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São Paulo procura projeção nacional com novas rotas de vinho

Até hoje, São Roque, pequena cidade do interior paulista, reinava praticamente sozinha como um destino turístico de famílias interessadas em conhecer os processos de plantação, colheita e produção de uvas em São Paulo. Alguns estabelecimentos fazem até o dia da pisa, para ilustrar os processos mais artesanais em um clima nostálgico. A região divide mesmo as atenções com produtores de outros estados, como os da Serras Gaúchas, no Rio Grande do Sul, do Vale do Rio São Francisco e de Santa Maria da Boa Vista, em Pernambuco, além das cidades o sul de Minas Gerais. Com o objetivo de dar mais visibilidade a produção paulista, o Governo do Estado lançou nesta quarta-feira, 28, um novo roteiro de vinhos no estado, agora com cinco destinos, que inclui São Roque.

Como o estado possui um conjunto de vinícolas, inclusive premiadas, mas que estão dispersas e sem conexão, a proposta é transformar desenvolver o turismo das cidades produtoras para ajudar inclusive o crescimento econômico regional. Hoje, São Paulo representa mais de 11% dos empregos do Brasil na área de fabricação de vinhos e deve ganhar ainda mais representatividade a medida que o novo projeto se consolidar entre os turistas. A produção de vinhos do estado é comparável com a do Rio de Janeiro e da Paraíba, mas é cinco vezes menor que do Rio Grande do Sul, o maior fabricante nacional de vinhos.

As novas Rotas do Vinho

São Roque é a cidade âncora de um dos novos circuitos, a chamada Rota dos Bandeirantes. As outras quatro são Rota da Alta Mogiana, localizada na região de Ribeirão Preto; das Frutas, em Jundiaí; da Serra dos Encontros, Espírito Santo do Pinhal; e do Alto da Mantiqueira, em São Bento do Sapucaí.

“Nossa expectativa é alcançar um dos primeiros lugares entre os principais viticultores, com tecnologia e inovação a serviço de nossos produtores”, disse o governador Tarcísio de Freitas.  O programa é uma parceria entre as secretarias de Desenvolvimento Econômico (SDE), de Turismo e Viagens (Setur), de Agricultura e Abastecimento (SAA), de Cultura, Economia e Indústria Criativas, coordenada pela Casa Civil.

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Fonte:

Vinho – VEJA