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Destilaria Maravilha produz gin e cachaça ao som de DJs na Lapa

O ambiente é inédito na cidade, nos embalos de uma área do Centro que se fortalece a cada estação: uma destilaria com alambique de cobre em pleno salão onde se dança no embalo de DJs, em noites regadas a coquetéis preparados com destilados ali produzidos. A Destilaria Maravilha funciona em salão do antigo sobrado que é típico de antiquários que fizeram fama na região, com parede original de tijolos aparentes, bustos neoclássicos e elementos da cultura brasileira, incluindo fotos de samba feitas por Walter Firmo. 

+ Antiquário do Breganha tem brasa e comida caseira no Leblon

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A cachaça, o gin e a vodca feitos na casa se transformam em drinque como o gin basil smash (R$ 27,00), com o manjericão macerado no destilado, limão e açúcar. O cardápio investe em sabores frescos em opções como o crudo de atum (R$ 52,00), em cubos com aroma de carvão, limão siciliano e tomate.

Rua do Senado, 53, Centro (100 lugares). 19h/2h (sáb. a partir das 16h; fecha de dom. a qua.). 

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Gastronomia (por Bruno Calixto): à mesa, com Malu Galli (de “Vale Tudo”)

A atriz Malu Galli tem dado um show como a tia Celina na nova versão de “Vale Tudo”. O papel realça (se é que isto é possível) ainda mais sua capacidade de atuar com maestria — uma das poucas atrizes que economizam em cena tamanha generosidade e técnica de interpretação. Já dividimos algumas mesas por aí, regadas a um bom papo e doses altíssimas de finalidade.

Carioquíssima, Malu é essencial num Brasil que ainda insiste em descumprir seu papel com a civilidade, ao persistir na intolerância, uma das pautas que ela defende com unhas e dentes, assim como a de circular pelo seu Rio: “Não tenho o hábito de pedir delivery. Se estou em casa, preparo alguma coisa, se vou comer em restaurante, ou lanchonete, aproveito para sair”, diz Malu, uma gourmet das boas e que, por isso, compartilha a boa mesa carioca na coluna desta semana.

Morando no Flamengo, o que você tem comido e bebido no bairro? Alguma descoberta espetacular?

Zuza Fish Bar para sentar na calçada e comer bem. Le Panet e Bicho Pão, duas padarias sensacionais. Três casas para aquele momento especial e três para passar uma noite bebericando. Intihuasi, o primeiro peruano do Rio, o melhor ceviche e o melhor pisco sour. Katz-Su, asiático incrível. Sabores de Gabriela para comer acarajés e comida baiana bem feita. Gosto do Labuta Mar para sentar na cadeira de praia, na praça. Quartinho, para ouvir uma boa playlist junto com os drinques. Birosca, num espaço maravilhoso, pra curtir um happy hour dia de semana ou almoço no finde.

Onde sentar para tomar vinho? Sei que você adora…

Tasca da Mercearia: você pode escolher uma garrafa dos vinhos portugueses do empório.  E o Libô. Não frequento muitos bares de vinho, geralmente bebo num restaurante ou em casa.

Onde o Rio é mais carioca à mesa?

Na Adega Pérola, em Copacabana; na Leiteria Mineira, no Centro; e na feijoada no Bar do Mineiro, em Santa Teresa.

 E os pratos que você mais ama? E o que não vai de jeito algum?

Gosto do bobó de camarão do Afonso. Do spaguetti ao sugo com a receita da minha nonna Milena. De guacamole que eu faço com muuuuito coentro. De manjar de coco. De broa de fubá de Goiás, receita da minha avó Ione. Gosto de pastel, de empada. De pão com manteiga. Comida japonesa. Não como carne de vaca nem de caça. Não como cordeiro, nem abóbora, nem caranguejo, nem feijão-branco, nem salsa. Nem coração de galinha. Nem ostra.

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Um (a) chef tem merecido mais sua atenção?

Não estou muito ligada nos novos chefs. Curto os antigos: A (Roberta) Sudbrak, a (Roberta) Ciasca, o (Claude) Troisgros.

E o serviço no Rio? Amado por uns, criticado por muitos…

O Rio não faz a fama pelos “serviços”, como SP. A fama do Rio é prazer, autenticidade. Isso pode incluir mau humor dos garçons antigos, rs; já vira lenda do lugar, como o Bar Lagoa (que eu amo).

Já que falou em SP, o que mais bateu saudade do Rio morando lá por um tempo?

Muita saudade da luz do Rio, de contemplar a beleza; de não ter que estar consumindo algo (mesmo que seja cultura) para me divertir. Ou seja, a natureza. Praia, andar a pé, para cima e para baixo, estar com amigos e família.

 Onde levaria a Celina?

Ao Jojo, para tomar um espumante no fim de tarde, no Horto. Poderíamos passar em algum ateliê ou lojinha por ali, antes, para ela gastar um pouquinho com umas coisinhas. Mas também ao Bar do Bira, em Guaratiba, para ela comer um pastel e tomar uma cervejinha.

