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Marco da boemia carioca em Botafogo, Bar Cabidinho fechará para dar lugar a novo negócio

Se a boemia de Botafogo já havia sentido o baque há cerca de um ano, quando o Boteco Cabidinho deixou de funcionar durante toda a madrugada, a notícia do fim de semana deixou órfãos os clientes da casa. O bar da Rua Paulo Barreto, esquina com Mena Barreto, anunciou o encerramento das atividades, depois de 16 anos de funcionamento.

+ Novidades etílicas: Lapa ganha destilaria e Lelo Forti abre speakeasy

O post da casa no Instagram resume o clima que marcou época na noite da cidade: “A saudade já bate forte, mas queremos lembrar tudo com alegria. As risadas, os happy hours, os pós-balada, as noites viradas, as clássicas torres de chopp, os pastéis, os sanduíches e os pratos que saíam da cozinha às 4h da madrugada pra matar a fome da galera”, diz um trecho da publicação.

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Segundo os donos, que vão permanecer na administração do novo negócio, a casa vai se tornar uma padaria com bufê de almoço, negócio diurno e comum na região.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Quer Experimentar Vinhos Envelhecidos Agora? Estas Vinícolas Envelhecem a Bebida para Você

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

O vinho atinge seu auge quando envelhecido em uma adega, mas a maioria das pessoas não tem tempo, espaço ou paciência para esperar cinco ou dez anos para abrir uma garrafa.

No entanto, algumas vinícolas cuidam desse processo para você, lançando seus vinhos apenas depois que os sabores se integram, os taninos se suavizam e os compostos fenólicos atingem o equilíbrio.

A região de Rioja, na Espanha, é lendária por suas exigências de envelhecimento – os vinhos rotulados como Gran Reserva devem envelhecer por pelo menos cinco anos antes do lançamento. Mas há produtores que vão além disso, guardando seus vinhos por muito mais tempo. O envelhecimento tem um efeito profundo sobre o vinho – permitindo que ele se desdobre por completo.

Confira o Melhor Custo-Benefício/Melhor Sabor

Maysara Jamsheed Pinot Noir, Oregon, 2015: A família Momtaz acredita em envelhecer os vinhos até que estejam plenamente desenvolvidos para o consumo – e esse tempo varia para cada vinho. Permitir que cada safra amadureça em seu próprio ritmo e só liberar o vinho quando os consumidores puderem aproveitar ao máximo o que ele tem a oferecer é um padrão impressionante.

Apenas administrar o espaço para armazenar garrafas por mais de dez anos já é um grande desafio. A família também pratica a agricultura biodinâmica de baixo impacto, utilizando métodos holísticos. Sua paciência com os vinhos e o toque hábil, porém delicado, na viticultura e na vinificação se refletem no sabor do vinho. Com uma textura sedosa, notas vibrantes de morango e cereja e um final saboroso e persistente, este é um vinho profundamente delicioso. O preço é notável: na faixa de US$ 35.

Garden Creek Ranch Tesserae Estate Cabernet Sauvignon Assemblage, 2016, Califórnia: Este vinho tinto sedoso e encorpado do Alexander Valley, em Sonoma, é produzido pelo casal Karin e Justin Warnelius-Miller. Eles se dedicam a envelhecer os vinhos em suas instalações para aprimorar todos os seus aspectos. O Tesserae passa oito anos na adega, o Chardonnay quatro anos e o Pinot Noir seis anos.

O tempo de envelhecimento harmoniza todos os elementos do vinho, garantindo que ele seja simultaneamente sedoso e complexo, domesticado e selvagem. Frutas vermelhas e negras, cassis e couro envelhecido se misturam a um leve toque de caixa de charuto e especiarias quentes, tornando este vinho uma expressão sensual e deliciosa. US$ 150.

Gran Faustino Rioja Gran Reserva, 2004: A extraordinária safra de 2004 inspirou este vinho – elaborado a partir dos melhores vinhedos da região. Um blend de Tempranillo, Graciano e Mazuelo, o vinho é rico em aromas terciários resultantes do envelhecimento – balsâmico, frutas secas e couro macio.

No paladar, apresenta frutas escuras e cassis. Um vinho decadente e uma oportunidade incrível para provar os efeitos do envelhecimento adequado no vinho. Na faixa de US$ 100.

San Leonardo Vignetti delle Dolomiti IGT, Itália, 2016: Um blend vibrante e audacioso no estilo de Bordeaux, composto por Cabernet Sauvignon, Merlot e Carmenère. Este vinho é envelhecido em barris de carvalho francês por 24 meses e depois passa mais 24 meses em garrafa antes de ser comercializado.

Esse processo de envelhecimento resulta em uma expressão refinada das três variedades de uva, definida por uma acidez nítida, uma elegância aveludada e um incrível potencial de envelhecimento. Beba agora ou continue envelhecendo por mais 30 anos ou mais. US$ 115.

Capezzana “10-Year” Villa di Capezzana, Itália, 2013: A DOC Carmignano é uma das áreas de produção de vinho mais antigas reconhecidas na Toscana – e este vinho envelhece por pelo menos dez anos antes do lançamento. Trata-se de um blend tradicional de Sangiovese (80%) e Cabernet Sauvignon (20%).

O vinho é fruto do projeto “10 anni”, uma iniciativa criada para destacar a extraordinária evolução e capacidade de envelhecimento dos vinhos de Carmignano. Todos os anos, a família Contini Bonacossi reserva 3.000 garrafas de Villa di Capezzana para envelhecer por um período prolongado em sua adega antes de serem lançadas dez anos após a safra. Um achado por apenas. Na faixa de US$ 67.

Baldacci Family Vineyards: A vinícola oferece três opções diferentes em sua tradicional coleção anual de Cabernet Sauvignon envelhecido por dez anos (conhecida como Winemaker’s Collection). O enólogo Michael Baldacci explica: “Começamos a lançar a Winemaker’s Collection todos os anos para conectar nossos clientes à longevidade dos nossos vinhos. Optamos por garrafas envelhecidas por dez anos porque acreditamos que uma década é o marco perfeito para demonstrar como nosso Cabernet Sauvignon evolui na garrafa.”

O trio inclui: Baldacci Brenda’s Vineyard Stag’s Leap (2015); Baldacci Cabernet Sauvignon Oakville (2015) e Baldacci Ruppert (2015).

A vinícola também disponibiliza periodicamente vinhos de sua biblioteca para o público (geralmente, esses rótulos são exclusivos para membros do clube), permitindo que consumidores que não fazem parte do clube também possam acessar e desfrutar de vinhos envelhecidos. Atualmente, há safras disponíveis entre 2000 e 2010.

*Katie Kelly Bell cobre vinhos, destilados, comida e viagens para a Forbes EUA desde 2012. Seu trabalho aparece em uma variedade de veículos globais e nacionais, incluindo Decanter, Robb Report e Virtuoso Life. Ela é coautora do The Everything Guide to Ireland.

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Notícias e Conteúdos sobre vinhos na Forbes Brasil
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Conheça Córsega, a ‘Ilha da Beleza’ que produz vinhos e tem um viticultura que remonta ao século VI a.C

A França é o país produtor de vinhos que, talvez, tenha mais microrregiões e, consequentemente, diversidade. Claro que as mais famosas (Bordeaux, Borgonha, Loire e Rhonê) dominam o mercado consumidor e, via de consequência, ditam o gosto do consumo. Entretanto, há regiões produtoras que oferecem vinhos espetaculares e que, infelizmente, não são tão conhecidas. A Córsega é uma delas e carrega história, cultura e terroir que merecem mais atenção. Não tenho dúvidas que para bem conhecer o vinho, é importante saber um pouco da história e características da região de onde ele vem. Neste diapasão, é importante lembra que a Córsega, conhecida como “Ilha da Beleza”, possui uma história rica e complexa. Seu nome deriva do latim “Corsica”, embora as raízes etimológicas possam estar ligadas a antigas línguas mediterrâneas.

Na Córsega, falam-se principalmente francês e córsico (corsu). A ilha, hoje sob o domínio francês, já esteve sob o controle dos gregos (sec. IV a.C,), etruscos (70 d.C.), romanos (240 a 400 d.C.), mais adiante genoveses, até ser proclamada a República da Córsega (1755), tendo passado a domínio francês em 1.769, que, anexou a ilha após a Batalha de Ponte-Novo. Atualmente possui um forte movimento autonomista, que busca mais independência dentro da França.  Desta forma e ao longo dos séculos, foi influenciada por diversas civilizações, cada uma contribuindo para a formação de sua identidade cultural única. Hoje, a população é majoritariamente de origem corsican (corsos nativos) e francesa, com minorias de italianos e outros europeus. Apesar de pertencer à França, a cultura corsa mantém fortes ligações com a Itália, especialmente na língua e nos costumes.

A gastronomia corsa reflete sua geografia montanhosa e litoral extenso. Pratos de charcutaria, como Figatellu (linguiça de fígado de porco), Lonzu (lombo de porco curado) e Copa (lombo de porco desossado e curado), são tradicionais na ilha. O queijo Brocciu, feito de leite de ovelha ou cabra, é uma iguaria local, frequentemente utilizado em sobremesas como o Fiadone, uma espécie de torta.  No litoral, a culinária mediterrânea predomina, com pratos à base de frutos do mar.  

A viticultura na Córsega remonta ao século VI a.C., com influências de várias culturas ao longo do tempo. A ilha possui nove denominações de origem controlada (AOC), destacando-se as regiões de Ajaccio e Patrimonio. As principais castas tintas incluem Niellucciu (conhecida como Sangiovese na Itália), Sciaccarellu e Grenache. Entre as brancas, Vermentinu (ou Vermentino) é a mais proeminente, produzindo vinhos frescos e minerais. Os métodos de produção variam conforme a região e o produtor, mas há uma tendência crescente em envelhecer vinhos tintos em barris de carvalho para adicionar complexidade.

Os vinhos rosés representam cerca de 55% da produção, sendo frescos e frutados, ideais para o clima mediterrâneo. Os tintos são estruturados, com notas de frutas vermelhas e especiarias, enquanto os brancos são aromáticos, com toques florais e minerais. Para harmonizações, os vinhos brancos da Córsega acompanham bem frutos do mar e queijos locais, como o Brocciu. Já os tintos são ideais para pratos de carne, especialmente os embutidos tradicionais e preparações à base de javali. 

Entre os produtores de destaque na ilha, podemos citar Domaine Leccia, Orenga de Gaffory, Domaine Gentile, Domaine Giudicelli, Domaine D’Alzipratu, Domaine CasaNova Don Paolu e Sant Armettu.

Infelizmente encontramos poucos rótulos de vinhos corsos aqui no Brasil, vou citar alguns que, com um pequena pesquisa na internet, é possível adquirir. São eles: (1) Cave d’Aléria Terra Santa Tinto; (2) Domaine CasaNova Don Paolu – IGP Ile de Beauté, (3) Brama Sciaccarellu Vin de Corse, (4) Córsega Prestige du Président – Union des Vignerons de L’Île de Beauté e (5) Yves Leccia e Croce Blanc. 

Abrir os horizontes sempre equivale a apreender mais conhecimento e cultura; vinho e gastronomia são os mais  deliciosos caminhos para este objetivo. Salut!! 

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vinho – Jovem Pan
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Por Que Tarifas sobre Vinhos e Destilados São Ruins para os Negócios Americanos

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Por séculos, o vinho e os destilados têm servido como uma ponte entre culturas, economias e indústrias. No entanto, uma proposta de tarifa de 200% sobre vinhos e destilados europeus nos EUA ameaça desestabilizar esse delicado equilíbrio — não prejudicando os produtores europeus, mas causando um impacto devastador nas empresas americanas que dependem das importações para sobreviver. De pequenos distribuidores familiares a restaurantes e varejistas independentes, o impacto financeiro dessas tarifas seria amplo e severo.

Na quarta-feira, 12 de março, uma mesa-redonda liderada por Ben Aneff, co-proprietário da Tribeca Wine Merchants, em Nova York, e presidente da U.S. Wine Trade Alliance, reuniu vozes importantes das indústrias do vinho e da hospitalidade para discutir as consequências dessas tarifas propostas.

A mensagem deles foi clara: tarifas sobre vinhos importados não afetam apenas as prateleiras das lojas ou os cardápios dos restaurantes. Elas ameaçam todo um ecossistema econômico, no qual a maior parte dos benefícios financeiros da venda de vinhos europeus na verdade permanece nos EUA. Através da visão de especialistas da indústria e proprietários de negócios, este artigo explora por que essas tarifas não apenas são contraproducentes, mas também representam um grande risco para empregos e empresas americanas.

Entendendo o modelo de negócios do vinho nos EUA

Diferente de outras indústrias, o setor de vinhos e destilados nos EUA opera sob um sistema de três camadas, um modelo legal estabelecido após a Lei Seca. Nesse sistema, os vinhos importados precisam passar por três níveis de negócios antes de chegarem ao consumidor: importadores, distribuidores e varejistas ou restaurantes. Essa estrutura significa que uma grande parte do benefício econômico da venda de vinhos importados permanece nos EUA.

“Para cada US$ 1 gasto em uma garrafa de vinho europeu, US$ 4,52 vão para empresas americanas”, disse Aneff. “Esse é um dos principais motivos pelos quais essas tarifas teriam um impacto desproporcionalmente grande sobre os negócios americanos, e não sobre as vinícolas europeias que elas supostamente deveriam atingir.”

O sistema de três camadas e por que ele importa

O sistema de três camadas foi criado para regular a venda de bebidas alcoólicas e evitar monopólios, mas também estabelece uma estrutura econômica única, na qual empresas americanas gerenciam quase todas as etapas da venda de vinhos importados. Diferente de outras indústrias em que produtores estrangeiros podem vender diretamente aos consumidores, os produtores europeus de vinho são obrigados a passar por importadores e distribuidores americanos, garantindo que uma parte significativa da receita permaneça nos EUA.

Esse sistema foi estabelecido quando a Lei Seca foi revogada em 1933, dando aos estados o poder de regular a venda de álcool. Como resposta, cada estado implementou o sistema de três camadas, que permanece em vigor até hoje e até mesmo foi defendido como sagrado pela Suprema Corte dos EUA.

Aneff explicou que esse sistema tem implicações profundas sobre como o vinho circula no mercado. “O sistema de três camadas torna ilegal para um varejista ou restaurateur comprar vinho diretamente de um produtor”, disse ele. “Em vez disso, todo vinho deve passar por um distribuidor.”

Veja como funciona:

  • Uma vinícola francesa ou italiana não pode vender diretamente para um restaurante ou varejista nos EUA.
  • Em vez disso, a vinícola deve vender para um importador americano, que geralmente é uma pequena empresa familiar.
  • Esse importador, por sua vez, deve vender para um distribuidor americano, que trabalha com vinhos de vários produtores e gerencia a distribuição entre diferentes estados.
  • Finalmente, o distribuidor vende o vinho para restaurantes, lojas de vinho e outros varejistas, que então o repassam aos consumidores.

“Isso significa que a maior parte do lucro da venda de vinhos europeus permanece nos EUA, beneficiando várias pequenas empresas ao longo do caminho”, disse Aneff. “Então, quando você impõe uma tarifa sobre vinhos importados, não é a vinícola europeia que está sendo prejudicada—são todas as empresas americanas nessa cadeia que dependem dessas vendas.”

Aneff também destacou que outras indústrias não enfrentam as mesmas restrições. “Se uma marca de moda francesa quiser vender roupas nos EUA, pode abrir uma loja em Nova York ou Dallas e levar para casa 100% dos lucros. Esse não é o caso do vinho, o que torna as tarifas particularmente prejudiciais para as pequenas empresas americanas.”

O impacto nos restaurantes e varejistas americanos

Os restaurantes, especialmente os independentes, dependem das vendas de vinhos e destilados como uma das principais fontes de lucro. Andy Fortgang, co-proprietário dos restaurantes Le Pigeon e Canard, em Portland, explicou como as margens já são apertadas.

“Os restaurantes que eu co-possuem operam com margens de lucro entre 4% e 9%. Nossa maior fonte de lucro são as vendas de bebidas”, observou Fortgang. “Se perdermos isso por causa das tarifas, não temos escolha a não ser cortar empregos ou fechar as portas.”

Da mesma forma, Lisa Perini, proprietária do Perini Ranch Steakhouse, no Texas, destacou que o vinho é essencial para a experiência gastronômica. “Não se trata apenas de lucratividade”, disse Perini. “Quando os clientes vêm comer um bife, esperam uma boa seleção de vinhos. Um steakhouse sem vinho seria impensável.”

Com margens tão pequenas sobre os alimentos, os restaurantes dependem fortemente das vendas de vinho e destilados para permanecer viáveis. Se as tarifas aumentarem drasticamente o custo dos vinhos importados, essa fonte de receita diminuirá, colocando os restaurantes em uma posição financeira precária.

A perspectiva dos distribuidores: um elo crítico na cadeia de suprimentos

Harry Root, cofundador da Grassroots Wine Cellars, na Carolina do Sul, explicou como os distribuidores desempenham um papel crucial na manutenção da saúde da indústria vinícola dos EUA. Sua empresa, uma pequena distribuidora que trabalha com mais de 600 empresas, representa 80 vinícolas americanas e um grande número de produtores europeus.

“Empresas de distribuição de pequeno porte, como a que minha esposa e eu começamos há 20 anos, dependem do vinho importado da mesma forma que os restaurantes”, disse Root. “Cerca de 60% da nossa receita vem de vinhos importados, e essa receita representa cerca de 75% do nosso lucro bruto.”

Root enfatizou que esses lucros permitem que os distribuidores apoiem vinícolas americanas. “Trabalhamos com pequenos produtores da Califórnia e Oregon, muitas vezes com margens mais baixas porque acreditamos no que eles fazem. Mas sem um sistema de importação saudável, perdemos a capacidade de apoiar financeiramente esses vinhos no mercado.”

As tarifas do Canadá: um alerta para os negócios americanos

A recente disputa comercial entre os EUA e o Canadá já demonstrou as consequências das tarifas retaliatórias no setor de vinhos e destilados. Em resposta a uma tarifa de 25% sobre importações canadenses, seis das dez províncias do Canadá removeram vinhos e destilados dos EUA das prateleiras, eliminando um importante mercado de exportação para produtores americanos.

O Canadá é o maior importador de bebidas alcoólicas dos EUA, comprando US$ 1,1 bilhão em vinhos e destilados americanos em 2023. Essa perda repentina de acesso ao mercado causou impactos financeiros imediatos para os produtores americanos, incluindo o Kentucky, que sozinho exportou US$ 43 milhões em uísque para o Canadá no ano passado.

A grande questão: por que as tarifas ameaçam a indústria do vinho

A proposta de tarifa de 200% sobre vinhos e destilados europeus não é uma política que fortalecerá a indústria americana—é uma que a destruirá. Desde restaurantes e varejistas independentes até pequenos distribuidores e até mesmo vinícolas americanas, os efeitos em cascata de tal tarifa seriam devastadores.

O setor vinícola é um ecossistema global, e a economia do vinho nos EUA prospera com um equilíbrio entre produtos nacionais e importados. Perturbar esse equilíbrio com tarifas generalizadas seria um erro caro—um que as pequenas empresas americanas não podem pagar.

*Jessica Dupuy é colaboradora da Forbes EUA. Tem falado sobre vinhos, destilados, comida e viagens na última década para várias publicações, incluindo Texas Monthly Imbibe, Guild of Sommeliers, SevenFifty Daily e Wine Enthusiast. É sou autor de seis livros de receitas, incluindo Uchi: The Cookbook, The Salt Lick Cookbook: A Story of Land, Family and Love, Jack Allen’s Cookbook, The United Tastes of Texas e The United Tastes of the South with Southern Living, e Tex-Mex: Traditions, Innovations, and Comfort Foods from Both Sides of the Border. 

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Notícias e Conteúdos sobre vinhos na Forbes Brasil
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“Espumante daqui é o Brasil engarrafado”, diz premiado enólogo

Há alguns anos têm sido assim: o enólogo uruguaio Alejandro Cardozo é sempre o grande vencedor do Guia Descorchados, publicação que avalia e pontua os melhores vinhos da América do Sul. Às vésperas do lançamento da edição 2025, que será em 1º de abril, ele já comemora os resultados: “Ganhamos dois dos três melhores tintos, este ano só faltou o rosé e o espumante”, contou Cardoso à coluna AL VINO. Não é nenhum exagero: ele levou também o prêmio de melhor branco do ano, elaborado por ele na vinícola Otto.

Aos 55 anos, duas décadas deles no Brasil e 35 trabalhando com vinho, ele já foi eleito melhor enólogo do ano pelo mesmo guia, pela revista Adega e pela Associação Brasileira de Enologia (ABE), além de ter a alcunha de “mago dos espumantes”, bebida pela qual tem especial apreço. Talvez porque quem o ensinou fazê-los foi outro grande mestre, o português Osvaldo Amado, responsável pelo pontuadíssimo Raríssimo, da Bairrada (PT).

Aqui no Brasil, Cardozo presta consultoria para mais de vinte vinícolas. É também proprietário da EBV (Empresa Brasileira de Vinificações), além de sócio da Estrelas do Brasil, onde atende marcas como a Guatambu, que já teve seu espumante Nature eleito o “Melhor da Campanha Gaúcha”.

Não espere deste senhor medalhado uma postura enoarrogante. Alejandro é gentil, divertido e leve como seus vinhos. Inclusive, o frescor e leveza são marcas registradas de seu trabalho. Pergunto a ele como convenceu alguns donos de vinícolas a abrir mão de vinhos super potentes, concentrados e cheio de madeira, que continuam sendo preferência da turma que ainda segue a cartilha dos anos 1990 do crítico americano Robert Parker.

“Eu faço o que me pedem, sou um prestador de serviço, mas quando os vinhos não performam bem em concursos ou guias, eles ficam p… comigo e procuram outro profissional”, conta, divertindo-se. “Um perfil de vinho não exclui o outro, eu tomaria uma taça deste tão encorpado e amadeirado, mas apenas uma. Enquanto isso, os vinhos mais atuais, nos quais a fruta é protagonista, com mais frescor e acidez, nos acompanham durante todo um jantar e é o primeiro que a garrafa acaba”, garante.

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Durante sua passagem por São Paulo, no evento que apresentou novos vinhos da vinícola Sacramento, da Serra da Canastra (MG), degustamos o Syrah Sabina 2024, Seleção de Parcelas (R$ 250), que recebeu 93 pontos do Guia Descorchados e o título de Melhor Tinto do Brasil. Graças à alquimia de Cardozo, que fez cerca de 10 vinificações para chegar aquele resultado, a vinícola mineira leva pelo terceiro ano o título de melhor vinho do Brasil. Sem dúvida um grande vinho, elegante, corpulento, sem perder o frescor.

vinho
O Syrah Sabina 2024, da Sacramentos: melhor vinho tinto do Brasil segundo a nova edição do Guia DescorchadosReprodução/VEJA

Mas, aqui para esta colunista, o tinto Rosso Far Niente 2024 (R$ 150), um blend de duas fermentações e estágio em foldres (grandes recipientes de madeira), ganhou meu paladar pela delicadeza e fruta, além do título de Melhor do Sudeste, do guia de Patricio Tapia, jornalista chileno que há mais de 20 anos é degustador na inglesa Decanter, e o idealizador do Descorchados.

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Uma pergunta surge no salão: o mercado brasileiro vai ter sofisticação para este vinho? Ele responde: “Agora vai ter opção”. Não é exagero dizer que o salto qualitativo da indústria de vinhos no Brasil nos últimos anos tem os dedos, nariz e as mãos de Alejandro Cardozo. Uma figura que continua degustando vinhos em pé e fazendo anotações em um caderninho, mesmo que depois nem ele entenda a própria letra. A seguir o enólogo antítese dos enochatos dá recomendações práticas para quem ainda precisa de um empurrão para aproveitar o vinho nacional.

Para quem quer provar esses vinhos mais atuais, mais frescos, qual região recomenda?

A Serra Gaúcha e a Catarinense têm feito coisas belíssimas. Se prefere algo com mais corpo, prove o Pinot Noir de Campos de Cima da Serra (RS). Para mais potentes, no Sudeste (São Paulo, Minas e Goias) há ótimos Cabernet Franc e Syrah, dignos de serem conhecidos. Para turma dos brancos aromáticos, os Sauvignon Blanc do Sudeste têm ótimos representantes.

Qual a principal característica do espumante nacional?

Ele é o Brasil engarrafado, é alegre, divertido, saboroso, cremoso, usa boa tecnologia, tem ótimo equilíbrio entre doçura e acidez. Não é o melhor do mundo, mas já é referência e cada vez mais tem provado que tem lugar ao sol. Provem espumantes de qualquer região do Brasil, é preciso ser muito azarado para comprar algo ruim atualmente.

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Quais espumantes você recomenda para uma boa adega?

Tenha Prosecco brasileiro, também os Brut feitos pelo método Chamat não têm erro e os rosé da uva Moscatel vão te divertir muito, fora que estão na moda porque possuem baixo teor alcóolico e doçura muito equilibrada. Tenho certeza que você irá se divertir.

Qual o sinônimo da fatídica harmonização de Malbec com sushi para espumante?

O espumante tem a capacidade de acompanhar praticamente tudo, o preconceito é nosso. No churrasco, por exemplo, não vou de tinto, vou de espumante. Os gaúchos podem querem me colocar na camisa de força, mas lá em casa só branco e espumante com o churrasco. E quer mais? Feijoada com espumante é sensacional. Se tiver oportunidade de provar com um do método clássico, 24 meses de contato com as borras, aí sim verá que experiência deliciosa. São maravilhosos!

 

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Vinho – VEJA
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Vai viajar no fim de semana? Búzios e Vassouras têm eventos gastronômicos

Vinhos de Vassouras

Os chamados vinhos de inverno estão em festa na região de Vassouras, onde ocorre neste sábado (15) o evento de lançamento do vinhedo da Vila Botané, celebrando a etapa da poda das vinha, com atividades no empório e bistrô Casa do Lago.

As atividades começam às 17h30 com tour guiado no vinhedo ao som de saxofone, e incluem ciclo de palestras sobre os vinhos fluminenses e sustentabilidade, uvas e territórios do Vale do Café.

Às 20h30 tem show de jazz com o Duo Edigar Nio e Yumi Park, e coquetel volante com degustação de queijos locais premiados, charcutaria, azeites e vinhos brasileiros da Vinícola Estrada Real. Haverá também uma visita noturna no vinhedo, sob a lua cheia. A experiência custa R$ 295,00 por pessoa, à venda no Sympla.

Casa do Lago. Rua Luiz Francisco de Souza, 647, Monte Alegre, Vassouras. @casadolagobistro

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Studio Cromo
Búzios: ceviches e driques no InsólitoStudio Cromo/Divulgação
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Ceviche e Drinques em Búzios

O Insólito Boutique Hotel & Spa justifica seu nome no cenário fora do normal onde repousam suas instalações, encravado na natureza à ponta da Praia da Ferradura, quase dentro do mar nas vistas panorâmicas, com direito a pequena faixa de areia “particular”. Agora imaginem esse pôr do sol acompanhado de crudos, tartares e tiraditos frescos, e uma carta de drinques do premiado Alex Mesquita.

O Sunset & Ceviche ocorre a partir das 16h, e a chef Victoria Teles, no comando do aGaleria, restaurante local, tem sugestões como o ceviche maré (R$ 78,00), de frutos do mar com leite de tigre, cebola roxa, dedo-de-moça, cítricos e chips de raizes. O tiradito oriental (R$ 64,00) traz lâminas de atum ao molho asiático, avocado, manteiga noisette e vinagrete de cebolinha. O excelence (R$ 60,00) é um dos drinques das tardes, feito com vodca, Svedka, Martini extra dry, Cointreau e suco de maracujá. O velha Cuba (R$ 65,00), por sua vez, tem rum Havana 3 anos, licor Benedictine, suco de limão e suco de morango.

Rua Lydia Gonçalves de Almeida, Lote 4, Praia da Ferradura. Tels.: (21) 3900-5383 e (22) 99207-7666. @insolitohotel

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Comer & Beber – VEJA RIO
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ONG oferece curso gratuito de gastronomia para pessoas LGBTQIA+

Estão abertas as inscrições para pessoas LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade para o curso de capacitação na área de gastronomia da ONG Casinha. O início das aulas está previsto para o final do mês.

Ministradas por professores que também são da comunidade, as aulas são dividas em dois módulos:  o remoto com aulas em formato EAD com 9 gravações disponibilizadas pelo Youtube e o formato presencial, com aulas práticas realizadas na cozinha modelo do SindRio. O conteúdo passa por noções introdutórias sobre gastronomia, elaboração de cardápios e fichas técnicas, legislações, dinâmica operacional e hospitalidade.

Na primeira edição do Cozinha Diversa, realizada em 2021, a taxa de empregabilidade dos formandos foi de 30%. A segunda edição será possível por conta do prêmio do Instituto David Miranda. Os interessados podem fazer a inscrição através de formulário online.

 

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Comer & Beber – VEJA RIO
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A viagem de Baco pelo Brasil

Dionísio, o deus grego do vinho e das festas, também conhecido como Baco pelos romanos, é uma figura mítica conhecida por ter espalhado a cultura do vinho por onde passou. Segundo a lenda, após ser exilado na Índia, Baco empreendeu uma longa jornada de volta à Grécia, ensinando por onde passava a arte de fazer e apreciar o vinho. Agora, imagine se Baco resolvesse fazer uma viagem semelhante pelo Brasil, ensinando os locais a combinar os pratos típicos brasileiros com vinhos do mundo todo.

 

Baco inicia sua aventura aterrissando no Galeão, no Rio de Janeiro, onde é recebido com uma escola de samba e uma feijoada completa, daquelas com ambulância na porta. Este prato icônico é pesado e saboroso. Baco escolhe um Amarone, tinto italiano feito pelo método de apassimento, que o torna mais robusto e páreo para a feijoada.

 

Seguindo para São Paulo, Baco é convidado a provar um virado à paulista. Este prato tradicional é composto de arroz, tutu de feijão, couve, linguiça, torresmo e banana frita. Para esta combinação rica e complexa nosso deus oferece um Syrah da Serra da Mantiqueira-SP, por seu corpo e estrutura para lidar com a diversidade de sabores e texturas do prato.

 

Em Minas Gerais, claro, lhe deram feijão tropeiro, que ele não demorou a combinar com a acidez e os taninos de um cabernet franc do vale do Loire.

 

No Espírito Santo, a divindade se depara com a moqueca capixaba. Para este ensopado de peixe e frutos do mar, Baco ensina que uma bela opção é um sauvignon blanc do Chile, cheio de frescor e acidez.

 

Paraná lhe deram um barreado, ensopado de carne desfiada, cozido lentamente em uma panela de. Quem diria que ele iria propor um pinot noir, e justo da Borgonha, com sua elegância e complexidade.

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No Rio Grande do Sul, obviamente ele acabou no churrasco gaúcho e não surpreendeu ao propor para esta festa um tannat da Campanha Gaúcha.

 

Na Bahia, “que delícia” ele disse ao morder um acarajé, e ainda de boca cheia falou “isso vai bem com um marsanne”!

 

Em Goiás Baco descobriu o arroz de Pequi, para o qual ele opta por um torrontés da Argentina, com suas notas florais e ponta de doçura, criando uma combinação inusitada e deliciosa.

 

No Pará, Baco é surpreendido com um pato no tucupí e sua escolha é um riesling da Alemanha, por sua acidez e uma certa afinidade aromática com o prato.

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Finalizando sua jornada gastronômica no Ceará, Baco experimenta a buchada de bode. Este prato de sabor forte e marcante, pede um vinho intenso e complexo, com notas picantes, como um blend chileno de syrah com carménère.

 

Antes de se despedir Baco, deixa algumas sugestões mais: de Santa Catarina, ostras com Chablis; de Alagoas, sururu com Vinho Verde; do Maranhão, a caranguejada com albariño espanhol; de Pernambuco, carne de sol com queijo coalho, com bonarda argentino; do Amazonas, o tambaqui com um chenin blanc da África do Sul; do Mato Grosso, caldo de piranha com verdejo espanhol.

 

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Com direito a cerveja verde! A programação de St. Patrick’s Day nos bares

Rio Tap Beer House

Doze dias de celebração esperam os cervejeiros na Rio Tap Beer House, no Flamengo. Entre os dias 11 e 23 de março, a, casa promove sua tradicional festa de St. Patrick’s Day. Durante as celebrações da festa irlandesa, o bar oferece o clássico chope pilsen verde (R$ 10,00 o half pint; R$ 15,00 o pint; R$ 30,00 o growler), além de um prato típico criado para o período: o Irish Chicken (R$ 49,00), com coxas de frango marinadas e caramelizadas em molho de whiskey irlandês, acompanhadas de batatas fritas. Programação especial de sorteios e gincanas completam a festa, além de músicas típicas. No domingo, dia 16 de março, haverá show ao vivo a partir das 16h com a banda Dry Rock. 

Travessa dos Tamoios, 32-C, Flamengo, tel.: (21) 3258-4168. @riotap_beerhouse

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Julya Oliveira
Rio Tap Beer: coxas de frango marinadas em whiskey irlandêsJulya Oliveira/Divulgação

Hocus Pocus DNA

A Hocus Pocus DNA abre as festividades na segunda (17), com pratos especiais e cervejas inéditas. Os bares próprios da marca e bares parceiros oferecerão um token de sorte para os clientes. Ao comprar a Molly ‘s Dream, cerveja especial feita para a data, o cliente terá a chance de tirar do saquinho uma moeda mágica que pode conter mais uma cerveja Hocus Pocus gratuita, ou um chaveiro-abridor Hocus Pocus, ou um copo especial de St. Patrick. A referida cerveja é uma  IPA com toque de limão, e a ação da moeda da sorte vai até o fim do mês de março, ou enquanto durarem os estoques da cerveja. O cardápio da casa terá pedidas como o Fish ‘n Alma (R$ 46,00), clássico Fish n’ Chips com empanado ne tempura de cerveja Alma, a oat lager da marca; o Stout Burguer (R$ 46,00), no pão australiano com carne e bacon confitado, cebola crispy, queijo cheddar, e barbecue feito com cerveja stout; e o Sanduíche de Cogumelo (R$ 46,00), no pão sourdough com cogumelos, maionese de páprica e gengibre, creme de gorgonzola cremoso, picles de cebola roxa e chicória; entre outras.

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Rua Dezenove de Fevereiro, 186, Botafogo. @hocuspocusdna 

Hocus Pocus: sanduíche de cogumelos está no cardápio especial de São Patrício
Hocus Pocus: sanduíche de cogumelos está no cardápio especial de São PatrícioNay Dias/Divulgação

Bukowski

O Bar Bukowski promove na sexta (24) uma noite para celebrar São Patrício, com a parceria da cerveja Heineken em ações e promoções. Na compra de produtos da marca ao longo da noite, os clientes vão ganhar brindes variados (até durarem os estoques), e haverá também uma ‘roleta etílica’ para os que quiserem tentar a sorte em prêmios em produtos da marca. O duende Leprechaun, figura folclórica irlandesa, estará pelo salão distribuindo doses de bebidas e travessuras com o apoio da Jägermeister, assim como um caça ao tesouro onde quem encontrar o trevo da sorte ganha um ‘vale porre’ de R$ 500,00. O tradicional Karaokê também estará rolando, com premiação de vales-porre para os dois melhores cantores da noite. O bar terá dose dupla de Jägermeister, Moscow Mule e Fitzgerald, além de promoção no balde de cerveja até as 22h.

Rua Álvaro Ramos, 270, Botafogo, tel.: (21) 97727-5715. @barbukowski 

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Bukowski: animação em verde e 'vale porre' entre as promoções
Bukowski: animação em verde e ‘vale porre’ entre as promoçõesLua de Fogo/Divulgação
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Low Fire

O Low Fire, especializado no ‘american barbecue’, celebra a data verdejante com um combo vestido a caráter. Na segunda (17), data oficial da comemoração, a marca terá um hambúrguer verde, feito com pão de pimenta verde, blend bovino defumado de 200 gramas, alface, tomate, cebola caramelizada, queijo, maionese verde e barbecue. Para acompanhar, uma soda artesanal de maçã verde (300 ml) e, como sobremesa, um brownie verde preparado com chocolate branco, servido com uma bola de sorvete de creme. O combo especial será oferecido por R$ 54,90.

Rua da Alfândega, 7, Piso 1, Centro, tel.: (21) 2283-4095. @lowfiresmokehouse

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Brewteco

No dia 17 de março, o Brewteco comemora 12 anos junto com o St. Patrick’s Day. Antecipando a celebração, no domingo (16), a rede de bares vai trazer o tradicional chope verde (R$ 10,00, 300 ml) para suas sete unidades. Como parte da festa, quem chegar vestido de verde ganha um chope verde (190 ml) de cortesia. A programação especial inclui roda de samba nas unidades Gávea, Rosas e Tijuca, a partir das 18h30.

Brewteco Botafogo no Terraço do Botafogo Praia Shopping. Praia de Botafogo, 400, loja 900. @brewteco

Jo&Joe

Na véspera do St. Patrick’s Day, o Jo&Joe Rio preparou uma festa com clima irlandês. No domingo (16), das 16h às 21h, o chope verde este garantido, além de comidas típicas, free shots e brindes especiais. Para animar o público haverá show da banda cover U2 Go Home Tributo, que virá direto de Belo Horizonte. A entrada custa a partir de R$ 22,50, com ingressos no sympla.

Largo do Boticário, 32, Cosme Velho. @joandjoe.rio

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Noi: caldereta comemorativa com chope verde nas lojas das rede./Divulgação

Noi

O tradicional combo que inclui uma caldereta exclusiva cheia de chope pilsen verde está disponível por R$ 38,00 em todas as casas Noi Gastronomia, durante o mês de março ou enquanto durarem os estoques. 

Loja do Norte Shopping (Taste Lab) na Av. Dom Hélder Câmara, 5474, 2º piso, Cachambi.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Os Ingleses e o Mercado de Vinho Global

Ao longo da história os ingleses desempenharam um importante e crucial papel no comércio global dos vinhos. Eles participaram como grandes consumidores, como comerciantes e até influenciando diretamente na produção. Neste último caso, em determinadas épocas históricas praticamente determinavam aos mais diversos produtores de vinhos mundiais como “deveriam funcionar o mercado” observando pelos aspectos de estilo, preço e até distribuição. Neste artigo abordarei algumas das principais contribuições no setor pelos ingleses, transitando por fatos históricos, entidades de qualificação profissional e em algumas curiosidades.

Principais Contribuições Históricas dos Ingleses no Setor dos Vinhos

O casamento histórico no ano de 1152 entre o rei da Inglaterra Henrique II com a francesa Leonor da Aquitânio trouxe bons frutos a região vitivinícola francesa de Bordeaux, colocando na órbita comercial os vinhos bordaleses e impulsionando as importações destes néctares pela Inglaterra, que durante a Idade Média perdurou como os principais consumidores destes vinhos.

Já no século XVII com as guerras entre França e Inglaterra, houve uma procura de alternativas a compra de vinhos franceses. Neste período os ingleses desenvolveram uma forte relação comercial com Portugal, em especial na região que produz o vinho do Porto, o Vale do Douro. Há uma influência inglesa no perfil do vinho do Porto, onde esses ajudaram a definir o estilo na questão da fortificação com aguardente vínica, já que esta o ajudava a estabilizá-lo gerando mais capacidade de resistir ao longo período de transportes marítimos.

No século XVIII os comerciantes britânicos também começaram a incentivar a produção do vinho fortificado na ilha da Madeira, que veio a se tornar um dos vinhos mais consumidos no mundo colonial britânico, onde a América do Norte teve um grande papel. Há várias referências de personalidades históricas que fazem menção a este vinho como Winston Churchill. Na ocasião da independência dos Estados Unidos (1776) foi o vinho Madeira que foi servido. Este vinho tão especial era o favorito de George Washington, Benjamin Franklin, John Adams e Thomas Jefferson, segundo relatos contados em minha visita à ilha da Madeira.

Entre os séculos XIX e XX as colônias britânicas da Austrália e África do Sul tiveram vital influência dos britânicos para a produção de vinhos nestes locais, pois os primeiros produtores eram imigrantes ingleses que ajudaram a moldar a indústria vitivinícola desses territórios, influenciando-os até os dias atuais.

Em pleno século XXI constatamos que Londres se consolidou como um dos maiores centros globais do setor, desde o comércio, os mais prestigiosos leilões, as entidades de maior renome na qualificação profissional da cadeia global dos vinhos e alguns dos maiores críticos de vinhos mundiais são britânicos, tudo isso influenciando as tendências e os preços.

Entidades Inglesas de Qualificação Profissional no Setor dos Vinhos

As entidades inglesas Institute of Masters of Wine (IMW) e o Wine & Spirit Education Trust (WSET) são consideradas as mais conceituadas entidades do setor do vinho global. Desde as suas fundações até a atualidade dominam esta parte da cadeia de qualificação profissional, sendo as mais reconhecidas e mais valorizadas.

O (IWC) foi fundado em 1952 pela Vintner’s Company que tinha o objetivo de melhorar as qualificações de quem operava o setor no Reino Unido, na atualidade é concedida pelo Institute of Masters of Wine (IMW) que tem a sua sede em Londres. Para se ter uma ideia do grau de dificuldade para receber o título de Master of Wine, já foram mais pessoas ao espaço sideral do que existem de Master of Wines no mundo. Que na atualidade são só 419 pessoas, considerados “deuses do vinho” moderno e global.

O Wine & Spirit Education Trust (WSET) foi fundado em 1969 para servir as crescentes necessidades educacionais da indústria do Reino Unido que na época focava na importação, distribuição e no varejo do setor. O financiamento foi fornecido pela Companhia de Vintner’s Company e o WSET assumiram as iniciativas educacionais começaram pelo vinho e bebidas espirituosas da Associação da Grã-Bretanha. Na atualidade as qualificações da WSET estão disponíveis em mais de 70 países em 15 idiomas (Nível 1, 2 e 3), através de uma rede de cerca de 900 provedores de curso, e hoje os estudantes fora do Reino Unido representam mais de 75% dos candidatos WSET a cada ano.

Garrafa de Vidro Como Embalagem de Transporte de Vinho

A invenção das garrafas de vidros são muito antigas e remontam a história a.C., na época eram peças frágeis e rudimentares, utilizadas só para servir a bebida da ânfora para mesa. Foi no século XVII que os ingleses aperfeiçoaram a sua produção, a reforçando e lhes conferindo condições de embalagens de transporte do vinho e outras bebidas.

Imagem captada no WOW da evolução das garrafas ao longo da história
Crédito de imagem : Dayane Casal

Historiadores relatam que este feito inglês foi graças a introdução do uso de carvão nos fornos como combustível, gerando a capacidade de produzir garrafas mais fortes e transparentes. Neste período as garrafas começaram a serem padronizadas em formas e tamanhos, a até a atualidade de modo geral as conhecidas embalagens de 750 ml, seguem os padrões de forma e tamanho desta época.

A Produção do Vinho Inglês em Épocas Atuais

Sussex, Inglaterra – Crédito de Imagem : Dayane Casal

Com o advento das mudanças climáticas temos vistos novas áreas a crescerem em produção da Vitis vinífera, onde antigamente era impensado em produzir essas plantas e obter vinhos qualitativos, e a Inglaterra tem se beneficiado disto. Na região Sul, local cravado fora do que se conhecia das áreas para melhor produção das Vitis, tem se concentrado diversos produtores inclusive vários ligados as mais famosas marcas e casas de Champagne francesas, e receberam em 2022 pelo Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (DEFRA) do Reino Unido, o reconhecimento do status do vinho de Sussex como uma Denominação de Origem Protegida (PDO), a primeira desta pátria. Escrevi um artigo mais detalhado falando sobre isso que você leitor pode ler clicando no link ( Os Vinhos da Terra da Vossa Majestade ).

Em resumo a esta descrição e pontos de observações sobre como os ingleses tiveram um enorme impacto sobre o mercado dos vinhos a nível global ao longo da história pode levantar diversas polêmicas, mas os fatos históricos são inegáveis sobre a sua importância. Espero que você tenha gostado deste conteúdo compilado neste texto.

Desejo boas provas e saúde !

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Fonte:

Mundo de Baco por Dayane Casal