1- Na Tasca da Mercearia (Rua São Salvador 72, Laranjeiras), o crudo de bacalhau (R$ 44,90) é entrada deliciosa com lâminas finas do peixe, molho de tomate com flor de sal e pimenta-do-reino, picles de cebola, peperonata e farofa de azeitona.
Gajos D’Ouro: bacalhau ao forno com batatas, brócolis e alho fritoTomás Rangel/Divulgação
2- Nos luxuosos salões do Gajos D’Ouro (Rua Aníbal de Mendonça, 31, Ipanema), a tradição transborda sabor em sugestões como o bacalhau ao forno (R$ 265,00), preparado em postas com azeite, alho, cebola, batata, ovo e brócolis.
Gruta do Fado: preparo cremoso faz sucesso no restaurante da BarraVitor Faria/Divulgação
3- O chef Alexandre Henriques exibe toda a sua experiência no preparo do pescado na Gruta do Fado (Shopping Village Mall, Avenida das Américas, 3900, Barra). Um dos mais pedidos é o suflê (R$ 254,00, para dois), com lascas em molho béchamel, parmesão e gema de ovo.
Continua após a publicidade
Sardinha Taberna Portuguesa: clássico gomes de sá para compartilharTomás Vélez/Divulgação
4- O clássico bacalhau à gomes de sá é bem servido para dois na Sardinha Taberna Portuguesa (Botafogo Praia Shopping, Praia de Botafogo, 400, 4º piso). Como manda a tradição, o prato (R$ 199,90) vem com o peixe em lascas e batatas em rodelas.
Mercearia da Praça: lagareiro é pedida recomendável na casaTomás Rangel/Divulgação
Continua após a publicidade
5- Um senhor bacalhau à lagareiro é a pedida obrigatória na Mercearia da Praça (Rua Jangadeiro, 28, Ipanema). A posta de 200 gramas é assada e servida com cebola-roxa, batatas ao murro, tomatinhos e muito azeite (R$ 139,00).
Bar de Sto António: punheta clássica com muito azeiteTomás Rangel/Divulgação
6- A punheta de bacalhau (R$ 59,00, meia; R$ 98,00, inteira), mais famosa entrada envolvendo o peixe apenas dessalgado e desfiado no azeite, tem versão destacada no Bar de Sto António (Rua Humberto de Campos, 827-B, Leblon).
Continua após a publicidade
BAIXE O APP COMER & BEBER E ESCOLHA UM ESTABELECIMENTO:
Enquanto Jesus Cristo fez da água o vinho, o Congresso Nacional resolveu transformar a bebida em pecado. Sim, isso mesmo. Na última versão da reforma tributária aprovada pelos deputados, o vinho integra uma cesta de produtos que serão taxados com o Imposto Seletivo (IS), que ficou conhecido como o “imposto do pecado“. Fazem parte da mesma lista outras bebidas alcoólicas, como uísque e cachaça, além de refrigerantes e cigarros, entre outros itens. A aprovação na Câmara dos Deputados aconteceu no último dia 17. Agora, o caso segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a assinatura dele, a sobretaxa deverá começar a ser cobrada em 2027. Caso não ocorram mudanças, teremos o Château Petrus e a caninha 51 classificados para sempre na mesma categoria para efeitos de tributação. Tem lógica nisso?
Na teoria, o “imposto do pecado” surgiu para frear o consumo em grande quantidade de produtos com potencial para fazer mal à saúde. Até que a ideia é boa, mas, na prática, os critérios para a inclusão ou não de itens nessa relação são bastante questionáveis. Exemplo disso são as armas que, na versão final, ficaram de fora da cesta. Da mesma forma, como comparar vinhos com destilados? Os melhores e mais encorpados vinhos têm um teor alcoólico entre 10 e 14%. Já uísque e pinga podem ultrapassar a faixa de 50%. É digna de aplausos qualquer iniciativa criada para estimular o consumo responsável de bebidas. No caso dos vinhos, a moderação traz diversos benefícios à saúde, como demonstram inúmeros estudos. Daí a indignação do setor ao fica dentro da mesma categoria que os destilados. Como não há qualquer justificativa técnica para tamanho disparate, ficou no ar um cheiro forte de que os lobbies em Brasília é que tiveram um peso determinante para a formatação final da lista do “imposto do pecado”.
Até que os produtores de vinhos tentaram se fazer ouvir, mas sem sucesso. Durante um ano e meio, a União Brasileira de Vitivinicultura (UviBra), presidida pelo gaúcho Daniel Panizzi, que também é vice-presidente do Instituto de Gestão, Planejamento e Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado do Rio Grande do Sul, contratou uma empresa para trabalhar em Brasília junto a deputados e senadores para mostrar a eles o impacto que o Imposto Seletivo (IS) pode ter em toda cadeia vitivinícola nacional. Hoje, 19 estados brasileiros plantam uvas e produzem vinho, uma cadeia que movimenta anualmente cerca de 5 bilhões de reais. Só no Sul, são 60 000 agricultores familiares e cerca de 100 000 pessoas ligadas diretamente e indiretamente ao trabalho com vinho. Se nesta soma entrar o enoturismo, o setor passa a representar 10% do PIB nacional, de acordo com estimativas da UviBra. Para Panizzi, o aumento dessa taxação com a intenção de redução de consumo pode ter resultados catastróficos para o setor. “Temos plena consciência de que o vinho é uma bebida que tem álcool, mas há inúmeros estudos científicos mostrando que o consumo com moderação pode inclusive ter benefícios à saúde”, disse Panizzi à coluna AL VINO. A entidade enviou para o Planalto Central inúmeros ofícios mostrando que a bebida citada na Bíbilia e que tem mais de 4 mil anos poderia ser catalogada como complemento agroalimentar. Na Europa é assim. Na França e Itália, por exemplo vinho é considerado alimento. Infelizmente, acabaram pregando no deserto.
O “imposto do pecado” não poderia ter chegado em pior momento para o mercado nacional de vinhos. Nas últimas duas décadas, o Brasil teve um salto de qualidade brutal de seus vinhos, mas ainda há grandes barreiras para a evolução do negócio. Além do preconceito com relação à qualidade do produto, o “calcanhar de Aquiles” dos rótulos nacionais é o valor nas gôndolas. “Hoje, 40% das prateiras é tomada por vinhos chilenos, que entram no Brasil com baixíssimas taxas de importação, sem falar nos subsídios que o governo do Chile dá aos seus produtores, enquanto o vinho nacional tem cerca de 50% do seu valor de impostos. Impossível competir”, reclama ele, com razão. Para Fabiano Maciel, da Interbev, empresa que prepara vinícolas para o mercado nacional e internacional, se os impostos para os vinhos no Brasil fossem razoáveis, como em países desenvolvidos economicamente e evoluídos na cultura do vinho, não haveria problema algum em criar um imposto adicional para certos tipos de bebidas. “Como no Brasil os impostos são exorbitantes, podendo chegar a 70% do preço do vinho para o consumidor final, não há justificativa alguma para aumento da tributação”, afirma o especialista.
Na busca por parceiros nessa batalha, o governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) esteve presente no esforço, mas não tinha tanta disponibilidade de tempo. “Quando eu ligava para a assessoria dele para falar de reforma tributária, o governador estava ocupado com as enchentes ou com a reabertura do aeroporto. Foi um ano extremamente desafiador, mas ele foi nosso parceiro”, conta Panizzi, que chegou a buscar apoio entre os novos viniviticultores do Sudeste, mas não conseguiu muitos aliados. “Por outro lado, a Vinícola Brasília é um grande parceiro e no privado outros produtores já começam a vir. Sou um otimista, acredito nesta união futura do setor”, diz.
Continua após a publicidade
Se não bastasse a dor de cabeça com o “imposto do pecado”, os empresários nacionais do mercado de vinhos terão a dor de cabeça adicional com o impacto para o setor do recém-fechado acordo entre União Europeia e Mercosul. Ele prevê em alguns casos isenção total, das taxas de importação dos vinhos do Velho Mundo que chegam por aqui. Devo falar disso com mais detalhe numa próxima coluna de AL VINO. “Enquanto a Argentina tem sua exportação de vinhos consolidada e os portenhos consomem o produto nacional, aqui acontece o inverso”, diz Panizzi, que faz uma previsão nada otimista: “Vejo muitas empresas fechando as portas nos próximos 12 anos.” O acordo da EU com o Mercosul tem o tempo citado por Panizzi para implantar de forma escalonada as reduções, mas, de imediato, vinhos que custam mais de 8 dólares já terão isenção de impostos na entrada ao país em 2025.
No caso do “imposto do pecado”, perdida a primeira batalha, resta agora tentar o caminho da redução de danos. O valor das alíquotas será definido em 2025 e os empresários do setor vão brigar para evitar um prejuízo ainda maior. “Vamos lutar para que haja uma classificação alcoólica, assim o vinho ficaria com a menor taxação possível”, diz Panizzi.
Para ele e outros empresários do setor de vinhos, a esperança é de que ocorra em Brasília o milagre da razoabilidade.
Sempre figurando nas listas de melhores restaurantes do Brasil, A Casa do Porco Bar volta as suas origens no novo menu degustação. O nome ‘Interior’ não veio ao acaso, já que foi inspirado nos momentos do chef Jefferson Rueda em seu sítio no interior de São Paulo, mas também como uma mensagem de que ele olhou para dentro para criar as novas delícias servidas.
O nome do restaurante não deixa dúvidas: a carne de porco é o ingrediente principal. Mas o grande sucesso do empreendimento é não só resgatar um ingrediente que por muito tempo sofreu preconceito e alça-lo à alta gastronomia, mas demonstrar a sua versatilidade em diferentes receitas (são 13 versões neste menu em cartaz).
O uso de produtos no sítio do chef, transportados para seu restaurante em São Paulo dão a ideia do tipo de comida que é servida. Excelência que vêm desde o cultivo dos ingredientes, passando pela escolha de como serão aproveitados e finalizando com a genialidade de quem é um dos chefs mais premiados do país.
A delicadeza do primeiro tempo, com mini porções que vão desde um Terrine de porco com cambuci e maxixe até Porco Cru com coalhada e caruru é a entrada para uma experiência que ficará guardada em sua memória (degustativa e afetiva). Há ainda espaço para Caldo de porco, feito com misso e tucupi; Pururuca de Porco com uma salada refrescante para acompanhar; Empadinha de linguiça caipira com requeijão de corte; Massa recheada com Codeguim e Camarão; e muito mais!
O grande destaque é porém Porco San Zé, assado por de 6 a 8 horas, que está sendo preparado de forma chamativa na cozinha aberta, servido com linguiça de porco e moejas. O ápice da experiência que traz sabores do interior do Brasil tão pouco apreciados em restaurantes de destaque gastronômico (infelizmente). Aliás, esse movimento de chefs entendendo que a brasilidade é um caminho possível e desejável para a alta gastronomia é uma alegria para nós comensais.
Continua após a publicidade
Por fim, sobremesas como Arroz Doce, Toffe Caramelo, Sorvete de Baunilha Fresca e Amendoim Crocante nos deixam com a sensação de que tivemos um jantar que guardaremos para sempre.
A Casa do Porco Onde: Rua Araújo 124, República – São Paulo (SP)
Horário de funcionamento: De segunda a sábado, das 12h às 23h, domingo, das 12h às 17h
Devoramento de empada, halterocopismo, triathlon de limão, caroço à distância, pit-stop de barril, joga amendoim, trava-língua, purrinha, sinuca, totó, beerpong, chope a metro e corrida de bandeja. Os inenarráveis Jogos de Botequim desembarcam no Bosque Bar, no Jockey Club, para um fim de semana “esportivo”. No sábado (21) e no domingo (22), as olimpíadas da boemia chegam à trerceira edição com novas modalidades e bares participantes.
No criativo evento onde os clientes se inscrevem e escolhem que camisa vão vestir, formando as equipes dos estabelecimentos participantes, há novos bares e a inclusão de um competidor paulistano: o Bar Brahma, ícone da boemia paulistana, em sinalização dos organizadores de que o evento está a caminho de São Paulo para o próximo ano. Do Rio, estreiam na arena olímpica casas como o Botica e o Porco Amigo, de Botafogo; o Bode Cheiroso e o Bar da Frente, da Tijuca; a Adega do Pimenta, de Santa Teresa; e o Bar do Omar, do Morro do Pinto.
Equipes: bares e seus escudos para a olimpíada da boemiaImagem/Divulgação
Continua após a publicidade
Basta se inscrever para competir com a camisa do boteco predileto, e participar de novas modalidades, entre mais de 30 “esportes”, como o caroço à distância, uma disputa para ver quem cospe um caroço de azeitona mais longe, e o triathlon de limão, que engloba três desafios diferentes com a fruta: malabarismo, embaixadinha e “espremidinha”. Os competidores disputam medalhas de bronze, prata e ouro, em busca da Tochalipa: o grande troféu da competição, representado pela mistura de uma tocha olímpica com tulipa de chope.
A edição terá também atrações musicais prestigiadas na cena carioca e uma seleção gastronômica com petiscos dos bares participantes, com a curadoria do jornalista Juarez Becoza e o empresário Felipe Nogueira, criadores do evento.
As 20 delegações, cada uma com sua camisa exclusiva, o uniforme de competição, formam um verdadeiro esquadrão de ouro: Bar da Frente, Adega & Sat’s, Baródromo, Pavão Azul, Bosque Bar, Bar do Omar, Bafo da Prainha, Tio Ruy, Bar da Portuguesa, Porco Amigo, Momadrid (Bar do Momo e Bar Madrid), Adonis, Adega do Pimenta, Bracarense, Jobi, Bode Cheiroso, Brewteco, Bar Brahma, Botica e Adega Pérola.
Os ingressos estarão disponíveis para venda pelo Zig, a partir de R$ 50,00 (torcedor) e R$ 80,00 (atleta). O Ingresso Torcedor dá direito a entrar no evento, sem disputar a competição. O Ingresso Atleta dá direito a uma camisa de time à escolha, e uma modalidade-cortesia em qualquer modalidade (com exceção de Karaokê e Chope a Metro). O Passaporte (Torcedor e Atleta) garante entrada nos dois dias do evento. O Ingresso Freeplay dá direito a uma camisa de time à escolha, e jogos sem limites em todas as modalidades competitivas, sujeitas à lotação. @jogosdebotequim
BAIXE O APP COMER & BEBER E ESCOLHA UM ESTABELECIMENTO:
“Nosso sonho não vai terminar…” O sucesso de Claudinho e Buchecha no formato de um petisco deu ao Bar do Momo, uma instituição tijucana que conquistou fama além das fronteiras do estado, o título da primeira edição do Botecar RJ. O festival e concurso de petiscos reuniu 40 bares durante um mês em diversas regiões da cidade, e o resultado foi anunciado na quinta (19) no Baródromo, na Tijuca, em evento para os estabelecimentos participantes.
Botecar: Toninho do Momo, o criador, e o petisco campeãoFabio Rossi/Divulgação
“Eu queria homenagear o funk, e conversando com a minha amiga Michele Miranda, autora do livro Funk Delas, tivemos várias ideias. Uma delas foi o Nosso Sonho, ícone da dupla Claudinho e Buchecha. Pensei no pernil, um clássico do bar, para fazer uma espécie de sonho salgado com massa de batata baroa, dando toques de sabor como cebola caramelizada no vinho e o chantilly de limão. Vai ficar no cardápio até o Buchecha vir experimentar”, diz Antonio Carlos Laffargue, o Toninho, dono do Bar do Momo ao lado de sua família, notório bom cozinheiro e criador de petiscos, à frente também de cardápios como o da rede Bar do Zeca Pagodinho.
O segundo lugar no Botecar ficou com o Bar do Trotta; e o Bar da Gema terminou em terceiro, ambos na Tijuca. O Bar da Portuguesa, em Ramos, é o quarto colocado; e o Enchendo Linguiça, no Grajaú, ficou na quinta colocação.
Uma noite de celebração, emoção e muita alegria. O hotel Fairmont, na Praia de Copacabana, foi o palco da cerimônia de premiação da 28ª edição de VEJA RIO COMER & BEBER. A festa da gastronomia recebeu mais de 500 pessoas e revelou os destaques em 38 categorias, de restaurantes, bares e endereços de comidinhas até personalidades do setor, como João Paulo Frankenfeld, dono do título de chef do ano e também de melhor cozinha francesa. “Não tenho nem palavras para dizer a felicidade que estou sentindo hoje”, disse o responsável pelo Casa 201 após receber a cobiçada placa dourada entregue a todos os vencedores. Com patrocínio de Baden Baden, BTG, JBS, Nespresso, prefeitura do Rio e Tramontina, apoio do governo do Rio e parceria do hotel Fairmont, a cerimônia foi conduzida pela apresentadora e jornalista Ana Furtado e pela editora-chefe de VEJA RIO, Fernanda Thedim, que contaram com a participação de convidados como as atrizes Fabiana Karla e Viviane Araújo, o cantor Leo Jaime e o carnavalesco Milton Cunha abrilhantando ainda mais a saborosa noite. Um brinde aos vencedores!
Mestre de cerimônias: a premiação foi conduzida pela apresentadora Ana FurtadoReginaldo Teixeira/Divulgação
Vitória dupla: chef do ano e melhor francês para João Paulo Frankenfeld, do Casa 201Reginaldo Teixeira/DivulgaçãoNoite de festa: Fabiana Karla e Leo Jaime ajudaram a revelar os grandes vencedoresReginaldo Teixeira/DivulgaçãoDeu Momo Gelato: troféu entregue por Netto Moreira (à esq.), do FairmontReginaldo Teixeira/Divulgação
Continua após a publicidade
Roda de samba campeã: Viviane Araújo recebe a turma do Beco do RatoReginaldo Teixeira/DivulgaçãoDaniela Maia, secretária municipal de Turismo: com a equipe do San OmakaseReginaldo Teixeira/DivulgaçãoVale a viagem: destaques revelados pelo secretário Gustavo Tutuca (à esq.)Reginaldo Teixeira/Divulgação
Continua após a publicidade
Bruno Chateaubriand (à dir.) e o melhor kebab do Rio: título foi para o BalcãoReginaldo Teixeira/DivulgaçãoBom exemplo: prêmio de causa social foi anunciado por Milton CunhaReginaldo Teixeira/Divulgação
BAIXE O APP COMER & BEBER E ESCOLHA UM ESTABELECIMENTO:
O Natal, além de tudo que a data traz de bom, pode ser também uma ótima oportunidade para uma variada gama de divertidas combinações entre pratos e vinhos.
Para um eventual salmão, minha sugestão é um refrescante branco da casta sauvignon blanc. Já o bacalhau, um peixe de alto nível de sabor, pode gravitar entre tintos e brancos, dependendo de seu preparo. Para receitas como brandade de bacalhau ou bacalhau com natas, sugiro um branco como da internacional chardonnay, ou das portuguesas alvarinho ou antão vaz. Para receitas como zé do pipo ou gomes de sá, prefiro um tinto, como um frutado syrah, ou mesmo um elegante Rioja reserva, de média estrutura.
Passando do mar para o ar, as aves que mais comumente pousam na mesa de natal são o peru ou o chester. Para estes a solução vínica mais adequada vai depender de um ponto chave. Há doçura no prato? A ave veio escoltada com as indefectíveis frutas como abacaxi ou pêssegos em calda? Neste caso opte por um branco, se possível com acidez alta e alguma doçura, como um bom riesling alemão. Outra boa opção seria um chardonnay barricado, que traz notas de amanteigadas e de baunilha, ajudando o casamento com a doçura. No caso da ave ter molho mais encorpado e sem doçura, um casamento de sucesso seria com um tinto leve e de boa acidez, como um beaujolais, gamay em geral, pinot noir ou dolcetto.
Para o presunto ou tender, as sugestões dadas para o peru, cabem como uma luva, mas se a carne suína for um pernil, por exemplo, podemos caminhar em direção à um tinto mais importante, com algum corpo e algum estágio em barrica. Um leitão, por exemplo, casa lindamente com um tinto do Dão ou da Bairrada, com mais acidez e taninos.
No reino do açúcar, os pratos natalinos mais típicos são a rabanada e o panetone. Para o panetone, um casamento tão clássico quando sensacional é com um Moscato d’Asti, italiano frisante e meio-doce, igualado apenas por um espumante moscatel brasileiro, um dos carros chefes de nossa indústria.
Continua após a publicidade
Para a rabanada, ninguém ousará servir nada diferente de um Vinho do Porto, que pode ser do tipo Tawny, que combina muito tem também o mix de frutas secas.
Noite solidária com espírito natalino e comida bem feita para quem vive situações de necessidade. A Gastromotiva realiza nesta sexta (20) a sua Ceia Para Todos, com jantar solidário no Refettorio, na Lapa, assinado pelos chefs do Copacabana Palace, sob o comando de Nello Cassese, o chef executivo.
A campanha será marcada com uma grande ceia para os beneficiários do restaurante que realiza importante trabalho social, servida a partir das 17h, e custeada pelas doações arrecadadas pelos almoços diários com preços acessíveis. No caso, no mesmo dia da ceia o menu do dia será servido em formato especial de cinco etapas, das 11h30 às 15h, ao preço de R$ 90,00, preparado de forma voluntária pela equipe do Copacabana Palace.
“O Natal é um momento de união e generosidade. A campanha Ceia Para Todos representa dignidade e afeto à mesa, levando esperança para nossos beneficiários em um dos momentos mais especiais do ano. Agradecemos ao Copacabana Palace por somar nessa corrente de solidariedade”, disse David Hertz, fundador e presidente da Gastromotiva. O Refettorio Gastromotiva ganhou o prêmio de causa social no VEJA RIO COMER & BEBER 2024.
A Justiça de São Paulo proibiu a comercialização do vinho lançado pelos humoristas Danilo Gentili, Diogo Portugal e Oscar Filho, que traz um nome obsceno no rótulo, imitando o da marca Petrus. O produto feito na França é um das mais renomados no mundo, podendo custar mais de 60 mil reais. A ação foi movida pelos advogados da empresa, Luiz Garé e Elisson Garé, contra a Porto a Porto e Casa Flora, responsáveis pela importação e distribuição do vinho dos humoristas. Eles alegaram que a peça “imita, desabona e satiriza a prestigiada marca de renome mundial, associando-a a uma expressão obscena”.
Na defesa, a Porto a Porto afirmou que o design é original e negou que seja uma violação. “O rótulo é composto de elementos originais, criativos e distintos, onde o elemento principal é a caricatura dos humoristas”. A Casa Flora disse que o rótulo já havia passado por mudanças após notificações anteriores. Além da suspensão, a juíza Larissa Tunala determinou o pagamento de uma indenização no valor de 50 mil reais por danos morais.
Em uma publicação no Instagram feita nesta quarta-feira, 18, Gentili rebateu a decisão da Justiça dizendo que “censuraram” o vinho. Segundo o apresentador, o objetivo era fazer uma sátira para brincar com o universo do vinho. “Tive a ideia, que era fazer rótulo um rebuscado, repleto de elementos, que sintetizasse rótulos clássicos de vinhos, não necessariamente só o Petrus”, explicou o humorista, acrescentando que estão com um grande estoque preso em contêineres. “Que coisa ridícula, um vinho desse porte preocupado com três comediantes brasileiros. Achei que vocês eram maior que isso”, desabafou.
As vitrines e as prateleiras estão cheias. Uma avalanche de panetones – com versões cada vez mais diferentes – toma conta da cidade, num clima natalino para diferentes sabores e paladares. O pistache ainda está em alta entre os recheios. O toque de limão Siciliano é uma das inovações. No mais, sobram itens com chocolate e gotas trufadas. O que dá perfume à massa são ingredientes naturais – raspas de limão, raspas de laranja, extrato de baunilha e vinho. Além de ser indispensável na ceia de Natal (e nos cafés da manhã de dezembro), o panetone é uma ótima receita para presentear.
A coluna ajuda você na árdua tarefa de ir às compras, apresentando uma seleção de panetones testados e aprovados (por mim) junto com um time de “panetoners” amigos.
Ainda a confeitaria do momento. Até o dia 24 de dezembro, os panetones artesanais, quebra-quebras crocantes, lebkuchen cheios de especiarias e muitos outros doces estão disponíveis para garantir o toque especial da sua ceia. “Aquele pedacinho de felicidade que não pode faltar no fim de ano”, diz Henrique Rossanelli, chef confeiteiro cujo segredo dele está no tempo que a massa precisa para crescer e se transformar em algo deliciosamente absurdo.
Imagine um panetone Fora de Série em homenagem aos 150 anos da imigração italiana no Brasil? A edição é limitada, a receita inédita (1kg, R$ 199). O mais cobiçado uma receita aperfeiçoada ano após ano, leva chocolate com laranja (800g, R$ 149) tem massa de fermentação natural, leva gotas de chocolate meio amargo e laranja glaceada embebidas em vinho marsala. Eleito diversas vezes entre os melhores do mercado, o tradicional panetone da Bráz vem em uma lata redonda bordô, ideal para presentear ou saborear em família. Massa úmida e pesada (800g), elaborado pelo mestre em panificação da casa, Rafaelle Mostaccioli, com laranja glaceada embebida em vinho marsala e cobertura de castanhas. A lata redonda (linda!) é um presente.
Farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico, manteiga, cupuaçu glaceado (polpa de cupuaçu e açúcar cristal), açúcar, gema de ovo, chocolate ao leite 50% cacau (massa de cacau, açúcar cristal, leite integral em pó, manteiga de cacau e emulsificante lecitina de soja), clara de ovo, castanha-de-caju, mel, leite integral em pó, manteiga de cacau, glúten de trigo, glucose, cascas de limão, cascas de laranja, suco de limão, suco concentrado de laranja, sal, malte seco, cumaru, emulsificantes mono e diglicerídeos de ácidos graxos e lecitina de soja, acidulante ácido cítrico, espessantes ágar-ágar e pectina e conservante propionato de cálcio. Esse Dengo custa R$ 125,90.
O Grupo mantém a tradição e lança a linha traz três sabores: o Panettone Fasano Tradicional (R$ 229), para os amantes de chocolate, com recheio 100% cacau; e Panettone Antica Ricetta Fasano (R$ 299), releitura de uma antiga receita de família, com massa que segue processo de fermentação natural, por mais de 72 horas, e ingredientes especiais como as uvas passas do tipo sultana, mel italiano e frutas secas.
No cardápio do Filone, quatro sabores de panetones: macios, perfumados e irresistíveis. Uma combinação perfeita de sabor, textura e tradição, que torna a celebração ainda mais especial. Produzido de forma artesanal e com fermentação natural, massa macia e aerada combinada a gotas de chocolate meio amargo que derrete na boca. Cada mordida oferece uma explosão de sabores que aquecem o coração, o presente perfeito para os amigos chocólatras.
Os panetones e chocotones da Creamy Patisserie são parceria dos chefs Itamar Araújo e Patric Cavegn. Com tiragem limitadíssima, são artesanais, feitos com fermentação natural. Encomendas pelo 9 7504-0783 até o dia 20.12. R$ 110 o panetone e R$ 120 o chocotone.
Uma das boas novidades em solo carioca, a confeitaria russa aposta o Medovik de Passas ao Rum, que evoca o sabor do panetone (R$ 35, a fatia / inteiro R$ 330 a R$ 415).
Continua após a publicidade
Talho
Tudo começou pequeno, como um açougue no coração do Leblon. Depois vieram as empadinhas, que eram saboreadas em pé no balcão. Um prenúncio do que estava por vir. Acredite, o Talho começou como açougue e deu no que deu… Seus panetones têm textura macia e úmida, massa aromática e sabores clássicos, encontrados nas unidades em Leblon, Gávea e Ipanema.
Zazá Bistrô Café
Olha aí um exímio panetone de frutas (R$ 33, 350g / R$ 55, 700g) e chocotones (R$ 35, 350g / R$ 60, 700g). Disponível em qualquer um dos cafés do Zazá: no Shopping Rio Design Leblon (21 995858736) e nas Livrarias da Travessa de Ipanema (21 977410125) e do Shopping Leblon (21 970621532).
Panetone Italiano Borsari Clássico com lata decorativa. O delicioso panetone Borsari Clássico em lata decorativa é criado com casca de frutas cristalizadas (laranja, cidra e limão), além de uva passa (R$ 229,50 – 1kg).
Salgado? Tem também. Campeão do torresmo, o Bode Cheiroso, no Maracanã, vende panetone de bacalhau (R$ 150), um show!!!
Uns drinques aí, porque ninguém é de ferro!
No bar Hocus Pocus DNA, o panetone virou drinque: o Valeu, Natalina! (R$36) com cachaça, suco de laranja e limão taiti, Amaretto, cravo e uva passa; finalizado com gotinhas de angostura e uma borda de açúcar e canela no copo.
Drinque no ElenaLipe Borges/Divulgação
O mixologista Alex Mesquita, do Elena, preparou uma carta de drinques especiais, um deles o Christmas Old-Fashioned (R$ 72): um fat wash de Jamenson e Havana 7, com manteiga noisette, xarope de panetone (feito com damasco, uva passas, água de flor de laranjeira, mel e raspas de laranja), e angostura.