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O que vale tudo para Malu Galli? E o que de modo algum?

Acho que nenhuma coisa justifica qualquer atitude para que venha a acontecer, ou dar certo. O “tudo”, para mim, não dá. Vale isso, ou vale aquilo pra conseguir, ou realizar tal coisa, me parece melhor.

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<span class=”hidden”>–</span>Arquivo pessoal/Reprodução
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Comida di Buteco 2025: 10 petiscos de bares estreantes para experimentar

Representante saboroso de Santa Teresa, onde a comida boa convive com agitos culturais, o Novooeste preparou o criativo Caldinho e Bochecha na Cumbuquinha, homenagem à famosa dupla de cantores. É um mix de carnes bovinas desfiadas, com triângulos de milho frito com parmesão, crispy de alho poró, aioli de limão siciliano e caldinho de tomate picante para escoltar. Rua Paschoal Carlos Magno, 90-A, Santa Teresa. Tel.: 99660-1718.

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Novooeste: crocância, carnes desfiadas e caldinhoInternet/Reprodução

+ Dia do churrasco: qual é o preço do rodízio nas principais casas do Rio

Nordestino de Copacabana, onde a dona recebe com seu chapéu de cangaceira, o Bar da Tati preparou a Carne de sol dos olhos verdes da Tati, que vem a ser uma paçoca de carne de sol com feijão verde debulhado e queijo coalho. Praça Serzedelo Correia, 15-C, Copacabana. Tel.: 3518-3879.

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Bar da Tati: paçoca de carne de sol com feijão verde e queijo coalhoFernando Salles/Divulgação
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O Nordeste é também a inspiração do Antônio’s Nordestino, na Zona Oeste. A Harmonia do Sertão aposta nos clássicos e traz um escondidinho de aipim com carne seca desfiada, queijo coalho e feijão de corda, conjunto gratinado no forno e acompanhado de manteiga de garrafa e queijo parmesão ralado. Rua Ati, 365, Tanque. Tel.: 99798-8080.

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Antonio’s: escondidinho de aipim com carne seca e outros segredosFernando Salles/Divulgação

Na Ilha do Governador e situado à beira-mar, a Capitania dos Copos aproveitou seus camarões empanados de sucesso no petisco Camarão metido a besta, que leva ainda um refogado de lulas na cachaça. Praia De Tubiacanga, 24, Tubiacanga. Tel.: 33838560.

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Capitania dos Copos: barco de camarões empanados e lula na cachaçaFernando Salles/Divulgação
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Vila Isabel está na parada com a sua tradição botequeira, e o Buteco Ovo Frito, do chef Bozaio, apostou em iguaria de acento mexicano para o concurso. O Oxente Ligeirinho são quesadillas recheadas com carne seca acebolada na manteiga de garrafa, com queijo derretido. A salsa de manga acompanha. Rua Teodoro Da Silva, 280-A, Vila Isabel. Tel.: 98241-7010.

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Ovo Frito: o chef Bozaio vai de tortilla e salsa de mangaInternet/Reprodução

Vice-campeão de Niterói em 2024 e já premiado pelos frutos do mar, o Pli On Board criou o Pli Terra & Mar, que são pastéis recheados de creme de bacon e camarão, finalizados com geleia de abacaxi com mostarda. Praia De Itaipu, 21-B, Itaipu, Niterói. Tel.: 96496-0991.

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Pli On Board: a chef Plicila Caetano une bacon e camarãoInternet/Reprodução
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Outra casa praiana que tem no mar a força de sua cozinha, o Barão do Mar faz o seu Mergulho no Mar na forma de um conjunto que traz caldo de frutos do mar, farofa de coco, cestinha de pães e dois molhos: azeite de ervas e pimenta da casa. Praia De Itaipu, 21, Itaipu, Niterói. Tel.: 98751-5212.

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Barão do Mar: caldinho muito bem acompanhado em NiteróiFernando Salles/Divulgação

Especializada em hambúrgueres, espetos e carnes defumadas na churrasqueira estilo pit smoker, o Joca BBE, de Nova Iguaçu, defuma em lenha de laranjeira o Cupim do Joca, assado por 12 horas, servidos em cubos e desfiados. São acompanhados por salsa colombiana levemente apimentada. Rua Treze De Maio, 840, Centro, Nova Iguaçu. Tel.: 98728-8761.

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Parada 16: cones recheados e o carrinho estacionado em CaxiasInternet/Reprodução
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Tem até a miniatura de um carro sobre o petisco do bar Parada 16, de Duque de Caxias, na Baixada. A inspiração é ‘mecânica’ e sobra criatividade no Peixe Afogado à Rebimboca da Parafuseta. Trata-se de cones de massa de pastel crocante, recheados com creme de azeitona e acompanhados por iscas de peixe. Rua Deputado Sá Rego, 289, Vila São Luís, Duque de Caxias. Tel.: 98222-6000.

