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Melhor vinícola do novo mundo produz no clima mais hostil do planeta

Vinhos de extremos como o nome diz são feitos sob as condições mais adversas possíveis. Podem ser provenientes de desertos, lugares muito altos ou próximos a vulcões. Eleita recentemente a melhor vinícola do novo mundo pela publicação americana Wine Enthusiastic, a Otronia levou ao limite do impossível esse conceito. Localizada em Sarmiento, na Patagônia, a propriedade tem hoje o vinhedo mais austral do planeta. São também as vinhas no clima mais frio do mundo. Por lá, o inverno no último ano bateu menos 20 graus. Em contrapartida, os dias no verão são longos, cerca de 16 horas de luz, o que é importantíssimo para boa maturação das uvas. Não bastassem as temperaturas extremas, há ventos que rugem a cerca de 100 km por hora.

Por que plantar uvas em um lugar com tantos desafios naturais? “Porque resultam em vinhos únicos, com caráter e texturas exclusivas, que conseguem te fazer visualizar esse cenário a cada gole”, explicou à coluna AL VINO Juan Pablo Murgia, o enólogo responsável por esses vinhos, entre eles o melhor Pinot Noir do novo mundo, segundo a inglesa Decanter (a safra 2020 desse rótulo é importada ao Brasil pela World Wine e custa 670 reais). Com apenas 40 anos, natural de Luán de Cuyo, em Mendoza, ele é filho e neto de viticultores. Está à frente de 5 vinícolas e fez da agroecologia e viticultura orgânica uma espécie de assinatura de seu trabalho.

Reprodução
Os vinhedos da Otronia: temperaturas de até 20 graus negativosReprodução/VEJA

Graças ao “caráter” de seus vinhos, ficou na lista dos cinco melhores enólogos do ano pela mesma Wine Enthusiastic, além do prêmio de melhor do mundo com menos de 40 anos, em 2021, pelo “master of wine” inglês, Tim Atkin.  Na comunidade do vinho, é considerado um inovador. Uma das técnicas que aplica em seu vinhedo é o “Efeito Iglu”. Para evitar que o vinhedo sofra com frio abaixo de zero grau, são esguichados jatos d’água para que ele congele. Assim, a camada de gelo impede que a planta ou a fruta sofra. Quando o clima esquenta, a vinha retoma de onde havia parado, sem nenhum artifício química. Zero veneno, para quem cuida das vinhas ou para quem consome o vinho.

A coluna conversou com Juan Pablo aqui em São Paulo, antes da degustação comandada por ele na Associação Brasileira de Sommeliers. A seguir, os melhores trechos da entrevista:

Recentemente você disse que não existem mais vinhos ruins, acredita mesmo nisso? Sim, o que existe são diferentes estilos e categorias. Acredito que hoje a vinicultura e os produtores independentemente de escala e lugares, estão fazendo vinhos muito bons. Há uma revolução de aperfeiçoamento de tecnologia, entendimento de terroir e muitos outros aspectos. Há bons vinhos tanto nos grandes mercados, como os grandes vinhos de terroir estão muito próximos em qualidade, cada um na sua categoria, claro.

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E por que o seu vinho é considerado tão bom? Ele vem de um lugar muito especial, está é a principal razão. Um lugar único, é uma espécie de revolução, um lugar que tem condições de fazer vinhos únicos. Isso é Otronia.

Ser orgânico é fundamental para a qualidade que você busca? Eu acredito que sim, mas não é só isso. Orgânico é um conceito simples, é uma metodologia e certificação, o mais importante é o respeito e equilíbrio com a natureza que rodeia a mim e ao vinhedo. Eu o defino como agroecologia. Significa entender todos os agentes vivos e não vivos que estão ao redor das vinhas e conviver com eles, coexistir com objeto que todo esse ecossistema esteja mais ativo possível e potencie o caráter e sabor das frutas e, consequentemente, a identidade do vinho. Hoje, os vinhos que mais me emocionam vêm de viticulturas que estão em equilíbrio com o lugar. Pode ser orgânico, biodinâmico, mas sempre com respeito e equilíbrio com o sistema agroecológico.

