Hexacampeão do VEJA RIO Comer & Beber, o Malta Beef Club (Rua Saturnino de Brito, 84, Jardim Botânico) trocou a churrasqueira à gás pelo braseiro e traz novidades como as carnes de boi curraleiro e de vacas velhas, raças cultuadas mundo afora. Podem ser servidas em tartar com batatas fritas (R$ 78,00) ou na churrasqueira com a técnica dry aged, com 30 dias de maturação (R$ 49,00, cada 100 gramas).
Corrientes 348: presença do ‘guardián’ e carnes como o anchoPedro Shuter/Divulgação
A postos para tirar qualquer dúvida dos clientes, com pequenas aulas sobre carne para ampliar a experiência, o “guardián” é tipo um sommelier de carnes. A função importada da Argentina é novidade no Corrientes 348 (Marina da Glória), que apresenta pedidas como o bife ancho no corte exclusivo da casa (R$ 226,00) e o contrafilé de wagyu A5 (R$ 578,00), servido com calda de tâmara.
Rufino: Agustin Brañas e a entraña na parrilla./Divulgação
Também conhecido como skirt steak nos estados unidos, a entraña é a nova aposta do argentino Agustin Brañas no Rufino (Rua Tubira, 43, Leblon). O corte, muito apreciado nas parrillas argentinas, é retirado da parte interna do diafragma do boi, tem sabor marcante e textura macia. Para acompanhar as porções de 500 gramas (R$ 220,00) ou 250 gramas (R$ 119,00), o creme de milho da casa é imbatível.
MGallery: churrasco no lindo jardim ocorre aos fins de semanaDaniela Berzuini/Divulgação
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Retirado da paleta bovina e com muita personalidade de sabor, o flat iron (R$ 152,00) é um corte especial do churrasco que toma conta do jardim do Hotel Santa Teresa MGallery (Rua Almirante Alexandrino, 660, Santa Teresa) aos sábados e domingos, das 12h às 16h. Batatinhas na brasa com tomilho (R$ 25,00) são boa aposta para acompanhar. além de opções veganas, frutas como melancia e abacaxi (R$ 35,00) também vão à brasa.
Cortés: corte mariposa no Shopping LeblonIago Fundaro/Divulgação
Na parrilla incandescente do Cortés Asador (Shopping Leblon), o cardápio da chef Daniela França Pinto ilumina cortes tradicionais e sazonais, destacando assinaturas como o ojo de bife mariposa de gado Hereford (R$ 236,00, para compartilhar). O macio filé é aberto ao meio, em estilo portenho, criando diferentes texturas. as carnes acompanham chimichurri ou vinagrete.
Olivo: t-bone steak para compartilhar com guarnições frescas./Divulgação
Tem cortes novos aterrissando no Olivo Italian Grill (Shopping Tijuca), que prepara as carnes no forno Josper, movido a carvão, e as serve em pratos caprichados como o t-bone, cortado na mesa e acompanhado de purê de inhame e mix de folhas (R$ 195,00, para compartilhar), ou a maminha de angus com purê de baroa, farofa de ervas e molho roti (R$ 80,00).
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O peixe sabe que a menor distância entre mar e prato é todo o tempero que precisa. Ali, eram só vinte passos.
Era pequeno o tal bazuga, de sabor muito presente, gordo. Esqueci a salada, queria o peixe. Esqueci a batata, queria o peixe. Não coloquei azeite, nada. Foi assado, tinha o ponto certo de sal e era isso.
bazuga, em MarsaxlokkCristiana Beltrão/Arquivo pessoal
O melhor peixe da minha vida aconteceu em Malta, naquele país de língua difícil que mistura italiano e berbere, numa pequena cidade pesqueira chamada Marsaxlokk.
Sempre que resgato lembranças de viagens, tenho raiva de algum “melhor” que acontece em outro país, orgulhosa do Brasil que sou. Vivo de escrever e de investir no que é daqui, mas precisamos falar de pesca industrial.
Não é fácil trabalhar com peixe fresco. Há que se ter abastecimento regular e muitos pescadores na manga para não haver rupturas na entrega. É claro, isso e espaço de bancada, geladeira dedicada, habilidade e paciência para descamar, lavar, cortar o abdômen da ventresca à cabeça, remover órgãos, limpar cavidades, filetar…
Além do mais, peixe fresco “não é tudo igual”. Vem o que foi pescado, nem sempre o que o cliente quer. O mesmo peixe pode render uma quantidade diferente de filés (ora três, ora cinco) fazendo fios brancos brotarem nas cabeças dos gerentes. Como calcular se rendeu menos por conta de um aproveitamento mal-feito? Como evitar as perdas de porções mal calculadas ou filetadas?
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Assim tudo começa… e a pesca industrial vai comendo os restaurantes pelas beiradas.
É muito difícil achar restaurantes que trabalhem com pescados de linha e tratem bem os peixes, mesmo em cidades pesqueiras como Búzios. E foi então que, depois de muita frustração, especialmente nos restaurantes mais badalados da cidade, o jornalista catalão Xavier Agulló me lembrou do Fixi, em Arraial do Cabo, lugar também sugerido pela Lydia Gonzalez, do Angá. Uma casa longe do Rio, mas relativamente perto de Búzios.
Pegamos a estrada no meio de um feriadão engarrafado, por absoluta saudade de peixe fresco. Foi uma hora e meia de viagem, de um caminho que não é particularmente bonito e culmina no portal da cidade de Arraial, de gosto duvidoso. Vencida a ladeira até o restaurante, em que meu carro quase pediu arrego, chegamos.
A construção do restaurante é simples, com jeito de estrutura que foi (e ainda está) crescendo, mas de todas as mesas se avista a paisagem de tirar o fôlego, do alto daquele costão rochoso que se despeja no mar.
o costão de Arraial do CaboCristiana Beltrão/Arquivo pessoal
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Ian Medeiros não é o dono de restaurante típico.
