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Rock in Rio 2024: quanto custa comer e beber no festival

A organização do Rock in Rio anunciou, para a edição que começa nesta sexta (13), que as comidas e bebidas poderão ser escolhidas pelo público antes mesmo de entrar na Cidade do Rock, através do aplicativo oficial do evento. O pagamento poderá ser realizado por cartão de crédito ou PIX, e o produto será resgatado com a apresentação do QR Code. São 29 opções incluídas, entre combos e produtos individuais de Heineken, Coca-Cola, Red Bull, Schweppes Mixed e Bob’s.

+ Rock in Rio: confira o cardápio completo da Gourmet Square

No Bob’s, há opções como Hambúrguer Big Rock (R$ 33,00), Hambúrguer Cheddar Australiano (R$ 33,00), Franlitos (R$ 18,00), Milk Shake (R$ 23,00), e combos como o de Big Rock com Franlitos e refrigerante (R$ 49,00).

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A Artesano vai oferecer sanduíches como Jamones (R$ 20,00), Pulled Pork Chilli Pepper’s (R$ 20,00), Turkey Floyd (R$ 20,00), e Tofu Fighters (R$ 15,00).

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No Cinemark, o balde grande com pipoca vai custar R$ 60,00, e o Cup Noodles vai oferecer diversos sabores (R$ 10 a unidade).

O chope Heineken vai custar R$ 19,00 na primeira compra, e R$ 12,50 com a reutilização do copo. A versão zero álcool custará R$ 16,00 na primeira compra, e R$ 12,00 com a reutilização do copo.

Para o café, a Três Corações terá refil o dia inteiro com o pagamento de R$ 10,00. Haverá bebidas como Coca-Cola (R$ 14,00), Água Crystal em copo (R$ 6,00), e Matte Leão (R$ 9,00). O Red Bull custará R$ 17,00 na primeira compra, R$ 13,00 com a reutilização do copo.

A Seara Gourmet, linha de frios oficial do Rock in Rio, terá sanduíches inspirados em receitas italianas, desenvolvidos em parceria com chefs. O Gourmet Hits Mortadela é feito com focaccia, mortadela duplamente defumada, molho pesto, rúcula selvagem, farofa de pistache e grana padano ralado (R$ 42,00). E o Gourmet Hits Salame terá ciabatta, salame com borda de pimenta, creme de ricota, grana padano ralado e praliné de pistache (R$ 42,00).

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Na loja Seara que fica dentro da Global Village, o cardápio terá sabores como Chicken Supreme (R$ 26,00, 6 unidades), Iscas de frango levemente apimentadas (R$ 30,00, 5 unidades), Chiken Fingers (R$ 32,00, 5 unidades), Corn Dog (R$ 16,00), e CrocDog, feito com pão brioche, iscas de frango levemente apimentadas, molho ranch, farofa de bacon e cebola crispy (R$ 32,00).

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Sabor local: como vinícola gaúcha mapeia vinhedos e leveduras da Serra do Sudeste

As leveduras desempenham um papel fundamental na elaboração do vinho. São elas que consomem os açúcares do mosto, como é chamado o líquido extraído da prensagem das uvas, transformando-os em álcool. Mas elas também têm um papel fundamental nos aromas e sabores da bebida. Não à toa, há grandes produtoras de Champagne, na França, que têm suas próprias leveduras, responsáveis pela assinatura aromática e gustativa de seus rótulos. Agora, a vinícola gaúcha Manus Vinhas e Vinhos está identificando as leveduras autóctones, ou seja, nativas de seus vinhedos, e fazendo testes para entender como elas influenciam nos vinhos lá feitos. Trata-se de uma iniciativa de grande porte sem paralelo na viticultura nacional.

A identificação das leveduras locais é uma nova etapa no ambicioso projeto da Manus de mapear seus vinhedos e identificar cada pequena parcela de acordo com suas características de solo. A exemplo do que é feito na região da Borgonha, na França, foram feitas diversas escavações, as chamadas calicatas, para entender a composição do solo. “Nosso vinhedo virou um queijo suíço”, conta Gustavo Bertolini, sócio proprietário da Manus junto com o irmão Diego, e arquiteto de formação.

Projeto em parceria com a Embrapa está mapeando os vinhedos da Manus -
Projeto em parceria com a Embrapa está mapeando os vinhedos da Manus –./Divulgação

A iniciativa foi feita em parceria com a Embrapa Uva e Vinho. Um time de 17 pesquisadores sob o comando de Celito Guerra vem entendo as características da Serra do Sudeste, no Rio Grande do Sul. As formações geológicas graníticas muito antigas ajudam a criar uma composição única. Os resultados finais dessa pesquisa que teve início em 2020 serão divulgados oficialmente em breve, mas as descobertas mostram enorme potencial.

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Foram identificados 16 solos graníticos de perfis diferentes, divididos em 30 parcelas. Entre as leveduras, mais de 50 variedades distintas foram descobertas. Dessas, cinco de maior interesse enológico estão sendo testadas nos vinhos das safras mais recentes. A enóloga Mônica Rossetti, responsável pela elaboração dos vinhos, têm feito 60 microvinificações, 2 em cada uma das 30 parcelas, para entender como a bebida se comporta. Aos poucos, uma vinoteca está sendo criada para que a equipe entenda qual perfil é o mais apropriado para o vinho que pretendem fazer.

Os testes incluem ainda variedades de uvas ainda pouco cultivadas no país, como a grega Assyrtiko, a georgiana Saperavi, as italianas Teroldego e Nebbiolo e a portuguesa Gouveio. O portfólio é composto pela linha Virgo, que reúne as expressões mais puras do terroir da Serra do Sudeste, Liberum, com experimentações mais livres, e Clássico, com os rótulos de alta gama.

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Os primeiros vinhos elaborados com as leveduras autóctones chegam agora ao mercado. São o Pinot Noir e o Chardonnay a linha Virgo da safra 2024. Comparados com a safra anterior, de 2023, mostram a influência enorme das leveduras. O chardonnay é mais elegante e fresco, com um perfil de frutas tropicais mais discreto. E o Pinot Noir é mais “nervoso”, com acidez muito elevada e um perfil frutado, com notas de cereja, bem mais fresco. Outro rótulo, ainda não disponível, mostra o efeito na uva de origem portuguesa Alvarinho. A safra 2023 é mais clássica, elegante e mineral, enquanto a safra 2024 é muito floral, mais encorpada e com acidez equilibrada.

O sócio proprietário da Manus, Gustavo Bertolini -
O sócio proprietário da Manus, Gustavo Bertolini –./Divulgação

A mudança representa uma busca dos irmãos Bertolini por uma expressão local, menos dependente das referências internacionais. A Manus é o projeto pessoal de ambos, responsáveis pela Vinhedos da Quinta, vinícola que há anos produz uvas de qualidade para outros produtores. Por anos, atendeu a Chandon, mas passou a ampliar a oferta e atende hoje pequenos produtores artesanais da região. A Manus é voltada para seus rótulos de “boutique”, como o Pinot Noir da linha Virgo. A inspiração da Borgonha é clara, mas o resultado é um vinho de personalidade distinta. “Não queremos ser ‘covers’, queremos ser protagonistas“, diz Bertolini.

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Vinho – VEJA
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Samarrinho – Casta Antiga do Douro

Vale do Douro, Crédito de Imagem : Dayane Casal

A palavra casta vem do latim e significa “pura” ou “sem mistura”. Existem catalogadas pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) cerca de cinco mil variedades de Vitis e estimam-se que possam haver cerca de dez mil. Um dado curioso é que devido as sinonímias hoje existem mais de quarenta mil nomes de castas, o que por vezes se torna uma tarefa complicada conhecer todas e por isso a importância de publicar assuntos relacionados a este tema, gerando uma maior familiaridade com castas menos conhecidas como a Samarrinho.

1.Ampelografia

Antes de descrever a Samarrinho, aproveito para comentar de forma suscita sobre a importância da ampelografia que é a ciência das áreas da botânica e agronomia, que classificam as castas de Vitis. Este estudo extremamente especializado e complexo, tem base na descrição morfométrica das características dos vários órgãos da planta, como a forma e coloração das folhas, dos cachos, do bago da uva e das estruturas apicais dos rebentos da videira. A OIV definiu 88 descritores ampelográficos, que são características colhidas em forma de dados para nortear o setor científico, quanto as variedades. Estes profissionais são escassos no mercado e devido a isto, e também a outros fatores tem se buscado outras formas de identificar as plantas. Como em geral as observações são complexas e sujeitas a “subjetividade”, nos dias atuais está se utilizando a determinação do perfil genético das plantas com base no estudo do DNA.

2.Samarrinho

Os especialistas estimam que em Portugal na atualidade já se tenham mais de 300 castas autóctones conhecidas pela ciências. Destas, cerca de 115 são durienses, e uma destas é a casta Samarrinho. Uma antiga casta branca que foi descoberta no meio das vinhas velhas do Alto Douro pela equipe de viticultura comandada pelo Eng. Rui Soares, Diretor de Viticultura da Real Companhia Velha. A inovação e pesquisas foram fundamentais para a produção da casta em talhões e do primeiro vinho varietal com a Samarrinho pela Real Companhia Velha, foi em 2013, sendo lançado na linha de vinhos da empresa denominados Séries. Em seguida alguns outros produtores resolveram também plantar a Samarrinho e hoje já há outras marcas de vinhos com disponibilidade do mercado.

Folha da Samarrinho, Crédito de Imagem : Rui Soares

Como a maioria das castas, a Samarrinho também possui sinonímia, que se chama Budelho. É uma casta que apresenta abrolhamento precoce, a folha adulta possui tamanho médio e perfil irregular. Seus cachos são compactos e médios, apresentam forma cilindrica e baixo peso. Ela possui um rendimento regular e é sensível ao desavinho e a bagoinha, informações concedidas pelo especialista em viticultura Eng. Rui Soares.

Vinho Esmero Samarrinho, Crédito de Imagem: Dayane Casal

O vinho exibe quando jovem aromas vegetais, aspargos e relva cortada, quando evolui mostra aromas terciários com notas de petróleo. Possui boa acidez o que contribui para longevidade e longa persistência em boca. A boa sugestão de harmonização é com comida asiática.

Espero que o conteúdo tenha lhe acrescentado novas informações, fica o convite a provarem um vinho com a casta Samarrinho e assim poder perceber mais está intrigante Vitis.

Saudações Báquicas e Saúde !

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Mundo dos Vinhos por Dayane Casal
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A heroica jornada dos viticultores da Patagônia para produzir em clima extremo

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

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Contracorriente é um dos projetos dos vinhos de clima extremo

Chubut, uma província localizada entre os paralelos 42 e 46 sul, no coração da Patagônia argentina, tornou-se o cenário de uma epopeia moderna: a produção de vinhos em condições extremas. Chabut tem picos cobertos de neve durante o ano todo.

Apesar dos desafios impostos por sua latitude austral, com ventos fortes, temperaturas baixas e um solo pouco convencional, um grupo de viticultores decidiu apostar nesta terra para criar vinhos únicos e de alta qualidade. São vários os pioneiros que vêm transformando as adversidades em oportunidades, demonstrando que, com paixão e inovação, é possível superar obstáculos.

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Assim, os vinhos de Chubut não se destacam apenas pelo sabor, mas também pela história de esforço e dedicação que compõem cada garrafa. Confira depoimentos de produtores que se aventuraram na Patagônia e daqueles que defendem esta região como uma porta para vinhos de excelência.

Andrés Rosberg: a voz da experiência

Adrés Rosbergn é um especialista em vinhos. Foi presidente da Associação Argentina de Sommeliers e da Association de la Sommellerie Internationale, sendo o único latino-americano a ocupar esse cargo nos 55 anos de história dessa instituição.

