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Ginga

Redes estão à disposição dos clientes que queiram relaxar nesse quiosque localizado no “Leme de Noronha”, como a casa anuncia nas redes sociais. Com boa curadoria de atrações musicais (de segunda a quinta, às 17h; de sexta a domingo, às 12h e às 17h), o point é bastante procurado para comemorações e costuma lotar aos fins de semana. A sardinha frita clássica sai a R$ 14,90 a unidade ou R$ 42,90 a porção com três, e pode vir acompanhada de vinagrete de caju ou molho de tamarindo. Já o tartare de salmão leva cream cheese, limão-siciliano e maçã verde, servido com torradas de ciabatta regadas com azeite (R$ 59,90). Se a fome for voraz, o estrogonofe de camarão no abacaxi com arroz branco e batata palha (R$ 84,90) é uma boa alternativa. Chope Brahma (R$ 12,00, 300 mililitros) e cervejas em garrafa (R$ 24,00 a Corona de 600 mililitros) enlaçam o pós-praia.

Preços checados em outubro de 2024.

 

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Restaurante propõe experiência introdutória no mundo dos vinhos naturais e orgânicos

Como principal defensora dos vinhos naturais do país e organizadora da maior feira dedicada aos rótulos produzidos com mínima intervenção, Lis Cereja diz que só aceita assinar a carta de vinhos de um restaurante se ela puder escolher apenas naturais, orgânicos e biodinâmicos. Fora de seu próprio estabelecimento, a Enoteca Saint Vin Saint, agora um outro endereço da capital paulista tem uma carta nestes moldes: o Tau Cozinha, na Vila Madalena, em São Paulo.

O restaurante abriu as portas há seis meses com a proposta de oferecer alta cozinha feita pelos chefs Fábio Battistella e Gabriel Haddad apenas com vegetais. E a decisão de elaborar uma carta totalmente natureba fazia sentido. “É uma atitude disruptiva mesmo em uma cidade como São Paulo”, conta Lis Cereja. A “carta introdutória” ao mundo dos naturais foi pensada com o objetivo de aproximar o cliente desse universo – que pode ser muito diferente até enófilos mais experientes. 

Rodolfo Regini
Os chefs Gabriel Haddad e Fábio Battistella, do Tau CozinhaRodolfo Regini/Divulgação

Segundo Lis, a seleção foi pensada para tirar o estereótipo de “vinho esquisito” que os naturais costumam ser. De cara, surpreende a escolha do borbulhante de caju produzido pela Companhia dos Fermentados, uma das marcas mais criativas do mercado de bebidas. 

No total, são 20 rótulos. Há boas surpresas, como um Prosecco da produtora Carolina Gatti muito interessante, com notas florais, que quebra o preconceito que existe com outros rótulos da região de Treviso, na Itália. Ou o Ânfora Ribas, produzido em São Roque, São Paulo, pela Bellaquinta. Há laranjas, como são conhecidos os brancos produzidos como tintos, com períodos em contato com as cascas da uva, além de rosados e tintos. Há curiosidades, como um Malbec natural produzido na Argentina, e um delicioso tinto da Borgonha, na França, feito com a uva Pinot Noir. 

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A carta estará disponível a partir da próxima semana, no Tau Cozinha. O preço das garrafas começa em R$ 131, no caso do Ânfora Ribas, e chega a R$ 365, no caso do tinto da Borgonha. Mas a maior parte está abaixo dos R$ 200 – valores bastante razoáveis para ajudar a popularizar esses vinhos.

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Vinho – VEJA
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OIV – A Organização Mais Importante do Setor dos Vinhos

Se você desenvolve atividades dentro da cadeia do vinho, provavelmente, no mínimo já ouviu falar na Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), mas caso você seja somente um consumidor amante dos vinhos, este artigo também é para você, afinal de contas entender o que é esta entidade, o que ela representa e executa dentro do setor dos vinhos é algo importante a todos que produzem e consomem esta bebida milenar.

A OIV é uma entidade intergovernamental de caráter técnico e científico, reconhecida pelas suas atividades e competências em todos os setores, desde a viticultura, a enologia e todos os produtos derivados da vinha. Na atualidade reuni 51 países como membros, sendo essas pátrias produtoras e consumidoras de vinho, e possui a finalidade de promover a cooperação técnica e científica no setor vitivinícola mundial. Dentro da organização transitam os dados e as informações que representam 88% da produção global de vinhos e 75% do consumo mundial deste alimento.

Rápido Histórico

Sua fundação ocorreu em Paris em 1924, no ano passado completou 100 anos de atividades. Inicialmente se chamava “Office International du Vin“, e neste período histórico entre guerras, 8 países produtores de vinhos juntaram-se para buscar um órgão para coordenar e regulamentar a viticultura e a produção de vinhos internacional. Dentre esses países estavam França, Espanha, Itália e Portugal, que já na época manifestavam muita preocupação com os excessos de produção, o padrão de qualidade e a importância de ter uma regulamentação do comércio internacional de vinhos, mas o seu objetivo primordial era promover a cooperação técnica e científica entre os países gerando incremento de qualidade na produção e no setor.

No ano de 2001 a organização atravessou uma reforma e passou a se chamar Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), transformou-se num organismo intergovernamental com cerne na harmonização das práticas vitivinícolas, sustentabilidade e regulamentação internacional do setor vitivinícola mundial. Na atualidade desempenha um papel importante na definição das normativas e diretrizes para a indústria global dos vinhos.

Principais Funções da OIV

As suas principais funções são :

    1. Define através de normativas técnicas os padrões e regulamentações na produção, no comércio e no consumo dos vinhos e em outros produtos que estejam relacionados, objetivando gerar garantia de qualidade e autenticidade nos produtos vitivinícolas.

    2. Faz um trabalho de coleta e divulgação dos dados estatísticos sobre a produção mundial dos vinhos, sobre a produção de uvas em geral, gerando o acesso de forma gratuita e irrestrita a sua base de dados através do seu site.

    3. Fomenta e realiza pesquisas técnicas e organiza eventos promovendo a troca de conhecimentos entre os países membros.

    Importância da OIV para o Setor dos Vinhos

    Uma organização tão respeitada pela sua trajetória de mais de 100 anos dentro da indústria do vinho tem um peso enorme e se tornou a entidade mais importante do setor. A sua importância passa por diversas frentes como:

    A normatização internacional definindo os padrões para a produção, rotulagem e comercialização, objetivando garantir a qualidade e a transparência. Apoia os estudos científicos nas áreas da viticultura, enologia e saúde, promovendo a inovação dentro do setor vitivinícola. A organização estabelece diretrizes para as práticas envoltas a sustentabilidade na produção dos vinhos. Ajuda os países membros auxiliando-os na padronização de suas leis sobre vinho com o foco em facilitar o comércio internacional. Coleta e divulga os dados estatísticos confiáveis e atualizados sobre a produção, consumo e o mercado global dos vinhos.

    Algumas ações mais atuais da OIV e que impactaram a cadeia vitivinícola foram a definição do termo “vinha velhas” em outubro de 2024, a organização estabeleceu a definição oficial classificando-as como vinhas de parcelas continuas de terreno, onde pelo menos 85% das videiras devam possuir 35 anos ou mais. Outra ação foi a produção de um relatório da produção mundial de vinhos em 2023, a OIV projetou que a produção mundial de vinho atingiria o nível mais baixo dos últimos 60 anos, estimando uma produção entre 241,7 e 246,6 milhões de hectolitros, devido a condições climáticas adversas em várias importantes regiões produtoras.  

    O Cargo de Presidente da OIV

    O presidente da OIV desempenha um papel fundamental na liderança e no direcionamento estratégico da organização. O primeiro presidente em 1924 foi Pierre Le Roy de Boiseaumarié, ele era um militar piloto de caça da Primeira Guerra Mundial e também viticultor francês, ficou conhecido pelo seu importante papel na regulamentação e valorização dos vinhos franceses, criando o sistema de Appellation d’Origine Contrôlée (AOC), ajudou a estabelecer padrões internacionais para a viticultura e a produção de vinhos quando a frente da OIV.

    O cargo de presidente possui inúmeras funções como representar a instituição nos mais variados eventos internacionais atuando como porta-voz da OIV. Coordena e acompanha o cumprimento dos objetivos e diretrizes estabelecidos pela Assembleia Geral da OIV. Tem papel de liderança nas decisões estratégicas presidindo Assembleias e no Conselho Executivo. Ajuda a fortalecer as relações entre os países membros e outras organizações internacionais como a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Organização Mundial do Comércio (OMC). Apoia e incentiva os trabalhos dos especialistas da OIV nos mais variados temas como pesquisas vitícolas, na enologia, na saúde e na área econômica do vinho.

    Prof.ª Regina Vanderlinde, PhD
    Presidente Emérita da OIV

    Primeira brasileira e a quarta mulher a ocupar o cargo de presidente da OIV. Seu mandato à frente da OIV destacou-se pelo compromisso com a promoção e regulamentação do setor vitivinícola em âmbito global.  

    Enfim, espero que você leitor tenha gostado destas informações compiladas sobre a OIV, o objetivo é lhe proporcionar incremento de informações sobre o setor dos vinhos e como ele é regulamentado a nível global.
    Desejo boas provas e saúde !

    Conheça o Livro Vinho Viagem Cultural

    Se você tem interesse em adquirir o livro Vinho Viagem Cultural é so clicar no link que está aqui abaixo, que ele é enviado para todos os países com dedicatória especial. 

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    Desejo boa jornada através desta rica leitura!

    Interessados em editar o livro em outros países, entrar em contato com a própria autora (Dayane Casal), através do e-mail dayanecasal@yahoo.com.br ou casaldayane@gmail.com

    Fonte:

    Mundo de Baco por Dayane Casal
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    Libô

    Quadros-negros indicam os vinhos servidos em taça, que mudam a todo momento no novo bar de Roberta Ciasca. Vizinho do Brota, empreitada vegetariana da chef, o lugar se propõe a ser um espaço para brindar, celebrar e petiscar. O cardápio é enxuto, com delícias como as bolinhas de queijo e salame da charcutaria carioca Zuka regadas ao molho de tomate fresco (R$ 42,00) e o rillette de pato com chutney de ameixa escoltado por baguete de fermentação natural da padaria Araucária (R$ 48,00). A carta de vinhos é elaborada por Maíra Freire, do Lasai. São cerca de trinta rótulos e pelo menos cinco servidos em taças diariamente, todos eles orgânicos, naturais ou biodinâmicos, produzidos em cadeia sustentável. Aposte na degustação de cinco cálices de 75 mililitros (R$ 125,00), um passeio sensorial.

    Preços checados em outubro de 2024.

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    Comer & Beber – VEJA RIO
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    Muito além da ração: peludos já têm menus em bares, restaurantes e hoteis

    Eu sou avó de pet. E como toda avó mimo meeeeesmo. Além disso, se tem coisa melhor do que dar um rolé com cachorro, desconheço. Por isso, tô sempre antenada em programas gostosinhos pra fazer com a minha Street Royal Dog. Dia desses, era domingo e a tarde estava quente, claro, e linda como são as tardes de verão do Rio. Lembrei da dica de uma amiga: a sorveteria Piemonte havia lançado o Doglé. Sim, isso mesmo, um picolé pra cachorro, feito apenas com água e suco de manga.
    Eu e Neném, minha SRD, pegamos o Uber (Uber Dog, falo disso qualquer dia) e fomos pra Ipanema. Neném estranhou no começo, mas depois se esbaldou com o picolé. O mais legal que achei foi o carinho dos atendentes com ela e com todos os cachorros que entravam na sorveteria. São tratados como clientes mesmo. No hotel Fairmont Rio de Janeiro, em Copacabana, é a mesma coisa. Só que num nível seis estrelas! Lá, os cachorros que se hospedam com seus tutores têm um menu especial.

    Mulher sorrindo com dois cachorros ao lado
    Gabriela Mizarela e seus clientes caninos no Patas e Rolhas, na TijucaRonaldo de Andrade/Divulgação

    Outro lugar novo e incrível pra unir o bom ao ótimo é o Patas e Rolhas, na Tijuca. Totalmente petfriendly, qualquer tamanho de cachorro é bem-vindo. Gabriela Mizarela e o marido Ronaldo de Andrade queriam abrir uma cafeteria. Mas, apaixonados por animais e vinhos, logo acabaram mudando o menu do negócio. “Atualmente temos quatro gatos e dois cachorrinhos, e eu sou madrinha de várias instituições de proteção animal. Está sendo maravilhoso unir essa minha paixão ao conhecimento de vinhos do meu marido”, me contou Gabriela. O casal é do segmento de tecnologia e criou uma plataforma de adoção de cães e gatos. O cliente fica na loja vendo os cachorros e gatos para doação de ONGs parceiras na TV e no tablet, enquanto conversa e prova os vinhos. São 250 rótulos de vinhos para todos os bolsos e gostos. O wine dispenser é a grande sensação. Provei um vinho branco espanhol, o Secastilha Garnacha Blanca, amei e levei uma garrafa pra casa. O Patas e Rolhas também é uma loja de vinhos. Neném ficou na “sobremesa”: um brigadeiro de fígado com gergelim preto. Tem também “cãoxinha” feita com massa de inhame e recheio de frango, entre outras delícias.

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    Comer & Beber – VEJA RIO
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    A fachada fica? O que esperar da nova Padaria Ipanema e do Guimas Brunch

    Estão causando comoção nas redes sociais as imagens da fachada original da Padaria Ipanema, revelada pelas obras de remodelação do endereço que vai reabrir no segundo semestre de 2025, sob nova direção. O empresário Antônio Rodrigues, o mesmo que está à frente de outros “renascidos” como o Cervantes, o Amarelinho e o Nova Capela, afirma que o letreiro em relevo, que está encantando quem passa pela famosa esquina das ruas Visconde de Pirajá e Joana Angélica, será mantido na nova versão da padaria que embalou algumas gerações no bairro, a duas quadras da praia.

    + Samba e petiscos nos bares do Rio

    “Vamos recuperar essa fachada e manter, fazer um negócio bonito ali, no estilo francês“, diz Antônio, que reforçou a presença em Ipanema ao abrir, em 2024, o restaurante Il Piccolo, na Vieira Souto, colado à filial mais badalada de seu Belmonte.

    O empresário está prestes a realizar um sonho antigo, de ter uma grande padaria que funcione 24h, com serviço de bons cafés, sanduíches e itens de confeitaria dia e noite. As obras vão transformar o ambiente, mas a ideia é manter quitutes como os minissalgadinhos vendidos a peso que eram marca do antigo negócio, fechado em janeiro.

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    O Brunch do Guimas

    E por falar em tradição, outra boa notícia é abertura na Gávea do Guimas Brunch & Bar, o segundo endereço do bistrô familiar que completou 43 de vida no Baixo Gávea. A nova casa anuncia no nome suas especialidades, e vai funcionar na Rua Marquês de São Vicente, com inauguração prevista para a segunda quinzena de abril.

    Família Mascarenhas
    Guimas: a família Mascarenhas vai de brunch e bar em abrilFamília Mascarenhas/Divulgação

    Bebel Mascarenhas e as irmãs estão animadas com a chegada do endereço, que servirá clássicos como ovos beneditinos e croques em suas diferentes versões, além de prestar uma homenagem saborosa ao Seu Martin, bar que cumpriu bela trajetória nos anos 2000, tendo à frente Domingas Mascarenhas. Um exemplo é a volta do welsh rarebit, entrada clássica de pubs do Reino Unido com mistura de queijos, manteiga e cerveja gratinada sobre a torrada.

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    Um forno napolitano será uma das atrações do novo Guimas, e o Rolinho da Erli, massa de pastel enrolada e frita com queijo e presunto, outro sucesso do Seu Martin, também tem presença garantida. O argentino Gonzalo Vidal prestará uma consultoria de cardápio à casa, que terá boas novas da confeitaria de Luisa Mascarenhas, a Lulu, no trio afiado de irmãs.

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    Comer & Beber – VEJA RIO
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    Na Campanha Gaúcha, vinícolas investem em colheita mecanizada

    São quatro horas da manhã e o céu ainda está escuro quando passamos pelo portão da Vinícola Seival, no município de Candiota, na Campanha Gaúcha. Nos vinhedos, no entanto, a colheita das uvas já começou. Uma pequena equipe liderada pelo enólogo português Miguel Almeida e pelo engenheiro agrônomo Alécio Bogoni Demori cuida de uma das poucas colheitadeiras de uva do país. O moderno maquinário francês produzido pela Pellenc é capaz de tirar as uvas de forma limpa e eficiente, deixando folhas e o engaço (a parte lenhosa do cacho) para trás. 

    Puxada por um trator, a máquina faz o serviço com grande rapidez. Segundo Demori, uma máquina como essa faz em meio dia o que uma equipe de cem pessoas precisaria do dia inteiro para fazer. A operação nas primeiras horas do dia, quando tudo ainda está escuro, é proposital, para aproveitar as temperaturas mais amenas. Quando o termômetro sobe, aquela parte do trabalho já está concluída. 

    A passagem pela vinícola Seival faz parte de uma viagem de 1682 quilômetros em cinco dias que o Pé na Estrada fez explorando a produção vitivinícola na Campanha Gaúcha, no Rio Grande do Sul. Em uma série especial de reportagens, contamos histórias da região fronteiriça, como o inevitável processo de mecanização da colheita.

    Uvas da variedade Alvarinho plantadas no vinhedo Seival
    Uvas da variedade Alvarinho plantadas no vinhedo SeivalAndré Sollitto/VEJA

    A automatização começou há poucos anos na região. Na Seival, a primeira colheita mecânica noturna foi feita em 2016. O objetivo era preservar melhor o fruto e evitar a oxidação, que prejudica a qualidade da bebida. O processo deu tão certo que hoje a colheita dos 200 hectares de vinhedos (dentro de uma propriedade de 320 hectares) é totalmente automatizada. O processo também supre uma falta de mão de obra, segundo Demori. A equipe que trabalhava durante a madrugada de nossa visita era pequena, com menos de 10 pessoas. 

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    As máquinas funcionam bem na região da Campanha Gaúcha por alguns motivos, principalmente o tamanho das propriedades e a geografia. Cada colheitadeira dá conta de 120 a 130 hectares, em média. Pelo preço, que pode passar de um milhão de reais, é inviável adotá-las em propriedades menores. Não à toa, apenas a Miolo e a Salton usam o equipamento. Outras grandes vinícolas da região, como a Cooperativa Nova Aliança, também avaliam a adoção da tecnologia. Essas máquinas também só funcionam em terrenos planos. Na Serra Gaúcha, por exemplo, é impossível usá-las. Na Campanha, é um movimento irreversível. A decisão de usar a colheitadeira é aproveitar rapidamente o momento em que as uvas estão no melhor ponto. “A diferença de fazer um vinho médio e fazer um grande vinho é o momento da colheita”, afirma Adriano Miolo, superintendente do Grupo Miolo, dono da vinícola.

    André Sollitto
    O engenheiro agrônomo Alécio Demori sobre a colheitadeira de uvaAndré Sollitto/VEJA

    O grupo é um dos maiores do mercado nacional do vinho, responsável pela produção de mais 10 milhões de garrafas por ano. A Miolo tem operações no sul, no Nordeste e também na Argentina. E tem quatro máquinas de colheita em operação. Duas ficam na Almadén, também na Campanha Gaúcha, uma no Seival e outra no Nordeste. 

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    O plantio dos vinhedos na Vinícola Seival começou entre 2001 e 2002. Primeiro, foram 100 hectares. Outros 100 hectares começaram a ser plantados em 2006, processo que terminou em 2010. Hoje, a propriedade produz uma série de rótulos. Há algumas variedades, como o tinto feito com a variedade espanhola Tempranillo, e um Sauvignon Blanc muito fresco, elaborado a partir de uvas colhidas em três momentos distintos. Ou ainda o Castas Portuguesas, blend das variedades Touriga Nacional e Tinta Roriz, tradicionais de Portugal. Essas castas foram plantas em 2003 a partir de uma iniciativa com os professores do enólogo Miguel Almeida, que hoje supervisiona a elaboração de todos os rótulos.

    O enólogo Miguel Almeida, o engenheiro agrônomo Alécio Demori e o superintendente do Grupo Miolo, Adriano Miolo
    O enólogo Miguel Almeida, o engenheiro agrônomo Alécio Demori e o superintendente do Grupo Miolo, Adriano MioloAndré Sollitto/VEJA

    É dessa propriedade que vem várias uvas usadas na produção de alguns dos principais vinhos da Miolo, os chamados Sete Lendários. Um deles é o Quinta do Seival Castas Portuguesas. Outro é o Sebrumo, elaborado apenas com Cabernet Sauvignon, que atinge a maturação ideal na Campanha Gaúcha. E o terceiro é o Sesmarias, um blend de seis safras considerado pela crítica um dos melhores tintos do Brasil. “Seival é um lugar diferenciado”, diz o enólogo Miguel Almeida.

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    Vinho – VEJA
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    Calica

    O nome da casa é uma gíria que expressa empolgação e bons presságios, no caso, em noites de hambúrgueres e drinques na fervente região de Botafogo. Pilotado pelo chefe de bar Andy Tavares, o bar conta com terraço, fliperama e mesinhas na calçada. Do balcão saem drinques expressando a animação local, além de petiscos e sanduíches. O velha guarda (R$ 38,00) é um “burgão” feito no pão de pretzel com 130 gramas de carne, bacon, ovo estalado, queijo prato, cebola-roxa, tomate, picles e molho da casa. Já o franguin gochujang (R$ 32,00) são “pipocas” de frango frito regado ao estilo coreano. Copos e taças carregam criações como o whiskzito (R$ 34,00), mescla de bourbon Jim Beam, soda de maçã-verde, canela e caramelo. Prove também o sétimo filho (R$ 34,00), coquetel feito com cachaça 7 Engenhos prata, chai, limão-taiti e Fernet menta.

    Preços checados em outubro de 2024.

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    Comer & Beber – VEJA RIO
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    Bar Maravilha

    Repaginar os clássicos dos cardápios de botequins nem sempre é tarefa fácil, mas o Maravilha consegue. No salão de azulejos azuis e brancos, chão de cacos e painéis pintados na parede, é boa ideia de aperitivo o dona flor (R$ 29,00), com cachaça Gabriela, vermute tinto, Cynar e suco de limão. Para mordiscar, o bolinho de arroz biro-biro (R$ 31,00 a porção) tem cubos de barriga de porco empanados na massa cabelinho de anjo com aïoli picante, enquanto o croquete de mortadela, bem cremoso, é finalizado com aïoli de pimenta-de-cheiro (R$ 17,00 a dupla). O escabeche de jiló com coalhada e pãozinho (R$ 29,00) alegra os vegetarianos. As pedidas são boas companhias para o chope da Brahma (R$ 9,50).

    Preços checados em outubro de 2024.

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    Comer & Beber – VEJA RIO
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    Alba

    O nome se refere a uma cidade na saborosa região do Piemonte, lar italiano das desejadas trufas brancas, indicando a inclinação da cozinha. O jardim recebe quem desfruta do cardápio de refeições, e o after, na pista de dança com projeções nas paredes, ao som de DJs, ocorre no casarão branco dos primeiros anos do século XX, onde se destacam os drinques — mas onde também se pode pedir os petiscos do lugar. O mais marcante é a carne cruda de mignon com shoyu, gergelim, gema curada e chips de batata (R$ 52,00). Entre os pratos principais, o fusilli ai gamberi (R$ 66,00) lembra um mac’n’cheese com camarão, ciboulette, creme de queijo e páprica defumada. No departamento das taças, o drinque nomeador de barcos leva gim, mel, limão-siciliano e suco de pepino salgado (R$ 35,00).

    Preços checados em outubro de 2024.

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    Comer & Beber – VEJA RIO