Posted on

Merlot tem muito a oferecer, se você der uma chance!

Merlot tem muito a oferecer, se você der uma chance!

O Merlot pode não receber a mesma adulação generalizada que o Cabernet Sauvignon ou o Pinot Noir, mas é absolutamente capaz de produzir vinhos com o mesmo nível de complexidade e longevidade. Claro, há muito Merlot over-cropped, excessivamente carvalho e enfadonhamente frutado para ser encontrado, mas as coisas boas são incrivelmente deliciosas. O melhor de tudo é que você não precisa gastar milhares de dólares em uma garrafa de Château Pétrus para a experiência (embora, se essa for uma opção e estiver dentro do orçamento, você certamente deve se sentir à vontade para fazer exatamente isso!) Por fim, Merlot de Bordeaux para Napa Valley e muitos outros locais ao redor do mundo, é capaz de grandeza. O truque, como sempre, é simplesmente saber onde procurar.

O que é o Vinho Merlot?

Merlot é um vinho tinto que é produzido a partir da variedade de uva de mesmo nome. Estilisticamente, ele varia de frutado e doce com carvalho a mais estruturado e matizado, capaz de envelhecer por décadas. Para toda uma geração de bebedores de vinho, no entanto, o Merlot era conhecido pelo tipo de garrafas baratas e alegres que podiam ser compradas por pouco dinheiro, e que deveriam envelhecer aproximadamente o tempo que levava para voltar para casa. supermercado. Mas os estereótipos nunca contam toda a história: o Merlot, afinal, é um dos principais componentes dos blends clássicos de Bordeaux. Na margem direita, em Pomerol em particular, muitas vezes é elaborado em vinhos (ou incorporados em lotes, normalmente com Cabernet Franc) que estão entre os mais profundos do mundo. Merlot é uma das grandes uvas, e merece ser considerada assim.

De onde vem o vinho Merlot?

O Merlot é cultivado e produzido em Bordeaux e na Califórnia. No primeiro, é uma das mais importantes das cinco principais variedades permitidas, ao lado de Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Petit Verdot e Malbec. Atinge seu ápice de qualidade e expressividade na Margem Direita, e em Pomerol, sede do Château Pétrus, pode render muito dinheiro nas prateleiras do varejo, em leilões e em cartas de vinhos de restaurantes. Merlot também faz brilhantemente na vizinha St.-Emilion. É também um componente chave nos vinhos acessíveis e muitas vezes deliciosos rotulados simplesmente como Bordeaux Supérieur.

Great Merlots também são produzidos em Napa Valley e Sonoma County, e são frequentemente usados ​​para adicionar mais nuances e sedosidade aos tintos à base de Cabernet Sauvignon. Claro, eles também podem fazer grandes vinhos por conta própria; em toda a Califórnia, na verdade, é fácil encontrar excelentes exemplos de vinhos baseados em Merlot. A Toscana também é uma fonte de Merlot de classe mundial; vinhos como Massetto, Ornellaia, Il Bruciato de Antinori e Messorio de Le Macchiole lideram o caminho, seja como 100% Merlots ou misturas que o incluam. O McLaren Vale e o Barossa Valley da Austrália também abrigam o excelente Merlot, assim como o Chile, a Argentina, o estado de Washington e muito mais.

Por que você deve beber vinho Merlot?

Se você não provou o Merlot há algum tempo ou explorou mais completamente o que ele é capaz de fazer em todo o mundo, então este é um ótimo momento para fazê-lo. Merlot experimentou o que só pode ser chamado de “colapso da variedade de uvas” em meados dos anos 2000; indiscutivelmente atingiu o ponto baixo popular no filme Sideways, que mostra Paul Giamatti apaixonadamente proclamando a seu amigo antes de entrar em um restaurante: ” Não, se alguém pedir Merlot, estou saindo e bebendo qualquer… Merlot!”). No entanto, nos quase 20 anos desde então, produtores de todo o mundo redobraram seus esforços para plantar Merlot em lugares mais perfeitos, sem superá-lo, e transformá-lo no tipo de vinho sério que seus fãs sempre souberam que era capaz de produzir. Como resultado, o Merlot viu uma espécie de retorno na imaginação popular americana.

Por causa de seus taninos geralmente mais macios e textura macia, o Merlot é adequado para ser degustado sozinho. À mesa, o Merlot também oferece uma comida fantástica. Combinações clássicas como bife e hambúrgueres são fáceis e agradáveis, mas as ameixas generosas e frutas escuras de um bom Merlot também funcionam bem ao lado de molhos à base de frutas que brilham cordeiro e pato também. O Merlot é uma opção sólida com queijos como cheddar e gouda, cuja doçura própria e sutil encontra características complementares na fruta madura do Merlot. Quando se trata de queijos azuis ousados, no entanto, ou queijos de casca lavada mais funk, proceda com cautela, pois expressões mais tânicas de Merlot provavelmente não combinarão tão bem quanto, digamos, Porto com o primeiro e Sauternes com o último (embora o Borgonha vermelho seja uma opção sólida para Époisses também). Merlot é um parceiro maravilhoso para chocolate; Em geral, o Merlot é um vinho cuja variedade de estilos e expressões o torna muito mais versátil do que costuma ser creditado.

Qual é o gosto do Merlot?

Merlot geralmente possui notas de frutas vermelhas e pretas, groselhas, cerejas e ameixas. Não é incomum encontrar sugestões subjacentes de ervas secas como sálvia, e se for envelhecida em carvalho novo – ou uma porcentagem de carvalho novo – pode assumir aromas e sabores que lembram chocolate, baunilha e café mocha. À medida que envelhece, o Merlot pode apresentar características de tabaco de charuto, couro, hortelã seca e couro. Os seus taninos vão de médios e relativamente aveludados a mais assertivos, sobretudo em vinhos que se destinam a envelhecer mais tempo.

O Merlot é melhor apreciado a uma temperatura ligeiramente mais quente do que a da adega: Se você mantiver seus vinhos a 55 ° F, é melhor desfrutar de uma garrafa de Merlot aproximadamente 20 minutos após ter sido removida da adega ou da geladeira de vinhos. Se estiver sendo armazenado em temperatura ambiente, colocá-lo na geladeira por aproximadamente 20 minutos irá iluminar tanto a fruta quanto a acidez. O Merlot é melhor apreciado em uma taça universal ou no estilo Cabernet Sauvignon.

Cinco Grandes Vinhos Merlot

Existem inúmeros grandes vinhos Merlot no mercado hoje. Esses cinco produtores, listados em ordem alfabética, são uma maneira perfeita de começar a explorar tudo o que o Merlot tem a oferecer.

Château Lassègue

De sua base na margem direita, em St.-Émilion, o Château Lassegue produz dois excelentes tintos: Les Cadrans e seu grand vin homônimo. O vinho emblemático reúne Merlot com Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc, e representa não apenas excelente fruta e vinificação, mas também um valor notável. O lançamento atual de 2018 custa cerca de US $ 60, e seus frutos silvestres, ameixas e um núcleo sutil de sabor o tornam excelente para desfrutar agora, bem como um ótimo candidato para envelhecer na adega.

Duckhorn

Indiscutivelmente o primeiro produtor em Napa Valley a produzir Merlot que ganhou ampla aclamação como um dos melhores do mercado. A Duckhorn produz uma ampla variedade de vinhos e várias expressões de Merlot, mas seu engarrafamento Three Palms Vineyard é um eterno favorito. O 2019 apresenta bagas da montanha envoltas em ganache de chocolate, baunilha lindamente calibrada e um acabamento que promete anos de evolução.

Justin “Justification”

O amado produtor de Paso Robles criou seu 2019 a partir de 51% Cabernet Sauvignon e 49% Merlot, o que resultou em um vinho com notas de humidor de charuto, cerejas, ameixas e groselhas, tudo docemente temperado com baunilha e café mocha.

Le Macchiole “Messório”

Este grande produtor, localizado em Bolgheri, produz uma gama de vinhos de destaque. Messorio é uma bela expressão do Merlot e prova que a Costa da Toscana tem potencial para ser tão excitante para a grande variedade de uvas quanto a margem direita de Bordeaux. O Messorio 2018 canta uma ária de café, óleos de laranja, kirsch, licor de amora e alcaçuz preto, e envelhecerá brilhantemente pelas próximas três décadas.

Mayacamas Merlot

O icônico produtor artesanal também elogiou criticamente o Cabernet Sauvignon, mas seu Merlot 2018, de Mt. Veeder, é fenomenal. Em camadas com sálvia, alecrim, groselha, cerejas e um aceno na direção de violetas e mirtilos, este vinho é emoldurado por taninos finos que carregam notas saborosas de lápis. Pode ser apreciado agora e pelos próximos 15 anos ou mais.

Fonte:

Tudo Sobre Vinho
Posted on

Com e-commerce, Concha Y Toro vai trazer portfólio completo ao Brasil

Dona de rótulos famosos, como Casillero Del Diablo e Don Melchor, já eleito um dos melhores cabernet sauvignon do mundo, a vinícola chilena Concha Y Toro tem um portfólio vasto que contempla diferentes perfis de entusiastas do vinho. Agora, a empresa lança no Brasil seu e-commerce, o Descorcha, cujo nome quer dizer “sacar a rolha”. O objetivo é oferecer diretamente ao consumidor final todo o seu portfólio de rótulos – muitos deles pouco conhecidos por aqui – em um único lugar.

“O varejo não trabalha necessariamente com a linha completa de nossos rótulos. Às vezes você vai ao mercado e encontra apenas alguns dos rótulos varietais. Oferecer o portfólio completo é o diferencial do e-commerce”, afirma Mauricio Cordero, CEO da VCT no Brasil. A linha Casillero del Diablo, por exemplo, é composta por oito rótulos monovarietais (cabernet sauvignon, carmenere, chardonnay, malbec, merlot, pedro jimenez, sauvignon blanc e pinot noir), além de assemblages (mistura de diferentes uvas). Pela variedade, é difícil encontrar todos ao mesmo tempo.

Assim, a ideia da plataforma é acompanhar toda a jornada do consumidor, desde rótulos de entrada, como a linha Reservado (R$ 39,90 por garrafa), até os chamados “ultra premium”, mais caros e produzidos em regiões especiais do Chile. É o caso de Amelia, cujo chardonnay (R$ 499) já foi considerado um dos melhores do mundo, e o Marques De Casa Concha Heritage (R$ 699), mistura Bordeaux à base de Cabernet Sauvignon, com Cabernet Franc e Petit Verdot. “É nossa loja conceito, em que você pode ver tudo o que fazemos”, diz Cordero.

O site já está no ar e aberto a todos. Antes, o e-commerce começou a ser divulgado para os brasileiros que vão até a vinícola, no Chile, e optam por receber materiais exclusivos. Atualmente, a base de dados tem 130 mil cadastros. No Chile, o Descorcha já funciona há dois anos.

Muitas coisas já estão disponíveis, como a linha Trivento, produzida na Argentina, ou os três rótulos Diablo. Outras novidades devem chegar ao e-commerce em breve, como os vinhos produzidos nos Estados Unidos. Além disso, futuramente a plataforma vai oferecer conteúdos sobre vinho em um blog. “Nossa ideia é investir na educação. Queremos ajudar o consumidor a beber vinho”, diz Renan Gothard, gerente de marketing responsável pelo e-commerce.

O interesse pelo Brasil faz sentido. O país é o quarto maior mercado da vinícola no mundo, atrás apenas de Inglaterra, Estados Unidos e do próprio Chile. E ela detém 16,6% de market share de vinhos importados no país, ocupando a liderança há dez anos, desde 2011.

Além do lançamento do e-commerce, a Concha Y Toro vai realizar um evento presencial em São Paulo, o Casillero Experience, nos dias 24 e 25 de setembro. A experiência imersiva (uma tendência que vem ganhando força no setor de bebidas) vai mostrar a lenda do Casillero del Diablo: dizem que Don Melchor, fundador da vinícola, espalhou o boato de que o diabo vivia em sua adega como forma de evitar o sumiço das garrafas mais preciosas. Além disso, a programação conta com harmonização guiada pela sommelier Andreia Berthauit, exposição do artista plástico Gian Lucca Ewbank e shows da banda de jazz Black Albino e do rapper Rael (no sábado, dia 24). No local haverá uma loja pop-up do e-commerce Descorcha para que o visitante possa levar algumas garrafas para casa. Os ingressos custam R$ 90 (com direito à meia-entrada) e podem ser comprados neste link.

Continua após a publicidade

Fonte:

Vinho – VEJA
Posted on

O drinque da moda: bares criam receitas e promoções para a Negroni Week

Em bares do mundo inteiro, começa nesta segunda (12) a Negroni Week, semana dedicada ao coquetel que chacoalha o planeta com apenas três ingredientes em doses iguais: gim, vermute e Campari. A princípio, é claro, porque as atrações nos estabelecimentos cariocas que participam da festa, até domingo (18), são as versões e interpretações do drinque famoso, que não sai de moda.

+ Dinner in The Sky: tudo que você precisa saber sobre o jantar nas alturas

Há 21 bares participando no Rio com ações diferentes da semana etílica criada pela Campari, fabricante da bebida que é considerada obrigatória na receita clássica, e os clientes mais ativos no consumo serão selecionados para uma exclusiva festa de encerramento com show do cantor Jão.

Em Ipanema, o bar Garoa abre nesta segunda (12), às 20h, o evento com bartenders convidados e negronis a R$ 28,00, e duas versões surgem para a semana: o premiado mango salato negroni (Campari, vermute de manga, solução salina e tintura de cumaru), do bartender Igor Renovato; e o encruza negroni, de Pretinho Cereja, que leva Campari, gim Bulldog, vermute bianco e Luxardo. Na ação food pairing, há um combinado de dois drinques mais um petisco por R$ 76,00. No caso, o perrito: cachorro quente de linguiça artesanal na baguete, com molho de tomate caseiro e queijo derretido.

Compartilhe essa matéria via:

Continua após a publicidade

Estabelecimentos como Canastra Rosé, Babbo Osteria, Nosso, Vian, Maguje e Bocca del Capo, entre outros, também estão oferecendo negronis acompanhados de petiscos caprichados com preços promocionais. No Quartinho, em Botafogo, está valendo o chamado bilhete premiado: na compra de dois negronis, o cliente ganha outro para degustar na próxima visita.

E dois bares do Rio – Vian e Garoa – participam da ativação inédita virtual onde cada negroni consumido valerá um poster com QR Code único que dará acesso a NFTs, destravando benefícios e valendo brindes diversos.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Os 100 primeiros a colecionarem mais NFTs, até sexta (16), às 20h, ganharão um ingresso para a festa de encerramento, que acontece na terça (20), com a show de Jão, em São Paulo. A programação completa está no site da Negroni Week.

Continua após a publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Vinho Malvasia

Vinho Malvasia

Malvasia é uma antiga família de uvas que inclui uma diversificada coleção de castas nobres. Essas uvas são capazes de produzir vinhos de qualquer cor viável nos estilos seco, espumante e doce.

Existem dezenas de sinônimos regionais e subvariedades de Malvasia, pintando o retrato de uma família viajada que se adaptou a vários ambientes. No século 21, Malvasia é produzido na Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Croácia, Eslovênia e Estados Unidos.

Acredita-se que seja de origem grega, a família Malvasia tem sido comercialmente importante para o Mediterrâneo há mais de 2.000 anos. Malvasia, o nome, é uma derivação da cidade costeira grega de Monemvasia, onde os venezianos tinham uma fortaleza e um posto comercial estrategicamente importantes durante o tempo de seu império.

Ao longo da Idade Média, o vinho Malvasia tornou-se tão onipresente entre os comerciantes venezianos que eles começaram a nomear suas lojas de vinho malvasie. A força da antiga marca Malvasia pode muito bem ser o primeiro exemplo de marketing internacional de vinhos.

Malvasia tem uma forte associação histórica e vitivinícola com ilhas e alguns dos exemplos mais distintos do vinho vêm destes ambientes marítimos. Mais famoso, o vinho Malmsey é feito de vários membros do grupo Malvasia na ilha portuguesa da Madeira, no Atlântico Norte.

Malmsey é uma expressão varietal de Malvasia que é aquecida e oxidada após a fermentação para criar um estilo único de vinho. Caracteriza-se por sua coloração escura (dependendo do tipo de Malvasia utilizada) e sabores ricos, maduros e de nozes.

Madeira Bual confunde um pouco as coisas. A variedade de uva Bual (ou Boal) também é referida como Malvasia Fina em documentos oficiais. No entanto, não está relacionado com a família Malvasia. Também aparece ocasionalmente em rótulos de vinhos produzidos em Portugal Continental.

No resto de Portugal, pelo menos uma dezena de subvariedades de Malvasia são cultivadas no Douro, onde são por vezes utilizadas na produção de Porto Branco. No norte da Espanha, Malvasia é misturado com Viura em Rioja e Navarra. A baixa acidez do Malvasia significa que ele oxida facilmente e adiciona peso corporal e textura ao Rioja Blend branco.

Outra ilha sinônimo de vinho Malvasia é Lipari, na costa nordeste da Sicília. A área agora conhecida como Malvasia delle Lipari DOC já produziu enormes volumes de vinho doce Malvasia. Infelizmente, Lipari nunca se recuperou totalmente do impacto devastador da filoxera e os vinhos doces, frescos e aromáticos da região são agora raridades.

As Ilhas Canárias e o grupo Egeu da Grécia são outras ilhas notáveis ​​pela produção de Malvasia.

Malvasia é cultivada em toda a Itália sob muitos nomes e estilos. Muitas vezes combinados com Trebbiano, os blends de Malvasia compõem uma proporção significativa de vinhos de mesa baratos feitos no continente. Os DOCs Friuli-Venezia-Giulia de Collio e Isonzo são considerados os melhores exemplos varietais de Malvasia seco, mostrando sabores leves de frutas de caroço e um buquê floral pronunciado.

Mais ao sul, a moda é criar versões levemente cintilantes da Malvasia na Emilia-Romagna, muitas vezes com um tom rosado. No sul da Itália, as uvas Malvasia semi-secas são vinificadas em vinhos passito para aproveitar os níveis naturalmente elevados de açúcar e álcool da família.

Malvasia Bianca é a principal subvariedade e tem muitos descendentes próprios. Há também um número adicional de variedades regionais de nome confuso, mas não relacionadas, chamadas Malvasia. Por exemplo, Malvasia Corada é na verdade Vital, Malvasia Rei é Palomino e Malvasia da Trincheira é Folgasa. A relação de Malvasia Bianca di Candia com Malvasia Bianca também é contestada.

Malavasia di Lazio (Malvasia Puntinata, Malvasia del Lazio)

Malvasia di Lazio é de facto um cruzamento espontâneo de Mascate de Alexandria e Schiava Grossa. Também é conhecido como Malvasia Puntinata, pois a casca das bagas apresenta um único ponto escuro. Os vinhos tendem a mostrar aromas de damasco.

Muitos DOCs no Lazio especificam essa variedade de uva em seus regulamentos. No entanto, estes geralmente especificam um componente de, por exemplo, um mínimo de 70% de Malvasia di Lazio e/ou Malavasia di Candia.

Pode ser que muitos vinhedos ainda não tenham sido identificados corretamente. Isso não é incomum com variedades italianas; em muitos locais, as identificações de campo ainda precisam estar totalmente alinhadas com os resultados de perfis de DNA no laboratório.

Sinônimos incluem: Malmsey, Malvasier, Malvazia, Monemvasia.

As harmonizações de comida para Malvasia incluem:

  • Risoto com Gorgonzola, nozes e pêra
  • Salada Waldorf
  • Filé de arinca com crosta de amêndoa
Fonte:

Tudo Sobre Vinho
Posted on

Região vinícola Vale dos Vinhedos

Guia de viagem para a região vinícola do Vale dos Vinhedos

Região vinícola Vale dos Vinhedos

A região vinícola do Vale dos Vinhedos está localizada na Serra Gaúcha, próxima à cidade de Bento Gonçalves. Os vinhos da região foram fortemente influenciados pelos descendentes dos imigrantes italianos que vieram para a região. O clima temperado do Vale dos Vinhedos cria as condições perfeitas para os vinhos brasileiros finos e de alta qualidade.

Vinhos brasileiros de excelente qualidade e respeitados

Os processos de vinificação e os vinhos produzidos no Vale dos Vinhedos são fortemente influenciados pelos imigrantes italianos da região. Nos últimos tempos, essas práticas de vinificação têm sido combinadas com os mais recentes avanços tecnológicos, permitindo que os vinicultores explorem novos mercados e ganhem maior reconhecimento para os vinhos do Vale dos Vinhedos. A indústria vitivinícola da região está fortemente focada na evolução da viticultura na região.

Vale dos Vinhedos tem clima temperado. O solo da região é argiloso arenoso de formação basáltica. Estes solos resultam na produção de vinhos elegantes com elevado grau de finesse e complexidade.

Variedades de uva:

  • Tinto: Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Tannat
  • Branco: Chardonnay, Riesling Italico, Muscat, Malvasia, Prosecco

Os Maravilhosos Vinhos do Vale dos Vinhedos

O Vale dos Vinhedos é conhecido pela produção de excelentes espumantes brasileiros. Estes espumantes secos são elaborados exclusivamente pelo método tradicional onde a segunda fermentação ocorre em garrafa. Para estes vinhos devem ser utilizadas as uvas Chardonnay e Pinot Noir. Os vinhos tintos do Vale dos Vinhedos são elaborados principalmente com uvas Cabernet Sauvignon e Merlot.

Onde ir em Vales dos Vinhedos

O Pórtico de Bento Gonçalves

O Pórtico de Bento Gonçalves também é conhecido como Pórtico da Pipa e está localizado em Bento Gonçalves. É de fácil acesso e tem espaço para os visitantes estacionarem. A viagem até o Pórtico da Pipa vale a pena pelas excelentes lembranças e oportunidades para fotos.

Mirante do Campanario – Miradouro do Campanário

O Mirante do Belfy é um local onde os visitantes podem apreciar as paisagens de tirar o fôlego da região do Vale dos Vinhedos. Para chegar ao topo do mirante são 55 degraus que precisam ser escalados. A vista do alto inclui a vila de Faria Lemos, os vales do Rio das Antas, Sana Lucia, Aurora, Morro da Zemith e Monte Abaixo.

Caminhos de Pedra – Experimente o melhor da gastronomia

O Caminhos de Pedra é um roteiro turístico que expõe os visitantes à ampla gastronomia da região do Vale dos Vinhedos. A rota leva os amantes da gastronomia por várias cozinhas, incluindo comidas italianas, como massas, risotos, assados ​​e grelhados. Tudo isso pode ser apreciado em cafés de estilo colonial ou como piquenique. Os Caminhos de Pedra estão abertos 365 dias por ano e é necessária reserva para grupos superiores a 15 pessoas.

A bela natureza do Vale dos Vinhedos

As belas paisagens naturais do Vale dos Vinhedos o tornaram um dos destinos de ecoturismo mais populares do Brasil. A região abriga uma série de atrações naturais maravilhosas que são um prazer visitar.

Gasper Adventure Park – Liberte seu aventureiro interior

O Gasper Adventure Park está localizado em Bento Gonçalves em Monte Belo e está aberto à visitação durante todo o ano. O parque oferece aos hóspedes uma ampla gama de atividades de aventura, incluindo bungee jumping, tirolesa, escalada artificial em parede, arvorismo, trilhas de quadriciclo, estilingue gigante, paintball e tiro ao alvo.

Vale do Rio das Antas – O Vale do Rio das Antas

O Vale do Rio das Antas é o local perfeito para vivenciar as paisagens bucólicas e históricas da região do Vale dos Vinhedos. Ao visitar o vale, os hóspedes também podem conhecer mais sobre a colonização italiana do sul do Brasil. O vale pode ser acessado de carro. Ao longo do caminho existem muitos cafés maravilhosos e lojas de estrada para parar e desfrutar. Outra maneira emocionante de explorar o vale de bicicleta com um guia experiente e experiente. O vale fica a apenas meia hora de carro de Bento Gonçalves, por um caminho que cruza a famosa ponte do Rio das Antas.

A Comida do Vale dos Vinhedos

A gastronomia do Vale dos Vinhedos é conhecida pelo uso de maravilhosos ingredientes locais frescos. a região abriga vários restaurantes excelentes, desde cafés casuais a restaurantes requintados que proporcionam experiências gastronômicas únicas e emocionantes.

Sagu de Vinho – Delicioso vinho e sagu

Sagu de Vinho é um delicioso prato local do Vale dos Vinhedos que é feito de vinho e sagu. Ao preparar o prato, o sagu é embebido em água por 15 minutos. Uma vez que é feito de molho, é drenado e fervido. Quando o sagu estiver macio e pronto é coado e depois misturado com vinho fervido e água. Antes de servir a sobremesa é deixada esfriar um pouco.

Entrevero – O Prato de Carne do Sul do Brasil

Entrevero é um delicioso prato de carne tradicionalmente feito no sul do Brasil. O prato tem influência espanhola e é feito com uma mistura de carnes e vegetais, incluindo frango, porco, alcatra, linguiça, bacon, cebola, alho, tomate, pimentão vermelho, pimentão verde, pimentão amarelo e mix de ervas.

Tainha na Taquara – Tainha Assada na Taquara

Tainha na Taquara é um prato de tainha assado na Taquara, típico do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil. O prato é feito com tainhas ou anchovas assadas na lenha em brasa, presas a um espeto de bambu. Este prato é normalmente vendido na Festa do Mar que é uma festa que acontece a cada dois anos na cidade de Rio Grande.

Fonte:

Tudo Sobre Vinho
Posted on

Tem chope à vontade, mas os vipões só querem saber de gim com energético

Junte uma dose de Coldplay a duas de gim e três de bebida energética, e a noite vai ser boa na área VIP do Rock in Rio. Os balcões de chope da cervejaria patrocinadora estiveram em certos momentos vazios perto das filas para os drinques com uísque, vodca, e um coquetel sensação chamado summer love, que, pelo visto, queimou a largada do verão.

+Copo de plástico? É, mais de 200 pessoas disputam o brinde no Rock in Rio

+Game over: quem entrou solteiro e saiu casado do Rock in Rio

Compartilhe essa matéria via:

A quantidade industrial de latinhas de energético derramadas nas taças e copos deixou os VIPs ligados na tomada para a longa sequência de shows, e a mistura da vez é composta de gim e uma nova edição do excitante Red Bull com morango e pêssego, servida num copo avantajado e cheio de gelo.

Carolina Henriques, de 20 anos, erguendo um brinde com o carioca e produtor de evento Gustavo Galindo, 33: drinque que desce fácilPedro Landim/Veja Rio

“É um drinque cheio de sabores e refrescante que desce fácil, acho que hoje ninguém dorme”, disse a estudante portuguesa Carolina Henriques, de 20 anos, erguendo um brinde com o carioca e produtor de evento Gustavo Galindo, 33.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Continua após a publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

O Soberbo Vinho Português IPO

Um verdadeiro diamante vínico português ainda desconhecido pelo mundo e que já adianto que quando degustado por grandes apreciadores de vinhos especiais a nível mundial ficarão surpreendidos assim como eu fiquei ao degustar esse encantador néctar de Baco. A começar pelo seu nome IPO, sigla do inglês “Initial Public Offer” que remete ao evento importante ao qual empresas abrem seu capital na bolsa de valores e a partir disso podem se tornar muito mais valiosas. A analogia do nome pode ser feita ao momento em que o vinho IPO é aberto e a partir deste instante ele brilhe absoluto mostrando que Portugal produz valiosos vinhos, ricos em finesse, elegância e sofisticação.

Imagem da garrafa N.94 do Vinho IPO ” Initial Public Offer” safra 2013 do produtor Pinhal da Torre

Terroir do Vinho IPO “Initial Public Offer”

Este surpreendente vinho é produzido na região vitivinícola do Tejo, especificamente em Alpiarça, no centro de Portugal. Além de ser uma das mais antigas regiões produtoras de vinhos de Portugal desde 2000 a.C., e também por ela atravessar o majestoso rio Tejo onde os povos Tartessos já produziam vinha em suas margens, provavelmente já sabendo que o rio tem ação direta nos diversos microclimas do terroir. As vinhas cultivadas para produção deste vinho estão localizadas num vale em que ao norte tem a proteção natural da Serra de Aires, apresenta um clima moderado com médias de temperatura entre 15°C e 16,5°C, com 2800 horas de sol por ano e com um índice pluviométrico médio de 750 mm/ano, segundo a CVRTejo. O solo apresenta parcelas variadas que vão desde arenosos, pedregosos e áreas mais calcárias.

Produtor do Vinho IPO “Initial Public Offer”

O Pinhal da Torre é um produtor ao qual gerações da família Saturnino Cunha veem se dedicando a produção de vinhos especiais, visando elaborar néctares únicos num terroir ainda pouco conhecido a nível mundial por esse estilo de vinhos premium. Possuem várias referências e que já desfilam e enamoram enófilos experientes nos mais diversos países do globo. O Sr. Paulo Saturnino Cunha, produtor a frente do comando da empresa, possui uma incansável personalidade e visão em produzir a cada nova safra melhores vinhos que os anteriores, e na busca constante disso, uniu sua determinação com as condições do ano 2013 e obteve uma joia vínica, o IPO 2013.

O Vinho IPO “Initial Public Offer” Safra 2013

Esta joia vínica foi produzida a partir de um fantástico blend de 34% de Alicante Bouchet, 34% de Touriga Franca, 26% de Tinta Roriz e 6% de Grenache, estagiou 60 meses em 50% de barrica nova de carvalho francês e 50% de barrica usada, passou por afinamento em tanque e depois mais 2 anos engarrafado em cave. Sem dúvida alguma, um dos grandes vinhos portugueses e que em disputa às cegas arrisco dizer que provavelmente iria está no mínimo pareado a grandes rótulos já muito consagrados a nível mundial pelos consumidores mais exigente, pois possui uma personalidade incrível e uma elegância completamente cativante. Ao nariz mostra-se com complexidade instigante e desafiadora, em boca ao primeiro momento a acidez já diz que é um grande vinho com enorme capacidade de guarda e no momento seguinte onde o vinho percorre toda a cavidade oral é nítido o perfeito e impecável equilíbrio entre acidez, álcool e tanino, com um final de boca longo e bastante agradável que provoca suspiros, EPA … que grande vinho !!!

Parabéns ao produtor pelo belíssimo vinho e fica aqui minha sugestão à você leitor, quando puder prove esse diamante vínico português. Boas provas e saúde !

Fonte:

Mundo dos Vinhos por Dayane Casal
Posted on

Bebida que Rainha Elizabeth II amava se torna um dos hits do Rock in Rio

O gim era uma das bebidas preferidas da rainha da Inglaterra, Elizabeth II, morta nesta quinta (8). Especificamente, ela bebia com frequência gim juntamente ao aperitivo francês Dubonnet. No Rock in Rio, nos lounges privados, o gim-tônica  continua sendo a bebida ou o drinque mais pedido nos espaços de apoiadores do festival.

São muitas doses oferecidas para empresários, artistas e influenciadores. Na fila ouve-se: “Quero um gim-tônica”. Para o grande público, a bebida não é servida, ou seja, apenas os VIPs têm o direito de beber um bom gim-tônica.

No camarote Tim saem centenas de doses por noite da versão com infusão de hibisco. Já no Lounge do TikTok, o drinque é assinado pelo gerador de conteúdo ggdrinks e tem como receita 50 ml de gim, água tônica, limão-siciliano, morango e chá de frutas vermelhas. O toque final fica por conta de um toque de pirulito com a marca da plataforma de entretenimento.

No TikTok: receita leva limão-siciliano, morango e chá de frutas vermelhasAndy Santana/TikTok/Divulgação

No camarote Doritos, que também paparica convidados com muitas doses do destilado, foram elaboradas cinco opções com ares ingleses. A preferida dos convidados chama-se Magic Gin, à base de tônica, laranja e infusões. Vamos brindar?

Magic Gin: o favorito da turma no camarote DoritosDoritos/Divulgação
Continua após a publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Vinho Orgânico: Desmistificando esse novo conceito de vinho

Vinho Orgânico: Desmistificando esse novo conceito de vinho

O romance químico da indústria do vinho de décadas passadas em grande parte – mas não totalmente – esfriou. O grau em que isso aconteceu varia de acordo com o produtor e (literalmente em regiões como a Borgonha) linha a linha no vinhedo.

Você luta para entender os diferentes rótulos ligados à produção de vinho que proclamam credenciais verdes? Você está interessado em possíveis benefícios para a saúde dessas metodologias? Você está se perguntando por que você sente dor de cabeça com um único copo de vinho tinto?

Neste artigo, são delineados os principais aspectos das principais abordagens vitícolas. Em um segundo momento, se concentrará mais nas definições legais, controvérsias e debates entre as várias abordagens, além de implicações para os preços de varejo, enquanto a terceira parte enfatizará a vinícola, o que a vinificação orgânica implica, o quase paralelo da vinificação natural, bem como a saúde do consumidor e sulfitos no vinho.

Viticultura “tradicional” – com produtos químicos

Ao longo do século 20, e particularmente das décadas de 1950 a 1970, muitas das regiões vinícolas estabelecidas (principalmente, mas não exclusivamente na França) confiaram muito em fertilizantes químicos, pesticidas, herbicidas e inseticidas. Embora esse uso tenha se moderado em toda a indústria nas décadas seguintes, e algumas – geralmente áreas menores e isoladas – nunca viram os vendedores de produtos químicos, os efeitos ainda são óbvios hoje. Por exemplo, na Côte d’Or muitas áreas são permanentemente marrons devido ao uso de herbicidas, e muitos dos níveis de pH do solo são muito altos devido ao excesso de compostos de potássio introduzidos por meio de fertilizantes.

Alguns vinicultores são conhecidos por se referirem a essa dependência das empresas químicas como viticultura tradicional, ignorando convenientemente o milênio anterior de agricultura sem aditivos sintéticos.

A observação dos efeitos sobre a terra de produtos químicos usados ​​em vários setores agrícolas levou a reduções no uso e ao aumento da popularidade de métodos orgânicos e biodinâmicos. Ao mesmo tempo, aumentou a conscientização sobre os riscos à saúde da exposição aos produtos químicos aplicados nos vinhedos – com destaque para o número de ações judiciais movidas por ex-trabalhadores de vinhedos ou suas famílias.

No entanto, ainda haverá muitos vinhedos no comércio global de vinho que passarão por um programa de pulverizações químicas sintéticas sistemáticas e programadas, embora seja difícil encontrar estatísticas comparando a agricultura orgânica a outros métodos, ao mesmo tempo em que distinguir a viticultura da agricultura mais ampla.

Viticultura sustentável e gestão racional

O termo “sustentável” pode ser confundido com viticultura orgânica, mas também abrange uma série de questões adicionais, incluindo biodiversidade, uso da água – uma questão ecológica, econômica e política espinhosa em muitas regiões vinícolas – consumo de energia, paisagismo, materiais de construção e recursos humanos. Este amplo código combina responsabilidade social com viabilidade econômica.

A definição precisa pode variar dependendo da autoridade reguladora. A Nova Zelândia é líder mundial em viticultura sustentável e 98% dos vinhedos e vinícolas passaram por uma série de auditorias para serem certificados como sustentáveis ​​pelos viticultores da Nova Zelândia e, portanto, obter licenças de exportação.

Com relação ao uso de produtos químicos, o termo geralmente implica uma abordagem integrada de controle de pragas e doenças, com o objetivo de reduzir o uso de produtos químicos. Por exemplo, desde 2001, os membros da Sustainable Winegrowing New Zealand reduziram as aplicações de inseticidas químicos em mais de 50%.

Lutte raisonée (luta fundamentada) é um termo francês aplicado sem certificação ou definição legal, contando com a consciência do produtor. Os proponentes argumentam que cada estação é diferente, então esta é uma abordagem ponderada; para os críticos, é vago e reativo e pode levar a sprays de “emergência” maiores em volume do que os planejados. Não que sprays sazonais planejados sejam descartados na interpretação de muitos enólogos do termo.

Os proponentes orgânicos e biodinâmicos, é claro, argumentam que reduzir pela metade o volume ou a regularidade dos sprays químicos não reduz pela metade o problema, e apenas a prevenção completa traz resultados desejáveis. Lutte raisonée, em particular, também é visto como uma forma de reivindicar credenciais quase orgânicas sem compromisso ou escrutínio comparável.

Por outro lado, os produtores de lutte raisonée – comparados aos usuários orgânicos – tendem a não ser usuários tão pesados ​​de sulfato de cobre ou mistura de Bordeaux (uma mistura de sulfato de cobre e cal apagada), como será discutido mais adiante no próximo artigo.

Viticultura orgânica

Muitos defensores (incluindo aqueles que se ressentem de pagar pela certificação) diriam que essa deveria ser a posição padrão para a agricultura convencional, em contraste com a agricultura “química”. No entanto, o movimento orgânico é realmente muito novo; a entidade certificadora mais antiga é a Soil Association do Reino Unido, formada em 1946, mas crescendo na década de 1970; ela introduziu seu primeiro esquema de certificação em 1973. Atualmente, existem centenas de organismos de certificação de orgânicos em todo o mundo.

O objetivo final do movimento orgânico é restaurar a saúde do solo. Isso está alinhado com o fato científico, ou pelo menos com a ortodoxia científica atual. Solos ricos em materiais orgânicos retêm melhor os íons inorgânicos necessários para o crescimento das plantas.

Eles também são considerados melhores no fornecimento de nutrientes complexos em uma taxa lenta, aparentemente ideal para uvas de qualidade, em vez da entrega rápida alcançada por fertilizantes químicos. A vida no solo é considerada fundamental para uma boa agricultura; a estrutura do solo é mantida em parte por micróbios, artrópodes e insetos. Os “solos vivos” são bem arejados e mais resistentes à compactação e erosão.

Durante grande parte do século 20, o solo foi amplamente caracterizado como um meio inerte no qual as raízes das plantas procuravam água. O uso de produtos químicos era bom, desde que não prejudicasse a colheita, os resíduos fossem aceitáveis ​​(embora os critérios pudessem variar muito) e os trabalhadores usassem equipamentos de proteção. Mas o mainstream da ciência agora mudou alguma ênfase da qualidade e rendimento das colheitas para a manutenção da saúde do solo e da biodiversidade.

Os viticultores orgânicos não usam herbicidas ou fertilizantes sintéticos concentrados. Os compostos fornecem nutrientes e aumentam os níveis de carbono, e também para apoiar as culturas de cobertura entre as fileiras, que por sua vez podem fornecer vários benefícios para a saúde do solo, biodiversidade e habitats para espécies que predam as pragas.

Em áreas onde a erosão do solo não é um risco, isso pode envolver uma lavoura anual e re-semeadura, em outras, uma cultura perene ou re-semeadura pode ser usada. Os agricultores podem variar a cultura por linha, e a rotação de culturas ou o plantio de culturas mistas podem ser usados ​​para impedir o acúmulo de pragas e patógenos no solo do vinhedo. As ervas daninhas sob as videiras são geralmente controladas usando ferramentas de lavoura.

Todos os vinhedos podem ser cultivados organicamente? Houve alegações de que as condições em certas regiões vinícolas eram muito difíceis para renunciar a sprays químicos. Normalmente, isso dizia respeito a problemas climáticos e problemas com mofo e botrytis.

Uma reação a isso pode ser dizer que, se a agricultura orgânica é tão difícil, então o local em questão não é adequado para videiras ou qualquer outra cultura que esteja em discussão, especialmente porque as uvas para vinho não são relevantes para os argumentos contra a agricultura orgânica e a favor de culturas geneticamente modificadas, que dizem respeito à alimentação eficaz de uma população global em expansão.

De maneira mais prática, pode-se argumentar que os custos do seguro contra perda de safra são mitigados pelos preços premium que um produtor certificado pode cobrar e que uma vinícola pode repassar ao consumidor.

Várias questões relativas às definições legais, por exemplo, vinho orgânico versus vinho feito de uvas cultivadas organicamente, práticas orgânicas na vinícola e o tópico da certificação serão abordados na segunda parte.

Biodinâmica

A biodinâmica é essencialmente agricultura orgânica com uma camada adicional de filosofia metafísica e um código estrito de práticas e metodologias. Também foi chamado de “Harry Potter faz orgânicos” e descartado como uma farsa.

Foi desenvolvido pelo filósofo e cientista austríaco Rudolf Steiner na série de palestras de 1924 “Fundamentos Espirituais para a Renovação da Agricultura”, dada um ano antes de sua morte.

Assim como no método da escola Waldorf, ele se esforçou para usar a filosofia para unir os mundos material e espiritual. A biodinâmica é, portanto, mais antiga que o movimento orgânico; no entanto, foi aplicado pela primeira vez à vinificação na década de 1970, por Nikolaihof na região de Wachau, na Áustria.

A palavra biodinâmica significa “energia vital”. A fazenda é tratada como um todo vivo e cultivada de forma holística, usando várias atividades interconectadas com base em observação cuidadosa, além de testes e análises. A integração do gado (incluindo vacas) é incentivada, mas não obrigatória.

Além de fornecer material para as preparações, a estocagem de múltiplas espécies animais varia os padrões de pastejo, o que pode ser benéfico para controlar a proliferação de espécies de pragas. O uso de múltiplas culturas e a rotação de culturas para a saúde do solo, além de controle de ervas daninhas e pragas, são incentivados, bem como o plantio de árvores para vários fins. A reciclagem de resíduos orgânicos através da compostagem é fundamental.

Partes do biodinamismo, como a ênfase na saúde do solo e o uso de plantas de cobertura, estão claramente próximas da corrente principal da prática vitícola. Limites de insumos externos e ênfase na reutilização de resíduos agrícolas são fáceis de entender. Mas definitivamente há elementos que os cientistas considerariam estranhos, um sentimento exacerbado pela história de que Steiner concebeu o sistema enquanto estava em transe.

O calendário biodinâmico é publicado para cada hemisfério e fuso horário relevante, fornecendo a hora e a data dos principais eventos lunares, solares e planetários que afetam o plantio, poda, colheita e outras atividades de vinhedos e vinícolas, até o consumo do vinho acabado, dividindo o mês em Dias de Raiz, Folha, Flor e Fruto/Semente e, portanto, estabelecendo um cronograma de trabalho prescrito.

O calendário claramente tem alguns elementos astrológicos que detêm alguns, mas certamente tem adeptos em várias partes do comércio de vinho; pelo menos um grande supermercado do Reino Unido programa degustações comerciais nos Fruit Days, que são considerados ótimos para o consumo.

As preparações associadas à biodinâmica certamente também causaram perplexidade. A dupla de núcleos são 500 – esterco de vaca fermentado em chifre de vaca, enterrado durante o inverno para ser diluído e pulverizado no solo no ano seguinte, e 501 – quartzo moído misturado com água da chuva, enterrado em chifre de vaca na primavera e escavado no outono.

As preparações 502 a 507 são geralmente combinadas em um composto: são cabeças de flores de milefólio fermentadas em bexiga de veado; flores de camomila fermentadas no solo; chá de urtiga (também aplicado separadamente); casca de carvalho fermentada no crânio de um animal domesticado; cabeças de dente-de-leão fermentadas em parte das entranhas de uma vaca; e o suco de flores de valeriana. 508 é um chá feito da planta cavalinha usada contra doenças fúngicas.

Um possível benefício das várias preparações pode ser a água em que são diluídas antes de serem pulverizadas nas vinhas. Embora os volumes sejam muito pequenos em comparação com os níveis de irrigação permitidos nas regiões vitivinícolas do novo mundo, podem ser suficientes para trazer algum benefício às vinhas cultivadas biodinamicamente em vinhas na UE onde a agricultura seca é obrigatória.

Outra prática biodinâmica notável é a pimenta. Isso não envolve pimenta, mas sim queimar a praga (inseto, mamífero ou planta) e espalhar as cinzas sobre a terra a ser protegida para deter a praga. Relatos anedóticos são geralmente positivos em relação à eficácia desse processo, embora geralmente seja combinado com grandes esforços para criar ambientes para predadores naturais e áreas naturais com fontes alternativas de alimento para espécies problemáticas.

Muitos grandes nomes não se deixam intimidar pelo misticismo; a lista de vinícolas que praticam biodinâmica inclui os gigantes da Borgonha DRC, Leflaive e Leroy; Pontet-Canet em Bordéus; Beaux Frères em Oregon; e Cullen em Margaret River, Austrália. Alguns produtores, como James Millton em Gisborne, Nova Zelândia, Nicholas Joly de Coulée de Serrant e Olivier Humbrecht na Alsácia também são adeptos abertos da filosofia subjacente, enquanto Michel Chapoutier no Rhône é conhecido por empregar biodinâmica enquanto pesquisa a ciência por trás isto. Há espaço para que os produtores biodinâmicos adaptem o sistema às suas condições e preferências.

Outros (funcionários de verdadeiros crentes, talvez) seguem métodos biodinâmicos rigorosamente, mas sem um compromisso filosófico, convencidos de que seguir as regras produz vinhos melhores. Pode ser bastante reconfortante diariamente “fazer o que lhe é dito” até certo ponto, mesmo que as especificidades do vinhedo e da estação devam ser consideradas. A visão crítica de que o termo biodinâmico é simplesmente uma ferramenta de marketing cínica será discutida mais adiante na segunda parte.

Deve-se notar também que muitas propriedades que empregaram métodos biodinâmicos só o fizeram após resultados claramente positivos obtidos em ensaios de parcela comparando a biodinâmica com a viticultura padrão usando produtos químicos. Assim, eles combinam o que alguns podem chamar de loucura espiritual com um grau de empirismo prático, mesmo que os ensaios não tenham constituído uma pesquisa científica difícil.

Dito isso, em 2002 os resultados de um estudo de 21 anos comparando agricultura orgânica, biodinâmica e convencional foram publicados na respeitada revista Science. Enquanto a agricultura biodinâmica resultou em rendimentos ligeiramente mais baixos, superou os métodos orgânicos e convencionais de acordo com quase todas as outras medições.

A comunidade científica já havia tomado uma atitude totalmente desdenhosa em relação à biodinâmica, sendo muito difícil obter financiamento para pesquisar a filosofia e a prática. Isso evoluiu para um relacionamento desconfortável com um sistema que ele entende que pode ser eficaz, mas que não pode explicar para sua própria satisfação. Em contraste, alguns não cientistas têm certeza de que a biodinâmica está ligada ao conhecimento tradicional antigo, mas ainda herdado. Quando Jim Fetzer começou a desenvolver o biodinâmico Ceàgo Vinegarden, seus trabalhadores mexicanos de vinhedos não hesitaram.

O ponto chave, amplamente aceito, é que seguir os calendários biodinâmicos exige que o viticultor vá para o vinhedo todos os dias. Assim, um relacionamento próximo com a trama é obrigatório, e os problemas podem ser vistos cedo e combatidos antes que eles se agravem. O aumento da saúde do solo também é amplamente aceito – mais ou menos problemas com o cobre.

É difícil calcular o número global atual de produtores biodinâmicos; mais estarão em conversão, e outros podem não gritar alto sobre isso, talvez vendo a qualidade do vinho como seu principal impulsionador de marketing. Qualquer que seja o número, muitos escritores de vinho observam sua importância como um movimento de lobby ativo responsável por outros que melhorem suas políticas ambientais, mesmo que eles próprios não implementem programas biodinâmicos.

Fonte:

Tudo Sobre Vinho
Posted on

Super size: os lanches em tamanho família no cardápio do Rock in Rio

Está pensando no que comer para ficar de pé, e com disposição para balançar o esqueleto até a hora do Green Day, que fecha o palco mundo nesta sexta (9), ou para delirar com o Coldplay de sábado? Como só as estrelas da música podem exigir à produção do Rock in Rio receitas mirabolantes, o negócio é consultar o mapa dos sabores. E o assunto hoje é tamanho, com sugestões robustas para dividir – ou não.

+ Com chope de graça, espaço de cervejaria é disputado no Rock in Rio

Famosa pelos sanduíches bem servidos, a Vulcano está presente com sugestões como o vulcano muuu (R$ 30,00), de costela bovina desfiada na cerveja e mel, queijo meia cura maçaricado, geleia e crispy de cebola no pão de batata doce. Mais R$ 10 no caixa e as onion rings vêm juntas para a festa gulosa.

Frango frito também é algo recomendável para quem está atrás de substância, e a rede HNT preparou um balde com cinco filés crocantes, batata frita e molho (R$ 40,00), e há opção vegetariana com dez empanados vegetais sabor frango, e os mesmos acompanhamentos (R$ 45,00). O sanduba rock leva três filés crocantes, queijo e molho barbecue, além de batata frita e refrigerante em lata (R$ 45,00).

HNT: rede de frango frito marca presença com baldes e sanduíches//Divulgação
Compartilhe essa matéria via:

Continua após a publicidade

No Bob’s, uma boa pedida para um casal é a combinação de dois sanduíches com dois refrigerantes de 350 ml por R$ 68,00. O hambúrgueres envolvidos são os big rocks, com dois andares e dois hambúrgueres, queijo e o molho conhecido do big bob. De sobremesa, o milk shake sai a R$ 20,00.

Novidade na Cidade do Rock, os bacon hits foram criados pela Seara com o exagero de sete fatias crocantes de bacon a R$ 20,00, servidas com diversas opções de molhos e coberturas. Dá para lançar por cima itens como geleia de pimenta jalapeño, sour cream, farofa de nachos, molho de queijo gruyère, raspas de limão siciliano, chocolate, lascas de queijo parmesão e muitas outras coisas.

Pipoca: balde especial do Cinemark faz sucesso na festa da música//Reprodução

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Por fim, como não falar da pipoca? O combo de pipocão salgado no enorme balde redondo exclusivo do festival, que o cliente leva para casa, sai por R$ 70 (ou R$ 75 no sabor chocolate) junto com mais dois refrigerantes, e dura que é uma beleza. Apenas o balde da salgada sai por R$ 55, com refil a R$ 20,00. Vai da disposição de cada um.

Continua após a publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO