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A sommelier que quer dominar o mundo com vinhos argentinos

Há profissionais que tornam a experiência do vinho em arte. Paz Levinson, 46 anos, é um exemplo disso. Nascida em Bariloche, na Argentina, e atualmente morando em Paris, ela é Chefe Sommelière Executiva do Grupo Pic, sendo a primeira mulher a liderar a seleção de bebidas de um restaurante com três Estrelas Michelin. No Dia do Sommelier, celebrado nesta quinta-feira, 29, a coluna GENTE conversa com a premiada embaixadora do vinho argentino. Ela lembra sua trajetória até se tornar uma das maiores sommeliers do mundo, dá dicas para os amantes de um bom vinho e revela detalhes do projeto que criou para promover a bebida do seu país pelo mundo.

O que despertou seu interesse por vinhos? Em 2003, comecei a trabalhar no restaurante Resto, em Buenos Aires, quando conheci María Barrutia e Federico Leonardo. Ali comecei a lavar copos e aprender sobre vinhos, fui gradualmente me interessando. Gostei de começar pelo trabalho, porque assim já sabia bem como era a carreira quando iniciei os estudos. E não me assustei com o que é ser sommelier: passar muitas horas em pé, fazer o serviço, conhecer os pratos perfeitamente, fazer harmonizações…  

Quais foram os momentos mais marcantes da sua trajetória, desde o início da sua formação até o reconhecimento no mercado? Acredito que ganhar o prêmio de melhor sommelier da Argentina foi um deles. A primeira vez em 2010, depois em 2014. Ir ao Brasil em 2012, ficar em quarto lugar e me classificar para o Mundial também foi importante. Depois, tomar a decisão de me mudar para a China e depois para a França no final de 2012 foi crucial, tanto para aprender outro idioma quanto para viajar e provar muitos vinhos do mundo. Fui semifinalista em 2013, no Mundial de Tóquio, foi uma das primeiras vezes que um latino-americano chegou a uma semifinal em um concurso de melhor sommelier do mundo.  

Como você descreveria seu estilo ao recomendar vinhos? Sou muito discreta no serviço, gosto da elegância. Gosto de dizer o necessário sobre cada vinho e, se o cliente quiser saber mais, explicar mais. Gosto de selecionar vinhos que sejam elegantes, precisos, que tenham uma mensagem, que tenham algo a dizer, e que também se harmonizem bem.

Como o ambiente onde você cresceu influencia sua escolha de vinhos? Acredito que desde que moro na França, meu paladar mudou, me aproximei mais dos vinhos latino-americanos. Tenho interesse em não me desconectar deles. Mas também desenvolvi uma perspectiva talvez um pouco mais europeia sobre o que procuro em cada Domaine, em cada vinho, qual a mensagem que o vinho deve ter, que coerência, que apresentação, que tipo de garrafa. Agora estou muito mais alerta a diferentes abordagens e estilos de vinho.

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Que conselhos você daria para alguém que deseja aprimorar o paladar sobre vinhos?  Esteja sempre atento ao que acontece no nível do nariz e na boca, principalmente que reserve aqueles segundos extras para sentir o vinho ou o que estiverem provando com o olfato, sem deixá-lo de lado, e lembrar que isso é algo importante. Também sentir todos os aromas que encontramos na vida, estar atentos ao olfato e desenvolvê-lo. Além disso, faça amizade com algum enólogo, alguma loja onde vendem vinho.

E o que costuma dizer a quem está começando na carreira de sommelier? O ideal é que comece a trabalhar em um restaurante e veja se realmente gosta do serviço. Para a formação e carreira de sommelier, é importante ter 10 ou 15 anos de serviço contínuo.  

Qual é a ideia por trás do seu projeto Argentina Reloaded? A ideia é levar os vinhos da Argentina para o mundo e combiná-los com gastronomias locais. Às vezes, clientes esperam ir a um restaurante argentino para provar vinho local. A ideia do Argentina Reloaded é ir contra isso. Ou seja, a ideia é, sobretudo, que todos os restaurantes, não importa se argentinos ou não, tenham vinho argentino em sua carta. Por isso, mostramos em restaurantes com uma, duas ou três estrelas como nosso vinho argetino funciona com seus pratos, seja comida escandinava, francesa ou eslovena. 

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Vinho – VEJA
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Anota aí! Mondial de la Bière vai ocupar o Píer Mauá de 10 a 13 de outubro

Palco de sete edições do Mondial de la Bière, os armazéns do Píer Mauá receberão novamente o evento com mais de 1500 rótulos e mais de 120 cervejarias e marcas cervejeiras. O Mondial ocorrerá de 10 a 13 de outubro.

+ Novidades em Botafogo: a expansão cultural do Chanchada e mais

A organização da festa cervejeira informou que os ingressos já estão à venda pelo site Eventim, em quatro formatos: avulso, o ingresso tradicional adquirido para apenas um dia; experiência colecionável, que dá direito, além do ingresso, a um copo exclusivo da edição, um tirante porta-copo especial da pré-venda e um cartão cashless personalizado; cervejeiro solidário, com o valor do ingresso reduzido, mediante a doação de 1 quilo de alimento não perecível; e o passaporte que garante acesso aos quatro dias de evento. Os valores dos ingressos vão de R$ 80,00 a R$ 350,00.

