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Sob o comando de Lelo Forti, Blue Blazer oferece drinques quase secretos

O ambiente sugere romances e reunião de amigos, nas mesas altas ou nos sofás de couro de um salão que incorpora o charme à meia-luz dos speakeasies, onde drinques autorais encontram clássicos antigos pouco praticados.

O Blue Blazer deixou a Barra e aportou em casa antiga de Botafogo, sob o comando do mixologista Lelo Forti, criador da escola de coquetelaria que funciona no bar de belas estantes iluminadas de madeira.

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Chama-se prenda-me se for capaz (R$ 38,00) o drinque de vodca Ketel One, infusão de hibisco e gengibre com caramelo salgado. O antes do fim do mundo (R$ 38,00) tem bourbon Maker’s Mark infusionado no café com canela, licor Cabra Lab e vermute rosso.

 

É possível solicitar réguas de degustação com versões menores de todos os coquetéis, e para divertir a boca há petiscos como as batatas fritas com farofa de bacon e aïoli defumado (R$ 25,00).

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+ Sem louça na pia! Os menus dos restaurantes cariocas para a Páscoa

Rua Álvaro Ramos, 11, Botafogo. 18h/0h (sex. até 1h; sáb. 19h/1h; fecha dom., seg. e ter.).

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<span class=”hidden”>–</span>Nubra Fasari/Divulgação
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Comer & Beber – VEJA RIO
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Gastronomia, por Bruno Calixto: qual é seu chef do coração?

A rede de supermercados Zona Sul completou 65 anos e, para a 2ª edição do prêmio “Chef do Coração”, a curadora Maria Helena Esteban quer ampliar o leque para quem vem de fora, com inscrições até 30 de abril (neste link) e seleção de receitas de 2 a 23 de maio. “Esse prêmio não é fechado a moradores do Rio — dá para convocar jovens do interior para mostrarem o seu talento na capital para chefs e jornalistas de prestígio, cozinhando na Le Cordon Bleu (em Botafogo)”.

É uma premiação que revela novos talentos da gastronomia em oito categorias, além de uma social, para pessoas ou instituições que usam a culinária como ferramenta de transformação social.

“Na 1ª edição, percebemos que muitos concorrentes se sentiram realizados em vivenciar toda a experiência, tendo também a oportunidade de atuar em cozinhas equipadas. Além de apresentar o prato para um júri de peso, podem explicar sua criação e também um pouco de sua trajetória. Foi emocionante tanto para os concorrentes como para o júri”, comenta Maria Helena.

Breno Cruz, criador do Festival de Comida Preta, foi eleito para a categoria Ação Social no ano passado, quando estreou a premiação). Ele diz que essa é uma oportunidade para o aprimoramento das técnicas gastronômicas, além de vitrine para quem está construindo sua trajetória na área.

“Foi o 1º prêmio da mídia especializada, e ser reconhecido pelos jornalistas que compuseram a banca foi uma alegria muito grande porque é um trabalho que eu estou desenvolvendo há um tempo. É uma chancela de que estou no caminho certo. Que essa mudança na trajetória profissional dessas mulheres em situação de vulnerabilidade social e econômica dê certo”, diz Breno.

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Outra novidade, conta o francês Christophe Lidy, diretor e expert em gastronomia no Zona Sul, é uma nova categoria, a confeitaria.

São 35 finalistas e 21 premiados, com disputa final na escola Le Cordon Bleu, dia 28 de junho; a premiação será no dia 10 de julho. Os três primeiros colocados de cada categoria receberão uma placa-troféu, além de participar, com suas receitas, no e-book “Chef do Coração”, vale-compras e uma parte em dinheiro. As inscrições terminam no fim deste mês.

“Acredito que um dos objetivos do prêmio seja justamente alcançar a história e os anseios que cada um carrega. A gastronomia tem sido um importante vetor de transformação social, empregando profissionais de diferentes realidades socioeconômicas”, finaliza Esteban.

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tarja calixto
<span class=”hidden”>–</span>Arquivo pessoal/Reprodução

 

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A Filosofia Sueca no Garden Creek Ranch, do Vinhedo à Mesa

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

Assim como acontece com muitas outras expressões internacionais, a tradução de lagom, da Suécia, não é tão precisa em inglês. Ainda assim, Karin Wärnelius-Miller, proprietária da vinícola Garden Creek Ranch Vineyards Winery, no Alexander Valley de Sonoma, na Califórnia (EUA) faz sua melhor tentativa.

“Lagom é uma forma sueca de pensar que se aplica a realmente aproveitar a vida, tomar seu tempo e estar presente”, diz Wärnelius-Miller. Ao mesmo tempo, vai além de estar no momento — trata-se de harmonia, de relações simbióticas, das coisas simples, acrescenta ela: “É uma descrição completa e absoluta de nós como vinicultores e de como descreveríamos nossos vinhos.”

Nascida em Linköping, na Suécia, Wärnelius-Miller e seu marido, Justin, produzem sua própria marca no Garden Creek Ranch desde 2001, o mesmo ano em que se casaram. A propriedade de 40 hectares foi originalmente plantada com videiras de Cabernet Sauvignon em 1969 pelo pai de Justin, e foi ali que o casal se conheceu e se apaixonou.