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Cadico: petisco de carne seca, cebola caramelizada, aipim e mussarela no AndaraíFernando Salles/Divulgação

Já o Boteko do Cadico, no Andaraí, estreia no Comida di Buteco a bordo da Pegadinha do Cadico: carne desfiada com cebola caramelizada sob tijolinho de aipim, com cobertura de mussarela e alho poró crispy. Rua Barão De Itaipu, 30-C, Andaraí. Tel.: 964245189.

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Gastronomia em alta! Flórida ganha novo duas estrelas Michelin

Se você é daqueles que acha que não se come bem nos Estados Unidos precisa rever seu conceito. Até mesmo Orlando, destino frequentemente associado as comidas em estilo fast food por conta dos parques, tem ótimas opções gastronômicas. Tanto que é da cidade o mais novo duas estrelas Michelin da Flórida.

O famoso guia acaba de divulgar a nova lista do estado norte-americano. Junto com o L’Atelier de Joel Robuchon, em Miami, agora o Sorekara também tem as duas estrelas. O menu degustação do restaurante em Orlando destaca as 72 microestações do Japão com pratos altamente originais.

A Flórida passa a ter agora 29 restaurantes com uma estrela Michelin, com a chegada de quatro novos empreendimentos na lista. As novidades são o Chef’s Counter at MAASS (Fort Lauderdale), , Konro (West Palm Beach) e Ômo by Jônt (Wimter Park), de cozinha contemporânea, além do Itamae Ao (Miami) com gastronomia peruana/japonesa.

“A Flórida provou ser um destino gastronômico internacional, com a expansão para três novas cidades e cinco restaurantes sendo incluídos na família de estrelas Michelin. Nossos inspetores anônimos continuaram encantados com a comunidade culinária da Flórida”, comentou Gwendal Poullennec, diretor internacional dos Guias Michelin.

A Flórida tem ainda três restaurantes com a estrela verde, reconhecimento pelos esforços de uma gastronomia sustentável. São eles EntreNos e Los Félix, em Miami, e Stubbom Seed, em Miami Beach.

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Dia do churrasco: qual é o preço do rodízio nas principais casas do Rio

Churrascaria Palace

Inaugurada em 1951, a casa segue como a mais antiga churrascaria da cidade, contando no salão com o charme art déco valorizado pela reforma do arquiteto Chicô Gouvêa. A bossa bossa nova está na trilha sonora, e no icônico painel horizontal que retrata os principais nomes do gênero, em cena inspirada na Santa Ceia. O rodízio a R$ 255,00 inclui o melhor bufê da praça, com seleção de ingredientes artesanais brasileiros e importados, entre queijos, embutidos e temperos, e opções como as sardinhas portuguesas. A picanha borboleta é uma assinatura, aberta e com gordura nas duas bordas. Há mais de 40 cortes, como a entraña, variadas versões de cordeiro, além de codorna e uma bela “picanha de pato”. Uma carta completa e criteriosa de vinhos, bebidas e coquetéis acompanha, e o cardápio de sobremesas é imperdível. Rua Rodolfo Dantas, 16, Copacabana, tel.: 2541-5898. @churrascariapalace

+ As feijoadas e rodas de samba para celebrar São Jorge no feriado

Assador Rio

O foco da casa que tem vista especial para a Baía de Guanabara está no churrasco gaúcho, com cortes nobres preparados em brasa viva. O tradicional rodízio a R$ 252,00 oferece mais de 30 cortes, de clássicos como picanha e costela, até peças especiais como tomahawk, denver steak e prime rib. O especialista Henrique Freitas, que cuida das carnes do grupo, diz que elas descansam por, no mínimo, 15 dias em temperatura controlada, antes do fogo. Para quem prefere uma experiência mais enxuta, o menu inclui o rodízio de peixes e saladas (R$ 206,00) ou a versão somente de saladas, que também contempla queijos e acompanhamentos (R$ 162,00). Av. Infante Dom Henrique, s/nº, Flamengo, tel.: 2018-3235. @assadorbr

Assador: carnes maturam antes de encontrar a brasa na casa de linda vista
Assador: carnes maturam antes de encontrar a brasa na casa de linda vista./Divulgação

Fogo de Chão

Fiel à técnica gaúcha de assar carnes no espeto, em chama aberta, a churrascaria tem unidades em Botafogo e no BarraShopping. Bife de chorizo, assado de tira, picanha, alcatra, costelão e cupim estão entre os dezoito cortes servidos à vontade (R$ 229,00 na unidade de Botafogo; R$ 219,00 na Barra). A mesa de saladas é atração, com receitas da casa e itens como salmão defumado, mix de cogumelos, coração de alcachofra, frutas, queijos importados, pães, endívias, queijos e embutidos. Às quartas e sábados tem feijoada incluída no rodízio, e a fórmula ‘fogo gourmet’ dá direito a um corte servido à vontade e mais a mesa de saladas a R$ 144,00. No elenco de sobremesas, a cheesecake brûlée é recém-chegada, com geleia de frutas vermelhas. Av. Repórter Nestor Moreira, s/nº, Botafogo, tel.: 2542-1545. Barra Shopping, tel.: 3195-2074. @fogodechaobr