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Marcas internacionais como Delirium, Chimay, Orval e ST Bernardus são algumas confirmadas, e brasileiras como Dádiva, Hocus Pocus, Bodebrown, Brewteco, Everbrew, Noi e Odin. Para harmonizar com os rótulos, os clássicos food trucks marcam presença na varanda gourmet, com cardápio de hamburguer à comida japonesa, passando por opções vegetarianas e veganas, além de drinques. O público também terá a opção de se aventurar no paredão de autosserviço com 40 torneiras de cervejas disponíveis para degustação.

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A trilha sonora será dividida em dois palcos com apresentações intercaladas. Novidade nesta edição será o palco experiência Therezópolis, dedicado ao rock. Em breve o line-up e a lista completa das cervejarias e food trucks estará disponível no site oficial.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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São Paulo procura projeção nacional com novas rotas de vinho

Até hoje, São Roque, pequena cidade do interior paulista, reinava praticamente sozinha como um destino turístico de famílias interessadas em conhecer os processos de plantação, colheita e produção de uvas em São Paulo. Alguns estabelecimentos fazem até o dia da pisa, para ilustrar os processos mais artesanais em um clima nostálgico. A região divide mesmo as atenções com produtores de outros estados, como os da Serras Gaúchas, no Rio Grande do Sul, do Vale do Rio São Francisco e de Santa Maria da Boa Vista, em Pernambuco, além das cidades o sul de Minas Gerais. Com o objetivo de dar mais visibilidade a produção paulista, o Governo do Estado lançou nesta quarta-feira, 28, um novo roteiro de vinhos no estado, agora com cinco destinos, que inclui São Roque.

Como o estado possui um conjunto de vinícolas, inclusive premiadas, mas que estão dispersas e sem conexão, a proposta é transformar desenvolver o turismo das cidades produtoras para ajudar inclusive o crescimento econômico regional. Hoje, São Paulo representa mais de 11% dos empregos do Brasil na área de fabricação de vinhos e deve ganhar ainda mais representatividade a medida que o novo projeto se consolidar entre os turistas. A produção de vinhos do estado é comparável com a do Rio de Janeiro e da Paraíba, mas é cinco vezes menor que do Rio Grande do Sul, o maior fabricante nacional de vinhos.

As novas Rotas do Vinho

São Roque é a cidade âncora de um dos novos circuitos, a chamada Rota dos Bandeirantes. As outras quatro são Rota da Alta Mogiana, localizada na região de Ribeirão Preto; das Frutas, em Jundiaí; da Serra dos Encontros, Espírito Santo do Pinhal; e do Alto da Mantiqueira, em São Bento do Sapucaí.

“Nossa expectativa é alcançar um dos primeiros lugares entre os principais viticultores, com tecnologia e inovação a serviço de nossos produtores”, disse o governador Tarcísio de Freitas.  O programa é uma parceria entre as secretarias de Desenvolvimento Econômico (SDE), de Turismo e Viagens (Setur), de Agricultura e Abastecimento (SAA), de Cultura, Economia e Indústria Criativas, coordenada pela Casa Civil.

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Vinho – VEJA
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Novidades em Botafogo: a expansão cultural do Chanchada e mais

Uma banca de jornal transformada em reduto de cultura é a próxima atração da região da cidade onde aportam as mais empolgantes novidades quando o assunto é variedade, identidade e curadoria de produtos. Obra da turma que dirige o bar Chanchada, em Botafogo, que acaba de inaugurar sua extensão na loja vizinha, a banca terá eventos literários, café, tabacaria e zines, entre as mesas que fervem à noite na calçada, e abrirá as portas em setembro.

+ Portinha consolida Baixo Barata Ribeiro como point da boemia na madrugada

O novo balcão do Chanchada, por sua vez, trouxe novidades ao cardápio, disponíveis agora na clássica vitrine de boteco onde os salgados se exibem, como o croquete de bochecha ou a empadinha de palmito e alho-poró (ambos a R$ 12,00, a unidade). A extensão é um espelho do bar original, um novo salão com a mesma arquitetura e decoração de garrafas, santos, conservas e antigos LPs.

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Chanchada: bacalhau com salada de ovos é novidade em BotafogoVeja Rio/Arquivo pessoal
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Também dão pinta no balcão pedidas como o bacalhau do porto com salada de ovos e ovas (R$ 52,00), com o peixe dessalgado em cubos, no azeite temperado e com alho confitado, sobre salada de ovos e maionese, coberto por ovas massago. Ou a pasta de grão de bico servida com a conserva de cogumelos, tudo sempre escoltado por pão francês fatiado (R$ 40,00).

