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A nova safra do rótulo que colocou o Uruguai no mapa dos grandes vinhos

No mundo do vinho, os rótulos chamados ícones são aqueles que reúnem tanto as melhores características de uma vinícola e de um terroir quanto os conhecimentos do enólogo. Geralmente, têm também uma reputação construída ao longo da história e de sucessivas safras especiais, bem pontuadas pelos críticos. No caso do Balasto, vinho que ocupa o topo do portfólio da Garzón, no Uruguai, seu reconhecimento veio cedo. A primeira safra chegou ao mercado em 2015, e desde então o rótulo colocou de vez o pequeno país no mapa dos grandes vinhos. Agora, a safra 2020 está prestes a desembarcar no Brasil, após um ano em que o vinho não foi lançado porque as uvas não foram consideradas boas o suficiente.

Oficialmente, o lançamento será feito no dia 12 de setembro na Place de Bordeaux, o sistema indireto de vendas que surgiu para atender algumas das grandes vinícolas da região francesa, mas hoje conta com vinhos de alta gama de diversos países. O Balasto é o único uruguaio vendido nesse sistema. Por aqui, ele chega no dia seguinte, 13 de setembro, importado pela World Wine, por R$ 1.140.

O sucesso do Balasto é resultado de uma conjunção de fatores. A escolha do local onde está o vinhedo é um deles. Balasto é o nome da rocha granítica que compõe o solo. Ela se esfarela com facilidade, o que permite que as raízes das videiras se desenvolvam e confere mineralidade ao vinho. O trabalho do enólogo italiano Alberto Antonini, consultor da Garzón, é outro. Antonini tem projetos na Argentina e na Itália e vem ajudando as equipes locais a explorar o máximo potencial de cada vinhedo. E a estratégia do CEO Christian Wylie, de levar os rótulos para diferentes mercados, consolidando a presença no Uruguai, país de grande consumo per capita, mas também exportando para Estados Unidos, Brasil e outros 57 países, tem se mostrado acertada.

O vinho Balasto, ícone uruguaio produzido pela Garzón; nova safra chega ao mercado em setembro -
O vinho Balasto, ícone uruguaio produzido pela Garzón; nova safra chega ao mercado em setembro –Reprodução/Reprodução

O blend é elaborado tradicionalmente a partir de quatro castas: Tannat, Cabernet Franc, Petit Verdot e Marselan. Dessa vez, no entanto, a Marselan ficou de fora. “Achamos que ela estava com um sabor tão potente que poderia desestruturar o blend”, afirma Wylie. O resultado final leva 42% de Tannat, uva que se tornou símbolo do Uruguai, além de 39% de Cabernet Franc e 19% de Petit Verdot. A fermentação é feita em tulipas de cimento, e o vinho é maturado durante 20 meses em tonéis de carvalho francês provenientes da região norte do país, e que não passam por nenhuma tosta. “Não queremos aquele sabor de caramelo ou baunilha tão associados à madeira”, diz o CEO da vinícola. O resultado é um vinho potente, com grande potencial de guarda.

Embora seja o vinho mais prestigioso da vinícola, a Garzón tem um portfólio grande, com vinhos de diferentes faixas de preço. Há, por exemplo, o Tannat de corte, vendido por R$ 188, que leva a uva ícone do Uruguai, além de outras variedades em pequenas proporções. Há opções intermediárias, como o Albarinho Single Vineyard (R$ 318), feito com uvas provenientes de um único vinhedo. Ou a linha premium Petit Clos, feito apenas com uvas das melhores parcelas (das mais de 1.500) dos vinhedos. Um destaque é o Pinot Noir, vendido a R$ 538, inspirado nos tintos da Borgonha. A arte dos rótulos ajuda a mostrar a diferença de proveniência. Nos vinhos de entrada, o desenho representa uma visão aérea do vinhedo. Já o Petit Clos mostra a parcela específica. E o Balasto conta com uma representação do solo granítico que dá nome ao vinho.

Além dos vinhos, a vinícola, projeto pessoal do empresário argentino Alejandro Bulgueroni, se tornou um importante destino enoturístico, principalmente para os brasileiros. Hoje, o complexo recebe cerca de 40 mil visitantes anuais, e mais da metade são do Brasil. Os dados são reflexo de uma mudança de perfil ocorrida durante a pandemia. Antes, a distribuição era igual entre brasileiros, americanos e argentinos. Além de visitas guiadas e degustações, a vinícola tem um campo de golfe e, em breve, terá diferentes hospedagens, incluindo bangalôs à beira da praia – afinal, os vinhedos estão localizados a apenas 18 quilômetros do Atlântico.

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Vinho – VEJA
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Vinhos em lata, uma novidade que você pode provar sem medo

Vinho em lata não é uma coisa nova. Segundo o Guinness Book, a maior coleção de vinhos em lata pertence ao norte americano Allan Green, que possui 449 exemplares, datando desde 1936. Estes vinhos traziam, contudo, um indefectível gosto metálico.

O que evoluiu desde então foi o revestimento interno das latas, uma tecnologia que foi aperfeiçoada nas últimas décadas. Este revestimento, um spray de material neutro à base de epóxy, é resistente à corrosão pelo álcool e acidez do vinho, e evita que o líquido entre em contato com o metal, adquirindo seu gosto.

Sua eficácia foi posta à prova pela primeira vez em 2019, quando uma pesquisa foi realizada pela WiC Research (WICresearch.com). Nela 86 pessoas provaram às cegas 4 amostras de vinhos, cada uma em duas versões. O mesmo vinho envasado em lata e em garrafa. Como resultado 46,5% preferiu o vinho em lata, 48,5% da garrafa, e 5,8% não viu diferença entre as duas amostras.