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Fogo de Chão: variedade de cortes e o melhor bufê de saladas./Divulgação
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Mocellin

Oriundos de raças britânicas, os cortes nobres que passam pela parrilla fazem sucesso no rodízio a R$ 225,00. Costela premium, denver steak, fraldinha e chorizo e paleta de cordeiro estão entre as opções que circulam pelo confortável salão, preparado para receber grandes grupos em comemorações. Saladas em receitas autorais e abundância de guarnições estão incluídas, assim como peças da culinária japonesa preparadas na hora. A extensa carta de vinhos conta com rótulos de diversos lugares do mundo.  Av. Armando Lombardi, 1010, Barra, tel.: 2492-1878. @mocellinsteakoficial

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Mocellin: cortes no ponto certo como a picanha, eterna estrela dos rodíziosInstagram/Reprodução
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Rio Brasa

As três unidades da churrascaria oferecem costela no bafo, bife ancho, assado de tira e uma especial pancetta à pururuca, entre muitas outras opções. Há uma variedade de frutos do mar, que muda conforme a sazonalidade, incluindo ostras, camarão, polvo, salmão e bacalhau. O cliente também pode se servir à vontade no bufê de saladas, que conta com itens a exemplo de ceviche de salmão e comida japonesa. Tudo está incluso no rodízio a R$ 206,00. Av. Armando Lombardi, 583, Barra da Tijuca, tel.: 2199-9191. @rio_brasa

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Rio Brasa: as costeletas de cordeiro são boa pedida no rodízio completo./Divulgação

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As feijoadas e rodas de samba para celebrar São Jorge no feriado

Bar do Zeca Pagodinho

“Eu tenho um santo padroeiro, poderoso, que é meu pai Ogum”. Assim canta Zeca Pagodinho no samba Minha Fé, e ela não costuma falhar neste dia 23 de abril. A Feijoada de São Jorge é concorrida no Bar do Zeca Pagodinho, na quarta-feira do santo, das 12h às 18h, nas unidades de Vogue Square, Flamengo e NorteShopping. O evento alimenta com bufê completo de feijoada e bebidas incluídas, e bons grupos de samba nos palcos. No Vogue Square, Priscila Gouvêa se apresenta às 12h30, seguida de Caju Pra Baixo, às 16h. Na unidade Flamengo, Fred Tavares inicia os shows às 12h30, e Meu Samba Te Convida assume o palco às 16h. Já no NorteShopping, Wagner do Vale começa a roda de samba ao meio-dia e meia, e Vou Pro Sereno encerra a festa às 16h. A tradicional feijoada completa do Chef Toninho Momo é acompanhada de linguiça, arroz, torresmo, couve fatiada, farofa da casa e rodelas de laranja. Os ingressos dão direito ao bufê completo de feijoada, bebidas e samba. Ingressos a partir de R$ 250,00, nos links de venda: Vogue SquareFlamengoNorteShopping. @bardozecapagodinho

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Zeca Pagodinho: bufê completo e shows de sambaVitor Faria/Divulgação

+ O cantor Mumuzinho abre novo bar na Barra da Tijuca

Al Farabi

Nos dias de São Jorge e do Livro, datas coincidentes, o Al Farabi realiza uma edição especial do projeto Rio de Encontros: Escritores Cariocas, com mediação de Luiz Antonio Simas e participação de Felipe Magalhães e Marcelo Moutinho. O encontro gratuito, às 15h, no Boulevard Olímpico, debate o tema ‘São Jorge, os subúrbios e o jogo do bicho’, e celebra o ano em que o Rio foi escolhido Capital Mundial do Livro pela Unesco. A feijoada completa (R$ 62,00) é atração, com carne seca, lombo, rabo, paio e linguiça, acompanhada de arroz, couve com crispy de bacon e laranja. Rua do Mercado, 34, Entrada pelo Boulevard Olímpico, Centro, tel.: 3553-1518. @alfa_bar_e_cultura

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Al Farabi: Luiz Antonio Simas dará brilho à festa no Boulevard OlímpicoSergio Bonelli/Divulgação
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Feijoada & Samba da Dida

Fé, samba, ancestralidade e resistência. O Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB) na região da Pequena África, será palco neste dia 23 da feijoada com samba promovida pela Dida, dona do bar de mesmo nome. Com entrada colaborativa, o evento vai das 12h às 20h com roda de samba, gastronomia e presença de lideranças culturais da cidade. A feijoada completa tem preço popular de R$ 35,00, com carne seca, lombo, costela, linguiça, arroz, farofa, couve mineira, torresmo e laranja. E o feijão amigo sai por R$ 20,00. Rua Pedro Ernesto, 80, Gamboa.

