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A marca de espumantes que produz 250 mil garrafas por ano e você ainda não conhece

A produção nacional de vinhos é conhecida pela alta qualidade e seus espumantes. Hoje, as borbulhas dominam qualquer ranking de melhores rótulos brasileiros, e há uma enorme variedade de produtores em diferentes regiões do país. Nesse mercado tão concorrido, há espaço para mais uma marca de espumantes? O sucesso da novata Viva la Vida mostra que sim.

A marca é uma criação recente da empreendedora Ana Cristina Crespani. Surgiu em 2020 de sua vontade de produzir espumantes com sua assinatura. Sua família tinha dois vinhedos, localizados na região de Pinto Bandeira, dentro da área que foi demarcada dentro da primeira Denominação de Origem para espumantes do hemisfério sul. Também compra uvas de produtores cooperados. Começou com um portfólio enxuto e foi expandindo.

Divulgação
A empreendedora Ana Cristina Crespani, idealizadora da marca –Divulgação/Divulgação

Um dos grandes momentos da breve, mas exitosa trajetória da marca aconteceu no salão do Fasano. Crespani conta que queria que Manoel Beato, sommelier do tradicional restaurante, provasse seus rótulos. Precisou ser persistente. Durante oito meses, visitava o hotel de luxo e se esforçava para chamar a atenção de Beato. Ele finalmente cedeu, mas quis fazer uma degustação às cegas. O produto da empreendedora seria apenas mais um entre outros importantes espumantes nacionais. No fim, o Viva La Vida foi eleito o melhor, superando os competidores. A partir daí, o sommelier prometeu que a ajudaria a promover suas borbulhas.

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Hoje, seus rótulos estão em 32 salas VIP nos aeroportos brasileiros e também na classe executiva da companhia aérea brasileira Azul. Sua produção anual é de 250 mil garrafas, volume considerável. Boa parte dela é composta por seu espumante de entrada, Vivá, elaborado com chardonnay, moscatel e riseling itálico, exclusivo das salas VIP. Mas o portfólio é maior, com Brut feito com Chardonnay, Brut Rosé, Moscatel, Moscatel Rosé e o recém-lançado Nature, feito com o método tradicional em que a segunda fermentação acontece na garrafa. Este, no topo da gama, é feito exclusivamente com uvas de seus vinhedos. Crespani diz que deve fazer o processo de certificação em breve para poder estampar a procedência no rótulo.

 

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Fonte:

Vinho – VEJA