No Brasil a marca pioneira no formato é a Vinvant, que chegou ao mercado em 2019. “A empresa cresceu cerca de 10 vezes nos últimos dois anos. Em 2022, estamos mais que dobrando os investimentos em marketing, com expectativas de dobrar o faturamento de 2021”, celebra Alex Homburger, co-fundador da Vivant.

No Brasil não há números específicos deste mercado, mas, segundo Homburguer, nos EUA o tamanho do segmento multiplicou-se por 10 em 10 anos, indo de US$ 2 milhões em 2012, para US$ 253 em 2021

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Como foi amplamente noticiado, a pandemia alavancou o consumo de vinhos no Brasil, causando escassez de garrafas de vidro, criando uma oportunidade para as latas. Além disso a lata traz algumas vantagens, além do menor custo. A praticidade é enorme. É mais fácil de transportar, de gelar, de abrir, dispensa saca-rolhas e copos. Aliás, os fabricantes sugerem que para ter a verdadeira experiencia com o vinho em lata este devem ser consumidos diretament da mesma.

Outro ponto importante, principalmente para o consumidor jovem, de geração Z, foco deste segmento e mais preocupada com o planeta, é o fato do alumínio das latas ser menos agressor que o vidro. E no vinho o vidro é um grande peso na balança ecológica. Cerca de 30% da emissão de carbono na produção de vinhos vem da produção de suas garrafas.

Esta tendência do mercado é tão forte que um gigante do E-Commerce, a Evino, mergulhou de cabeça nesta onda ao lançar sua marca própria de vinhos em lata.  “A linha Vibra! surgiu de nossa vontade de inovar e explorar um formato novo aderente aos hábitos da nova geração, sustentável e perfeito para ocasiões de consumo em ambientes externos” relata Ari Gorenstein, co-fundador da Evino. desde o lançamento em 2020 tivemos 90 mil vinhos e coquetéis à base de vinhos em latas vendidos”, completa.

A novidade chegou também aos grandes festivais de vinho. O São Paulo Wine Fest, que acontece em São Roque entre os dias 18 e 27 de agosto (do qual sou um dos curadores), está lançando seu vinho oficial, em uma lata comemorativa do evento. Em parceria com a Ball Corporation, maior fabricante de latas do mundo, e com a vinícola Góes, o SPWF lança seu vinho em lata, um Syrah de colheita de inverno. Esta será a primeira vez que um vinho feito pala técnica da dupla-poda é envasado em lata. A embalagem exclusiva, com design criativo e colorido, estará disponível para compra nos principais eventos do festival, como no Wine Sunset, no dia 19, e na imperdível Feira Internacional de Vinhos, nos dias 26 e 27. Informações através do link: wine-locals

 

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Aí eu vi vantagem! Promoções de bares e restaurantes para o Dia dos Pais

Almoço de Dia dos Pais, ou mesmo jantar, fica mais gostoso com promoção, sem esquecer da qualidade do que vai nos pratos e taças. A lista de sugestões é promissora para o próximo domingo, dia 13 de agosto.

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Gajos: bacalhaus e garrafa de vinho para as reservas
Gajos: bacalhaus e garrafa de vinho para as reservasTomás Rangel/Divulgação

Bacalhau de alto nível, daqueles que pai e filho dividem, e uma garrafa de cortesia é o que oferece o Gajos D’Ouro em seu casarão de Ipanema (Rua Anibal de Mendonça, 31, tel.: 3449-1546). Os pais que fizerem reserva na casa para domingo, até as 12h, vão ganhar uma garrafa do tinto Expresso Bodeguero Reserva Cabernet Franc. Depois do couvert da casa (R$ 49,00), com pães, torradas, queijo da Serra da Canastra derretido, ovos de codorna e salgadinhos, vêm as sugestões de bacalhau: Lagareira (R$ 249,00) ou Carlos Perico (R$ 249,00), preparado com posta grelhada, alho crocante, azeite, cebola grelhada e arroz de tomate.

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Taís Barros
Bistrogro: restaurante do Casa & Gourmet tem “porc au vin” em menu de ótimo preçoTaís Barros/Divulgação

Para um encontro descontraído e rodeado pelas suculências da carne de porco, e outros pratos da linha saborosa do chef Jymmy Ogro, o Bistrogro caprichou na promoção no almoço para duas pessaoas: dois pratos e duas bebidas por R$ 99,90. No restaurante do Casa & Gourmet (Rua General Severiano, 97, Botafogo, tel.: 99343-4442), entre os pratos incluídos na ação, estão receitas como a Moqueca de Porco; o Porc au Vin; o Parmegiana com Bacon; e o Escalope Suíno ao Brie. Para beber, as duplas podem escolher entre chope Heineken (355 ml) na caneca “zero grau”, taça de vinho ou espumante da casa (150 ml), ou qualquer bebida sem álcool do menu.

Gula Gula: rosbife bem acompanhado e taça de vinho
Gula: rosbife bem acompanhado e taça de vinhoTomás Rangel/Divulgação

O Gula Gula, casa que há muitos anos se destaca em seus menus comemorativos, oferece de cortesia uma taça de vinho para quem pedir a sugestão criada para os dias 12 e 13, sábado e domingo: o rosbife de mignon com risotinho cremoso de grãos, queijo de cabra e crocante de alho poró (R$ 120,00). O prato dá direito à taça de vinho tinto, no almoço ou no jantar, em qualquer endereço da rede. A loja do Jardim Botânico fica na Av. Alexandre Ferreira, 220-A, tel.: 98861-0781).