Durante as duas primeiras décadas à frente da Garden Creek Ranch Vineyards Winery, o casal concentrou-se em dois vinhos — Tesserae, um vinho tinto de corte proprietário da propriedade com foco em Cabernet Sauvignon, e um Chardonnay 100%, com seleção clonal.

No ano passado, eles lançaram um novo Pinot Noir sob um rótulo separado, Wärnelius-Miller, marcando a expansão da produção além do Alexander Valley. “A sofisticação que vem com a paciência é requintada”, diz Karin, conectando-se à ideia do lagom de “tomar seu tempo”. Ela menciona isso ao falar sobre a aquisição, em 2013, de um terreno de Pinot Noir com encostas íngremes.

“É um local difícil e caro para cultivar… A maioria das pessoas desistiria dele ou usaria as uvas para espumantes”, compartilha ela. Mas Karin e Justin se comprometeram com a terra e sua reestruturação de acordo com a filosofia lagom.

O resultado, segundo Karin, valeu a espera: um Pinot Noir com taninos macios e redondos, mas também com uma textura refinada e delicada, característica essencial da variedade. Esse é o terceiro vinho do portfólio deles, tão versátil para harmonizações culinárias quanto os dois primeiros.

“Nossos vinhos são elaborados para harmonização com alimentos e adaptáveis a diferentes cozinhas e pratos; isso é alcançado por meio de um trabalho cuidadoso, conhecimento e ao seguir o mantra de produzir um vinho de baixa intervenção”, afirma Karin, reconhecendo que, embora “baixa intervenção” tenha se tornado uma expressão da moda na indústria, eles produzem vinhos com base em sua verdadeira definição — como reflexo do lugar, do solo e das mãos do viticultor — há décadas.

A melhor forma de vivenciar isso nos vinhos deles é experimentando harmonizações, e Karin compartilha abaixo algumas inspirações da cozinha sueca.

Pinot Noir Wärnelius-Miller e Espetinhos de Cordeiro

Os sabores naturais do cordeiro destacam a textura e o corpo do vinho, realçando a acidez vibrante, mas também os taninos vigorosos conferidos pela alta altitude e pelo solo do vinhedo. “Essa combinação me lembra os longos dias de verão, mas também pode ser preparada e apreciada nos meses mais frios”, diz Karin. “É algo para saborear devagar.”

Garden Creek Tesserae e Kalops

O Garden Creek Tesserae é o vinho tinto da propriedade de Justin e Karin, envelhecido por oito anos antes de ser lançado. Isso permite uma grande integração dos aromas, sabores e textura, resultando em equilíbrio. A harmonização perfeita é com Kalops, um ensopado sueco de carne bovina cozido lentamente, com especiarias como folhas de louro, pimenta-do-reino em grãos, pimenta-da-jamaica, cebolas e cenouras. “Os taninos e fenólicos do vinho combinam lindamente com o peso da carne”, recomenda Karin.

Garden Creek Chardonnay e Toast Skagen

Essa é uma combinação que, segundo eles, “simplesmente resolve seus problemas”, diz Karin. É simples e versátil para qualquer época do ano, combinando camarões cozidos com endro, caviar e limão Meyer sobre uma fatia generosa de torrada. A entrada fresca harmoniza perfeitamente com os aromas vibrantes do Chardonnay, e a acidez viva prepara a boca para outra mordida após cada gole.

* Jillian Dara é colaboradora da Forbes EUA, jornalista que cobre bebidas alcoólicas, vinhos e a cultura global do consumo.

O post A Filosofia Sueca no Garden Creek Ranch, do Vinhedo à Mesa apareceu primeiro em Forbes Brasil.

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Notícias e Conteúdos sobre vinhos na Forbes Brasil
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O pistache continua na moda

Muita gente apostou no ano passado que pistache era a tendência. Mas ele caiu mesmo no gosto de brasileiro e segue sendo protagonista em 2025. A degustação de ovos de Páscoa da VEJA RIO teve ele como tema e a quantidade de ofertas no mercado provam que ele continua tendo destaque.

Antes restrito à confeitaria premium, o ingrediente conquistou espaço no mercado, impulsionado pelo apelo sofisticado e pelo sucesso nas redes sociais. Segundo dados da plataforma Tastewise, o volume de buscas e menções ao pistache cresceu mais de 30% no último ano.

No Brasil não é diferente. A Oggi Pizza Napoletana acaba de lançar seu sabor Pistacchio, finalizada na mesa, aos olhos do cliente, com creme de pistache e pistaches ralados. A Go Coffee lançou um frappe de chocolate com pistache como edição limitada para a Páscoa e, em apenas uma semana, alcançou 50% da meta de vendas prevista para toda a campanha.

“O pistache tem um apelo sensorial muito forte e um público fiel. Ele representa essa busca por um consumo mais refinado, mas ainda acessível. Para quem quer inovar e fidelizar clientes, essa tendência tem um potencial gigantesco”, explica Elói Ferreira, sócio fundador da Go Coffee.

O hype vai além da gastronomia. O tom verde pistache virou destaque nas passarelas internacionais, aparecendo em coleções de marcas como Bottega Veneta e Valentino. No setor de beleza, a cor e o aroma também invadiram perfumes, esmaltes e produtos para a pele.

A verdade é que no Brasil e no mundo ele segue conquistando paladares e virando tendência cada vez mais forte. A conferir se se manterá assim nos próximos anos.

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Você aguentaria? Americano mostra em vídeo o que comeu em um dia no Rio

Foi o primeiro dia inteiro vivido no Rio pelo norte-americano Kevin Escalera, segundo o próprio. Vindo de Miami, o ‘influencer’ de comida que viaja pelo mundo tirou o dia para comer.

+ Sem louça na pia! Os menus dos restaurantes cariocas para a Páscoa

Ele começou com um café da manhã completo no Arp, em frente ao mar do Arpoador (onde ficou alucinado com a manga fresca), e enfileirou bolinhos, croquetes, uma coxinha que avaliou ser ótima para a ressaca, e de noite se entregou a uma picanha completa com torresmo de barriga no Boteco Rainha.

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Ao final, exibiu outras de suas guloseimas preferidas na cidade.

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Tem até Franuí: os ovos veganos para surpreender na Páscoa

Às vésperas da Páscoa, há quem ainda esteja na saga “em busca do ovo de chocolate perfeito”. Artesanal ou de marcas grandes? Com recheio ou só a casca de chocolate? Com pistache ou sem? São algumas questões que martelam a cabeça dos mais indecisos. Para quem é vegano ou não consome leite e seus derivados – seja por alergia/intolerância alimentar ou opção – as escolhas parecem mais limitadas. Mas isso é só impressão. Ainda que marcas conhecidas do mercado não ofereçam ampla variedade de ovos sem leite, apostando muitas vezes na clássica casca de chocolate meio amargo, o público vegano pode contar com versões variadas produzidas de forma artesanal.

Das cascas de meio amargo ao pistache, passando por ovos trufados e para comer de colher, a coluna Pauta Verde destacou seis marcas com ovos de chocolate para os cariocas que querem “veganizar” a Páscoa.

Conflor

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Franuí: camadas de chocolate ao leite vegetal, chocolate branco e geleia de framboesa./Divulgação

Consolidada entre veganos e não-veganos, a confeitaria conta com sabores inéditos para uma Páscoa totalmente plant-based. O ovo de Franuí é inspirado no doce argentino que viralizou há um tempo na internet, feito com framboesas frescas cobertas por uma camada de chocolate branco e outra de chocolate meio amargo. A versão da confeiteira Luísa Mendonça leva geleia de framboesa no meio das duas camadas de chocolate. E sabe aqueles coquinhos caramelizados que são vendidos pelas ruas do Rio e enchem as calçadas de um aroma adocicado delicioso? Foi inspirado neles o ovo de caramelo com coquinho açucarado, uma das opções tentadoras do cardápio. Cada ovo custa R$ 178,00, com 500 gramas. Há também opções de ovos de colher de 350 gramas (R$ 95,00), com os sabores brigadeiro, maracujá, paçoca e limão.

A produção é feita com chocolates veganos bean to bar, feitos com açúcar demerara orgânico, além de uma opção sem açúcar, adoçada com stévia e fibra de mandioca. As encomendas podem ser feitas até o dia 17 de abril, para entregas no dia 18. Pelo site www.conflorvegan.com ou Whatsapp (21) 98167-7220. Mais informações no Instagram @conflorvegan. 

Frèderic Epicerie

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Frèderic Epicerie: ovo trufado vegano./Divulgação
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A confeitaria idealizada pelo chef Frédéric de Maeyer, ganhadora na categoria “melhor chocolate” em 2019 do prêmio VEJA RIO Comer & Beber, também conta com opções inclusivas para o público que não consome leite e seus derivados. Desde sua abertura, a marca produz o chocolate puro intenso, que é vegano em sua composição. O desafio foi criar uma versão trufada plant-based. 

Hoje, o catálogo conta com um ovo trufado com casca de chocolate belga 70% cacau, caramelo de manga e praliné de coco (R$ 260,00, 460 gramas; R$ 140,00, 230 gramas). Há também uma fofa versão em formato de coelho (R$ 99,00, 130 gramas). Pedidos pelo Whatsapp (21) 96981-4314.

The Veganices

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Ronaldo: o ovo que é um verdadeiro fenômeno da marca./Divulgação

Com a alta demanda nesta época do ano, a dupla de confeiteiras Carol Alves e Luísa Mendes precisa planejar toda a produção de Páscoa nos mínimos detalhes. Os recheios à base de castanha de caju e leite de coco caseiro, o creme de avelã, a pasta 100% pistache: tudo é feito por elas. A regra é não cair na mesmice e surpreender os paladares. “Buscamos sempre trazer o melhor da confeitaria vegana, inovar ao máximo e sair do ‘tradicional’”, afirma Carol. Entre os ovos para comer de colher, estão sabores como o “Ronaldo” (R$130,00, 300 a 350 gramas; R$ 170,00, 400 a 250 gramas), apelidado desta forma por ser um verdadeiro fenômeno da The Veganices. Bem “chocolatudo”, ele leva brigadeiro preto, creme de avelã, além de pedacinhos de cookie e brownie. 