Atualmente, é “Embaixador de Marca País Argentina” e sommelier executivo no Hornero, o restaurante do La Morada Lodge, no Vale de Uco. Rosberg tem uma devoção particular pela Patagônia e considera que fazer vinho em Chubut é um ato de amor e superação.

“Os desafios da viticultura em Chubut são siderais: viajar centenas de quilômetros por estradas nem sempre adequadas para conseguir plantas, postes ou arames; ensinar a podar a moradores que nunca viram uma videira; investir em sistemas de aspersão para se proteger do clima gelado, depois em geradores para prevenir quedas de energia e garantir que esses equipamentos funcionem com temperaturas abaixo de zero, cercar o vinhedo para proteger contra as lebres”, diz ele à Forbes Argentina.

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El Hoyo, uma vinícola que nasceu pelas mãos de Adrés Rosbergn

E a isso, enfatiza, é preciso somar os desafios próprios da atividade, “como fazer um bom vinho, vendê-lo e sobreviver à sempre complexa realidade econômica do país”.

Apesar de todos esses desafios, Rosberg concorda com outros especialistas que a produção de vinho em Chubut “está no seu melhor momento”. De fato, na última década, essa província da Patagônia passou de três vinhedos para cerca de 40; da produção de menos de 2.000 quilos de uva para mais de meio milhão; e de não figurar no mapa a ostentar três novas indicações geográficas em zonas bastante diversas, como Trevelin, El Hoyo e Sarmiento.

“O setor está focado na qualidade, na produção orgânica, em variedades de alta gama como a Chardonnay e a Pinot Noir e na promoção do enoturismo”, diz ele. E à pergunta: por que se fala do vinho desta província que produz menos de 0,1% do vinho argentino? Ele responde: “é muito simples: na Patagônia andina, no Vale do Rio Chubut, nas margens do Atlântico e à beira do lago Muster estão sendo elaborados vinhos nunca antes vistos na Argentina”.

Camilo de Bernardi: sonhos do sul

Camilo de Bernardi possui uma propriedade em El Bolsón, na província de Río Negro, onde elabora vinhos de excelência que receberam até elogios de Tim Atkin, mestre britânico do vinho e um dos mais famosos juízes de concursos internacionais. Atkin considerou seu Pinot Noir como um dos melhores do país.

Embora seu projeto esteja localizado na província de Río Negro, o fato é que Bernardi nasceu em Esquel e é um dos principais incentivadores da viticultura austral. Em conversa com a Forbes, ele afirmou que “acredita firmemente que a viticultura em Chubut possui um potencial imenso. Esta região, ainda nova no mapa vitivinícola mundial, abriga uma enorme promessa”

Bernardi também concorda com Rosberg: cultivar uvas nessas latitudes na Patagônia não é tarefa fácil. “Não é um empreendimento para qualquer um, exige um compromisso e consciência sobre o esforço que implica plantar um vinhedo aqui. Um fracasso em um projeto afeta todos nós como produtores”, afirma.

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Bernardi diz que cultivar uvas nessas latitudes não é tarefa fácil

E se orgulha: “até agora, 90% dos projetos que realmente estão funcionando o fazem porque nós, os proprietários, estamos por trás do vinhedo, trabalhando dia após dia. Também devemos estar conscientes de que a produção em si não é rentável, a menos que tenhamos pelo menos 10 hectares, algo muito difícil na região devido à quantidade de água e energia necessárias para controlar as geadas, que são a maior ameaça que enfrentamos hoje em dia. Esta realidade nos obriga a buscar sinergias com o turismo”, diz.

Bernardi é um apaixonado pela Patagônia e afirma que atualmente está envolvido em vários projetos de plantação em Chubut e em diferentes regiões, e eles que representam o desafio de cada dia. “Cada passo que damos, cada videira que plantamos, é um ato de fé no futuro, um testemunho de nossa determinação para superar os desafios e concretizar o potencial de nossa região”.

Indicação geográfica

Localizada no Noroeste de Chubut, El Hoyo fica em um dos vales do Corredor dos Andes. Atualmente, conta com três vinícolas que produzem vinhos tranquilos e espumantes, outras três de vinhos artesanais e vários vinhedos em formação. Nos últimos anos, passou a contar com uma ferramenta extremamente interessante que é a Indicação Geográfica (IG) El Hoyo.

Darío González Maldonado, enólogo e uma das referências da região, relata que a IG ajuda notavelmente na produção. “Nos posiciona no mapa vitícola mundial e dá identidade aos nossos vinhos”.

“Os vinhedos desta região foram plantados em 1999/2000. Há uma primeira etapa de formação da planta que dura cinco anos. Durante os seguintes sete anos, a planta se firma em nível radicular. Agora que já se passaram 20 anos, é quando se mostra o potencial das variedades”, disse Darío à Forbes.

Rance Rathie e Travis Smith: tropeço não é queda

Rance Rathie e Travis Smith são amigos desde a juventude e chegaram à Patagônia há muitos anos motivados pela paixão por Fly Fishing”, ou pesca com fly, pescaria que simula uma mosca, libélula ou outro inseto quicando a água. Eles passaram metade de suas vidas desenvolvendo o Patagonia River Guides, em Trevelin, e hoje são os responsáveis pela vinícola Contracorriente.

Com o desejo de se aventurar na viticultura, em 2013 decidiram plantar um hectare de vinhedo na propriedade do lodge de pesca. “O terroir extremo e a falta de assessoria técnica séria fizeram com que o primeiro plantio não prosperasse”, diz Sofía Elena, a enóloga deste empreendimento desde 2019. “Depois, houve um replantio em 2014-2015 com os três hectares em produção, que é o que temos hoje das variedades Chardonnay (1,5 hectare), Gewürztraminer (0,5 hectare) e Pinot Noir (1 hectare)”.

