Autor: felipe

O espírito é de boteco em ambiente descolado, numa esquina tijucana próxima ao Maracanã, e a ideia do chef João Diamante, destaque como causa social nesta edição de VEJA RIO COMER & BEBER, é mostrar o potencial de carnes mais baratas e que ainda geram preconceitos, como os miúdos. É dessa forma, com olhar contemporâneo e divertido, que ele tira da cozinha petiscos como os corações de galinha à parmigiana (R$ 55,00), com molho de tomate e o queijo derretido na panelinha, e a moela bourguignon (R$ 58,00), seguindo a famosa receita francesa de cozimento no vinho. Na ala principal, a carne de sol caseira leva molho de melaço, creme de aipim, manteiga de garrafa, quiabo tostado e picles de maxixe (R$ 95,00). Vinhos brasileiros abrem a carta de bebidas, que tem drinques como o cajumaru, espumante e infusão de caju com cumaru (R$ 39,00).

Preços checados em outubro de 2023.

Capitaneado pelo chef francês Frédéric Monnier, o simpático restaurante ocupa o pátio interno da Casa de Cultura Laura Alvim. As mesinhas da área coberta ficam ao lado do teatro, entre as icônicas colunas do casarão, sob o estiloso painel de Rafa Mon. A carta elaborada pelo mixologista William Barão destaca a refrescante mistura de gim, mate da casa, tônica e espuma cítrica (R$ 39,00, com o destilado nacional; R$ 42,00, com o importado). Para beliscar, o pirarucu and chips (R$ 42,00) traz o peixe amazônico em palitinhos, acompanhados de chips de aipim e molho de jambu. Pelo mesmo valor, a la gouline, com barriga de porco confitada, cogumelo-de-paris e espuma de parmesão, vale cada garfada. Na seara dos principais, sobressaem o cordeiro com legumes confit e farofa crocante (R$ 100,00) e o polvo grelhado com copa defumada, batatinha sautée e ervilha vinagrete (R$ 110,00).

Preços checados em outubro de 2023.

Fruto de uma amizade que começou há mais de três décadas nos salões do Antiquarius, o negócio dos ex-maîtres Uedson Dias e Luciano Fernandes nasceu como Entre Amigos, e teve seu nome abreviado. Na matriz, em Botafogo, e na filial, na Barra, a proposta é resgatar sabores marcantes do antigo endereço em um ambiente descontraído. Clássicos como o cabrito assado no molho da casa (R$ 125,00), com batatas coradas, e o indefectível arroz de pato (R$ 110,00), bem molhadinho, dividem a atenção com novidades. É o caso do camarão VG no abacaxi (R$ 205,00), servido dentro da fruta, com arroz de amêndoas. Adoce com o típico toucinho do céu (R$ 32,00). Na Barra, o almoço executivo custa a partir de R$ 45,00, enquanto em Botafogo, em dias úteis, o prato do dia começa em R$ 70,00.

Preços checados em outubro de 2023.

São cinco anos de samba, cerveja e petiscos, do jeito que gosta o muso inspirador da empreitada: o Bar do Zeca Pagodinho comemora 5 anos de vida, desde a abertura da primeira unidade no shopping Vogue Square, na Barra, e vai receber o público no sábado (11), em todos os endereços da rede, com um drinque de boas-vindas do mixologista Dom Colômbia. Na unidade do Flamengo (Praia do Flamengo, 20), o show de samba vai rolar a partir das 13h.

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O Bar do Zeca na Barra, marco inicial de uma trajetória que já conta com mais quatro unidades, três no Rio (Jacarepaguá, Flamengo e Nova Iguaçu) e uma em São Paulo, na Neo Química Arena, é um amplo espaço temático onde o público pode ver a trajetória do cantor através de imagens, fotos e elementos ligados a vida do ídolo, com clima de subúrbio carioca.

Estão lá registros da infância até os dias atuais, imagens de shows, entrevistas, prêmios e várias outras peças que fazem parte do universo do sambista, como por exemplo algumas esculturas de São Jorge e de São Cosme e São Damião.

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Teve festa entre torresmos, cervejas e batidas no glorioso Bode Cheiroso, botequim no número 218 da Rua General Canabarro, a poucos passos do estádio do Maracanã, que recebeu na quarta (8), das mãos do Prefeito Eduardo Paes, a placa de Patrimônio Cultural Carioca.

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Figuras como Toninho, do Bar do Momo, Mariana Rezende, do Bar da Frente, e Marcelão Novaes, do Cachambeer, estiveram presentes para brindar com os irmãos Leonardo (o Lelê), Emanuella e Elaine, terceira geração da família à frente do estabelecimento que nasceu em 1945 com o nome de Macaense, ganhando posteriormente o apelido eterno de Bode Cheiroso, endereço com cadeira cativa em qualquer antologia que se queira fazer dos melhores bares da cidade.

Adornado com os clássicos azulejos azuis e brancos, de calçada animada e comida boa a qualquer hora do dia, o Bode é dono de um torresmo robusto que fez fama e ganhou prêmios, devidamente apelidado pela ironia carioca de “barra de cereal” (R$ 18,00).

O pernil da casa é outra especialidade que vale a visita, seja entre os pratos gostosos de almoço, anunciados em quadro na parede, ou em petiscos como o pernil na orgia, porção acompanhada de azeitona e alho temperado (R$ 47,90).

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Figuram também na galeria de tira-gostos pedidas como o junto e misturado, um ragu de rabada com purê de batata, queijo e pesto de agrião e pimenta (R$ 31,50). A série extensa de pastéis tem destaques como o de moela (R$ 10,00), e as cervejas sempre geladas ganham como contraponto batidas obrigatórias como as de maracujá ou gengibre (R$ 10,00, a dose).

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Depois de uma breve passagem por Copacabana, a mais nova investida do premiado chef Lucio Vieira aportou na Glória, movimentando a plácida Rua do Russel. A cozinha comandada por Yan Ramos despacha petiscos de frutos do mar devorados aos montes por clientes instalados do lado de fora. Sob o balcão de vidro repousam acepipes quentes e frios, a exemplo do ovo marinado (R$ 9,00) e do risole de camarão (R$ 12,00). Há também pratos para compartilhar, como a moqueca de peixe (R$ 89,00), guarnecida de arroz, farofa de dendê e pirão. No rol das bebidas, destaque para as cervejas Baden Baden (R$ 38,00, 600 mililitros) e os catorze rótulos de vinho natural. O sauvignon blanc 11h11min 2022 (R$ 190,00), rótulo da produtora gaúcha Vivente em parceria com a importadora Gavinho, forma par perfeito com o peixe frito ao molho oriental (R$ 42,00).

Preços checados em outubro de 2023.

Premiados no último VEJA RIO COMER & BEBER como chef e bartender do ano, Lucio Vieira e Frederico Vian, respectivamente, unem forças nesta empreitada. O centenário casarão funciona como um listening bar, modelo que vem fazendo sucesso lá fora e convida os clientes a prestar atenção à trilha sonora. O cardápio tem entradinhas inventivas, como o raviolone com creme de queijo, fonduta e molho rôti (R$ 32,00) e as beterrabas assadas com boursin, picles de maçã verde e nozes (R$ 45,00). Da ala dos principais, salta aos olhos o chorizo com pasta de alho, rúcula e tomate seco (R$ 69,00). A carta de drinques, caprichadíssima, traz opções, como o senador sour (R$ 45,00), mescla de gim, vermute seco, sorbet de pistache e suco de limão, e o the gabinete (R$ 42,00), que leva rum envelhecido com licor de cold brew e xarope de gengibre.

Preços checados em outubro de 2023.

Laureado chef do ano por VEJA RIO COMER & BEBER em 2022, Lucio Vieira não perdeu tempo quando viu um imóvel vago na mesma rua do bem-sucedido Labuta Bar. Na nova casa as atenções se voltam para a churrasqueira. Entre os aperitivos, brilham a suculenta linguiça toscana (R$ 9,00) e o pastel de catupiry com cebola-roxa (R$ 6,00). Aberto o apetite, os pratos são montados a partir da escolha de uma proteína, como galeto (R$ 59,00) ou picanha argentina (R$ 95,00), combinada a fartas guarnições, a exemplo da farofa de alho (R$ 18,00) e da salada de batata (R$ 22,00). A partir das 17h, o chef aposta em petiscos mais arrojados, como milho elote (R$ 24,00), cafta (R$ 48,00) e crudo de carne (R$ 42,00). No bar, torneiras jorram chope Amstel (R$ 11,00, 300 mililitros) e Heineken (R$ 13,00).

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O bar de acento francês e decoração excêntrica, em que samambaias presas às paredes de ladrilhos brancos dividem espaço com lustres clássicos e muitos quadros, foi transformado em pizzaria em meio à pandemia. Deu tão certo que os sócios abriram filial no Leme. As redondas seguem o modo napolitano de preparo, com farinha orgânica. Experimente a vegetariana giuseppe verdi (R$ 51,00), com molho de tomates pelados, stracciatella, caponata, basílico e parmesão. Hit local, a giorgio moroder (R$ 52,00) reúne cinco tipos de queijo: gorgonzola, mussarelas defumada e de búfala, creme de parmesão e queijo de cabra. Entre os pratos, o ossobuco de vitelo (R$ 72,00) é assado em baixa temperatura e guarnecido de risoto de açafrão. Na carta de vinhos orgânicos um dos destaques é o Cuvée Mascarade Tannat 2021 (R$ 90,00).

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Numa rápida passagem pelo Lima, do chef Marco Espinoza, o administrador peruano Arnold Aguirre logo percebeu que a paixão dos cariocas por ceviche e afins poderia render-lhe um negócio próprio. Há cinco anos, ele abriu a primeira unidade e acaba de expandir os domínios para o outro lado da Baía de Guanabara, com um ponto no novíssimo Mercado Municipal de Niterói. Sabores autênticos e preços acessíveis chamaram a atenção do júri de VEJA RIO COMER & BEBER, que o elegeu um dos melhores da cidade. Para abrir os trabalhos, o ceviche da casa (R$ 42,00) mescla peixe branco fresco a leite de tigre, cebola-roxa, pimenta dedo-de-moça, coentro, milho e batata-doce crocante. Campeão de pedidos entre os principais, o tacu tacu com lomo (R$ 69,00) traz arroz, feijão-­branco cozido com temperos peruanos por quatro horas, tiras de mignon salteadas na wok, banana-da-terra e ovo frito. De terça a sexta, o almoço executivo tem pratos a partir de R$ 30,00.

Preços checados em outubro de 2023.