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Dida: feijoada de primeira em evento cultural e musical na Gamboa./Divulgação

Bar do Mumuzinho

O novo Bar do Mumuzinho fará sua primeira feijoada de São Jorge nesta quarta-feira, com direito ao samba de Galocantô, Grupo Arruda, e Bateria da Unidos da Barra da Tijuca. O preço de R$ 79,90 dá direito ao bufê de feijoada completa, com arroz, couve, farofa, linguiça, torresmo, laranja e carnes nobres separadas. O couvert artístico é de R$ 30,00 e o evento vai das 13h às 17h. Reservas pelo tel.: 91204 0116.  Aerotown.Av. Ayrton Senna, 2541, loja 162, Barra da Tijuca. @bardomumuzinho

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Mumuzinho: caldinho caprichado e três shows de samba./Divulgação

Yayá Comidaria

O Yayá Comidaria Pop, da chef Andressa Cabral, preparou uma programação especial para o feriado de São Jorge, quando a chef recebe Noca Neto, neto do saudoso Noca da Portela, para uma roda de samba a partir das 13h. A feijoada (R$ 65,00) é preparada por Andressa, e drinques e batidas da casa completam o evento. Rua Gustavo Sampaio, 361, Leme. @yayacomidaria

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Yayá: Andressa Cabral vai receber Noca Neto para o sambaOcre/Divulgação

Teva

Alô veganos e demais interessados em sabor com leveza, o restaurante Teva, de comida 100% vegetal, vai oferecer na quarta (23) sua feijoada completa que traz feijão, cogumelos paris e shitake, cenoura defumada, tofu defumado, linguiça da Plant Choice, e o bom tempero da casa. A música fica por conta da roda de samba de Raoni e Dandara, netos de Martinho da Vila. O evento vai das 12h às 17h, com feijoada a R$ 80,00 por pessoa. Rua Henrique Dumont, 110-B, Ipanema. Reservas pelo WhatsApp: (21) 99150-6044. @tevavegetal

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Teva: feijoada de vegetais e samba com Dandara e RaoniOcre/Divulgação

Malandro Botequim

A feijoada para o santo guerreiro do Malandro Botequim é completa e serve duas pessoas (R$111,90), ao lado de petiscos como o bolinho de feijoada com geleia de laranja (R$ 47,90, 6 unidades). O samba ao vivo come solto com a roda do grupo Medalha de Ouro, de 14h às 18h. Rua Nelson Mandela, 100, Botafogo. @malandrobotequim

Ferreirinha

As unidades do Ferreirinha de Leblon, Gávea e Jardim Botânico vão oferecer uma feijoada especial servida apenas na quarta (23). O prato serve duas pessoas com carne seca, linguiça, costelinha de porco e orelha, acompanhado de arroz, couve refogada na manteiga, bacon, farofa de cebola dourada e rodelas de laranja (R$ 139,00, com duas minicaipirinhas incluídas). As unidades do Leblon e da Gávea servirão o prato ao longo do dia, com reservas. No Jardim Botânico tem samba ao vivo a partir das 13h. Casa do Jardim Botânico na Rua Jardim Botânico, 650. @ferreirinha.rio

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Ferreirinha: tem samba na unidade do Jardim BotânicoGiovanna Carelli/Divulgação

Boa Praça

Neste dia 23 de abril, as unidades do Boteco Boa Praça no Rio entram no circuito das celebrações do Dia de São Jorge com sua tradicional feijoada, servida à vontade em bufê completo (R$ 59,90). A receita leva cortes nobres e acompanhamentos clássicos, com a assinatura do chef Pedro de Artagão. O samba ao vivo está confirmado. Boa Praça Ipanema na Av. Vieira Souto, 110. @botecoboapraca

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Boa Praça: bufê completo de feijoada tem a assinatura do chef Pedro de Artagão./Divulgação

Churrasqueira

Na Churrasqueira, a feijoada será servida neste dia 23, das 11h30 às 16h, com arroz branco, couve fininha ao alho, farofa e laranja, para até três pessoas por R$ 180,00. para acompanhar há caipirinhas nas versões com cachaça (R$ 32,00), Vodca Smirnoff (R$ 32,00) e Vodka Absolut (R$ 39,00), e sabores como limão, abacaxi, maracujá e tangerina. Rua Vinícius de Moraes, 130, Ipanema, tel.: 3689-1009. @churrasqueira_rio

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Churrasqueira: prato bem servido dá para três pessoas comerem à vontade./Divulgação

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Exportações de vinhos italianos ao Brasil surpreende no 1° tri de 2025

O Ministério do Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços revelou que a exportação de vinhos italianos ao Brasil continua aquecida em 2025. Nos três primeiros meses do ano, as exportações subiram 14% na base anual. O bom momento vem depois de um crescimento de 12% no acumulado de 2024, quando as exportações atingiram 10,9 milhões de litros. Este ano, as exportações podem chegar a 11,2 milhões de litros. O preço-médio das importações brasileiras foi de 3,45 dólares por litro. “

“Isso se deve, entre outros fatores, aos cerca de 32 milhões de ítalo-descendentes que vivem no Brasil. Além disso, a Itália detém o maior número de tipos de vinho no mundo, o maior número de uvas autóctones e de rótulos com Denominação de Origem Controlada e Controlada Garantida, o que representa uma forte garantia de qualidade”, diz Maria Maddalena Del Grosso, diretora da ICE – Agência para a Promoção no Exterior.

