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Pré-mercado: atentado contra Trump e fala de Powell pautam negócios

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Bom dia. Estamos na segunda-feira, 15 de julho.

Cenários

O noticiário do domingo (14) foi pautado pela tentativa de assassinato de Donald Trump, candidato republicano à presidência dos Estados Unidos. Sem entrar no mérito da violência, o tiro disparado contra ele durante um comício na Pensilvânia no sábado (13) alterou a sucessão presidencial americana e elevou as probabilidades de uma vitória de Trump, ao mobilizar eleitores republicanos que, de outra forma, estariam menos inclinados a participar da eleição.

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Para além de Trump, a semana terá diversos pronunciamentos de Jerome Powell e de outros diretores do Federal Reserve (FED), o banco central americano. A próxima reunião do Federal Open Market Committee (Fomc), o Copom americano, agendada para os dias 30 e 31 de julho, não deverá alterar os juros. No entanto, há uma grande expectativa por parte dos investidores de que o encontro sinalize o início do afrouxamento da política monetária já na reunião de setembro. As declarações dos executivos do FED poderão confirmar ou não essas expectativas do mercado.

Perspectivas

A possibilidade de um novo mandato de Trump afetou os mercados internacionais na manhã da segunda-feira. As políticas do candidato republicano incluem redução de impostos para as empresas, tarifas protecionistas e maiores restrições à imigração. Ao reduzir os impostos corporativos, o governo abre espaço para um aumento do déficit público. E limitar a entrada de produtos e de pessoas eleva os preços dos bens e dos serviços.

Todos esses fatores são inflacionários, o que permite prever juros mais elevados por mais tempo nos Estados Unidos. Isso afeta os mercados, sustentando uma apreciação do dólar em relação às demais moedas e pressionando as ações para baixo, uma vez que juros em alta tendem a reduzir os lucros e os dividendos das empresas.

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Discurso de Jerome Powell

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Aprenda a dizer “não” de forma assertiva e sem culpa com o ChatGPT

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Pedidos e convites chegam à sua mesa todos os dias. Alguns são pequenos: uma reunião, uma conversa, uma apresentação. Outros são maiores: um evento, um projeto, uma colaboração.

Você não pode dizer sim a todos os pedidos. Se você fizesse isso, não sobraria tempo para você mesmo. Sem tempo para pensar, criar sua arte ou fazer a diferença que sabe que pode fazer. Dizer não a alguém pode parecer difícil, mas isso não significa que está errado. Pare de deixar que as pessoas dependam de você, pare de ceder à culpa e pare de fazer coisas por obrigação. Não é assim que se vive. Ganhe confiança para dizer não e capacite outras pessoas a progredirem sem você. Aqui está como fazer isso.

O ChatGPT pode ajudá-lo a considerar o pedido, descobrir o que fazer e entregar a mensagem. Copie, cole e edite os colchetes no ChatGPT, e mantenha a mesma janela de conversa aberta para que o contexto seja mantido.

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Avalie a oportunidade

Pedidos e convites chegam à sua mesa todos os dias. Alguns são pequenos: uma reunião, uma conversa, uma apresentação. Outros são maiores: um evento, um projeto, uma colaboração. Como saber quais valem seu tempo e quais são distrações disfarçadas? Quando o mensageiro é convincente, é fácil se deixar levar. Dê um passo atrás e faça sua avaliação com a cabeça fria, para que suas ações permaneçam alinhadas com seus objetivos.

“Me ajude a avaliar um pedido ou convite para determinar se vale o meu tempo. O pedido é [descreva o pedido]. Considerando meus objetivos de negócios de [liste seus objetivos de negócios], me faça perguntas para obter mais informações e conduza uma avaliação se isso está alinhado com eles ou se é uma distração.”

Entenda o custo de oportunidade

Dizer sim a algo significa dizer não a outra coisa, mesmo que você ainda não saiba o que é essa outra coisa. Como você poderia gastar o tempo, a energia e o espaço mental de outra forma? Entenda o custo de oportunidade e não pule esta etapa importante. Seu tempo na terra é finito. Dividir suas horas e distribuí-las para quem pedir da melhor maneira não é uma estratégia para o sucesso.

“Dado o que você sabe sobre meus objetivos de negócios, sugira cinco coisas às quais dizer ‘sim’ a este pedido significará que terei que dizer ‘não’. Me ajude a entender as concessões envolvidas. Em seguida, me faça perguntas sobre o que estou disposto a sacrificar para dizer sim a este pedido.”

Pratique respostas extremas

Para tudo o que você fizer, comprometa-se totalmente. Para tudo o que você não fizer, opte por não fazer completamente. Namorar alguém enquanto olha por cima do ombro para quem mais está por perto não criará um relacionamento excepcional. Adotar estratégias de negócios diferentes não construirá um grande negócio. Levantar peso na academia enquanto verifica o celular não traz ganhos. Comprometa-se. Para este exercício, teste ambos os extremos. Imagine que você se comprometeu totalmente e imagine que você optou por não fazer completamente. Escreva sua resposta com base em cada cenário.

“Para o seguinte pedido: [descreva o pedido], me ajude a redigir duas respostas por e-mail. Uma em que me comprometo totalmente e outra em que recuso completamente. Inclua um tom que reflita um estilo de comunicação [formal/informal/entusiasmado/casual] para cada resposta.”

Deixe de lado a culpa

Culpa é a sensação de ter feito algo errado ou falhado em uma obrigação. Ela mantém as pessoas pequenas. Dizer não não é errado. Optar por não fazer não é um crime. As obrigações são impostas a nós por outras pessoas e podemos escolher não nos conformar. Deixe o ChatGPT ajudá-lo a se livrar de qualquer sentimento de culpa, para que você possa seguir com seu dia. Carregue apenas vibrações positivas enquanto faz o trabalho que foi colocado aqui para fazer.

“Crie um discurso motivacional para me ajudar a deixar de lado a culpa associada a dizer não a um pedido. O pedido é [descreva o pedido], e estou recusando porque [explique por quê]. Forneça palavras encorajadoras e me lembre por que é importante priorizar minhas próprias necessidades e objetivos.”