Agradece todos os dias pela infância em Arraial do Cabo, quando as pais alugavam a casa no Verão e a família acampava um mês inteiro na Ilha do Farol ou na Praia do Forno e o almoço e o jantar vinham da pesca submarina feita pelo pai.
Aos 8 anos, já tinha seu próprio arpão. Enquanto o domingo dos outros era “dia de futebol”, para Ian e os irmãos, a farra era a pesca.
Foi bolsista em tempo integral, na PUC, cursando Design de Produto, e achou uma luta sobreviver no Rio, sendo tão simples. Apesar de se sentir – com trocadilho – um peixe fora d’água, convivendo com gente de mais dinheiro, hoje agradece a oportunidade de “fazer um círculo de amizades impensável para um ‘cabista’”.
Servir, pescar e falar de peixes sempre foi sua paixão, daí montar um restaurante com cozinha aberta, só para poder explicar a pesca artesanal, e dali.
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o deck do FixiCristiana Beltrão/Arquivo pessoal
Como pescador, Ian confessa que sempre achou tudo estranho. Cansou de ver chefs indo para o Japão para aprender técnicas, coisa e tal, que de nada adiantam se o sujeito que pesca para eles não tem conhecimento e trata mal o bicho. Por isso, não fazia sentido sair de Arraial, uma reserva extrativista marinha que só permite pesca a quem é credenciado. Mesmo sabendo que grande parte dos clientes dali só quer ir ao deck tirar uma foto com um drink, sabia que era o único jeito de estar perto e garantir a qualidade do peixe.
De início, só servia o que ele, o irmão e amigos próximos pescavam. Hoje, são 12 pescadores parceiros, a quem ensinou sobre sangramento, lama de gelo e a técnica do ikejime, aplicada a peixes selecionados. Muito vem da pesca submarina e a alegria é estar junto deles, sempre que pode.
Naquele cantinho paradisíaco, além das espécies costeiras, também aparecem alguns pelágicos (de mar aberto), o que não é comum em outros cantos. O pescador que consegue ir mais longe traz cavala ou dourado, mas os mais constantes, com seus barquinhos menores, trazem peixes costeiros como sargo, robalo, xaréu, tainha, pescada e corvina e, com o mar mais agitado no costão, muitos pampos.
Para Ian, trabalhar com sazonalidade não é questão só de respeito; é sobretudo qualidade. Quem for agora ainda pega o fim da estação das lulas e já vibra com o início da época de tainhas, que aproveita pela carne e suas ovas, preparadas em bottarga ou karasumi.
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Ali, no topo do mundo, tudo me parecia meio louco. Em meio à gente de Arraial, feita de famílias e casais, tinha um neozelandês de um projeto ambiental espiando o mar com binóculos, e sendo atendido pela equipe extremamente simpática e bilíngue (coisa difícil de achar).
quibe de cavala com maionese de limão e crudo, também de cavala, com wasabi, ponzu e óleo de gergelimCristiana Beltrão/Arquivo pessoal
Comecei com um quibe de cavala, bem denso, com maionese de limão.
Em seguida um crudo de cavala com sal de wasabi, sobre ponzu e óleo de gergelim picante.
filé de garoupa com dry rub de páprica e pimentaCristiana Beltrão/Arquivo pessoal
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Seguimos com um filé de garoupa com dry rub de páprica e pimenta, na brasa, temperado à base de algas e PANCs do quintal, com brócolis plantado ali salteado na brasa e purê de batatas com parmesão, que estava uma delícia.
Seus dry aged são maturados de 7 dias a um mês, dependendo do peixe. O que comi, era de graçainha e vinha com furikake, kimchi, omelete e garum de garoupa.
dry aged de graçainhaCristiana Beltrão/Arquivo pessoal
Seus acompanhamentos são parrudos, nem sempre sutis, não há grandes opções de bebidas, tampouco há sobremesas. O negócio ali é o peixe, e isso me basta.
Paguei, fui até a cozinha e me apresentei.
Encontrei um chef ocupado e constrangido com minha câmera, que não fala mal de ninguém, mas também lamenta o crescimento da pesca industrial, que prejudica a cultura pesqueira. Ian sabe que sua bandeira é difícil de hastear, mas fica feliz com ele mesmo, aplicando as técnicas certas e tirando o melhor de cada peixe, diante do paraíso.
O single é de 2011, mas recentemente voltou a viralizar no TikTok por conta da série Wandinha. Fato é que Bloody Mary é um clássico, tanto na lista de músicas de Lady Gaga quanto nos drinques servidos pelos bares e restaurantes. Inspirados na vinda da cantora, a coluna preparou uma lista de lugares no Rio para você brindar o show do próximo sábado (03/05).
O drinque tem como base vodka e suco de tomate e a receita original leva ainda suco de limão, molho inglês e pimenta. Há versões diferentes, mas não é nada de muito diferente. A verdade é que ele sempre foi um clássico nos balcões, mas desde que Gaga lançou o single uma nova geração resolveu experimentar.
Confira abaixo a lista dividida por bairros:
Copacabana Os Imortais (Rua Ronald de Carvalho, 147) – R$ 35 Kinjo (Rua Duvivier, 21) – R$ 38
Enquanto o Rio recebe o mega show de Lady Gaga, ícone da música pop, muitos desconhecem sua relação com o vinho, que inclui marcas de luxo, mas também vinhos no dia a dia, demonstrando uma paixão autêntica.
Em 2021, Gaga estabeleceu uma parceria com a casa de champanhe Dom Pérignon, resultando em edições limitadas dos vintages Rosé 2006 e Brut 2010. As garrafas, redesenhadas sob sua direção criativa, fizeram parte da campanha The Queendom, que buscava aproximar a marca de públicos mais jovens e artísticos. Parte da arrecadação foi revertida para a Born This Way Foundation, voltada à saúde mental de jovens. Embora o foco tenha sido sobretudo estético e institucional, a iniciativa consolidou a presença de Gaga no universo do vinho de forma concreta.