Vino!: mignon com risoto e bons vinhos em promoção
Vino!: mignon com risoto e bons vinhos em promoção//Divulgação

Os vinhos estão também em evidência, e com descontos, nas ações sugeridas a pais e filhos no Vino!. Para a degustação na loja, estarão com preços especiais as garrafas do argentino Ramanegra Cabernet Sauvignon Reserva (de R$ 237,00 por R$ 159,00), e do português Alento Branco Reserva (de R$ 259,00 por R$ 159,00). Uma segunda garrafa consumida na loja tem desconto de R$ 30,00). Na compra para levar, os dois rótulos saem por R$ 119,00. O menu que estará em cartaz do dia 11 ao 13 inclui uma entrada com dois bolinhos arancini; um prato principal (mignon com risoto de parmesão, ou gnocchi com polpettone, ou salmão grelhado com pupunha e cogumelos); e uma sobremesa (meia torta de maçã ou chocolate). O menu completo custa R$ 110,00 por pessoa. A loja de Copacabana fica na Rua Santa Clara, 8, tel.: 99434-7952.

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Os drinques entram na festa em belas paisagens praianas da cidade, como o rabo de galo oferecido pelos requintados Quitéria e Arp, este no Hotel Arpoador, com mesas à beira da praia. O coquetel de origem brasileira que entrou recentemente para a lista da IBA (International Bartenders Association). A chef Alê Maidana elaborou no Arp (Rua Francisco Otaviano, 177, Ipanema, tel.: 3600-4000) um menu especial que dá direito ao coquetel, elaborado em parceria com a cachaça Pindorama, versão armazenada em barricas de amburana, por sinal, excelente. Entre as opções do cardápio estão o Arroz de polvo com linguiça artesanal (R$ 195,00, para duas pessoas); o Bife de chorizo com purê de milho e cenouras glaceadas (R$ 105,00); e o Pescado do dia com creme de pimenta de cheiro e tangerina, e legumes de inverno (R$ 87,00). A mesma promoção vale para o Quitéria (Hotel Ipanema Inn. Rua Maria Quitéria, 27, Ipanema), que oferece Arroz caldoso de camarão (R$ 157,00, para duas pessoas), ou pratos individuais como o Peixe do dia com purê de macaxeira e vinagrete de caju (R$ 76,00), ou o nhoque de banana da terra com costelinha (R$ 74,00).

Vegan: nhoque de aipim ao sugo harmonizado com taça de vinho
Vegan: nhoque de aipim ao sugo harmonizado com taça de vinho//Divulgação

Pais ou filhos veganos ganham opção de qualidade no Vegan Vegan (Rua Hans Staden, 30, Botafogo, tel.: 97167-7078), que tem apresentado bons menus sazonais em datas importantes. No domingo, das 12h às 16h, a casa oferecerá um menu harmonizado (prato principal + taça de vinho) por R$ 78,00. O prato assinado pelos chefs Thina Izidoro e Jan Carvalho é o Nhoque de aipim ao sugo, feito com tomates orgânicos e finalizado com lâminas de amêndoas torradas. Nas taças quem comparece é o tinto chileno Adobe Reserva, um carménère orgânico e biodinâmico. É possível optar pela pedida apenas do prato a R$ 56,00.

Torresmofest: a costela é uma das atrações do evento na Barra
Torresmofest: a costela é uma das atrações do evento na Barra//Divulgação

Já os pais carnívoros inveterados, em direção oposta às plantas, têm na agenda o Torresmofest, no Uptown, na Barra (Av. Ayrton Senna, 5.500). De quinta (10) a domingo (13), das 12h às 22h, o festival tem entrada franca e mais de 20 expositores oferecendo diversos pratos suínos, além de trucks com hambúrgueres, doces, chope artesanal, e o “frangorresmo”, cujo nome dá pistas sobre a natureza do quitute. E tome joelho, leitão à pururuca, torresmo de rolo e costela suína. Também tem música ao vivo com covers que vão do rock ao sertanejo, para pais e filhos de todas os gostos musicais.

Nusa: atum na crosta de gergelim e batata roxa
Nusa: atum na crosta de gergelim e batata roxa//Divulgação

Se a ideia é um café da manhã ou brunch, o Nusa Café (Rua Vinicius de Moraes, 129, Ipanema, tel.: 3228-3562) oferece uma cerveja long neck Stella Artois para o pais que pedirem, no domingo, pratos como o Nasi goreng (R$ 45,00), com arroz basmati, camarão, ovo frito, cenoura, brócolis, alho poró, cebola, amendoim, molho teriyaki, shoyo, óleo de gergelim, cebolete e especiarias; ou o Atum em crosta (R$ 48,00), que traz atum selado em crosta de gergelim, purê de batata doce roxa, salada e granola salgada. Haverá também um sorteio pelo Instagram, onde os seguidores podem participar até sexta (11), para concorrer a um moletom e um boné do Nusa.

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Sorvete Brasil: sabores com cervejas Vienna Lager e Stout
Sorvete Brasil: sabores com cervejas Vienna Lager e Stout//Divulgação

A sobremesa é sorvete com cerveja, juntos na mesma receita em parceria do Sorvete Brasil com a ótima cervejaria Odin, de Petrópolis, especialmente para o dia dos pais. Disponíveis em potes fechados de 500 ml, os sabores de doce de leite com cerveja estilo Vienna Lager, e o de chocolate com cerveja Stout, custam R$ 69,00 cada um. A loja de Ipanema da sorveteria fica na Rua Maria Quitéria, 74, Ipanema, tel.: 98495-1791.