Seja claro sobre o que você quer

Cada circunstância externa é uma oportunidade para refletir. Convites seguram um espelho e nos forçam a questionar quem somos e o que queremos. Faça essas perguntas antes de seguir em frente. A melhor versão de mim faz isso? Este é o melhor aproveitamento do meu tempo? Isso é um “com certeza”? Como a pessoa que eu quero ser faria a coisa que estou prestes a fazer? Ter clareza sobre o que você realmente quer tornará o não abundantemente claro.

“Me ajude a esclarecer meus objetivos e prioridades para tornar mais fácil dizer não a pedidos que não estejam alinhados. Aqui está o que estou focando atualmente: [liste seus objetivos e prioridades]. Crie um conjunto de 5 ‘regras para a vida’ que eu devo seguir, que garantam que minhas decisões reflitam essas prioridades.”

Escolhas do editor

Diga não para o sucesso: prompts do ChatGPT para avaliar oportunidades

Use seu precioso tempo com sabedoria. Não se envolva em situações que não servem ao seu propósito maior. Avalie como cada oportunidade se alinha com seus objetivos e entenda o verdadeiro custo de dizer sim. Pratique responder de forma extrema para descobrir o que parece certo e deixe de lado qualquer culpa por recusar alguém. Seja claro sobre o que você não quer para ser claro sobre o que você quer. Aja com intenção, tenha sucesso com estilo.

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Kenya Sade sobre sucesso na TV: “Cresci sem muitas referências de mulheres negras”

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Rodolfo Sanches

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Kenya Sade viralizou com entrevistas internacionais, apresentou a 4ª temporada do The Masked Singer ao lado de Ivete Sangalo e o show da Madonna no Rio

Para muitos, Kenya Sade ascendeu na TV Globo da noite para o dia. Conhecida por seu carisma como apresentadora das últimas edições de festivais como Rock in Rio, Lollapalooza e The Town, a jornalista viralizou com entrevistas internacionais e subiu mais um degrau na televisão ao vivo ao apresentar o show da Madonna no Rio de Janeiro, em 4 de maio, ao lado de Marcos Mion. Com 31 anos, mais de dez de carreira, ela vem construindo uma trajetória de planejamento e dedicação muito antes de estourar na maior emissora da América Latina.

Kenya não tinha planos de trabalhar frente às câmeras quando escolheu a profissão de jornalista. “Não cresci com muitas referências de mulheres negras na tela, então achava que aquilo não era para mim”, diz. Por pouco, a apresentadora não cursou direito, mas a paixão pela comunicação falou mais alto.

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Início na TV

Em 2013, ingressou na Cásper Líbero e pulou de estágios em redações de revistas até conseguir uma vaga na TV Cultura, em 2015, que mudou seus rumos. “Meu chefe foi a primeira pessoa que viu que eu tinha talento na tela”, conta. Aos poucos, a jornalista ganhou cada vez mais espaço e destaque em matérias de rua e hard news, mas acabou se encantando pelo universo da cultura durante a passagem pelo veículo.

Para desbravar os novos caminhos, Kenya precisou superar a autossabotagem enquanto descobria sua autoconfiança. “Sendo uma mulher preta, quando a gente entra nesse mercado de trabalho, não somos tão encorajadas quanto os homens. Em toda a minha vida, foram muitos desafios, mas eu soube perpassá-los.”

Após dois anos na TV Cultura, a apresentadora deixou o veículo com uma meta na cabeça: viajar o mundo. Em 2018, Kenya juntou as economias e resolveu passar um ano e meio na Irlanda para aprimorar seu inglês. Queria me descobrir e me entender no mercado de trabalho.”

A jornalista, que também fala espanhol e um pouco de francês, aproveitou a mudança de ares para conhecer outros países da Europa. Foi na França que encontrou uma oportunidade para a carreira. No lançamento do livro “Quem Tem Medo do Feminismo Negro”, de Djamila Ribeiro, ela se conectou com profissionais da TRACE, uma das maiores plataformas de cultura afro-urbana do mundo.

Em busca de trabalhar com propósito, voltou ao Brasil e garantiu um emprego no primeiro canal afro-centrado do país, onde passou três anos como curadora musical, apresentadora e podcaster. Um dos programas com a jornalista, o Trace Trends, era exibido na grade do Multishow, e foi com ele que Kenya chamou a atenção da Rede Globo.

Turning point

A jornalista foi convidada para um teste no canal de música da emissora e conseguiu um espaço para apresentar o Lollapalooza 2022. “Sabia que aquilo poderia mudar a minha vida. Tinha certeza de que aquela era a minha chance.”

Depois de um ano como apresentadora de diversos festivais, Kenya Sade começou a migrar para a TV aberta. Viralizou com entrevistas com nomes internacionais como Viola Davis e Demi Lovato, apresentou a quarta temporada do The Masked Singer ao lado de Ivete Sangalo e estourou no show da Madonna. “Foi aí que eu furei ainda mais essa bolha para que as pessoas me conhecessem.”

Apesar de ter ganhado credibilidade entre o público, para ela, o sucesso não está atrelado apenas à trajetória profissional. “Tem muita gente que fala que eu ascendi muito rápido, mas essas pessoas não conhecem a minha história.”

Para Kenya, a carreira de sucesso começou com as oportunidades dadas por sua mãe. “Essa trajetória começou com ela, que se formou em economia, criou uma filha poliglota, pagou colégios particulares, me ajudou em viagens e acreditou em mim.

Além da inspiração, a apresentadora destaca outra pessoa que foi peça-chave na sua carreira: Glória Maria. “Ela abriu a estrada para que eu pudesse chegar aonde estou hoje”, diz. Com cada vez mais mulheres pretas ganhando espaço na televisão, Kenya celebra o fato de não estar sozinha nessa jornada. “Estamos inaugurando esse lugar de termos apresentadoras pretas no entretenimento brasileiro.”

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No melhor momento da sua carreira, que ainda está no início, Kenya Sade já tem na mira onde quer chegar. A jornalista guarda o sonho de ter seu próprio programa de entrevistas com grandes nomes no entretenimento, além de, quem sabe, entrevistar sua ídola do pop, Beyoncé. “Estou fazendo o meu nome como referência em cultura e música.”

Apesar da inclinação internacional, quer expandir sua atuação no Brasil, pelo menos por enquanto. “Agora, estou 100% focada na TV brasileira e no meu povo.”

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Agro 4.0: alimentos como medicina serão matéria-prima de IA para a saúde

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“Tenho surfado na Lei de Moore há mais de 30 anos (o número de transistores em um chip dobra a cada dois anos) enquanto outros se afogam”, disse Mario Nemirovsky, ex-arquiteto de chips da General Motors e da Apple, durante um evento realizado em Málaga, na Espanha, no final do mês de junho. “Mas, depois de participar da recente conferência dos 40 anos do Imec, quando olho para trás da minha onda, o que vejo é algo indescritível, enorme: a capacidade de processamento vai ser multiplicada por 20, o que vem é de outra ordem de magnitude “. O Imec é um centro de pesquisa estratégica em meios digitais e nanotecnologia, localizado em Flandres, na Bélgica.

O aumento da automação, graças à inteligência artificial (IA) e às novas e incríveis capacidades de processamento, mudará muitas das funções profissionais com as quais estamos familiarizados.
Julie Garland, fundadora e CEO da Avtrain, escreveu recentemente para o Eurocontrol que, nas fases iniciais da mobilidade aérea avançada (AAM), os reguladores vão querer pilotos em aviões de transporte de pessoas. “Mas eles serão pilotos como os conhecemos? Eles serão chamados de pilotos? Dados os níveis de autonomia destas aeronaves de nova geração, deveriam ser redefinidas como operadoras de sistemas?”

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No Aspen Ideas Festival, nos EUA, que acontece há 20 anos e que o mais recente ocorreu de 23 a 29 de junho, um dos palestrantes da mesa redonda “Food as Medicine” foi Jerome Adams, cirurgião geral naquele país há quatro anos. Quando pediram a eles para priorizar as demandas urgentes que recebe nos dias atuais, ele insistiu “na necessidade de ir às causas fundamentais”.

“E se você falar de diabetes, câncer, hipertensão, asma… entre essas causas está o que comemos”, afirmou Adams. “Apenas 20% da sua saúde é determinada pelo hospital ou clínica, os outros 80% dependem da sua comunidade, de coisas que acontecem fora do sistema de saúde.”

Mint Images_Getty

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Alimentos como medicamento, com base em IA, estão a caminho

Ao deixar a medicina clínica para ir à pesquisa, Adams tinha uma infinidade de ofertas em cima da mesa, mas escolheu a Purdue University, que, curiosamente, não possui faculdade de medicina. Possui sim a segunda melhor Escola de Medicina Veterinária do país. “Estamos, literalmente, desenhando a sua alimentação, porque falamos sobre como alimentar uma vaca para mudar seu conteúdo nutricional”, diz Adams.

Purdue também conseguiu classificar sua escola de engenharia biomédica como a número um do mundo. Para Adams, ele não precisa de mais: “nós projetamos os dispositivos que interagem e nos fornecem dados”.

Alimentos na pauta da saúde

Nos últimos 10 anos, as despesas da população com a saúde nos EUA aumentaram de US$ 2,8 bilhões (R$ 15,28 bilhões na cotação atual) para US$ 4,3 bilhões (R$ 23,47 bilhões), mas a expectativa de vida permaneceu estável. No Brasil, as despesas totais com saúde, contando o gasto das pessoas e do governo federal, aumentaram de 8% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2010 para o equivalente a 9,7% do indicador em 2021, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2021, dado mais recente, foi de R$ 872,7 bilhões em valores correntes.

“Mais dinheiro não é comprar mais saúde. Como podemos aumentar a saúde e não o saneamento?”, questionou Shinjini Kundu, pesquisador do The Johns Hopkins Hospital, na abertura do Aspen Ideas Festival. Sua resposta foi IA.

Antes de cair em desgraça, após uma investigação do The New York Times sobre sua tendência de inflar as expectativas, o pesquisador do MIT, Caleb Harper, diretor da Open Agriculture (OpenAG) Initiative, dizia ser possível máquinas que produziriam tomates nas condições prescritas por um profissional de saúde responsável por cada pessoa específica.

O sonho, hoje, é chamado de “alimentos medicamente adaptados”, nas palavras de Corby Kummer, diretor executivo do Programa Alimentação e Sociedade, do Aspen Institute, e segundo ele, a tarefa dos políticos deveria ser a torná-los acessíveis e economicamente aceitáveis.

A tecnologia, claro, não será o problema, desde que seja rentável escalar as inovações que surgem no mercado. Muitas aplicações da Indústria 4.0 estão chegando às cozinhas – já existem robôs de cozinha guiados por IA. Mas, é preciso lembrar, que por trás da onda surfante aparece a mãe de todos os tsunamis computacionais. Assim, no futuro é provável que também se adote outro nome para chefs e restaurantes.

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Nos recentes Kitchen Innovation Awards, que aconteceram no National Restaurant Show, em Chicago, a solução robótica Alpha Grill, da Aniai, para cozinhar hambúrgueres foi reconhecida como um exemplo. Ela possui uma IA baseada em sua nuvem ‘Alpha Cloud’, capaz de detectar com precisão a cor dos hambúrgueres e avaliar sua qualidade em tempo real, por meio de sensores de visão avançados. Isso é outra coisa.

Caso o cliente prefira personalizar a sua encomenda, poderá fazê-lo por meio do OrderHQ, da Apex Order Pickup Solutions, equipado com um sistema de circulação de ar para o qual solicitou patente e que a mantém à temperatura ambiente. Ele incorpora várias tecnologias para automatizar o gerenciamento, segurança, detecção e transferência de pedidos externos.

Outro exemplo? A Atosa criou uma nova estação robótica automática de tempero e embalagem de batatas fritas com braço robótico. E o Cervizi, da Wild Goose Filling, é mais do que apenas uma torneira de cerveja: ele coleta dados para otimizar as operações comerciais e aumentar a receita de um bar.

O fabricante de fornos profissionais da marca Unox, que conta com muitos restaurantes com estrelas Michelin entre os seus clientes, foi premiado pela nova geração do ChefTop-X. Inclui uma IA que interage com o chef, um sistema operacional avançado e um microfone que permite controle de voz. Reconhece os alimentos e inicia os programas de cozedura automaticamente graças a um sensor óptico.

Isso significa que a tecnologia permitirá ao consumidor esperar algo diferente dos locais onde os alimentos são processados. Resta saber se a presença de alimentos “medicamente” adaptados nos cardápios dos restaurantes marcará pontos nas visitas dos jurados do Guia Michelin. “Podemos perdoar um homem por fazer algo útil, desde que ele não o admire”, escreveu Oscar Wilde. Porém, na sua época não havia inteligência artificial. (Reportagem publicada originalmente na Forbes Espanha)

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Kate Middleton faz nova aparição após revelar diagnóstico de câncer

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Foto: Karwai Tang/WireImage via Getty Images

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Kate Middleton assistiu à final masculina de Wimbledon 2024

Kate Middleton prestigiou a final masculina do torneio de tênis de Wimbledon, vencida por Carlos Alcaraz contra Novak Djokovic, realizada neste domingo (14). Esta foi a segunda aparição da Princesa de Gales desde que ela anunciou que está enfrentando um câncer, em março deste ano.

Kate estava acompanhada da filha, Charlotte, e foi aplaudida de pé pelo público presente.

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Foto: Karwai Tang/WireImage via Getty Images

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Kate Middleton e a filha, Charlotte, em Wimbledon

Luta contra o câncer

No dia 22 de maço, a Princesa de Gales compartilhou um vídeo revelando que estava nas primeiras etapas da quimioterapia após receber um diagnóstico de câncer.

Kate confirmou que passou por uma cirurgia abdominal no início deste ano e que, embora a cirurgia “tenha sido bem-sucedida”, testes posteriores confirmaram que “o câncer estava presente”.

A princesa não elaborou ou explicou que tipo de câncer foi diagnosticado, mas disse que está passando por “uma quimioterapia preventiva”. “Estou bem e ficando mais forte a cada dia”, disse no vídeo.

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Shannen Doherty, estrela de ‘Barrados no Baile’ e ‘Charmed’, morre aos 53 anos

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Foto: Gerardo Mora/Getty Images

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Shannen Doherty, que morreu aos 53 anos, em evento nos Estados Unidos em fevereiro deste ano

Shannen Doherty, uma atriz infantil que se tornou uma das maiores estrelas dos anos 1990 como estudante no drama adolescente “Barrados no Baile” (“Beverly Hills, 90210”), morreu no sábado (13) aos 53 anos após lutar por vários anos contra um câncer de mama. “É com o coração pesado que confirmo o falecimento da atriz Shannen Doherty. No sábado, 13 de julho, ela perdeu sua batalha contra o câncer após muitos anos lutando contra a doença”, disse Leslie Sloane, assessora de Doherty.

Doherty foi diagnosticada com câncer de mama em 2015, mas entrou em remissão dois anos depois. Essa trégua não duraria. Em fevereiro de 2020, documentos de um processo movido por ela contra uma seguradora por danos à sua casa informaram que a atriz estava “morrendo” de câncer de mama em estágio 4, que havia entrado em metástase.

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“É uma pílula amarga de engolir de muitas maneiras”, disse Doherty ao “Good Morning America” na época. “Há definitivamente dias em que eu digo, ‘Por que eu?’ E então eu penso, ‘Bem, por que não eu? Quem mais além de mim merece isso?’ Nenhum de nós merece.”

Em junho de 2023, ela publicou um post no Instagram revelando que seu câncer havia se espalhado para o cérebro no início do ano. “Em 5 de janeiro, minha tomografia mostrou metástases no meu cérebro”, Doherty legendou um vídeo dela recebendo radiação. “Meu medo é óbvio. Esse medo… A turbulência… o momento de tudo isso… Isso é o que o câncer pode parecer.”

Ela é a segunda grande membro do elenco de “Barrados no Baile” a morrer jovem: Luke Perry, que representava Dylan McKay, morreu em março de 2019 devido a complicações de um derrame.

Nascida em 12 de abril de 1971, em Memphis, Tennessee, filha de um bancário e de uma proprietária de salão de beleza, Doherty foi cedo para Hollywood. Estreou aos 10 anos na série de curta duração “Father Murphy”, apenas três anos depois que sua família se mudou para Los Angeles.

O produtor da série, Michael Landon, notou a atriz iniciante e a escalou para a série “Os Pioneiros” (“Little House on the Prairie”) no ano seguinte como a filha adotiva de Laura Ingalls Wilder para uma série de 18 episódios.

Essa exposição levou a uma sucessão de papéis, incluindo uma participação de três anos (1986-88) no drama familiar de Wilford Brimley, “Our House”, como uma das protagonistas e uma atuação de destaque na comédia “Heathers”, de 1989.

Barrados no baile

Seu maior destaque, no entanto, viria no ano seguinte com a chegada de “Barrados no Baile”. Aos 19 anos, ela foi escalada para representar Brenda Walsh, a adolescente certinha, mas de gênio forte. Doherty seria vinculada ao papel pelo resto da vida pois a série se tornou um enorme sucesso e seria uma das melhores representações dos anos 1990. Doherty deixou o show após sua quarta temporada; a maioria dos outros protagonistas do show, incluindo Garth, durou mais seis temporadas.

Haveria mais alguns papéis no cinema nos anos 1990, incluindo a comédia “Mallrats”, do diretor Kevin Smith, mas sua carreira ficou estagnada. Isso mudou quando ela se reconciliou e se reuniu com o produtor de “Barrados”, Aaron Spelling, para conseguir um papel na novela sobrenatural “Charmed”, ao lado de Alyssa Milano e Holly Marie Combs.

Interpretar uma bruxa parecia reacender a magia que ela desfrutou anteriormente — pelo menos durante as três temporadas em que permaneceu antes de novamente sair antes do fim da série. Ela dirigiu três dos episódios finais em que apareceu.

Ela reprisaria seu papel icônico de Brenda Walsh duas vezes: em uma participação especial prolongada no reboot de 2008, “90210”, e em uma comédia dramática de 2019, “BH90210”, na qual o elenco original retornou para interpretar versões fictícias de si mesmos enquanto tentavam revisitar seu show de sucesso. “Não era o caso de ela não conseguir escapar daquele papel; ela continuava voltando para ele por vontade própria”, disse Robert Thompson, diretor do Bleier Center for Television and Popular Culture na Syracuse University.

Temperamento difícil

As coisas nem sempre seguiram conforme o roteiro para Doherty. A atriz desenvolveu uma reputação de ser difícil de trabalhar no set, entrando em conflito com membros do elenco e da equipe, especialmente com a co-estrela de “Barrados no Baile”, Jennie Garth. As manchetes em revistas de celebridades e reportagens nos programas de fofocas não ajudaram, mostrando Doherty entrando e saindo de festas, enfrentando problemas financeiros e dificuldades de relacionamento.

“Ela se tornou uma estrela de reality show antes de existirem estrelas de reality shows”, disse Thompson. “Era como se a verdadeira Shannen Doherty, e você pode colocar seis conjuntos de aspas em torno da palavra ‘verdadeira’, tivesse dois shows em paralelo.”

“A melhor coisa que poderia ter acontecido comigo foi ter saído de ‘Barrados’ quando eu saí”, disse Doherty à Entertainment Weekly em 2008. “Isso me permitiu encontrar um pouco de paz e descobrir quem eu era como pessoa”, disse ela. “Não a pessoa que a imprensa me fez parecer porque eu tive algumas experiências ruins e estava lidando com um marido ou namorado ruim sob os holofotes. Eu não estava reagindo bem a nada disso. E eu sei disso.” De acordo com relatos de amigos, porém, Doherty tornou-se mais serena na meia-idade.

A co-estrela de Doherty em “Charmed”, Milano, emitiu uma declaração após a notícia de sua morte. “Não é segredo que Shannen e eu tínhamos uma relação complicada, mas no fundo havia alguém que eu respeitava profundamente e a quem admirava”, disse Milano. “Ela era uma atriz talentosa, amada por muitos e o mundo é menor sem ela. Minhas condolências a todos que a amavam.”

No início do século 21, ela pulou de uma série de televisão de curta duração para outra, e em 2006, ela passou a apresentar a série “Breaking Up With Shannen Doherty”, na qual ela ajudava os participantes a acabar com seus relacionamentos tóxicos.

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Ela conhecia bem o assunto. Doherty se divorciou duas vezes. Seu casamento com Ashley Hamilton, filho do ator George Hamilton, em 1993 terminou em divórcio em 1994. A união com Rick Salomon terminou em uma anulação em 2002, nove meses após o casamento. Em abril de 2023, Doherty pediu o divórcio de seu terceiro marido, o fotógrafo Kurt Iswarienko, com quem havia se casado em 2011.

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Segunda sem estresse: 3 estratégias para começar a semana com o pé direito

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A segunda-feira ganhou fama como um dos dias mais cansativos porque marca o início da semana de trabalho e do retorno das atividades após o descanso de sábado e domingo. No entanto, com um pouco de planejamento, é possível tornar o dia menos estressante.

Confira como se preparar para a segunda-feira e estabelecer um tom positivo para toda a semana de trabalho.

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Estratégias podem fazer toda a diferença no início da sua semana de trabalho

1. Planeje a semana no domingo

Uma das estratégias mais importantes para começar a semana sem estresse é organizar as tarefas e os dias ainda no domingo. Isso não deve levar mais de uma hora, mas pode mudar totalmente o seu humor e os resultados.

  • Crie uma lista de tarefas: Primeiro, prepare uma lista de todas as atividades que você precisa fazer durante a semana. Divida essas tarefas em segmentos e organize de acordo com a importância. Essa lista funcionará como sua bússola, garantindo que você saiba o que precisa ser feito em todos os momentos.
  • Defina metas: Faça uma lista dos três objetivos mais importantes que você deseja alcançar durante a semana. Essas devem ser as atividades mais cruciais que potencialmente afetarão sua vida profissional ou pessoal. As metas vão te guiar e motivar a alcançar o que deseja na vida.

2. Organize seu espaço de trabalho

Um ambiente de trabalho bagunçado pode contribuir para o estresse e prejudicar a produtividade. Reservar um tempo no domingo para organizar o escritório (e também outros cômodos da casa) pode criar um ambiente mais agradável e eficiente para a segunda-feira e o resto da semana.

  • Elimine a desordem: Limpe toda a bagunça da área de trabalho e não mantenha nada na mesa que não seja necessário. Papéis, enfeites, livros e outros objetos que estão na mesa podem distrair a mente. Minimize os itens que estão ao alcance das mãos o tempo todo.
  • Limpe: Isso inclui limpar todas as superfícies, o teclado e qualquer equipamento. Além de ser mais acolhedor, um ambiente limpo realmente afeta seu humor e ajuda na concentração.
  • Organize: Certifique-se de que você tem tudo de que precisa para a semana seguinte. Isso inclui arquivos, discos rígidos e qualquer outro item relacionado às suas tarefas. Ter tudo em seu devido lugar garante que você não perderá tempo procurando quando precisar de algo.

3. Prepare-se mental e fisicamente

Seu bem-estar físico e mental desempenha um papel crucial em como você vai enfrentar sua semana de trabalho. Preparar-se nessas áreas pode ajudá-lo a começar a segunda-feira com energia e uma mentalidade positiva.

  • Durma o suficiente: Tente dormir de 7 a 9 horas na noite de domingo. O sono é uma parte crucial da vida humana e impacta o desempenho mental e físico. Para evitar dificuldades, crie uma rotina antes de dormir que o ajude a adormecer rapidamente.
  • Exercite-se: Pratique alguma atividade física no domingo. Exercícios regulares, como um treino completo ou uma simples caminhada, podem ajudar a aliviar o estresse, melhorar o humor e aumentar os níveis de energia.
  • Pratique técnicas de mindfulness: Tente passar algum tempo refletindo, fazer exercícios de respiração profunda ou anotar seus pensamentos. Você pode usar técnicas de mindfulness para liberar sua mente, gerenciar seus níveis de estresse e se preparar para a semana.