Tão Longe Tão Perto

Tão Longe: charcutaria de primeira e vinhos naturais
Tão Longe: charcutaria de primeira e vinhos naturaisInstagram/Reprodução

Outra novidade que merece atenção na área, o bar de vinhos Tão Longe Tão Perto chega ao Rio após abrir unidades em São Paulo e no Porto, em Portugal. O pequeno salão conta com seis torneiras de vinhos frescos e orgânicos, de baixa intervenção, e duas de vermutes artesanais, ligadas a barris do tipo keg com as bebidas.

As taças de vinhos brancos, rosés, tintos e laranjas, de produção nacional, têm preço entre R$ 20,00 e R$ 25,00, acompanhadas por uma carta de queijos e frios de primeira linha.

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Na informalidade que leva cadeiras de praia à calçada, a casa trabalha com pérolas da charcutaria brasileira como a carioca Cochon Rouge, e a Porco Alado, de Friburgo. E as primorosas conservas e curas de frutos do mar do projeto A.Mar, de Ilhabela (SP).

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A festa dos vinhos naturais ganhará reforço de peso em breve com a abertura do já anunciado Lazy, o bar da Slow Bakery, ao lado da matriz da marca na Rua General Polidoro, que terá um “mozza bar” e cardápio com pratos mais consistentes da cozinha da Slow.

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Slow Bakery: massa artesanal com verdes tostados e baconInstagram/Reprodução

Chanchada. Rua General Polidoro, 164-B.

Tão Longe Tão Perto. Rua Fernandes Guimarães, 93.

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The Slow Bakery. Rua General Polidoro, 25.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Radar de delícias: jantar francês, encontro de botecos e churrasco de ogro

Jimmy Ogro dá aula de carnes

Jimmy Ogro vai ministrar uma aula suculenta, e com degustação, em filial do supermercado Zona Sul no Recreio dos Bandeirantes. A 1ª edição do Churrasco com o Ogro será no sábado (31), às 12h, onde o “expert” da rede de supermercados ensinará a escolher e preparar cortes exclusivos da linha Corte D’Oro Raças Britânicas: costela, ancho, chorizo e linguiça, além do pão de alho para a entrada.

+ Queijos e cervejas: a dupla brilha nas receitas do Circuito Comer & Beber Baden Baden

Os ingressos para o evento custam R$ 100,00 e dão direito a cinco tickets para degustação, com R$ 20,00 de cashback em produtos do Zona Sul. A loja do Recreio fica na Av. Das Américas, 18.001. Ingressos no link do Sympla.

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Foto mostra chefe de cozinha com barba e uniforme preto com os dois braços cruzados e com tatuagens de dois porcos
Jimmy Ogro: aula de seleção e preparo de cortes na grelhaBeto Roma/Divulgação
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Festa dos bares no Suru

O Suru Bar recebe nesta segunda (26), em seu reduto na Lapa, os ótimos Bar da Frente, da Praça da Bandeira, e Botica, de Botafogo. Das 19h à 1h, o cardápio terá bebida e petiscos clássicos de cada bar, que vão fazer companhia ao pão de queijo frito com melaço picante (R$ 27,00, seis unidades), o risole de língua (R$ 15,00) e outros petiscos e coquetéis do anfitrião. O famoso Porquinho de Quimono, do Bar da Frente, estará presente (R$ 22, duas unidades), e a porção de moela cozida ao vinho (R$ 35,00). O Botica levará acepipes como a língua com molho tártaro e picles (R$ 21,00, 100 g) e sa alada de jiló frito, cebola, passas e alcaparras (R$ 21,00, 100 g). Para beber, o coquetel Mojubá: uísque, cordial de hibisco, aperol e tônica especial Botica (R$ 32,00).

O Suru Bar fica na Rua da Lapa, 151, tel.: 3591-1524.

Josefa no Botica

O Botica, por sua vez, vai receber na terça (27), a partir das 18h, as chefs Bel Crozera e Tainá Maia, do elogiado Josefa no Paraíso, de São Paulo, para uma noite especial na cozinha da casa de Botafogo. Elas vão servir o bolovo terra e mar, de porco e camarão, com maionese de picles; e a ⁠broa de fubá com coração de galinha e patê de fígado.

O Botica fica na Rua Fernandes Guimarães, 30, Botafogo.

Encarnado recebe Roberta Antonia

Outro encontro promissor está marcado na hamburgueria Encarnado, em Botafogo, onde Letícia e Dudu Mattos, os anfitriões, vão receber Roberta Antonia, chef do Suru Bar. A partir das 18h, vai rolar um cardápio imperdível de sanduíches, incluindo o hambúrguer de atum, bacon crocante, molho tártaro, salada de acelga e chutney de tomate (R$ 48,00). O smash burguer com requeijão de corte (R$ 42,00) é outra opção, e tudo pode ser acompanhado com a batata frita com ovo poché, molho de vinho, cogumelos e bacon (R$ 38,00).

A Encarnado fica na Rua General Polidoro 141, Botafogo.

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Signatures: cilindro de ervilha, magret curado e gel de cebola assada./Divulgação

Voyage em 15 tempos no Signatures

A 2ª edição do jantar Voyage leva menu francês ao Signatures, restaurante-escola do Le Cordon Bleu, assinado pelos head-chefs da escola, Yann Kamps e Philippe Brye. O jantar é nesta quarta (28), às 19h, e entre as 15 etapas do percurso haverá sabores como a sopa de cebola e bolinhos de bacalhau à moda francesa, além de tartelette de abóbora e queijo boursin. Também surgirão receitas como a esfera de gravlax e mousse de raiz forte; o cilindro de ervilha com magret curado e gel de cebola assada; e a nage de vieras e camarões, finalizada com juliennes de legumes. A sobremesa traz sabores como a musse chocolate ao leite com framboesa e choux com creme, caramelo e flor de sal, com crocante de pistache.

O preço do menu é de R$ 280,00 por pessoa. O Signatures fica na Rua da Passagem, 179, Botafogo. Reservas pelo tel.: (21) 97236-3218.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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A Uva Japonesa Koshu

A história da vitivinicultura japonesa já data 1.300 anos, nesta época os missionários budistas disseminaram o cultivo da Vitis por todo o país. Mas só ao fim do século XIX pode-se ver o que hoje conhecemos como produção “tida moderna”, após o governo do Japão enviar pesquisadores para a Europa para estudarem os métodos de produção e trazerem videiras a sua pátria. Segundo os últimos dados da Organização da Vinha e do Vinho(OIV), a produção japonesa em 2023 de vinhos representou 0,3% do mundo, ficando na 23° posição. Já o consumo marcou 1,5% e 16° posição mundial. O consumo per capita chegou a 2,9 litros em 2022. A região do Yamanashi onde está localizado o Vale do Koshu, onde a cepa de película rosa Koshu é produzida, é a área mais produtiva.

É em torno da bacia do rio Kōfu na região do Yamanashi que se localiza o Vale do Koshu que corresponde a cerca de 25% de toda a produção nacional que conta com 300 vinícolas espalhadas por todo o país. Este terroir apresenta uma geografia com planícies, entre as montanhas do Parque Nacional Chichibu-Kai e os picos do Monte Daibosatsu e do Monte Koshu-Takao. A vista é para os Alpes japoneses ao norte e para o Monte Fuji ao sul, este sempre coberto com uma camada de neve. A região está bem próximo a capital Tóquio, e apresenta pequenas áreas de parcelas de produção onde as maiores chegam a pouco mais de 2 hectares, e estão implantadas entre 300 a 600 metros acima do nível do mar.

Vinícola Japonesa no Vale do Koshu, Yamanashi – Crédito de Imagem : https://www.koshuvalley.com

O clima do Japão pode ser extremo, com fortes ventos gelados vindos da Sibéria no inverno e na primavera e verão o fenômeno das monções provindos do Pacífico e do mar do Japão aumentam os níveis pluviométricos consideravelmente, tornando as principais dificuldades na viticultura a umidade e as doenças causadas por fungos. A viticultura é tida como heróica por estas questões climáticas, quando não são as fortes chuvas, são as temporadas dos tufões. Os solos em maioria são argila e areia vulcânica, dependendo da localização. Uma curiosidade é que a única área do Japão com uma Indicação Geográfica (IG) para vinhos é a região de Yamanashi, onde está o Vale do Koshu.

Crédito de imagem : https://www.koshuvalley.com

Viticultores tentam utilizar todos os recursos para conseguir produzirem uvas com níveis adequados de sanidade e qualidade, alguns utilizam a prática de colocar uma espécie de chapéu em cada cacho para protege-los. O sistema de pergola ajuda a arejar os cachos permitindo maior ventilação, como pode ser observado nesta imagem acima de um vinhedo com o cultivo da Koshu.

A Bela Koshu

Koshu era o nome antigo na área, e na época entre 1603 a 1868 foi a única uva a ser cultivada no Japão. A cepa evolui com o passar dos tempos e apresenta uma película espessa de cor rosa que ajuda na resistência a doenças que atacam com a alta umidade. Esta cepa apresenta cachos longos e bagos médio de cor rosa.

“Embora nativa do Japão, a uva Koshu pertence à espécie de uva europeia Vitis vinífera. Ela cai sob os mais velhos dos três cultivares desta espécie, Proles Orientalis, tornando-se parente das castas da região do caucaso, conhecido como o local de nascimento da viticultura. A análise mostra que também contém DNA de uvas chinesas selvagens, que ajuda a explicar sua resiliência.”
por Koshu Valley

” Embora por muito tempo fora considerada de origem exclusiva Europeia, agora é conhecido por ser um híbrido (provavelmente de ocorrência natural) da Vitis vinífera da Europa e uma ou mais especies de Vitis do Leste Asiático.”
por American Association of Wine Economists (AAWE)

Vinhos com a Koshu

São vinhos com a identidade do Japão, com a Koshu são mais produzidos vinhos brancos, mas podemos encontrar alguns rosés em menor escala. São vinhos elegantes, com boa acidez, apresentam mineralidade e aromas cítricos de lima japonesa, jasmim e pêssego. Os mais valorizados apresentam aromas com nuances de lichia e frutas secas como damasco e abacaxi. A sugestão de harmonização é com pratos elaborados da cozinha japonesa como Sushi e Tempura.

Espero que este artigo possa ter lhe despertado a curiosidade de provar vinhos japoneses e também ter lhe enriquecido, acrescentando novas informações ao seu universo de cultura vínica.
Saudações Báquicas ! Desejo boas provas e saúde !

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Fonte:

Mundo dos Vinhos por Dayane Casal
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Uma seleção dos melhores brancos, tintos e espumantes por até 110 reais

Pode parecer uma tarefa simples, comprar um vinho e levar para um jantar ou um encontro com uma amiga, mas, diante de tantas opções e ofertas, muitas pessoas sentem-se intimidadas. Com medo de errar, optam sempre pelas mesmas marcas, mesmas uvas e mesmos rótulos. Eu sei, já estive neste lugar. Outro item que define a compra de vinho é o preço. Nesta coluna já falamos que uma conversa com um sommelier deve começar pelo valor que se pretende investir. Isso vai definir o quão raro, qual a região e a complexidade do que se está levando. A boa notícia é que atualmente é possível ter acesso a ótimos vinhos, tecnicamente muito bem vinificados, com valores possíveis e muito convidativos. “Muitos vinhos não chegam ao estrelato, porque não tem grande investimento em marketing, mas têm muita qualidade para tal”, disse Adolar Hermann, proprietário de Decanter e exímio degustador, durante uma de suas confrarias. A partir desta semana, uma vez por mês, a coluna irá trazer listas de vinhos de ótimo custo-benefício que degustei e conheço para facilitar a missão dos consumidores e enoapreciadores diante das gôndolas. Nesta estreia, vamos falar de bons rótulos por até R$ 110.

1.      Espumante Cabriz Bruto DOC – R$ 110 Um espumante feito pelo método clássico, ou champenoise, quando a segunda fermentação acontece na garrafa, proveniente do Dão, Portugal. Normalmente essa técnica produz vinhos com mais corpo, mas este é fresco, saboroso, sem perder a untuosidade do estilo. As uvas são outra surpresa: Encruzado, Bical e Malvazia Fina. Para um vinho que fica 18 meses na cave, mas 3 na garrafa antes da comercialização, o valor está ótimo.

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O espumante Cabriz Bruto: vinho português fica dezoito meses na cave e mais três na garrafaMarianne Piemonte/VEJA

2.      Don Guerino Torrontés Vintage – R$ 79 Vem da nossa Serra Gaúcha este branco muito fresco, jovem e para consumo imediato. Eu degustei numa varanda de praia no final do dia, petiscando mix de nuts torradinhas e recomendo. O simpático rótulo traz o Fiat600 (1973) que o enólogo Bruno Motter usou durante o tempo que morou em Mendoza para o curso de enologia.

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O Don Guerino Torrontés Vintage: branco fresco e jovem produzido na Serra GaúchaMarianne Piemonte/VEJA

3.     Tempos de Góes Sauvignon Blanc – Reserva 2023 – R$ 98  Vinho ganhou neste ano medalha de bronze na Decanter Wine Awards, em Londres, uma das mais respeitadas e sérias competições de vinho do mundo. Em anos anteriores ele foi já prata na Inglaterra, além das premiações brasileiras. Vinho muito fresco, produzido pelo método de colheita de inverno, nos vinhedos próprios em… São Roque, sim, São Roque, cidade nos arredores de São Paulo que era conhecida no passado apenas por fazer vinhos baratos de garrafão! Agora, como mostram rótulos como o Tempos de Góes Sauvignon Blanc, a produção deu um tremendo salto de qualidade. O Tempos é a harmonização perfeita para tudo que levar molho pesto, como salada caprese ou uma massa. Ou, dica infalível, prove com queijo de cabra.

4.     Cabriz Colheita Selecionada Tinto – R$ 79 Um corte das uvas Alfrocheiro, Aragonez e Touriga Nacional, provenientes do Dão, região centro-norte de Portugal. Com 13% de álcool e 6 meses de amadurecimento em barricas de carvalho francês. Frutado, fácil de beber, com ótima relação preço-qualidade. Acompanha muito bem carnes vermelhas e massas com molho ao sugo e bolonhesa.

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O Cabriz Colheita Selecionada: tinto proveniente do Dão, em PortugalMarianne Piemonte/VEJA

5.      Alta-Yarí Malbec 2022 – R$ 97,90 Um Malbec vivo e fresco, amadurecido em inox, de corpo médio. Boa pedida para acompanhar uma linguiça cuiabana na brasa ou uma massa com molho vermelho.

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6. Pinot Noir – Terra Fiel – R$ 88 Para quem está iniciando no mundo do vinho este é um Pinot Noir de livro: tem cor, aromas e todas as características que se espera dessa uva de origem francesa, mas é plantada e vinificado aqui na nossa Campanha Gaúcha, no Rio Grande do Sul. Conheci o vinho em uma degustação no Dalva e Dito, tive a oportunidade de conhecer a jovem e brilhante enóloga gaúcha, Paula Schenato, e te garanto que é uma ótima compra.

7. Cepas Cabernet Franc Penedo Borges – R$ 99 Um vinho com bom corpo e muita elegância e que está no top do Guia dos Vinhos, na categoria entre R$ 100 e R$ 200. Nas safras anteriores dessa bodega boutique de Alto Agrelo, em Mendoza, Argentina, ele tinha 15% do mosto envelhecido em madeira, mas a nova safra vem sem madeira para que se perceba muito do terroir, da qualidade da uva e da vinificação. Produção pequena e valiosa.

8. 8. Silk & Spice Red Blend 2021 – R$ 110 Lançamento mundial da portuguesa Sogrape, empresa que tem entre seus projetos do popular Mateus rosé ao desejado Barca Velha, da Casa Ferreirinha. Acaba de chegar ao mercado brasileiro o tinto Silk & Spice Red Blend 2021. Um blend das uvas Touriga Nacional, Alicante Bouschet, Baga, Shiraz e Tinta Roriz. É muito fácil de beber, com boa fruta e coringa de harmonização.

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Vinho – VEJA
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5 delícias para provar no Quiqui, vencedor do prêmio Sabores da Orla

Fogo e Paixão foi o nome escolhido para o risoto de arroz negro com barriga de porco, camarão flambado, polvo e requeijão de queijo, que deu ao quiosque Qui Qui, de São Conrado, o título de melhor prato da sétima edição do Prêmio Sabores da Orla, faturando o prêmio de R$ 25 mil. O segundo lugar foi para mesma faixa de areia, com o Barthô e seu atum fradinho, e na terceira colocação está o Samba Social Clube, de Copacabana, com um arroz de costela.

+ Queijos e cervejas: a dupla brilha nas receitas do Circuito Comer & Beber Baden Baden

Na disputa promovida pela concessionária Orla Rio, envolvendo os principais quiosques à beira mar da cidade, o Qui Qui levou a melhor tendo na cozinha o chef Francisco Nóbrega, o Zezinho. O ambiente com a bela vista do mar e a Pedra da Gávea, com música ao vivo e drinques no pôr do sol, oferece petiscos como as minicoxinhas de costela e aioli de ervas (R$ 38,00, a porção), entradas como o atum semicru com vinagrete de mel e espuma de raiz forte (R$ 68,00), ou o camarão da casa com musseline de abacate e geleia de pimenta (R$ 72,00). Os pratos marítimos se destacam, como o filé de dourado com purê de baroa, espaguete de abobrinha e farofa crocante (R$ 90,00).

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Pela dinâmica do prêmio, que tem o chef João Diamante como embaixador, a votação popular é realizada ao longo de três meses, e os dez quiosques finalistas recebem a visita do júri, um grupo de dez pessoas que inclui influenciadores e jornalistas especializados.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Vogue Wine Fest chega à Barra da Tijuca

O VOGUE WINE FEST, um evento destinado a um público que aprecia a vida, é alto astral e possui um gosto refinado para bons vinhos e alta gastronomia. O festival oferecerá aos participantes a oportunidade única de explorar uma ampla variedade de vinhos de todo o mundo, com degustações guiadas que proporcionam uma compreensão detalhada de cada rótulo. Como diferencial, os visitantes têm a chance de adquirir vinhos por taças ou garrafas a preços especiais.

 

O evento proporcionará um ambiente que promove convivência e experiências em torno de dois prazeres fundamentais da vida: comer & beber. Neste contexto o VOGUE SQUARE, com sua frequência altamente qualificada e boa oferta enogastronomica, é local ideal para este evento.

 

 

O evento

O VOGUE WINE FEST nasce como proposta de ser um evento anual de degustação de vinhos, com uma special sale dos vinhos expostos.

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O evento reunirá produtores e importadores de vinho de diversas regiões, proporcionando aos participantes a oportunidade de conhecer e experimentar uma grande variedade de rótulos. Além das degustações, o evento também inclui palestras sobre vinhos, harmonizações com comidas e outras atividades relacionadas à enocultura.

 

 

Como funciona

O Vogue Wine Fest, reunirá em exposição, vinhos de todo o mundo, com importadoras, produtores brasileiros e de outros países, além de alimentos como queijos, embutidos, pães, azeites e outros, que estarão em stands oferecendo seus produtos aos clientes, que poderão degustar uma pequena amostra, e caso gostem poderão comprar doses ou garrafas para beber enquanto a música rola e curtem o clima do local.

 

O acesso ao local da feira de vinhos será mediante ingressos, que dará direito ao acesso ao local do evento, uma taça souvenir colorida de 580ml, que virá com uma dose de vinho cortesia de 120ml. Uma vez na feira de vinhos, poderá degustar nos stands. Caso se interesse em beber mais do vinho que tenha degustado e gostado, poderá comprar o mesmo em taças e/ou garrafas.