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Shoppings da Barra recebem festivais dedicados a cerveja e churrasco

No deque do shopping VillageMall, na Barra, o Village BBQ Fest ataca novamente nos dias 12 e 13, sábado e domingo. São diversas estações de carne comandadas por chefs churrasqueiros, assadores e pitmasters como Renan Menezes, Angelo Frangalha, Paulo Henrique e Luã Tavares. Além de chope artesanal, os visitantes podem degustar cortes diversos, costela de chão, sanduíches e pirarucu na brasa.

+ Brownie do Luiz lança barra de chocolate criada em “loja-laboratório”

A programação musical conta com a banda Os Cascas, no sábado, e o cantor Pedro Maha, no domingo. As apresentações ocorrem às 18h. No sábado vai das 13h às 22h, e até 21h no domingo.

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Cerveja boa também não faltará no shopping Downtown, na Barra, neste e nos próximos dois fins de semana. De 11 a 27 de agosto, sempre de sexta a domingo, o Downtown Beer Festival traz expositores de cervejarias e gastronomia, que se reúnem para o evento destacando o lançamento da Downtown American IPA, receita criada pela cervejaria Labirinto para o shopping.

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Além dos diversos expositores, entre as melhores cervejarias cariocas, a programação musical é forte no palco central. No sábado (12) o evento começa às 12h, e a partir das 13h há atrações como Elvis DJ, Dani Dias (pop rock), Absinto (rock nacional) e Panda DJ. Domingo, a partir das 13h tocam também as bandas Maré Cheia (pop rock) e Road Rock (tributo ao Queen).

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Brownie do Luiz lança barra de chocolate criada em “loja-laboratório”

Fenômeno doce carioca, o Brownie do Luiz está lançando sua barra de chocolate. O produto é feito com chocolate ao leite e farofa de brownie, primeiro lançamento do espaço chamado pela empresa de Brownie Lab, situado em Vila Isabel, na Zona Norte.

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A barra custa R$ 10,00 (45 gramas) nas lojas físicas da marca e foi desenvolvida na cozinha do espaço aberto na Rua Visconde de Abaeté, um ambiente pensado para testes e produção de novos produtos, eventos e ações de marketing.

Barra: produto mantém fidelidade ao utilizar uma farinha de brownie
Barra: produto mantém fidelidade ao utilizar uma farinha de brownie//Divulgação
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Luiz Quinderé, o criador do brownie, anuncia projetos de sobremesas como milkshakes, chocolate quente e waffles, além do investimento novo em barras.

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“Quando o vinho for feito por inteligência artificial, perderá seu valor”

A melhor vinícola do mundo não fica na França, na Espanha ou nos Estados Unidos, mas na Argentina. A Bodega Catena Zapata alcançou o topo do ranking da World’s Best Vineyard, importante premiação que avalia tanto os vinhos produzidos em cada propriedade quanto as experiências que os visitantes encontram no local.

Parte do sucesso, é claro, vem da alta qualidade dos rótulos assinados pelo enólogo Alejandro Vigil, que cuida não apenas da Catena Zapata, mas de seu projeto pessoal, El Enemigo – que também aparece na lista, em sétimo lugar. Com enorme dedicação e amor pelo trabalho, há 22 anos vem ajudando a Catena a se consolidar como uma potência no mundo do vinho, mostrando o enorme potencial dos diferentes terroirs argentinos.

Em passagem pelo Brasil para participar do Encontro Mistral, reunião de produtores da importadora que acaba de completar 50 anos, Vigil conversou com a VEJA sobre seu trabalho na vinícola, o efeito das mudanças climáticas nos vinhedos e como a Argentina soube explorar o potencial da casta Malbec.

Confira a entrevista na íntegra a seguir.

A Catena Zapata foi eleita melhor vinícola do mundo, e seu outro projeto, El Enemigo, também está entre os 10 melhores do planeta. Qual a importância de um prêmio como esse?
O mais importante é o reconhecimento, pois ele joga luz na região, e também, para quem trabalha lá, seriamente, todos os dias. É claro que é um reconhecimento incrível para Catena e El Enemigo. E mostra que temos uma possibilidade imensa de continuar mostrando ao mundo o vinho argentino e as possibilidades de expressar os diferentes terroirs, ou terrunyos, que temos. Pessoalmente, é uma alegria enorme.

A Argentina tem investido em enoturismo e atraído muitos visitantes. Como você vê a importância de iniciativas turísticas para promover o vinho?
Temos sorte de ter embaixadores e evangelizadores que visitam a vinícola e voltam para seus países falando sobre nossos vinhos e ajudando a mostrá-los ao mundo. Eu adoro a oportunidade que o enoturismo oferece de não apenas contar como se faz vinho, mas porque fazemos os nossos vinhos.

A responsabilidade aumentou por você fazer vinhos para duas das melhores vinícolas do mundo?
Nunca senti como responsabilidade. Vinho é minha alma, meu espírito, minha forma de ver a vida. Nunca encarei como uma responsabilidade. E sim como um desafio. Estou há 22 anos na Catena Zapata, e fundamos El Enemigo em 2008. Já se passou muito tempo. Não me dei conta, mas passou. O que vejo é uma grande oportunidade de poder andar por vinhedos de 45 anos de idade e ver como evoluíram. Ou plantar um novo vinhedo, ver como ele cresce, depois poder fazer os primeiros vinhos desse vinhedo. É um processo muito lindo.

Sua visão sobre o vinho mudou ao longo desses anos?
Mudou tudo. O mais importante nessa caminhada é estar aberto à mudança. Sua essência é difícil de mudar. Carregamos a essência conosco. Mas podemos mudar a maneira como expressamos essa essência. E, nesse caso, mudar a maneira como fazemos vinho.

A icônica pirâmide da Catena Zapata, na sede da vinícola em Mendoza, na Argentina -
A icônica pirâmide da Catena Zapata, na sede da vinícola em Mendoza, na Argentina –David Silverman/Getty Images

Qual a sua definição de terroir?
O que acontece é que há uma realidade: o lugar vai determinar as características do vinho. No fim das contas, queremos que a paisagem esteja dentro da garrafa. Mas como chegamos a essa paisagem? Há essa experiência centenária de cultivar as uvas de um lugar, de fazer mudanças no vinhedo, e acompanhar os resultados, é fundamental. E quem faz essas mudanças é o homem. Isso para mim é importante. Porque a definição tradicional diz que é a interação entre o clima, o solo e o homem. Mas a participação do ser humano é fundamental. Veja, em Mendoza temos as uvas Bonarda, Criolla, Pinot Noir e Chardonnay. Temos Borgonha, Bordeaux e Languedoc. Em 70 quilômetros. Essa experiência que vai se transmitindo de geração a geração, de ano a ano, de entender o lugar, nos harmonizando com esse lugar, essa é minha definição de terroir.

Há novos terroirs que ainda podem ser explorados na Argentina que ainda não estão sendo trabalhados agora?
Muitos dos terroirs que hoje começam a ser reconhecidos não têm mais de 30 anos. É assim que começa. Veja El Cepillo, Guallatary, Altamira, são todos muito recentes, de não mais de 35 anos. À medida que crescemos em volume, em capacidade, vamos buscando outras zonas, não apenas em Mendoza. Hoje, há viticultura em 18 das 24 províncias da Argentina. É o momento de buscar a qualidade que já sabemos que podemos atingir.

Como você explica o sucesso do Malbec na Argentina?
Temos a sorte que tanto o Malbec quanto o Cabernet Franc, outra variedade que vem mostrando bons resultados na Argentina, são muito transparentes à paisagem. O que significa isso? Que dependendo de onde forem cultivados, terão um sabor. É diferente de um cabernet sauvignon, que é plástico, tem algumas características encontradas em qualquer lugar do mundo. No caso do Malbec, não. Se cultivado em uma região de menor altitude, terá notas de violetas, com acidez, muito mais leve. Se cultivado em um local como Lunta, em Maipu, é muito mais frutado, com potência, notas de frutas negras. É interessante porque dá possibilidades infinitas inclusive ao consumidor. Ele pode não gostar de um tipo, mas encontrar as características que prefere em outro. O sucesso que temos com o Malbec é que usando a mesma variedade conseguimos abarcar gostos muito diferentes. 

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Há alguma desvantagem de ser tão associado a uma única variedade?
Acho que todos passam por isso. Até a França, em algum momento. Fala-se muito de Bordeaux e Borgonha, mas há muito mais. Somos novos no mundo do vinho. Velhos em nosso país, mas novos para o resto do mundo. Há vantagens e desvantagens nisso. Se trabalhamos bem a Malbec, e comunicamos bem essa variedade, já que temos tantos hectares cultivados, vejo como uma grande possibilidade.

A Cabernet Franc é outra variedade que vem mostrando bons resultados.
Em 2001, quando comecei a trabalhar mais intensamente com Cabernet Franc, percebi que aquele cultivado no vinhedo Adrianna, em Gualtallary, era totalmente diferente daquele de Agrello. Não digo melhor ou pior, porque são gostos distintos. Estudamos os terroirs e percebemos as diferenças. O que nos dá possibilidades infinitas. Também percebi que era uma boa companheira para Malbec, e creio que em algumas regiões essa mescla de cabernet franc e malbec será predominante. Mas isso no futuro. Hoje, temos apenas 3 mil hectares plantados. É muito pouco.

Mas eventualmente ela pode ser tão associada à argentina quanto Malbec.
Claro. Veja, eu trabalho muito com chardonnay. O White Bones chegou a ganhar 100 pontos pela safra 2018. Elaboramos pinot noir, também. Mas acredito que o Malbec é ponto de referência no espaço, nosso caminho a seguir, e os outros devem ser bons companheiros de viagem.

As mudanças climáticas mudaram sua maneira de fazer vinhos?
Percebi nos últimos anos que tivemos muitos fenômenos de geadas na primavera, chamadas geadas tardias, no final do ano. Nos últimos oito anos, não tivemos geadas fortes. Isso está associado à falta de umidade. Se falta umidade, eventualmente, faltará água. Estamos trabalhando para estarmos preparados para as mudanças. Temos o Catena Institute, em Catena, que trabalha com instituições do mundo, e discutimos muito tanto as mudanças climáticas quanto a sustentabilidade.

As práticas de sustentabilidade são perceptíveis nos vinhos?
Eu não percebo nenhuma diferença nos vinhos. Não sei se isso é bom ou mau. Mas é um caminho sem volta. Devemos olhar de forma permanente para a sustentabilidade social, porque sem pessoas não há vinho, e para a sustentabilidade ambiental.

Os vinhedos da Catena Zapata em Lujan de Cuyo, em Mendoza, com a Cordilheira dos Andes ao fundo -
Os vinhedos da Catena Zapata em Lujan de Cuyo, em Mendoza, com a Cordilheira dos Andes ao fundo –David Silverman/Getty Images

O consumidor percebe essa preocupação?
Acho que ele vai percebendo. Sobretudo as gerações novas. Há muita polêmica sobre as novas gerações, mas eu vejo com bons olhos. Querem saber das coisas, como tudo é feito, de onde vem. São moderadas. Não quero que bebam quatro garrafas de uma vez. Prefiro que tomem ao longo da semana, por exemplo. Em todos os sentidos é um habito mais sustentável.

