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Viu a trend do morango do amor? Saiba onde provar e pedir delivery no Rio

Bonito, gostoso e ‘viral’. O morango do amor está por todas as partes e redes sociais. Virou objeto de desejo a versão menor e mais sedutora da famosa da maçã do amor, típica de épocas juninas. E as confeitarias estão aproveitando para faturar com a alta na demanda.

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Ainda mais porque a execução perfeita do doce com morango fresco, brigadeiro banco e caramelo, de preferência com efeito crocante na mordida, não parece fácil. Cozinheiros e influenciadores têm falhado na tentativa de fazer a iguaria em casa, e também são muitos os memes do fracasso. As encomandas estão abertas.

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Na Que Doce (Rua Odílio Bacelar, 30, Urca), a dona e confeiteira Flavia Olmo entrou pela madrugada registrando os pedidos que bateram recordes e obrigaram a casa a dobrar a produção. “Eu falei que não ia entrar nessa, mas me rendi e a equipe está louca. Liberamos no site a toda a produção foi embora”, postou ela no Stories, do Instagram. A loja está aceitando pedidos no site (https://www.quedoce.com/morangodoamor) para a retirada no dia seguinte, com hora marcada, e liberando unidades para o iFood. Na entrega para a Zona Sul a unidade sai a R$ 18,00. @quedoce

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Mila & Jaja./Divulgação

A chef Camila Marques, à frente da Mila & Jaja Gourmet (Rua Visconde do Uruguai s/nº, Niterói, tel.: 99009-5454), faz releitura que adiciona ao doce do momento o brigadeiro de ninho, finalizado com a clássica calda vermelha de açúcar caramelizado, a R$ 15,00. A confeitaria tem versões de maracujá (R$ 15,00), brigadeiro (R$ 15,00) e pistache (R$ 20,00). Atende em todo o Rio pelo delivery. @milaejajagourmet

Internet
Artesanos: casa do Recreio entrou na onda da febre na InternetInternet/Reprodução
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Com endereço no Recreio, a Artesanos Bakery (Av. Genaro de Carvalho, 1435) também incorporou o morango da paixão no repertório e os pedidos não cessam, feitos pelo WhatsApp (96691-0169), com a unidade a R$ 20,00. @artesanos.bakery

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Internet
Amor no Copo: produção do morango do amor cresce na casaInternet/Reprodução
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No mesmo bairro, o doce rubro está disponível também na Amor no Copo (Av. Genaro de Carvalho 1.209; Recreio), que está fazendo mais de 120 unidades por dia para atender a demanda via WhatsApp (98370-4728), além de liberar lotes para o iFood. @amornocopo.oficial

 

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Comer & Beber – VEJA RIO
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A curiosa história do vinhedo plantado dentro do aeroporto de Mendoza, na Argentina

MENDOZA – Ao chegar ao Aeroporto Internacional El Plumerillo, em Mendoza, na Argentina, basta olhar para o lado direito, ao entrar no estacionamento, para perceber o grande vinhedo instalado a uma pequena distância a pista de decolagem e pouso. Agora, em julho, no inverno, as videiras estão secas, mas no início do ano, em pleno verão, elas estão verdejantes e repletas de uvas. E não são apenas “cenográficas” ou “instagramáveis”, mas produtivas e usadas na elaboração de um rótulo especial.

O Aeroporto de Mendoza é o único do mundo com um vinhedo dessas dimensões. São três hectares de uvas Malbec, a variedade mais icônica da Argentina, plantados em 1999. O objetivo inicial era fomentar a cultura do vinho na região e fazer com que os turistas que chegassem de avião pudessem começar a imersão na cultura enológica logo ao desembarcar, podendo ver de perto as videiras e tirar algumas fotos.

Com as uvas cultivadas no vinhedo pela Cooperativa Fecovita, responsável por produzir diversos rótulos, é produzido o vinho Destino. Ele é enviado a embaixadas argentinas pelo mundo e também oferecido como parte do tour com degustação no museu La Enoteca. Instalado no Centro Cívico de Mendoza, representa o que restou da antiga Escola Nacional de Vitivinicultura. Além do belo projeto arquitetônico, o espaço realiza ações de promoção da cultura vitivinícola e tem um pequeno vinhedo com algumas das variedades mais emblemáticas do país, como Malbec, Bonarda, Cabernet Sauvignon, Syrah e Merlot, entre as tintas, e Torrontés Riojano, Chardonnay, Pedro Ximénez e Sauvignon Blanc, entre as brancas. A visita guiada é uma das únicas possibilidades de provar o vinho Destino.

Além disso, o vinhedo do aeroporto é cenário de uma tradicional Festa da Colheita, normalmente realizada no início de março. O espaço é fechado, um palco é montado para a realização de bandas locais e há food trucks e estandes de bodegas mendocinas para brindar a colheita. Neste ano, a celebração aconteceu no dia 6 de março.

O Aeroporto de Mendoza, pioneiro em ter seu próprio vinhedo
O Aeroporto de Mendoza, pioneiro em ter seu próprio vinhedoAeropuertos Argentina/Reprodução

A partir de 2026, Mendoza não será a única a ter um vinhedo no aeroporto. A cidade de Florença, na Itália, também terá videiras plantadas perto do campo de pouso. As plantas ficarão no telhado do terminal e fazem parte de uma grande renovação do espaço. Serão 7,7 hectares de variedades toscanas, e o vinho será elaborado e envelhecido no local. Mas é preciso reconhecer o pioneirismo do projeto argentino.

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Vinho – VEJA
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Sìsì Cucina: Pedro Siqueira abre sua nova (mas nem tanto) casa

Quem passar pelo número 617 da Dias Ferreira verá uma casa renovada, com clima mais solar que remete a descontração típica do carioca. Mas se observar melhor, seja vendo o chef que comanda o endereço ou dando uma olhada no menu, verá que trata-se de um novo capítulo de uma história que está por ali há 9 anos.

Pedro Siqueira continua usando o local para oferecer uma casa que tem pizzas e massas como destaque. E até algumas receitas de sucesso do restaurante anterior estão presentes no menu. “Há uma linha mais tradicional para os cliente fiéis, mas estou trazendo algumas novidades também”, destaca sobre o cardápio.

+ Chef Rafa Gomes anuncia fechamento do Itacoa e saída do Tiara

Eleito recentemente o 72º melhor pizzaiolo do mundo pelo The Best Pizza Awards, o chef continua oferecendo as redondas no espaço, embora está inovando com brotinhos para entrada.

Novo restaurante do chef Pedro Siqueira
No Leblon as pizzas ganham versões brotinho para a entradaVantuil Costa/Divulgação
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+ Quem são os melhores pizzaiolos do Brasil

Mas as grandes novidades são mesmo massas, como o Doppio de Camarão & Catupiry, inspirado na clássica combinação presente em diferentes apresentações nas cozinhas de todo o Brasil, e o Agnolotti Del Plín de mortadela, que já é o queridinho dos clientes. Há ainda aposta nos crudos para começar a refeição, com destaque para uma Caprese bem diferente, e um aumento do espaço para as sobremesas no menu, dando mais opções aos comensais para fecharem a experiência.

E este é só o primeiro passo da nova fase. Abrirá em agosto, onde funciona a dark kitchen para delivery de pizzas em Botafogo, uma charmosa deli com produtos prontos para levar pra casa e arrasar numa refeição. Eles dividirão espaço com sanduíches servidos em uma janelinha. A expectativa é ainda no mesmo mês abrir o terceiro endereço na Barra, com foco nas pizzas.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Chef Rafa Gomes anuncia fechamento do Itacoa e saída do Tiara

O chef Rafa Gomes anunciou nas redes sociais o fechamento de seu restaurante Itacoa, que funcionava desde 2019 no shopping Village Mall, e informou que está deixando o Grupo BFW, que permanece à frente e de posse da marca do restaurante Tiara, criado por Rafa durante a vigência de seu contrato com o grupo empresarial, que se encerra em 31 de julho.

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O chef disse que a decisão de fechar o Itacoa, uma marca que permanece com Rafa, foi tomada pelo BFW, e agradeceu pelos anos de parceria, destacando uma trajetória “marcada por respeito mútuo, profissionalismo e uma paixão verdadeira pela gastronomia”.

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“Me cansei do ambiente de shopping, eu vejo o Itacoa mais como uma casa de rua carioca”, disse Rafa Gomes à VEJA RIO, sobre o restaurante que começou em Paris, unidade vendida por ele em 2023.

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Envolvido em projetos como a gastronomia do Mahré Hotel, em São Miguel dos Milagres (AL), e o restaurante Macaw, com endereços em Niterói e Búzios, além de consultorias diversas e o bar TinTin, no Rio, Rafa pensa em abrir no futuro outro restaurante autoral na cidade, mas os projetos no momento são outros.

 

 

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Novo restaurante de Elia Schramm une tradição e afeto em Ipanema

Inquieto, inteligentíssimo e com um padrão de comunicação acima da média, Elia Schramm voltou a receber comensais no salão, em um restaurante com sua assinatura. Francese é a nova empreitada do chef, uma brasserie que acaba de abrir em Ipanema, no ponto onde funcionava o Si-chou, na Rua Barão da Torre, 472. Responsável também pelo italiano Babbo, Elia apresenta nessa nova operação gastronômica um cardápio com escolhas milimétricas, pensadas para agradar ao paladar exigente dos frequentadores do bairro.

Veja Rio
Elia Schramm voltou a receber comensais no salão do seu novo restaurante.Veja Rio/Veja Rio

Ali, Schramm imprime sua marca com uma combinação elegante de tradição francesa, afeto e sofisticação. Um dos destaques é a terrine Lucullus (R$ 98) — feita com foie gras e língua bovina defumada, acompanhada de saladinha de vagem francesa, framboesa e avelãs. A receita faz referência ao Laguiole, restaurante onde o chef brilhou e conquistou sua primeira estrela Michelin.

Outras sugestões que saltam aos olhos (e ao paladar) são o poisson “ferme du pré” (R$ 82) — filé de peixe do dia glaceado ao beurre blanc, servido com purê maison e espinafre sautée — e o clássico rossini (R$ 195), com tournedos de filé mignon, foie gras grelhado, cogumelos cardoncello, molho perigourdine e purê maison.

A ambientação segue o mesmo cuidado: móveis garimpados, talheres com banho de prata (como os utilizados nas casas de Ipanema nos anos 1980) e uma trilha sonora que embala a experiência com canções como Quelqu’un M’a Dit, de Carla Bruni. Na charmosa varanda com mesinhas para dois, é fácil se deixar levar por uma taça de vinho e pelos sabores delicadamente construídos por Elia. Com essa mistura, seria fácil escorregar para o caricato ou para o temático no estilo parque de diversão norte-americano, como acontece em outras casas da cidade. Mas, no Francese, a narrativa soa autêntica: com afeto, verdade e aquele bleu, blanc, rouge. Saveurs, élégance, mémoire… c’est Francese.

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Novas fronteiras dos vinhos portugueses unem o respeito pelas castas autóctones e terroirs únicos com práticas modernas

Portugal vive uma verdadeira revolução silenciosa no mundo do vinho. Embora o país seja historicamente associado a vinhos tradicionais e ao emblemático Vinho do Porto, uma nova geração de viticultores, enólogos e produtores está transformando o panorama vitivinícola português. Essa “nova viticultura” une o respeito pelas castas autóctones e terroirs únicos com práticas modernas, sustentáveis e, em muitos casos, minimalistas.

A nova viticultura portuguesa está fortemente alicerçada em três pilares: sustentabilidade, precisão e autenticidade. No campo, há uma adoção crescente de agricultura regenerativa e práticas biodinâmicas, especialmente em regiões como o Dão e o Alentejo. O uso de drones e sensores de solo para monitorar o estado hídrico das vinhas permite intervenções mais pontuais, reduzindo o uso de água e defensivos. Sistemas de mapeamento por GPS, estações meteorológicas locais e softwares de gestão agrícola estão se tornando cada vez mais comuns.

No cultivo, há uma valorização do plantio em altitude e em solos pobres e pedregosos, com espaçamento entre videiras adaptado ao microclima e ao tipo de solo, visando equilíbrio entre vigor e rendimento. A colheita, muitas vezes manual nas vinhas mais antigas ou de encostas íngremes como as do Douro, é feita em horários mais frescos do dia para preservar os compostos aromáticos das uvas.

Na cave, a utilização de barricas de carvalho passou a ser mais criteriosa. Muitos produtores optam por barricas usadas ou por foudres (tonéis maiores), buscando preservar a expressão do terroir e evitar o excesso de madeira nos vinhos. Além disso, materiais alternativos como ânforas de barro (inspiradas nas talhas alentejanas) e ovos de cimento têm sido incorporados à vinificação de tintos e brancos, oferecendo micro-oxigenação controlada e fermentações mais suaves.

Portugal também se destaca no cenário internacional dos vinhos naturais — aqueles produzidos com mínima intervenção, sem adição de sulfitos (ou com adições mínimas), fermentações espontâneas e nenhum uso de leveduras industriais.

No Alentejo, produtores resgatam a milenar técnica romana da vinificação em talhas, resultando em vinhos complexos, texturizados e com forte ligação à terra. Já no Douro, algumas pequenas quintas apostam em vinhos naturais a partir de vinhas velhas em socalcos, com fermentações em lagar e uso mínimo de tecnologia. O Dão, com seu clima mais fresco e granitos, tem atraído jovens enólogos que valorizam o frescor natural das uvas e o uso mínimo de madeira. Em Trás-os-Montes, região ainda pouco explorada comercialmente, há um movimento crescente de vinificação natural em altitude, aproveitando o isolamento e a biodiversidade local. Esses vinhos, muitas vezes não filtrados, turvos e vivos, têm conquistado consumidores em feiras internacionais, lojas
especializadas e cartas de restaurantes voltados à gastronomia contemporânea e consumidores atentos aos naturais.

Nos últimos anos, os vinhos portugueses vêm ganhando cada vez mais espaço nos mercados internacionais. Países como Estados Unidos, Brasil, Reino Unido, Canadá e Alemanha são grandes consumidores de rótulos portugueses — desde os tradicionais (Porto, Vinho Verde, Alvarinho, Touriga Nacional) até os mais contemporâneos, como blends orgânicos e naturais. Segundo dados recentes do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), as exportações portuguesas ultrapassaram 1.000 milhões de euros nos últimos anos, com um crescimento
consistente tanto em volume quanto em valor. Esse avanço se deve à combinação de qualidade, autenticidade e preços competitivos. Além disso, o país tem investido fortemente na promoção internacional, com presença em feiras como ProWein, Vinexpo e Wine Paris.

Há grandes ícones desta modernidade toda que valem a pena serem conhecidos e provados, e começo sugerindo o Esporão Reserva Tinto, vinho orgânico, proveniente de vinhas próprias, da Herdade do Esporão, com mais de 20 anos, sendo um corte de castas tradicionais e com estágio de 12 meses em barricas. Outro vinho que une a modernidade à tradição, até pelo corte de Alicante Bouschet e Syrah, é o Monte dos Cardeais Reserva Tinto, da prestigiada Costa Boal, de cor rubi profunda, notas de frutos vermelhos com alguma compota, fumo e especiarias. E merece menção o João Portugal Ramos – Alvarinho – Vinho Verde, um branco seco, com aromas cítricos e florais, elegante, boa acidez e final prolongado; sua maturação é de duas a três semanas, com 10% do mosto fermentado em barricas novas de carvalho francês.

As perspectivas para o futuro são promissoras. A nova geração de produtores aposta em vinhos com identidade própria, sustentabilidade ambiental e forte vínculo com a origem. A valorização das mais de 250 castas nativas e a diversidade de solos e microclimas posicionam Portugal como uma das regiões vitivinícolas mais empolgantes e inovadoras do mundo atual. Salut!

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vinho – Jovem Pan
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Ipanema ganha Café Track&Field, com apostas de lanche funcional

Pegando carona na onda do bem-estar, acaba de abrir em Ipanema o Café Track&Field, que integra moda, esporte e alimentação em um único espaço. Dentro da loja, funciona um minimercado e uma área de convivência onde são servidas pedidas como o strawberry bowl (R$ 32,00), preparado com morango, banana, framboesa, pasta de castanha-de-caju, granola sem açúcar, mirtilo, chia e lascas de cacau, e o grandma’s cake (R$ 25,00), bolo sem açúcar, glúten ou farinha.

Também entram no cardápio pães na chapa (R$ 12,00) e iogurtes (a partir de R$ 18,00). Para beber, fazem sucesso o dulce de latte (R$ 19,00) e o cacao relax (R$ 15,00), feito com o suplemento Koala Sleep — indicado para melhorar a qualidade do sono —, leite integral e creme de chocolate.

Rua Visconde de Pirajá, 459, Ipanema. 8h/20h. @tfc.coffee

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Para comemorar os 130 anos da Le Cordon Bleu, Signatures tem menu especial

O restaurante-escola Signatures, da renomada Le Cordon Bleu (Rua da Passagem, 179, Botafogo), maior escola de gastronomia do mundo, apresenta novidades no menu em celebração aos 130 anos da instituição. Criadas pelo corpo acadêmico, com os chefs Yann Kamps, Philippe Brye e Mbark Guerfi, os novos pratos transitam entre técnica e sofisticação.

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Na ala das entradas, destaque para o foie gras au torchon (R$ 175,00), servido com mini berghrir, chutney de figos, geleia de cupuaçu e cesta de pães maison. As vieiras levam elegância e sabor ao carpaccio de Saint Jacques (R$ 125,00), com pupunha, tartare de manga, castanha-do-pará e tuile de tinta de lula para finalizar. 

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De principal, a versão de linguine al nero (R$ 152,00) incorpora molho de capim-limão e gengibre fresco, tartare de lagostim ao limão-siciliano e caviar. 

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A partir de próxima segunda (21), a Veja Rio vai postar no Instagram (@vejario), em parceria com o Le Cordon Bleu, os vídeos com as receitas dos pratos especiais, com a participação dos chefs e profissionais da escola de gastronomia.

Rua da Passagem, 179, Botafogo. 21 972363218. 12h/15h e 19h/22h (fecha dom. e seg.). @signatures_rj.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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O grande vinho natural português que enfrentou rejeição em Portugal

Bebidas elaboradas sem agrotóxicos e intervenções químicas, os vinhos naturais vêm vencendo várias barreiras para conquistar mercado. Exemplo disso é a história de Julia Kemper, empresária de um tradicional clã de produtores na região do Dão, em Portugal. No início do projeto, ela teve que tirar o selo de orgânico e biodinâmico dos rótulos porque as pessoas no país associavam essas palavras a produtos de menor qualidade. Aos poucos, Julia conseguiu reverter a situação em terras lusitanas e, hoje, tanto para o mercado interno quanto para o externo, a vinícola orgulhosamente ostenta o seguinte slogan: “vinhos biológicos do Dão”.

Claro que nem tudo que leva o rótulo de natural merece um brinde. No caso de Julia Kemper, porém, o resultado é digno de aplausos. Para os adeptos de naturais que curtem a acidez volátil predominante nesse tipo de bebida (identificada como aquele cheiro de vinagre), sinto muito desapontá-los. Os vinhos da Julia não os irá agradar porque eles não têm defeitos. Na sua última passagem pelo Brasil, ela apresentou um espumante Nature (sem adição de açúcar) das uvas Malvasia Fina e Encruzado. O grande desafio não foi a vinificação, já que seu enólogo, Nuno Bastos, é da Bairrada, região reconhecida pela qualidade de borbulhas. O difícil foi encontrar um açúcar biológico em Portugal que não fosse mascavo. Depois de muita busca, achou-se a matéria-prima ideal.

O resultado é um espumante produzido pelo método clássico, que faz a segunda fermentação na garrafa, ficando pelo menos 12 meses em contato com as cascas e sem açúcar. E diferentemente de alguns Nature ou Brutos, como se diz por lá, ele é muito delicado e saboroso. Para os amantes das borbulhas pelo mundo, vale conferir. A safra 2022 do Espumante Nature chega em agosto no Brasil e o valor estimado é de R$ 290.

vinho
O Palhete: uma das preciosidades da Julia KemperReprodução/VEJA

Um dos grandes compradores da Julia Kemper, os países nórdicos, entusiastas dos vinhos naturais, chegaram a ficar ressabiados com a idade dos rótulos (os vinhos de Julia costumam descansar bons anos na adega antes de serem levados ao mercado). Por isso, foram até a quinta para provar os produtos diretamente das pipas. Para eles, foi elaborado um palhete, um tinto levíssimo e jovem, produzidos com uvas tintas e brancas das castas Alfrocheiro, Jaen e Encruzado. O vinho, que não passa por filtragem, faz uma estabilização muito lenta e o resultado de Elpenor Palhete 2023 (R$ 280), que também desembarca no Brasil em agosto, é vibrante, leve e perigosamente fácil de beber. Logo da primeira safra, os nórdicos levaram 3 mil garrafas. No ano seguinte encomendaram 15 mil. “Calma, lá”, disse Júlia. “Eu não tenho uma fábrica em que carrego no botão e lá estão mais 13 mil garrafas”, brincou.

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Filha de uma família de 12 irmãos e 40 primos, Julia Kemper vivia na ponte aérea São Paulo-Lisboa onde atuava como advogada em um importante escritório, até que, nos anos 2000, seu pai a convocou a cuidar da quinta da família no Dão. Essa propriedade pertence a eles há 400 anos e nas redondezas há registros de vinificação de povos ancestrais. Muito falante, com seus cabelos rebeldes no rosto à la Janis Joplin, Julia demorou três anos para aceitar o desafio e só aceitou com uma condição: comercializar os vinhos. Não era uma coisa óbvia para o numeroso clã, que costumava consumir toda a produção em grandes festanças familiares com até 1.000 convidados. Lucrar com isso parecia fora de questão.  Diante da qualidade dos vinhos, Julia resolveu colocar fim à farra: “Meus queridos, isso cá não é mais só da família, vou vender essas garrafas”.

No novo modelo de negócio, ela fez questão de manter a produção natural, como sempre foi feito pela família e adotou o biodinamismo. Em linhas gerais, a regra é ter as uvas cultivadas sem agrotóxicos, utilizando o calendário lunar para as práticas de manejo e fazendo mínima intervenção durante a vinificação. Outra característica da prática familiar que Julia manteve foi a guarda das garrafas. Depois de prontos, os vinhos descansam por longos anos na cave, assim ganham refinamento e complexidade. “Na minha família, guardava-se garrafas quando nasciam as meninas para que fossem abertas na ocasião do casamento delas. Como somos muitos, estávamos sempre a abrir vinhos mais antigos e eles estavam ainda melhores, portanto eu já tinha convicção que o Dão nos permite essa guarda e nos oferece vinhos muito elegantes”, diz.

A região é descrita por alguns especialistas como a Borgonha portuguesa. Tive a oportunidade de provar um Touriga Nacional 2012, fermentado em lagares (tanques abertos) de granito, feito com pisa a pés e com 12 meses de estágio em madeira, que está quase imperceptível, de tão sutil (o que é uma qualidade). Não me lembro de ter provado um vinho dessa casta com tanta elegância e delicadeza, mas com total personalidade, o que no mundo do vinho chamam de tipicidade. Essa beleza custa R$ 460 e ainda há poucas garrafas dele na Caves Santa Cruz, importadores que trazem os vinhos da Julia ao Brasil. A próxima remessa que chegará ao país será a safra 2013.

Se alguém ainda acha que vinho natural é sinônimo de dor de cabeça, vale a pena conhecer.

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Vinho – VEJA
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Almoço de chef no Labuta Bar

No coração do Centro, o Labuta Bar está com sugestões repaginadas para o almoço. De segunda a sexta, das 11h30 às 15h, a chef Rafa Taygoro prepara opções fixas, além de uma especial e outra vegetariana, divulgadas diariamente pelo Instagram. Inspirado em clássicos, o cardápio vai do bife à parmegiana com purê nas segundas até a barriga de porco com tutu de feijão, ovo frito e couve às sextas.

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No meio da semana, aparecem ainda copa lombo acebolado com feijão tropeiro, frango com batata e cenoura assadas com creme de milho, entre outros. Cada prato custa 52 reais e vem com arroz, feijão, vinagrete e salada de folhas frescas. 

Avenida Gomes Freire, 256, Lapa (entrada pela Rua do Senado). 11h30/17h (qua. e qui. até 21h; sex. até 23h; sáb. 12h/23h; dom. 12h/19h). @labuta_bar. 

 

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