É fatia de pizza na mão, e na outra o coquetel. A trilha sonora desfila em alto e bom som, e quem precisa de mais para ser feliz? Um projeto de feições inéditas na cidade, nascido no terreno fértil cultivado pelos criadores de entretenimento Edu Araújo e Jonas Aisengart, tendo ao centro, dessa vez, o DJ e criador de pizzas Rodrigo Facchinetti, confirma a vocação atual das noites cariocas para o advento do pizza-bar.
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O movimento do qual faz parte o novo Fatchia, aberto em sobrado da Glória, uma onda que rima qualidade de produtos e execução com a informalidade necessária, começou por aqui pelas mãos do ex-nova-iorquino Sei Shiroma. Os créditos são necessários ao inventor do fenômeno Ferro & Farinha, que não poupou esforços para ensinar que pizza boa fica melhor se comida com as mãos: ele simplesmente não tinha talheres na primeira versão de seu… pizza bar. A Officina Locale, do premiado Guilardo Rocha, é outra inauguração recente que fermenta no forno e na taça, parte de um roteiro que passa também pela Jotabê, no Jardim Botânico, e a Canastra, de Ipanema.
Fathia
“Abrimos um ‘pizza disco bar‘, subindo a escadinha de um sobrado bonito, de cuidado no som, coquetelaria de alta qualidade e ambiente intimista”, afirma Edu Araújo, também à frente, em sociedades, de lugares como o Quartinho, o Chanchada e o Pope. Sobre as fatias retangulares, algumas finalizadas no balcão e de borda “sensual”, com o queijo caramelizado, ele diz: “O Facchinetti faz aquela pizza estilo ‘Detroit’, com alvéolos na massa que fermenta por 48 horas, leve e com quantidade maior de queijo”.
Entre vinis, DJs e artistas convidados, desfilam no Fatchia sabores como a pepperoni (R$ 32,00), com o embutido que a batiza, molho de tomate, mel picante e parmesão. E a Kale Caesar (R$ 28,00), com couve crocante e molho caesar. Na sobremesa, uma promissora “apple pie” traz maçã caramelizada e chantilly de mascarpone (R$ 24,00). Tudo acompanhado por drinques de Jonas Aisengart, a exemplo do Gloria Groove old fashioned (R$ 34,00), que leva Ballantine’s finest infusionado com café, cacau e cereja, angostura e xarope simples. Ou o Frutilly amarelo (R$ 34,00), feito com Absolut Vanilia, maracujá, manga, xarope simples e iogurte.
Nas calçadas, salões e terraços da Ferro e Farinha, que estreou em 2024 entre as 10 primeiras do ranking 50 Top Pizza na América Latina, a dobradinha entre bordas chamuscadas e taças adornadas permanece agregando clientes. “Lancei a fórmula do pizza bar para unir as coisas que eu gosto. Quando cheguei no Rio (há 10 anos), a pizza era com vinho ou refrigerante. Percebi esse espaço para outra proposta. A Ferro descontraiu com qualidade, terraço aberto, música alta, mesas próximas e bons coquetéis”, diz Sei Shiroma.
A Ferro acaba de lançar novidades, incluindo uma pizza vegana com queijo de castanha de caju, e novos drinques do craque Alex Miranda: o july in Miami (R$ 39,00) leva rum, Aperol, abacaxi, limão siciliano e hortelã. E o lareira tropical (R$ 42,00) tem tequila José Cuervo Prata, fireball, abacaxi assado na lenha, grapefruit e limão. Entre as pizzas clássicas, e rocket queen (R$ 63,00) segue abalando com mussarelas defumada e fior di latte, tomates marinado e assado, rúcula e pecorino romano.
Officina Local
A Officina Local é outra recém-chegada de trabalho próprio, na personalidade do pizzaiolo Guilardo Rocha. Ele ampliou seus domínios e conta com balcão de coquetéis na entrada, e uma carta feita com esmero, bebidas e insumos selecionados na consultoria de Marina Alice, da Hausto, com o chefe de bar Leandro Saré.
Na casa de Botafogo, o Ma che naíma (R$ 26,00) relê o clássico brasileiro com gim, suco de limão siciliano, xarope de orégano e licor de ervas. O Amari Spritz (R$ 34,00) traz mix de amaros, água com gás, borbulhante de cambuci, e laranja. Para acompanhar, a pizza umbria (R$ 59,00) tem base de queijos mussarela fior di latte e ricota, cogumelos paris no vinho, alho negro, parmesão, chimichurri e tomilho. E a nova seleção de entradas conta com o arancini carbonara (R$ 26,00, três unidades), um bolinho de arroz com queijo, pancetta, creme de gema e bechamel gratinado.
Jotabê
Quem pintou também em 2024 foi a pizzaria Jotabê, depois de muito tempo operando apenas no delivery. No bar do salão, a coquetelaria está a cargo da premiada Jessica Sanchez. E surgem drinques como o Los Hermanos (R$ 40,00), com tequila Don Julio Blanco, cordial de abacaxi, licor de flor de sabugueiro, solução cítrica e bitter. Já o Lilly (R$ 40,00) é um clarificado que mescla vodka Ketel One, lichia, solução cítrica, iogurte natural e licor 43. Direto do forno, a oro verde (R$ 86,00) é sucesso na casa, combinando pesto de manjericão, mussarela fior di latte, mortadela speciale, stracciatella, creme de pistache, pistache e manjericão.
Nai Pizza Bar
A sempre animada cena de Botafogo ganhou também o Nai Pizza Bar, que chegou anunciando um mix de quatro farinhas importadas na massa de fermentação longa, em ambiente de bar noturno e coquetelaria. A pizza la parmigiana traz berinjelas gratinadas no forno com tomate, mussarela de búfala e grana padano (R$ 66,00). E o tropical tonic (R$ 38,00) leva gim, abacaxi, água tônica, capim limão e hortelã.
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Pizzaria Canastra
Na charmosa Pizzaria Canastra, em Ipanema, saem do forno à lenha discos como a La Madonna (R$ 53,00), com molho de tomate pelati, mussarelade búfala, tomate cereja, basílico, parmesão e azeite extra virgem. Da carta de drinques autorais, o Moulin Rouge (R$ 30,00) une vodka, purê de frutas vermelhas, limão e espuma de gengibre.
Só não vamos confundir: o drink é Margarita. A pizza, Margherita.
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