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Vinho – VEJA
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Dia de São Jorge com feijoadas sem carne e muito samba no Rio

Todo 23 de abril, dia dedicado a São Jorge e feriado estadual, é marcado no Rio por missas, festas e outras tradições que refletem o sincretismo religioso no Brasil. Entre muitos cariocas, é costume celebrar a data com feijoada. Isso porque o santo católico é associado a Ogum, entidade de religiões de matriz africana. Entre os alimentos oferecidos como forma de agradecimento ao orixá, estão os pratos com feijão, incluindo a receita que se consagrou como um dos ícones da gastronomia brasileira.

Tradicionalmente feita com diversas carnes, a feijoada também pode ser feita sem nenhum ingrediente de origem animal — mas ainda com muito sabor, texturas, e acompanhamentos que não podem faltar, como a farofa e a couve refogada. Na Zona Sul carioca, dois restaurantes com culinária 100% vegetal celebram o Dia de São Jorge com feijoadas sem carnes, além de muita música para embalar o clima festivo. Salve Jorge! Ogunhê!

O renomado Teva (Rua Henrique Dumont, 110 b Ipanema), comandado pelo chef Daniel Biron, quer repetir o sucesso de sua Feijoada de Carnaval, dessa vez homenageando São Jorge. A celebração nesta quarta (23), das 12h às 17h, contará com feijoada completa e uma roda de samba comandada pelos músicos Raoni e Dandara, netos de Martinho da Vila. Com oito anos de carreira, a dupla começou com o projeto Canta Canta Minha Gente em 2017, na Lapa. Hoje, os irmãos seguem realizando projetos autorais, rodas de sambas e shows em diversos espaços culturais do Rio e de outros estados.

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Raoni e Dandara: no comando da roda de samba do Teva, em Ipanema./Divulgação

Além do feijão, o prato caprichado em temperos leva cogumelos paris e shitake, cenoura defumada, tofu defumado e linguiça plant-based. A feijoada custa R$ 80,00, por pessoa. Reservas devem ser feitas pelo WhatsApp (21 99150-6044).

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Em Botafogo, o restaurante Vegan Vegan (Rua Hans Staden, 30), com vinte anos de tradição e pioneirismo na gastronomia vegana, promove a quarta edição da Feijoada de São Jorge. O evento vai celebrar o Santo Guerreiro e Ogum em clima de festa e fartura. Das 12h às 18h, no agradável jardim da casa, os participantes poderão aproveitar um buffet livre de feijoada completa, saladas e petiscos. Uma roda de samba composta só por mulheres animará o espaço, com Juliane Gamboa (voz e percussão), Glória Salim (cavaquinho e voz), Amanda Aniballe (violão e voz), Renata Tougeiro (percussão), Dominique Rabello (sax, flauta e voz); além da DJ Bieta, nos intervalos.

Idealizada há trinta anos pelo chef Jan Carvalho, a receita da feijoada light traz mais leveza ao prato, unindo o feijão ao cogumelo shitake e ao tofu fresco e defumado. Para acompanhar, arroz integral biodinâmico, farofa crocante, couve refogada e a clássica laranjinha. O valor é de R$ 97,00, com bebidas e serviço à parte. Reservas podem ser feitas pelo Whatsapp (21) 97145-0669.

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Era quase Páscoa e fui entrevistar o coelho

Pisava a palha no chão, meio torta, desviando a cabeça dos galhos e distraída com o farfalhar fofo e seco debaixo dos pés, quando avistei uma plaquinha que dizia: “violeta, pêssego”.

cacau mais parecido com o trinitário, mais aromático
cacau aromático, mais parecido com o trinitárioCristiana Beltrão/Arquivo pessoal

Nomes de cacau, há muito, deixaram de ser coisa bonita. Em geral, são combinações de letras e números, como SJ 02, PS 13. Nada romântico para quem gosta de comer.

Aquela placa, ali, no meio dos cacaueiros, me fez parar.

“Esse é um dos pés preferidos do Albertus”, disse o Paulo. “Rodamos umas 80 árvores. A gente quebrava o fruto, provava e anotava o cheiro”.