Praticando essas três estratégias aos domingos, você vai conseguir minimizar o estresse e a confusão que a maioria das pessoas vive ao voltar a trabalhar nas segundas-feiras. Organizar sua semana, o local de trabalho e seu estado mental e físico facilitará sua segunda-feira e o resto da semana de trabalho. Seguindo essas orientações, você terá melhores chances de começar a semana de forma positiva e intensa, e, portanto, ser mais produtivo.

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*Goldie Chan é colaboradora sênior da Forbes USA. Ela é especialista em branding pessoal e estratégia digital, além de ser LinkedIn Top Voice, conhecida como a “Oprah do LinkedIn”.

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Por que o próximo presidente pode ser o mais mal pago na história dos EUA

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A inflação não está apenas prejudicando Joe Biden politicamente. Também está afetando as contas do presidente. Ele ganha um salário fixo de US$ 400 mil (R$ 2,17 milhões) por ano, que vale menos à medida que os preços aumentam. Dado a alta recente na inflação, o poder de compra do salário de Biden agora é 18% menor do que era quando ele assumiu o cargo, em 2021. E o pior ainda pode estar por vir: se a inflação continuar no ritmo atual, quem estiver no cargo até 2028 será, segundo estimativas da Forbes, o presidente mais mal pago da história dos Estados Unidos.

Para entender isso é preciso voltar ao fim do Século XVIII, quando os EUA não tinham presidente algum. Recém-libertados do Rei George III, os fundadores do país elaboraram uma Constituição que não colocaria o líder em um trono permanente, mas ainda assim o deixaria muito confortável. “O terceiro ingrediente para constituir o vigor da autoridade executiva”, escreveu Alexander Hamilton no Artigo nº 73, “é uma provisão adequada para seu sustento.”

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Assim, George Washington assumiu o cargo em 1789 com um salário anual no valor nominal de US$ 25 mil, equivalente a cerca de US$ 600 mil (R$ 3,25 milhões) nos valores atuais. O valor não mudou por quase cem anos, um período em que a deflação era tão comum quanto a inflação. Na maior parte dos tempo, os presidentes ganharam bem.

Uma exceção ocorreu durante a Guerra de 1812, quando os gastos com o conflito e um bloqueio britânico dos portos americanos fizeram os preços dispararem, reduzindo o valor anual do salário de James Madison para cerca de US$ 365 mil (R$ 1,98 milhão) . Abraham Lincoln teve os mesmos problemas. Para pagar a Guerra Civil, sua gestão imprimiu moeda como nunca, desvalorizando o dólar. O salário de Honest Abe caiu de US$ 850 mil (R$ 4,6 milhões) para US$ 500 mil (R$ 2,7 milhões) em 1865.

Oito anos após o fim da Guerra Civil, o ex-general Ulysses S. Grant assinou uma lei aumentando os salários do Congresso e dobrando o seu próprio para US$ 50 mil, ou US$ 1,3 milhão (R$ 7,05 milhões) nos dias de hoje. A medida, que ficou conhecida como “Lei do Aumento de Salários”, foi tão impopular que os congressistas revogaram a decisão depois. Mas o presidente não perdeu seu aumento.

O salário presidencial subiu novamente em 1909. William Howard Taft, que tomou posse naquele ano, foi o presidente mais bem pago da história. Ele ganhou US$ 2,5 milhões (R$ 13,55 milhões) em termos atuais. Seu sucessor, Woodrow Wilson, não teve tanta sorte. Em valores atuais, seu salário caiu para US$ 1,1 milhão (R$ 5,96 milhões) em 1920, graças à inflação causada, mais uma vez, pelos gastos militares com a Primeira Guerra Mundial.

A Grande Depressão fez os preços caírem em todo o país. Isso arruinou o legado político de Herbert Hoover, mas elevou seu salário. Os US$ 75 mil de Franklin Delano Roosevelt valiam bastante também. Cerca de US$ 1,3 milhão (R$ 7,05 milhões) quando ele morreu, em 1945.

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, a economia decolou e a inflação também, reduzindo o salário presidencial para menos de US$ 1 milhão (R$ 5,42 milhões) pela primeira vez em décadas. Harry Truman ainda se saiu bem, graças a um aumento em 1949 que elevou o salário presidencial para US$ 100 mil por ano, ou US$ 1 milhão hoje (R$ 5,42 milhões) e acrescentou uma verba de despesas de US$ 50 mil (R$ 270 mil). Truman, um fazendeiro do Missouri, posteriormente escreveu ao legislativo para agradecer pelo aumento e pedir o mesmo para os demais membros do poder executivo. “As melhores leis”, escreveu ele, “podem ser arruinadas por uma administração deficiente.”

O Congresso aumentou o salário nominal do presidente para US$ 200 mil (R$ 1,08 milhão) novamente em 1969, quando Richard Nixon entrou na Casa Branca. Seu vice-presidente Gerald Ford – que assumiu após a renúncia de Nixon em desgraça – e seu sucessor Jimmy Carter foram os últimos a ganhar mais de US$ 1 milhão (R$ 5,42 milhões) em termos atuais.

A estagflação do final dos anos 1970 deu um grande corte no salário real do presidente, e uma inflação relativamente baixa e constante desde então continuou a corroer o valor. Em 2001, Bill Clinton deixou o cargo pesadamente endividado com advogados pela batalha para evitar o impeachment. O salário de seu sucessor dobrou para US$ 400 mil, ou US$ 700 mil (R$ 3,79 milhões) em termos atuais.

Ninguém mexeu no salário presidencial desde então, e com a inflação acima da meta nos últimos anos, a compensação do próximo presidente parece destinada a continuar caindo até 2028 e a ficar abaixo do mínimo histórico de Clinton.

Se Trump vencer este ano, parece improvável que ele eleve o próprio salário. Ele tem bilhões e costuma alardear como doou seu salário na primeira vez que serviu como presidente. Biden pode ver mais valor em um aumento de salário. O presidente, com um patrimônio líquido estimado em US$ 10 milhões (R$ 54,2 milhões), na maioria vinculado a imóveis pessoais, acessou uma linha de crédito com garantia hipotecária no ano passado para obter um pouco mais de dinheiro.

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Como treinar sua intuição para tomar as melhores decisões, segundo psicólogo

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

O risco é inerente à tomada de decisões. Mesmo com uma grande quantidade de dados e análises disponíveis, profissionais experientes frequentemente confiam na intuição para tomar decisões complexas, especialmente sob pressão.

Laura Huang, professora associada de administração de empresas na Harvard Business School, escreve na Harvard Business Review: “Em vários estudos que conduzi nos últimos oito anos sobre decisões de alto risco, como cirurgiões tomando decisões de vida ou morte na sala de emergência, ou investidores de estágio inicial decidindo como alocar milhões de dólares em capital inicial, descobri que o papel da intuição é frequentemente inspirar um líder a tomar uma decisão, especialmente quando a decisão é arriscada.”

O que é intuição e de onde ela vem?

A intuição é um “senso de sentimento de padrão ou relacionamentos” e envolve pensamento holístico, insight imediato e acesso rápido a blocos de conhecimento cristalizados a partir de experiências anteriores. Ela se manifesta como uma consciência instantânea, sem raciocínio explícito. Os principais aspectos da intuição incluem:

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Processamento inconsciente

A intuição envolve processos cognitivos inconscientes que permitem que os indivíduos façam julgamentos e decisões rápidas. Esses processos se baseiam em experiências passadas, padrões e conhecimentos armazenados no subconsciente.

Reconhecimento de padrões

Dr. Gary Klein, renomado psicólogo e autor de The Power of Intuition, estudou extensivamente como especialistas tomam decisões em situações de alta pressão. A pesquisa de Klein indica que a intuição é um componente crítico da expertise. Ele argumenta que a tomada de decisões intuitiva é baseada no reconhecimento de padrões, onde o cérebro rapidamente identifica semelhanças entre a situação atual e experiências passadas, permitindo respostas rápidas e eficazes.

Heurísticas

A intuição é frequentemente baseada em heurísticas, que são atalhos mentais ou regras práticas que simplificam a tomada de decisões. Embora as heurísticas possam levar a decisões rápidas e eficientes, elas também são suscetíveis a vieses e erros.

Base afetiva

Respostas emocionais frequentemente acompanham julgamentos intuitivos. As emoções desempenham um papel crítico na formação de sentimentos intuitivos e podem fornecer sinais importantes sobre o curso de ação correto. Elas também podem ajudar a evitar a sobrecarga de informações.

Expertise e experiência

A intuição é tipicamente mais precisa e confiável em indivíduos com expertise significativa e experiência em um determinado domínio. Estudos mostram que a tomada de decisões intuitiva se torna mais prevalente à medida que avançamos para níveis mais altos de expertise. Especialistas têm um vasto repositório de conhecimentos e padrões dos quais podem se valer intuitivamente.

Não analítica

Ao contrário do pensamento analítico, que envolve raciocínio sistemático e lógico, a intuição opera de maneira não analítica. Ela ignora o processo passo a passo de deliberação, levando a insights imediatos quando a situação exige.

Equilibrando sua perspectiva: tomada de decisões intuitiva versus racional

Um estudo de 2020 sugere que a tomada de decisões em sistemas complexos se beneficia de uma abordagem equilibrada que integra tanto processos intuitivos quanto racionais, aproveitando a expertise, a confiança e as heurísticas para navegar pelos desafios e tomar decisões precisas e eficazes.

Os pesquisadores explicam: “A intuição não deve ser vista como necessariamente irracional. A pessoa experiente ou especialista adquire um grande número de premissas ‘se-então’ ao longo do tempo e as utiliza para dar passos intuitivos no raciocínio de forma rápida.”

A intuição é vantajosa pela sua rapidez e capacidade de lidar com a complexidade sem uma análise extensiva de dados. No entanto, pode ser propensa a vieses se não for verificada contra processos racionais. Por outro lado, a tomada de decisões racional é minuciosa, mas pode ser mais lenta e menos adaptável a mudanças rápidas.

Decisões sólidas exigem uma combinação de intuição e análise racional. Antes de confiar na sua intuição, é essencial reunir e analisar todos os dados disponíveis. Quando as informações são insuficientes ou as variáveis são numerosas demais para serem consideradas em um tempo limitado, suas habilidades intuitivas se tornam cruciais.

Em situações críticas, líderes experientes aproveitam todos os dados e análises disponíveis, mas também reconhecem quando confiar em seus instintos. Esse equilíbrio entre evidências empíricas e julgamento experiente pode levar a uma tomada de decisões robusta, permitindo que os indivíduos conduzam suas respectivas atividades em direção ao sucesso, mesmo em meio à incerteza.

Aproveitando sua intuição

Para tomar uma decisão crucial, veja como você pode aproveitar sua intuição para garantir resultados infalíveis:

Torne-se consciente

Quando estiver tomando uma decisão vital, comece respirando profundamente algumas vezes para se centrar. Estando presente e sintonizado com seus sinais internos, você pode discernir melhor os sinais intuitivos genuínos do ruído ou pensamentos ansiosos.

Refletir sobre experiências passadas

Isso aprimora o reconhecimento de padrões, que é vital para uma intuição eficaz. Confie em seus sentimentos enquanto eles guiam as decisões por meio do processamento subconsciente desses padrões. Ao identificar padrões e aprender com sucessos e erros passados, você constrói uma biblioteca mental que informa sua intuição, permitindo decisões mais rápidas e eficazes. Isso pode ajudar a mitigar o viés de intuição (confiança excessiva em sentimentos instintivos) e os vieses heurísticos (como o excesso de confiança) identificando padrões e aprendendo com erros e acertos.

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Equilibre sua abordagem

Entenda qual abordagem é mais benéfica para um determinado cenário e ajuste sua estratégia de tomada de decisão de acordo com ela. Equilibre emoções com lógica para decisões equilibradas. Ao identificar padrões e aprender com sucessos e erros passados, você constrói uma biblioteca mental que informa sua intuição, permitindo decisões mais rápidas e eficazes.

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A única razão pela qual Warren Buffett não é a pessoa mais rica do mundo

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

Warren Buffett chocou o mundo em 2006, quando prometeu doar quase toda sua vasta fortuna. Desde então, Buffett doou mais de US$ 55 bilhões (R$ 297 bilhões) de sua Berkshire Hathaway para a caridade, incluindo uma doação de US$ 5,3 bilhões (R$ 28,620 bilhões) ao final de junho, que o derrubou duas posições na lista da Forbes das pessoas mais ricas do mundo, passando da 8ª para a 10ª – a classificação mais baixa em mais de duas décadas. A Forbes estima que seu patrimônio líquido atual seja de US$ 128,9 bilhões (R$ 696 bilhões).

Mas e se Buffett, talvez o maior filantropo da história, tivesse decidido ficar com todas as suas ações da Berkshire para si?

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Buffett possuía 474.998 ações classe A, que na época valiam cerca de US$ 43 bilhões (R$ 232,2 bilhões), quando fez aquele anúncio histórico no verão de 2006. Se ele ainda possuísse todas essas ações hoje, estaria sentado em uma pilha de ações que valeriam atualmente US$ 292 bilhões (R$ 1,576 trilhão).

Adicione mais US$ 1 bilhão (R$ 5,4 bilhões) ou mais em ações classe B e investimentos pessoais, e um Buffett menos caridoso teria uma fortuna de cerca de US$ 293 bilhões (R$ 1,582 trilhão). Isso o tornaria cerca de US$ 41 bilhões (R$ 221,4 bilhões) mais rico do que o atual número 1 do planeta, Elon Musk, cujo patrimônio líquido é de US$ 252,4 bilhões (R$ 1,363 trilhão); US$ 77 bilhões (R$ 415,8 bilhões) à frente do número 2 Jeff Bezos (US$ 215,9 bilhões ou R$ 1,165 trilhão); e US$ 102 bilhões (R$ 550,8 bilhões) acima do número 3 Bernard Arnault (US$ 191 bilhões ou R$ 1,031 trilhão). Em vez de ser US$ 6 bilhões (R$ 32,4 bilhões) mais pobre do que seu amigo Bill Gates (US$ 135,2 bilhões ou R$ 730,1 bilhões), Buffett valeria mais do que dois Bill Gates juntos.

Em outras palavras, se Warren Buffett não tivesse decidido começar a doar sua riqueza, ele seria facilmente a pessoa mais rica do planeta. Na verdade, pelas estimativas da Forbes, ele estaria a apenas um fio de cabelo de quebrar o recorde de ter a maior fortuna já registrada, estabelecido em 2021, quando Musk ultrapassou brevemente US$ 300 bilhões (R$ 1,620 trilhã0). Com sua fortuna teórica de US$ 293 bilhões (R$ 1,582 trilhão), Buffett poderia comprar pessoalmente toda a McDonald’s Corporation, todas as ações da Coca-Cola ou todos os 50 dos 50 times esportivos mais valiosos do mundo.

Scott Eells/Bloomberg/Forbes EUA

Se Warren Buffett não tivesse decidido começar a doar sua riqueza, ele seria facilmente a pessoa mais rica do planeta

Em vez disso, o famoso Buffett frugal tem trabalhado para doar mais de 99% de sua fortuna, principalmente por meio de uma tradição de verão de doações no valor de bilhões de dólares para cinco fundações cuidadosamente selecionadas de seu estoque de ações, com a doação de cada ano sendo 5% menos ações do que a do ano anterior. “Minha família e eu não desistiremos de nada que precisamos ou queremos ao cumprir esta promessa de 99%”, ele escreveu uma vez. “Continuarei a viver de uma maneira que me dê tudo o que eu poderia desejar na vida.”

A maioria das doações de Buffett foi para um fundo que financia a Fundação Bill & Melinda Gates, que recebeu ações no valor de mais de US$ 43 bilhões (R$ 232,2 bilhões) na época em que foi doada. A instituição de caridade de US$ 75 bilhões (R$ 405 bilhões) lançada pelo amigo e parceiro de Buffett, Bill Gates, e sua então esposa Melinda French Gates em 2000 colocou o dinheiro em uso em iniciativas de pobreza e saúde em países em desenvolvimento e educação e mobilidade econômica na América. Em 2010, Buffett foi cofundador do The Giving Pledge ao lado dos Gates para encorajar outros bilionários a doar pelo menos metade de suas fortunas para causas beneficentes também. Buffett deixou o cargo de administradora da Fundação Gates em 2021. Melinda  se divorciou de Bill Gates naquele mesmo ano e deixou a fundação no início deste mês para se ramificar por conta própria.

Os três filhos de Buffett e uma fundação com o nome de sua falecida esposa receberam o restante das ações como presentes designados especificamente para ir para as instituições de caridade de sua escolha. Mais de US$ 4,8 bilhões em ações (na época de suas doações ou equivalente a R$ 25,92 bilhões em valor atual) foram para a fundação com o nome de sua falecida esposa, a Susan Thompson Buffett Foundation, que se concentra em saúde e educação. (Essa soma não inclui pelo menos US$ 2,9 bilhões – ou R$ 15,66 bilhões – doados à fundação pelo espólio de Susan após sua morte em 2004.) E Buffett doou mais de US$ 8 bilhões (R$ 43,2 bilhões) no total (na época de suas doações) para as três instituições de caridade de seus filhos: a Sherwood Foundation, a Howard G. Buffett Foundation e a NoVo Foundation.

Após quase duas décadas de doações, o investidor de 93 anos reduziu sua participação na Berkshire para 207.963 ações classe A, ainda valendo cerca de US$ 128 bilhões (R$ 691,2 bilhões) em 8 de julho. Ele planeja continuar doando ações para as cinco fundações a cada ano até sua morte. Mas, em uma carta de novembro e uma entrevista ao The Wall Street Journal publicada no fim de junho, ele disse que decidiu que o que resta da fortuna de Buffett após sua morte passará quase inteiramente para um fundo de caridade supervisionado por seus filhos, em vez de principalmente para a Fundação Gates, como se acreditava anteriormente. Quando tudo estiver dito e feito, Buffett e os executores de seu espólio terão transferido mais de 99% de sua riqueza para caridade.

“A sociedade tem um uso para o meu dinheiro”, escreveu em 2021 um Buffett que mora na mesma casa relativamente modesta em Omaha, Nebraska, desde 1958 e que frequentemente vai ao McDonald’s para fazer suas refeições, pagando com o troco exato. “Eu não.”

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Forbes Brasil