Antes disso, a cantora já havia manifestado interesse pelo setor ao registrar a marca Grigio Girls — nome de uma faixa de seu álbum Joanne (2016) que homenageia encontros entre amigas marcados pelo consumo de Pinot Grigio. O projeto previa o lançamento de vinhos e coquetéis, mas não chegou a ser comercializado. Ainda assim, a iniciativa revela o lugar afetivo que o vinho ocupa em sua trajetória artística.
Em suas obras musicais, o vinho aparece como símbolo de celebração e liberdade, como na canção “So Happy I Could Die”, de The Fame Monster (2009). No cotidiano, entrevistas revelam um consumo informal, com preferências pouco convencionais, como misturar vinho tinto com cerejas marrasquino e refrigerante dietético. Durante a pandemia, Gaga compartilhou receitas culinárias utilizando vinho rosé, reforçando uma relação espontânea e cotidiana com a bebida.
Em análise crítica, a conexão de Lady Gaga com o vinho não se dá pelo viés técnico ou de aprofundamento enófilo, mas pela capacidade do vinho de se inserir em narrativas contemporâneas de afeto, celebração e expressão pessoal. É um exemplo de como o vinho transcende seu campo tradicional e adquire novos significados, também na cultura pop.
A pizza do ano, de camarãoRafael Mollica/Divulgação
Andam saindo fornadas de boas notícias sobre a pizza do Rio — sobretudo as artesanais, essencialmente as da Ferro e Farinha, do chef nova-iorquino Sei Shiroma, eleita a 4ª melhor pizzaria da América Latina pelo prêmio 50 Top Pizza. Nada que já não saibamos, mas algo pode ser a novidade da vez: depois da ascensão importante depois da sua estreia no ranking no ano anterior (19º lugar), Sei pretende levar o modus operandi da Ferro e Farinha para experiências no exterior.
Parece pouco para a casa que também recebeu o prêmio de “Pizza do Ano” — pela redonda de camarão (R$ 67) —, mas não é.
“Vamos fazer um collab em Copenhague”, diz Sei ao garantir sua vaga na final do mundial, reunindo as 100 melhores pizzarias do Planeta, que acontecerá em Nápoles, na Itália.
“Perto ou longe da Itália, desde que você tenha bons ingredientes e boa técnica, você pode até fazer uma pizza no forno não convencional, feito de ferro, na rua, que pode sair boa pizza.”
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Criada de um modo inusitado, em 2013, a Ferro e Farinha era apenas um forno a lenha acoplado a um carro vendendo pizza boa pelas ruas do Rio. Nascia ali uma nova relação do carioca com a pizza de massa artesanal (a fermentação natural ainda não era tão comum por aqui) e coberturas ousadas para a época: couve, por exemplo. Uma delicia!
Hoje, são cinco lojas da Ferro e Farinha espalhadas pela cidade, e muito mais motivos para um papo rápido sobre pizza com Sei Shiroma, diretamente de Copenhagen, Dinamarca.
Ah! A pizza do ano é inspirada no clássico ítalo-americano “shrimp scampi”, mas com sua devida releitura: camarões, creme de alho, mozzarella, molho de tomate, salsinha, cebola e basílico, tudo finalizado na lenha. O sabor é intenso, porém equilibrado e, sugere o chef, para dobrar e comer com a mão. São duas semelhanças e duas diferenças entre a pizza no Brasil e na Itália.
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Aqui tem molho de tomate e queijo, mas de diferente seria todo o resto. Grosso modo, a Itália gosta de equilíbrio, e o Brasil, de fartura, né? De uma pizza com muita coisa. É gosto de equilíbrio, o ponto onde se apoia a pizza da Ferro e Farinha, nesse equilíbrio de ingredientes.
O que temos que ensinar é aprender com os argentinos, craques das redondas também!
É que não importa se você fala português, espanhol ou inglês. A língua que mais importa para pessoas como a gente é o amor que sentimos pela boa comida e o desejo de unir pessoas em torno da boa comida.
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E o que mudou de imediato depois desse 4º lugar?
Bom, agora eu estou falando com você de Copenhagen. A gente foi a uma pizzaria que é premiadíssima, chamada Baste, ontem à noite. Falamos dessa lista, e os caras, né, deram uma Google na Ferro e Farinha. Aí, de repente, todo mundo da cozinha veio falar comigo: “Oh, we’re gonna go to Brazil! Oh, please, feel free to come back”. Vamos fazer um collab em Copenhagen. Então as pessoas se vibram pela lista, e quem estiver também na lista. É tipo uma fraternidade, né, estar nessa lista; é tipo “like a member club”. Os clientes procuram esses restaurantes que estão na lista.
Por trás de uma marca de vinhos bem projetada existe uma série de fatores que alicerçam a sua criação. Um dos mais importantes é ter a clareza a que mercado se destina o vinho, para que todos os demais elementos possam está sinergicamente alinhados em sua comunicação. Por outro aspecto não menos importante, a importância do olhar visionário de quem maestra cada passo desde os primeiros esboços de desenhos da sua criação, e tudo que vem posteriormente com a implantação da marca no mercado, seguindo uma sinfonia de etapas até chegar as mãos do consumidor. Neste artigo farei a apresentação da marca de vinhos QURA, e ao mesmo tempo enfatizarei alguns detalhes ao qual acredito serem importantes para a construção de uma marca de vinhos fortes num mercado cada vez mais competitivo e globalizado ao qual estamos no século XXI.
O Nome QURA e a Logomarca
O nome da marca dos vinhos QURA foi elaborada com um genial trocadilho fonético que remete a palavra no português “cura” que no dicionário significa terapia, recuperar a saúde, curativo, solução para algo, processo terapêutico, tratamento, regeneração, restabelecimento da saúde e ato ou efeito de curar. Nesta escolha do nome foi exaltado de forma subjetiva e com excelente intencionalidade, a capacidade especial que o vinho apresenta de ser um aliado à saúde, fato este conhecido desde a antiguidade, para a saúde do corpo e da mente, claro que quando consumido de forma moderada e frequente. A sua logomarca é um desenho de um sol em espiral e tem a inspiração num dos símbolos do antigo Egito, que significa cura.
O Conceito dos Vinhos QURA
Imagem captada no lançamento dos vinhos QURA, Dayane Casal
Buscando unir paixões o idealizador da marca QURA, o empresário e produtor Mário Rocha, traçou uma estratégia juntando o “vinho e lifestyle” com uma rica proposta de terapia a quem deseja ser “curado”. O conceito da marca é estar presente na vida de uma pessoa em seus mais diferentes contextos de lifestyle. Para explicar o conceito de forma pedagógica, a equipe de marketing criou os 10 Mandamentos da QURA, enfatizando que nos vários momentos o vinho QURA pode estar presente.
Uma garrafa com um design pensado ao pormenor, de vidro transparente e com um formato extremamente elegante, o vedante é um outro detalhe importante, pois além de ser charmoso contribui com a outra função que a embalagem dos vinhos QURA se propõe que é executar um papel na sustentabilidade, podendo ser reaproveitadas com os mais diferentes tipos de bebidas após o consumo dos vinhos.
Outro aspecto que vale a pena mencionar é a proposta da marca na possibilidade de personalização dos rótulos das garrafas, de forma fácil e sem exigência de quantidades mínimas de compras. Portanto se o cliente desejar fazer rótulos diferentes ou dar um mimo a alguém com uma garrafa estilosa pode criar o seu rótulo personalizado e a empresa ainda proporciona a possibilidade de efetuar a entrega conforme o cliente deseje.
Os Vinhos QURA
Os primeiros vinhos com a marca QURA a serem lançados no mercado são o QURA branco 2024 e o QURA rosé 2024, ambos blends especiais com as castas típicas do Vale do Douro em Portugal, onde são produzidos a partir de parcelas de vinhedos em altitude.
Imagem captada no lançamento dos vinhos QURA, Dayane Casal
O vinho QURA branco 2024 é produzido com as castas Gouveio, Viosinho, Rabigato, parte do lote (cerca de 20%) estagiou por de 3 meses em barricas de carvalho, apresenta o teor alcoólico de 12,5%, em boca se apresenta com uma bela frescura, mineralidade e uma discreta complexidade. No nariz aromas florais e de frutas, com ligeiros laivos de aromas de tosta.
O QURA rosé 2024 é produzido a partir do blend das castas Roriz (60%), Tinto cão(30%) e Touriga Nacional (10%), com parcial estágio de lote em barricas de 500L, apresenta o teor alcoólico de 12,5%, com aromas que vão da frescura das frutas vermelhas a discretos nuances de especiarias. Um vinho fresco que acompanha qualquer bom momento ao lado dos amigos e família.
Presença nos Canais Digitais
Um dos primeiros passos que da marca QURA realizou foi criar o seu perfil @qurawine nos canais digitais como uma importante forma de comunicação com o seu público. Este meio para dar a conhecer a sua marca, o seu conceito e seus incontáveis detalhes diferenciadores, mesmo antes do seu lançamento. Na atualidade é fator indissociável de uma marca está presente nos mais diferentes meios digitais, pois é a vitrine “a montra” dos tempos modernos. Se posicionar de forma profissional e intencional nestes veículos de comunicação contribui para maior alcance da marca, do que ela quer transmitir ao mercado e acaba por se tornar uma rápida fonte de consulta e comunicação com o consumidor. O site da marca www.qurawine.com também já está no ar com todas as informações para o mercado consumidor.
Os Bacos Responsáveis pelo Projeto QURA
Jorge Alves dispensa apresentações, um dos enólogos portugueses mais respeitados a nível nacional e internacional, percorreu uma brilhante carreira que se iniciou com o licenciamento em Engenharia Agronómica pelo Instituto Politécnico de Bragança e Pós-Graduado em Enologia pela Universidade Católica do Porto. Desde então imergiu completamente no universo do vinho, construindo história em muitos projetos reconhecidos pela grande qualidade dos seus vinhos. Na atualidade aceitou honrosamente o desafio efetuado pelo Mário Rocha em desenhar em conjunto os vinhos do projeto QURA, imprimindo qualidade absoluta, algo que está expresso em seu DNA profissional em tudo que faz.
Jorge Alves, Dayane Casal e Pedro Alves no lançamento dos vinhos QURA
Pedro Alves um dos jovens enólogos brilhantes portugueses, tem se dedicado a construir a sua carreira primando por cada passo em fazer o seu melhor. Dono de uma enorme simpatia e carisma, características herdadas do seu pai, Jorge Alves e da sua mãe Ana Mota. Também participa ativamente na elaboração dos vinhos QURA.
O Visionário Autor do Projeto QURA
Mário Rocha e Dayane Casal no lançamento dos vinhos QURA
Detentor de uma grande visão empresarial em múltiplos mercados e também um verdadeiro amante de vinhos, Mário Rochaé o cérebro e o produtor dos vinhos QURA. Ele iniciou a sua trajetória profissional no mobiliário em território português há mais de 20 anos, seus mobiliários são cheios de requintados detalhes de designes, levando a sua marca ANTARTE e o nome de Portugal para os mais diversos países pelo mundo. Sua paixão pelo vinho é algo antigo, já tendo construído um projeto ousado e cheio de design e riqueza em artes no Crato no Alto Alentejo, denominado Herdade da Rocha. Neste novo investimento Mário Rocha propõe um conceito diferenciador, se comunicando com um público que deseja degustar vinhos nos mais diferentes aspectos de uma vida rica de um lifestyle, e que tem uma preocupação com a sustentabilidade dos recursos naturais.
O Evento de Lançamento da Marca QURA
Nesta última terça dia 29 de abril foi o lançamento oficial da marca de vinhos QURA, o local escolhido foi o Hotel Pestana Palácio do Freixo, local icônico pela sua arquitetura, história e glamour. O evento contou a participação da família Rocha, de amigos do anfitrião, esses vários empresários de diversos setores da sociedade, da imprensa e de agentes de setor dos vinhos. Uma cerimônia bonita e simbólica de apresentação da marca, do conceito, das embalagens foi realizada num dos lindos salões do Palácio. Houveram as falas do próprio idealizador de tudo, Mário Rocha, ao qual agradeceu sempre ao apoio da família em seus desafiantes projetos, também do enólogo Jorge Alves onde explicou o conceito dos néctares QURA, e o responsável pelo setor de marketing do projeto, que durante o seu discurso colocou no ar o site dos vinhos QURA, enfatizando os detalhes para se obter mais informações sobre o projeto.
Após a cerimônia de apresentação todos foram convidados para irem ao belo jardim do Palácio de frente ao rio Douro, com um fim de tarde muito agradável para assim degustar os vinhos QURA, num ambiente de lifestyle que fechou com chave de ouro a apresentação do conceito da marca dos vinhos QURA.
Finalizo esta apresentação de mais um projeto de sucesso da família Rocha, mostrando alguns detalhe que fazem parte da composição de uma criação de uma marca de vinhos elaborada com muitas nuances de detalhes e que trabalha dentro do setor de forma profissional e rica de muita paixão e amor à cultura vínica, enfatizando que o vinho deve está sempre presente na vida das pessoas dos mais jovens aos mais experientes. Desejo muito sucesso e que o exemplo dos vinhos QURA possam inspirar produtores a se profissionalizarem dentro do mercado dos vinhos, trabalhando as suas imagens de marca, acrescentando muito mais valor percebido pelos seus produtos.
Boas Provas Ricas de QURA e SAÚDE !!!
@treeflowerssolutions / www.treeflowerssolutions.com / “Always on, always nature”.
A turba de fãs de Lady Gaga que está fazendo a algazarra na frente do Copacabana Palace pode se refrescar ali mesmo sem tirar o nome da cantora da boca. A Momo Gelateria, que tem uma de suas lojas no hotel, aberta para a Avenida Atlântica, presta sua homenagem à musa pop com o gelato Lady Grego (R$ 28,00, 100 gramas): iogurte grego com calda de romã.
A explicação, segundo a casa, está na paixão de Gaga pelo iogurte, e o romã faz alusão ao clipe 911, de tinturas surrealistas que fazem referência ao filme armênio A Cor da Romã. O Lady Grego está disponível nas unidades da Dias Ferreira, Ipanema, Shopping Leblon e Copacabana Palace.
Miam Miam: frutas vermelhas em dois tempos para o brinde./Divulgação
Um bom drinque não poderia faltar, e na verdade são dois os criados pelo bartender João Jourdan no restaurante Miam Miam em referência a cantora que vai fazer o bairro de Copacabana ficar pequeno no sábado (3). O Bad Romance é um gim tônica com um toque de lima e limão, e xarope de framboesa. E o Poker Face tem vodca, soda cítrica com gengibre e cassis (ambos a R$ 35,00).
Com a praia de Copacabana prestes a virar palco para o aguardado show de Lady Gaga neste fim de semana, o bairro mais turístico do Brasil se prepara para receber uma multidão com fome de música — e de boas experiências. Além da vista icônica e da energia única, Copa também oferece uma cena gastronômica tão diversa quanto o público da diva pop: de clássicos cariocas a novidades autorais, passando por bistrôs charmosos, bares descolados e restaurantes estrelados. Se você vai curtir o show ou apenas aproveitar o clima, aqui vai uma seleção de lugares que fazem jus à fama (e ao sabor) da Princesinha do Mar.
1) Amir
Clássico e premiado restaurante árabe com mais de 25 anos de história! Famosa por suas fartas porções, a casa segue sob o comando da família fundadora, Baouchi. Portanto, a dica é compartilhar! Além disso, as mesinhas na calçada são convidativas para um pós-praia.
End: R. Ronald de Carvalho, 55
2) Marinho
Um gastrobar com vista para a praia, no Posto 6, com aquele clima pós praia e ótimas comidas e drinques, charmoso ambiente interno e o externo com um deck e ombrelones. No menu, pratos de boteco com uma pegada mais sofisticada End: Av Atlântica, 4206
Super tradicional em Copacabana, foi fundada em 1951, no período dos Anos Dourados ao som da Bossa Nova, homenageada com o painel “Santa Ceia da Bossa Nova” exposto no salão. O rodízio inclui carnes nobres, frutos do mar e peixes, além de cortes criados pela casa, como, por exemplo, a Picanha Borboleta e Paleta de Cordeiro ao Douro. Além disso, há também o buffet com saladas, queijos e frios, ostras e pratos quentes.
End: R. Rodolfo Dantas, 16
4) Emile
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Com localização privilegiada na Praia de Copacabana, o restaurante do Hotel Emiliano é comandado pelo chef italiano Camilo Vanazzi. O ambiente é sofisticado e iluminado com luz natural. Destaque para as paredes de plantas que dá todo o charme. O cardápio valoriza pequenos produtores locais, usa produtos frescos e artesanais. O menu de almoço, de segunda a sexta, pode ter duas ou três etapas, e aos sábados, domingos e feriados, o restaurante oferece um brunch completo, com espumante e vinhos.
5) Kinjo
A casa, é a sétima do chef Marco Espinoza e combina a culinária japonesa com a peruana. Conta com uma decoração com concreto, ferro, madeira e cores quentes, que representam o fogo e a brasa.
End.: R. Duvivier, 21 – Loja A – Copacabana.
6) L’ulivo Cucina e Vino
Restaurante italiano com ambiente pequeno, mas aconchegante, e que remete às trattorias italianas, com uma decoração simples, mas rústica e contemporânea. A casa também oferece menu executivo, de terça a sexta, com entrada, prato principal e sobremesa.
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End: R. Miguel Lemos, 54 – L B
7) Marine Restô
Com uma das vistas mais privilegiadas da cidade, ele fica no Fairmont Rio de Janeiro, e é liderado pelo chef-executivo Jerôme Dardillac, que junto ao sous chef Carlos Cordeiro celebram a brasilidade nos pratos, valorizando ingredientes locais e pequenos produtores. As receitas seguem passando no Josper, um forno à carvão que atinge altas temperaturas para um braseado perfeito. Enquanto isso, o ambiente é super agradável, com a decoração moderna e elegante e o atendimento excelente.
End: Av. Atlântica 4240, Copacabana
8) Skylab
Localizado no 30º andar do Rio Othon Palace, passou por uma reforma e carrega um conceito de sofisticação e valorização da gastronomia brasileira de produto. O menu é assinado pelo chef maranhense Rubens Gonçalo, que utilizou sua experiência com produtos e técnicas contemporâneas para desenvolver um menu degustação ousado em 10 etapas para o jantar (R$395).
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End: Av. Atlântica, 3264
A vista do Skylab CopacabanaDivulgação/Divulgação
9) Venga Chiringuito
Na Avenida Atlântica, de frente para a praia, traz uma variedade de receitas com peixes e frutos do mar frescos, que vem de pescadores do Posto 6. No cardápio não podem faltar as tapas para serem compartilhadas e as paellas, acompanhadas das tradicionais sangrias.
End: Av. Atlântica, 3880
10) Cantón
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Além de chamar atenção pelo seu pé direito altíssimo e decoração vibrante, o cardápio da casa apresenta pratos da culinária chifa: combinação da chinesa com a peruana.
End: Rua Rodolfo Dantas, 26 – Copacabana
11) Haru
A escolha certa para quem é fã da culinária japonesa autêntica. Sob o comando do chef e empresário Menandro Rodrigues, foi eleito o melhor restaurante japonês do Rio pela Veja Comer&Beber 2023.
End: Rua Raimundo Corrêa, 10 – Copacabana
12) Sabor Peruano
Depois de seis anos de sucesso na Lapa, sob o comando do chef peruano Pablo Salcedo, o cardápio celebra os sabores autênticos do Peru, com pratos como causas, ceviches e drinques à base de pisco e chicha morada. Com capacidade para 90 pessoas, o restaurante exibe referências culturais e paisagens peruanas na decoração, como a Montanha Colorida.
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Quer turbinar o conteúdo da sua taça de vinho? Os vinhos infusionados com cannabis e cânhamo oferecem o sabor refinado e a experiência relaxante do vinho, tudo isso sem a ressaca. Seja você fã de um tinto com THC ou de um espumante branco com infusão de CBD, há opções incríveis para todos os gostos.
O Que São THC e CBD?
THC e CBD são dois dos compostos ativos da cannabis. Esses “canabinoides” interagem com o sistema endocanabinoide humano, causando muitos dos efeitos da cannabis. Enquanto o THC é responsável pelos efeitos psicoativos, o CBD proporciona efeitos calmantes e analgésicos sem alterar a percepção.
Como o THC/CBD Interagem com o Álcool e Afetam o Vinho
Misturar álcool e cannabis pode ter efeitos surpreendentes. O álcool, na verdade, aumenta os níveis de THC que permanecem na corrente sanguínea, e essa combinação pode deixar as pessoas muito mais “altas” do que esperavam. Isso significa que combinar os dois pode levar a níveis inesperados de embriaguez e deve ser feito com cautela.
Por outro lado, cientistas também descobriram que tanto o THC quanto o CBD reduzem os níveis de álcool no sangue. Infelizmente, isso não diminui os efeitos subjetivos do álcool.
A boa notícia é que a grande maioria dos vinhos infusionados com THC e CBD não contém álcool, permitindo que você desfrute do sabor do vinho com todos os benefícios do THC e do CBD.
Principais Vinhos com Infusão de THC/CBD
Seja qual for o tipo de vinho que você aprecia, existem opções incríveis que substituem o álcool por THC ou CBD. Aqui está uma lista de vinhos para experimentar, todos sem álcool e com infusão de THC ou CBD:
1. River Organics Hemp Cabernet Sauvignon com CBD
RoH Divulg
River Organics Hemp Cabernet
O Hemp Cabernet Sauvignon da River Organics é um Cabernet Sauvignon sem álcool com infusão de CBD. Ele contém 70 mg de CBD solúvel em água para um efeito de ação rápida. Foi escolhido por exemplificar o sabor encorpado e rico que se espera de um Cabernet Sauvignon.
Com perfil de sabor de cereja escura, este clássico combina bem com alimentos robustos como queijos envelhecidos ou carnes grelhadas. Fãs de vinhos tintos encorpados devem apreciar bastante este Cabernet, que é uma ótima opção para quem busca uma experiência relaxante com vinho tinto, sem os efeitos intoxicantes do álcool ou do THC.
2. Hemp Beverage Co. Red Blend com THC Líquido
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Hemp Beverage Company Red Blend
Para um vinho tinto com um toque a mais, experimente o Red Blend da Hemp Beverage Co, uma mistura de tintos com infusão de THC.
Este vinho tinto sem álcool contém 50 mg de THC por garrafa e foi selecionado por suas notas suculentas de geleia de amora, mirtilo, cereja escura e baunilha. Este tinto mais adocicado combina perfeitamente com sobremesas ricas ou pratos salgados. Ideal para quem busca uma alternativa ao vinho tinto com efeito rápido de THC.
3. Cry Baby CBD+ Chardonnay Blend
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Cry Baby CBD Wine
O CBD+ Chardonnay Blend da Cry Baby é uma excelente alternativa para quem quer um vinho branco relaxante. Sem álcool e infusionado com CBD e CBG, este vinho branco de corpo médio foi selecionado por suas notas refrescantes de pêssego, nectarina e frutas tropicais, além dos efeitos calmantes suaves. Esta mistura leve combina bem com tapas ou aperitivos, especialmente se estiver gelada. Fãs de chardonnay devem gostar dessa variação com CBD, ideal para quem quer relaxar sem álcool ou THC.
4. Rebel Coast Cannabis-Infused Sauvage
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Sauvage 2019 by Rebel Coast
Quem busca um branco com infusão de THC deve experimentar o Rebel Coast Sauvage, um Sauvignon Blanc com infusão de cannabis, contendo 10 mg de THC por lata. Escolhido por seus sabores cítricos e refrescantes de pêssego, fãs de Sauvignon Blanc devem gostar do perfil leve e crocante deste branco, que combina bem com frutos do mar ou pratos vegetarianos. Uma excelente opção para quem procura um vinho branco com THC.
5. House of Saka Saka Pink
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House of Saka Saka Pink
O que é o House of Saka Saka Pink?
O Saka Pink da House of Saka é um vinho com infusão de THC e CBD. Trata-se de um pinot noir rosé sem álcool, com 25 mg de THC e 5 mg de CBD por garrafa. Apresenta notas de madressilva, morango, sabugueiro e cítricos, que combinam bem com queijos e aperitivos leves. Com a mistura de THC e CBD, quem prefere rosé deve apreciar o Saka Pink, ideal para quem busca uma experiência leve com THC, equilibrada pelos efeitos calmantes do CBD.
6. Herbacée Sparkling Rosier Rosé
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Herbacee Sparkling Rose
O Sparkling Rosier Rosé da Herbacée é um espumante infusionado, um rosé espumante sem álcool com 5 mg de CBD e 5 mg de THC por lata de 250 ml. Este vinho foi escolhido pela sua mistura sofisticada de sabores de morango, goiaba e flores, que combinam perfeitamente com saladas leves, queijos suaves e frutos do mar. Uma ótima escolha para quem busca um equilíbrio entre os efeitos do CBD e do THC.
7. Five Flowers Phosecco Original
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Five Flowers Phosecco
Se você está procurando algo mais próximo de champanhe ou prosecco, experimente o Phosecco Original da Five Flowers. Este vinho branco espumante sem álcool foi escolhido por sua semelhança ao Prosecco. Infusionado com 35 mg de THC por garrafa, tem perfil de sabor crocante com toques florais leves e combina bem com brunch ou aperitivos. Experimente esta opção se quiser celebrar uma ocasião especial sem o álcool.
*Emily Earlenbaugh é colaboradora da Forbes EUA, escritora e educadora. Ela passou a última década cobrindo o universo da cannabis, concentrando-se principalmente na ciência, cultura e política da cannabis.
A grande maioria dos amantes de vinhos e até profissionais que trabalham dentro do próprio setor, desconhecem os imensos detalhes que participam da composição do preço de uma garrafa de vinho até chegar ao mercado consumidor. Neste artigo abordarei os aspectos mais relevantes dividindo-os em três grandes tópicos: o custo da produção da uva, o custo da produção do vinho e o custo para criar uma marca, posiciona-la e vender a garrafa do vinho no mercado. O objetivo deste texto é gerar mais conscientização e percepção de valor aos vinhos produzidos de forma qualitativa.
1. Custos de Produção da Uva
Quando pensamos no que custa produzir a uva, muitos pulam componentes significativos dentro do custo de produção da matéria-prima, esquecendo que se estamos falando de um vitivinicultor há um enorme incremento de valor imobilizado do seu capital e que deve ser colocado nos custos que vão desde o custo da compra da terra, a implantação dos vinhedos (trabalho no terreno para preparar ou corrigir o solo, o custo da compra ou aluguel das máquinas agrícolas, da estrutura de embardamento, implantação da irrigação), a compra de clones qualitativos, a mão-de-obra que irá efetuar o plantio e de acompanhamento técnico especializado. Esses detalhes só no primeiro momento do investimento da implantação de um vinhedo, lembrando que os custos quanto a cada item deste mencionado pode variar bastante dependendo do local do globo onde se localize este vinhedo e também devido as legislações vigentes em cada Denominação de Origem. O período de 3 a 5 anos de espera para poder fazer a primeira vindima qualitativa para a produção de vinhos também deve está presente na composição custos.
Ultrapassando todo este primeiro ciclo e o vinhedo está estabelecido de forma eficiente, há em seguida um conjunto de trabalhos com o manejo deste vinhedo implantado, agora apto a produção para vinhos, onde entram os custos elevados com mão-de-obra para os mais diferentes trabalhos como podas, controles de pragas, reparos nos vinhedos. Também há custos com equipamentos, máquinas agrícolas e combustível, materiais variados para reparos nas treliças, tesouras, luvas e etc. Durante o ano ocorrem vários tratamentos nos vinhedos e há o custo com a compra de produtos agrícolas e nos vinhedos orgânicos e biodinâmicos ocorrem os custos com a produção dos seus tratamentos e com o manejo de animais utilizados também. Custos com água, eletricidade, seguro e depreciação de equipamentos devem está também na composição do custo de produção de uvas.
Após ter percorrido todo o ciclo, chega o momento da vindima e o momento de uma certa forma “recompensador” ao produtor depois de um ano inteiro de trabalho, podendo colher os frutos dos seus investimentos e esforços, esperando que nenhum grave intempéries da natureza tenha comprometido a safra. A escolha do dia em vindimar não depende de um só fator, mas de diversos parâmetros de avaliação nos bagos, condições meteorológicas, organização da logistica nas vinhas e nas adegas e no manejo de tudo que envolve esse momento. E aí entram outros componentes de custo dentro da conta da produção de uva. Mão-de-obra treinada para efetuar a vindima, equipamentos, máquinas, carros de transporte do vinhedo a adega e claro que tudo sob o comando de um técnico qualificado. Existem viticultores que produzem as uvas e as vendem a terceiros, e há os que as produzem e as vinificam onde são chamados de vitivinicultores. Importante entender a diferença para que se possa perceber melhor a composição dos custos envolvidos para elaboração dos preços do que chega ao mercado consumidor.
Como forma de uma atenção e alerta a algo que tenho visto com bastante preocupação é que muitos pequenos produtores de uva muitas vezes nem sabem bem o preço que irão conseguir receber com seus frutos entregues as cooperativas ou a outros grandes produtores, pois a cada ano os gigantescos custos em produzir uva vem se elevando e não se aumentam proporcionalmente os preços pelo que lhes pagam, causando na atualidade uma desmotivação no setor e consequentemente abandonos das vinhas e atividades. Já os que produzem as suas uvas para os seus vinhos vão tentando se equilibrar dentro do possível e muitos tentam buscar outras fontes de renda associadas ao setor como o enoturismo, hospedagens e outras fontes de renda vindas da terra ou da propriedade.
2.Custo com a Produção do Vinho
Neste tópico outros custos estão associados como o estabelecimento da adega e todos os demais custos com a vinificação, maturação dos vinhos, embalagens e rotulagens. A estrutura física de uma adega pode ser uma fatia importante do investimento, onde os custos com a compra do terreno, com a construção e os equipamentos como tanques, prensas, bombas, barricas, equipamentos de refrigeração e filtragem, e tantos outros materiais, todos juntos podem ser vultuosos e se tornam custos imobilizados expressivos.
Dentre os componentes associados aos custos da produção de vinho estão o custo da uva, da mão-de-obra em tempo integral e a especializada como enólogos e consultores, o custo dos maquinários funcionando como eletricidade, combustível e manutenção, os produtos enológicos em geral, água para limpezas constantes de toda a adega, custos com analises laboratoriais, custos de tempo de estágio dos vinhos que podem estagiar por longos períodos e durante esse tempo é necessário constantes acompanhamentos especializados, custos com as embalagens, com vedantes, com as rotulagens e com os selos dos órgãos que regulamentam a região vitivinícola, e claro que não podemos deixar de contabilizar os custos com a depreciação dos equipamentos e etc.
3.Custo para Criar uma Marca, Posicionar e Vender no Mercado
No atual cenário globalizado em que se encontra o setor dos vinhos, um dos passos importantes é entender para quem se quer vender a garrafa de vinho em questão, pois toda a comunicação de imagem e marca irá ser criada a partir desta definição. Conhecer quem se quer atingir torna a estratégia e os custos mais eficientes. Estabelecer se é para o mercado de volume ou para um nicho segmentado, se é para um país ou região específica, se é para um público conhecedor ou se é para iniciantes são algumas das questões, mas muitas outras podem ser feitas para se definir as melhores estratégias.
A contratação de empresas ou profissionais de design e de marketing pode ajudar bastante a diminuir os problemas quanto a imagem de marca, mas nem todos os produtores de vinho possuem orçamento para esse nível de profissionalização, o que torna a tarefa muito mais árdua, devido só contar com o “feeling e com as experimentações dentro do mercado” este cada vez mais exigente, volátil e com imensa mudanças na forma de se vender vinho.
Estabelecido a marca e o público, vem os custos para posicionar o vinho no mercado. Geralmente as participações em grandes eventos como feiras nacionais e internacionais são estratégias muito usadas pelos mais diferentes tamanhos de produtores. Muitas destas são parcialmente subsidiadas pelas entidades da região produtora ou país, mas há outros custos como os longos deslocamentos, passagens áreas, hospedagens, além das garrafas que são abertas para as provas.
São incontáveis os eventos como jantares, almoços, provas comentadas e a apresentação de uma nova marca e conceito no mercado também fazem parte de custos envolvidos para dar a conhecer seus vinhos ao público. O envio de vinhos para concursos, propensos clientes, jornalistas e pessoas que possam de alguma forma influenciar a venda do vinho também devem entrar nas contas. E em caso do vinho esteja presente nas grandes redes varejistas há os custos com o posicionamento para continuar dentro deste canal de distribuição.
Após a marca está criada, posicionada e ter atingindo a devida apresentação ao seu respectivo público, vem também o custo com o pós-venda, e nestes estão incluídos o transporte e os impostos.
Custos dos Vinhos Extraordinários
O mercado de luxo sempre esteve presente no setor dos vinhos, se retornarmos aos fatos históricos onde os vinhos especiais sempre foram destinados aos reis, aos imperadores e a nobreza. Os fenícios na antiguidade produziam os vinhos mais valorizados, e claro que o componente do terroir das fenícias ter aptidão para a produção de uvas qualitativas ajudou bastante, mas outro aspecto é que os fenícios foram os melhores comerciantes de sua época, conhecidos por produzirem produtos luxuosos e os mais desejados pelas nobrezas que habitavam as margens do mediterrâneo. Os egípcios por exemplo pagavam em moedas de ouro pelas ânforas de vinhos dos fenícios.
Na era moderna temos alguns vinhos que podemos classificar com caracter extraordinário, e isso não só pela qualidade ímpar do néctar, mas sobretudo pelo poder da marca e da qualidade vínica construída ao longo da história. Alguns desses exemplos são o Petrus , o Romanée-Conti , o Chateau Latour , o Sassicaia, o Barca Velha , o Vega Sicilia , dentre outros poucos e restritos néctares extraordinários a nível mundial, que possuem um status de excelência e que atingem públicos que pagam por estarem consumindo vinhos fantásticos, com brilhantes trabalhos de branding e que estão ao acesso de poucos.
Aspectos Finais
Há uma grande variação e até nas quantidades de ítens que compõem o custo de uma garrafa de vinho. Podem variar de forma significativa conforme o local da produção das uvas, o tipo e estilo de vinho produzido, a imagem de marca criada e para onde se destina o produto no mercado.
Dentro do que descrevi acima ainda faltam alguns aspectos no custo que não mencionei como margens dos distribuidores, e demais comerciantes e canais que revendem os vinhos, sem falar dos mercados que criam mais barreiras burocráticas que geram um incremento significativo no custo até chegar a mão do consumidor, como por exemplo o mercado brasileiro. Com este texto espero sensibilizar aos mais diferentes níveis de consumidores e agentes dentro do setor, enfatizando o quão difícil e quão oneroso é produzir uma garrafa de vinho. Em muitos casos os menores produtores não possuem capacidade de negociação nos insumos, tornando seus custos ainda muitos mais elevados, dificultando a sobrevivência dentro do setor.
Da próxima vez que você leitor for comprar uma garrafa de vinho, observe os detalhes que podem está ou não está explícitos nos rótulos das embalagens, e analise se de fato a garrafa merece ou não merece determinado preço. E não esqueça que preço é completamente diferente de VALOR !!! Boas Provas e Saúde !