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Já o ovo trufado “Pistacchio” (R$ 180,00, 500 gramas) segue a febre do momento e é feito com casca de chocolate branco, envolta numa farofinha de pistache, e recheio de brigadeiro de pistache. A confeitaria recebe encomendas até o dia 16 de abril (depois, somente opções para pronta retirada). Retiradas no Grajaú, Zona Norte do Rio. Mais informações no Instagram @theveganices. 

Xodó Patu

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Xodó Patú: ovo com brigadeiro de manga e maracujá./Divulgação

A marca não nasceu vegana, mas adentrou no universo das criações à base de plantas em 2021, quando percebeu que muitas pessoas eram alérgicas ao leite e outros derivados de animais. Atualmente, a confeitaria é 100% vegana e faz a alegria do público com restrições alimentares a cada Páscoa, com seus ovos trufados, de colher e até versões para bebês totalmente sem açúcar. Entre os ovos de colher, o de abacaxi com coco é uma releitura daquele clássico bolo de aniversário que é pura memória afetiva. Ele é recheado com beijinho cremoso – feito com leite de coco caseiro – e doce de abacaxi. Já o de manga com maracujá virou um dos queridinhos das crianças: leva um brigadeiro à base das frutas, que é intercalado com o brigadeiro tradicional. Para finalizar, mais brigadeiros por cima. 

Todos levam uma camada fina de chocolate 54%. As encomendas podem ser feitas até o dia 17 de abril. Opções de retirada e entrega (com taxa). Pedidos pelo Whatsapp (21) 98826-0541. Mais informações no Instagram @xodopatu. 

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Black Cacau

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Black Cacau: ovos feitos com cacau produzido no Rio de Janeiro./Divulgação

Os ovos em formato de cacau chamam a atenção não só pelo formato interessante, como pela sua composição. São todos feitos com produtos agroecológicos e com origem rastreada. “As laranjas que usamos como insumo, por exemplo, vem do município de Tanguá. Já o café vem de cadeia produtiva negra e de pequenos produtores”, explica o empreendedor Ronaldo Menezes. O chocolate é feito pela própria marca com cacau fino e de aroma de alta classificação, cultivado no Norte do estado do Rio, em Bom Jesus do Itabapoana. 

São três opções: chocolate intenso 77% cacau, com raspas de laranja; intenso 57% cacau, com café especial; chocolate 47% cacau ao leite de coco, com castanha de caju torrada e fava de cumaru (ingrediente brasileiro semelhante à baunilha). Pedidos pelo site www.blackcacauchocolate.com/loja ou pelo Whatsapp (21) 98023-9233. Mais informações no Instagram @blackcacauchocolate. 

PaVeg

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PaVeg: ovo de palha italiana tem versão vegana sem glúten./Divulgação
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Com opções para quem não consome glúten, a confeitaria tem garantido uma Páscoa mais doce para quem tem intolerâncias alimentares. O ovo de palha italiana, campeão de vendas, leva camadas generosas de brigadeiro cremoso intercaladas com biscoito, finalizado com ganache de chocolate, mais brigadeiros e biscoito esfarelado. 

Já o ovo de cookie feito pela confeiteira Helô Maria conta com duas cascas de massa de cookie de baunilha, revestidas de chocolate, com um mini cookie no meio. Os pedidos podem ser feitos pelo Whatsapp (21) 97109-48-37. Mais informações no Instagram @pa.veg.

A coluna deixa ainda mais umas dicas extras para adoçar a Páscoa:

Dengo: A seleção de ovos clássicos da Dengo conta com um ovo Chocolate ao Leite à Base de Plantas, com drágeas de castanha-de-caju (R$ 79,90, 126 gramas). O chocolate pode ser encontrado nas lojas da marca, pelo site www.dengo.com.br, Ifood ou Whatsapp.

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Da Carioca: A confeitaria inclusiva, sem glúten e vegana, surpreende com os sabores e texturas que se aproximam dos doces convencionais. Um dos destaques é o ovo de palha italiana (R$ 104,90, 350 gramas) que leva brigadeiro – feito com leite condensado de coco, cacau em pó, chocolate negro e óleo vegetal – e biscoitos artesanais produzidos a partir de um mix de farinhas, tendo como ingrediente principal a farinha de mandioca. Mais informações pelo Instagram @dacariocaoficial. 

DVeg: O catálogo da marca 100% vegana conta com ovos de colher, com sabores como bolo de cenoura, banoffee e paçoca; ovos trufados, como os de caramelo salgado e pistache; além sugestões de presentes para crianças e outras sobremesas. Os pedidos podem ser feitos até o dia 18 de abril. Encomendas pelo Whatsapp (21) 99942-6868. Mais informações no Instagram @doceria.veg. 

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Degusta prova que chocolate e cerveja combinam

A Páscoa é no próximo fim de semana, mas como não precisamos de datas especiais para degustar um bom chocolate, podemos consumir ao longo do ano e com diferente companhia para harmonizar. Por isso a Ambev e a Cacau Show se uniram para provar que chocolate e cerveja combinam, sim!

Nos próximos quatro sábados (19 e 26 de abril, 05 e 12 de maio) a cervejaria da Ambev no Rio (Estrada Rio São Paulo, 6011 – Campo Grande) oferece um tour guiado especial que, além mostrar a história da cerveja, as etapas de produção e explorar seus ingredientes, terá uma degustação especial ao final, onde três cervejas especiais da Ambev serão harmonizadas com trufas da Cacau Show.

Os visitantes poderão, por exemplo, ver que o sabor maltado, com notas de café, da Colorado Demoiselle combina com perfeição com a trufa que mistura de chocolate ao leite e branco. Também que a característica refrescante e levemente cítrica da Hoegaarden vai bem com a trufa de torta de limão. Por fim, o perfil ligeiramente adocicado da Colorado Appia será combinado com a Trufa ao Leite Paçoca. 

A visita é gratuita mas precisa ser agendada de forma prévia através do site da cervejaria.

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Sem louça na pia! Os menus dos restaurantes cariocas para a Páscoa

Olivo Cucina

O Olivo Cocina terá sabores do mar no fim de semana pascoal, em pratos assinados pelo Chef Erison Oliveira. O menu traz opções especiais como o Cicala, feito com cavaquinha grelhada com nhoque de batata doce roxa, molho de crustáceos e crocante de castanha (R$ 190,00, individual). Av. Érico Veríssimo, 690, Barra da Tijuca. @olivocucinaepizzeria

+ A Páscoa está chegando… Onde encomendar gostosuras para o almoço

Ocyá

O Ocyá, do chef Gerônimo Athuel, especializado em peixes e frutos do mar, vai oferecer sugestões para almoço e jantar que unem tradicionais receitas da data ao trabalho pioneiro de Athuel com maturação e aproveitamento integral de pescados. Para começar, a sugestão é o Brandade de pescados não convencionais defumados e crocante de pão (R$ 49,00). Como principal, a bacalhoada (R$ 124,00) é feita com processo de salga artesanal da casa e diferentes tipos de pescado. De sobremesa tem rabanada com doce de leite e anglaise de laranja (R$ 36,00). Para acompanhar, a sugestão é o drink autoral e inédito Costa a Costa (R$ 46,00), com uva fermentada, Lillet e espumante.  Rua Aristides Espínola, 88, Leblon, tel.: 97286-1250. Ilha Primeira, Barra da Tijuca, tel.: 97286-1250. @ocya.rio 

Luiza Chataignier
Ocyá: receitas com peixes não convencionais salgados no estilo bacalhauLuiza Chataignier/Divulgação

Venga!

O espanhol Venga! servirá uma receita especial criada para o domingo de Páscoa: Paella de bacalhau, grão de bico e tempura de espinafre (R$ 228,00, para duas pessoas). A sugestão será oferecida nos endereços de Ipanema e Copacabana. Loja de Ipanema na Rua Garcia d’Avila, 147, tel.: 2247-0234. @vengabardetapas

Venga: paella de Páscoa leva bacalhau no espanhol
Venga: paella de Páscoa leva bacalhau no espanhol./Divulgação
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Bar Tero

O Bar Tero, em Botafogo, e o Café Tero, no Morro da Conceição, prepararam menus exclusivos para a data. No domingo de Páscoa, o Bar Tero entra no clima com uma Caldeirada de Frutos do Mar (R$ 135,00, para duas pessoas), servida das 12h até meia-noite. O prato vem acompanhado de arroz de coco e farofa de dendê. No Café Tero, o menu especial estará disponível durante todo o fim de semana da Páscoa, de sexta a domingo. A sugestão começa com uma entrada de peixe curado com marinada de abacaxi e brotos (R$ 39,00) e segue com o Arroz de Mar (R$ 65,00), que leva polvo, camarão e mexilhão com arroz espanhol do tipo bomba. Quem optar pelo combo completo paga R$ 95,00. O Bar Tero ficas nas Rua Paulo Barreto, 110, Botafogo, tel.: 97666-8588. O Café Tero fica na Ladeira Felipe Neri, 11-A, Saúde, tel.: 99246-6556. @barterorj @cafeterorj

Café Tero: arroz do mar leva a assinatura da cozinha latina da casa
Café Tero: arroz do mar leva a assinatura da cozinha latina da casaMenta Foods/Divulgação

D’Heaven

Restaurantes que tem à frente a chef Heaven Delhaye,o Heaven Cucina e o D’Heaven têm menu especial de Páscoa. A seleção propõe sabores com o Bacalhau Nunca chega, feito de lascas de bacalhau envoltas em ovos cremosos e queijo, bacon crocante e finalizadas com batata palha, azeite e salsa (R$ 149,00, Individual). O D’Heaven fica no Village Mall. na Av. das Américas, 3.900, Piso L3, Barra da Tijuca, tel.: 3252-2896. O Heaven Cucina fica no Vogue Square. Av. das Américas, 8585, Piso Malibu, tel.: (21) 3030-7574. @dheavenoficial @heaven_cucina

D'Heaven: bacalhau nunca chega em releitura da chef Heaven Delhaye
D’Heaven: bacalhau nunca chega em releitura da chef Heaven Delhaye./Divulgação
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Encarnado Burguer

Hambúrguer de Páscoa? Com certeza. O Encarnado Burguer, em Botafogo, apresenta o Subiu aos Céus (R$ 52,00), versão feita de siri, empanado com especiarias, além de queijo emmental, maionese de cebola com leite de coco e rúcula. Está em cartaz e fica até domingo (20). Rua General Polidoro, 141, Botafogo. @encarnadoburger

Encarnado: burguer de siri catado empanado e leite de coco na maionese
Encarnado: burguer de siri catado empanado e leite de coco na maioneseAgência Lascas/Divulgação

Gurumê

O japonês Gurumê vai oferecer na sexta, sábado e domingo de feriado o Polvo grelhado com bok choi e arroz jasmim cremoso (R$ 109,00). A casa recomenda a harmonização tanto com o drinque Hikari (R$ 43,00), que leva cachaça suave Quero Chuva com infusão no chá de caramelo salgado, néctar de maracujá trufado, suco de limão siciliano, mel de agave, albumina e flor de sal; quanto com o vinho Gurumê Chardonnay (R$ 98,00), rótulo próprio da casa desenvolvido em parceria com a vinícola gaúcha Don Abel. Loja de Ipanema na Rua Aníbal de Mendonça, 132, tel.: 3030-8235. @gurume_oficial

Gurumê: polvo com bok shoy e drinque especial pascoal
Gurumê: polvo com bok shoy e drinque especial pascoalGuilherme Lessa/Divulgação

Pato com Laranja

O Pato com Laranja, da chef Andrea Tinoco, tem especiais para o fim de semana ‘sagrado’ nas unidades de Leblon e Barra da Tijuca, de 17 a 20 de abril. Na Barra, a Lasanha de Bacalhau defumada no forno josper tem massa artesanal verde, bacalhau gadus morhua, fonduta e pomodoro (R$ 85,00). O Peixe na brasa é feito também na brasa e servido com molho romesco, legumes e farofa de dendê (R$ 89,00). Para fechar, a sugestão é o Mil folhas de chocolate (R$ 35,00). Avenida do Pepê, 780, Barra da Tijuca, tel.: 96672-6255. @patocomlaranja 

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Pato com Laranja: lasanha de bacalhau defumada no forno Josper
Pato com Laranja: lasanha de bacalhau defumada no forno Josper./Divulgação

Temakeria

Alguém pensava que o pistache não chegaria aos sushis? A novidade veio na Páscoa da Temakeria, incluída no rodízio entre os dias 17 e 23 de abril. O gunkan de pistache é feito com o salmão maçaricado ao redor do arroz, coberto com creme e pedaços do próprio pistache. O rodízio custa R$ 149,90, de sexta a domingo, feriado e véspera de feriado; e R$ 139,90, de segunda a quinta. Loja do Jardim Botânico na Rua José Joaquim Seabra, 10. @temakeria.rio

Temakeria: a Páscoa levou o pistache para o sushi no rodízio
Temakeria: a Páscoa levou o pistache para o sushi no rodízioPietro Erthal/Divulgação

Marine

O Restaurante Marine, do Fairmont Rio, faz sua celebração no domingo (20), das 13h às 16h, com vasto menu do chef Jérôme Dardillac. Haverá uma seleção de saladas frescas, queijos artesanais brasileiros, além da elegante vitrine do pescador, com opções como salmão defumado, ceviche de namorado e lagostinhas assadas. Como prato principal, as escolhas são o filé de namorado grelhado ao jus de crustáceos; o filé mignon angus na brasa do forno Josper; ou o sorrentino recheado de alcachofra com molho de tomate assado.Para finalizar haverá chocolates belgas, macarons e minisobremesas. Ingressos a R$ 480,00 e R$ 580,00 (mesas externas) no Sympla. Av. Atlântica, 4240, 6º andar, Copacabana. @fairmontrio

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Térèze: pescada em crosta de ervas e requinte nas guarnições
Térèze: pescada em crosta de ervas e requinte nas guarniçõesTomás Rangel/Divulgação

Térèze

O Hotel Santa Teresa MGallery preparou uma bela novidade para a celebração. A chef Luanna Malheiros, do restaurante Térèze, leva ao cardápio a Pescada com crosta de ervas acompanhada de musseline de pimentão com nozes, aspargos frescos e coulis de tomate com manjericão (R$ 130,00). O prato estará disponível de 18 a 20 de abril. Rua Felício dos Santos, 15, Santa Teresa, tel.: 3380-0259. @restaurante.tereze

Adega Santiago

Localizada no Shopping Village Mall, a Adega Santiago faz especialmente para o fim de semana pascoal a sua Bacalhoada na lenha (R$ 279,00, ou R$ 451,00, para uma ou duas pessoas), que estará disponível de sexta a domingo. O menu ainda oferece outras 6 opções de bacalhau para quem é fã do pescado. Av. das Américas, 3900, Barra da Tijuca, 2º Piso, tel.: 3900-1605. @adegasantiago

