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Festival Comida di Rua servirá “podrões” com muito samba no fim de semana

Petiscos em pré-carnaval do Rio vêm temperados com bateria de escola de samba e o fuzuê de blocos. É assim que o Madureira Shopping recebe o festival Comida di Rua, desta sexta (3) a domingo (5). Serão mais de 20 opções da culinária popular, em pratos a partir de R$ 5,00, com entrada franca.

+ Está aberta a temporada de feijoadas carnavalescas no Rio

Os três dias serão animados pelas baterias de Império Serrano e Portela, o bloco Batuque de Batom, e o grupo Resenha dos Fenômenos, e o Gritinho de Carnaval cuidará da folia infantil.

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O cardápio da festa conta com opções já consagradas no evento como a batata de Marechal Hermes, a carne de sol do Baixinho de Bangu, o acarajé da Lenaide e o Churros do Gatão, diretamente de Arraial do Cabo, entre outras pedidas.

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Os expositores apresentarão ainda versões gigantes para serem compartilhadas com familiares e amigos, como o acarajé de um quilo, o cachorro-quente de um metro e o jarrão de três litros de caipifruta. Os clientes mais tradicionais contam com o combo pastel e caldo de cana por R$14,00.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Vinhos californianos são inacessíveis? Veja rótulos em conta nas prateleiras dos supermercados brasileiros

O Opus One mítico vinho californiano, é responsável em muito pela fama da qualidade dos vinhos norte-americanos, notadamente os californianos. Entretanto, junto com a justa fama da qualidade veio a pecha de caro e inacessível ao bolso do brasileiro. De fato o Opus One, que custa nos Estados Unidos algo em torno de US$ 350 (aproximadamente R$ 1.780), aqui no Brasil atinge o patamar de R$ 5.000 a garrafa. É um vinho de preço elevado no mundo todo, mesmo considerando que, segundo a renomada publicação Wine Spectator, “o Opus One foi na contramão do estilo agressivo dos Cabernets da Califórnia, procurando classe e finesse.” 

Ocorre que nos Estados Unidos, especialmente na Califórnia e no Oregon, há vinhos de excelente qualidade e custo bem acessíveis, alguns custando menos de 10% do preço de um Opus One. Vale lembrar que, no que diz respeito à produção de vinho, os EUA ocupam desde 1995 a quarta posição na lista de produtores. Assiste-se a um crescimento ao nível da produção de vinho de tal forma que os EUA são, desde 2000, o quarto maior produtor a nível mundial, precedido por França, Itália e Espanha. Tal fato se deve ao crescente consumo per capita por parte dos norte-americanos, bem como pela crescente demanda (e exportação) do vinho de lá pelos principais mercados consumidores mundiais, inclusive o brasileiro. 

As regiões produtoras norte-americanas, de uma década para cá, passaram a focar no binômio “preço-qualidade” como definidor de suas estratégias, o que levou a um aprimoramento dos seus vinhos em conjunto com opções de plantio e produção que possibilitassem oferecer ao mercado consumidor produtos a preços mais viáveis. A prática deu certo e os norte-americanos, com especial mérito, passaram a ser altamente competitivos na faixa de vinhos mais em conta em escala mundial. Os importadores nacionais, atentos a tal situação e sabedores da elevada qualidade e fama dos vinhos norte-americanos, notadamente os da Califórnia e do Oregon, passaram a oferecê-los em abundância através de seus portfólios. Desta feita, o vinho de lá tornou-se fácil de encontrar nas prateleiras de nossos supermercados e lojas especializadas. Assim, vou indicar alguns que valem a pena ser conhecidos, em faixas de preços bem possíveis (valores até R$ 150,00).

Começo com um branco, o Columbia Crest Two Wines, um Sauvignon Blanc da região de Washington State e que apresenta cor palha claro com reflexos esverdeados, aroma agradável, com notas de frutas cítricas, casca de limão, melão e notas de mel. É um excelente acompanhante para peixes rústicos. O Forest Ville Cabernet Sauvignon, de Sonoma, Califórnia, é um vinho muito equilibrado e que, na boca, apresenta sabores de amoras e especiarias, misturados com uma pitada de mocha no acabamento. Já o Grand Napa Vineyards – Califortune Syrah, também californiano, é uma excelente opção para acompanhar uma caça, especialmente um carré de carneiro, dado a sua acidez e potencial gastronômico. O Woodbridge Robert Mondavi Zinfandel é um clássico, excelente para acompanhar um churrasco, e de preço excelente. O californiano Sutter Home Chardonnay guarda toda a tipicidade de um Chardonnay com o terrior da Califórnia. Finalizando, o Joliesse Pinot Noir, da Califórnia, tem uma acidez e potencial gastronômico únicos, capaz de fazê-lo um grande par com pratos mais requintados da culinária italiana. A Califórnia é muito mais em vinhos do que se imagina. Salut!

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vinho – Jovem Pan
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Está aberta a temporada de feijoadas carnavalescas no Rio

Proteínas são necessárias para acompanhar sem perder o ritmo as rodas de samba, blocos e baterias, dizendo no pé ou pulando mesmo de alegria. As feijoadas carnavalescas têm tudo isso e muito mais, em bufês completos com bebidas variadas e petiscos tentadores. Apure o garfo e o tamborim.

Na série de eventos de verão da Rede Windsor Hoteis, a feijoada carnavalesca do Windsor Barra (Rua Martinho de Mesquita, 129, Barra, WhatsApp.: 21-96606-8470) ocorre no sábado, dia 18 de fevereiro, das 13h às 18h, com apresentações da Estação Primeira de Mangueira, do Cordão da Bola Preta, e ainda roda de samba e DJ, com a presença da musa Renata Santos. Haverá customização de camisetas e maquiagem, e as crianças terão à disposição o espaço Kid´s Club com piscina de bolinhas, cabana com túnel, brinquedos e mesinhas para colorir. O bufê completo de feijoada tem variedade de carnes, servidas separadamente, além de saladas, pratos quentes e deliciosas sobremesas. Entre os petiscos, caldinho de feijão, costelinha assada, bolinhos de aipim e de feijoada. No pacote de bebidas estão incluídos água, refrigerante, cerveja e caipirinha. E será oferecida uma opção vegana com feijão vermelho, tofu defumado e abóbora, acompanhados de farofa de beterraba. O evento custa R$ 600,00 por pessoa e os convidados receberão um abadá. Criança até 5 anos tem cortesia, e de seis a 10 anos o desconto será de 50%.

+ Com cachaça: confira a receita campeã do concurso estadual de rabo de galo

Mirante: feijoada completa tem bloco de carnaval e vista privilegiada/Diogo Marques/Divulgação

Servida com vista da Lagoa e do Corcovado, a receita do Mirante da Rocinha (Estrada da Gávea, 222, tel.: 3324-0323) tem lombinho, paio, carne-seca e costelinha, servidos com arroz, farofa, couve e torresmo carnudo (R$ 139,00, para duas pessoas). Nos dias 19 e 22 de fevereiro, o bloco Mirante Rocinha e a roda de samba do grupo Mirante Samba Show com bateria ao vivo e passistas convidadas, invadem o espaço.A feijoada é servida em buffet liberado, das 14h às 18h, e os ingressos podem ser comprados antecipadamente no site do Sympla por R$ 65,00.

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E olha a Bateria Furiosa aí, gente. Com o Salgueiro e suas passistas na área, a feijoada do camarote Kasa Carioca terá também apresentação do bloco Cordão da Bola Preta, entoando suas inesquecíveis marchinhas de carnaval. A agremiação vermelha e branca, é bom lembrar, terá nos microfones Emerson Dias, intérprete oficial do Salgueiro desde 2019, convidando Marquinhos Artsamba e Nino do Milênio. A festa deste sábado (4) será no Riale Brisa Barra Hotel (Av. Lúcio Costa, 5700, Barra), com ingressos a R$ 100 por pessoa, com direito a feijoada e o abadá que garante a entrada (bebidas não incuídas). Criança de até cinco anos tem cortesia, acompanhada de um adulto pagante. De seis a dez anos, o desconto será de 50%. Ingressos no site Guiche Web.