Quais são os desafios de adotar práticas mais sustentáveis?
Há 10 anos, convertemos o vinhedo Adrianna para um cultivo totalmente orgânico. E foi um trabalho muito difícil, porque esse vinhedo é muito especial, localizado em um lugar único de Gualtallary. Geologicamente é muito especial. Não está tão alto nem tão baixo, tem um depósito de calcário que não há em nenhum outro lugar da região. Nos primeiros seis anos, a produção caiu, e ficamos preocupados. Mas agora, a cada ano que passa, a produção sobe. Qualquer mudança provoca uma crise, mas depois um resultado. Neste ano, chegamos a quase mil hectares orgânicos, além de termos certificações sustentáveis na Argentina.

Você vem em eventos, participa de feiras, está em contato com os consumidores. É algo que você faz questão de fazer?
Entendo que é parte de nosso trabalho. Temos que explicar o que estamos fazendo. Mas vou além. Creio que deveria ser um pensamento global, não apenas meu. Para nós, fazer vinho não é fazer um produto. Muitos dizem: “que belo produto vocês têm”. Eu olho e não entendo. Isso é vinho, não é um produto. É minha vida, sabe? Quando me pedem para assinar uma garrafa, digo que parte da minha alma e do meu espírito estão ali.

Os consumidores adoram.
Sim, eu sempre busquei estar em contato com eles. Há muitos anos abri minha conta no Twitter. Na época, fui muito criticado. Hoje, todos os produtores estão lá. Depois, veio o Instagram. É uma conexão permanente. Encontro pessoas que dizem que me viram fazendo isso ou aquilo por causa do Instagram. Eu acho muito interessante.

Quais são os vinhos que você mais gosta de fazer?
Gosto muito de tudo que fazemos em Gualtallary. Quando comecei, vinha de uma instituição como a Embrapa, chamada Inta. Trabalhava com solo, geologia e viticultura. É interessante ver que em 26 anos, fizemos caracterizações do solo, analisamos as raízes desse vinhedo. E quando olhamos as calicatas (escavações feitas para análise do terreno), percebemos a evolução. E vemos as mudanças e a evolução no vinho. Antes, eles tinham potência, porque as raízes não estavam tão profundas. Agora que as raízes estão em um solo calcário com granito, os vinhos estão muito mais finos e elegantes.

Você percebe uma mudança na maneira como as pessoas se relacionam com o vinho? É um fenômeno global?
Sim, é um fenômeno global. As pessoas estão interessadas naquilo que é artesanal. E fazer vinho é um processo artesanal. Quando o vinho começar a ser feito por inteligência artificial, perderá seu valor. Porque não é possível reproduzir o estado de ânimo de quem faz a bebida. E o que se passa em cada instante. Bem como a paisagem. Cada um se atenta a um detalhe específico, e tudo isso se transmite ao vinho. É algo que a inteligência artificial não pode replicar. Acredito que tudo aquilo que é real, concreto, transparente e artesanal terá ainda mais valor.

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Acidez marcante e fáceis de beber: Conheça vinhos de Saumur, a comuna considerada uma ‘joia’ da França

A uva Cabernet Franc tem sua origem e berço em Bordeaux, entretanto soube absorver, de modo incrível, o “terroir” da região de SAUMUR, na França. Saumur é uma comuna inserida no Loire, uma das regiões mais belas do mundo, cheia de castelos e história e berço de vinhos maravilhosos. Como bem coloca a Sommelière Jessica Marinzeck, Saumur se caracteriza por lindos castelos, vilarejos pitorescos e encantadoras colinas às margens do maior e mais famoso rio da França sempre foram os cartões postais do Vale do Loire. E assim é Saumur Champigny, uma das regiões vinícolas com maior diversidade de estilos e características do país. Foi lá que nasceu Plessis-Duval, um tinto elegante e 100% Cabernet Franc, digno de ser aberto naquela ocasião especial.

Tratando, um pouco, da história desta região, temos que, antes da Revolução Francesa, Saumur foi a capital do Sénéchaussée de Saumur, que existiu até 1793. Durante diversas batalhas na França, na Segunda Guerra Mundial, Saumur foi o local da Batalha de Saumur (1940), onde a cidade ao sul da margem do Loire foi defendida com exito pelas forças francesas. Lindo de tirar o fôlego, o Castelo de Saumur conheceu as suas primeiras fortificações sob Teobaldo I de Blois, Conde de Blois, no século X. Em 1026, tornou-se propriedade do Conde de Anjou, o célebre Fulco III de Anjou, que o legou aos seus herdeiros Plantagenetas. Filipe II, Rei da França, anexou-o à Coroa. Em 1227, São Luís (Luis IX) fez realçar o forte tornado francês. Em 1906, a cidade de Saumur adquiriu o castelo ao Estado e renovou-o progressivamente, abrigando hoje o Museu de Artes Decorativas (Musée des arts decoratifs).

Voltando aos vinhos, as principais variedades de uvas cultivadas em Saumur, com solo predominantemente arenoso e ricos em “tuffeau” (tipo de pedra de calcáreo) são Chenin Blanc e Cabernet Franc. Porém são cultivadas também (em menor quantidade) Chardonnay, Cabernet Sauvignon, Sauvignon Blanc. Os vinhos tintos de lá são gastronômicos, com acidez marcante, fáceis de beber e de ótimo potencial de guarda e evolutivo. Os brancos apresentam uma minerabilidade excepcional, que os tornam o grande companheiro para frutos do mar com ricos temperos. Para aqueles que, como eu, gostam de suflês, um tinto do Saumur é uma grande pedida.

Vou sugerir alguns disponíveis por aqui e começo com o Domaine la Bonnelière Saumur Champigny Tradition, que na boca é elegante com notas de frutas em compotas e taninos aveludados. O Plessis-Duval Saumur Champigny AOC, vai muito bem com carnes de caça, carnes vermelhas em geral e queijos. O Saget la Perrière – Saumur Champigny – é um tinto complexo e altamente gastronômico. Já o branco Saumur Blanc “L’echelier” 2018, é ideal para quem busca um vinho fresco, com sabor frutado e acidez marcante. Saumur é uma joia guardada dentro de outra joia, o Loire. Salut!

Fonte:

vinho – Jovem Pan
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A boa dos arredores: festival e jantar em Búzios, inauguração em Vassouras

Coloque o cinto de segurança e se prepare porque as estradas são promissoras, seja rumo à praia ou às paragens verdes e históricas do interior do estado. A gastronomia é a bússola no fim de semana.

Em Vassouras, na região do Vale do Café, tem novidade que vale a viagem, juntando cerveja e comidas de qualidade. Tendo à frente o chef Rafa Ramos, o Orbital Space Bar é o bar da cervejaria Orbital, espaço que inaugura nesta sexta (4) na entrada do Pátio Casario, principal centro gastronômico da cidade (Rua Barão de Vassouras, 19). Em ambiente de decoração “espacial”, que abre as portas para performances e intervenções artísticas, conceito inédito na região, são 12 torneiras para os chopes da marca e de outras boas cervejarias artesanais.

+ Um roteiro de combos e promoções para aproveitar o Dia da Cerveja no Rio

Os pratos têm nomes inspirados na cultura pop e a ficção científica, como o James Camaron, sanduíche de camarão no pão de leite, com salada de camarão e maionese caseira com alcaparras e picles, finalizado com cebolete (R$ 39,00). O parmegiana no pão traz sobrecoxa de frango desossada e empanada, molho de tomate pelati e mussarela derretida (R$ 29,00), e há pratos como o chicken meat ball, em curry tailandês com amendoim e abacaxi, legumes da estação, arroz basmati, pimenta dedo-de-moça, amêndoas e abacaxi (R$ 42,00).

Entre os chope próprios há pedidas como o a Pilsen Solar (R$ 11,90, 473 ml; R$ 7,90, 285 ml), a Red Ale Vênus (R$ 13,90, 473 ml; R$ 9,90, 285 ml), e a IPA Marciana (17,90, 473 ml, e R$ 12,90, 285 ml).

aGaleria: chef Marcelo Milani no Insólito Hotel
aGaleria: chef Marcelo Milani no Insólito Hotel//Divulgação
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Búzios também ferve no fim de semana com o festival Degusta Búzios e um jantar especial num dos melhores restaurantes da região. No sábado (5), a partir das 19h30, o chef Marcelo Milani, do restaurante aGaleria, no Insólito Boutique & Hotel, recebe os chefs Gabriel Coelho e Júlia Tricate, que comandam os restaurantes De Segunda, De Primeira e Quintal de Primeira, em São Paulo.

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O evento Obra Prima é o primeiro de uma série de encontros especiais que serão realizados na casa, cujo cardápio diário mescla releituras de clássicos das culinárias brasileira, espanhola, francesa, japonesa e italiana. O jantar a seis mãos terá etapas como tempura de ostra; crispy de frango com creme de milho verde e mexilhão; cenoura com curry e iogurte; linguiça de peixe com feijão manteiguinha de Santarém e jambu; e miniarroz com sementes, lula e manteiga de uni, entre outras receitas. O jantar custa R$ 399,00 por pessoa, mais serviço de 10%. O Insólito fica na Rua Lydia Gonçalves de Almeida s/nº, Lote 4, Praia da Ferradura. Reservas pelos tels.: (21) 3900-5383 e (22) 99207-7666.

Rocka: bao do chef Gustavo Rinkevich
Rocka: bao do chef Gustavo Rinkevich para o Degusta//Divulgação

No concorrido balneário da península, está rolando também o primeiro fim de semana do Degusta Búzios, de sexta (4) a domingo (6). O evento engloba cerca de 100 estabelecimentos em locais como as ruas das Pedras e Manoel Turíbio de Farias, e Orla Bardot e a Praça dos Ossos. Todos os pratos oferecidos têm preço único de R$ 28,00, e sobremesas a R$ 22,00.

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O Rocka, por exemplo, outro restaurante imperdível da cidade, estará com barraca na Rua das Pedras oferecendo um bao com pão no vapor e drumet de frango crocante, marinado com iogurte e pimenta gochujang. O evento também terá shows musicais, a partir das 20h, com tributos em homenagens a nomes como Rita Lee, Cazuza, Tim Maia e Fred Mercury.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Um roteiro de combos e promoções para aproveitar o Dia da Cerveja no Rio

Na premiada Rio Tap Beer House (Travessa dos Tamoios, 32-C, Flamengo, tel.: 3258-4168), a farra vai de 8 a 16 de agosto. Serão seis torneiras de chope exclusivamente dedicadas ao estilo IPA, porque também vem aí o IPA Day, com opção da régua de degustação das seis por R$ 35,00. Na promoção de print relâmpago, o cliente que tirar um print de stories que vão aparecer ao longo da semana indicando descontos na casa, ganha o desconto indicado ao comparecerem no dia da publicação. E tem mais: na compra de um growler de chope (R$61,00, um litro), três chopes half (R$ 18,00), ou 2 chopes pint (R$ 29,00) da Lagunitas IPA, o cliente ganha um copo personalizado da marca. E na compra de cinco chopes da cervejaria Hocus Pocus, o cliente ganha um chaveiro abridor personalizado da marca (promoções válida até durar os estoques).

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A happy hour dessa sexta (4) vai ser especial no Mãe Joana (Rua Rodrigo de Brito, 14-A, Botafogo). Quem passar por lá, das 15h às 21h, vai poder comprar com preços de promoção Corona (R$ 9,00), chope pilsen (R$ 6,00) e chope da Brahma (R$ 8,00). O combo de dois chopes pilsen e um shot de Jagermeister sai a R$ 24,00.
No Braseiro do Rio, localizado na Taquara (Av. dos Mananciais, 871, tel.: 3283-3268), vai ter promoção de chope na caneca zero grau o dia todo, por R$ 5,50.

No Braseiro do Rio, localizado na Taquara (Av. dos Mananciais, 871, tel.: 3283-3268), vai ter promoção de chope na caneca zero grau o dia todo, por R$ 5,50.

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Já no Buteco Ovo Frito, de Vila Isabel (Rua Teodoro da Silva, 280-A), na compra de uma cerveja Stella Artois o cliente ganha outra, seja long neck ou garrafa de 600 mililitros.

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“Economia” que dá ressaca na certa: os perigos dos vinhos falsificados

Turistas brasileiros que estão invadindo a Argentina impulsionados pelo câmbio favorável começaram a cair numa arapuca portenha. Iludidos por super-ofertas nas prateleiras de vinhos de lojas suspeitas, levam para casa, sem saber, rótulos falsificados. Resultado: perdem dinheiro e correm o risco de curtir uma tremenda ressaca.

Uma das que caíram no conto da pechincha “muy amiga” foi a engenheira Isabella M., de 31 anos. Em férias com a família em julho deste ano, ela deparou-se com valores irresistíveis de alguns ícones da viniviticultura argentina: um Catena Zapata (Malbec Argentino – Safra 2019) por 19.000 pesos ou R$ 330. Aparentemente, um golaço etílico. No Brasil, segundo o site da importadora Mistral, o mesmo vinho é vendido a R$ 1.270,70. Outra barganha, na mesma loja pertinho da Corrientes, avenida dos teatros e cinemas da cidade, um Gran Enemigo (Vineyard Gualtalarry) 2019, que no Brasil custa R$ 878,85, estava pelo equivalente de R$ 110.

Isabella não resistiu: arrematou as duas garrafas, guardou no hotel e foi comemorar o “grande negócio” em um jantar com a família. Na mesa, um tio pediu um Catena Zapata, comprado ali no restaurante por seis vezes maior o valor que ela havia gasto há pouco na tal loja suspeita. Desconfiada, Isabela resolveu fotografar o rótulo. Enquanto digeria seu ancho mal passado,  começou a comparar os rótulos e acabou quase com uma indigestão: “Percebi que no rótulo do Catena Zapata do restaurante havia um relevo e o teor alcóolico do vinho também estava diferente daquela garrafa que eu havia comprado na loja. O que eu comprei dizia 13,9% e, na ficha técnica do vinho, no site da vinícola, consta 14%. No Enemigo, a textura do rótulo também parecia bem diferente”.

Depois de cair na real, Isabella voltou à loja para reclamar da arapuca, mas a atendente, na maior cara de pau, alegou que não poderia receber de volta a “mercadoria de luxo”. A brasileira vítima do 171 argentino tentou também contato com as duas vinícolas, que ainda não responderam suas mensagens. “Sei que me empolguei, porque que estavam muito baratos, mas acho que as marcas também são responsáveis”, diz Isabella.

Fonte segura

Vale alertar que esse tipo de golpe não ocorre apenas na Argentina. Há algumas semanas, um post do Rodrigo Malizia, CEO da Cellar Vinhos, trazia uma foto, que alguém enviou para ele, de um Don Melchor (Merlot – Safra 2018), avaliado com a nota 4.3 pelo aplicativo Vivino, custando R$ 500. Com seu jeito carioca, e cheio de razão, ficou muito bravo. Motivo: este vinho não existe! Alguém comprou uma falsificação, postou num aplicativo que não tem chancela ou curadoria alguma. Como ele mesmo diz, trata-se de um “Trip Advisor bem piorado” e que muita gente leva a sério na hora de pesquisar vinho. Em tempo: Dom Melchor é um vinho chileno icônico, da região do Vale do Maipo, símbolo da vinícola Concha y Toro, que tem como uva símbolo a Cabernet Sauvignon.

vinho
O vinho chileno que não existereprodução/VEJA

Se alguém apostou que o Brasil não podia ficar de fora dessa onda de picaretagem etílica, acertou em cheio. Não são raros os casos de apreensões de cargas de vinhos de baixa qualidade por aqui destinados a abastecer fábricas de fundo de quintal. Nesses locais, os “bandidos enólogos” aplicam colocam sobre essas garrafas os rótulos que imitam os de alguns grandes vinhos importados. “O brasileiro está com percepção equivocada, pagando R$ 100 em vinho de descaminho, em uma garrafa que deveria custar R$ 300. Assim, ele atropela todas das pessoas que trabalham na cadeia e também acaba no prejuízo”, diz Gabriel Raeli, sommelier e embaixador dos vinhos do Alentejo no Brasil. Além disso, os produtos atentam contra a saúde, pois as substâncias colocadas nesses clones passam longe da categoria inofensiva.

A regra de ouro para não curtir essa ressaca é desconfiar das superpromoções. Qualquer produto com etiqueta 40% abaixo do valor do mercado é ressaca certa. Jesus transformou água em vinho, é verdade, mas não surgiu mais ninguém capaz de fazer o milagre de criar uma pechincha desse tamanho.

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Fonte:

Vinho – VEJA