Cristiana Beltrão
placa de identificação de aromasCristiana Beltrão/Arquivo pessoal

 

Albertus Eskes é um dos maiores especialistas em cacau do Brasil e, há alguns anos, acompanha o trabalho de Paulo Sergio da Silva Leite, do Sítio Cerejeiras, em Bom Jesus do Itabapoana, Norte Fluminense.

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Chegamos exaustos, depois de sete horas de uma estrada serpenteante, que entrava e saía de Minas e depois entrava e saía do Espírito Santo, mas… tinha bolo e café. Quem nos recebe com bolo, como diz a querida Alice Dias, devia entrar logo na lista de pessoas preferidas na vida.

E não era qualquer bolo. Foi feito de banana e nibs de cacau, tudo orgânico e certificado, escavado, semeado, plantado, batido e assado ali, e oferecido por Ana Bittar, também agrônoma e mulher de Paulo.

Eu sabia que tinha chegado no céu.

Cristiana Beltrão
vida de cãoCristiana Beltrão/Arquivo pessoal

Foi fazendo aula prática, na faculdade de agronomia, que Paulo Leite conheceu o fruto. Desviou dos irmãos, que vivem da atividade leiteira, e hoje é um dos três produtores de cacau da região, com 3 mil pés da mais alta qualidade.

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Caminhar com o casal pelo Sítio Cerejeiras, dá outro sentido à palavra chocolate, um produto tardiamente reconhecido pelo fruto (aleluia!), e historicamente produzido em países que nunca viram um cacaueiro.

Não é sem um manejo correto que se obtém o tão cobiçado “cacau fino”. Para fazer bom chocolate, o fruto deve ser bem plantado, adubado, regado, podado, fermentado e temperado.

Em cada um desses “ados” mora o inferno.

Cristiana Beltrão
Paulo Sergio Leite, do Sítio CerejeirasCristiana Beltrão/Arquivo pessoal

Para quem não entende do assunto, já escrevi bastante sobre chocolates. Falei sobre a história do alimento, aqui, e também sobre o que é cacau fino, prêmios e tal, aqui. Se cutucar, brotam mais colunas que vão ajudar a entender o motivo de eu ter parado em Bom Jesus.

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Patricia Nicolau, especialista em cacau e integrante do Movimento Cacau RJ roda o Estado capacitando e dando visibilidade aos produtores de cacau do Estado. Muitos ainda estão engatinhando no processo de fazer cacau fino, mas definitivamente não é o caso de Paulo Leite. Foi depois de provar uma barra feita por ela, com as amêndoas do Sítio, que decidimos pegar a longa estrada até lá.

Mirar na melhor amêndoa, com agricultura orgânica e agroflorestal, é o negócio do Sítio Cerejeiras.

amêndoa antes da fermentação
amêndoa antes da fermentaçãoCristiana Beltrão/Arquivo pessoal

À distância, tudo é floresta, mas por trás da aparência desordenada e selvagem, tudo tem seu papel. São 3 ou 4 andares de plantas para regular a exposição ao sol. Lá no alto, estão as nativas ou exóticas, mais abaixo, outra fila de plantas e outra, e outra. Virava para um lado, e era palmeira real, gliricidia, angico, e embaixo, o cacau, em sucessão e espaçamento bem pensados. Do outro, ipê preto, mamona, pupunha, banana nanica ou d’água, e embaixo, o cacau. E ainda, trabalhando em silêncio pela qualidade, tinha cupim, formiga, bongolo (minhoca), ajudando na ciclagem dos ingredientes.

São 3 hectares (3 campos de futebol) de um paraíso regulado pelo código florestal e com direito a área de compostagem, no final. Este ano, plantam mais 1.100 pés.

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De acordo com Paulo, o caro não é a estrutura, são as pessoas. É cuidar da colheita e pós-colheita, toda manual, feita pelo casal e mais dois funcionários.

Cristiana Beltrão
cocho de fermentação com temperatura controladaCristiana Beltrão/Arquivo pessoal

“A qualidade a gente produz no campo. Depois disso, ninguém melhora o alimento; tem que conservar direito”, diz Paulo. “A indústria quer a manteiga do cacau, sua parte mais valiosa. Aí sobra uma amêndoa ruim que ela homogeneíza. Eles põem lá uma baunilha ou adicionam manteiga desodorizada, que dá um aspecto gorduroso ao produto. Aqui, a gente quer tratar bem a semente e preservar a manteiga que é 60% da amêndoa para usar no chocolate”.

