Na confeitaria Que Doce! (Rua Odilio Bacelar, 30, Urca, tel.: 21-98754-4648), localizada aos pés do Pão de Açúcar, o Dia do Cacau é celebrado pela confeiteira Flavia Olmo com mais de 10 sabores de bolos. Entre os destaques está a fatia de bolo de brownie com Oreo (R$ 19,00), a fatia do bolo de cenoura com chocolate (R$ 18,00), a fatia do chocolate com pistache (R$ 22,00) e a fatia do bolo chocolatudo (R$ 19,00).
Que Doce: bolo de brownie com OreoAna Rabelo/Divulgação
Raph’s Patisserie
O bolo de cenoura ganha linda roupagem na coleção pascal da Raph’s Patisserie (Rua Jardim Botânico, 126, 3576-9008), em formato espiral e coberto com calda e confeitos de chocolate (R$ 140,00, inteiro, R$ 15,00, versão míni).
Raph’s Patisserie: bolos com chocolate são especiais na casa./Divulgação
No restaurante Alloro al Miramar, situado no Miramar Hotel by Windsor, em Copacabana (Av. Atlântica, 3.668, Copacabana, 2195-6213), o chef Michele Petenzi aposta em deliciosa sobremesa da casa, que mistura delícias de França e Itália. O tirami-choux (R$ 32,00) é uma releitura do tiramisù feita à base de massa choux recheada com creme à base de queijo mascarpone, além de leva gel e creme inglês de café, e crocante de cacau.
Gato Café: um novo milshake com ganache e calda de chocolate./Divulgação
Gato Café
São muitas as opções “chocolatudas” no Gato Café (loja de Botafogo na Rua das Palmeiras, 26), e o cardápio especial do mês de cacau e Páscoa oferece um novo sabor de milkshake: o frappecat (R$ 33,50), de sabor chocolate com borda de ganache e calda de chocolate, finalizado com chantilly e ovinhos de chocolate preto e branco.
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Cardin: brigadeiro, crocante e farofa de biscoito./Divulgação
Cardin
No Cardin (Rua Constante Ramos, 44, 96703-5262), os tempos de Páscoa trazem a torta de palha italiana, com camadas de brigadeiro, crocante e farofa de biscoito, e chocolate branco (R$ 165,00, inteira; R$ 18,00, fatia).
Pain Perdu: chocolate, baunilha e ganache de avelãDiana Cabral/Divulgação
Pain Perdu
Na Pain Perdu Boulangerie (Shopping VillageMall 2º piso, Barra da Tijuca), inspirada nas padarias francesas, o bolo de chocolate belga é perfeito para comemorações em torno do cacau, com notas de baunilha, ganache de avelã e confeitos (R$ 80,00, serve 4 fatias).
Da Thábata: cenoura no cheesecake bascoLipe Borges/Divulgação
Da Thábata
Está em cartaz na Da Thábata (Shopping da Gávea, 3º piso, 97497-1991) uma torta basca das melhores já feitas na loja, no sabor de cenoura para receber a calda de chocolate (R$ 179,00, inteira; R$ 29,00, fatia).
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O chocolate invade o Chez Claude, no Leblon. Na sala de eventos do restaurante, a chef chocolateira Samantha Aquim vai dar uma aula especial na próxima terça (26), às 18h, com degustação de chocolates e demonstração de receita para a Páscoa. O tema da aula é Do Cacau ao Chocolate, e a chef chocolateira vai compartilhar sua vasta experiência no assunto. A aula custa R$ 220,00, e as reservas podem ser feitas pelo (21) 99006-1240 (WhatsApp).
Chez Claude: Samantha Aquim ensina tudo sobre chocolate./Divulgação
Sushi de gala no Shiso
Prestes a completar oito anos, o Grand Hyatt Rio terá jantar comemorativo especial no Shiso, seu ótimo japonês (Av. Lucio Costa, 9600, Barra da Tijuca). Na quinta (28), data do aniversário, o chef anfitrião Guilherme Campos receberá Uilian Goya, chef do Goya Zushi, em São Paulo, para um menu omakase com harmonização de saquê em todas as etapas. O encontro acena com um omakase em nível alto de qualidade e execução, com sete etapas e harmonização incluída. O jantar custa R$ 670,00 por pessoa, com harmonização de saquês incluída. É necessária a reserva antecipada através do link do evento.
Na mesma quinta (28), às 19h, ocorre uma edição em destaque do Wine Dinner do Copa, jantar harmonizado no Pérgola, do Copacabana Palace (Avenida Atlântica, 1702). O chef da casa, João Melo, vai receber César Costa, do premiado restaurante Corrutela, considerado um dos melhores de São Paulo. O jantar será harmonizado com vinhos pelo sommelier do Copa, Ed Arruda, e terá opções como fubá crocante com barriga de porco e maionese de kimchi; ravioli de jambú e pato com velouté de tucupi e praliné de castanha do Pará; e costela de Wagyu defumada com polenta cremosa e minimilho; e bolo de laranja com baba de moça, crumble de coco e sorvete de tangerina, entre outros. O menu harmonizado custa R$ 475,00 + 10% por pessoa. Reservas no e-mail: pergula.cop@belmond.com, ou pelo tel.: (21) 2548-7070.
À frente do restaurante Ocyá, na matriz da Ilha Primeira, na Barra da Tijuca, o chef Gerônimo Athuel retoma o projeto Chef a Bordo, de jantares a quatro mãos com convidados especiais. Também na quinta (28), quem comparece é o chef argentino Gonzalo Vidal, que se juntará a Gerônimo em menu exclusivo, a partir das 20h. O percurso terá duas entradas, dois pratos principais e sobremesa, sendo cada chef responsável por uma receita de cada etapa (R$ 397,00, o menu completo). Os pratos seguirão a essência do trabalho de Gerônimo, de valorização dos pescados locais e aproveitamento integral dos insumos. Gonzalo Vidal é conhecido pelos trabalhos elogiados em Búzios, como no 74 Restaurant. As reservas devem ser feitas pelo tel.: (21) 97286-1250.
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Buenos Aires tem um quê de Europa, com toques de NY, mas fica aqui do ladinho do Rio. Apenas três horas de voo separam a capital carioca da portenha, e ainda há companhias aéreas boas, pontuais e low cost, como a Jetsmart, que fazem o trecho ficar ainda mais atraente.
Destino bacana, próximo e com passagem barata é uma combinação perfeita para curtir os feriados de 2024. Sendo assim, separei aqui dicas de o que fazer em Buenos Aires, sendo eles para quem conhece a cidade pela primeira vez ou para quem estiver a fim de conhecer algo novo para fazer por lá.
Voos Buenos Aires: Jetsmart tem tarifas low cost. Bom e barato
Bater perna em Palermo Soho
Palermo é o bairro mais moderninho de Buenos Aires. Aqui estão cafés descolados, galerias de arte, ateliês e lojas locais.
Coloque no seu roteiro por Palermo as plazas Serrano, Italia e Julio Cortazar, assim como as ruas que esquadrinham essa área: caules Costa Rica, Gurruchaga, Armênia, Malábia, Honduras, Guatemala, Pasaje Russel. A graça do bairro é explorá-lo num ziguezague pelas ruas, parando pelos charmosos cafés.
Clima de Palermo SohoJuju na Trip/Veja RioVaranda do CaféJuju na Trip/Veja Rio
Fim de tarde em Porto Madeiro
Porto Madeiro está uma delícia, e a revitalização da área realmente deu muito certo. Me lembrou um bocado o clima de Canary Wharf, em Londres.
Há bares, restaurantes com varandas na calçada, um clima portuário hype e uma vista maravilhosa da highline de Buenos Aires. E a melhor hora por aqui é no pôr-do-sol. Veja como fica lindo.
Fim de tarde em Porto Madero, Buenos AiresJuju na Trip/Veja RioSemelhança com Canary WharfJuju na Trip/Veja RioBares e restaurantes com varanda e vista em Porto MaderoJuju na Trip/Veja Rio
Ir a um bar secreto
Buenos Aires é conhecida por seus bares secretos, e o mais badalado é o Uptown Bronx. Fica em Palermo Soho, e o acesso se dá por uma portinha localizada dentro de um restaurante na Calle Arevola 2030.
O cenário é fiel a uma estação de metrô nova iorquina, com entrada subterrânea e até mesmo um vagão lá dentro. Além do ambiente fantástico, o Uptown Buenos Aires oferece uma seleção incrível de coquetéis, culinária multiétnica inspirada em comida de rua e DJs para animar as noites que clamam por música.
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É importante ressaltar que o bar costuma encher rapidamente, então é necessário chegar cedo e ter paciência para entrar.
Bar secreto em Buenos Aires: Uptown BronxUptown/Veja RioBar secreto em Buenos Aires: Uptown BronxUptown/Veja Rio
Feira de San Telmo
A feira de San Telmo é uma das atrações mais populares da cidade. E não só para os turistas: os locais também adoram.
A feira acontece todos os domingos e reúne mais de 270 barracas, ocupando uns 13 quarteirões. Lá você pode comer, beber um vinho e comprar roupas, artesanato e antiguidades. Ou você pode simplesmente conhecer as ruas e se divertir entre a multidão. Se preferir, pode contratar um tour guiado por San Telmo.
Uma vez lá, aproveite para ir ao Mercado de comida de San Telmo. Uma das melhores empanadas de Buenos Aires é vendida lá, no estande do El Hornero.
El Hornero: melhores empanadas de Buenos AiresJuju na Trip/Veja RioEl Hornero: melhores empanadas de Buenos AiresJuju na Trip/Veja Rio
Recoleta parisiense
A Recoleta é conhecida pela influência francesa na sua arquitetura. Tal marca é mais visível em algumas ruas, como na Alvear e na Calle Arroyo.
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A Arroyo, por sinal, é considerada uma das ruas mais lindas da cidade.
Calle arroyoAguiar Buenos Aires/Veja Rio
El Ateneo Grand Splendid
O El Ateneo era um antigo teatro de luxo e, atualmente, funciona como uma livraria.
Mas, mesmo se comprar livros não for seu objetivo, ainda vale a visita. O clima do teatro se mantém, e em cima do palco funciona a cafeteria Bruto, que serve uma torta de limão maravilhosa. O lugar rende umas fotos lindíssimas para instagram.
O que fazer em Buenos Aires: Teatro Colón
Outra relíquia da antiga cidade, o Teatro Colón permanece um ponto histórico e um centro cultural. Foi inaugurado em 1857, e hoje em dia é possível assistir a shows de balé e ópera. Tudo isso num dos teatros mais lindos da América Latina.
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Onde achar o melhor alfajor de Buenos Aires
Não se pode visitar Buenos Aires sem provar seus alfajores. O mais famoso continua sendo o Havana, que tem lojas espalhadas por Buenos Aires inteira, inclusive nos pontos turísticos mais famosos.
Mas eu adorei os da Cachafaz, que podem ser encontrados em lojas espalhadas pela cidade.
Cachafaz: melhor alfajor Buenos Airescachafaz/Veja Rio
Melhor Museu de Buenos Aires: Malba
O Malba é um dos museus mais legais de Buenos Aires, pois abriga várias obras latino-americanas. Inclusive algumas brasileiras, como a famosa “Abaporu”, de Tarsila do Amaral.
O museu fica em Palermo, abre de quinta a segunda-feira, das 12h às 20h, e há visitas guiadas para melhor entendimento das coleções.
Onde ficar em Buenos Aires
Onde ficar em Buenos Aires? Para mim, as melhores localizações são Recoleta ou Palermo Soho (este segundo é meu favorito). São os dois bairros mais charmosos de Buenos Aires, além de próximos de atrações turísticas e de vários restaurantes excelentes.
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Hotéis na Recoleta
Hoteis em Buenos Aires: Palacio DuhauPalacio Duhau/Veja Rio
O Palacio Duhau, com sua arquitetura e estilo de decoração inspirado na Belle Epoque, combina perfeitamente com a atmosfera da Recoleta. Esse é um hotel de luxo em Buenos Aires, um dos melhores da cidade, com quartos com banheira de hidromassagem e lareiras. E não só isso: há spa, bar e restaurantes disponíveis para os hóspedes.
Diárias a partir de US$ 1,099
Nota geral dos hóspedes: 8,8 / 343 avaliações
Estação de metrô mais próxima: Las Heras, a 19 minutos a pé
Outra excelente opção entre os hotéis na Recoleta Buenos Aires é o Alvear Palace Hotel, 5 estrelas que oferece academia, bar, spa, solário e dois restaurantes. Esse hotel mantém o tipo de decoração francesa que está presente no bairro inteiro, e os quartos são confortáveis e arejados.
Diárias a partir de US$ 730
Nota geral dos hóspedes: 8,9 / 472 avaliações
Estação de metrô mais próxima: Facultad de Derecho, a 11 minutos a pé
Por fim, uma sugestão mais econômica de hotel na Recoleta. É o Dazzler by Wyndham, que tem uma decoração moderna e minimalista, com quartos amplos e piscina, terraço e academia na sede.
Diárias a partir de US$ 175
Nota geral dos hóspedes: 8,0 / 2,052 avaliações
Estação de metrô mais próxima: Las Heras, a 4 minutos a pé
Hotéis em Palermo Soho
Hotel Duque em Palermo SohoDuque/Veja Rio
O Duque Hotel Boutique & Spa tem uma pegada clássica que faz dele um dos mais charmosos da área. Além disso, oferece duas piscinas, bar, restaurante e spa.
Diárias a partir de US$200 para duas pessoas.
Nota geral dos hóspedes: 8,8 / 1.104 avaliações
Estação de metrô mais próxima: Scalabrini Ortiz, 8 minutos a pé
Perto da Plaza Serrano, local com vários restaurantes e bares excelentes, fica o Nuss Buenos Aires, uma hospedagem ótima com direito à academia, restaurante e bar. Os quartos são aconchegantes e espaçosos e o café da manhã é ótimo.
Diárias a partir de US$370 para duas pessoas.
Nota geral dos hóspedes: 8,8 / 529 avaliações
Estação de metrô mais próxima: Scalabrini Ortiz, a 20 minutos a pé
Uma opção mais econômica, mas não menos confortável, é o Selina Palermo, da Rede Selina, localizado no coração do bairro. A estada oferece dois tipos de hospedagem: quartos privativos e quartos compartilhados num estilo hostel.
Diárias a partir de US$69 para duas pessoas num quarto privativo e US$21 no dormitório
Nota geral dos hóspedes: 7,9 / 1.328 avaliações
Estação de metrô mais próxima: Scalabrini Ortiz, a 17 minutos a pé
O Xepa Bar (Rua Arnaldo Quintela, 87, Botafogo, tel.: 99869-4769) abrirá, excepcionalmente, para o almoço da sexta-feira santa. Na ocasião, a casa servirá um filé de peixe com molho de camarão fresco, arroz e purê de aipim (R$ 49,00). O prato também estará disponível no sábado, já que o bar não abre no domingo de Páscoa.
Maravilha: escondidinho de bacalhau é sugestão de Páscoa./Divulgação
No Bar Maravilha (Rua Mena Barreto, 90, Botafogo), a criação inédita é o escondidinho de bacalhau (R$ 50,00). E a sobremesa terá mousse de chocolate com calda de laranja (R$ 15,00). Entre os petiscos de frutos do mar, há sugestões como a da casquinha de siri (R$ 16,00 a unidade). O bar para o almoço de sexta-feira e também fechará no domingo de Páscoa.
Tasca Miúda: dupla ibérica de bacalhau e tortilla no prato./Divulgação
No Pescados na Brasa (Rua Vitor Meireles, 92, Riachuelo, tel.: 2239-9540), entre delícias como o pastel de tambaqui recheado com camarão, e pirarucu com molho de moqueca, a cozinheira Adriana Veloso criou para a Páscoa o bombom de cupuaçu. Trata-se de um enorme bombom de chocolate com recheio de creme feito com doce de cupuaçu e castanha do pará (R$ 49,90, 330 g). Durante a Semana Santa, a casa não trabalhará com frango e carne, apenas com peixes e frutos do mar.
A Tasca Miúda (Rua Humberto de Campos, 827-B, Leblon, tel.: 3518-0810) também preparou seu especial para a ocasião, e o lombo de bacalhau com tortilla de batata e cebola, molho de tomate e pimentões, e azeite verde (R$ 89,00), servido em porções individuais, estará disponível na casa até o fim de março. A sobremesa especial é o bolo de Santa Clara, de chocolate molhado e coberto com ganache e creme inglês.
Ainda no Leblon, o Boteco Rainha (Rua Dias Ferreira 247, Leblon) sugere um clássico de seu cardápio que tem tudo a ver com a Páscoa: a frigideira de frutos do mar serve duas pessoas (248,00), com peixe, lula, polvo, mexilhão e camarões VG.
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Você se inscreveria para participar de um jantar com outros cinco desconhecidos, em plena quarta-feira, em um restaurante “misterioso”? À primeira vista, a ideia pode parecer arriscada e, para os muito introvertidos, uma possibilidade que despertaria palpitações de nervosismo. No entanto, essa é a exata proposta de uma iniciativa que já faz sucesso na Europa e acaba de chegar ao Rio de Janeiro.
A Timeleft, que se espalhou por países como Portugal, França, Reino Unido, Bélgica, Suíça, Irlanda e Espanha, chegou ao Brasil no fim de fevereiro e já realiza jantares com desconhecidos em São Paulo, Campinas (SP), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS), além da capital fluminense, com a proposta de gerar novas conexões entre as pessoas e diminuir a solidão de quem vive nas cidades.
A iniciativa tem chamado atenção de quem gostaria de conhecer novas pessoas longe das telas e das redes sociais – mas também com o apoio da tecnologia. Afinal, as pessoas que se inscrevem para participar dos jantares são combinadas por meio do algoritmo da plataforma, que aproxima os perfis de pessoas que poderiam dar um “match”. Tudo começa com o cadastro no site da Timeleft, onde o interessado deve responder a um questionário com perguntas sobre seus gostos e informações pessoais, como idade, idiomas falados, religião e preferências alimentares.
É possível também indicar a preferência da faixa de preço do restaurante escolhido, uma vez que essa decisão também fica à cargo da plataforma (e você entenderá a importância desse tópico mais adiante neste depoimento). Depois, basta comprar o ingresso para o evento, por R$ 39,00, ou pagar a assinatura do projeto de um mês (R$ 59,90), três meses (R$ 39,66) ou seis meses (R$ 33,16).
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Mas será que vale a pena investir tempo e dinheiro para viver essa nova experiência? Essa pergunta me motivou a fazer a inscrição e observar o passo a passo dessa proposta, seus erros e acertos.
A ansiedade do “pré”
O frio na barriga já começa a ser sentido no período pré-jantar. Afinal, a plataforma revela as características dos participantes da mesa – que geralmente conta com seis ou sete pessoas, ao todo -, somente na noite da terça-feira anterior ao evento. O aplicativo mostra informações como a área profissional dos integrantes, os signos, as nacionalidades e o principal idioma falado. Todo esse mistério atiça a curiosidade para outros quesitos – eu, por exemplo, fiquei imaginando quais seriam as faixas etárias do nosso grupo.
A ansiedade fica ainda mais intensa para descobrir o restaurante escolhido pela plataforma: a revelação só vem na manhã de quarta, dando um curto período para planejar detalhes como o deslocamento até o local, a roupa mais indicada para usar no jantar, entre outros.
Para mim, a resposta me deu um alívio imediato. Meu jantar foi marcado no Teva Deli, em Copacabana, na Zona Sul, um misto de cafeteria, delicatessen e restaurante com amplo cardápio 100% vegetal, que vai do café da manhã ao jantar. Imaginei que seria uma mesa provavelmente formada por pessoas vegetarianas e veganas, como eu, há dez anos sem comer carne e há sete sem consumir itens derivados de animais. Portanto, vegetarianos, podem ficar despreocupados ao sinalizar a restrição alimentar durante o cadastro.
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Aplicativo: as características do grupo também podem mudar de terça para quarta. No meu caso, percebi mudanças na porcentagem de nacionalidades e signosReprodução/Arquivo pessoal
Com essas informações em mãos, o desafio então é pensar em como se apresentar nesse jantar com desconhecidos. Qual roupa eu devo vestir para mostrar um pouco de cada pedaço da minha personalidade? Será que eu uso a camisa da minha banda preferida, ou do meu time do coração? Quais peças podem mostrar já de cara que eu gosto de rock e MPB, vou a festas eletrônicas, mas também amo um sambinha na feira?
As dúvidas continuam em torno do papo. Como começar uma conversa? Talvez falando sobre o calor intenso no Rio de Janeiro, as previsões extremas de chuva? Existe uma ordem para perguntar sobre idade, carreira, hobbies, e relacionamentos? Anoto todas essas perguntas em meu caderninho enquanto estou no metrô, indo da Tijuca a Copacabana, agradecendo pela plataforma não ter escolhido um restaurante mais distante, como na Barra da Tijuca.
Finalmente, o jantar
Assumo que tenho grande vício em dispositivos eletrônicos (o mal de ser uma jornalista hiperconectada e social media), mas desta vez fui sem celular, para tentar seguir a recomendação da Timeleft de fazer interações “sem telas”. No entanto, levei minha câmera digital e fiel escudeira, como uma jovem que nunca saiu dos anos 2000.
Fui a segunda a chegar ao jantar, mesmo com quinze minutos de atraso. Logo em seguida, entrou pela porta nossa terceira integrante. Uma das participantes sinalizou no aplicativo que chegaria mais atrasada, um rapaz cancelou o compromisso e outros dois não deram sinal de vida. Infelizmente, esse é um risco que envolve a experiência: há mesas que podem contar com 100% dos inscritos e outras podem ficar desfalcadas. Mais tarde, ao conversar com outras pessoas que participaram dos jantares, descobri casos de mesas com somente três e até dois participantes.
A nossa reserva acabou composta por três mulheres, contando comigo, e um rapaz, todos na faixa entre os 24 e 28 anos e com profissões diferentes, nas áreas de saúde, mercado financeiro, engenharia e comunicação. E mais uma surpresa: somente eu era vegana. Uma das moças era simpatizante do vegetarianismo e já conhecia o restaurante; o rapaz não era adepto, mas foi aberto para experimentar sabores novos; já a outra jovem revirou os olhos para o cardápio, relutou e considerou tomar apenas algumas cervejas, até que experimentou um brownie com sorvete vegano da casa e admitiu que estava delicioso. Ufa!
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Teva Deli: dividimos uma batata trufada com creme de queijo vegano de entrada, incentivei os colegas a pedirmos a lasanha especial do dia e torta pecan com sorvete de sobremesa./Arquivo pessoal
É importante saber que nem sempre a escolha do restaurante será certeira – e, por vezes, pode ser decepcionante. Mas, se houvesse uma tábua com os “dez mandamentos do jantar com desconhecidos”, diria que um deles seria: “não julgarás os pratos do restaurante antes de dar uma chance”. Se a comida não for do seu agrado, o jeito então é torcer para que a interação com os novos colegas seja mais saborosa.
No meu grupo, duas pessoas já haviam participado uma vez do jantar com desconhecidos – uma em São Paulo e outra no Rio, no primeiro encontro da plataforma, que ocorreu no dia 13 de março. “No grupo em que eu estava, um dos participantes me contou que era muito introvertido, mas que se inscrevia nos jantares para se forçar a interagir com outras pessoas”, relatou a minha colega de mesa.
Achei muito curiosa a atitude. Afinal, eu só considerei participar do jantar porque sempre fico extrovertida quando saio de casa. Já fiz amizades indo sozinha a shows, ao cinema, festas e até mesmo restaurantes. Mas, para os introvertidos, fica aí a dica: pode valer a pena se arriscar. Caso o grupo não saiba como engatar numa conversa, o aplicativo ainda ajuda. Um jogo de perguntas é disponibilizado aos participantes, com algumas leves e outras mais profundas, de séries preferidas a lembranças engraçadas ou embaraçosas da infância.
“Por que o algoritmo nos juntou?”, foi o que eu me questionei durante todo o encontro que, felizmente, fluiu muito bem, entre papos sobre rotina, trabalho, gostos e planos futuros. Busquei o guia da Timeleft para tentar entender. Segundo a plataforma, o algoritmo “leva em conta a personalidade e o feedback de cada participante para criar encontros significativos e discussões profundas”. O guia mostra alguns “ingredientes principais” dessas junções, como o equilíbrio no número de homens e mulheres (mas, geralmente, há mais mulheres participando da iniciativa), uma diferença de cinco a sete anos de idade entre as pessoas e a mistura entre introvertidos e extrovertidos.
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As revelações e avaliações do “pós”
Se o jantar der certo e, depois de cada um pagar sua própria conta, a vontade for de estender a noite… O pós já é garantido pela própria plataforma. Sim, o aplicativo marca e avisa qual será o local do ‘after’, onde serão reunidos também os participantes de outras mesas, de vários outros restaurantes parceiros. Dei sorte mais uma vez ao ver que o escolhido para nós foi o Quartinho, bar que reúne uma galera mais alternativa com ótimos drinques em Botafogo, na Rua Arnaldo Quintela. Por lá, nossa conversa continuou por um tempo entre o nosso grupo, até que encontramos um ‘grupão’ de participantes da Timeleft.
Quartinho: uma boa pedida de after, com drinques como o “M.D.Mate”./Arquivo pessoal
Foi aí que a experiência ficou ainda mais interessante, principalmente para mim, jornalista ávida por impressões de outros inscritos no programa. Conversamos com pessoas que tinham se encontrado em outros estabelecimentos da Zona Sul, como o Meza Bar, no Humaitá, Surreal, em Botafogo, e Guacamole Cocina Mexicana, no Jardim Botânico. Todos com quem eu conversei haviam selecionado a faixa de preço de dois cifrões.
Vi a verdadeira importância de escolher a opção de um, dois ou três cifrões quando ouvi o relato de uma mulher, por volta dos trinta anos, que teve uma primeira experiência desastrosa no jantar com desconhecidos. Após ter confundido a faixa de preço com o limite que poderia ser pago, ela acabou em uma mesa com outras pessoas da sua faixa de idade em um premiado restaurante português de Ipanema, com pratos individuais que ultrapassam os R$ 100,00 e R$ 200,00.
Resultado: a conta deu R$ 450,00 para cada pessoa. “Uma moça na mesa era nômade digital e disse que, meses atrás, esse seria o valor que ela gastaria em um mês”, relatou para mim a jovem. No entanto, ela deu uma segunda chance e resolveu participar de um novo jantar. Desta vez, contou com desânimo, caiu em uma mesa com pessoas muito mais jovens e se sentiu deslocada. Foi o after que acabou salvando a sua noite.
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Já entre as outras pessoas que curtiam o fim da noite, vi grupos que se deram muito bem e trocando contatos. A plataforma, aliás, pede pra que cada participante avalie as pessoas que estavam na mesa, se jantaria de novo com ela ou não. Se duas pessoas se avaliarem positivamente, elas dão “match”, como no Tinder, e podem conversar por meio de um chat do aplicativo. Uma nova conexão no mundo real e no virtual. Achei essa parte da avaliação, admito, um pouco Black Mirror. Mas para o meu alívio, ganhei mais três matches.
E tem mais…
Além da Timeleft, que registrou 250 inscritos em sua primeira noite e 300 na segunda, há uma outra iniciativa que tem atraído pessoas com a mesma proposta. A Confra Club é a primeira plataforma brasileira que tem conectado desconhecidos para jantar juntos.
Pode ser uma alternativa para quem não tem disponibilidade alguma no meio da semana, já que os jantares acontecem sempre às sextas-feiras. O processo de inscrição pelo site é semelhante ao da Timeleft. Os valores, no entanto, são mais acessíveis: o ingresso por jantar custa R$ 29,00, enquanto a assinatura mensal custa R$ 49,90.
Mas, afinal, esses jantares valem mesmo a pena? Se você mora no Rio e quer conhecer novas pessoas, ou está viajando por aqui e precisa de companhia, seja jovem ou mais velho… Por que não dar uma chance? Eu já estou pensando nos próximos. Tenho a convicção de que, pelo menos, a comida, ou as histórias que sairão desses momentos serão, no mínimo, curiosas – o que já basta para uma repórter que ama conhecer novos lugares, sabores e narrativas.
A maioria das garrafas que compramos são consumidas em poucos dias ou semanas, para conservar estas garrafas não é necessário se preocupar tanto. Basta colocá-las em local onde não bata sol, longe de fontes de calor, como o fogão na cozinha, que tudo ficará bem.
Quando, porém, temos garrafas que serão guardadas pero vários meses, ou até vários anos, é necessário tomar certos cuidados. As condições ideais para a conservação duradoura de garrafas de vinho são:
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1-Ausência de luz, o vinho é sensível a ela, por isso a maioria das garrafas é opaca.
2-Temperatura constante e fria, se possível abaixo dos 16oC. Mais importante, contudo, que a temperatura em si é sua constância. A variação de temperatura faz com que o líquido se dilate e contraia, sugando ar através da rolha, permitindo a entrada de oxigênio na garrafa, oxidando o vinho. Embora este seja um processo lento que pode demorar anos, as temperaturas altas, típicas do nosso país apressam o envelhecimento do vinho.
3-A umidade não deve ser muito baixa pois as rolhas podem ressecar, perde sua elasticidade e permitam a entrada de oxigênio na garrafa. Também não deve ser muito alta, pois neste caso favoreceria a formação de bolor nas rolhas, afetando o vinho. A umidade ideal em torno de 65%.
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4-Ausência de vibrações/trepidações, ruídos, música. Estas vibrações estimulariam as reações químicas dentro da garrafa, apressando o envelhecimento do vinho
5-Ventilação é importante. Um local abafado poderia estimular o aparecimento de fungos na rolha, estragando o vinho.
6-Ausência de cheiros fortes, que através da rolha iriam passar para o vinho.
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7-Sobre as garrafas ficarem em pé ou deitadas, estudos mostram que para a conservação do vinho não chega a ser relevante, mas para sua armazenagem é muito mais prático que fiquem deitadas.
Para conseguir estas condições o ideal é uma adega climatizada, ou, como é comum na Europa, um porão, mais frio e com menos variação de temperatura.
O vinho bem conservado amadurece com dignidade e cresce com o tempo. O vinho mal guardado, envelhece precocemente chegando à decrepitude em pouco tempo.
A chef confeiteira Suellen Alves, da Amor no Copo, apostou no sucesso do doce argentino Franuí e fez um de seus ovos no referido sabor. Ele é trufado com casca dupla de chocolates preto e branco, recheada com geleia artesanal de framboesa e decorada com folhas de ouro (R$ 170,00, 700 g). A confeitaria fica na Av. Genaro de Carvalho, 1209, Recreio dos Bandeirantes, e atende em todo Rio pelo delivery, em @amornocopo.oficial.
Amor no Copo: o Franuí virou ovo na confeitaria./Divulgação
Nome que é sinônimo de chocolate gostoso, a Beth Chocolates preparou um ovo celestial de chocolate belga amargo de 54% cacau com a casca recheada de pasta caseira de pistache e sal de Maldon, recheado de ovinhos no mesmo estilo e mais uma camada de doce de cupuaçu (R$ 400,00, 650 g). Ele é decorado com folhas e flores de chocolate pintadas à mão. Encomendas pelo tel. (21) 99982-4045.
Cardin: granulados coloridos na casca e pastilhas./Divulgação
A boulangerie e café Cardin embarca na Páscoa com tortas variadas e o ovo Drage, de chocolates ao leite e meio amargo, com granulado colorido (R$ 100,00, 350 g). Dentro do ovo vem um pacote de pastilhas de chocolate com granulado colorido. A loja do Leblon fica na Rua Carlos Góis, 327, tel.: (21) 99748-4617.
DarkCoffee: opções como o recheio de bolo de cenoura e brigadeiro./Divulgação
DarkCoffee
Bolo dentro do ovo? Sim, e fica uma delícia a combinação da casca recheada com bolo de cenoura e recheio de brigadeiro meio amargo da DarkCoffee, além de granulado e cenoura decorativa feita de pasta de Leite Ninho (R$ 80,00, 400 g). A loja tem outras incrementadas opções. Filial da Tijuca na Rua Santo Afonso, 215-C, tel.: 3854-4115.
Dengo: chocolate premiado amazônico e apuro visual./Divulgação
Dengo
A premiada Dengo tem 31 produtos na linha de Páscoa, e destaca-se na prateleira o Experiência Amazônica, um ovo produzido com chocolate 70% de cacau cultivado por mulheres na região de Medicilândia, no Pará. Ele tem amêndoas de cacau caramelizada e cobertas com chocolate 65% cacau e cacau em pó, em formato com pintura manual que remete ao fruto do cacau (R$ 350,00, 400 g). Disponível nas lojas da rede e no site da Dengo.
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Gamô: ovo se inspira no chocolate com amendoim e caramelo./Divulgação
Gamô
A Gamô, da confeiteira Aline Carmel, está com opções que fazem salivar os chocólatras e fãs de ovos incrementados. O ovo Snickers, por exemplo, tem as cascas fartamente recheadas com caramelo e flor de sal, amendoins e ganache de chocolate (R$ 105,00, 410 g). Compras pelo (21) 98150-0560 (WhatsApp).
Kopenhagen: cookies and cream é novo sabor da marca./Divulgação
Kopenhagen
No catálogo extenso da Kopenhagen, os lançamentos da Linha Exagero se destacam com recheios abundantes nos ovos, em novos sabores como Língua de Gato Cookies & Cream, Coco Cremoso, Brownie e Doce de leite (todos custam R$ 159,90, 400 g). Disponíveis nas lojas da rede e no site da Kopenhagen.
Le Cordon Bleu: casca de chocolate amargo com ganacheSamanta Toledo/Divulgação
Le Cordon Bleu
A escola de gastronomia Le Cordon Bleu aposta no formato meio ovo com casca de chocolate amargo, recheado com ganache de chocolate ao leite e caramelo com flor de sal (R$ 140,00, 400 g). Ele vem com uma medalha de chocolate da casa e cinco bombons recheados com ganache de chocolate ao leite. Reservas pelo tel.: (21) 99872-2502, ou pelo link do LCB.
Le Wilt: chocolate Gold, amêndoas, coco e manga./Divulgação
Le Wilt
Loja que faz os melhores choux da cidade, a Le Wilt brilha também com suas criações em período de Páscoa, caso do lindo ovo Chocolate Gold, com amêndoas inteiras caramelizadas, coco e manga (R$ 149,00, 250 g). A loja fica na Rua República do Peru, 212, Copacabana, tel.: 3496-6800.
Lugano: chocolate branco explosivo é surpresa da marca./Divulgação
Também tem ovo explosivo na lista. Pois, é. A Lugano o fabricou com chocolate branco, confeitos coloridos e cristais de açúcar explosivos, proporcionando, segundo a marca, uma sensação peculiar na boca (R$ 79,90, 250 g). A linha de produtos de Páscoa é vasta e pode ser conferida em lojas como a do BarraShopping, na Av. das Américas, 4666, 1º piso, loja 172. Ou no site da Lugano.
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Eleita pela revista americana Wine Enthusiast como a melhor vinícola europeia de 2023, a Ca’ del Bosco, localizada na região da Franciacorta, na Lombardia (ao norte da Itália, perto dos Alpes), tem ganhado destaque em revistas especializadas em vinhos e páginas em publicações como as prestigiadas Wallpaper e Vogue Itália. Além da qualidade dos vinhos, o que tem chamado atenção é o recém inaugurado “percurso sensorial”, que mostra de maneira inédita (e com toda elegância made in Italy) a vinificação do espumante batizado com o nome da região e que é um orgulho do país: o Franciacorta. A nova atração rapidamente virou objeto de desejo entre os enófilos do mundo inteiro.
As semelhanças entre arte e vinho são o fio condutor da visita. Desde o portão de entrada, chamado “Cancello Solare”, obra de Arnaldo Pomodoro, e nos demais ambientes visitados, é possível admirar esculturas de diversos artistas integradas ao ambiente. Zanella diz que seu trabalho é transformar a natureza em cultura. Por isso, a arte, tão relevante àquela nação, não podia deixar de integrar espaço da vinícola. Também não poderia ser diferente em seu projeto de enoturismo, para o qual foi convocado o grupo Falconi Arquitetura. Um dos ambientes é um túnel iluminado por garrafas, chamado de “Cúpula dos Sentidos”. Trata-se de um espaço circular para vivenciar a vinificação desse estilo de vinho por meio dos cinco sentidos: é possível tocar o terroir, sentir o perfume dos aromas de cada tipo de uva, ouvir o som das várias etapas envolvidas na criação da bebida e ver o mosto (suco prensado da uva que se transformará em vinho) ao microscópio projetado em paredes retroiluminadas.
A parte mais impressionante da visita é a instalação “Prestige Immersion”, uma gigantesca garrafa invertida, criada com 33.000 vasilhames de Cuvèe Prestige (carro chefe da vinícola), iluminados e vazios. O resultado é um espaço dourado no qual, ao centro, um elevador leva o visitante a 23 metros abaixo do solo. O objetivo é fazer com que ele se sinta como uma levedura fazendo a segunda fermentação, descendo do fundo até o gargalo.
A sala Prestige Immersion: garrafa invertida de champanheDivulgação/VEJA
O Franciacorta é produzido pelo método tradicional, segundo o qual se faz a primeira fermentação em cubas de inox. Depois, ele é envasado, onde passa por uma segunda fermentação, permanecendo pelo menos 18 meses em contato com as leveduras. São usadas exclusivamente uvas nobres, como Chardonnay, Pinot Bianco, Pinot Noir e Erbamat, entre outras exigências que fazem dele sempre um DOCG (denominação de origem controlada e garantida, o selo de qualidade que indica a excelência do produto).
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Uma das etapas do sistema de produção do FranciacortaDivulgação/VEJA
Tradição e inovação
Durante o tour de imersão é possível também conhecer todo o processo de produção da vinícola, hoje uma das mais modernas da Itália. Entre as técnicas que utilizam está a chamada “SPA del Grappolo”, um sistema de lavagem das uvas que permite a produção de um mosto límpido, de maneira que não precise ser filtrado, além de garantir a máxima expressão aromática das uvas no espumante.
Na vinícola fundada em 1964, o equilíbrio entre tradição e inovação é um valor fundamental para a empresa comandada por Maurizio Zanella e sua família. Na busca por esse balanço, a intenção de criar vinhos mais saudáveis e longevos os levaram a criar e patentear um maquinário que retira todo o oxigênio da garrafa logo após a degola, quando se abre o vasilhame para que as leveduras mortas deixem o líquido, antes da colocação da rolha para o início da segunda fermentação. A técnica reduz drasticamente a necessidade de adicionar sulfitos (conservantes) ao vinho. A vinícola orgulha-se da produção orgânica e de usar leveduras indígenas (não industrializadas e inerentes ao ambiente), cultivadas por eles próprios.
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Quem fez recentemente esse roteiro de imersão no roteiro recém-criado pela Ca’ del Bosco foi a travel designer Ana Paula Tamarozi, brasileira que acaba de completar 30 anos de Itália, é uma aficcionada pelo Franciacorta e mora na Lombardia, o berço do champanhe italiano. “Essa é a experiência do momento no circuito de visitas a vinícolas. O Franciacorta ainda não é famoso como o Prosecco, mas está em todos os eventos internacionais de luxo, principalmente nos Estados Unidos”, contou ela à coluna AL VINO.
No tour de imersão, com duração de duas horas, o grand finale é a degustação dos vinhos, claro. Ana Paula escolheu conhecer os três rótulos da linha Vintage, que fermentam em pequenos barris de carvalho e passam em média 48 meses em maturação. O valor dessa experiência é de 70 euros por pessoa (cerca de R$ 380) e precisa ser agendado com antecedência. A maioria das vinícolas na Itália oferece degustações a partir de 25 euros. Diante da diferença de valor, o programa vale? A Ca’del Bosco faz os vinhos artesanais mais complexos do Velho Mundo, revelando de maneira brilhante todo esplendor do terroir da Lombardia. Responde?
Os vinhos da Ca’De Bosco chegam por aqui importados pela Mistral. Mas, convenhamos, o tour de imersão não é um belo pretexto para marcar sua viagem para a Itália?
Guia Michelin anuncia a data de uma grande festa no Rio de Janeiro para comunicar a nova seleção de estabelecimentos gastronômicos. A esperada lista marca o retorno das avaliações, que tinham sido interrompidas em 2020. Um grande evento para 400 convidados está sendo programado no hotel Copacabana Palace no dia 20 de maio. O lançamento contará com a presença de todos os chefs recomendados.
Na ocasião, serão anunciadas não apenas as estrelas Michelin, mas também todos os restaurantes recém-ingressados ou mantidos na seleção da categoria Bib Gourmand. “Depois de alguns anos de pausa da atualização da nossa seleção brasileira, estamos entusiasmados em poder compartilhar nossa mais nova lista de restaurantes das cidades do Rio e de São Paulo”, diz Gwendal Poullennec Diretor Internacional do Guia Michelin.
Empolgado com o investimento no setor de gastronomia da cidade, o Prefeito Eduardo Paes enfatiza: ” O retorno do Guia à cidade consolida nossa posição de destaque na gastronomia mundial”.
“Fundamental reconhecer a cena gastronômica carioca. Nossos chefs, verdadeiros artistas, merecem todos os nossos aplausos! Espero que tenhamos um número surpreendente de estabelecimentos premiados. Isso engrandece o Rio, posicionando a cidade entre aquelas que merecem ser visitadas”, diz Daniela Maia, Secretária Municipal de Turismo.
A cerimonia será transmitida a partir das 20h pelo canal no Youtube do Guia.
Amigos e craques da cozinha se encontram para oferecer opções especiais na noite Cozinha de Amigos, onde o anfitrião Pedro Siqueira recebe convidados na Massa Trattoria (Rua Dias Ferreira 617-A/B, Leblon, tel.: 3985-8191). Opções de entradas, principais e pizzas serão elaboradas e servidas na casa nesta quinta (21), com a presença do chef Gerônimo Athuel, do Ocyá. O cardápio terá opções como a bruschetta com embutido de peixe, burrata e raspas de limão siciliano; ou a pizza brotinho de lula fresca; e o nhoque à “marbonara”. As próximas edições do projeto ocorrem em maio e julho, e nomes como Rafa Gomes e Bruno Katz estão confirmados.
O novo cardápio foi entregue ao chef chileno Félix Sanchez, e o Loire Bistrô apresenta suas novidades no shopping Vogue Square, o último em Botafogo. Félix, comandante da cozinha do Místico, em Búzios, exibe seu estilo de cozinha contemporânea de bases francesas e toques criativos. Há entradas como a dupla de vieiras roti, que consiste em vieiras canadenses grelhadas, acompanhadas de tartar de palmito pupunha e molho de maracujá (R$ 79,00). Uma das atrações principais é o fillet in camicia, onde o filé mignon é envolto em presunto de Parma com molho roquefort, tomates italianos assados, aspargos grelhados e mil folhas de batata crocante (R$ 119,00). De sobremesa, o cremoso de chocolate branco tem textura de chocolate branco com compota de frutas vermelhas, morango e sorbet de frutas silvestres (R$ 40,00).
Celeste: salada panzanella ao estilo da chef Ana Carbonell./Divulgação
Novidades no Celeste
Na Lapa, o “listening bar” Celeste (Rua do Lavradio, 11) repaginou os cardápios de almoço e jantar. Na casa que pertence ao grupo Lilia, responsável pelo Labuta (e suas três casas: Bar, Braseiro e Mar) e o Lilia (Rua do Senado e CCBB), a chef Ana Carbonell apresenta ostras cruas com aioli de salsa e dill (trio no almoço a R$ 30,00, e 5 por R$ 50,00 no jantar); a salada panzanella com tomate assados, mussarela de búfala, pepinos marinados, feijão branco, alici, alface romana e pimentão vermelho (R$ 46,00 no almoço, e R$ 52,00 no jantar); a opção vegana nhoque de brócolis ao velouté, castanha de caju, cogumelos laminados e folhas de brócolis tostados (R$ 62,00, somente no almoço); entre outros. O crémeux de chocolate branco e queijo canastra, goiabada, goiaba fresca e crocante de castanha do Pará é opção de sobremesa (R$ 36,00, almoço e jantar). Para a noie há opções como bruscheta de sourdough tostado com tomate ralado e alici (R$ 32,00); e o sanduíche de roastbeef, pesto, rúcula e picles de pimenta de cheiro na baguete de fermentação natural (R$ 62,00). Tudo regado aos drinques de Frederico Viana, como o Senador Sour, que leva gim london dry, vermute seco, sorbet de pistache e suco de limão siciliano, sendo finalizado com flor de sal e farofa de pistache (R$ 45,00).
Surreal 5 anos
O Surreal Gastrobar (Rua Paulo Barreto, 102, Botafogo) vai comemorar seu quinto aniversário em grande estilo. No dia 28 de março, a partir das 18h, o bar terá convidados especiais na cozinha da chef Daniele Tronfino, e no bar comandado por Isadora Mafra. Para cozinhar, estarão presentes os chefs Ricelle Machado, que criou prato lúdico inspirado em Alice no País das Maravilhas; Raquel Migliano, que vai com seu Poke Bowl; e a confeiteira Camile Martins, que desenvolveu a sobremesa Fruto Proibido. O bar receberá Flavia Di, Priscilla Pulcherio, e Luízie Lisbôa, rtio feminino que vai elaborar coquetéis exclusivos para a ocasião.
O Lareira Original, tredicional casa tijucana (Rua Major Ávila, 185-A), faz nesta quinta (21), às 19h, um enconrto especial de vinhos e pizzas. A experiência é guiada pelo sommelier Luiz Barros e inclui cinco rótulos de vinhos. O valor é de R$ 89,00, para reservas antecipadas. Na hora, custará R$ 99,00. Informações e reservas: (21) 3561-9869/2264-5635.
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