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Contracorriente foi implantada em 2013, com plantar um hectare de vinhedo

Paralelamente, a dupla de amigos investiu na instalação de um sistema anti-geada super arbóreo que protege as plantas até 7 graus Celsius negativos, e que se tornou indispensável para a viticultura na região. “Essas geadas não são apenas frequentes, mas também muito intensas, de modo que outro sistema como calor (velas, ventiladores, turbinas) não é eficaz. Eles também investiram em um sistema de irrigação por gotejamento, já que os verões são muito secos e a aspersão não é adequada para irrigação.”

A primeira colheita foi em 2018. “A partir da temporada 2018-2019, entrei no projeto como enóloga e responsável pelo vinhedo. Já vinha com 10 anos de experiência na elaboração de vinhos e trabalho em vinhedos de clima frio, e pude aportar todo esse conhecimento no desenvolvimento e crescimento da Contra Corriente”, afirma Sofía.

Desde 2019, o manejo do vinhedo se tornou orgânico. Para a colheita de 2019, os proprietários também investiram em redes anti-pássaros, tanques inoxidáveis, barricas usadas e novas, entre outros implementos. Além disso, apostaram, junto a uma vinícola vizinha, em equipamentos como prensa pneumática, bomba de colheita, engarrafadora e filtro.

Para o ano de 2020-2021, os proprietários expandiram a plantação para mais um hectare de Pinot Noir, em outra parte do terreno em inclinação que estava coberta de rosa mosqueta, levando o total de plantação hoje a quatro hectares.

A produção é pequena e depende muito do clima da temporada na Patagônia, das chuvas e da média de temperatura. “Temos rendimentos baixos, entre 4.000 e 7.000 quilos de uvas por hectares, o que resulta entre 3.000 e 5.000 litros de vinho, dependendo da safra”, afirma Sofía. “O clima dita o tipo de vinho daquela safra e, consequentemente, o manejo do vinhedo. Temos primaveras às vezes chuvosas ou muito chuvosas com geadas, verões com muito ou vento excessivo e geralmente secos, e finais de verão e outonos úmidos ou secos, mas com grande quantidade de geadas. Às vezes há geadas no meio do verão.” As vendas são feitas diretamente na vinícola e ocorrem com maior intensidade na época de verão.

Sergio Rodríguez: desenvolvimento no vilarejo galês

Natural de Mar del Plata, Sergio Rodríguez conheceu Trevelin há quase 30 anos. Professor, desenvolveu sua carreira como chef e foi cozinheiro do pianista Bruno Gelber por muitos anos. No entanto, após conhecer Trevelin, tudo mudou.

“Gostamos de nos descrever como uma família de origem italiana que conduz o empreendimento chamado Viñas del Nant & Fall, onde trabalham diariamente três gerações: minha mãe, Maura; eu, Sergio; Emmanuel, meu filho, e recentemente se juntou Andrés, que passou a fazer parte da família”, afirma Sergio.

Segundo ele, a tradição familiar de produzir vinhos está em seu DNA e isso os levou a seguir esse caminho. “O início desta história foi no dia 24 de dezembro de 2009, quando começamos. Em 2011 plantamos o primeiro quadro com 6,5 mil plantas e em 17 de abril de 2016 foi a primeira colheita.”

O importante, diz Sergio, é que naquele momento a família conseguiu um verdadeiro marco, pois avançaram na fronteira sul do vinho. Atualmente, eles têm quase 3 hectares plantados com 16 mil plantas, com um potencial de cerca de 20 mil garrafas, mas fazem raleio da fruta em busca de qualidade. “Estamos produzindo hoje 11 mil garrafas anuais, mas sim, com qualidade, nossa projeção é chegar a 20 mil.”

Daniel Fermani e Laura Galdámez: no meio da estepe

Daniel Fermani e Laura Galdámez viviam em La Plata e se apaixonaram por Gualjaina. O projeto deles na província de Chubut começou em 2007, quando criaram iniciaram com o agroturismo. Os vinhedos vieram 10 anos depois.

Atualmente, eles têm um quarto de hectare. As variedades de uvas são Pinot Noir, Sauvignon Blanc, Merlot e Chardonnay, com vendas locais, na própria vinícola e também em algumas de Buenos Aires, além da costa, em Las Grutas, Puerto Madryn e Trelew.

Em números, são 6,5 mil videiras que ocupam esse terroir em Gualjaina, embora nem todas estejam em produção (hoje, apenas 60%). A esse respeito, eles afirmam que, quando tudo estiver funcionando produtivamente, devem rondar as 6,5 mil garrafas, mas ainda levará alguns anos para isso. Hoje, são 3 mil garrafas.

Questionada sobre o investimento na Patagônia, Laura acha difícil avaliar, mas pode dizer que começaram com 1,5 mil plantas e que tiveram que fazer outros investimentos. “Temos um sistema importante de anti-geada. Isso é imprescindível porque no nosso período produtivo – desde setembro, que é a floração, até a colheita, que ocorre no final de abril – enfrentamos entre 30 e 35 geadas”, afirma Laura.

Para isso, é necessário ter um bom recurso hídrico destinado a abastecer os dispersores e um backup de energia significativo, já que a usina não está conectada ao sistema nacional e funciona de forma independente. “Compramos um gerador para enfrentar esses fenômenos”.

O vinho do casal leva o nome de Terruño de Caldera. Além da vinícola, chamada Viñas de Huancache, possuem a Hostería Mirador Huancache, uma vinícola com maquinário próprio e uma adega subterrânea para armazenar os vinhos em Gualjaina, a 87 quilômetros de Esquel.

“Além da presença vulcânica, temos um clima muito extremo, com grande amplitude térmica, já que se podem alcançar 45 graus no verão e cair para 5 graus à noite. Temos muita insolação e isso faz com que o vinho tenha uma cor muito intensa, algo que se pode observar no Pinot Noir”, diz ela.

Matías Soriano: tudo à beira-mar

Bahía Bustamante está crescendo a partir de um antigo estabelecimento de algas fundado pelo avô de Matías Soriano, que hoje, junto com Astrid Perkins, está desenvolvendo o local. A proposta com vista para o mar inclui um projeto de vinhos que, segundo diz o enólogo Eduardo Soler, está em estágio inicial, mas com um panorama muito promissor.

Toda a história começou em outubro de 2018, com 2 mil videiras à beira-mar e em frente ao lodge, que serviam como proteção contra os fortes ventos do oeste. “Adicionamos sócios estratégicos como a vinícola Ver Sacrum, que hoje são guia e inspiração, enquanto a natureza faz o resto”, diz Astrid.

Quanto aos vinhos, Soler conta que há quatro anos foram plantadas duas pequenas parcelas experimentais à beira-mar, uma de Semillón e outra de Pinot Noir. E há dois anos foi plantada uma terceira parcela de Albariño. “Nesta colheita de 2024, a uva rendeu cerca de 200 litros de Semillón e cerca de 150 litros de Pinot Noir. O Albariño ainda não entrou em produção. Os volumes são muito pequenos e foram vinificados praticamente sem equipamentos e sem vinícola, mas nos permitem explorar o potencial do terroir, que é muito singular”, afirma ele.

Segundo o enólogo, paralelamente, está sendo formada a Sociedade Argentina de Vinos de Mar SAS, composta pela Estância Las Mercedes SA, junto com a Ver Sacrum Wines, responsável pela viticultura e enologia, e outros sócios.

Assim, com um horizonte que abrange diferentes atividades na Patagônia, este recanto sobre o Atlântico está crescendo: há planos para plantar ou replicar outros dois hectares das mesmas variedades a cerca de 20 quilômetros terra adentro, na sede de Las Mercedes, para ter vinhos da estepe e do mar. Eles também planejam construir uma micro vinícola em Bahía Bustamante para vinificar, engarrafar e oferecer enoturismo nos próximos dois anos.

“Atualmente não temos canais de comercialização definidos, pois ainda não há produto”, afirma Soler. “Mas há um altíssimo interesse por parte de vários importadores especializados neste projeto, que está sendo monitorado de perto.”

* Andrea Albertano é colaboradora da Forbes Argentina. Ela escreve sobre temas relacionados ao setor agroalimentar e enogourmet.

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Notícias e Conteúdos sobre vinhos na Forbes Brasil
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Vai pegar a estrada? Petrópolis e Macaé recebem festivais gastronômicos

Petrópolis Oktoberfest

A partir desta sexta (6), Petrópolis recebe nova edição de sua Oktoberfest. O evento será realizado nos fins de semana de 6 a 8, e de 13 a 15 de setembro, no Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes, em Itaipava. A programação tem música e gastronomia típicas, além de muita cerveja, com entrada gratuita. A Oktoberfest Petrópolis ocorre, das 16h à meia-noite, às sextas, e aos sábados e domingos, das 11h à meia-noite. Clássicos do pop e do rock se revezam com música típica alemã nos shows ao vivo. Estacionamento no próprio parque a R$ 15,00 (motocicleta), R$ 20,00 (carro) e R$ 50,00 (van). A organização pede aos motoristas que não consumam bebidas alcoólicas. O Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes fica na Estrada União e Indústria, 10.000, Itaipava, Petrópolis.

+ Do Bola Preta ao Bioparque, 5 feijoadas para se deliciar no fim de semana

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Festival Macaé de Cultura e Gastronomia

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Macaé: festival à beira mar tem aulas, shows e degustaçõesInternet/Reprodução

A 13ª edição do Festival Macaé de Cultura e Gastronomia ocupa a cidade com aulas de chefs premiados como Danilo Parah, Monique Gabiatti e Izabel Alvares, transmitidas ao vivo em telões. O festival ocupará sete galpões, um deles para a cozinha-show e outro suspenso na areia da Praia dos Cavaleiros, com vista para o mar. O evento terá ainda dois palcos para apresentações musicais e um espaço literário. O evento terá a participação de 26 restaurantes da região, com receitas especiais a preços fixos de R$ 40,00 para pratos, e R$ 35,00 para hambúrgueres. Haverá shows com artistas como Gira Vinil, Yumi Park, Angelo Nani, Cida Garcia, Mustang Velho, Miraculoso Samba Jazz e Calcinhas Bélicas. O festival ocorre na Avenida Atlântica, Praia dos Cavaleiros. Sexta, a partir de 18h; sábado e domingo, a partir de 11h. Informações e ingressos pelo site do Sympla.

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Bordeaux, dicas de quando abrir cada safra

Uma pergunta que sempre me fazem é se um determinado vinho está no ponto certo para abrir. Se deve ser aberto logo ou guardado mais tempo.

 

A resposta se baseia sempre no histórico da região, do vinho e principalmente na safra. É importante frisar, contudo, que a maioria dos vinhos chega ao mercado prontos para serem apreciados. Uma pequena parcela apenas de fato se beneficia dos anos de guarda, em garrafa.

 

A região dos mais notórios vinhos de guarda no mundo é Bordeaux. A estrutura tânica e acidez de seus grandes vinhos, principalmente os com maior proporção de cabernet sauvignon em seus blends, faz com que estes possam melhorar muito se guardados por alguns anos. A qualidade e características de casa safra determinam esta estimativa de tempo de guarda. Por exemplo, um ano mais frio, pode determinar acidez maior nos vinhos, aumentando sua longevidade. Por outro lado, um ano chuvoso, pode diluir a concentração do vinho, tornando-o pronto mais cedo.

 

No vinho generalizar é quase impossível, no entanto vou me arriscar a sugerir uma ordem para abrir Bordeaux. Esta é uma região de longo histórico de vinhos de guarda e com uma grande consistência entre seus vinhos mais famosos e de classificação mais alta, como os Grands Crus.

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Segue minha sugestão de ordem cronológica do que sugiro abrir de 1980 a 2020. Esta ordem se aplica principalmente aos grand crus da vinhos da margem esquerda, o médoc e suas sub-regiões:

 

Beber já, decaindo: 1980, 1981, 1987, 1992, 1991, 1993, 1994, 1983, 1985, 1982, 1988, 1997

 

Apogeu (abrir nesta ordem): 2002, 2007, 1999, 1986, 1990, 1989

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Demais safras, ordem sugerida: 2001, 1995, 1996, 1998, 2003, 2004, 2006, 2013, 2000, 2008, 2012, 2009, 2012, 2005, 2011, 2014, 2017, 2010, 2015, 2019, 2020, 2018, 2016.

 

Sim, o mundo do vinho é curioso. Notem que sugiro abrir o 2013 antes do 2000.

 

Lembro que há uma margem de erro grande sempre que tentamos generalizar no mundo do vinho e lembro que a sugestão acima é para os Bordeaux de gama média e alta. Os vinhos de entrada de gama são quase sempre para consumo imediato.

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Do Bola Preta ao Bioparque, 5 feijoadas para se deliciar no fim de semana

Samba para Arlindo no Rival

No mês em que Arlindo Cruz faz 65 anos, ele será homenageado na Feijoada do Rival. No sábado (7), às 13h, a roda de samba do Teatro Rival Petrobras será comandada por Marcelinho Moreira, parceiro de Arlindo em vários sambas, como Batuqueiro, Na veia e Rumo ao infinito. Marcelinho contará com a participação especial de Babi Cruz, esposa de Arlindo, e outras surpresas. O Teatro Rival fica na Rua Álvaro Alvim, 33, Subsolo, Cinelândia. Ingressos a R$ 60,00. Compra na bilheteria, ou pelo link do Sympla.

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Feijoada do Bola Preta

O feriado de sábado (7) traz também a Feijoada do Bola Preta, a partir das 12h, na sede da agremiação. O show começa com o Grupo Exaltação ao Samba Enredo, e a Paraíso do Tuiuti também apresenta seus grandes sucessos, com apresentação de passistas. Nos intervalos, o DJ residente Alex Correia vai de samba e música brasileira. O Bola Preta fica na Rua da Relação, 3, Lapa. Ingressos na bilheteria ou pelo site do Sympla.

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Feijoada do Pique Novo

O grupo Pique Novo tocará vários clássicos do pagode com feijoada completa no salão do Tonamata, em Vargem Grande. O evento é no sábado (7), a apartir das 12h. às 15h o DJ Kareca ataca, tem roda de samba de Vadinho às 16h, e o Pique Novo está marcado para as 20h. Ingresso promocional de primeiro lote a R$ 30,00. O Tonamata fica na Estrada do Pacuí, 880, Vargem Grande. Ingresso no link da Bilheteria Digital.

Samba Luzia

A dupla formada por samba e feijoada tempera também o ambiente a céu aberto do Samba Luzia, com os grupos Arruda e Samba da Alvorada. Será no sábado (7), a partir das 14h, com a feijoada servida até as 17h. A sede de Botafogo fica na Rua General Severiano, 97. Ingressos a partir de R$ 35,00 no site do Sympla.

Feijão no BioParque

E o BioParque também entrou na onda com a sua Feijoada da Independência, nos dias 6, 7 e 8, de sexta a domingo, no Restaurante dos Primatas, que fica dentro do parque. O prato será servido no horário de funcionamento da atração, com o preço de R$ 45,00 por pessoa. Além da feijoada, BioParque oferece atrações como tirolesa, parquinho com chafariz, área com brinquedos infláveis e loja de souvenires. Há mais de 700 animais de 130 espécies no local. O BioParque fica no Parque da Quinta da Boa Vista s/n°, São Cristóvão. Ingressos em www.bioparquedorio.com.br, ou na bilheteria local.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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5 doces harmonizados com cerveja para provar no Comer & Beber Experience

Doce com cerveja? Não só pode como deve. O Circuito VEJA Comer & Beber Baden Baden continua explorando as combinações surpreendentes entre os pratos de grandes chefs e as cervejas da Baden Baden, e um rótulo especial e de muita personalidade faz bela companhia às sobremesas.

+ Comer & Beber Experience: chefs apostam em receitas com frutos do mar

Os restaurantes participantes trazem menus completos, com entrada, prato principal e sobremesa, harmonizados com cerveja do início ao fim, e a Baden Baden Gold encerra os percursos. Trata-se de uma cerveja do estilo Golden Ale, leve e frutada, que leva na receita toques de canela e frutas vermelhas, propícia a acompanhar doçuras que valorizem as frutas.

+ Queijos e cervejas: a dupla brilha nas receitas do Circuito Comer & Beber Baden Baden

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A temporada fica em cartaz até o dia 8 de setembro, abraçando 29 estabelecimentos do Rio e de São Paulo.

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No Zazá Bistrô, a manga brûlèe com sorvete de tapioca se casa à perfeição com a Baden Baden Golden. É a sobremesa do menu completo, que sai a R$ 160,00.

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No Otra, bar e restaurante descontraído que privilegia os frutos do mar, a sobremesa escolhida foi o banoffee da casa, harmonizada com a mesma cerveja. O preço do menu completo é de R$ 150,00.

Mäska: delicioso brownie com sorbet de tangerina
Mäska: delicioso brownie com sorbet de tangerinaInstagram/Reprodução

A Golden faz bonito também, com suas notas de frutas e especiarias, ao escoltar o brownie de chocolate 70% com sorbet de tangerina, calda de chocolate e zest de tangerina caramelizada que encerra o percurso no Mäska. O menu completo da casa sai por R$ 227,00.

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Instagram
ÏT: pudim de pistache caramelado na sobremesa do menuInstagram/Reprodução

No italiano ÏT, a sobremesa é o pudim de leite com pasta de pistache e crocantes, chamando a companhia da Baden Baden Golden. O menu completo da na casa sai por R$ 240,00.

E o espanhol Izär aposta no creme catalão, com sorvete de baunilha e compota de laranja, com notas aromáticas bem complementadas pela citada cerveja da Baden Baden, de carbonatação alta e refrescante. O preço do menu completo é de R$ 264,00.

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ÏT. Shopping Leblon. Avenida Afrânio de Melo Franco, 290, Leblon. 12h/23h30 (dom. até 22h).

Ïzar. Rua Barão da Torre, 538, Ipanema. 12h/0h (dom. a ter. até 23h).

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Mäska. Rua Joana Angélica, 159, Ipanema. 12h/0h (dom. seg. e ter até 23h).

Otra. Rua Belfort Roxo, 58, Copacabana. 12h/0h (sex. e sáb. até 1h).

Zazá Bistrô. Rua Joana Angélica, 40, Ipanema. 12h/23h30 (sex. e sáb. até 0h; dom. 12h30/23h30; seg. 18h30/23h30).

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Confira o cardápio de Elia Schramm para o Rock in Rio

Imagina você curtir o maior festival de música e entretenimento do país e ainda ter um delicioso almoço servido por um chef com estrela Michelin? Por dia 40 pessoas terão essa experiência inédita dentro da Cidade do Rock, com menu preparo por Elia Schramm.

Responsável pelos badalados restaurantes Babbo Osteria e Si-Chou, além de comandar a escola de gastronomia Scuola, Elia foi o escolhido pelos organizadores para estrear essa novidade no festival. Para ter acesso ao menu preparado pelo chef os comensais adquiriram a categoria Club Rock in Rio 40 anos, que além da experiência gastronômica garante outros benefícios como pré-venda de ingressos, acesso ao evento teste, entrada antecipada, transporte primeira classe, fast pass para os brinquedos, entre outros. Além claro de garantir acesso ao lounge exclusivo do Rock in Rio Club.

Cardápio de Elia Schramm para o Rock in Rio
O chef Elia Schramm servirá menus para 40 pessoas por dia no Rock in Rio ClubRodrigo Azevedo/Divulgação

Para oferecer uma experiência única o chef Elia Schramm preparou um cardápio para o Rock in Rio que inclui sucessos de seus dois restaurantes, além de pratos inéditos feitos para o evento. Entre as opções estão o famoso Canoli com salada de camarão, Arroz frito de camarão ao estilo cantonês, o delicioso Polvo grelhado com arroz negro, Fondant de chocolate com sorvete de avelãs e a surpreendente Massa choux craquelin recheada com creme de pistache. Haverá sempre opções veganas (confira o cardápio completo no fim da matéria).

Os almoços serão servidos com horário marcado, em duas opções por dia para quem garantiu o acesso. O Rock in Rio Club este ano está em nova localização, de frente para o Palco Sunset e mais centralizado na Cidade do Rock.

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Confira todo o cardápio de Elia Schramm para o Rock in Rio:

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ROTAÇÃO 1

ENTRADAS

CANOLI AI GAMBERI
Massa de canoli salgada com salada de camarão, aipo, maçã-verde e limão siciliano

OU

INSALATA CAPRESE
Variedade de tomates – crus e assados, manjericão, rúcula e fior-di-latte com azeite extra-virgem (possível adaptar vegan sem a mozzarella)

PRINCIPAIS

FILETTO
Medalhão de filé ao molho poivre, gnocchi dorati com fonduta de granapadano

OU

ASIAN VEGAN
Arroz frito oriental de legumes, furikake da casa, spicy vegan mayo

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OU

PEIXE DO DIA
Filé de peixe grelhado, purê de couve flor defumada, legumes e molho de açafrão

SOBREMESAS

PISTACHIO&LIMONE
Massa choux craquelin recheada com creme de pistache, caramelo salgado e anglaise de limão siciliano

OU

MINESTRONE DI FRUTTA
frutas da estação selecionadas, calda de capim limão e especiarias, sorbet de maracujá

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ROTAÇÃO 2

ENTRADAS

EDAMAME (VEGAN)
Vagem de soja cozida no vapor, finalizada com flor-de-sal e azeite

OU

TARTARE DI SALMONE
Tartare de salmão, cebola roxa, vinagrete de maracujá

PRINCIPAIS

POLPO
Polvo grelhado com arroz negro, brócolis tostado e aioli de páprica defumada

OU

FUNGHI&TARTUFO
Gnocchi doratti com cogumelos e salsa de trufas

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OU

VEGANO
Purê de grão-de-bico, abóbora assada, legumes verdes, granola salgada, balsâmico e “salsa” verde

SOBREMESAS

PANNACOTA DO BABBO
Creme de chocolate branco, compota e sorbet de morango

OU

AFFOGATTO
Sorvete de baunilha bourbon, café expresso, savoyardi

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ROTAÇÃO 3

ENTRADAS

TONNO-PASSIONE
Filé de atum selado, redução de missô-maracujá, coalhada, cebolinha grelhada e pistache

OU

POLENTA ALLA BOLOGNESE
Polenta cremosa com ragu de carne bovina no vinho tinto, crocante de granapadano

PRINCIPAIS

CURRY DE CAMARÕES
Arroz frito de camarão ao estilo cantonês com legumes, ovo, gengibre e óleo de gergelim

OU

PICADINHO DO CHEF
Risoto de picadinho com ovo mollet, bacon e banana frita

OU

CACIO & PEPE
Massa grano duro com molho de granapadano, pecorino e pimenta preta

SOBREMESAS

CIOCOLATTO & NOCCIOLE
Fondant de chocolate, sorvete de avelãs, calda de caramelo salgado

OU

PAPAYA-CASSIS
Creme de papaya com licor de cassis e sorvete de baunilha

ROTAÇÃO 4

ENTRADAS

CEVICHE NIKKEY
Ceviche de peixe branco, leite de tigre, cebola roxa, milho peruano e coentro

OU

SALPICÃO VEGAN
cenoura, grão de bico, passas, milho verde envoltos em maionese vegan de castanhas, palha de batata roxa doce

PRINCIPAIS

POLPETTONE
polpettone recheado com mozzarella de búfala, tagliollini na manteiga de sálvia

OU

SALMÃO
Filé de salmão grelhado, quinoa com tomatinhos, granola salgada e redução de balsâmico

OU

MOQUECA VEGANA
Legumes da estação cozidos com leite de côco, temperos baianos e castanha de caju. Servida com arroz e farofinha de dendê

SOBREMESAS

TIRAMISSÚ
Pão-de-ló, creme de mascarpone, café e cacau

OU

CHOUX BANOFFE
Massa choux com texturas de banana, sorvete de leite, calda toffee e crocante de amendoim confeitado

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Radar boêmio tem encontro de botecos em Copacabana, aniversário e mais

“Orgia” de bares no Baixela

Uma orgia de botecos, podemos chamar assim porque o evento pede. Na sexta (6), data em que se comemora o Dia Mundial do Sexo, o bar Baixela reabre após três semanas de obras e receberá os petiscos, digamos, mais safados da cidade para a comemoração, das 17h às 23h, no estabelecimento de Copacabana.

+ Rock in Rio: confira o cardápio completo da Gourmet Square

O anfitrião vai oferecer o seu petisco pau carnudo (bolinho de carne no espeto, a R$ 19,00), enquanto o Suru Bar entra com a sua sacanagem (acepipes em conserva no espeto, R$ 18,00, duas unidades). O Bar da Frente, por sua vez, vai levar o seu beijo grego (bolinho de rabada com língua, R$ 24,00, duas unidades), e o Bafo da Prainha chega com o sacaralho (pão sacadura com maionese de alho poró, R$ 13,00). A chef Katia Barbosa, do Sofia, comparece com petisco batizado de é de pirarucu.

Nos copos, a festa continua com a presença de Isadora Bello Fornari, a Isadinha, especialista em cachaças que leva sua versão do coquetel sex on the beach (R$ 32,00), e o pau na coxa (R$ 25,00).

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O Baixela fica na Av. Rainha Elisabeth, 85, Copacabana.

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Festa no Baixo Araguaia

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Baixo Araguaia: pastéis da casa terão preço promocional./Divulgação

Os 430 anos de Jacarepaguá serão comemorados com bons sabores na segunda (9), a partir das 19h, no Baixo Araguaia, famoso bar da região. O evento é organizado em parceria com a Associação de Moradores e Amigos da Freguesia (AMAF), e reunirá moradores e representantes do comércio local. Além de um bolo personalizado, o bar terá itens de sucesso do cardápio, como o chope cremoso e pastéis selecionados, que terão preço promocional de R$ 4,30.

O Baixo Araguaia fica na Rua Araguaia, 1709, Freguesia, Jacarepaguá.

Quartas no Meza Bar

As quartas-feiras de setembro no Meza Bar, um clássico carioca de bons drinques, comidinhas e diversão, terão programação especial a partir desta dia 4, com Gaboardi e seu baile Brasileiro. Ele mistura hits e músicas autorais na festa. No dia 11 será a vez do Galante Trio, em jam session com amigos e convidados. O grupo é formado por Maurício Oliveira (baixo), Marco Brito (teclado) e Caio Couto (bateria), com participação especial de Lelei Gracindo. No dia 18 é a vez de Loh, cantora que vai do samba aos afrobeats. E no dia 29 quem ataca é a Crispy Rio Brass Band, que mistura jazz, funk e ritmos brasileiros. A entrada é colaborativa.

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O Meza Bar fica na Rua Capitão Salomão, 69, Humaitá.

Rodas no Al Farabi

Palco de algumas das melhores rodas de samba da cidade, a calçada do bar e sebo Al Farabi, no Boulevard Olímpico, tem programação contagiante no fim de semana. No sábado (7), às 14h, a roda homenageia os 100 anos de Nelson Sargento, com o cantor e compositor Agenor de Oliveira e o músico Paulão 7 Cordas. E no domingo (8), o projeto Enredos do Meu Samba começa às 14h, recebendo convidados que promovem bate-papo sobre Carnaval. O nome da vez é o Mestre Ciça, atualmente à frente da Unidos do Viradouro. O som é do grupo que conta com os músicos Juan Briggs (voz e percussão), Zé Paulo Miranda (voz e percussão), Tinguinha (voz e percussão), Bico Doce (voz e percussão), Thiago Almeida (violão de 7 cordas), Guilherme Sá (cavaquinho) e Paulinho Bandolim (bandolim).

O Al Farabi fica na Rua do Mercado, 34, Centro, tel.: 3553-1518.

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Conversa Fiada no Leblon

Agência Maré
Conversa Afiada: o arroz de costela é novidade na volta ao LeblonAgência Maré/Divulgação

O bar Conversa Fiada está de volta ao Leblon, em bela casa de dois andares e varanda em cima, situada na esquina da General San Martin com Rita Ludolf. O novo menu anuncia a chegada da nova chef Natasha Janovicci, que traz uma proposta de um cardápio sazonal de gastrobar, que incluirá novos pratos a cada três meses. Na lista de entradas, o steak tartar de mignon (R$ 62,00) tem lascas de parmesão e batata trufada; e o camarão no espeto em marinada asiática (R$ 57,00), traz bacon bacon, batata calabresa e maionese de ostra. Entre os pratos individuais, estão o bobó de camarão (R$ 78,00), acompanhando arroz branco, coentro e farofa de coco; e o arroz de costela (R$ 69,00), com costela desfiada, tomate cereja, picles de cebola roxa, agrião e creme azedo, entre outros. Chopes e drinques variados completam a experiência.

O Conversa Fiada fica na Av. General San Martin, 1196, Leblon, tel.: 2498-2467.

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