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O Vogue Wine Fest, a Barra da Tijuca e os vinhos

O consumo de vinhos na Barra da Tijuca, assim como em outras regiões do Rio de Janeiro, tem crescido nos últimos anos. A Barra da Tijuca, sendo uma área com um alto padrão de vida e uma vasta oferta de restaurantes e bares, tem visto um aumento na demanda por vinhos de qualidade.

 

Alguns fatores que contribuem para esse crescimento incluem:

 

  1. Cultura gastronômica: a região conta com diversos restaurantes que oferecem cartas de vinhos variadas, incentivando a harmonização de vinhos com diferentes tipos de culinária.

 

  1. Lifestyle: a Barra da Tijuca possui um público que valoriza experiências gastronômicas e de lazer sofisticadas, nas quais o vinho tem um papel importante.

 

  1. Saúde: os moradores da Barra da Tijuca levam uma vida antenada com a saúde e qualidade de vida. O vinho cada vez mais tem demonstrado seus benefícios à saúde e conquistado novos consumidores por este motivo

 

  1. Educação e conhecimento: o aumento de cursos e workshops sobre vinhos na região contribui para a formação de consumidores mais informados e exigentes.

 

  1. Eventos de vinhos: os eventos promovem a cultura do vinho e educam os consumidores, aumentando o interesse e o consumo. Aqui destaca-se o Grupo BACO, reconhecido pela qualidade dos seus eventos

 

  1. Lojas especializadas: a presença de lojas especializadas em vinhos facilita o acesso a rótulos nacionais e importados, ajudando a popularizar o consumo.

 

  1. Social: o vinho definitivamente ocupa um espaço nas rodas sociais e de relacionamento, sendo por muitas vezes o ator principal para os encontros.

 

 

VOGUE SQUARE

O Vogue Square é o lugar ideal para quem busca um estilo de vida mais moderno, completo e funcional. Seja para usufruir de restaurantes exclusivos, cuidar do corpo e da mente, aproveitar a programação cultural ou simplesmente desfrutar de bons momentos. Inaugurado em novembro de 2016, o Vogue Square é um complexo que reúne gastronomia, wellness, entretenimento, serviços, hotelaria e offices. Hoje, é considerado um importante polo enogastronômico da Barra da Tijuca com alguns dos melhores de chefs da atualidade.

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Os projetos dos restaurantes são assinados por arquitetos renomados do cenário carioca. O Vogue Square está localizado no lugar mais nobre da Barra da Tijuca, em uma das avenidas mais importante da cidade: av. das Américas nº 8.585. O bairro é considerado o centro gastronômico, hoteleiro e de entretenimento da capital do Rio de Janeiro, sede de grandes empresas, centros comerciais e universidades, além de ser alvo de investimentos fortes do governo

Hoje, a população do bairro é de + 650 mil habitantes, 87% representado pela classe média alta.

 

 

GRUPO BACO MULTIMÍDIA

O GRUPO BACO MULTIMÍDIA é uma empresa de comunicação, consultoria e inteligência de mercado, que tem na geração de conteúdo e nos eventos sua plataforma de atuação. É responsável pela edição da revista BACO, do Anuário Vinhos do Brasil e da revista Wine Report, entre outros produtos editoriais. Idealiza, produz e organiza uma série de eventos no Brasil e no exterior. Destaque para o Rio Wine & Food Festival, São Paulo Wine Fest, Degusta SP, Festival de Vinhos Princesa, além de eventos corporativos.

É responsável pela Grande Prova Vinhos do Brasil, maior e mais respeitada prova de avaliação às cegas de vinhos brasileiros disponíveis no mercado e o Best Wines, voltado para os vinhos da América Latina. Esse portfólio faz da empresa o maior player da área de mídia, publicações, eventos e consultoria do setor no país. A empresa não comercializa vinhos.

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SERVIÇO:

VOGUE WINE FEST

Datas: 30 e 31 de agosto e 1 de setembro

Local: Vogue Square, próximo ao restaurante Headen Cucina

Endereço: Av. das Américas, 8585 – Barra da Tijuca

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Atenção para o horário das sessões:

30/08 – Sexta – 17h às 21:00h.

31/08 – Sábado – 13h às 17h / 17:30 às 21:30h.

01/09 – Domingo – 12:30h às 16:30 / 17h às 21h

 

Valores: a partir de R$ 70 (1º lote)

O Ingresso dá direito: uma taça souvenir colorida de 580ml, que virá com uma dose de vinho cortesia de 120ml e degustação de mini-doses nos stands de vinhos. Doses maiores ou garrafas estarão à venda.

 

Site para compra: https://www.ingresse.com/vogue-wine-fest-festival-de-vinhos/

 

Instagram do evento: @VogueWineFest

 

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Queijos e cervejas: a dupla brilha nas receitas do Circuito Comer & Beber Baden Baden

Se queijo e cerveja combinam? A resposta começa pelos monges belgas que, em seus mosteiros trapistas, criaram alguns dos mais interessantes estilos da bebida no mundo, ao mesmo tempo em que cuidavam das vacas e produziam – e ainda produzem – queijos de primeira linha. Além de os dois produtos fermentados guardarem semelhanças aromáticas, com a bonita complementação entre os sabores amendoados, de cura e caramelização, a cerveja possui a “arma” da carbonatação, propícia a revigorar o paladar após as garfadas em receitas que trazem a untuosidade dos queijos.

+ Chefs premiados assinam os menus do Circuito Comer & Beber Baden Baden

Nada melhor do que descobrir com a própria boca, nos restaurantes que participam do Circuito VEJA Comer & Beber Baden Baden. A primeira edição do festival que explora combinações surpreendentes entre os pratos dos chefs as cervejas da Baden Baden traz belos casamentos com diferentes queijos nas receitas.

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O circuito apresenta menus de entrada, prato principal e sobremesa, harmonizados com cerveja do início ao fim, e fica em cartaz até o dia 8 de setembro, abraçando 29 estabelecimentos do Rio e de São Paulo.

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Maguje: terrine de queijo de cabra é a abertura do menu da casa./Divulgação

No restaurante Maguje, por exemplo, a terrine de queijo de cabra é a entrada feita com farelo de Parma, amêndoas, tomatinhos no azeite de alecrim e torradas. A Baden Baden Witbier acompanha na taça, cerveja de trigo refrescante que leva raspas de cítricos e semente de coentro na receita, condimentação que “tempera” à perfeição as notas pungentes do queijo de cabra, em ressonância com o alecrim. O preço do menu completo na casa, com entrada, principal e sobremesa, é de R$ 150,00.

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A refrescância da Baden Baden Witbier também foi escolhida para acompanhar o bolinho arancini recheado com mussarela de búfala, molho sugo e parmesão do restaurante ÏT, no Shopping Leblon. Cervejas de trigo têm a leveza das mussarelas frescas e a combinação é um clássico feliz das harmonizações cervejeiras. O preço do menu completo na casa, com entrada, principal e sobremesa, é de R$ 240,00.

A Casa Camolese, por sua vez, traz os queijos na entrada e no prato principal. A primeira é uma bruschetta com geleia de damasco, queijo brie e presunto de Parma, harmonizada com a Baden Baden IPA. E a mesma cerveja foi escolhida para acompanhar a paleta de cordeiro assada lentamente e servida ao próprio molho, com risoto de parmesão. Um prato cuja potência pede peso semelhante no copo, com o amargor característico da IPA, a caramelização dos maltes e as notas frutadas dos lúpulos valorizando o molho escuro da carne, e equilibrando o risoto cremoso de um queijo mais curado e salgado. O preço do menu completo na casa, com entrada, principal e sobremesa, é de R$ 170,00.

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Masi: prato com cubos de salmão ganha cerveja Baden Baden com toque de pêssego./Divulgação

O japonês Masi, com a vista estonteante do topo do Hotel Nacional, em São Conrado, traz o estilo do chef Nao Hara numa entrada de cores e fusões: os cubos de salmão com creme de burrata e chutney de tâmaras ganham a companhia especial da Baden Baden Peach, cerveja de trigo não filtrada que leva o pêssego na receita, perfumando e elevando os sabores adocicados do prato. O preço do menu completo na casa, com entrada, principal e sobremesa, é de R$ 260,00.

No menu bolado pelo chef Danilo Parah para o Rudä, o queijo aparece no início e no final. A entrada é o bombom de queijo com textura de tomate, fonduta de queijo Pardinho, molho pesto e pão de fermentação natural, harmonizando com a Baden Baden IPA. Na sobremesa, a torta de queijo com creme de queijo assado, telha de amêndoas, picles de goiaba, morango assado, sorvete de leite cru e flor de sal, se casa na taça com a Baden Baden Golden. Trata-se de uma cerveja do estilo Golden Ale, leve e frutada, que leva na receita toques de canela e frutas vermelhas, propícia a acompanhar sobremesas que valorizem as frutas. O preço do menu completo na casa, com entrada, principal e sobremesa, é de R$ 280,00.

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Rudä: bombom de queijo com tomates e fonduta./Divulgação

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Casa Camolese. Jockey Club. Rua Jardim Botânico, 983. 12h/23h (sex. e sáb. até 0h30; dom. 12h/19h; fecha seg.).

ÏT. Shopping Leblon. Avenida Afrânio de Melo Franco, 290, Leblon. 12h/23h30 (dom. até 22h).

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Maguje. Jockey Club. Rua Jardim Botânico, 1003. 12h/0h (sex. até 1h; sáb. até 2h; dom. até 23h30).

Masi. Hotel Nacional. Avenida Niemeyer, 769, São Conrado. 19h/0h (sáb. 12h/0h; dom. e fer. 12h/22h; fecha seg.).

Rudä. Rua Garcia d’Ávila, 118, Ipanema. 12h/0h (dom. a ter. até 23h).

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Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO