Existe uma tendência de queda no consumo no mercado americano de vinhos, que tem muito a ver com as mudanças de hábitos geracionais. De acordo com o último relatório do Silicon Valley Bank, há uma parcela significativa da geração Z, 25%, que são abstêmios, e 35% que não tomam vinho. No ano passado, o mesmo levantamento já indicava queda no consumo e apontava para a falta de uma estratégia eficiente, como marketing apropriado e produtos ajustados a esse público.
Do outro lado do continente, pesquisas reforçam os dados, apontam que entre 1960 e 2022 o consumo geral de álcool individual caiu 60% entre os franceses, terra conhecida pelos excelentes vinhedos e com grande tradição no assunto. Na Inglaterra, sabe-se que a geração Z bebe 28% menos que a Y. Fora isso, os consumidores regulares, aos poucos, tendem a desaparecer com a renovação geracional.
Estrelas dão a cara para vender mais
Não por outro motivo, as empresas resolveram se dobrar às projeções de mercado redobrando os esforços de venda. O rapper Jay-Z , dono da champanhe Armand de Brignac, que vendeu metade da marca para o conglomerado de luxo LVMH, lançou rótulos mais baratos. Na outra ponta, estrelas do show bizz endorsam marcas mais baratas e conseguem excelentes resultados. Entre elas a cantora Kylie Minogue, famosa pela canção Locomotions dos anos 1980, que assina um portfólio de vinhos, que vendeu 7,7 milhões de libras pelo segundo ano consecutivo, e conquistou 1/6 do mercado inglês. O polêmico rapper Snoop Dogg’s é conhecido no setor pelo vinho 19 Crimes e mais recentemente Red Cali, que no Brasil sai pouco mais do que R$ 100 a garrafa, gravou um clipe com outros artistas do gênero para divulgar o lançamento. Tudo isso ajuda, porque só o vinhos especiais possuem um público fiel, que não se preocupa com preço, mas apenas com a qualidade.
Vinho zero álcool
Na Europa, a tendência são as bebidas zero, inclusive o vinho, o que no Brasil ainda é raro de se encontrar. A França e a Alemanha, por exemplo, investem em experiências gastronômicas inusitadas como o Champanhe Rosé Zero ou coquetéis chamados de “virgens” elaborados para restaurantes da moda. Há até harmonizações de pratos e bebidas não alcoólicas. De um lado, a indústria se adequa ao novo consumidor e de outro tenta trazê-lo para o grupo dos enófilos.
A versão local do espaguete à carbonara é finalizada na mesa, flambada com cognac dentro do queijo grana padano e coberta com bacon, farofa de brioche e gema de ovo (R$ 76,00). O Nonna per Heaven fica no Park Jacarepaguá. Estrada de Jacarepaguá, 6069.
Bistrogro
Bistrogro: o pirulito de adulto traz barriga de porco à pururuca./Divulgação
Um dos maiores fãs do porco e do bacon, o chef Jimmy Ogro trabalha a carne suína de diversas formas e serve iguarias como o Pirulito de Adulto, a barriga de porco enrolada, defumada e frita, com barbecue de café (R$ 39,90), ou a porção de Torresmo de Barriga com ketchup de abacaxi levemente picante (R$ 58,90, seis unidades). Na área dos sanduíches, o BBQ 2X Bacon (R$ 44,90) é um hambúrguer com 180 gramas de lombinho com bacon, maionese da casa, queijo, bacon e bbq de café, no pão brioche. A loja do New York City Center fica na Av. das Américas, 5000, Barra da Tijuca, tel.: (21) 99343-4442.
Encarnado: pé de moleque de bacon vai na batataInstagram/Reprodução
Fininha e frita na hora na hamburgueria de Botafogo, a deliciosa batata-frita da casa tem versão com cheddar cremoso e o caramelado “pé de moleque de bacon”, além da maionese de alho (R$ 35,00). O Encarnado fica na Rua General Polidoro, 141, Botafogo.
Domenica
Domenica: pizza amatriciana capricha no baconInstagram/Reprodução
A pizzaria de origem tijucana com casa também em Botafogo valoriza o toucinho suíno na pizza Amatriciana, que leva molho de tomate, mussarela de búfala, tomate cereja, cebola roxa, pecorino e fatias inteiras de bacon (R$ 88,00). Loja de Botafogo na Rua Capistrano de Abreu, 45, Botafogo, tel.: 2143-2313.
Artesanos
Artesanos: bacon caramelizado no clássico sobre briocheInstagram/Reprodução
A boulangerie que também tem pizzas e delícias variadas oferece opções para um brunch caprichado como o Benedicts Bacon (R$ 25,00), brioche amanteigado com creme de queijo fresco, bacon caramelizado, molho hollandaise e ovo “perfeito” de galinha caipira. A Artesanos fica na Rua São João Batista, 26, Botafogo; e na Av. Genaro de Carvalho, 1.435, Recreio. Tel.: (21) 99467-1111.
Ogro Steaks
Ogro Steaks: o clássico “bacon, letucce and tomato”./Divulgação
Para comemorar a data, o Ogro Steaks faz parceria com o Bistrogro e apresenta o Ogro BLT (a partir de R$ 35,90), inspirado na clássica combinação e disponível até sábado (31). O sanduíche leva bacon, queijo derretido, alface, tomate e molho da casa. A loja do Boxx Botafogo fica na Rua São João Batista, 26.
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Bullger
Bullguer: hamburgão com bacon e mel picante./Divulgação
Na rede especializada em smash burgers, a data é comemorada com o Lumberjack Hot Ipa (a partir de R$ 70,00), um combo que oferece o hambúrguer Lumberjack Hot Honey, duas cervejas Goose Ipa ou Goose Mindway, e uma porção de mix de fritas. O hambúrguer de 100 gramas tem pão de brioche, maionese, picles e pepino, bacon frito e hot honey (a partir de R$ 40,00). O Bullguer Tijuca fica na Av. Maracanã, 987.
Joaquina
Joaquina: burrata da casa tem pesto de pimentão e baconEstúdio Ocaso/Divulgação
O restaurante tradicional da Cobal do Humaitá, com loja também no Leme, serve na seção de entradas a sua burrata com pesto de pimentão com castanha-do-pará, tomates frescos e tomate seco da casa, fatia de bacon e balsâmico. Loja da Cobal na Rua Voluntários da Pátria, 448, Botafogo, tel.: 2535-2774.
Espetto Carioca
Espetto Carioca: carne enrolada no bacon é um dos sabores disponíveis./Divulgação
A rede especializada em espetinhos oferece versões como o de carne com bacon, que acompanha farofa e molho à campanha (R$ 16,95). Loja do Leblon na Avenida Ataulfo de Paiva, 1321-A.
Pizza Oliver’s
Pizza Oliver’s: pepperoni, bacon e cream cheese./Divulgação
A Pizza Oliver’s, em Niterói, dará 10% de deconto nas pizzas selecionadas para o tema do dia 31. É o caso da Bacon Chilli Pepper, com molho de tomate, mussarela, pepperoni, bacon, cebola roxa, cream cheese, pimenta calabresa e orégano (R$ 104,00, a grande). A Pizza Oliver’s fica na Rua Presidente Backer, 407, Icaraí.
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Acabei de voltar de Bogotá e fiquei muito impressionada com a oferta gastronômica e a qualidade gastronômica da capital colombiana. A culinária latino-americana está atualmente em alta, e sabemos que o Peru se destaca nesse sentido. No entanto, o clima e a topografia da Colômbia têm muito em comum com o Peru, e o país é privilegiado com ecossistemas diversos. Em outras palavras, os dois países dividem muitos ingredientes em comum, mas a Colômbia ainda conta com influências adicionais do café e da costa caribenha. Na verdade, pode-se dizer que ali você experimenta cinco “países” em um: a Costa do Pacífico, a Cordilheira dos Andes, a Amazônia, as planícies orientais e o Caribe.
Renata Araujo no El Chato BogotáRenata Araujo/Veja Rio
Portanto, Bogotá deve receber grande atenção quando se trata da arte de comer bem. Vale ressaltar que muitos restaurantes colombianos estão na lista dos 50 melhores do mundo, refletindo a cena gastronômica em rápido crescimento no país, impulsionada pelo talento culinário local. Jovens chefs aproveitam o melhor que o país tem a oferecer e superam muitos dos seus concorrentes. Além disso, a cidade é conhecida por sua abundância de comida de rua, que oferece de empanadas a arepas e chicharrón, bem como mercados de alimentos, de interesse tanto para os moradores locais quanto para os turistas.
Se liga então em um roteiro prático e essencial de restaurantes que vale conhecer em Bogotá.
Apresentação e sabor foras de série na Colômbia: Humo NegroRenata Araujo/Veja Rio
Debora
Uma experiência gastronômica completa, de cozinha autoral em versão à la carte, como também em menu degustação. O chef Jacobo Bonilla, que tem ampla experiência em fine dining, faz uma culinária de altíssimo nível usando produtos locais, frescos e sazonais. Ele se concentra no produto – orgânico – e na técnica. Assim, os pratos apresentam muito sabor e são cheios de cores e texturas. Os ingredientes do rio, da costa e do campo são transformados em receitas únicas! O serviço extremamente gentil e o ambiente contemporâneo e estiloso, com cozinha aberta e luz baixa, seduzem pelo cuidado em todos os detalhes: a apresentação dos pratos, a combinação dossabores, a qualidade dos ingredientes e a atmosfera moderna e suntuosa na medida certa.
A delicadeza dos pratos do DeboraDebora/DivulgaçãoA elegante fachada do Debora BogotáDebora/Divulgação
Ou seja, a formalidade usualmente associada a restaurantes de alta classe é desmontada aqui, com a combinação de pratos sofisticados em um ambiente descontraído e acolhedor. Acredito que essa abordagem inovadora é o que torna Debora tão especial e digno de destaque. Para completar a experiência fora de série, o sócio e diretor de bebidas Valentino Galán, comconsistente carreira, tendo passado por restaurantes premiados – como Central, Kjolle e Mil, no Peru – contribui com sua vasta experiência na harmonização, além de expertise na arte de receber.
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A dupla Jacobo e ValentinoDebora/DivulgaçãoRenata Araujo e Jocobo BonillaRenata Araujo/Veja Rio
Humo Negro
Número 44 na Lista dos 50 Melhores Restaurantes da América Latina, o Humo Negro se define como um izakaya colombiano. Depois de anos trabalhando como chef de cozinha no renomado El Chato ( segunda lugar da lista), Jaime Torregrosa deu início à uma aventura solo com a criação do Humo Negro (que significa ‘fumaça preta’). Afinal, dasua inventiva churrasqueira que se adapta de várias formasi saem receitas consistentes e inventivas. O restaurante faz uma fusão de sabores latino-americanos, nórdicos e japoneses em atmosfera pra lá de descolada, já que dialoga com a arte urbana e seus muros grafitados. Com foco em produtos sustentáveis da Colômbia, Torregrosa usa ingredientes como o pirarucu e compra de fornecedores responsáveis, ajudando assim a proteger a Amazônia e apoiando as comunidades locais de pescadores.
Chawanmushi de Pirarucu em fantástica apresentaçãoGonzalo Picon/DivulgaçãoRenata Araujo no descolado Humo Negro, BogotaRenata Araujo/Veja Rio
Os delicados pratos são para dividir e o menu degustação conta com ostras colombianas à la parrilla, barriga de pirarucu com fruta camu camu, arroz amanteigado e sorvete de coco torrado com nibs de cacau e quinoa. Além disso, a criativa harmonização feita pelo craque Manuel Barbosa, sócio do restaurante, legitima a experiência do consistente jantar ou almoço no fim-de-semana.
Jaime Torregrosa e Manuel Barbosa- proprietários do Humo NegroGonzalo Picon/Divulgação
El Chato
Logicamente o 2º Melhor Restaurante da América Latina tem que ser visitado, uma vez que se está em Bogotá. Logo ao entrar, o ambiente em uma casa de dois andares – reformada recentemente – surpreende pela descontração elegante. No primeiro piso são servidos os pratos à la carte, enquanto o segundo – com a famosa biblioteca de especiarias e a moderna cozinha aberta – é dedicado ao menu de passos, criado pelo premiado chefÁlvaro Clavijo, que retornou ao país há alguns anos, depois de passar por algumas das melhores cozinhas da Europa e América do Norte. Ou seja, o chef mescla pratos locais clássicos de influências indígenas, africanas, caribenhas, espanholas, portuguesas e até do Oriente Médio e adiciona técnicas e toques únicos que aprendeu ao longo da carreira no exterior. Espere uma variedade de frutas e mistura de sabores doces, azedos e amargos, sempre muito bem equilibrados. Álvaro faz questão de usar produtos vindos de propriedades da zona rural, sempre orgânicos e frescos. Resumindo: El Chato eleva a gastronomia colombiana a outro patamar por sua abordagem inovadora, onde o produto é a essência de cada prato.
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Insumos naturais e orgânicos no El ChatoRenata Araujo/DivulgaçãoAmbiente casual e de bom gostoEl Chato/Divulgação
A trilha sonora pop e rock’n roll ajuda os comensais a entrarem no clima da contemporaneidade do restaurante casual de alta gastronomia e com serviço bilíngue extremamente ágil. Afinal, turistas visitam a casa com frequência e o inglês divide espaço com o espanhol pelo salão. Vale aceitar a harmonização sugerida para concluir a experiência de forma plena.
Alvaro Clavijo e Renata AraujoRenata Araujo/Veja Rio
Mercado de Paloquemao
E já que o assunto é gastronomia, um programa essencial em Bogotá é visitar o tradicional mercado de comida, onde moradores e chefs fazem suas compras. Sugiro fazer um tour guiado (fiz com a empresa Foodies e adorei) e ir com fome, porque as opções de degustações são inúmeras! A grande variedade de frutas e legumes de todo o país – alguns desconhecidos pra nós – impressiona! Há alguns anos era complicado transportar ingredientes pelo país, mas a cena mudou e adisponibilidade de produtos indígenas exóticos é farta. De prova de queijos a harmonização de cacau com café e licor, são inúmeras as opções neste mercado que já leva mais de 50 anos. Em suma, a Colômbia oferece uma gastronomia instigante e única, pronta para ser descoberta pelos brasileiros que, sem sombra de dúvidas, são sempre muito bem recebidos.
A riqueza do Mercado de PaloquemaoRenata Araujo/DivulgaçãoRenata Araujo no Mercado de Paloquemao, em BogotáRenata Araujo/Veja Rio
O restaurante Quitéria, localizado no térreo do hotel Ipanema Inn, será palco de uma série exclusiva de jantares a quatro mãos, em calendário que vai até dezembro. O chef residente receberá convidados para celebrar diversas faces da cozinha brasileira em menus de cinco etapas.
No dia 4 de setembro, a estreia é com a chef Ieda de Matos, nascida na Bahia e conhecida pela comida afetiva que resgata as memórias da Chapada Diamantina. Dona do restaurante Casa de Ieda, ela venceu o reality show gastronômico Fora da Rota. Os chefs Rodrigo Ribeiro e Flavia Quaresma são nomes já confirmados, respectivamente, para os dias 7/11 e 4/12.
O menu do jantar com Ieda de Matos:
Entrada: croqueta de milho, queijo curado cremoso do Sítio Solidão, aioli de pimentas brasileiras, pó de limão cravo.
Primeiro prato: filé de namorado em crosta de casca de coco, frégula, molho de banana, tucupi e pancs.
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Segundo prato: prensado de galinha d’angola, mini-arroz, vatapá de inhame, farofa de taioba e xerém de amendoim, vinagrete de batata da serra e palma.
Sobremesa: sorvete de licuri, jatobá e puxuri, bolinho manuê de massa puba, gel de maracujá da caatinga.
O jantar custa R$ 190,00 por pessoa, com reservas pelo tel.: (21) 2267-4603.
O charmoso quiosque e “beach club” do hotel Fairmont Rio, o Tropik é a Casa dos Jogos de Paris 2024, uma ação de parceria entre o hotel, a Embaixada da França no Brasil e o Consulado Geral da França no Rio. O local no Posto 6 da Praia de Copacabana tem telões para a transmissão das atividades esportivas em Paris, e a experiência conta com o menu do chef executivo, o francês Jérôme Dardillac. Os Jogos Paralímpicos poderão ser vistos de 28 de agosto a 8 de setembro.
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Tropik: telões à beira mar para os Jogos Paraolímpicos de Paris./Divulgação
Kaitai no Kitchin
A cerimônia “Kaitai” promete levar experiência gastronômica rara ao restaurante Kitchin, no Shopping Leblon. No dia 6 de setembro, das 19h30 às 23h, um atum de cerca de 70 quilos será aberto, e um jantar será feito com diferentes cortes do peixe a quatro mãos: o chef da casa, David Fonseca, vai receber o chef Pedro Coronha, do Koral. O menu terá nove pratos oferecidos em quatro etapas.
As opções incluem vieira kabayaki; brioche com tartare de atum gordo; mexilhão confitado na gordura de wagyu; sashimi e sushi moriawase; e hand Rrll. A sobremesa será uma torta de chocolate branco assada com caramelo de missô e sorvete de gergelim preto. O valor do jantar é de R$ 450,00 por pessoa.
Após o evento, nos dias 7 e 8 de setembro, será disponibilizado ao público um menu omakase, modelo japonês em que a escolha dos pratos é feita pelo próprio chef, inspirado nos pratos apresentados.
Shopping Leblon. Av. Afrânio de Melo Franco, 290, 1º piso. Reservas pelo tel.: (11) 95571-1399.
Kitchin: mexilhão confitado está no menu a quatro mãos./Divulgação
Semana do Pescado
A 21ª edição da Semana do Pescado, campanha anual que visa incentivar o consumo de pescado em todo o Brasil, acontece de 1º a 15 de setembro, e a abertura oficial será no domingo (1º), no Mercado de Peixes São Pedro, em Niterói, a partir das 10h. O evento será animado pela bateria da escola de samba Acadêmicos da Ponta D’Areia, com degustação de caldo de frutos do mar e sardinha frita.
Os restaurantes Esposend, Rafa Mar, Temporal e Bar do Wagner, localizados no segundo piso do mercado, estarão com cardápios e preços promocionais a partir do dia da abertura da campanha, assim como os boxes no pescado fresco. Durante o evento, haverá distribuição de brindes e o sorteio de uma vaga para o curso de culinária que será ministrado pelo Chefe Vicente Maia. Em São Gonçalo, o Restaurante Camarones e O Pescador também aderiram à campanha.
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Mercado de Peixes São Pedro. Av. Visconde do Rio Branco, 55, Centro, Niterói.
Bonifácio e Berenice
O Dia do Cachorro foi comemorado na última segunda (26), e para celebrar a data o restaurante Bonifácio e Berenice e a Chef Bob, empresa especializada em alimentação natural para pets, uniram forças para um domingo de solidariedade. A cada prato do menu tradicional ou pet consumido neste dia 1º, três refeições pet serão doadas para a Luz de Maria, projeto que promove a adoção de animais resgatados.
O projeto Luz de Maria está atualmente com 10 animais em hospedagem, sendo cinco adultos e cinco filhotes, que consomem cerca de 25 refeições diariamente. Juliana Macedo, co-fundadora da iniciativa, ressalta que existem outras maneiras de apoiar a causa. “Nós temos um pix no e-mail luzdemaria.rj@hotmail.com, e parceiros como o Bonifácio e Berenice, e agora a Chef Bob, mas qualquer pessoa ao divulgar uma simples postagem de um animal para adoção já faz com que aumentem as chances daquele cachorrinho chegar até sua família”, explica Juliana.
Um dos aspectos que mais fascina quem gosta de vinho é sua infinita variedade. Para os afilhados de Baco o grande charme é descobrir. Não existe número preciso, mas a estimativa é de que existam algo como 10 mil tipos de uvas cultivadas no mundo. No entanto, metade da área plantada é ocupada pelas 30 variedades mais populares, como merlot, cabernet sauvignon, chardonnay, garnacha, tempranillo, sangiovese etc. Porque ficar nas mais comuns se existem mais de 10 mil tipos de uvas para conhecer?
Para quem quer descobrir e sair um pouco destas mais comuns, aí vão mais de 100 sugestões de uvas que me agradam muito e não são tão conhecidas.
Começo pelas brancas e pelo Brasil: riesling itálico, peverella.
Uruguai: albariño.
Alemanha: müller-thurgau, silvaner.
Austrália e Argentina: sémillon (na Austrália da região Hunter Valley)
Pela primeira vez a venda de bebida alcoólica no Rock in Rio não ficará limitada a chope. Apesar dos principais pontos de alimentos e bebidas do festival servirem a bebida de uma das marcas patrocinadores, nesta edição haverá a venda de vinhos, com 28 rótulos a disposição e o valor da taça por R$ 30.
A venda será feita no já tradicional Bondinho “Prazeres 28″, que alguns anos fica localizado em frente ao espaço do Turismo de Portugal na Cidade do Rock. A diferença porém é que o espaço que costuma ser bastante fotografado abrigará este ano um Wine Bar, ao contrário das edições anteriores quando tinha uma exposição sobre o país.
Serão oferecidos vinhos de diferentes regiões de Portugal, desde o Douro até o Alentejo, com uma seleção de 28 rótulos diferentes. Com isso o público poderá fazer uma viagem sensorial através de algumas das melhores vinícolas do país. “Queremos que os amantes do Rock in Rio descubram nosso país de uma forma inovadora, onde a música se mistura com a rica cultura vinícola portuguesa. Todos estão convidados a viver essa experiência única no espaço No Wine&Tourism Experience”, explicou Bernardo Cardoso, Diretor do Turismo de Portugal no Brasil.
Esta não será a primeira vez que o espaço leva a cultura dos vinhos portugueses à Cidade do Rock, porém nas edições anteriores a degustação ficava restrita a convidados do Turismo de Portugal. Agora a experiência será estendida ao público em geral.
Frutos do mar preparados por quem entende do assunto e a melhor cerveja para acompanhar. O Circuito VEJA Comer & Beber Baden Baden continua explorando com talento as combinações surpreendentes entre os pratos de grandes chefs e as cervejas da Baden Baden. Os restaurantes participantes trazem menus completos, com entrada, prato principal e sobremesa, harmonizados com cerveja do início ao fim. A temporada fica em cartaz até o dia 8 de setembro, abraçando 29 estabelecimentos do Rio e de São Paulo.
Quando falamos nas receitas que envolvem os frescos frutos do mar, brilha de forma intensa a Baden Baden Witbier, uma cerveja leve que une maltes de trigo e cevada, além de raspas de laranja e semente de coentro, dois elementos que, na culinária, temperam muito bem os pescados. De boa carbonatação, ela tem toque cítrico que traz refrescância, complementando os pratos que se inspiram no mar.
No Zazá Bistrô, a estrela do menu é a feijoada de frutos do mar, feita com feijão branco, camarão, peixe, lula, polvo, bacon e pimenta piri-piri. É servida com arroz de pupunha e farofa de maracujá, e na taça é acompanhado por ela, a Baden Baden Witbier. O preço do menu completo na casa, com entrada, principal e sobremesa, é de R$ 160,00.
Zazá: feijoada de frutos do mar com cerveja Witbier./Divulgação
No Masi há dois tempos de salmão. Na entrada, há cubos do peixe cru com creme de burrata e chutney de tâmaras, essa harmonizada com a Baden Baden Peach, uma cerveja de trigo com aroma natural de pêssego. E a Witbier chega para o salmão em crosta de pistache com arroz cremoso de aspargos. O preço do menu completo na casa, com entrada, principal e sobremesa, é de R$ 260,00.
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Masi: salmão da casa ganha crosta de pistache./Divulgação
No Maguje, um carro-chefe da casa está no menu: o nhoque com tentáculo de polvo grelhado, fonduta de páprica defumada, tomates confit e farelo de castanha de caju. Harmoniza também com a Baden Baden Witbier. O preço do menu completo na casa, com entrada, principal e sobremesa, é de R$ 150,00.
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A cerveja cai muito bem com pratos que levam peixes crus, e no Otra a entrada escolhida traz salmão laminado com toque cítrico, tartar de salmão, gergelim e sour cream. Uma bela feijoada de frutos do mar surge como prato principal, servida com arroz branco e farofa. O preço do menu completo na casa, com entrada, principal e sobremesa, é de: R$ 150,00.
No espanhol Izär, por sua vez, há dois pratos que se casam com a Witbier: a entrada de lulas fritas com limão siciliano e aioli de azeitona preta; e o nhoque de mandioquinha frito com polvo, lula e camarão grelhado, molho de cava e ciboulette, opção de prato principal. O preço do menu completo na casa, com entrada, principal e sobremesa, é de R$ 264,00.
Zazá Bistrô. Rua Joana Angélica, 40, Ipanema. 12h/23h30 (sex. e sáb. até 0h; dom. 12h30/23h30; seg. 18h30/23h30).
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Masi. Hotel Nacional. Avenida Niemeyer, 769, São Conrado. 19h/0h (sáb. 12h/0h; dom. e fer. 12h/22h; fecha seg.).
Maguje. Jockey Club. Rua Jardim Botânico, 1003. 12h/0h (sex. até 1h; sáb. até 2h; dom. até 23h30).
Otra. Rua Belfort Roxo, 58, Copacabana. 12h/0h (sex. e sáb. até 1h).
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Izär. Rua Barão da Torre, 538, Ipanema. 12h/0h (dom. a ter. até 23h).
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O Vogue Wine Fest é a atração no Vogue Square, na Barra da Tijuca (Av. das Américas, 8585), de sexta (30) a domingo (1º). O festival oferecerá uma ampla variedade de vinhos de todo o mundo, com degustações guiadas, taças e garrafas a preços especiais. O ingresso custa R$ 80,00 e dá direito a uma taça souvenir colorida de 580 ml, que virá com uma dose de vinho cortesia de 120 ml, e degustação de mini doses. Além das degustações, o evento inclui palestras sobre vinhos, harmonizações com comidas e outras atividades relacionadas à enocultura. No total, serão cerca de 30 expositores, incluindo stands de queijos, embutidos, pães e azeites. Os ingressos devem ser adquirido na plataforma Ingresso.
Balzak 40 na Fazedoria
Balzak 40: edição especial será na Fazedoria, no Jardim Botânico./Divulgação
O coletivo Balzak 40, evento que reúne Arte, Moda e Gastronomia, chega neste sábado (31), das 11h às 19h, na Casa Fazedoria (Rua Visconde de Carandaí 28, Jardim Botânico). Haverá opções diversas de marcas de bijus, roupas femininas, semi-joias, cerâmicas, papelaria e decoração. Entre os destaques, o Atelier Dani Brack, que traz semi-joias cheias de estilo; a grife Thica, também de bijus; e o Atellier BN, com joias artesanais. Marcas de roupas, como a Nahi Nahi, o Peixe Brother e a Nós do Crochê estarão presentes. Para degustar, haverá opções como a Cali Batidas, a Brooklyn Bagels, com pães de alta qualidade, e a Saboreie de A a Z. O coletivo Balzak 40 tem entrada franca e parte da renda é destinada para o Instituto da Criança.
Festival de Petiscos: botecos reunidos no Taquara Plaza./Divulgação
A comida de botequim é o tema do 1º Festival Petiscos de Bar no fim de semana, de sexta (30) a domingo (1º), com bares reunidos no terraço do shopping Taquara Plaza, em Jacarepaguá (Estrada Rodrigues Caldas, 127, 5º piso). O evento tem entrada franca e conta com mais de 20 expositores, shows diários e parque dos infláveis com tobogãs, cama elástica e pula-pula para as crianças. O público terá à disposição sanduíche de costela, carne de sol com aipim, barca de batata frita, sanduíche no pão de alho com churrasco, pastel, bolinho de feijoada e espetinhos, entre outros. Para matar a sede, diversas marcas de cervejas artesanais, além de batidas e drinques. Sexta, das 17h às 22h. Sábado e domingo, a partir das 15h. Entrada franca.
Áurea Martins no Al Farabi
Neste domingo (1º), o samba do André Diniz, no Al Farabi (Rua do Mercado, 34, tel.: 3553-1518), recebe Áurea Martins para celebrar os 80 anos do mestre Zorba, o compositor Zorba Devagar, a partir das 14h. O cardápio oferece petiscos clássicos de boteco, como o jiló assado com tomate confitado (R$ 16,00), e a carne louca (R$ 33,00), além de pratos como feijoada, bobó de camarão e picadinho. A feijoada completa (R$ 58,00, individual) é servida com carne seca, lombo, rabo, paio e linguiça, acompanhada de arroz branco, couve com crispy de bacon, e laranja.
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Babilônia Feira Hype
Babilônia Feira Hype: edição indoor leva marcas ao Monte Líbano./Divulgação
A Babilônia Feira Hype faz nova edição no salão do Clube Monte Líbano (Av. Borges de Medeiros, 701), no sábado (30) e no domingo (1º), das 13h às 21h. A feira apresenta uma seleção de moda, bem-estar, design, decoração e gastronomia com mais de 100 expositores de produtos variados. Haverá também delícias diversas na área da gastronomia. Para o público infantil, estão programadas oficinas do Ateliê Alegria Alegria, com customização de bonecas, pintura e slime, e a participação do Mágico Janjão.
Algumas horas embaixo de sol e se hidratar é necessários para quem vai curtir o festival. Mas, qual o preço da água no Rock in Rio 2024? Mesmo faltando algumas semanas para a abertura dos portões da Cidade do Rock, a coluna adianta quanto custará o copo de água nos pontos de venda de alimentos e bebidas.
Como o valor das bebidas é tabelado no evento, uma imagem divulgada pela assessoria de imprensa do Cinemark acabou revelando o custo para quem quiser comprar um copo de água na próxima edição do festival. Mostrando as novidades do stands da marca, a ilustração indicou os preços também do refrigerante e da pipoca. Enquanto o preço da água será R$ 7, o valor do refrigerante será R$ 10. Ainda, a pipoca custará R$ 30, sendo que o já disputado balde colecionável com pipoca tem o valor de R$ 60, com o refil por R$ 15.
Imagem do stand do Cinemark acabou entregando os valores de água, refrigerante e pipoca no Rock in Rio 2024Cinemark/Divulgação
O valor é quase igual o praticado na última edição do Rock in Rio, em 2022. Na época a água custava R$ 6, o refrigerante R$ 9. Já a pipoca saía a R$ 20 ou R$ 55 com o balde especial. Vale ressaltar porém que o Rock in Rio já disponibiliza há anos pontos de hidratação com água gratuita para o público espalhados pela Cidade do Rock. Além de copos vendidos no ponto de bebida, os fã podem levar garrafas para coloca água, mas somente de plástico e sem tampa.
Há profissionais que tornam a experiência do vinho em arte. Paz Levinson, 46 anos, é um exemplo disso. Nascida em Bariloche, na Argentina, e atualmente morando em Paris, ela é Chefe Sommelière Executiva do Grupo Pic, sendo a primeira mulher a liderar a seleção de bebidas de um restaurante com três Estrelas Michelin. No Dia do Sommelier, celebrado nesta quinta-feira, 29, a coluna GENTE conversa com a premiada embaixadora do vinho argentino. Ela lembra sua trajetória até se tornar uma das maiores sommeliers do mundo, dá dicas para os amantes de um bom vinho e revela detalhes do projeto que criou para promover a bebida do seu país pelo mundo.
O que despertou seu interesse por vinhos? Em 2003, comecei a trabalhar no restaurante Resto, em Buenos Aires, quando conheci María Barrutia e Federico Leonardo. Ali comecei a lavar copos e aprender sobre vinhos, fui gradualmente me interessando. Gostei de começar pelo trabalho, porque assim já sabia bem como era a carreira quando iniciei os estudos. E não me assustei com o que é ser sommelier: passar muitas horas em pé, fazer o serviço, conhecer os pratos perfeitamente, fazer harmonizações…
Quais foram os momentos mais marcantes da sua trajetória, desde o início da sua formação até o reconhecimento no mercado? Acredito que ganhar o prêmio de melhor sommelier da Argentina foi um deles. A primeira vez em 2010, depois em 2014. Ir ao Brasil em 2012, ficar em quarto lugar e me classificar para o Mundial também foi importante. Depois, tomar a decisão de me mudar para a China e depois para a França no final de 2012 foi crucial, tanto para aprender outro idioma quanto para viajar e provar muitos vinhos do mundo. Fui semifinalista em 2013, no Mundial de Tóquio, foi uma das primeiras vezes que um latino-americano chegou a uma semifinal em um concurso de melhor sommelier do mundo.
Como você descreveria seu estilo ao recomendar vinhos? Sou muito discreta no serviço, gosto da elegância. Gosto de dizer o necessário sobre cada vinho e, se o cliente quiser saber mais, explicar mais. Gosto de selecionar vinhos que sejam elegantes, precisos, que tenham uma mensagem, que tenham algo a dizer, e que também se harmonizem bem.
Como o ambiente onde você cresceu influencia sua escolha de vinhos?Acredito que desde que moro na França, meu paladar mudou, me aproximei mais dos vinhos latino-americanos. Tenho interesse em não me desconectar deles. Mas também desenvolvi uma perspectiva talvez um pouco mais europeia sobre o que procuro em cada Domaine, em cada vinho, qual a mensagem que o vinho deve ter, que coerência, que apresentação, que tipo de garrafa. Agora estou muito mais alerta a diferentes abordagens e estilos de vinho.
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Que conselhos você daria para alguém que deseja aprimorar o paladar sobre vinhos? Esteja sempre atento ao que acontece no nível do nariz e na boca, principalmente que reserve aqueles segundos extras para sentir o vinho ou o que estiverem provando com o olfato, sem deixá-lo de lado, e lembrar que isso é algo importante. Também sentir todos os aromas que encontramos na vida, estar atentos ao olfato e desenvolvê-lo. Além disso, faça amizade com algum enólogo, alguma loja onde vendem vinho.
E o que costuma dizer a quem está começando na carreira de sommelier?O ideal é que comece a trabalhar em um restaurante e veja se realmente gosta do serviço. Para a formação e carreira de sommelier, é importante ter 10 ou 15 anos de serviço contínuo.
Qual é a ideia por trás do seu projeto Argentina Reloaded? A ideia é levar os vinhos da Argentina para o mundo e combiná-los com gastronomias locais. Às vezes, clientes esperam ir a um restaurante argentino para provar vinho local. A ideia do Argentina Reloaded é ir contra isso. Ou seja, a ideia é, sobretudo, que todos os restaurantes, não importa se argentinos ou não, tenham vinho argentino em sua carta. Por isso, mostramos em restaurantes com uma, duas ou três estrelas como nosso vinho argetino funciona com seus pratos, seja comida escandinava, francesa ou eslovena.