E a cada riacho, cachoeira, subida de morro ou desviada de cipó, eu ia empilhando conhecimento:

“Se deixar muito tempo na estufa perde o aroma”; “não pode deixar o cacau mofar; tem que ter 8% de umidade”; “esse espaçamento de 3 metros é bom, porque da escuridão, nada sai”; “para ter aromas florais e frutados, o cacau precisa estar novo”; “se ‘conchar’ demais, os defeitos somem, mas também muito do que dá personalidade ao cacau”; “a adstringência acontece quando ele não foi bem fermentado”; “gosto se forma quando o cacau ‘sangra’… por isso, dizem que o cacau é fêmea”; “o cacau pega gosto de tudo que está à sua volta, todo cuidado é pouco”; “a gente fermenta em cocho de tatajuba, que é madeira que não dá cheiro”; “fermentamos pelo método Anima, do Alberto, que reduz o amargor e potencializa os aromas”; “o cacau faz seu próprio gosto”…

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Enquanto todo o processo acontece, quem se encarrega da classificação, organização dos processos, catalogação e cumprimento das exigências dos órgãos de certificação é Ana Bittar, que, para a nossa alegria, também tempera lindamente o chocolate.

Ana Bitar
Ana BittarCristiana Beltrão/Arquivo pessoal

Felizmente, o cacau do Sítio não vai para a grande indústria. Vai para pequenos chocolateiros artesanais como a Black Cacau, no Rio de Janeiro, entre outros, mas foi feito ali na propriedade para a nossa visita.

Eram só dois ingredientes com aquilo tudo nas costas: um cacau maravilhoso e o açúcar orgânico, batidos por 70 horas na moageira e temperados em granito da região.

Não tem como a gente não se sentir humilde, ao ver tanto trabalho e cuidado transformado naquela pequena barra em minhas mãos, de fechar os olhos, com gosto de frutos secos como nozes, ameixas e muita uva passa.

Que coelho, que nada!

A Páscoa por trás do meu chocolate tem é gente do Rio de Janeiro.

o chocolate 70%, temperado por Ana especialmente para a nossa equipe
o chocolate 70%, temperado por Ana especialmente para a nossa equipeCristiana Beltrão/Arquivo pessoal
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Comer & Beber – VEJA RIO
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A produção de vinho no Rio avança

Quem diria! O Rio de Janeiro está caminhando a passos largos para se tornar um importante polo na produção de vinhos.

 

 

No último dia 10 foi lançado o projeto do Laboratório de Melhoramentos da Vitivinicultira Fluminense, em Areal, na região serrana à 90km do Rio.

 

Com um investimento será 3,5 milhões do Governo do Estado, o 1o laboratório do gênero no Rio vai contar com modernos equipamentos para análises físico-químicas, microbiológicos, fundamentais na produção de vinhos, além de um auditório para 40 pessoas.

 

Areal, já oficialmente reconhecida como “Capital da Uva” no estado, já conta com 17 vinícolas e 240 mil videiras. A variedade de castas plantadas é grande, com predominância de variedade francesas como Syrah e Cabernet Franc nas tintas e Sauvignon Blanc e Chardonnay nas brancas, mas também com presença de italianas como Sangiovese e Ribola Gialla e de castas ibéricas como a Tempranillo.

 

DUPLA-PODA

Um dos fatores que contribuíram para o sucesso da viticultura em Areal é a adoção da técnica da dupla poda, também conhecida como poda invertida ou colheita de inverno. Normalmente a colheita a Europa, acontece no fim do verão e início do outono, e após isso a videira hiberna na estação fria.

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No Rio a época normal de colheita, fim do verão seria muito quente e chuvosa. A dupla poda consiste em cortar ao cachos que estaria nascendo, fazendo com que a videira reinicie seu ciclo (já que aqui não há inverno rigoroso, ela não hiberna), deslocando a colheita para o inverno, que aqui é mais seco e de clima mais ameno

 

Castas brancas
<span class=”hidden”>–</span>Prefeitura de Areal/Divulgação
Tintas
<span class=”hidden”>–</span>Prefeitura de Areal/Divulgação

O evento de lançamento do projeto aconteceu em uma das vinícolas, a Borgo del Vino, da Família Eloy. Outras vinícolas da região são Arouca, Tassinari, Fazenda Santa Teresa, Família Medina (do empresário Roberto Medina), Fazenda São João do Penedo, Di Bento, Inconfidência, Real das Ruínas, Terra Benta, Vale da Bússola, Vale dos Desejos, Vinhedo dos Mendez, Altos do Rio, Caniato, Casa Rozental e Fazenda Bemposta. O estado tem ainda vinícolas em outras regiões, como a Maturano, na região de Teresópolis.

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E anotem na agenda: segundo Gutinho Bernardes, prefeito de Areal, “a rota dos vinhos será lançada em agosto com uma festa da vindima

Rota dos Vinhos
<b id=”message-undefined” class=”error-message”>Imagem sem texto alternativo</b> <span class=”hidden”>–</span>Prefeitura de Areal/Divulgação

Em primeira mão também trago boas notícias para os vinhos Rio de Janeiro. O maior concurso de vinhos brasileiros, a Grande Prova Vinhos do Brasil 2025, que avaliou mais de 1 mil vinhos de todo o Brasil, terá seus resultados anunciados até o fim deste mês. Adianto aqui que 3 vinhos feitos com uvas Areal, conquistaram prêmios.

 

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Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO