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Brasil tem potencial para produzir 1 milhão de tonelada de camarões por ano
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), informou nesta quarta-feira (10) que recebeu uma resposta positiva do da Austrália, dando sinal verde para a aprovação sanitária que permite ao Brasil exportar a esse país camarões e carne de camarões.
A abertura de mercado, que também foi tarefa do Ministério das Relações Exteriores (MRE), contribuirá para o aumento do fluxo comercial entre os dois países. Em fevereiro deste ano, a Austrália já havia aberto o mercado para a importação de pescados brasileiros.
Nos cinco primeiros meses de 2024, as exportações de produtos agrícolas ao mercado australiano ultrapassaram US$ 111 milhões (R$ 602,5 milhões na cotação atual).
Com o anúncio desse novo produto, o Brasil alcança sua 78ª abertura de mercado em 2024, totalizando 156 aberturas em 53 países desde o início de 2023.
Segundo o Departamento de Agricultura Australiano, atualmente o país importa camarões da Tailândia, Vietnã, China, Malásia e Indonésia. Em 2022, dados mais recentes e consolidados, o país produziu cerca de 4,3 mil toneladas de camarão, um ligeiro aumento em relação às 4,2 mil toneladas em 2021.
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Naquele mesmo ano, a produção brasileira de camarão atingiu 113,3 mil toneladas, quantidade 5,9% maior que 2021, de acordo com dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O valor de produção foi de R$ 2,2 bilhões, sustentando aumento de 4,2% no período, com destaque para o Nordeste, que é a região de maior produção.
O Brasil tem um potencial significativo para expandir sua indústria de carcinicultura, estimado em 1 milhão de toneladas anuais pela Global Seafood Alliance, uma organização não governamental internacional dedicada ao setor. (Com Mapa)
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A Yara está buscando a autorização do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para vender ativos e direitos relacionados à produção e venda de fertilizantes NPK líquidos para uma empresa brasileira, um movimento para se manter competitiva em um mercado-chave para a empresa sediada em Oslo.
A Yara e a FassAgro, que quer comprar os ativos, não responderam imediatamente a um pedido de comentário sobre os detalhes da transação proposta, que foi reportada pela primeira vez pelo jornal Valor Econômico na quinta-feira (11) e notificada ao órgão antitruste no final de junho.
REUTERS/Victora Klesty
Logo da empresa Yara, em Oslo, Noruega
O movimento reflete o reposicionamento estratégico da Yara no Brasil, seu principal mercado fora da Europa, de acordo com analistas.
Atrapalhada pelas sanções ocidentais contra grandes fornecedores de fertilizantes, como Rússia e Belarus, a Yara vem perdendo participação de mercado no país e planeja se concentrar na venda e produção de produtos de maior valor agregado, disse Marcelo Mello, analista da StoneX.
O Brasil depende muito da importação de fertilizantes para mistura interna e para nutrir culturas como soja, milho e cana-de-açúcar.
De acordo com dados de importação e produção compilados pela StoneX, a participação de mercado da Yara caiu de 18% em 2021 para 11% no ano passado, uma tendência que deve continuar.
A Mosaic, maior empresa local, detinha 17% do mercado brasileiro em 2023, enquanto a Yara foi superada pelo braço local do grupo Eurochem, sediado na Suíça, que tem origem russa e agora detém 12% de participação, mostraram os dados da StoneX.
Com relação ao acordo proposto com a FassAgro, a Yara e o comprador disseram ao Cade que ambas as empresas operam na produção e comercialização de fertilizantes NPK distribuídos na forma líquida.
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No entanto, como nenhuma das duas empresas tem uma grande participação nesse segmento do mercado, o negócio não ensejaria nenhuma preocupação concorrencial, disseram as partes, de acordo com documentos públicos.
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A moagem de cana-de-açúcar do Brasil na importante região centro-sul do país atingiu 48,8 milhões de toneladas na segunda quinzena de junho, um aumento de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior, mostraram dados da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) na quinta-feira (11).
Getty Images
Números ficaram um pouco abaixo das expectativas do mercado
A Unica afirmou em um relatório que a produção de açúcar no período totalizou 3,25 milhões de toneladas, um aumento anual de 20,1%, enquanto a produção total de etanol aumentou 18,5%, para 2,3 bilhões de litros.
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Os números ficaram um pouco abaixo das expectativas do mercado, já que analistas consultados pela S&P Global Commodity Insights previam que a moagem de cana-de-açúcar totalizaria 49,02 milhões de toneladas e a produção de açúcar atingiria 3,27 milhões de toneladas no período.
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A segunda safra de milho do Brasil 2023/24 foi estimada em 90 milhões de toneladas, um acréscimo de quase 2 milhões de toneladas em relação ao previsto no mês passado, segundo levantamento divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta quinta-feira.
Com a colheita atingindo quase metade da área semeada, a segunda safra do cereal mostra produtividades distintas nos principais Estados produtores devido a disparidades climáticas, apontou a Conab.
“Em Mato Grosso, Pará, Tocantins e parte de Goiás, as precipitações bem distribuídas ao longo do desenvolvimento da cultura têm resultado em boas produtividades nos talhões colhidos. Oposto a essa situação, a irregularidade ou falta de precipitações durante o desenvolvimento da cultura prejudicaram o potencial produtivo do cereal, principalmente no noroeste do Paraná, São Paulo e em grande parte das áreas cultivadas no Mato Grosso do Sul”, disse a estatal.
A safra total de milho foi projetada em 115,86 milhões de toneladas no 10º levantamento da Conab, um pouco acima das 114,14 milhões de toneladas esperadas no mês passado. Se confirmado, o volume representaria uma queda de 12,2% da produção brasileira frente à temporada passada.
Para a soja, a estatal manteve praticamente inalterada sua previsão, com 147,34 milhões de toneladas, 4,7% inferior ao obtido na safra 2022/23, a maior já colhida no Brasil.
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A previsão é de tempo nublado para o fim de semana e temperatura amena, perfeita para passear. Confira, abaixo, três dicas de VEJA Rio para curtir o sábado e o domingo que se aproximam.
Babilônia Feira Hype.
Nos dias 13 e 14 de julho, a Babilônia Feira Hype volta ao Clube Monte Líbano, um endereço que faz parte da sua trajetória, para uma edição indoor, com salão de compras criativas e gastronomia.
O casting conta com um time de 100 expositores de moda, design, arte, bem-estar e sabores variados. O evento ocorre das 13h às 21h. O Monte Líbano fica na Av. Borges de Medeiros, 701, Lagoa.
A versão junina da feira Carioquíssima desembarca na Praia Vermelha, na Urca, na sexta e no sábado, dias 13 e 14 de julho, das 14h às 22h. Haverá delícias típicas, espaço para crianças, tatuagem, cerveja artesanal, moda, arte, DJs, trio de forró e outras atrações.
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Os shows ocorrem a partir das 19h com atrações como o Forró da Josi, e Os Conterrâneos.
A Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, será palco no sábado (13) de nova edição da Feira Francesa, das 10h às 18h, realizada pelo Consulado Francês em parceria com a Junta Local, com gastronomia típica e a participação do bloco Ulalaô, que mescla influências musicais cariocas e francesas, além do torneio de pétanque.
A curadoria é do chef Roland Villard, e estarão presentes nomes como os head chefs da escola Le Cordon Bleu, Yann Kamps e Philippe Brye; e os hotéis Fairmont Rio, do chef Jérôme Dardillac, e MGallery, de Santa Teresa, com Luana Malheiros. Nomes como Damien Montecer, Elia Schramm (Babbo Osteria), Frederic de Maeyer (Frédéric Épicerie) e Paula Prandini (Empório Jardim) levarão suas delícias, entre outros.
Quando o assunto é comes e bebes no Rio de Janeiro, há sempre uma – ou mais – novidades. A seguir, algumas dicas para alegrar o estômago nos próximos dias.
Bufê Peruano no Lima.
Ceviche clássico: à disposição dos comensais no bufê do Lima./Divulgação
Em comemoração à Independência do Peru, no dia 28 de julho, o chef peruano Marco Espinoza destaca o Bufê Peruano, que será oferecido todos os domingos do mês, das 11h30 às 17h, nas casas do Lima Cocina Peruana (Botafogo e BarraShopping).
No bufê (R$ 195,00 por pessoa), uma seleção de sabores quentes e frios se apresenta, como Butifarras; Ceviche Clássico; Tiradito de Salmão; Causa de Frango; Lomo Saltado com batata frita, arroz e milho peruano; Aji de Galinha com batatas e arroz; Seco de cordeiro com feijão peruano; e outros.
Para beber, a tradicional Inca Kola (R$ 15,00 o copo) e, para a sobremesa, Cupuaçu cremoso com suspiros; Suspiro Limeño e Encanelado. Reservas pelo tel.: (21) 3647-3411.
Carimbó no Pescados na Brasa.
Carimbó na rua e comida paraense na degustação do Pescados na Brasa.Berg Silva/Divulgação
O bar e restaurante paraense Pescados na Brasa, no Riachuelo (Rua Vitor Meireles, 92), promove no domingo (14) o carimbó julino. A partir das 13h, o grupo regional Afroribeirinhos comanda a festa, com o cantor e compositor manauara Dibob da Silva e Frank Russo, seguido da roda de tambor de crioula com o coletivo As Três Marias, do Maranhão.
Para encerrar tem forró com o Trio União do Nordeste. A casa abre às 11h e aconselha-se chegar cedo.
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A cozinheira Adriana Veloso fará pratos como a galinha ao molho pardo (com arroz branco e farinha d’água, R$ 79,90); a pescada amarela com arroz de cuxá (R$ 79,90); e peixe pedra com juçara (R$ 89,90); além de muitas outras delícias de acento paraense.
No sábado (13) é dia do café da manhã regional, com tapioca molhada, cuscuz com coco ou manteiga, ovos mexidos, tábua de frios, macaxeira, bolos e tortas (R$ 72,90 por pessoa, em bufê livre), das 8h às 11h. Na edição, haverá cocada, pé de moleque, pamonha, milho cozido e farofa de charque, entre outras opções juninas. Reservas pelo tel.: (21) 99359-4753.
Divertidamente no Cine Botequim 2: cada coxinha lembra um personagem da animação da Pixar./Divulgação
O Cine Botequim 2 (Rua Dona Zulmira, 111, Maracanã), dedicado ao cinema em ambiente e cardápio, lançou as Coxinhas Divertidamente (R$ 39,90, porção com cinco). A chef Fabiana Cândido e Felipe Trotta, um dos sócios do Cine, criaram cinco novos sabores do petisco mais famoso da casa, inspirados em cada emoção e nas cores do desenho.
São eles: frango, creme de milho, queijo e bacon (alegria – cor amarela); brócolis com alho e queijo (nojinho – verde); frango ao pomodoro com provolone e pimenta calabresa (raiva – vermelho); carne moída, gorgonzola e nozes (tristeza – azul); e língua na cerveja preta (medo – lilás).
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Aproveitando o friozinho, o bar preparou também um festival de caldos: tem feijão, caldo verde, batata com alho-poró (R$ 16,90, cada) e camarão (R$ 18,90).
Elena recebe CoChinChina.
Elena: Alex Mesquita e a bartender Inés De Los Santos./Divulgação
O premiado batender Alex Mesquita, diretor criativo do Elena (Rua Pacheco Leão, 758, Horto), recebe Inés De Los Santos nesta sexta-feira (12), a partir das 19h. No sábado (13), a dobradinha se repete, mas no bar de espera do Elena, no primeiro andar, e no vizinho Eleninha, no mesmo horário. Eleita a 36ª pessoa mais influente do mundo dos bares na edição 2024 da lista Bar World 100, Inés De Los Santos é sócia e mixologista do CoChinChina e Kona, de Buenos Aires, 26º melhor bar do mundo de acordo com o The World’s 50 Best Bars.
Nomeado em homenagem à uma parte do Vietnã que já foi colônia francesa, o CoChinChina traz para o Elena drinques autorais inspirados nestas duas culturas. Serão três coquetéis criados com exclusividade para os eventos: Jazmin Shanghai, com The Glenlivet, chá de Jasmin e umeshu; Siempre Verano, feito com rum Havana Club 3 com infusão de umeboshi, cordial de uva tinta argentina e verjuice; e Chulita, com Absolut Raspberry de Cherry Lyptus, cordial de cedro, suco de lima e água com gás.
Festival no Botafogo Praia Shopping.
O shopping de Botafogo apresenta a primeira edição do Festival da Praça, que está em cartaz e vai até o 31 de julho. Os restaurantes dos 7º e 8º pisos estarão oferecendo pratos e combos especiais por até R$ 35,90.
Há ofertas em pontos como o Porquinho (hambúrguer + batata + refil de bebida por R$ 35,00); Spoleto (Spaguetti Carbonara por R$ 25,90); Koni (Klassico 4 – koni croc e holl hot por R$ 30,90); e Billy the Grill (Strogonoff de frango + refrigerante ou bebida da casa + sobremesa da casa por R$ 34,90); entre outras.
O bar Hocus Pocus DNA, em Botafogo (Rua Dezenove de Fevereiro, 186, tel.: 21-3841-6554), apresenta o Festival De Volta pro Passado DNA, em comemoração aos 10 anos da marca, desta quarta (11) até 20 de julho. Os clientes poderão reviver grandes momentos com relançamentos de cervejas icônicas e pratos de sucesso. A abertura do dia 11 será marcada pelo relançamento da Pineapple Express, uma American IPA adorada pelo público R$ 20,00 (300 ml).
A partir do dia 18 de julho, será a vez da Pandora, uma Helles Lager R$ 16,00 (300 ml). Entre os pratos haverá churrasquinho de Polvo (R$ 69,00), acompanhado de vinagrete na brasa e batata doce assada. Para os vegetarianos, o Pad Thai Vegano (R$ 38,00) oferece combinação de macarrão de arroz com legumes e tempurá de couve-flor. O Space Cookie (R$ 30,00) é cookie de baunilha com chocolate branco e preto, servido quente com sorvete de baunilha.
Juarez Cocina Mexicana: a casa aposta na comida de rua, com pedidas com o burritoTomas Velez/Divulgação
O Juarez Cocina Mexicana e o Kebab Shop estão com ofertas: durante este mês de julho, os cardápios das lojas das marcas no Shopping Nova América estão com 30% de desconto. No Juarez, os burritos, tacos, quesadillas e bowls vêm no formato simples ou em combo, com bebida da casa e batata frita.
Eles vêm com recheio de arroz, feijão, cheddar, milho, mix de repolhos, tomate, cebolinha, coentro, mussarela, picles de cebola roxa e molho. Os de Chili, por exemplo, passaram de R$26,90 por R$18,83). No Kebab, há versões do sanduíche como a de Frango, que foi de R$23,90 para R$16,73, desconto aplicado às demais pedidas do cardápio.
A premiada pizzaria Piccola Fattoria, situada no Recreio dos Bandeirantes, está “acampando” todas as sextas de julho no Centro do Rio, das 12h às 15h, em parceria com o Consulado Italiano.
O forno é armado na Praça Itália, na Av. Presidente Antonio Carlos, 40, para deliciosas pizzas de estilo napolitano, a exemplo da margherita: molho de tomate pelati, mussarela fior di latte, azeite, tomates cereja confitados, manjericão fresco e orégano.
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10 Anos de Cortés.
Cortés: o denver steak de wagyu está em cartaz na grelhaIago Fundaro/Divulgação
O Cortés Asador, no Shopping Leblon (Av. Afrânio de Melo Franco, 290, lojas 410 e 411, Leblon, tel.: 21-3576 9707), completa 10 anos de existência, e traz uma seleção de novos cortes da raça japonesa Wagyu. Haverá cortes individuais de ancho, chorizo e denver steak (R$ 292,00 qualquer corte, disponibilidade sob consulta).
Embora seja uma região com alguns dos vinhos mais cobiçados do mundo, como o lendário Romanée-Conti, a Borgonha ainda é pouco conhecida pelos consumidores brasileiros. Há uma barreira do preço, já que bons rótulos lá produzidos podem chegar ao país com valores acima dos quatro dígitos. Mas também a complexa divisão de apelações – são 84 distintas denominações de origem, distribuídas em 28 mil hectares, além de uma graduação de qualidade, que parte de um vinho mais simples e segue com Village, Premier Cru e, no topo da pirâmide, Grand Cru – não facilita a vida de quem quer se aventurar das expressões máximas da Pinot Noir e da Chardonnay elaboradas na Borgonha.
Agora, uma iniciativa com participação importante de investidores e importadores brasileiros que mudar esse cenário. Trata-se da Maison Arnaud Boué, iniciativa do viticultor que dá nome à vinícola com os investidores da 2Future e com a distribuidora Canal do Vinho, que passou a importar os rótulos diretamente da França.
Boué estudou em Montpellier, onde fica uma das principais universidades de enologia do mundo, e viajou à África do Sul e Nova Zelândia. Ao voltar para a França, trabalhou com importantes produtores da Borgonha antes de começar a fazer seus próprios vinhos. A Maison Arnaud Boué surgiu em 2018, com o apoio de investidores privados por meio de crowdfunding, e em 2021 entrou para o portfólio da 2Future.
Hoje, os vinhos de Boué são feitos principalmente com uvas compradas de produtores selecionados. “Buscamos sempre os mesmos parceiros para que seja possível acompanhar a evolução desses vinhos”, diz o enólogo. Isso permite que ele consiga produzir rótulos de importantes apelações, como um branco feito em Hautes-Côtes de Nuits, dois Premier Crus feitos em Nuits-Saint-Georges (em Les Saint-Georges e Les Chaboeufs, dois dos 41 climats, nome dado aos terroirs região) e um Grand Cru de Corton.
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O produtor Arnaud Boué: alé,m da Borgonha, trabalhou na Nova Zelândia e África do Sul –./Divulgação
Todos os vinhos passam por barricas de carvalho, mas Boué não usa madeira nova. Os brancos passam 10 meses nos barris. Já os tintos fazem estágio de 16 meses, 12 deles na madeira e outros 6 em garrafa. Segundo o produtor, dessa forma é possível expressar de forma transparente as diferenças de cada terroir. Todos são produzidos de forma orgânica e biodinâmica.
Além dos rótulos com as apelações, que chegam aos Brasil por preços entre R$ 350 (no caso do Hautes-Cotes de Nuits branco) e R$ 1.599 (o Corton Grand Cru), há dois Borgonhas simples, um tinto e um branco, vendidos por R$ 250. Boué brinca que fazer um Corton ou um Nuits St.Georges bom é “fácil”. “Fazer um vinho de entrada muito bom é bem mais difícil, então tomo especial cuidado com isso”, afirma. É justamente com esses rótulos mais acessíveis que ele quer cativar o consumidor brasileiro.
Com uma loja em Botafogo e outra no Recreio, a casa comandada pelo casal Mariana Massena e Ricardo Rocha tem pedidas como a La Fresca Foresta (R$ 68,00), com mix de cogumelos frescos orgânicos, purê de alho confit, queijo fior di latte e basilicão; a Portuguesa Metida a Besta (R$ 68,00), uma releitura da clássica receita com fior di latte, presunto, ovo cozido, pétalas de cebola-roxa braseada na lenha, azeitona azapa e purê de pimentões vermelhos; a Nuova (R$ 69,00), que combina stracciatella, fior di latte, pesto da casa e presunto, e é finalizada com pétalas de basilicão; e a Marguerita Sbagliata (R$ 65,00), que leva creme de queijo, dupla redução de tomate e óleo de basílico.
Rua São João Batista, 26, Botafogo. Ter. a dom., 8h/23h (pizza a partir das 18h).
Bráz
Em celebração ao Dia da Pizza, de 10 de julho a 11 de agosto, a casa oferece um sabor especial, que homenageia a pizzaria mais antiga de São Paulo, a Castelões. A receita especial, criada pela Bráz em conjunto com Fábio Donato, atual proprietário da Cantina e Pizzaria Castelões, leva queijo caciocavalo Roni, molho de tomate Mutti e uma combinação de duas calabresas artesanais da casa produzidas pelo Frigor Cinque (R$ 125,00). A redonda é montada de como manda a tradição da veterana: com o queijo colocado antes do molho.
Rua Maria Angélica, 129, Jardim Botânico. Seg., 18h30/23h; ter. a qui., 18h30/0h; sex. e sáb., 18h30/0h30. Dom., 18h30/0h.
Ella Pizzaria
Ella Pizzaria: casa fará promoção com a marguerita no Dia da Pizza, nesta quarta (10)Tomás Rangel/Divulgação
A casa comandada pelo chef Pedro Siqueira é dedicada à napolitana, com massa de fermentação espontânea com foco na maturação de no mínimo 48 horas, e serve redondas individuais. Em homenagem à data, nesta quarta (10), quem pedir qualquer sabor de pizza, no delivery ou no restaurante, ganha uma marguerita (R$ 63,00).
Rua Pacheco Leão, 102, Jardim Botânico. Seg. a qui., 12h/16h e 17h/0h; sex. e sáb., 12h/1h; dom., 12h/0h.
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Mamma Jamma
Mamma Jamma: Marguerita Al Pesto Genovese é o novo sabor da casa./Divulgação
A rede aposta em um novo sabor para o mês da pizza: a Margherita Al Pesto Genovese (R$ 66,50 a individual e R$ 94,50 a grande), feita com molho de tomate natural, mussarela de búfala, tomate-cereja, pesto de manjericão e basílico.
Botafogo Praia Shopping. Praia de Botafogo, 400, loja 504. Dom. a qui., 11h30/23h; sex. e sáb., 11h/30.
Officina Local
No Dia da Pizza, ao pedir uma Classic IPA (R$ 20,00) nas lojas, em Copacabana e Botafogo, o cliente ganha a segunda garrafa de graça. Entre as redondas, há sugestões com a Umbria (R$ 59,00), feita com cogumelos, alho negro e uma base de queijos brancos, e a Parmigiana (R$ 50,00), com queijo caciocavallo, berinjela grelhada, molho de tomate da casa, parmesão, manjericão e pasta de berinjela defumada.
No Dia da Pizza, quarta (10), quem comprar uma pizza individual ganha uma taça de vinho. As redondas são feitas na casa com farinha de longa fermentação, molho de tomate italiano e ingredientes frescos. Entre os destaques, estão a Toscana (R$ 45,90), que leva ragu de linguiça calabresa, gremolata italiana e picles de cebola-roxa, e a Monalisa (R$ 39,90), com mussarela fresca, tomates confitados e rúcula selvagem.
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Rua Aires Saldanha, 98, Copacabana. Seg. a qui. e dom, 11h30/23h30. Sex. e sáb., 11h30/1h.
Ráscal
Ráscal: casa traz novos sabores de redondasIago Fundaro/Divulgação
O restaurante acaba de acrescentar novos sabores de redondas ao seu menu. Entre as pedidas, estão a Pesto Rosso (R$ 128,00), preparada com molho de tomate, mussarela, pesto de tomate seco, creme de burrata, pecorino manjericão e rúcula; a Zucchini Cabra (R$ 128,00), com molho pesto, mussarela, abobrinha fatiada, queijo de cabra, manjericão e pecorino; e Capricciosa, (R$ 128,00), que traz molho de tomate, mussarela, presunto royale, cogumelos e azeitonas pretas.
Shopping Leblon. Avenida Afrânio de Melo Franco, 290. Seg., 12h/15h e 19h/22h; ter. e qui., 12h/22h; sex. e sáb., 12h/22h30; dom. e fer., 12h/22h.
Rufi
Rufi: a Tuga leva molho de tomate pelati, fior di latte, presunto ceratti, cebola-roxa, azeitona preta, ovo e manjericão./Divulgação
Para celebrar a data, as redondas do Rufi terão preços especiais, somente nesta quarta (10). A Tuga, feita com molho de tomate pelati, fior di latte, presunto ceratti, cebola-roxa, azeitona preta, ovo e manjericão, de R$ 46,00 sai por R$ 23,00. Já a Pesto, que leva o molho que batiza a pizza, fior di latte e manjericão, de R$ 54,00 estará por R$ 27,00.
As pizzas de fermentação natural e longa ficam descansando por 72 horas antes de irem para o forno. Entre as receitas da casa, estão a Alloro (R$ 105,00 + taxa), mussarela, scamorza defumada de búfala, camarão VM, pétalas de tomate italiano, tuile de pecorino e rúcula selvagem; a Caprina (R$ 92,00 + taxa), que leva molho de tomate, queijo de cabra, abobrinha, tomate cereja confit e tapenade de azeitona preta; e a Toscana (R$ 68,00 + taxa), com queijo mussarela, linguiça toscana artesanal, cogumelo shitake assado, queijo gorgonzola e molho de tomate italiano natural feito no restaurante. Há, ainda, opções doces, como a Schiacciata (R$ 58,00 + taxa), que leva doce de leite, amêndoas laminadas e raspas de chocolate branco; e a Nocciola (R$ 59,00 + taxa), que combina creme de leite, Nutella, morango e farofa de avelã.
Windsor Tower. Rua Martinho de Mesquita, 150, Barra. Diariamente, 12h/23h30.
Zagga Pizza e Bar
Nesta segunda (8), o pizzaiolo Gino Contin Jr. criará uma pizza exclusiva para a casa, com sabor a ser revelado. O que se sabe por enquanto é que ela contará com uma seleção especial de queijos: parmesão, gouda, blue cheese e brie. A novidade será servida desta quarta (10) até o domingo (14).
Rua Ronald de Carvalho, 265, Copacabana. Diariamente, 18h/0h.
A semana começou com a notícia de que a extrema-direita foi derrotada nas eleições legislativas na França. A NFP (Nova Frente Popular), coalizão formada pela esquerda, assegurou 182 cadeiras na Câmara Baixa do Parlamento francês, enquanto a união Juntos, do atual presidente, Emmanuel Macron, conquistou 168 cadeiras na Assembleia. Já o partido de extrema-direita teve resultado abaixo das expectativas, com 143 assentos.
No domingo (14), completam-se 235 anos da Queda da Bastilha, o marco da Revolução Francesa, que derrubou a monarquia e iniciou uma série de transformações políticas, sociais e econômicas não só na França, mas no mundo todo.
E o que o Rio de Janeiro tem a ver com isso? A melhor parte, é claro, e também mais deliciosa, já que a data inspira cardápios especiais em três fortíssimos estabelecimentos voltados à cozinha francesa. Confira abaixo.
Le Cordon Bleu: sobremesa une mousse de frutas vermelhas e o tradicional Paris-brest, feito de massa choux e pistache./Divulgação
Na próxima sexta (12), o restaurante Signatures, da Le Cordon Bleu, será palco de um grande jantar assinado pelo time de chefs franceses Patrick Martin, Roland Villard, David Mansaud e os head-chefs da escola, Yann Kamps e Philippe Brye.
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Para abrir o apetite dos comensais, serão servidos a clássica soupe à l’oignon, sopa que leva cebolas caramelizadas no caldo de carne, gratinada, e o tartare de saumon com molho remoulade (à base de mostarda) e picles de rabanete.
Em seguida, chegam à mesa os dois pratos principais. Primeiro, o bar de ligne et réduction de champagne (robalo e aspargos, com redução de champagne e ovas mujol) e o boeuf en croûte, também conhecido como filé Wellington, servido com minilegumes, purê à moda de Joël Robuchon, famoso chef francês, e molho bordelaise.
A ala doce dessa noite histórica contará com fuits rouge – mousse de frutas vermelhas com calda de morango – e a Paris-Brest, tradicional sobremesa revisitada que leva pistache, framboesa e hibisco.
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Signatures – Le Cordon Bleu. Rua da Passagem, 179, Botafogo. Sex (12), 19h. R$ 690,00 (por pessoa, com direito a harmonização com vinhos). Reservas pelo telefone (21) 97236-3218.
O exclusivo hotel da região central da cidade recheou o calendário de julho com atividades para celebrar os 235 anos da Queda da Bastilha. Quem se hospedar por lá no próximo domingo (14) ganha macarrons de café feitos especialmente para a data. A sede do hotel foi uma fazenda de café no século XIX.
Comandado pela chef Luanna Malheiros, o restaurante Térèze, aberto para não-hóspedes, vai servir, também, o boeuf bourguignon (R$ 125,00 + taxas), perfeito para as noites mais frias de inverno. Tradicionalmente preparado pelos camponeses franceses, o prato se tornou um ícone da gastronomia francesa, cozido lentamente em vinho tinto, com cenouras, cebolas, alho e uma variedade de ervas e temperos. Estará disponível no menu até o fim de julho.
Hotel Santa Teresa MGallery. Rua Felício dos Santos, 15, Santa Teresa. Horário de funcionamento do Térèze: todos os dias, 12h/16h e 19h/0h.
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Petit Salé aux Lentilles no La Villa.
Petit Salé aux Lentilles: especialidade francesa no La Villa./Divulgação
O aconchegante restaurante La Villa, em Botafogo, vai servir um prato especial em homenagem às celebrações do dia 14 de julho. Entre quinta (11) e domingo (14), os clientes vão poder experimentar o petit salé aux lentilles, prato preparado com stinco suíno, paio e lentilhas, servido com mostarda de Dijon (R$ 148,00, para duas pessoas), no almoço e jantar.
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La Villa. Rua Álvaro Ramos, 408, Botafogo. Ter. a dom., 12h/16h. Qui. a sáb., 12h/23h.
Os vinhos naturais são aqueles que, objetivamente, se produzem simplesmente de “suco de uva fermentado” e baixíssimas doses do conservante SO2 (sulfitos). Amplio tal conceito para adicionar à classificação a necessidade de utilização, tão só, de adubos naturais às videiras. O enólogo Lucas Simões afirma que “o principal conservante dos vinhos é o dióxido de enxofre, também conhecido como anidrido sulfuroso, SO2, INS 220 ou apenas como sulfito”. Ele é adicionado para evitar contaminações e minimizar os efeitos do oxigênio na bebida. Os defensores mais radicais do vinho natural dizem que nem mesmo essa substância pode ser acrescentada. Porém, uma pequena dosagem é permitida sem que o rótulo deixe de ser considerado natural. Por evidente que um conservante tem por finalidade tornar o vinho mais duradouro (ou longevo), aí deduz-se, erroneamente, que os vinhos naturais são para consumo quase que imediato e que não suportam guardas prolongadas.
Ocorre que não é bem assim, vez que o que faz o vinho deteriorar ou envelhecer é o processo de oxidação e não o de estabilização (seja natural ou induzida). Se a garrafa é armazenada em condições adequadas (pouca luz e com temperaturas fresca e constante) o vinho natural durará o mesmo que um vinho tradicional. A boa armazenagem retarda o processo de oxidação tanto para o vinho natural, quanto para o tradicional. O que é definidor no processo de amadurecimento do vinho é o tripé “álcool – tanino – acidez” e, claro, as opções de métodos de vinificação que o enólogo ou o vinhateiro fazem.
Há vinhos naturais que resistem a décadas de guarda e cito como exemplo os vinhos do Nicolas Joly, tradicional produtor e enólogo francês, cujas garrafas do seu icônico Les Vieux Clos podem ser (bem) guardadas por décadas. Por sinal, recomenda-se que este vinho branco só seja aberto com mais de dez anos a partir da safra declarada no rótulo. Eric Pfifferling, outro produtor francês de vinhos naturais, faz o tinto L’Anglore – Les Traverses – cujo qual eu mesmo já abri garrafas com mais de quinze anos e que estavam esplendorosas. Mas não só os franceses que produzem vinhos naturais longevos; há muitos italianos, espanhóis, portugueses e por aí afora. O importante é deixar de lado o preconceito e experimentar de tudo. Salut!