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A Netflix disse nesta quinta-feira (18) que adicionou mais de 8 milhões de assinantes no segundo trimestre, impulsionada pela estratégia de combate ao compartilhamento de senhas pelos usuários e por produções como “Bridgerton”, “Baby Reindeer” e “The Roast of Tom Brady”.
Embora o crescimento na base de assinantes tenha superado previsões de analistas, de 5 milhões em média, a Netflix alertou que a expansão no terceiro trimestre será menores do que um ano antes, quando a companhia havia acabado de iniciar a campanha contra o uso de senhas por mais de um usuário.
A Netflix também disse que seu vice-presidente de vendas de anúncios, Peter Naylor, está deixando a empresa. Em uma carta aos investidores, a companhia disse que não espera que a veiculação de publicidade no serviço seja o principal impulsionador do crescimento da receita até pelo menos 2026.
As ações da Netflix caíram 2% nas negociações após o fechamento do mercado, a US$ 630,06.
A empresa teve lucro diluído por ação de US$ 4,88, em comparação com a expectativa média do mercado de US$ 4,74, de acordo com dados da LSEG. A receita do trimestre atingiu US$ 9,56 bilhões, em linha com as estimativas.
No final de junho, as novas assinaturas elevaram o número total de clientes globais da Netflix para mais de 277 milhões.
A Netflix informou que o número de assinantes do serviço que prevê exibição de publicidade cresceu 34% em relação ao trimestre anterior, mas não informou quantos usuários são clientes dessa opção.
“Nosso negócio de anúncios está crescendo bem e está se tornando um contribuinte mais significativo para o nosso negócio”, disse a Netflix aos investidores. “Mas construir um negócio do zero leva tempo – e, juntamente com o grande tamanho de nossa receita de assinaturas – não esperamos que a publicidade seja o principal impulsionador do crescimento do faturamento em 2024 ou 2025.”
A empresa disse que espera um crescimento de 14% na receita do terceiro trimestre, em comparação com o ano anterior.
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Após três anos do lançamento de uma iniciativa de streaming de videogames, a Netflix disse que planeja lançar um jogo multijogador baseado em “Round 6” ainda este ano, quando estrear a segunda temporada da série distópica sul-coreana. A companhia também planeja games relacionados às produções “Emily in Paris” e “Selling Sunset”.
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O Ibovespa caiu mais de 1% nesta quinta-feira (18), em meio a um acúmulo de fatores que pesaram negativamente no índice acionário. São eles: queda das ações em Nova York, declínio do petróleo e do minério de ferro no mercado internacional e preocupações com o cenário fiscal doméstico.
O Ibovespa fechou em queda de 1,39%, a 127.652,06 pontos, perto da mínima da sessão, de 127.522,81 pontos, segundo dados preliminares. Na máxima, chegou a 129.453,81 pontos.
O volume financeiro somava R$ 18,07 bilhões antes dos ajustes finais.
De acordo com Alexandre Siqueira, analista CNPI-T do Grupo Fractal, o mercado seguiu penalizando as declarações do presidente Lula sobre questões fiscais. “O impacto dessas falas é visível, com o dólar em alta e a bolsa em baixa”, diz.
Outro dois fatores contribuíram para a queda do Ibovespa: a desvalorização do petróleo Brent, que negativamente a Petrobras (PETR3/PETR4), e a queda do minério de ferro, que impactou a Vale (VALE3). “De modo geral, o mercado refletiu os ruídos fiscais e o impacto das commodities, resultando em uma valorização do dólar e queda da bolsa”, resume Siqueira.
Para Anderson Silva, especialista em mercado de capitais e sócio da GT Capital, o governo ainda não deixou claro se a intenção de corte de gastos é verdadeira. “Os investidores não querem mais pagar para ver, e logo pensam em realizar lucros. Com incertezas pairando sobre o fiscal no Brasil, o dólar volta a ter um dia de alta expressiva”, afirma.
A moeda norte-americana emplacou nesta quinta-feira (18) a segunda sessão consecutiva de forte alta no Brasil, subindo R$ 0,10 centavos. O movimento do dólar foi impactado pelo receio de que o governo Lula não cumpra a meta fiscal.
O avanço firme da moeda dos EUA no exterior também pressionou os negócios locais, em um dia de pressão sobre os países emergentes.
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Reuters
Amêndoas de cacau
Os preços do cacau subiram nesta quinta-feira, recuperando algumas das quedas acentuadas desta semana, à medida que os investidores renovaram o seu foco nos problemas de oferta, após os números sobre a demanda na Ásia no segundo trimestre terem sido divulgados conforme o esperado.
O açúcar bruto caiu para o menor nível em um mês.
Cacau
O contrato setembro do cacau em Londres subiu 303 libras, ou 4,8%, para 6.623 libras por tonelada, tendo caído 3,1% na quarta-feira, após uma queda de 7,4% na terça-feira.
Uma importante região produtora de cacau em Gana, o segundo maior produtor de cacau do mundo, está 81% infectada com a doença dos rebentos inchados, de acordo com a Organização Internacional do Cacau (ICCO).
Espera-se que a colheita devastada do Gana recupere na próxima temporada graças ao clima favorável, mas os números foram um lembrete oportuno da gravidade contínua do surto da doença, disseram os especialistas.
Em outros lugares, a moagem de cacau na Ásia, uma medida da demanda, caiu 1,4% ano a ano, para 210.968 toneladas no segundo trimestre, um número que estava dentro do esperado, disse Steve Wateridge, chefe de pesquisa da Tropical Research Services by Expana.
O setembro cacau em Nova York subiu 3,9%, para 8.068 dólares a tonelada, tendo fechado com queda de 1% na quarta-feira, após uma queda de 8,7% na terça-feira.
Açúcar
O contrato outubro do açúcar bruto caiu 0,42 centavos, ou 2,2%, a 18,94 centavos por libra-peso, tendo perdido 1,3% na quarta-feira. Atingiu a mínima de um mês de 18,81 centavos/lb mais cedo.
Os revendedores observaram boas condições climáticas na Ásia, o que levou alguns analistas a rever os números da produção para cima, inclusive para a Índia.
O outubro do açúcar branco caiu 1,8%, para 545,50 dólares a tonelada.
O contrato setembro do café robusta fechou a 91 dólares, ou 2%, a 4.479 dólares a tonelada, tendo estabelecido um recorde de 4.681 dólares na semana passada.
O setembro do café arábica caiu 0,9%, para 2,409 dólares por libra-peso, tendo atingido uma máxima de dois anos e meio de 2,5530 dólares na semana passada.
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Autoridades estão tomando medidas para conter um surto de doença de Newcastle no Rio Grande do Sul, de acordo com um comunicado da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) nesta quinta-feira.
O governo federal confirmou na noite de quarta-feira que uma amostra testou positivo para a doença viral, dizendo que veio de uma granja de aves comerciais no município de Anta Gorda.
“Os protocolos oficiais estabelecidos para a mitigação da situação pontual foram acionados e o entorno segue monitorado”, disse a ABPA.
A doença de Newcastle é viral e afeta aves domésticas e selvagens, causando problemas respiratórios, entre outros sintomas. Sua notificação é obrigatória de acordo com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal.
Milhares de aves morreram na pequena granja onde a doença foi detectada, disse a fonte. As circunstâncias das mortes em massa ainda estão sob investigação, pois o clima frio pode ter contribuído para a morte dos animais, acrescentou.
A detecção da doença de Newcastle ameaça as exportações de aves do Brasil, já que importadores podem proibir produtos vindos da nação sul-americana ou de regiões específicas afetadas pelo surto, segundo uma fonte do setor.
Os últimos casos confirmados de doença de Newcastle no Brasil ocorreram em 2006 em aves de subsistência nos Estados do Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, disse o Ministério da Agricultura.
O ministro da Agricultura, Carlos Favaro, disse a repórteres nesta quinta-feira que a área onde o caso foi confirmado foi isolada e não há outros surtos nas proximidades.
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Líder em IA generativa no mundo com 38 mil pedidos de patentes registrados, a China está muito à frente dos Estados Unidos em desenvolvimento da tecnologia, país que ocupa o segundo lugar em um ranking da ONU com 6,2 mil patentes registradas.
A ONU levou em consideração o esforço dessas duas nações em fomentar e ampliar a oferta da tecnologia de 2014 a 2023. Uma reportagem especial do Financial Times, mostra, no entanto, que os esforços chineses na tecnologia vão muito além das questões financeiras ou econômicas, também incluem ideologia.
O texto mostra que funcionários do governo chinês testam os modelos de linguagem das empresas de inteligência artificial para garantir que seus sistemas “incorporem os valores socialistas centrais”. Isso é feito, segundo o FT, por órgãos como a Administração do Ciberespaço da China (Cyberspace Administration of China, CAC).
Empresas como ByteDance (dona do TikTok), Alibaba, Moonshot e 01.AI estão na lista de fiscalização. Ainda de acordo com a reportagem, o esforço envolve testar as respostas de um grande modelo de linguagem (LLM) a uma série de perguntas, “de acordo com aqueles que têm conhecimento do processo, muitas delas relacionadas a sensibilidades políticas da China e ao seu presidente Xi Jinping”, aponta o texto.
“Não tivemos nosso modelo aprovado na primeira vez, o motivo não ficou muito claro, então tivemos que conversar com nossos colegas”, disse, ao FT, um funcionário de uma empresa de IA com sede em Hangzhou, que pediu para não ser identificado. Ainda de acordo com o FT, o exigente processo de aprovação da China forçou grupos de IA no país a aprenderem rapidamente como treinar melhor os grandes modelos de linguagem que estão construindo, uma tarefa que vários engenheiros e insiders da indústria disseram ser difícil e complicada pela necessidade de treinar os LLMs em uma grande quantidade de conteúdo em inglês.
“Nosso modelo fundamental é muito, muito desinibido [em suas respostas], então a filtragem de segurança é extremamente importante”, disse um funcionário de uma start-up de IA em Pequim. A filtragem começa com a eliminação de informações problemáticas dos dados de treinamento e a construção de um banco de dados de palavras-chave sensíveis. A orientação operacional da China para empresas de IA, publicada em fevereiro, diz que os grupos de IA precisam coletar milhares de palavras-chave e perguntas sensíveis que violam os ‘valores socialistas centrais’, como ‘incitar a subversão do poder do estado’ ou ‘minar a unidade nacional’.
O FT procurou a CAC, ByteDance, Alibaba, Moonshot, Baidu e 01.AI, mas apontou que ninguém quis comentar o assunto.
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O Centro de Monitoramento Meteorológico e Climático da Argentina delineou as expectativas climáticas para o resto do ano. No relatório, a instituição aponta as possíveis repercussões do fenômeno “La Niña” na produção agrícola do país, enquanto o Gabinete de Riscos Agrícolas (ORA) da Secretaria de Bioeconomia alerta que vários indicadores oceânicos e atmosféricos confirmam a presença do evento.
A Argentina é o terceiro maior produtor global de soja e um grande exportador de farelo. Vale registrar que o posto de maior exportador global de farelo de soja foi desbancado pelo Brasil no ano passado, depois de 25 anos, justamente pela seca severa no país.
A “La “Niña”, um componente do ciclo climático global conhecido como El Niño-Oscilação Sul (ENSO), geralmente ligado a períodos de seca, poderá reaparecer em meados de 2024. Este fenômeno poderá afetar a colheita abundante em regiões como o oeste de Córdoba, La Pampa e as áreas do noroeste e sudoeste de Buenos Aires.
Devido ao arrefecimento das águas superficiais no Pacífico, o fenômeno La Niña está frequentemente relacionado com secas, como a da Argentina, que causou perdas de cerca de US$ 15 bilhões (R$ 83,62 bilhões) na produção agrícola na safra 2022-2023. No entanto, nesta ocasião, consequências tão graves não estão previstas. O El Niño continuou a predominar durante o resto do verão e início do outono, com uma transição para uma fase neutra do ENSO no trimestre de abril a junho.
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Produtores da Argentina monitoram com lupa a La Ninã, que já provocou perdas bilionárias
A maioria dos modelos concorda em prever um novo arrefecimento do Oceano Pacífico central. Assim, entre julho e setembro de 2024, há mais de 60% de probabilidade de que La Niña se manifeste novamente, segundo o relatório. Ainda assim, não está claro como esta mudança pode afetar as chuvas da região.
Na província de Santa Fé, as condições foram díspares: o sul não recebeu as chuvas esperadas, enquanto o déficit de chuvas foi generalizado em toda a província. Na capital provincial registou-se a menor acumulação mensal de precipitação dos últimos 12 anos.
La Ninã traz poucos dias chuvosos pela frente
A La Niña trouxe um número de dias chuvosos também foi baixo, com apenas dois dias de precipitação segundo o relatório climático. As temperaturas ficaram dentro do previsto, com médias para junho de 2024 entre 1,5 e 2,0°, acima dos últimos 12 anos. Isto ocorreu apesar da notável queda das temperaturas no final do mês, com geadas nos dias 29 e 30 de junho.
A precipitação deste mês apresentou um déficit acentuado, que se estenderá pelo menos até à última semana, quando praticamente não se prevê chuva na província. Julho terminará com falta de precipitação e temperaturas abaixo das médias históricas.
Para os próximos meses, a análise das imagens de anomalias na temperatura do oceano sugere que o Pacífico equatorial permanece relativamente frio, embora com uma ligeira tendência ascendente no final do ano.
O Atlântico, na área do Anticiclone Santa Elena, na costa do Uruguai e sul do Brasil, manterá temperaturas frias até o início do novo ano.
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Porém, o relatório do CMMC menciona algumas variações em sua temperatura que poderiam trazer ar úmido do sul do Brasil, gerando chuvas ocasionais mais abundantes.
Desde agosto, são esperadas temperaturas acima da média histórica durante todos os meses. Isto é consistente com uma fase ‘Niña’ do fenômeno ENSO ativa em toda a região. “Este fenômeno continuará durante toda a primavera e possivelmente no próximo verão”, indica o documento.
Um evento ENSO é uma interação global entre o oceano e a atmosfera, produzida por variações nos ventos equatoriais que geram alterações na temperatura da superfície do oceano e na sua circulação, afetando o aquecimento da atmosfera tropical e, consequentemente, a circulação atmosférica global.
Este fenômeno ocorre a cada 3 a 7 anos (média de 5 anos) e geralmente dura de nove meses a dois anos, estando associado a enchentes, secas e outras alterações globais.
Segundo o último relatório agrometeorológico do Instituto Nacional de Tecnologia Agrária (INTA), o “El Niño”, que pôs fim a um longo período de seca na região, dá sinais de enfraquecimento após o verão e os primeiros meses do outono. A organização indicou que “para o trimestre fevereiro-março-abril, todos os modelos indicaram um enfraquecimento dos valores quentes da temperatura do Oceano Pacífico equatorial”.
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Projeto visa colocar produtores de café com práticas sustentáveis como ativo de mercado
Um acordo de Cooperação Técnica (ACT), que faz parte do projeto “Cafeicultura Brasileira Sustentável – Sistema de Compensação de Crédito de Carbono na Apólice de Seguro Rural no Brasil” foi assinado nesta terça-feira (16), visando os produtores de café do Brasil, entre a multinacional Pró Natura Internacional, instituição de apoio a projetos de base econômica de proteção à natureza, com sede na Suíça, o Conselho Nacional do Café (CNC) e Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
O projeto utiliza créditos de carbono para beneficiar financeiramente os produtores que adotarem práticas sustentáveis. Na prática isso significa que os cafeicultores brasileiros terão uma proteção financeira adicional contra os riscos agrícolas.
“Esse é um trabalho inédito, e que tem vários focos. Ele trabalha a questão da sustentabilidade, os riscos e as mudanças climáticas, alinhados com o seguro rural”, destaca o secretário de Política Agrícola do Mapa, Guilherme Campos.
No documento assinado, o acordo visa implantar e desenvolver a viabilidade dos ativos obtidos pelo crédito de carbono dos produtores de café, proporcionando a redução de custos para o produtor no pré-custeio da safra. Além disso, o desempenho dos produtores em relação à pegada de carbono será continuamente avaliado.
Segundo o diretor do Departamento de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério, o objetivo do acordo é a redução do custo da apólice do seguro rural por meio da compensação financeira da venda dos créditos de carbono aos produtores de café. Com isso, o trabalho é feito por meio de uma política de seguro favorável ao produtor rural, em consonância com as boas práticas agronômicas e o enfrentamento às mudanças climáticas.
Com a assinatura do documento, iniciam-se agora os estudos para definição dos percentuais a serem abatidos sobre a apólice do seguro e o modelo desse benefício, bem como a escolha da cooperativa que irá compor o trabalho. (Com Mapa)
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse nesta quinta-feira (18) que o Federal Reserve (Fed) não deveria cortar os juros “antes do final de 2024”. Além disso, o governo precisa aumentar os impostos para desacelerar o crescimento da dívida federal, inclusive sobre famílias que ganham menos do que o limite de US$ 400 mil por ano estabelecido pelo presidente Joe Biden.
As sugestões constam do relatório detalhado da revisão anual do “Artigo 4º” do FMI sobre as políticas econômicas dos EUA, divulgado nesta quinta-feira (18).
Nas últimas semanas, o Fundo tem enfatizado a necessidade de maior prudência fiscal, uma vez que os déficits dos EUA continuam aumentando, apesar do crescimento econômico robusto.
O economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, disse à Reuters na terça-feira (16) que o Fed pode se dar ao luxo de esperar mais tempo para começar a afrouxar sua política monetária devido a um mercado de trabalho forte.
Mas o relatório especifica que essa mudança deve ocorrer somente “antes do fim de 2024”, para evitar mais surpresas positivas nos dados de inflação.
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“Dados os riscos salientes de alta para a inflação – evidenciados pelos resultados dos dados no início deste ano – seria prudente reduzir a taxa somente depois que houver evidências mais claras nos dados de que a inflação está retornando de forma sustentável à meta de 2%.”
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A Braskem está avançando com seu primeiro projeto para utilizar baterias de grande porte em suas unidades industriais com o objetivo de substituir parte da geração térmica própria. Além de reduzir emissões de carbono, a iniciativa que já foi validada tecnicamente e poderá iniciar operação em 2026, disse um executivo da empresa à Reuters.
A primeira etapa do plano, que integra uma série de outras iniciativas para descarbonização industrial da petroquímica, prevê a instalação de um sistema de armazenamento de energia em baterias (BESS) de 9,5 megawatts (MW) em uma unidade no Rio Grande do Sul, com potencial de atingir redução de emissões de CO2 de até 65 mil toneladas/ano.
A aplicação já passou por uma validação técnica, para garantir que a bateria responderá às necessidades do sistema da companhia. Agora, o projeto entra em fase de recebimento de propostas comerciais em conjunto com modelos de negócio, explicou Gustavo Checcucci, diretor de energia e descarbonização industrial da Braskem.
“Caso tenhamos sucesso na avaliação de viabilidade, estimamos que a bateria entre em operação em 2026”, disse à Reuters.
Ele destacou que esses sistemas têm potencial de alterar a forma como as petroquímicas operam. Por se tratar de uma indústria eletrointensiva, com um processo produtivo que exige suprimento de energia elétrica ininterrupto, a Braskem tem hoje geração térmica própria em seus “sites”, uma vez que não pode ficar sujeita a eventuais quedas da energia proveniente da rede elétrica nacional.
A proposta agora é substituir parte dessa geração termelétrica — baseada na queima de combustíveis fósseis como combustíveis residuais, gás natural e óleo — pela energia elétrica do “grid” suportada por baterias.
“A ideia é vir com baterias industriais de grande porte que vão permitir que a minha geração interna reduza… Porque vou acreditar que, quando tiver algum evento na rede (elétrica), o que vai acontecer, a bateria vai responder de maneira instantânea e garantir a confiabilidade”, disse.
O executivo afirmou ainda que o uso de baterias em sistemas industriais é algo relativamente novo, embora já se verifique em alguns países da Ásia. “É uma solução disruptiva”.
A iniciativa da Braskem se soma a de outras grandes indústrias brasileiras que vêm testando a tecnologia, de formas distintas, em seus planos de descarbonização.
A Vale (VALE3), por exemplo, já utiliza baterias para armazenar energia durante o dia e utilizá-la nos horários de pico de demanda, quando a energia é mais cara, uma aplicação chamada de “peak shaving”.
Segundo Checcucci, o uso da bateria para reduzir geração térmica será a primeira aplicação de BESS de grande porte na Braskem, mas a empresa já explora outras possibilidades, como a utilização para correção do fator de potência, resposta à demanda e também “peak shaving”.
O plano atual da Braskem para baterias tem potencial de reduzir emissões em até 170 mil toneladas anuais de carbono na operação, mas a expectativa é que, com a consolidação dessa solução, esse ganho possa ser maior no futuro.
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A Braskem assumiu o compromisso de reduzir as emissões de carbono em 15% até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2050. Para isso, a petroquímica avalia uma série de alternativas de descarbonização, como aumento da contratação de energia renovável, eletrificação de seus processos, uso de hidrogênio verde e outros.
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Um mundo de sociedades prósperas, inovadoras, livres e com oportunidades de crescimento e progresso ocupa o imaginário de cidadãos otimistas que veem, no futuro, um lugar promissor. Mas será que estamos trilhando o caminho certo para alcançar esse cenário?
Em fevereiro de 2022, acompanhamos a invasão da Ucrânia pela Rússia, iniciando uma guerra que poucos imaginavam vivenciar em pleno século 21, e que se perpetua até hoje. Em outubro de 2023, vimos eclodir um novo conflito, provocado pelo brutal ataque realizado pelo grupo terrorista Hamas a civis israelenses, desencadeando um combate na Faixa de Gaza, ainda em andamento. Neste momento, há a iminência de uma nova frente de guerra de Israel contra o grupo terrorista Hezbollah, que lança ataques ao país a partir do sul do Líbano, sob o comando do Irã – que reproduz ataques em inúmeras localidades por meio de suas proxies. Para completar, os olhos se voltam à China, com apreensão acerca de uma invasão e posterior anexação de Taiwan.
Se se acreditava que as guerras expansionistas e de raiz ideológica haviam ficado para trás no caminho para uma sociedade mais desenvolvida, parece que houve um engano. Enquanto o Eixo das Ditaduras, composto por Rússia, Irã e China, somados aos seus aliados menores, Venezuela e Coreia do Norte, investe em sua luta contra os valores ocidentais de liberdade e progresso, o Ocidente se vê obrigado a juntar esforços e mostrar que os valores que norteiam a sociedade ocidental são consistentes e fortes, e que lutará por eles – ou sucumbirá ao totalitarismo.
Internamente, os países de valores ocidentais enfrentam desafios para a manutenção de seus princípios fundamentais, como a proteção aos direitos humanos, que se traduz em viver com dignidade e, portanto, em liberdade. Não há dignidade na existência humana sem a liberdade de expressão, de religião, de vivência, de desenvolvimento, de ir e vir.
No Brasil, os desafios não são poucos. Conhecido como o “país do futuro”, devido ao imenso potencial econômico e social concentrado em um território de mais de 8 milhões de quilômetros quadrados, com uma população de mais de 200 milhões de habitantes, aguardamos o dia em que poderemos dizer: o futuro chegou. Muito embora o Brasil ofereça interessantes oportunidades para empreender, com uma natureza exuberante, um mercado consumidor vasto e diverso, a burocracia e a carga tributária, associadas à sua complexidade e ineficiência estatal, representam desafios substanciais.
Por outro lado, enquanto a busca pela prosperidade necessariamente passa pela liberdade, é preciso combater a supressão dos direitos fundamentais dos cidadãos de expressarem suas opiniões e se manifestarem contrariamente a medidas adotadas pelos seus governantes. As leis deveriam preservar e ampliar a liberdade dos indivíduos, e não tolher. Para isso, o sistema de leis de um país deve ser claro, simples e cumprido por todos, inclusive (e especialmente) pelo Estado e seus agentes, de modo a permitir a vivência digna de seus cidadãos, diminuir a burocracia desnecessária e destravar processos de inovação e desenvolvimento no mundo dos negócios. A complexidade do sistema de regulamentação e legislação no Brasil acentua a insegurança jurídica local.
Para liberar o potencial brasileiro e atingirmos um cenário de prosperidade, avanço e liberdade, devemos enfrentar nossos desafios. No entanto, não é fácil encontrar soluções para esse cenário de paralisia gerado pelo gigantismo estatal e suas consequências. Com a finalidade de propor caminhos, desde 1988, o Instituto de Estudos Empresariais (IEE) viabiliza uma plataforma de debates qualificados sobre os temas mais relevantes nas sociedades atuais: o Fórum da Liberdade.
Classificado pela Revista Forbes (2013) como “o maior debate político, econômico e social da América Latina”, o evento teve a 37ª edição em abril deste ano, em Porto Alegre, e justificou o reconhecimento recebido por anos de entrega. O Fórum contou com dois palcos de debates, mais de 20 horas de conteúdo presencial e 40 conferencistas de renome nacional e internacional, além de uma linha do tempo contendo exposições sobre os desafios para a prosperidade econômica, os limites do poder do Estado, geopolítica, liberdade de expressão, sustentabilidade e histórias de empreendedorismo inspiradoras.
Ao buscar responder à pergunta se vivemos em um “Admirável Mundo Livre?”, o Fórum da Liberdade foi norteado por questionamentos sobre a necessidade de um recálculo de rota: “Como garantir que o avanço tecnológico seja um veículo para a liberdade, e não uma ferramenta de restrição e controle?”, ou “Estamos realmente caminhando em direção a um Brasil mais livre?”. Nos palcos do Fórum da Liberdade, é possível vivenciar a verdadeira experiência da construção da sociedade que queremos, por meio de análises críticas e do debate de ideias.
Ao longo de 37 anos de realização, o Fórum da Liberdade já teve mais de 80 mil participantes, 400 conferencistas, 123 palestrantes estrangeiros, 27 chefes e ministros de Estado, cinco prêmios Nobel, bem como mais de 50 lideranças políticas nacionais e estrangeiras presentes. Os números grandiosos do evento atestam a vontade de encontrar soluções diante da complexidade e da dificuldade de mudar um país que sofre para avançar, carregando nas costas uma máquina estatal pesada que freia o desenvolvimento de toda uma nação.
A discussão sobre como alcançar um mundo melhor seguirá colaborando em alto nível com ideias para atingir esse objetivo em 2025, na 38ª Edição do Fórum da Liberdade. Após vivenciar a maior catástrofe ambiental do estado, o povo do Rio Grande do Sul experimenta, hoje, uma prova de força e resiliência, com o apoio de tantos outros brasileiros que mostraram, desde maio, o poder de ação do indivíduo. Essa é a força motriz que gera mudanças e traça caminhos para o futuro próspero que tanto se almeja, e, portanto, não haveria local mais adequado para abrigar esse debate.
É com esse pano de fundo repleto de conflitos, tragédias ambientais e desafios para a democracia ocidental que nos perguntamos se ainda viveremos em um admirável mundo livre ou se o apogeu da liberdade já passou. As respostas só serão possíveis com diversidade de ideias, pensamento crítico e amplo debate, que são os alicerces do Fórum da Liberdade. Só assim poderemos construir uma sociedade próspera enraizada no presente, e não na promessa de um futuro que nunca chega.