rocha – Alto Alentejo – Portugal
https://quintadapacheca.com/pt/pages/herdadedarocha
@herdade_da_rocha

4.6 – Quinta da Barca Douro – Portugal
@quintadabarca.boutiquewinery

4.7 – Prior Lucas – Bairrada – Portugal
https://priorlucas.pt
@priorlucasvinhos

4.8 – Pedro Guilherme Andrade – Bairrada – Portugal
https://www.pga.wine
@pedro_trabuca

4.9 – Quinta do Soito – Dão – Portugal
https://soitowines.com
@soitowines

4.10 – Vinhos Aleixo – Bairrada – Portugal
https://rcedro.com
@aleixowines

5. Palavras Finais

A cadeia produtiva do vinho está passando por momentos difíceis, de “re-organização”, e o próprio mercado é o maior balizador e detentor do verdadeiro poder com a lei da oferta e da procura, pilares básicos e ancestrais do mercado de trocas econômicas.
O custo de produção tem aumentado de forma exponencial, a mão de obra está cada vez mais escassa, mudanças de hábitos de consumo, o aumento da inflação no mundo, a perda do poder de compras e o “gap”de não transmissão da cultura vínica as novas gerações, tem sido alguns ingredientes de uma enorme e complexa situação ao qual o setor se encontra. Cabe a cada agente da cadeia produtiva do vinho observar atento ao mercado e perceber onde pode melhorar seus pontos fracos e intensificar seus pontos fortes para se manter vivo dentro deste setor tão competitivo a nível global.

Como todo setor produtivo e econômico há inúmeros desafios a serem ultrapassados e tenho certeza que o setor vitivinícola também está em constante transformação mediante a tantos cenários diferentes que vem acontecendo a nível global. E assim finalizo esta partilha sobre o momento das vindimas desejosa que a cada nova safra a esperança de dias melhores possa habitar no coração dos que lavoram a terra diariamente e tiram dela frutos maravilhosos para a produção de vinhos que contribuem com benefícios a nossa saúde e nos enchem de prazer.

Boa continuação de vindimas aos produtores e a você que me acompanha nestas leituras desejo excelentes provas e muita saúde !

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Fonte:

Mundo de Baco por Dayane Casal