Adega Santiago: bacalhoada na lenha para festejar na Barra da Tijuca
Adega Santiago: bacalhoada na lenha para festejar na Barra da TijucaThays Bittar/Divulgação

Jo&Joe

O hostel preparou uma programação especial para o domingo de Páscoa, a partir das 12h. Haverá um almoço especial com música ao vivo e recreação infantil. No menu há opções de petiscos como Pastel de camarão (R$ 42,00, quatro unidades), e o Bacalhau espiritual (R$ 69,00) chega de principal. Para fechar tem Torta musse de chocolate (R$ 22,00). Largo do Boticário, 26, Cosme Velho. @joandjoe.rio

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Tem até milkshake de tutu! Largo da Prainha recebe circuito de feijoadas

É como diz o Raphael Vidal, o empreendedor que colocou a referida região na crista da onda, anunciando o Circuito das Feijoadas do Largo da Prainha, que reúne a Casa Porto, o Bafo da Prainha e o Dois de Fevereiro: “Estamos na Pequena África do Rio. Por aqui as tias baianas foram fundamentos da nossa formação cultural afrodiaspórica: música, gastronomia e religiosidade se entrelaçaram nos quintais e ganharam o mundo. Nasce daí a tradição da feijoada de São Jorge, fruto do sincretismo necessário para a celebração em terras brasileiras de Ogum, orixáque tem como um dos seus elementos de axé o feijão”. Até o dia 11 de maio, cada um dos estabelecimentos terá sua receita e o bônus de bolinhos e caldinhos feitos com feijoada.

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A Casa Porto vai de feijoada vermelha, feita com feijão vermelho, joelho de porco, toucinho, paio, linguiça de porco e carne seca, servida com torresmo, farofa de couve, banana e bacon, laranja e arroz (R$ 60,00). Está em cartaz também o milkshake de feijoada, que leva o tutu da raspa da feijoada vermelha com cobertura de couve e torresmo (R$ 28,90). Fica no Largo da Prainha, 4 – Sobrado.
Terça e quarta, 12h às 22h.
Quinta a Sábado, 12h às 23h.
Domingo, 12h às 21h.
@casaporto.rio

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O Bafo da Prainha apresenta sua Feijoada Tradicional, que traz feijão preto, costelinha, paio, linguiça de porco, toucinho, calabresa e carne seca, servida com farofa de cebola assada, couve manteiga, laranja na brasa, torresmo de barriga de porco e arroz (R$ 52,00). O levante é um caldinho de feijão preto com espetinho de ovo de codorna e coração de galinha na brasa (R$ 28,90). Fica  no Largo da Prainha, 15.
Segunda e terça, 17h às 23h.
Quarta a Sábado, 12h às 0h.
Domingo, 12h às 21h.
@bafodaprainha

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No Dois de Fevereiro, a Feijoada Baiana do chef João Diamante é a pedida. Vai com feijão carioquinha, maxixe, abóbora, quiabo, costelinha, paio e carne seca, além de farofa da casa, torresmo, couve, laranja e arroz (R$ 75,00). O bolinho de feijoada vem pelas mãos da chef Luciana Castrioto, formada pelo projeto de gastronomia social Diamantes da Cozinha (R$ 40,90, três unidades). Fica na Rua Sacadura Cabral, 79. 
Terça a Sábado, 11h30 às 17h. Domingo, 11h30 às 17h. @dois.de.fevereiro

Raphael Vidal: criador da festa posa com feijoada no Dois de Fevereiro
Raphael Vidal: criador da festa posa com feijoada no Dois de FevereiroRaphael Phillips/Divulgação

Festival do Bacalhau

O peixe mais famoso da Páscoa também é assunto e vira receitas no Festival do Bacalhau, na Praça Paris,  na Glória, que terá barracas servindo mais de 30 pratos feitos por um ótimo time de cozinheiros. O evento é no sábado (12) e no domingo (13), das 11h às 21h. Também haverá vinhos, feira de moda e atrações musicais, com shows do grupo Jazz Colado (domingo, às 14h) e samba com Paulinha Diniz (sábado, às 17h). @festivaldobacalhau.rio

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Nebbiolo, a famosa variedade italiana que está se multiplicando no Brasil

Duas variedades costumam ser as “cepas desejo” de nove entre dez enólogos de todo o mundo, são elas: Pinot Noir e Nebbiolo. A francesa Pinot Noir é responsável pelos grandes vinhos da Borgonha, os mais caros do mundo, e a italiana Nebbiolo, da região do Piemonte, produz os icônicos Barolos. Por aqui, desde os anos 1970, pequenos produtores, boa parte deles descendente de italianos, produzem em pequena escala vinhos com a Nebbiolo. Em 1983,  o saudoso Guia 4 Rodas, da Editora Abril, chegou a dar ao vinho produzido pela Adega Medieval, o título de “melhor tinto brasileiro” (sim, era um autêntico Nebbiolo nacional). Muito mosto se passou por esses barris nos últimos 40 anos e a qualidade de viniviticultura daqui deslanchou. A boa notícia aos “nebbiolo lovers” é que o país tem se tornado um território digno de nota desse tipo de vinho. Vários viticultores investiram seriamente nessa produção, principalmente no Rio Grande do Sul. Em testes às cegas, acredite, o resultado desse esforço é capaz de confundir alguns sommeliers italianos experientes. Sim, quem diria, nesse ritmo, um dia o Brasil pode virar também a pátria dos Nebbiolos.