Para proteger as vinhas das geadas, dos ventos, você usa algum artifício? Algum remédio ou química? Não há nenhum artifício, não! Apesar de serem os vinhedos no lugar mais frio do mundo, é um lugar muito nobre e muito fértil. As vinhas estão muito felizes, nenhuma delas morre, são produtivas. Elas têm baixo rendimento, mas produzem muito bem, têm boa expressão e vigor. Produzem de 500 gramas a 1 quilo por planta. Para fazer um garrafa de Otronia precisamos de duas ou três plantas, por safra. Plantamos em alta densidade, são 7.500 plantas por hectare, para que se protejam do frio e do vento. Geramos um equilíbrio de produção muito bom. Elas produzem o equivalente a vinhedos velhos, no entanto têm 15 anos, são relativamente novas e produzem com equilíbrio muito especial para os vinhos de alta gama que queremos fazer.

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Vinhas congeladas no inverno: produção sem utilização de agrotóxicosReprodução/VEJA

Vinhos produzidos com menos madeira e menor teor álcool são tendências que influenciam o seu trabalho? Sim, é uma tendência, mas não sei se influencia diretamente meu trabalho, venho fazendo isso há muitos anos, faço vinhos há vinte anos. Quando comecei, certamente usava-se muito mais madeira, mas, veja, todos os vinhos de Otronia têm muita madeira, 100% deles tem passagem por barricas. A chave é que essa passagem por madeira não se perceba no produto final e que só aporte ao vinho complexidade, esse é o bom uso. Madeira de alta qualidade, sem tosta e (recipientes de) grande volume. Os vinhos têm tanto caráter, tanta potência aromática que a madeira nunca supera e fruta, além claro de ser um uso muito preciso.

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Otronia: o melhor Pinot Noir do novo mundoReprodução/VEJA

Você disse que a Argentina passa por uma ótima fase de produção de vinhos, por que? Creio que são momentos, há uma linha do tempo, passamos por diferentes etapas. Primeiro pela produção massiva, depois o foco centrando na variedade, lugares e sub-regiões, micro regiões, vinhedos, parcelas. Essa enologia de precisão nos têm levado a fazer vinhos de classe mundial. Acredito que é o momento mais interessante e divertido da viticultura na Argentina.

Quais são as regiões produtoras que te inspiram hoje e o que nunca faltam na sua adega? Me apaixona lugares onde Pinot Noir tem excelência. Sou um apaixonado pela Borgonha, sempre estive de olho e agora estou cada vez mais. O Pinot Noir da Patagônia sempre me interessou, mas tenho sempre buscado conhecer de lugares diferentes, novos produtos do novo mundo que fazem Pinot Noir interessantes como Chile, Nova Zelândia, Alemanhã e Áustria, esses dois últimos não são novo mundo, mas não são o clássico francês. Smpre busco projetos que me inspiram. Em casa tomo vinhos de todo lado, claro, mas gosto muito da Alsácia, Borgonha, África do Sul e Nova Zelândia.

Pode-se dizer que você é o produtor de Malbec que virou Pinot Noir? Trabalho muito mais com Malbec do que Pinot Noir, porque meu trabalho maior está em Mendoza, onde nasci. Mas em Otronia temos feito o Pinot Noir mais interessante da Argentina, não só da América do Sul, mas talvez do novo mundo em geral. Acho que, por isso, ultimamente estou muito focado em Pinot Noir.

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Vinho – VEJA
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Beba sem moderação: os mocktails estão em todas as cartas

Entre as opções do mixologista Pretinho Cereja para o Áriz (Rua Dias Ferreira, 50, Leblon), casa de espumantes e coquetéis, o refrescante ariza (R$ 25,00) é feito com frutas vermelhas, água tônica, gengibre e manjericão.

Tasca da Mercearia
Tasca da Mercearia: coquetel tem água tônica de peraTomás Rangel/Divulgação

No ambiente lusitano da Tasca da Mercearia (Rua São Salvador, 72, Laranjeiras), o chefe de bar Roberto Torres criou opções de leveza como o biotônico (R$ 23,90), que leva água tônica de pera e cítricos.

Liz Cocktail & Co
Liz Cocktail & Co: um drinque “like a real virgin”./Divulgação

Nem só de álcool vive o ótimo Liz Cocktail & Co (Rua Dias Ferreira, 679-A, Leblon): saem do balcão misturas como a do like a real virgin (R$ 21,00), feito com ginger ale, shrub de morango, abacaxi e laranja.

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Nosso
Nosso: é só pedir que os drinques ganham versão mocktailTales Hidequi/Divulgação

O westside (R$ 22,00) é um mocktail do barman Daniel Estevan para o Nosso (Rua Maria Quitéria, 91, Ipanema), na mescla de água tônica, hortelã e limão-siciliano. A casa também oferece seus clássicos sem álcool.

Suru Bar
Suru Bar: manga e pimenta sem álcool por pertoRodrigo Azevedo/Divulgação

Um dos mais queridos coquetéis do Suru Bar (Rua da Lapa, 151, Lapa) ganhou versão não alcoólica. É o mangaleta (R$ 14,00), que mantém a pegada aromática feita com suco de manga, pimenta-malagueta e espuma de gengibre.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Conversa Fiada está de volta no Leblon

O bom filho à casa retorna, e o bar Conversa Fiada está de volta ao Leblon numa bela casa de dois andares com varanda em cima. A jovem chef Natasha Janovicci, que esteve no restaurante Escama, chega com proposta de cardápio sazonal e petiscos como o steak tartar de mignon (R$ 62,00), com lascas de parmesão e batata trufada, e o camarão no espeto em marinada asiática (R$ 57,00), que traz bacon, batata calabresa e maionese de ostra. Entre os pratos individuais, o bobó de camarão (R$ 78,00) acompanha arroz branco e farofa de coco, e o arroz de costela desfiada (R$ 69,00) tem tomate-cereja, picles de cebola-roxa, agrião e creme azedo. Chopes e drinques variados completam a experiência.

Avenida General San Martin, 1196, Leblon (98 lugares). 12h/0h (ter. e qua. até 22h; seg. até 16h; dom. até 20h).

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Longe do fogo: crudos e tartares chegam com requinte para o tempo quente

Visual do mar no Arpoador e pescado fresco estão juntos no Arp Bar (Rua Francisco Otaviano, 177, Ipanema), que apresenta seu crudo de peixe em lâminas com chili crunch e molho ponzu cítrico (R$ 55,00).

Marine
Marine: frutas frescas e tropicalidadeTomás Rangel/Divulgação

Praticando uma cozinha de requinte com ingredientes brasileiros, o Marine, no 6º andar do Fairmont Rio (Avenida Atlântica, 4240, Copacabana), serve as lâminas de peixe com agridoce de maracujá, carambola, pimenta-de-cheiro e castanhas de baru (R$ 75,00).

Casa Horto
Casa Horto: perfume de pó de trufaTomás Rangel/Divulgação

No P’Alma, restaurante descontraído da diversificada Casa Horto (Rua Pacheco Leão, 696, Jardim Botânico), é especialidade da chef Luisa Veiga o steak tartar de filé-mignon com pó de trufa, telha de parmesão e torradas (R$ 79,00).

Sud, O Pássaro Verde
Sud, O Pássaro Verde: crudo ao estilo Sudbrack./Divulgação

Tem a assinatura da chef Roberta Sudbrack, de frescor e delicadeza em nome do sabor, o crudo de peixe do dia e melão amarelo (R$ 67,00). É um dos destaques do cardápio do Sud, O Pássaro Verde (Rua Visconde de Carandaí, 35, Jardim Botânico).

Si-chou
Si-chou: pera e gema no tartare coreanoRodrigo Azevedo/Divulgação

No cesto de influências orientais do Si-chou (Rua Barão da Torre, 472, Ipanema), vem da Coreia a inspiração do yukhoe (R$ 68,00), tartare feito com lâminas de carne temperada, gergelim, pera, gema de ovo, alga nori e gergelim.

Koral
Koral: peixe cru selado no carvão em brasaYasmin Alves/Divulgação

Utilizando o carvão em brasa para selar os cortes finos de peixe do dia, o chef Pedro Coronha tem nesse crudo uma das entradas definidoras do Koral (Rua Barão da Torre, 446, Ipanema), sobre molho de tomate assado à putanesca, com lâmina de pão sourdough.

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Satyricon
Satyricon: tabuleiro giratório e tesouros do marTomás Rangel/Divulgação

Exibição de maravilhas fresquíssimas do mar, o marenostrum (R$ 340,00, para dois) é uma assinatura do Satyricon (Rua Barão da Torre, 192, Ipanema), reunindo atum, salmão, robalo, pargo, olho de boi, tartare de salmão e atum sobre bandeja de gelo.

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Tijolada: boteco do chef Thomas Troisgros abre em Ipanema

A área do histórico Bar 20, perto do Jardim de Alah, em Ipanema, foi o ponto fora dos agitos do bairro onde o chef Thomas Troisgros abriu o Tijolada, um boteco que é pura descontração. Nas mesas sobre o tablado na calçada, a estrela é o frango na “televisão de cachorro”, com tempero injetado na ave servida para duas pessoas, acompanhada de farofa de milho, vinagrete de quiabo e batatinhas besuntadas com o molho da assadeira (R$ 74,00). Os fogões estão a cargo do chef Pedro Carvalho, e petiscos como o jiló tostado em picles (R$ 16,00) e o torresmo (R$ 28,00) estão entre as melhores pedidas, além do bolovo (R$ 18,00) e da empada de frango com Catupiry (R$ 16,00). Para bebericar, faça como o Thomas e peça o tijolada (R$ 28,00), feito com cachaça, limão-galego, açúcar e angostura.

Rua Visconde de Pirajá, 630-C, Ipanema (45 lugares). 12h/0h (dom. até 20h; fecha seg.).

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Olivo Italian Grill chega com massas e carnes grelhadas

O repertório de sabores italianos é celebrado no encontro de massas artesanais e carnes nobres. Novidade no Shopping Tijuca, o Olivo Italian Grill busca inspiração em ambiente milanês, e traz opções para iniciar como a parmigiana di melanzane (R$ 58,00), berinjela gratinada com parmesão e mussarela de búfala. A fraldinha de angus (R$ 138,00) vem na ala principal com chimichurri defumado, nhoque de batata-doce e fondue de queijos gorgonzola e grana padano, mas também tem lombo de atum em crosta de pão e azeitona preta com risoto de limão-siciliano (R$ 130,00). Ao final, o tortino di mandorle (R$ 46,00) é um petit gâteau de amêndoas com chocolate branco, crocante de leite e sorvete de pistache.

Shopping Tijuca. Avenida Maracanã, 987, 3º piso, lojas 3024/25 (100 lugares). 12h/22h30 (sex. e sáb. até 23h30; dom. até 22h).

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Doces delícias: novidades chegam às vitrines das confeitarias

Duas receitas de família de Heloisa Porto, a dona, uma torta musse de chocolate e outra de nata, foram as primeiras lançadas, no fim dos anos 1980, pela empreitada que comemora 35 primaveras em outubro, vendendo 70 000 tortas por ano. A Torta e Cia tem hoje quatro lojas e dezenas de opções de gostosuras. Quem chega para o aniversário é a maravilha de abacaxi, torta de pão de ló recheada com doce de abacaxi e creme, coberta com chantilly e decorada com coco (R$ 23,00, a fatia; R$ 215,00, a inteira). Rua Capitão Salomão, 14-D, Humaitá (20 lugares). 9h/20h.

Nanica
Nanica: banoffees em muitas versões na casa reformada./Divulgação

Banana é só sucesso, concordam? Não é por acaso que o banoffee invadiu o cardápio de sobremesas até de restaurantes japoneses. A Nanica existe em função da famosa torta, partindo do feitio clássico que se transforma em outros sabores, mas faltava algo na pequena loja do Leblon. O espaço reformou e ganhou varanda, além de mesas, cadeiras e internet para abrigar um “home office” cercado de guloseimas (a clássica banoffee sai a R$ 20,00, a fatia) e bebidas como a nova nanicoffee, com expresso, doce de leite e chantilly de banana (R$ 16,00). Rua Dias Ferreira, 679, Leblon (14 lugares). 10h/23h (dom. até 22h; fecha seg.).

Éclair
Éclair: festival de Nutella em cartaz na BarraSamanta Toledo/Divulgação

A lenda conta que a marca italiana se desenvolveu nos anos 1950, em um período de escassez de chocolate no Piemonte, e abundância de avelãs. O fato é que a Nutella hoje é símbolo da doce perdição no mundo da confeitaria. Preparem-se os aficionados, pois o mês de outubro é de festival no Éclair. A chef confeiteira Millena Sá mergulhou suas novas criações no pote com o croissant de Nutella (R$ 30,00) e a éclair de avelã (R$ 22,00), com musse e cobertura da pasta. BarraShopping. Avenida das Américas, 4666, loja 141, Praça XV, Nível Lagoa (30 lugares). 10h/22h (dom. 13h/21h).

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Toasts para todos os paladares em rápidas e deliciosas refeições

1- Trabalhando cardápios brasileiros com ingredientes frescos, o Quitéria (Rua Maria Quitéria, 27, Ipanema) tem bom café da manhã e coleção de toasts como o de coalhada com queijo coalho, abobrinha e tomate-­cereja (R$ 38,00).

The Slow Bakery
The Slow Bakery: um clássico espanhol no pão da casa./Divulgação

2- O pão rio sourdough, maravilha de longa fermentação dos fornos da The Slow Bakery (Rua General Polidoro, 25, Botafogo), é a base para a simplicidade gostosa do pan tomaca (R$ 20,00), feito com tomates orgânicos ralados e temperados.

Sova
Sova: a clássica combinação de ovos com bacon no toastFiltro de Barro/Divulgação

3- Especializada em pães de fermentação longa e outras delícias do café da manhã à noite, a Sova (Rua Xavier da Silveira, 34, Copacabana) tem tartines como o caipira (R$ 29,00), com ovos caipiras mexidos, bacon, farofa da casa e aioli no sourdough.

Enredo
Enredo: homus e tomate cereja no sourdough./Divulgação

4- Café cheio de charme e capricho em opções doces e salgadas, o Enredo (Rua Maria Angélica, 171-A, Jardim Botânico) oferece bons waffles e toasts como o vegano, de homus no sourdough, com tomate-cereja, azeite, pimenta e sal (R$ 35,00).

Cardin
Cardin: presunto cru é a estrela./Divulgação

5- Seja para o brunch, ou opção leve de almoço, os toasts estão sempre nas mesas do Cardin (Rua Constante Ramos, 44, Copacabana), em versões como o de presunto cru (R$ 40,00), que leva também queijo de cabra, azeite trufado e flor de sal.

Botânica Bistrô
Botânica Bistrô: beterraba e abacate em versão saudável./Divulgação

6- No Botânica Bistrô (Rua Jardim Botânico, 585), tem um delicioso avocado toast vegano (R$ 36,50), cheio de cores e esbanjando saúde com homus de beterraba, lâminas de abacate e folhas, mais tomate confitado no pão de fermentação natural.

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Artesanos
Artesanos: mix de cogumelos e creme de burrata./Divulgação

7- Do brunch variado e com produtos feitos na casa às pizzas noturnas, a Artesanos (Rua São João Batista, 26, Botafogo) vem aprimorando seu cardápio, e o belo pão da casa vira toast com mix de cogumelos e creme de burrata (R$ 38,00).

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Novidades nos balcões e na mureta da Urca

> O Bar Urca (Rua Cândido Gaffrée, 206-E, Urca) sopra as velinhas dos 85 anos e lança petiscos em miniatura, ideais para festas, mas também para curtir na famosa mureta à beira-­mar, como os bolinhos de bacalhau (R$ 25,00) e o da terrinha, com queijo Serra da Estrela e linguiça (R$ 26,00). Os preços são para porções de seis unidades.

> O chef Pedro de Artagão reformulou o menu do Boteco Boa Praça (Rua Dias Ferreira, 12, Leblon), após se juntar ao grupo paulista Alife Nino, e levou aos animados endereços da rede acepipes como as fritas marechal (R$ 46,00), misturadas com frango à passarinho, calabresa e manteiga de alho.

> Em Copacabana, o bar Os Imortais (Rua Ronald de Carvalho, 154-C) continua crescendo e ganhou nova loja na rua, passando a abrir para almoço durante a semana. A casa completou doze anos e tem boas novas como a tábua de frios (R$ 56,90), que traz gorgonzola com mel, azeitonas e queijo prato temperados.

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A Grandeza dos Vinhos Brancos da Bairrada

Poucos sabem que a região da Bairrada é a terra de Grandes Vinhos Brancos, devido fatores favoráveis do seu próprio terroir, o savoir faire da sua gente e por ter produtores que acreditam no potencial da sua região pelos belíssimos vinhos que produzem e apresentam ao mercado, como este belo bairradino Vinho Aleixo Branco 1996.

Crédito de Imagem : Dayane Casal, 2024

Bairrada, Naturalmente Favorável aos Grandes Brancos

O terroir da Bairrada apresenta clima com muita influência do Atlântico com noites frescas e dias com maior temperatura, gerando uma excelente amplitude térmica, possibilitando uma frescura natural e excelente acidez que é ressaltado nos seus próprio vinhos. A diversidade de solos também contribui significativamente para a qualidade da matéria-prima, que são uvas aptas a produção de grandes vinhos. Há uma predominância na região do argilo-calcário, e em parcelas com solos com maior predominância do calcário ajudam ainda mais na qualidade de algumas castas brancas e não só.

Imagem ilustrativa do terroir da Bairrada (Vilarinho do Bairro) por Dayane Casal, 2023

Rápido Histórico da Família Aleixo – Real Cave do Cedro

A família Aleixo iniciou seus passos no negócio do vinho na Bairrada em 1951, o Sr. Leonel Aleixo já plantava vinha desde 1931, teve 6 filhos e o segundo mais velho Sr. Abel Aleixo continuou as atividades no vinho, passando o negócio para atual geração comandado por Sr. Ricardo Aleixo. Como qualquer negócio envoltos de história, paixão e responsabilidades em crescimento houveram muitas turbulências ultrapassadas durante o percurso, tendo como resultado o ganho de bastante Knowhow no setor, sobretudo nos mercados globais, pois a empresa estava completamente voltada ao mercado internacional. Na atualidade tem iniciado um belo trabalho dentro do mercado interno português, o que em poucos meses tem ganhado posições regionais importantes.

A Aleixo Vinhos possui um espólio invejável de grandes vinhos antigos bairradinos, mérito deste patrimônio muito ao Sr. Abel Aleixo, segundo seu filho Sr.Ricardo Aleixo, que partilhou que na época ele já se preocupava em deixar garrafas guardadas para o futuro. Hoje a empresa apresenta ao mercado garrafas com vinhos antigos com qualidade que ajuda ainda mais a elevar a fama e o mérito da Bairrada, terra esta, conhecida por saber fazer envelhecer os seus vinhos.

Nota de Prova do Vinho Aleixo Branco 1996 (Blend de Bical Maria Gomes)

Em taça o vinho se mostra limpo, com uma cor dourada, com presença de lágrimas.
No nariz ele já estiga a querer viajar no tempo de forma prazeirosa, pois apresenta evidências complexas com aromas que se mostram com a evolução como os frutos secos e discretos nuances de mel.
Em boca uma frescura e acidez ainda bem evidente, mostra-se com complexidade de sabores e boa persistência em boca. Este vinho ainda está em evolução e imagino que ainda possa nos dar muitos momentos de prazer.
Que belo tributo à Bairrada,
Vinum Baerradinum !!!

Sugestão de Harmonização

A frase francesa clássica “harmonizar faz parte da arte do bem viver”, sem dúvida é muito verdadeira, e acrescento que harmonizar é poesia pura aos nossos sentidos. Existem algumas regras gerais de harmonização, mas nada mais significativo na experiência do que criar as suas próprias percepções quando experimentamos os alimentos com os vinhos, e vamos percebendo os detalhes que nos agradam e que casam perfeitamente.

Uma das regras gerais antigamente propagadas, era que carne vermelha se harmoniza com tintos. Na atualidade esta regra já caiu em cheque, afinal há brancos com a alma de vinhos tintos, como por exemplo os vinhos antigos que ganham complexidade com a evolução do tempo e também os vinhos produzidos a moda antiga os “curtimentas”, que devido em suas vinificações terem um maior contato pelicular e com os engaços, aportam maior complexidade de compostos aromáticos e de sabores e até alguma carga de taninos ao vinho.

Vinho Aleixo Branco 1996. Crédito de Imagem : Dayane Casal, 2024

Portanto deixo minha sugestão com uma possibilidade de harmonização com o vinho Aleixo Branco 1996 e carne bovina grelhada com pimentos verdes assados. Um belo casamento que pode lhe proporcionar belos momentos à mesa.
Desejo boas provas de Grandes Vinhos Brancos da Bairrada, saudações báquicas e saúde !

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Desejo boa jornada através desta rica leitura!

Interessados em editar o livro em outros países, entrar em contato com a própria autora (Dayane Casal), através do e-mail dayanecasal@yahoo.com.br ou casaldayane@gmail.com

Fonte:

Mundo dos Vinhos por Dayane Casal