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Hilton Barra: Unidos da Tijuca estará presente com bufê completo//Divulgação

O Hilton Barra e o Hilton Copacabana entram no ritmo de festa com suas tradicionais feijoadas carnavalescas, que ocorrem nos dias 11, na Barra, e 18 em Copacabana, de 13h às 16h. Em Copa (Av. Atlântica, 1020, Copacabana. Tel.: 21-99282-8682), o clima da folia chega ao salão de eventos Angra dos Reis com roda de samba e bateria da Unidos da Tijuca. Sob o comando do chef Pablo Ferreyra, o bufê contará com saladas, estação de pães, pratos quentes como escalope de filé mignon grelhado e batata rústica com alecrim, estação de cortes, com leitão pururuca e pernil assado, além da feijoada com oito tipos de carnes e os clássicos acompanhamentos: torresminho, farofa, couve mineira e laranja. Para adoçar há mais de dez opções de sobremesa. A cerveja Cacildis está garantida à vontade, além de caipirinhas e bebidas não alcoólicas, todas inclusas no valor do ingresso da feijoada: R$ 450, 00, com abadá retirado no dia do evento. As reservas devem ser feitas antecipadamente e mediante pré-pagamento. Crianças de 6 a 11 anos pagam 50% do valor e menores de 6 anos não pagam.

Sheraton: caipirinhas à beira do mar na praia “secreta” do hotel//Divulgação

Já o Sheraton Grand Rio (Av. Niemeyer, 121, Leblon, tel.: 2274-1122) faz sua tradicional feijoada de carnaval no dia 18 de fevereiro, ao ar livre e de frente para o mar, das 13h às 18h. Quem pinta para sacudir geral é a Beija-Flor, e chef executivo do hotel, Valdir Ramos, vai assinar o bufê que terá delícias como acarajé, tapioca, caipirinhas, cerveja e mesa de doces a vontade. Crianças também têm acesso ao kids club do hotel, onde as maiores de três anos podem ficar enquanto os pais aproveitam a feijoada. O valor é de R$ 520,00 (+ 10%), e o pré-pagamento é necessário via autorização de cartão de crédito. Reservas através do email: riosireservas.festas@marriott.com.

Bondinho: o terraço do Hills tem vista privilegiada para a naturezaTomás Rangel/Divulgação

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Na semana da folia (18 a 22 de fevereiro), a paisagem privilegiada do Hills, na Urca (Praça General Tibúrcio, 520, tel.: 99257-6789), vai contar com Arlindinho, Julio (ex-integrante do Vou Pro Sereno), Jefinho e convidados, no pagode que acompanha a feijoada liberada das 12h às 16h. A ferveção tem como palco o rooftop da casa, aos pés do Parque Bondinho Pão de Açúcar. A programação do dia 18 tem festa Pôr do Hills e Jefinho, no dia 19 tem baile de carnaval e Julio, no dia 20 é a vez de Arlindinho com o baile, e dia 21 quem ataca é Jefinho, também com a festa carnavalesca.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Brunch vegano é novidade em casa com jardim de Botafogo

Um brunch vegano no jardim de uma casa em rua sem saída de Botafogo é o novo programa dominical do renovado restaurante Vegan Vegan. Disponível das 8h30 às 11h, sob reserva, o serviço oferecerá combinados saudáveis e sem ingredientes de origem animal, com criações assinadas pelos chefs Thina Izidoro e Jan Carvalho.

+ Com cachaça: confira a receita campeã do concurso estadual de rabo de galo

A dupla tem 18 anos de história no bairro, e com o fechamento do antigo endereço da Rua Conde de Irajá passou a ocupar a simpática casa na Rua Hans Staden, travessa da Real Grandeza, reformada com projeto de paisagismo rústico e um espaçoso deque de madeira.

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Entre as novidades do do café da manhã tardio, o combinado individual (R$ 60,00) traz uma fatia de pão integral artesanal, um cinnamon rolls, geleia de frutas (ou hommus de grão de bico) e uma fatia de bolo caseiro. Entre as bebidas, café coado orgânico, chá gelado de hibisco ou um suco natural da casa (suco rosa, limonada clorofilada, maracujá com gengibre ou manga com abacaxi).

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Já o combinado a dois (R$ 130,00), oferece duas fatias de bolo de fubá (ou laranja), duas fatias de pão integral e natural, dois cinnamon rolls, hommus de grão de bico, tahine e melado, geleia artesanal de frutas, duas porções de mamão com farinha de linhaça da casa, dois tofus mexidos e uma porção de pão de queijo vegano. Para beber há dois cafés coados orgânicos, dois chás gelados (ou quentes) da casa, ou dois sucos naturais.

O Vegan Vegan fica na Rua Hans Staden, 30, em Botafogo, com reservas para o brunch pelo telefone 2286-7078.

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Mesa do Lado

A entrada, quase secreta, é por dentro da cozinha do Chez Claude. Ao atravessar as grossas cortinas de veludo vermelho, revela-se o palco para a experiência sensorial orquestrada pelo chef Claude Troisgros com o diretor artístico Batman Zavareze.

Na sala com cozinha aberta, jogo de luzes, projeções de imagens e a trilha sonora, que vai de AC/DC a Gilberto Gil, aguçam os sentidos e embalam o jantar-espetáculo para até doze pessoas, que começa pontualmente às 20h e dura duas horas e vinte minutos.

Em três atos, o menu autoral de nove etapas (R$ 860,00), já elevado a um dos melhores da cidade neste VEJA RIO COMER & BEBER, passa por receitas afetivas como o cappuccino de cogumelos; os pequeninos nhoques, receita da avó italiana de Claude, com vieiras, barriga suína e palmito no tucupi; e o emblemático salmão com azedinha que fez história na França pelas mãos do pai, Pierre Troisgros.

Preços checados em novembro de 2022.

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Malkah

A aprazível varanda na bela casa de esquina onde funcionou o Lorenzo Bistrô é um chamariz em dias bonitos no novo espaço de Ludmilla Soeiro (ex-Zuka). O cardápio de desenho contemporâneo reflete afetos e ideias da trajetória da antenada chef na cozinha, sem deixar de lado o conforto. Para começar, o steak tartare (R$ 59,00) ganha versão oriental com ovas de massagô, gema de ovo de codorna e crocantes de alga nori.

Da seção principal, a nage de siri catado (R$ 76,00), com caldo cítrico de peixe, chega sobre massa de cabelinho de anjo. Outra dica, o bife de chorizo t-rex é servido com farofa de castanhas, purê de batatas, gema trufada e vinagrete de laranja (R$ 136,00).

De sobremesa, os suspiros da vovó malkah (R$ 32,00) vêm com chantili, calda de frutas vermelhas e raspas de limão. O almoço tem fórmula de entrada, principal, sobremesa e mate da casa, a R$ 78,00.

Preços checados em novembro de 2022.

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Izär

Por trás do vidro da cozinha aberta, o chef madrilenho Pepe López comanda o espetáculo e prepara saborosos arrozes e paellas, especialidade da nova empreitada dos sócios do vizinho Mäska. Feitas com arroz bomba de Valência, as protagonistas, para duas pessoas, ganham versões como a de mariscos (R$ 220,00), com camarões, polvo, lula, vôngole e vagem.

Variação deliciosa, o socarrat é um arroz caramelado no fundo da panela, em variações como a de rabada ao vinho tinto (R$ 215,00). Na casa, de ambiente rústico, com paredes de pedra em contraste com a madeira do piso e agradável varanda, o desenho do Caminho de Santiago na parede sugere o percurso por tapas diversas, como huevos rotos (R$ 52,00), ovos fritos com batata confitada e jamón ibérico.

Dica açucarada, a torta de santiago (R$ 32,00), de amêndoas com chocolate branco, laranja e canela, vale cada caloria.

Preços checados em novembro de 2022.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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ChatGPT: tudo que você precisa saber; o Google está com os dias contados?

Nas últimas semanas, uma nova tecnologia está viralizando e sendo mencionada em todos os lugares do mundo: o ChatGPT. Se você ainda não sabe sobre este assunto, leia este artigo, porque está tecnologia vai revolucionar o mundo.

O que é o ChatGPT?

O ChatGPT é um sistema de chatbot baseado em inteligência artificial lançado em novembro de 2022 pela OpenAI , e que atualmente usa a tecnologia GPT-3. GPT significa “Generative Pre-trained Transformer”, um modelo de linguagem autorregressivo que utiliza “ deep learning” para produzir textos semelhantes aos produzidos por seres humanos. É um modelo de inteligência artificial de processamento de linguagem. E, como  se concentra exclusivamente na linguagem, o o GPT-3 tem uma compreensão aprofundada da palavra escrita, que interage de forma conversacional. O formato de diálogo permite que o ChatGPT responda a perguntas, admita seus erros, conteste premissas incorretas e rejeite solicitações inadequadas.

Desde que o Chat GPT foi lançado, qualquer pessoa testá-lo gratuitamente no site: chat.openai.com

Importante ressaltar, que a versão atual do Chat GTP, a tecnologia GPT-3,  ainda é uma versão em testes e apresenta várias limitações.

O que é OpenAI ?

https://www.youtube.com/@OpenAI

A OpenAI foi fundada em 2015 por Elon Musk e Sam Altman como uma organização de pesquisa em inteligência artificial sem fins lucrativos.  Curiosamente, em 2019, a OpenAI também deixou de ser uma organização sem fins lucrativos para se tornar uma entidade com fins lucrativos. Um texto publicado pela própria OpenAI: “Queremos aumentar nossa capacidade de levantar capital enquanto ainda cumprimos nossa missão, e nenhuma estrutura legal pré-existente que conhecemos atinge o equilíbrio certo.  Nossa solução é criar o OpenAI LP como um híbrido de uma empresa com fins lucrativos e sem fins lucrativos – que estamos chamando de empresa de ‘lucro limitado. Com isso, outros investidores podem ganhar até 100 vezes seu valor principal, mas não ir além disso, e o restante do lucro iria para obras sem fins lucrativos.”

O GPT  é um modelo de linguagem autorregressivo que que utiliza “ deep learning” para produzir textos semelhante aos textos produzidos por seres humanos. É um modelo de inteligência artificial de processamento de linguagem.

A OpenAI é conhecida por ter criado ferramentas como o o DALLE 2, um gerador de inteligência artificial de imagens e o Whisper, um sistema automático de reconhecimento de fala.

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Para quais finalidades podemos usar O ChatGPT?

O ChatGPT pode ser utilizado com vários objetivos, entre eles:

  • Explicar assuntos diversos em termos leigos ou em termos aprofundados;
  • Escrever poemas, músicas e artigos científicos;
  • Discutir temas e ideias;
  • Assistente virtual;
  • Escrever códigos em linguagem de programação;
  • Traduções de idiomas;
  • Produção de conteúdo de marketing;
  • Acessar diversas receitas culinárias;
  • Resolução de fórmulas matemáticas.

O Google está com os dias contados?

A empresa OpenAI teve vários investidores de renome em sua ascensão à fama, como Elon Musk, Peter Thiel e o cofundador do LinkedIn, Reid Hoffman, além da Microsoft, que lançou um enorme investimento de US$ 1 bilhão na OpenAI. Agora a empresa está procurando implementar o ChatGPT em seu mecanismo de busca Bing, o concorrente do Google.

A Microsoft tem lutado para assumir o Google como um mecanismo de busca há anos, procurando por qualquer recurso que possa ajudá-lo a se destacar. No ano passado, o Bing realizou menos de 10% das buscas na Internet no mundo, o que demonstra o domínio completo do Google no mercado. Com planos de implementar o ChatGPT em seu sistema, o Bing espera entender melhor as consultas dos usuários e oferecer um mecanismo de busca mais conversacional. Atualmente, não está claro quanto a Microsoft planeja implementar o ChatGPT no Bing, mas isso provavelmente em breve começará com os estágios de testes. 

 

Fontes:

https://openai.com/

https://www.sciencefocus.com/future-technology/gpt-3/amp/

https://www.kdnuggets.com/2023/01/chatgpt-everything-need-know.html

https://www.augustman.com/in/gear/tech/openai-what-to-know-about-the-company-behind-chatgpt/amp/

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Comer & Beber – VEJA RIO
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O Vinhedo do Gênio

A vinha de Leonardo da Vinci (1452-1519) está localizada na cidade de Milão, ele foi apaixonado pelo vinhedo que lhe foi “dado”, que está inclusive mencionado no famoso “Codex Atlanticus“, sua maior coleção de desenhos e escritos. Chegou a registrar estudos sobre viticultura, vinificação, preservação de vinhos e até sobre a relação de vinho e a saúde. Desde a época em que o grande gênio o cultivou, o local passou por grandes mudanças e inúmeros acontecimentos históricos, o que hoje podemos ver e visitar in loco é fruto de um trabalho de uma grande equipe comandada por Luca Maroni que se formou em torno do estudo da “La Vigna di Leonardo“, para a comemoração dos 500 anos do gênio.

La Vigna di Leonardo por Dayane Casal

Um Breve Histórico de Fatos Importantes Sobre O Vinhedo de Leonardo

1482 – Leonardo da Vinci se muda de Florença para Milão para servir a Ludovico Sforza, o duque de Milão;
1498 – Ludovico “presenteia” Leonardo com um terreno de 1 hectare, uma área de vinha em San Vittore;
1499-1500 – O exército francês derrota Ludovico e Leonardo abandona Milão, há o confisco de todas as doações do duque incluindo o vinhedo de Leonardo;
1506 – É devolvido o vinhedo ao Leonardo, na ocasião ele estava morando em Amboise a convite do rei da França;
1519 – Leonardo da Vinci morre em Amboise e um mês antes de sua morte, ele deixa em seu testamento metade do vinhedo para Giovanbattista Villani (criado que o acompanhou até o final da vida) e a outra metade para Gian Gianomo Caprotti (conhecido como Salai, ele era pintor e seu discípulo e havia construído uma pequena casa no vinhedo);
1524 – Salai morre e Francesco Il Sforza (o último duque de Milão) doa a parte do restante do vinhedo para um parente chamado Giacometto Della Tela (o fundador da dinastia Atellani);
Durante 4 séculos não se ouviu mais falar sobre o vinhedo;

Início século XX – Um estudo realizado pelo destacado arquiteto Luca Beltrami mencionou o lugar do vinhedo, ele foi o responsável pela reconstrução do Castelo Sforza e inúmeros outros edifícios da cidade. Ele tinha um interesse pela vida de Leonardo da Vinci e compilou uma enorme coleção de documentos cronológicos da sua obra e através dos seus documentos relacionou a exata área em San Vittore onde estaria o vinhedo do gênio, um terreno atrás da Casa degli Atellani (um local comprado pelo Industrial Ettore Conti);
1920 – Beltrami fotografou e publicou sua vasta pesquisa no livro “El viñedo de Leonardo”;
1930 – Surgiu um novo bairro residencial sobre os campos e vinhedos abandonados remodelando toda a área do distrito, o vinhedo de Leonardo se reduziu a uma pequena parcela de terra e algumas fileiras no jardim da Casa degli Atellani;
1943 – Bombardeios da guerra atingiram em cheio a Casa degli Atellani e todo o seu arredor ficou também sob escombros, após a guerra a estrutura da casa foi reconstruída mas o vinhedo de Leonardo ficou esquecido por cerca de 70 anos.

O Ressurgimento do Vinhedo do Gênio

Já no século XXI a Fundação Portaluppi e os herdeiros de Ettore Conti e Piero Portaluppi proprietários da Casa degli Atellani começaram uma enorme pesquisa histórica e sem precedentes até então, pois queriam descobrir que tipo de casta cultivava Leonardo da Vinci no século XV, para isso, tiveram a ajuda da Faculdade de Ciências Agrícolas de Milão. Enólogos, geneticistas e especialistas em DNA de uvas comandados pelo Luca Maroni escavaram o terreno onde se localizava o vinhedo de Da Vinci, levaram cerca de 11 (onze) anos para localizar e restabelecer a vinha dele, que teria ficado em pé por 450 anos até sofrer sua destruição pelos bombardeios durante a 2º Guerra Mundial (1943).

No ano de 2007 iniciaram escavações arqueológicas na parte interior do jardim da Casa degli Atellani baseado nas fotografias publicadas por Luca Beltrami em 1920, foram encontrados material orgânico que foi identificado como uma espécie de Vitis vinifera, e a partir do material genético da videira em mãos, os pesquisadores compararam com espécies de variedades cultivadas na época e a pesquisa chegou ao resultado que o gênio cultivava a Malvasia Branca e que no século XV era denominada de “Malvasia di Candia”.

Em seguida começaram a preparar o solo do jardim e em 2015 o vinhedo foi replantado baseado no material genético das uvas cultivadas originalmente por Leonardo.

O Vinho do Gênio

Como resultado de todo esse empenho e esforços foi produzido a matéria-prima “as uvas douradas” que foram vindimadas em 12 de Setembro de 2018, e em seguida foram fermentadas em ânfora de terracota e enterradas seguindo o método greco-romano da elaboração de vinhos. Nesta primeira safra do vinho do gênio foram engarrafas 330 garrafas denominadas “Opere” compostas por um decanter exclusivo, numerado e com um selo de garantia. Parte dessas garrafas foram leiloada em parceria com a organização que administra o museu onde está a vinha na atualidade “La Vigna di Leonardo“.

A obra de Leonardo da Vinci neste mundo é algo imensurável, um homem em busca constante do conhecimento e este de uma forma multidisciplinar. Ele foi o arquétipo clássico da época do Renascimento, amou a universalidade do saber e isso evidencia o porque ele foi um gênio em todos os sentidos da palavra, e nada melhor para coroar este exemplo de ser humano, que após ter passado tantos séculos inspira a tantas pessoas nos quatro cantos do mundo, do que degustar um vinho produzido a partir do que ele tanto se dedicou em seus estudos e experiências e que ficaram registrados dentro do Códex e em sua história impar.

Desejo que este exemplo da busca pelo saber possa continuar a nos inspirar sempre leitores, boas provas e saúde!

Fonte:

Mundo dos Vinhos por Dayane Casal
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Guss, O Supertoscano do Castello di Radda

Os vinhos Supertoscanos são vinhos produzidos a partir de castas bordalesas, podendo ou não terem a Sangiovese, casta autóctone da Itália em seu lote. Na época que essas castas francesas começaram a serem cultivadas na Itália os produtores ficaram conhecidos como rebeldes, a decisão de plantar e cultivar essas cepas em locais específicos da Toscana rendeu em 1978 um grande prêmio mundial a um produtor, o que iniciou a tal rebeldia, deixando para trás os grandes produtores de vinho afamados de Bordeaux, a partir daí com a enorme repercussão mundial, outros produtores se sentiram entusiasmados a seguir o mesmo caminho e na atualidade vários na região produzem esses magníficos vinhos.

O Castello di Radda é um desses produtores e está localizado nas colinas de Radda em Chianti, possui 45 ha de vinhas plantadas e em 2003 foi adquirido pela família Beretta que desde então vem fazendo diversos investimentos na estrutura física, em equipamentos modernos assim como nas áreas dos vinhedos, objetivando sempre aperfeiçoar ainda mais a qualidade rigorosa que a família preza quando expressa a sua marca em um produto ou projeto.

O Supertoscano GUSS só é produzido nos melhores anos onde a matéria-prima atinge grau satisfatório de qualidade para a sua produção, as uvas provém do cultivo da casta Merlot de uma parcela especial com exposição sul, de solos argilo-calcáreos com pedras e boa drenagem, a 450 m de altitude e a Sangiovese adicionada ao lote provém de vinhedos que a cada ano são selecionados pelo produtor dentre as suas várias parcelas para melhor atender o que se deseja ao corte. Este vinho é formado por um blend de 70% Merlot e 30% Sangiovese, ambas sendo vindimadas após atingirem as suas maturações fenólicas completas, ajudadas pelo micro-clima favorável das parcelas, preservando e aliando características favoráveis das ambas as castas fazendo uma verdadeira obra-prima de elegância, fruta, acidez, álcool, taninos envolventes e um bom corpo.

A parte da vinificação deste fantástico vinho é seguida de macerações com as películas por cerca de um mês, a FML ocorre em barricas de Carvalho, sendo por volta 80% barricas novas e neles estagiam por 24 meses e depois o vinho passa por afinamento em garrafa em cave por mais 12 meses antes de sair para o mercado.

Em prova o vinho apresenta aspecto límpido, de intensidade média, da cor rubi e com presença de lindas lágrimas, já num primeiro momento ao olhar faz um belo convite a degustação. Ao nariz ele se apresenta com intensidade pronunciada, agradáveis aromas de frutas bem marcadas como morango, ameixa, amora, tostado, baunilha e piso vegetal. Em boca ele se mostra seco, com acidez e álcool alto, taninos marcados mas extremamente elegantes e um bom corpo, intensidade em boca é pronunciada com características de sabor que confirmam os aromas sentidos ao nariz e possui um belo final de boca, longo e persistente.

Uma interessante sugestão de harmonização com este sensacional vinho GUSS do Castello di Radda da safra 2016 é um prato de Linguine à Bolonhesa. Desejo excelentes provas e fica a sugestão para você leitor quando possível provar este apaixonante e rebelde Supertoscano.
Saúde!

Fonte:

Mundo dos Vinhos por Dayane Casal