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Nem parece dieta: pizzas leves e sem glúten no Largo do Machado

Depois da alta confeitaria para quem faz alimentação restritiva, o Sem Culpa Gastronomia investe em pizzas saudáveis. A primeira loja comandada pelo chef Marcelo Massena, com mais de vinte anos de experiência entre Nova York e Miami, apresenta uma linha com versões rústicas, nutritivas e mais leves das redondas: a massa artesanal não leva glúten, o molho é feito com tomates frescos sem pele importados, e os queijos são zero lactose.

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Tem vários sabores: calabresa levemente picante com erva-doce e cebolas douradas; cogumelo-de-paris (R$ 65,00 cada); abobrinha com gorgonzola e amêndoas (foto); e — a única opção doce — romeu e julieta (R$ 69,00 cada).

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Rua Governador Irineu Bornhausen, loja R1, Largo do Machado (45 lugares).  9h/22h (seg., 10h/20h). @semculpagastronomia

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Pitada havaiana: as novidades do Berries Brunch & Bistrô

Primeira casa especializada em brunch da Tijuca, o Berries Brunch & Bistrô ampliou a oferta com doces e salgados, além de novidades no executivo e na carta de bebidas. Destaque para o croissant dos reis (R$ 38,00), com brie derretido e geleia de frutas vermelhas.

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Ele pode abrir caminho para refeições mais reforçadas, que trazem pokes como o berries (R$ 56,00), com ceviche de tilápia, arroz de beterraba, manga e avocado; e o havaiano (R$ 58,00), com arroz de coco, salmão em cubos e azeite trufado. O prato camarões no mar negro (R$ 54,00) vem com os frutos do mar grelhados sobre arroz negro com quinoa (foto). Excelentes escolhas para quem quer ir além do café da manhã.

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Rua Mariz e Barros, 697, Tijuca (42 lugares).  8h/19h (seg. até 15h; sáb., dom. e fer., 8h30/17h). @berriesbistro.

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Sob a batuta da chef pâtissière Carola Troisgros, A Colher de Pau reabre no Rio

Desde abril, uma cena se repete em frente ao número 90 da Rua Rita Ludolf, no Leblon. Ao ver um tapume escondendo as obras da confeitaria A Colher de Pau, antigos clientes perguntam aos funcionários se a decoração, com os utensílios de madeira presos à parede, será mantida. As características colheres, agora, integram um painel luminoso, mas o portal em forma de arco seguirá recebendo cariocas e turistas na nova versão da casa fundada por Gimol Kaner há cinco décadas e administrada por sua filha, Lucy, até ser fechada, há um ano.

A notícia do encerramento das atividades chamou a atenção do empresário Eduardo Tkacz, sócio dos irmãos Amanda e David Klabin na gestora Galt Capital e, junto a eles, de Thomas Troisgros e dos irmãos Marcos e Renato Porchat, na Trois Foods, responsável por empreitadas como Oseille, Toto e Tijolada.“Sempre fui apaixonado pelos doces de lá, então fiquei muito empolgado com a possibilidade de ressuscitá-la. O caminho natural foi convidar a Carola Troisgros para ser nossa sócia no projeto”, conta Tkacz. “Não podíamos perder uma marca com uma história tão sólida”, resume David Klabin.

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Sob curadoria da chef pâtissière Carola Troisgros, filha caçula de Claude e esposa de Marcos Porchat, a casa reabre na terça (23), com as gostosuras que permeiam a memória afetiva de muitos cariocas, a exemplo dos brigadeiros — agora em dois tamanhos —, do rocambole com morango e baba de moça, da clássica torta toalha felpuda, de coco fresco, além do bolo negro e da torta crocante.

Somam-se a esses itens, recriados com o apuro técnico e elegância, receitas pensadas por Carola, como pudim no pote, quindim, musse de chocolate e os seus já conhecidos bolos autorais. A herança francesa aparece na choux recheada com creme de baunilha e no ursinho Pierre — batizado em homenagem ao patriarca da família Troisgros, avô da chef —, feito de chocolate e recheado de marshmallow, que será customizado em datas especiais. “Honramos a memória, mas também trazemos a minha assinatura. Confeitaria é mais do que criar doces deliciosos, precisamos envolver o cliente com as histórias, os sabores e o ambiente”, resume Carola.

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Bruno Machado/ACP
Torta na versão crocante: outro clássico da loja que está de voltaBruno Machado/ACP/Divulgação

A vitrine foi equipada com uma máquina de sorvete soft, com casquinhas produzidas na hora, cookies recheados de chocolate ou caramelo com flor de sal e coco, brownies e cinnamon rolls — receitas que Carola trouxe dos tempos em que morou nos Estados Unidos —, além de barras de chocolate em quatro versões: amargo, ao leite, branco e gold. Balas de caramelo, vendidas em saquinhos, e choco crispies também estarão à disposição. Os testes de sabor e apresentação levaram seis meses. Uma linha de cafés com blends desenvolvidos para a marca também está entre as novidades.

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“Dá para imaginar o quanto eu sou sortudo de passar todo esse tempo experimentando tudo?”, brinca Eduardo Tkacz, que pensa em estender o horário de funcionamento até a madrugada, para abrigar aquelas pessoas em busca de um “docinho pós-noitada”. “É maravilhoso sair de uma festa, parar para comer um brigadeiro e tomar um café. Doces curam desde ressaca até um fora da namorada”, completa, com bom humor, o empresário, que fez questão de manter dois funcionários com mais de 35 anos de serviços prestados, Geraldo e William.

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Cinnamon roll: novidade de Carola no cardápio da casaBruno Machado/Divulgação

+Negroni Week traz diferentes receitas do drinque aos bares do Rio

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A reabertura da doceria marca não só o resgate de um clássico carioca, mas também a convergência de famílias ligadas à gastronomia. Fundado por imigrantes judeus, o espaço faz parte da memória da comunidade, que será homenageada com preparos especiais nas datas festivas. O elo entre os Troisgros, os Klabin e os Tkacz também vem de longa data — quando Claude chegou ao Brasil, há 46 anos, teve Daniel Klabin, pai de Amanda e David, como investidor na abertura do restaurante Le Pré Catelan, no hotel onde hoje é o Fairmont Copacabana.

E os planos são ousados. Embora ainda não haja um cronograma fechado, a ideia é expandir a marca para outros bairros do Rio antes de seguir para outros estados — com exceção de São Paulo — e, posteriormente, para o exterior. “A Colher de Pau traduz o lifestyle carioca dentro do setor de alimentação e hospitalidade. Queremos ser referência em doces gostosos. Essa loja-conceito será um teste”, aposta Tkacz. Carola completa: “Nostalgia pesa, mas estamos confiantes de que o trabalho é bacana e que podemos criar uma experiência inédita”. Que seja uma doce caminhada.

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Sourdough e muito mais: novas delícias da The Slow Bakery

Pães de fermentação natural e cafés continuam imbatíveis na The Slow Bakery. Na unidade do Jardim Botânico, o menu ganhou mais opções com itens da Lazy, extensão da padaria de Botafogo, incluindo massas frescas de fabricação própria.

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Rigatoni italiano com molho à putanesca e queijo mineiro (R$ 49,00) e quiche de cebola ou lorraine servida com salada orgânica (R$ 35,00) são alguns exemplos. Também entra em cena a panzanella (R$ 45,00), um dos carros-chefes, com tomatinhos orgânicos, pepino, cebola-roxa, mussarela, azeitonas, aliche e molho de alcaparras — acompanhada por cestinha de pão.

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Rua Maria Angélica, 113, Loja G, Jardim Botânico (32 lugares).  8h/ 20h (fecha dom. e seg.). @theslowbakery

 

 

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Bem geladinho: sabores criativos para celebrar o Dia do Sorvete

 

Celebrado em 23 de setembro, o Dia do Sorvete pode ser saboreado com criações que vão muito além de creme e chocolate.

+10 pratos que você não pode deixar de provar no Comer & Beber Experience

Dois lançamentos do Talho Capixaba (Rua Barão da Torre, 354, Ipanema) levam a assinatura da Kunthy Gelato, fábrica carioca artesanal: banana trufada e cereja amarena (foto). Outras apostas diferentonas são o cappuccino crocante e o pavê argentino (R$ 19,30 cada).

+Fairmont Rio renova carta de vinhos enquanto cariocas invadem hotéis de SP

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Inspirada nas fragrâncias da marca, a Granado (Rua Garcia D’Ávila 108, Ipanema) tem uma lista de sabores exóticos: chá preto e bergamota; époque tropical, à base de polpa de caju e cardamomo; e rosa damascena, com água de rosas e geleia de morango, servidos em copinhos (R$ 18,00) ou potes de 450 mililitros (R$ 54,00).

sorvete de burrata da Mare Mare
Mare Mare: sorvete de burrata com azeite e manjericão é um dos sabores da gelateriarodrigo azevedo/Divulgação

A Mare Mare (Shopping Leblon) lançou um gelato de burrata com azeite e manjericão (de R$ 19,00 a R$ 29,00), tradição da Sardenha, bem amanteigado (foto). A loja conta com mais de quarenta opções, feitas com ingredientes frescos e sem aditivos, que podem vir também na casquinha de fabricação própria.

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Sorvete de queijo azul da Vero
Sorvete de queijo azul da Vero Gelateria é um dos sabores inspirados em frutas nativas./Divulgação

Amante das espécies nativas, o italiano Andrea Panzacchi oferece duas novidades por mês na Vero (Rua Visconde de Pirajá, 229, Ipanema): queijo azul (foto) e araçá-pera se juntam agora a sapucaia, um tipo de castanha, e sapote-preto, conhecido como fruta-pudim-de-chocolate (entre R$ 14,00 e R$ 30,00, em quatro tamanhos).

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Pão de mel, castanha-de-caju com caramelo, cenoura com brigadeiro e cheesecake de cupuaçu (R$ 22,00 a casquinha; R$ 66,00 o pote de 480 mililitros) são as boas novas no cardápio da Sorvetiño (Avenida Prado Júnior 330, loja D, Copacabana), que encanta com pedidas fora da caixa.

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Com sabores preparados na hora, a gosto do cliente, e nitrogênio líquido para fazer a famosa nuvem de fumaça que rende muitos likes nas redes, a recém-aberta N2 (Rua Bambina, 164, Botafogo) tem entre os campeões de venda a sobremesa bafo de dragão (R$ 15,00), feita com pipoca de canjica.

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Fairmont Rio renova carta de vinhos enquanto cariocas invadem hotéis de SP

O Fairmont Rio de Janeiro Copacabana acaba de anunciar uma novidade que movimenta a cena gastronômica da cidade: a chegada do sommelier Pedro Barcellos como consultor responsável pela curadoria e renovação da carta de vinhos do Marine Restô. Com sólida trajetória na hospitalidade carioca desde 2010 e experiência como professor da Associação Brasileira de Sommeliers, Pedro traz um olhar técnico e sensível para a seleção de rótulos, valorizando a sofisticação da enogastronomia com um toque de brasilidade. “Meu objetivo é destacar o vinho brasileiro de maneira criativa, sem deixar de olhar com carinho para a América Latina e a Europa”, afirma.

Fairmont
Sommelier Pedro Barcellos assume a curadoria do Marine Restô.Fairmont/Divulgação

Enquanto o Rio renova sua hotelaria de luxo, com revitalizações e novas propostas, os números mostram que São Paulo segue firme como destino dos cariocas. Segundo dados do Convention Bureau SP, 1,2 milhão de visitantes chegaram à capital paulista de avião no último ano e outros 610 mil desembarcaram por transporte terrestre, consolidando a ponte aérea e rodoviária entre as duas maiores cidades do país. Entre os endereços requisitados pelos fluminenses estão dois hotéis de lifestyle urbano: o recém-inaugurado W São Paulo, na Rua Funchal, que trouxe pela primeira vez ao Brasil a atmosfera vibrante da marca de luxo da Marriott, e o já consolidado Pullman Vila Olímpia, que em 2025 se tornou um dos preferidos do público carioca, garantindo ao Rio a segunda posição entre os mercados emissores de hóspedes para o hotel.

W e Pullman entre os turistas cariocas em São Paulo.
W São Paulo, na Rua Funchal, que trouxe pela primeira vez ao Brasil a atmosfera da marca de luxo da Marriott.W hotel/Divulgação
Dados revelam a força dos hotéis W e Pullman entre os turistas cariocas em São Paulo
O Pullman Vila Olímpia se tornou um dos preferidos do público carioca, garantindo ao Rio a segunda posição entre os mercados emissores de hóspedes para o hotel.Pullman/Divulgação

Essa conexão Rio–SP revela o quanto as cidades se complementam: de um lado, a orla carioca, que se reinventa ao apostar em experiências enogastronômicas de alto padrão; do outro, a capital paulista, que fortalece seu papel como polo de negócios e lifestyle, absorvendo cada vez mais a presença fluminense em seus corredores. Entre a vista para o mar e os arranha-céus iluminados, o que se vê é uma hospitalidade em permanente diálogo, onde cada destino empresta ao outro um pedaço de sua identidade.

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10 pratos que você não pode deixar de provar no Comer & Beber Experience

A primeira edição do Comer & Beber Experience no Rio de Janeiro, realizada em Petrópolis, é uma excelente chance para conhecer o trabalho de chefs premiados sem precisar descer a serra. Abaixo, confira dez opções imperdíveis em cartaz até domingo (21) na Avenida Tiradentes.

Casa Ueda
<span class=”hidden”>–</span>./Divulgação

Ramen shoyu, da Casa Ueda (R$ 60,00)
Macarrão artesanal do chef com caldo de base mista (suína e frango), shoyu, copa lombo, ovo, naruto, nori e cebolinha

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Bar da Frente
<span class=”hidden”>–</span>Marcos Pinto/Divulgação

Porquinho de quimono, do Bar da Frente (R$ 28,00, duas unidades)
Massa de harumaki recheada com costelinha suína e requeijão de ervas; acompanha barbecue da casa

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Sofia
<span class=”hidden”>–</span>./Divulgação

Arroz de moqueca, do Sofia (R$ 52,00)
Camarão e peixe refogados com dendê, cebola, tomate, pimentão, leite de coco e arroz

+ Petrópolis recebe a estreia do Comer & Beber Experience no Rio

Capricciosa
<span class=”hidden”>–</span>./Divulgação
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Pizza di burrata, da Capricciosa (R$ 42,00)
Tomate, mussarela, presunto royale e stracciatella

Bolo de Pistache Empório Jardim
<span class=”hidden”>–</span>./Divulgação

Bolo de pistache, do Empório Jardim (R$40,00)
Com cardamomo e brigadeiro quente de pistache no pote

+ A nova geração da bossa nova marca presença no Festival Bossa & Sabores

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anga
<span class=”hidden”>–</span>./Divulgação

Mandioca beurre blanc, do Angá Ateliê Culinário (R$ 30,00)
Mandioca dourada na manteiga, beurre blanc de tucupi e folhas tostadas

bar-do-momo

Trio de bolinhos de arroz, do Bar do Momo (R$ 35,00, três unidades)
Bolinho de arroz recheado com mussarela, parmesão, queijo prato e linguiça calabresa

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+ O cardápio completo com todos os preços do Comer & Beber Experience

bonaccia-osteria-lasanha
<span class=”hidden”>–</span>./Divulgação

Lasanha, do Bonaccia (R$ 65,00)
Lasanha servida sobre molho de tomate e fonduta de queijo

rancho-portugues
<span class=”hidden”>–</span>./Divulgação
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Bacalhau à Brás, do Rancho Português (R$ 70,00)
Bacalhau desfiado, puxado no azeite e cebola; acompanha batata-palha, ovo mexido, salsinha, azeitonas e alho frito

Koral
<span class=”hidden”>–</span>./Divulgação

Arroz de corais, do Koral (R$ 63,00)
Arroz com peixe, polvo e chouriço, cozido em sofrito, vinho branco e caldo de frutos do mar

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Fermentação espontânea, em busca de vinhos mais autênticos

Fala-se cada vez mais em vinho de baixa intervenção. Este é um conceito tão vago e impreciso quanto a palavra “baixa”, mas na lista de possíveis características destes produtos um item é consenso entre os produtores, a fermentação espontânea.

A fermentação alcoólica é o processo que transforma o suco das uvas em vinho. Nesse processo, leveduras consomem o açúcar das uvas e o transformam em álcool e gás carbônico, criando o vinho como o conhecemos. Há duas formas principais de conduzir a fermentação: a fermentação espontânea, com leveduras nativas, e a fermentação com leveduras selecionadas, que são adicionadas pelo produtor para garantir maior controle.

 

Na fermentação espontânea, o processo é iniciado pelas leveduras nativas, que estão naturalmente presentes nas cascas das uvas e no ambiente da vinícola. Essas leveduras são únicas de cada região e ajudam a refletir o terroir – as características específicas do local onde as uvas foram cultivadas, como o solo e o clima. Esse método é considerado por muitos produtores como uma forma de criar vinhos mais autênticos, já que captura a essência natural do ambiente de produção. Contudo, como a fermentação ocorre de maneira menos controlada, pode haver variação significativa no resultado, de uma safra para outra, e o processo pode ser mais imprevisível.

 

Já a fermentação com leveduras selecionadas envolve a adição de leveduras desenvolvidas em laboratório, escolhidas por suas características de eficiência e previsibilidade. O produtor pode controlar melhor o processo, garantindo que a fermentação ocorra de maneira estável e consistente. Esse método é preferido por enólogos que buscam uniformidade no estilo e sabor dos vinhos ao longo dos anos e menor risco de problemas técnicos durante a fermentação.

 

A diferença mais notável entre os dois métodos está no nível de controle. A fermentação com leveduras nativas tende a produzir vinhos com sabores mais complexos e únicos, já que a diversidade das leveduras naturais contribui para uma variedade maior de aromas e características. No entanto, essa complexidade vem com o risco de uma fermentação imprevisível, que pode levar a defeitos no vinho, como fermentações incompletas ou produção de compostos indesejados. Além disso, sem o controle rigoroso, pode haver o desenvolvimento de aminas biogênicas, como a histamina, que podem causar reações adversas em algumas pessoas, incluindo dores de cabeça, enxaquecas e desconforto digestivo.

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Por outro lado, a fermentação com leveduras selecionadas garante mais segurança e previsibilidade. Os vinhos resultantes tendem a ser mais consistentes de safra em safra, com menos riscos de problemas. Além disso, o uso dessas leveduras minimiza a produção de aminas biogênicas, tornando o vinho mais seguro para quem é sensível a essas substâncias. Contudo, um possível ponto negativo é que o vinho pode perder parte de sua autenticidade e ligação com o terroir, resultando em um produto menos original e com sabores mais uniformes.

 

A escolha entre usar leveduras nativas ou leveduras selecionadas depende dos objetivos do produtor e do estilo de vinho desejado. A fermentação espontânea, com leveduras nativas, é ideal para quem busca vinhos mais autênticos e conectados ao terroir, enquanto as leveduras selecionadas são perfeitas para quem quer consistência, previsibilidade e menor risco. Para os consumidores, experimentar vinhos produzidos com ambos os métodos é uma ótima maneira de entender como cada técnica influencia o sabor e a experiência final. Ambos os métodos são válidos e contribuem para a diversidade e riqueza do mundo dos vinhos, oferecendo diferentes estilos e experiências para todos os gostos.

 

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Da Bairrada à CEO da Viña Almaviva – Eng. Manuel Louzada – EP 119 | Transcrição BacoCast

Uma inspiradora trajetória com 30 anos de carreira, percorrendo profissionalmente diversos países. Executando sua atividade para empresas que primam pela excelência absoluta como a LVMH Louis Vuitton Moët Hennessy e outras do segmento de vinhos de luxo. O Eng. Manuel Louzada neste episódio especial conta em detalhes como um enólogo bairradino se tornou CEO da Viña Almaviva. A conversa também passou pelos temas do vinho mais prestigiado do Chile, o Almaviva e sobre o mercado global de vinhos. 

🎬 Assistir no YouTube: https://youtu.be/ScAM8h9VVHc?si=6Vs_F-RfRnD6P8U4

🎧 Ouvir no Spotify: https://open.spotify.com/episode/3BdX7hz6SS9rzIrTwbOqN2?si=1f8029f237684729
Transcrição ainda não disponível

Neste episódio a fundadora e hostess do Bacocast Dayane Casal, conversa com o Eng. Manuel Louzada sobre a sua brilhante carreira, sobre os vinhos mais aclamados do Chile, o Alma Viva, e sobre o universo do setor vitivinícola mundial. Episódio imperdível, assista agora mesmo !!!

Fonte:

Mundo de Baco por Dayane Casal
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O menu que será servido no show de Mariah Carey na Amazônia

Acontece nesta quarta (17/9) o show de Mariah Carey na Amazônia. A diva se apresentará em um palco flutuante em formato de vitória-régia para o evento Amazônia Live – Hoje e Sempre. O evento terá ainda as participações de – Dona Onete, Joelma, Gaby Amarantos e Zaynara.

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A transmissão ao vivo no Multishow e o especial na TV Globo será a oportunidade da maioria das pessoas de acompanharem o evento, já que acontece no meio do Rio Guamá. Mas alguns convidados felizardos acompanharão o show de uma balsa estrategicamente localizada. E para deixar a experiência ainda melhor, e com forte influência local, os organizadores escolheram o chef paraense Saulo Jennings para assinar o cardápio.

“Cada prato deste menu é inspirado em saberes e sabores da floresta, que atravessam gerações e seguem alimentando mente, corpo e espírito. Entre encantados, rios, frutas e peixes que guardam segredos , nasce esse cardápio manifesto com intenção de preservar a Amazônia e suas famílias ribeirinhas, a floresta, a fauna e rios”, explica o comandante do conhecido restaurante Casa do Saulo.

Saulo Jennings assina menu do Amazônia Live - Hoje e Sempre
Chef Saulo Jennings assinará menu do Amazônia Live – Hoje e SempreVitor Alvarenga/Divulgação
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+ Datas do Rock in Rio 2026 trazem novidade: shows em plena segunda-feira

Quem estiver por lá poderá se deliciar com mini espetinho de queijo coalho com tomate confit, melaço de tucupi preto e castanhas, lembrando a lenda da Senhora dos rios, metade mulher e metade peixe; a linguiça de pirarucu com mel de tucupi e vinagrete, fazendo uma alusão aos guerreiros que viraram encantados em forma de peixe; arroz de pato em homenagem ao Círio de Nazaré; sorvete de açaí com farinha de tapioca, alimento vital para as comunidades da floresta; entre outras delícias.

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