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Santander Brasil tem alta de 44% no lucro do 2º trimestre

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O lucro líquido recorrente do Santander Brasil no segundo trimestre cresceu 44,3% em uma base anual, informou o banco nesta quarta-feira (24), em um desempenho que superou previsões do mercado e que foi apoiado por aumento de empréstimos e das tarifas.

O Santander Brasil foi o primeiro grande banco que atua no país a publicar resultados trimestrais, dando o tom para os próximos balanços dos rivais Itaú Unibanco e Bradesco.

O lucro do Santander Brasil foi de R$ 3,33 bilhões, um aumento de 44,3% em relação ao ano anterior e acima dos R$ 3,19 bilhões esperados por analistas consultados pela Lseg.

A receita líquida de juros (NII) subiu 10,6%, para R$ 14,75 bilhões. O retorno sobre o patrimônio líquido médio, um importante indicador de lucratividade, atingiu 15,5%, um aumento de 4,3 pontos percentuais.

A provisão para perdas com empréstimos caiu 1,4%, para R$ 5,89 bilhões, enquanto a carteira de empréstimos consolidada do banco aumentou 7,8%, para R$ 665,59 bilhões.

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“Apresentamos uma clara expansão da NII do cliente, impulsionada por volumes mais altos, com a NII do mercado em níveis positivos. As tarifas também cresceram de forma consistente”, disse o presidente-executivo do Santander Brasil, Mario Leão, no balanço.

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Tesla registra pior margem de lucro em 5 anos

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A Tesla, do bilionário Elon Musk, registrou na terça-feira (23) sua pior margem de lucro em mais de cinco anos, ficando abaixo das estimativas de Wall Street para o segundo trimestre deste ano. Isso ocorreu devido a cortes nos preços para reaquecer a demanda e ao aumento dos gastos com projetos de inteligência artificial. As ações da empresa caíram 8% no pré-mercado, refletindo a preocupação dos investidores com a redução de margens e o aumento das despesas.

A empresa disse que caminha para produzir novos veículos, inclusive modelos mais acessíveis, no primeiro semestre de 2025, embora eles resultem em uma redução de custos menor do que o esperado.

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“Provavelmente mais do que nunca na história recente da empresa os investidores da Tesla precisam de resultados; estes terão que chegar rápido — tanto para o robô humanoide quanto para o rôbo-táxi”, disse Thomas Monteiro, analista sênior da Investing.com.

O segundo trimestre foi turbulento, com o CEO Elon Musk adiando o desenvolvimento de um carro totalmente novo e mais barato em favor de modelos menos ambiciosos e de baixo custo, trabalhando ainda na criação de táxis autônomos, o que ajudou a impulsionar as ações.

A empresa também demitiu mais de 10% de seus funcionários para cortar custos. A Tesla disse ainda que o lucro foi pressionado por um aumento nas despesas operacionais, impulsionado em grande parte por projetos de IA e encargos de reestruturação.

A companhia registrou margem bruta automotiva, excluindo créditos regulatórios, de 14,65% no segundo trimestre, contra estimativas de 16,29%, de acordo com 20 analistas consultados pela Visible Alpha.

Dan Coatsworth, analista de investimentos da AJ Bell, disse que este é o quarto trimestre seguido que a Tesla fica sem conseguir atingir as metas de lucro. “A Tesla precisa encontrar uma melhor maneira de prosperar em um ambiente mais difícil para veículos elétricos agora, em vez de mais tarde”, afirmou.

A empresa divulgou receita de US$ 25,50 bilhões no trimestre, levemente acima do apurado um ano antes e do estimado por analistas, segundo dados da LSEG.

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O lucro líquido somou US$ 1,48 bilhão no segundo trimestre, versus US$ 2,70 bilhões de um ano antes, com lucro ajustado de US$ 0,52  por ação, abaixo do consenso em Wall Street, que esperava US$ 0,62, conforme calculado pela LSEG.

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Sabores do mundo: Rio recebe festivais de churrasco e peruano

BBQ and Beer Festival

Os melhores churrasqueiros do Brasil preparando receitas ao vivo e servindo um vasto leque de variedades na brasa, enquanto shows e DJs ganham o palco. O BBQ and Beer Festival chega neste sábado (27) à Cidade das Artes, na Barra, entre 12h e 22h. O megaevento, um dos maiores do país, promove 10 horas de open bar e open food com carnes premium, cerveja artesanal e drinques.

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Haverá mais de 30 estações de comida, com cortes e iguarias como picanha, ancho, brisket, porco à paraguaia, salmão preparado no fogo de chão, choripan, pão de alho, hambúrgueres e sobremesas.

Entre os nomes confirmados para esta edição estão os mestres churrasqueiros Jimmy Ogro, também apresentador e dono do Bistrogro; Michele Gusso, primeira mulher no Rio a pilotar um pitsmoker e presente na 5ª temporada do programa Cozinheiros em Ação, do GNT; os participantes do Masterchef Brasil Vinicius Moura Tavares, Tálita Machado e Rodrigo Tenente; os chefs assadores e pitmasters André Chicata, Celão e Gibão; entre outras feras como Wallace Sodré, Priscila Freitas e Douglas Oliveira, Átila Vasconcellos, Ygor lima, Farias, Humberto Moraes, Guilherme Moraes, Pedro Simões, Marcus Vinícius, José Eduardo, Rapha Bremenkamp, 4Bier, Churrascada Parrilla, Marcelo Neves, Rossano Mendonça e Eloi Leite.

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Para aplacar a sede, o público conta com 80 torneiras de chope Mistura Clássica espalhadas pela Cidade das Artes, além de stands com cerveja Estrella Galícia e uma seleção de drinques feitos com marcas de destilados, como Campari, Skyy, Jim Beam, Aperol, Sagatiba e Larios.

O festival gastronômico ainda é embalado por shows ao vivo o dia todo, com a presença de Matheusinho, Made in Rock, e os DJs Saddam, Rapha Lima e Daniel Faria comandando as carrapetas e fazendo o público curtir e dançar ao som de setlists animadas na pista ao ar livre. Há Espaço Kids gratuito, com brinquedos e atividades para os pequenos com monitores disponíveis do início ao fim da festa.

Os ingressos para a 8ª edição do BBQ and Beer Festival podem ser adquiridos pelo site www.ingresse.com/bbq-andbeer-festival. A Cidade das Artes fica na Av. das Américas, 5300, Barra da Tijuca.

Festival Peruano

O Consulado Geral do Peru, em parceria com o Museu da República, anuncia o Festival Peruano 2024, que ocorrerá nos dias 27 e 28, sábado e domingo, das 9h às 18h, nos jardins do histórico casarão, no Catete.

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Festival Peruano: pratos típicos, roupas e artesanato no catete./Divulgação

O Festival tem como objetivo promover empreendimentos peruanos no Rio e divulgar a cultura peruana através de gastronomia, música, artesanato e produtos do país andino. Durante os dois dias do evento, os visitantes poderão desfrutar de pratos típicos peruanos, exposição e venda de produtos e artesanato, informações turísticas e opções de viagens, e apresentações artísticas.

O Museu da República fica na Rua do Catete 153-C.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Ibovespa fecha em queda de 1% e dólar encosta em R$ 5,60

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A aversão ao risco ditou o rumo do mercado doméstico nesta terça-feira (23). O Ibovespa fechou em queda firme, enquanto o dólar voltou a se aproximar da marca de R$ 5,60.

Ao final da sessão regular, o Ibovespa caiu 0,96%, aos 126.633 pontos, não muito distante da pontuação mínima do dia, aos 126.530 pontos. Com isso, o índice de referência da bolsa brasileira voltou aos níveis de 8 de julho. No mês, ainda acumula alta de 2%. 

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O Ibovespa operou em queda durante todo o dia, marcando a máxima aos 127.860 pontos na abertura do pregão. O volume financeiro somou R$ 16,2 bilhões. Os dados são preliminares. 

Para André Fernandes, chefe de renda variável e sócio da A7 Capital, a queda do Ibovespa nesta terça foi um ajuste técnico devido à forte alta recente. “Entre os dias 19 de junho e 17 de julho, o Ibovespa subiu em linha reta mais de 8%”, lembra. “Então, uma correção é natural”, avalia. 

Segundo Fernandes, o forte recuo dos preços do minério de ferro e do petróleo no mercado internacional também prejudicou a bolsa brasileira, impactando ações que têm o maior peso no Ibovespa. Juntas, Vale e Petrobras respondem por cerca de 25% do índice. Entre as ações, Vale ON (VALE3) caiu 1,34% e Petrobras PN (PETR4) cedeu 1,21%.

Bolsa cai, dólar sobe

Já no mercado de câmbio, o dólar voltou a subir, após interromper na véspera três altas consecutivas. A moeda norte-americana subiu 0,34%, cotado a R$ 5,5875. No mês, o dólar está praticamente estável, com leve baixa de 0,06%.

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O real foi penalizado pela fuga global de ativos emergentes. A cautela dos investidores com a política fiscal do governo Lula potencializou o movimento. “O dólar acompanhou a colocação de prêmios nos juros futuros, turbinado também pelo fortalecimento da moeda dos Estados Unidos no mundo. A queda das commodities também contribuiu para a alta do dólar aqui”, diz o gestor da A7 Capital. 

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Meta anuncia novidades de IA para América Latina e deixa Brasil de fora

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Na tarde desta terça-feira (23), Mark Zuckerberg, CEO e fundador da Meta, empresa controladora do Facebook, WhatsApp, Instagram e Threads, anunciou em seu perfil oficial no Instagram novidades para a ferramenta de IA da empresa, que será alimentada por um modelo de linguagem mais avançado, o Llama 3.1, e estará disponível pela primeira vez na América Latina. Entre os países escolhidos estão: Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru.

Assista:

Por que o Brasil ficou de fora?

O Brasil ficou de fora da lista após problemas com a justiça brasileira no início de julho, quando a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão responsável por monitorar a aplicação e gestão de dados no Brasil, suspendeu, em ação inédita, a política de privacidade da Meta — permitia o uso de dados pessoais para treinar sistemas de inteligência artificial generativa.

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“Devido a incertezas regulatórias locais, a IA da Meta ainda não estará disponível no Brasil. Continuaremos trabalhando em colaboração com as autoridades locais competentes para que o Brasil tenha acesso – e seja devidamente atendido – pelo mesmo nível de inovação em IA que estamos levando a outros países, inclusive na América Latina”, diz o comunicado de divulgação da Big Tech.

Em entrevista à Forbes Brasil, especialistas comentaram o caso. “A ANPD criticou a falta de transparência da Meta, a limitação dos direitos dos titulares e o risco para crianças e adolescentes”, explicou Antonielle Freitas, DPO (Data Protection Officer) do escritório Viseu Advogados.

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Marcelo Cárgano, advogado especialista em direito digital do escritório Abe Advogados, complementou: “Para a LGPD, não basta que a empresa não cause riscos, é necessário demonstrar que houve um preparou proativo para assegurar que o tratamento de dados será realizado com o máximo cuidado.”

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Exportação de farelo de soja do Brasil caminha para recorde em julho

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Soja sendo carregada em caminhão

A exportação de farelo de soja do Brasil em julho foi estimada nesta terça-feira em 2,40 milhões de toneladas, o que seria um recorde histórico para todos os meses, caso o volume seja confirmado até o final do mês, apontou Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

A entidade ainda revisou para cima nesta terça-feira a sua projeção anterior, que era 2,23 milhões de toneladas há uma semana. O Brasil vem figurando entre os maiores exportadores globais de farelo de soja, ao lado da Argentina.

O recorde mensal histórico na exportação de farelo de soja brasileiro até o momento é de maio de 2023, com 2,27 milhões de toneladas, segundo a Anec.

A Anec não especificou imediatamente os motivos do recorde. Em Boletim Logístico, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vem destacando a “alta” demanda pelo farelo de soja do Brasil pelo mercado asiático.

Nesta terça-feira, a Conab afirmou que a “demanda internacional pelo farelo de soja brasileiro continua alta”, com o acumulado do ano até junho somando 11,4 milhões de toneladas, contra 10,7 milhões de toneladas no mesmo período do ano passado.

“Esse movimento ocorre a despeito do aumento na aquisição de soja em grãos, pelas principais esmagadoras chinesas”, acrescentou a Conab. A China produz farelo internamente, sendo a maior importador de soja em grão do mundo.

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Caso os 2,4 milhões sejam confirmados ao final de julho, a exportação brasileira de farelo de soja cresceria cerca de 11% ante o ano passado. O volume exportado também aumentaria mais de 400 mil toneladas ante junho.

A Anec estimou a exportação de soja do Brasil em julho em 10,43 milhões de toneladas, um pouco abaixo das 10,71 milhões de toneladas previstas na semana passada.

Já para o milho, a associação elevou ligeiramente a previsão para os embarques neste mês, estimando agora 4,56 milhões de toneladas em julho, contra 4,51 milhões de toneladas esperadas na semana anterior. O total também ficaria aquém do embarcado no mesmo período do ano passado (5,9 milhões de toneladas), quando o Brasil colheu volumes recordes.

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Monarch, a startup dos tratores elétricos recebe R$ 744 milhões para ganhar o mundo

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Cofundador e CEO Praveen Penmetsa, diz que mercado é diverso para o trator Monarch

Há seis anos, três fabricantes de automóveis e um enólogo decidiram fabricar um trator elétrico autônomo que pudesse ajudar os agricultores dos EUA em um momento em que esses produtores veem a rentabilidade de suas lavouras diminuírem ao longo do tempo. Nesta segunda-feira (22), a Monarch Tractor, com sede em Livermore, na Califórnia, anunciou um aporte de US$ 133 milhões (R$ 744 milhões na cotação atual) liderado pelo fundo de impacto global Astanor e HH-CTBC Partnership.

O fundo é co-liderado pela Foxconn, com sede em Taiwan, maior fabricante de computadores e de componentes eletrônicos no mundo, para marcas como Apple, Microsoft, Nintendo, Dell, Hewlett-Packard, entre outras. Com o financiamento, a Monarch passa a ser avaliada em US$ 518 milhões (quase R$ 3 bilhões), acima dos US$ 271 milhões anteriores (R$ 1,5 bilhão).

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A empresa informou que o investimento é o maior aumento de valor já aplicado em robótica agrícola e que ajudará a Monarch a iniciar as vendas de seus tratores no mercado internacional, começando pela Europa.

“Agora podemos executar nossos planos”, disse à Forbes o cofundador e CEO Praveen Penmetsa, um dos expoentes do setor automotivo. “Somos os primeiros a avançar. E ainda temos o único trator elétrico disponível comercialmente.”

A empresa já vendeu cerca 400 tratores em 13 estados norte-americanos, além de um no Canadá.

No verão passado, a Forbes traçou o perfil da Monarch Tractor como parte da lista Next Billion-Dollar Startups, de empresas com maior probabilidade de atingir uma avaliação de US$ 1 bilhão. Em 2023, a Monarch registrou receitas de US$ 37 milhões (R$ 207 milhões), acima dos US$ 22 milhões (R$ 123 milhões) em 2022 e de apenas US$ 5 milhões (R$ 28 milhões) em 2021. A estimativa para 2024 é atingir US$ 112 milhões (R$ 626,5 milhões).

Trata-se de um crescimento mais lento do que Penmetsa esperava no ano passado, quando a startup previa um aumento de receitas de três a cinco vezes em 2023. Mas tem sido um ano difícil para as empresas de equipamentos agrícolas de modo geral em todo o mundo, uma vez que as elevadas taxas de juro fizeram com que os agricultores adiassem a compra de novos equipamentos.

O lado bom, argumentou Penmetsa, é que a Monarch deveria ser capaz de aumentar suas vendas ajudando os agricultores a economizar nas operações, enquanto os tempos são difíceis. “Tem sido um ambiente difícil e desafiador para os agricultores e para a agricultura”, disse ele. “A desaceleração está afetando alguns dos maiores players e quais são as suas prioridades. Esta pode ser uma oportunidade para a Monarch crescer, com capital em mãos, enquanto o resto da indústria pensa em como economizar dinheiro.”

Os tratores elétricos autônomos da Monarch economizam no custo de óleo diesel e mão de obra, e suas câmeras e software alimentado por IA podem identificar obstáculos no campo. Esse software pode ajudar os agricultores a tornar as suas operações mais eficientes, por exemplo, dizendo-lhes como melhorar as configurações dos acessórios de colheita para trabalhar mais rapidamente durante a estação chuvosa. Também pode ajudá-los a cultivar de forma mais sustentável, reduzindo o uso de fertilizantes químicos.

“Parece um trator, mas é um computador sobre rodas”, disse Hendrik Van Asbroeck, sócio-gerente da Astanor. “O quadro geral é que se trata de um jogo de dados. Se quisermos tornar os alimentos sustentáveis, precisamos de ser capazes de rastreá-los e pulverizar menos. Se usarmos dados, podemos transformar completamente a indústria.”

Penmetsa, que tem 46 anos, passou quase duas décadas trabalhando em carros elétricos e autônomos, antes de se dedicar à agricultura. Ele trabalhou na MillenWorks, uma empresa automobilística de ponta fundada pelo lendário piloto de corrida neozelandês, Rod Millen, depois fundou sua própria empresa, a Motivo Engineering, que trabalhava com veículos elétricos, inclusive demonstrando como um Toyota Prius poderia ser reaproveitado em um gerador de energia de emergência.

Em 2018, juntou-se a Zachary Omohundro, colega da Motivo; Mark Schwager, que anteriormente co-liderou a Gigafactory da Tesla em Nevada, e Carlo Mondavi, neto de Robert Mondavi, que administra seus próprios vinhedos na Califórnia e na Itália. A empresa que lançaram leva o nome da borboleta monarca migratória, que está ameaçada de extinção por causa ao uso excessivo de produtos químicos em parte das fazendas.

Para desenvolver os robôs, os engenheiros da Monarch montaram uma unidade nas proximidades de Wente Vineyards. Atualmente, seus tratores são projetados para vinhedos e fazendas de frutas e legumes, que exigem máquinas menores que as gigantes usadas para cultivar milho e soja. O primeiro protótipo custou meio milhão de dólares; rendeu apenas dois.

Com o tempo, a Monarch reduziu os custos e os seus tratores existentes, equivalentes a uma máquina de 40 cavalos, passaram a custar US$ 89 mil (R$ 500 mil). Também fez parceria com a gigante agrícola CNH Industrial para produzir uma versão um pouco maior sob licença, embora nenhuma delas esteja em uso ainda, disse Penmetsa. Para os seus clientes, os atuais subsídios da Califórnia e do USDA para tratores elétricos estão ajudando a reduzir os custos.

Ao longo do ano passado, a Monarch conquistou novos clientes entre os produtores de leite e até, surpreendentemente, nos aeroportos que utilizam os tratores para cortar grama, pulverizar pesticidas e transportar itens de um lado para o outro. “Essa é a expansão que estamos vendo”, disse Penmetsa. “Nos concentramos tanto na sustentabilidade e nas frutas e vegetais, e depois tivemos a grata surpresa dessa demanda em outros setores.”

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Cade aprova compra de ativos da Starbucks Brasil por Zamp

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O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou a compra de ativos que fazem parte da rede de cafeterias Starbucks no Brasil pela operadora brasileira de marcas internacionais de fast-food Zamp.

O negócio recebeu aprovação do superintendente-geral do Cade, Alexandre Barreto de Souza, que afirmou que a transação “não suscita quaisquer preocupações concorrenciais”.

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Operação da Starbucks no Brasil é formada por cerca de 130 loja

A Zamp atualmente é operadora no Brasil das redes Burguer King e Popeyes e é indiretamente controlada pelo fundo soberano de Abu Dhabi, Mubadala

No Brasil a Starbucks era operada por unidades do Grupo SouthRock, que fez pedido de recuperação judicial no final do ano passado e tem operações com outras marcas que incluem Subway e TGI Fridays.

A operação da Starbucks no Brasil é formada por cerca de 130 lojas, das quais 42 na cidade de São Paulo, segundo dados do Cade.

As empresas afirmaram à autoridade de defesa da concorrência que para a Zamp a transação representa uma oportunidade de ampliar e diversificar o portfólio de negócios no Brasil, enquanto para a o Grupo SouthRock o negócio vai gerar recursos necessários à manutenção das atividades e ao processo de recuperação financeira.

A Zamp, que acertou a compra dos ativos da Starbucks no Brasil do SouthRock por R$ 120 milhões, anunciou em junho a assinatura dos contratos com a dona da marca, a Starbucks Corporation, para desenvolver as operações da rede de cafeterias no Brasil.

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Como lucrar com ETFs em um mundo caótico

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Problemas sobre o peso de Pequim no Mar da China Meridional contra seus vizinhos menores, como Filipinas e Vietnã, podem parecer distantes para muitos nos Estados Unidos – e no Ocidente. Mas para investidores globais que observam o dinheiro dos outros, as tensões geopolíticas estão na mente.

Em um estudo de janeiro com CEOs globais, a empresa de serviços profissionais EY, anteriormente conhecida como Ernst & Young, descobriu que 98% dos entrevistados disseram que estavam tomando medidas por causa de fatores relacionados à geopolítica, ou seja, disputas internacionais. 

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Embora a desglobalização já esteja ocorrendo, não está claro quanta revisão ainda é necessária nas práticas comerciais. “Acreditamos que é realmente importante ser muito cuidadoso com a análise e não simplesmente dizer que o mundo inteiro está ficando mais complicado”, diz Oliver Jones, chefe do grupo de negócios geoestratégicos da EY. “A questão da indústria é como especificamente para o investidor e seu modelo operacional e sua estratégia o mundo está se tornando mais complicado, e como é preciso reagir?”

A EY mapeou quatro cenários para 2027 que considera plausíveis: Globalização Leve;  Amigos Primeiro; Guerra Fria II; e o Reino da Autossuficiência. Os dois do meio são os mais prováveis, de acordo com Courtney Rickert McCaffrey, líder de insights do grupo de Oliver na EY. Na perspectiva de Amigos Primeiro, as empresas escolhem fazer a maior parte de seus negócios em nações amigas, enquanto na Guerra Fria II há uma repetição da primeira, mas com a China tomando o lugar da União Soviética. “Esses dois cenários parecem os mais prováveis ​​neste momento. E, de fato, há alguns aspectos delas que já estão entrando em jogo no ambiente atual”, diz Rickert McCaffrey.

Na pesquisa com CEOs da EY, 40% disseram que estavam alterando suas cadeias de suprimentos, 38% estão cancelando investimentos e 37% estão realocando ativos. “Eles estão fazendo mudanças fundamentais”, diz Jones.

Já uma pesquisa do Bank of New York Mellon (BNY) com 189 family offices ao redor do mundo descobriu que 49% desses administradores de riqueza listaram a geopolítica e a questão relacionada à segurança cibernética entre as principais áreas de preocupação. Desse total, aqueles que administram mais de US$ 1 bilhão (R$ 5,5 bilhões, na cotação atual) estão muito mais temerosos do que as organizações menores.

“O risco geopolítico está mais alto em nossa lista de considerações do que normalmente está para os investidores”, diz Dave Bianco, diretor de investimentos das Américas do DWS Group de Frankfurt, um gestor de ativos de US$ 1 trilhão anteriormente conhecido como Deutsche Asset Management. “Infelizmente, acho que esse tem sido o caso desde que a Rússia invadiu a Ucrânia”, acrescenta. 

Há também a questão das relações difíceis entre os EUA e a China. “Ficou mais tenso [porque] julgamos uns aos outros pela companhia e amigos que mantemos, e a China mantém companhia e amigos com o que eu descreveria como maus atores”, diz, citando especificamente Rússia, Irã e o “parceiro habitual no crime de Pequim, a Coreia do Norte”.

Quando se adiciona à lista de focos de tensão as ações militares na Faixa de Gaza e no Mar Vermelho, a inflação excessiva da pandemia de Covid-19, mudanças climáticas e ciberterrorismo, tem-se uma receita de um mundo repleto de riscos. “Talvez estejamos em um novo tipo de Guerra Fria”, diz Bianco, do DWS.

Novas estratégias

Em Wall Street, a reação a esse cenário sempre foi comprar grandes empresas aeroespaciais e de defesa. Mas essa pode não ser mais a melhor estratégia, dada a mudança para a tecnologia como uma frente de batalha fundamental. “Embora a aeroespacial e a defesa tradicionais possam ser setores industriais importantes a serem considerados, o Departamento de Defesa declarou claramente que a segurança econômica e a segurança nacional estão totalmente interligadas”, diz Amanda Rebello, do DWS. 

Cadeias de suprimentos mais curtas, pressionadas pela pandemia, também podem significar maior autossuficiência nacional, especialmente para energia. “Geopolítica não é apenas sobre onde a próxima guerra vai acontecer”, diz Sinead Colton Grant, diretora de investimentos da unidade BNY Wealth do Bank of New York Mellon, “mas entender que não é preciso chegar a esse ponto antes que comece, de fato, a ter impacto nas oportunidades de investimento”.

“Nas últimas quatro ou cinco décadas, estivemos em um ambiente operacional cada vez mais envolvido na globalização, definido como a livre movimentação de pessoas, bens, ideias e capital”, diz John O’Connor, CEO da JH Whitney Investment Management de Nova York. “E agora estamos revertendo tudo isso. A movimentação de pessoas, bens, ideias e capital é menos livre.”

JH Whitney é uma das mais antigas empresas de capital de risco. O fundador John Hay “Jock” Whitney, um membro da proeminente família Whitney, foi um embaixador americano no Reino Unido e o último proprietário do New York Herald Tribune. Um de seus negócios atuais envolve o uso de dados e análises para aconselhar governos, incluindo Japão e EUA, sobre preocupações geopolíticas. O poder crescente da China e a desglobalização são os principais temas da empresa hoje.

“Todas essas coisas que costumavam funcionar na globalização estão se revertendo rapidamente. E é por isso que você acaba tendo tarifas comerciais, barreiras comerciais onde a economia e a tecnologia são elementos do poder nacional que precisam ser gerenciados ativamente em oposição ao laissez-faire da mão invisível”, diz O’Connor.

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“Então é essa transição do monopolar para o multipolar. Você obtém o desacoplamento. E ao mesmo tempo há uma tentativa de fazer uma iniciativa global, como a descarbonização, que dá origem a um ambiente realmente complicado para ser um formulador de políticas no governo ou um gerador de lucro nos negócios ou mesmo um investidor.”

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Brasileira vai presidir sociedade internacional de aids

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A infectologista e pesquisadora brasileira Beatriz Grinsztejn será a primeira mulher latino-americana a exercer a presidência da IAS (International Aids Society), organismo internacional que reúne profissionais que trabalham com a doença. Ela tomará posse para o biênio 2024-2026 na próxima sexta-feira (26), no encerramento da 25ª Conferência Internacional sobre Aids, em Munique, na Alemanha.

Beatriz, que é pesquisadora do INI/Fiocruz (Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas), diz que vai levar à sociedade internacional as experiências positivas do Brasil no tratamento e prevenção do HIV. Segundo ela, o país é referência no tema e tem um programa “espetacular” que propicia acesso universal e gratuito aos cidadãos brasileiros, por meio do SUS (Sistema Único de Saúde).

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Divulgação

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A pesquisadora defende o aumento de recursos para pesquisa no país

“No Brasil nós temos acesso ao que há de melhor em termos não só de tratamento, mas também de prevenção, o que nos diferencia e muito, inclusive da maior parte dos países da América Latina, onde a profilaxia pré-exposição ainda não é acessível aos cidadãos através do sistema público de saúde”, disse em entrevista à EBC (Empresa Brasil de Comunicação).

“O Brasil continua brilhando no cenário internacional, mas precisamos que tenha mais visibilidade, que possa captar mais recursos para pesquisa e que possa demonstrar internacionalmente todo o poder do que é feito no nosso país. Por isso a importância da gente ter uma presidente da região assumindo a sociedade”.

Outro desafio citado pela cientista é a questão da credibilidade científica, abalada mundialmente nos últimos anos. “A nossa função como sociedade internacional é fomentar a pesquisa e fomentar que a ciência seja a base de todas as políticas públicas e que a comunidade, junto com os pesquisadores, possa levar essa discussão à frente sempre com base na evidência científica norteando as políticas públicas. Nesse sentido, o Brasil é um exemplo, ainda que tenhamos sofrido um impacto, nós continuamos a ser um exemplo na perspectiva de que o nosso Sistema Único de Saúde propicia o acesso a tecnologias que possam beneficiar a nossa população”.

Conferência

A 25ª Conferência Internacional sobre Aids ocorre entre os dias 22 e 26 de julho e deve receber 15 mil participantes. Organizada pela IAS (Sociedade Internacional de Aids), o evento reunirá pessoas que vivem, são afetadas ou trabalham com HIV e aids para compartilhar conhecimentos e informações sobre a resposta à epidemia nos últimos 40 anos.

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Representantes do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde estarão no evento para apresentar resultados das experiências brasileiras na resposta ao HIV

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