De acordo com a presidente da Associação Brasileira de Sommeliers do Rio Grande do Sul (ABS-RS), Caroline Dani, um dos melhores terroirs para o cultivo dessa espécie é a Serra do Sudeste, noroeste do Rio Grande do Sul, mais especificamente no município de Encruzilhada do Sul. “Ali há prevalência do solo argilo-arenoso, que é ideal para a Nebbiolo. A argila faz que haja boa drenagem e areia mantém o terreno fresco, exigências dessa espécie. Além disso, a região tem o menor índice pluviométrico e uma grande amplitude térmica”, explica ela.

Quem comanda no momento uma verdadeira revolução por lá é a Manus Vinhos e Vinhas. Graças a uma parceria público privada com a Embrapa, a vinícola está conduzindo estudos de solo meticulosos, a fim de parcelar uma área de plantio de uvas com uma especificidade ímpar, o que se denomina “viticultura de precisão”. Dessa forma, é possível produzir um Chardonnay só com frutas de um determinado bloco do vinhedo, que recebem determinada insolação, daquele pedaço de solo com determinadas características — e assim por diante. A técnica abriu as portas para uma nova geração de Nebbiolos nacionais.

Diogo Bertoli, sócio da vinícola, conta que este vinhedo, plantado há cerca de 25 anos, é o provedor de boa parte das mudas dos produtores de Nebbiolo da região, como a Lídio Carraro, por exemplo. Outro grande benefício de tamanho empenho no estudo do vinhedo é que eles já conseguiram reduzir em 70% o uso de agro-defensivos nos vinhos da safra 2022 e, na de 2025, acabam de colher o primeiro Nebbiolo biológico da região (zero veneno), que será vinificado com leveduras autóctones, ou seja com fermento não industrializado, mas sim cultivado na própria vinícola. “O Nebbiolo deles é um dos melhores, senão o melhor do país”, reconhece o chef francês Benoit Manthurin, do Esther Rooftop, restaurante que se orgulha de ter uma carta de vinhos 100% do Brasil. “Respeito muito o trabalho de estudo de solos que os irmão Gustavo e Diogo estão conduzindo, com isso tenho a impressão que em 10 anos serão a vinícola mais importante daqui”, profetiza Benoit.

Provei a safra 2022 do Manus Nebbiolo Clássico e realmente ele tem a acidez que se espera da casta, e que anuncia que o vinho pode ter bons anos de guarda. Além disso, possui uma cor mais leve, delicadíssima, e uma persistência surpreendente. Tem no nariz algo de pitanga, que talvez dê um tom tropicalizado ao vinho, mas os 12 meses de carvalho francês de terceiro uso e os 14,5% de álcool estão tão bem integrados — são de uma sutiliza digna de serem notados. Um grande vinho, em resumo.

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O Nebbiolo da Manus: cor mais leve delicadíssima e uma persistência surpreendenteReprodução/VEJA

A PRIMEIRA AVALIAÇÃO NACIONAL

Outro grupo de “nebbiolo lovers” formando por 20 pessoas, entre eles produtores, técnicos e professores de enologia como Eduardo Giovannini, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, reuniram-se com o intuito de fazer a primeira avaliação nacional da variedade no Brasil. Foram degustadas às cegas 18 amostras enviadas pelos vinícolas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O evento seguiu os padrões de concursos internacionais, a partir das normas da Organização Internacional da Uva e do Vinho (OIV), adotadas também pela Federazione Italiana Sommelier Albergatori e Ristoratori (Fisar) e Associação Brasileira de Sommelier (ABS).

O resultado foi uma medalha gran ouro para o vinho Corvos Anjos 2028, da Vinícola Quinta Barroca da Tília, a de ouro foi para Barone 2020, da Vinícola San Michele, e a de prata para o Nebbiolo Fontanari 2028, da Vinícola Fontanari. Os vinhos feitos pela uva famosa por ser geniosa de se cultivar, batizada porque em sua região de origem há uma “nebbia”, névoa ao amanhecer que a protege dos primeiros raios de sol e assim permite que sua maturação seja lenta e tardia, não são baratos. Os valores raramente são inferiores a R$ 200 e podem chegar a mais de R$ 500. No entanto, deixo aqui um importante aviso, prová-la pode ser um caminho sem volta.

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Para quem quer buscar vinícolas brasileiras produtoras dessa casta tão especiais, uma boa fonte é o site Brasil de Vinhos, da jornalista Lúcia Porto, uma ativista do vinho nacional. Nele, há uma ferramenta de busca pelo tipo de uva, que é um verdadeiro passeio. Outra ótima fonte é o Guia Adega Brasil 2025, que separa as vinícolas por região e depois analisa e pontua os vinhos. Boa parte das vinícolas tem loja virtual e entrega em todo país.

Saúde!

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Vinho – VEJA