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Santander apoia empresário no desenvolvimento do negócio de fungicultura

Bagaço de cana-de-açúcar ou malte de cevada, casca de arroz, serragem. Resíduos industriais ou de produções agrícolas que vão naturalmente para descarte servem de substrato alternativo para o cultivo de cogumelos. A possibilidade de rentabilidade do negócio e as características da atividade, um dos tipos de produção com menor impacto ambiental, incentivaram o empresário Gildo Takeo Saito a substituir o cultivo de hortaliças pela fungicultura, no Sítio Saito, propriedade de sua família, de origem japonesa, no bairro de Aroeiras, em Mogi das Cruzes, região metropolitana de São Paulo.

“Meu avô veio para o Brasil de navio, em 1929, inicialmente para trabalhar na lavoura de café. Depois se estabeleceu em Mogi, onde deu início à horticultura”, conta o empresário.

Foi lá que a família Saito iniciou a produção de hortaliças, em 1972.

Mas como a atividade depende do clima para se manter, com influência direta no preço do produto, Saito viu, com o passar do tempo, que a cultura não se mostrava rentável. Foi, então, que ele enxergou no cultivo de cogumelos uma oportunidade. Em 1992, após muitos estudos, optou por plantar champignon de Paris, o cogumelo mais consumido no Brasil, para manter os custos de sua propriedade.

“A matéria-prima é o insumo descartado. A palha, os bagaços da cana-de-açúcar, tudo é transformado em composto. Além de ser sustentável, o cultivo não exige grandes áreas. Pode ser feito verticalmente, em prateleiras”, explica.

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A tecnologia na produção foi fundamental para o início do cultivo. Com ajuda do Santander, o produtor teve acesso às linhas de crédito e elaborou uma logística de venda. Saito diz estar satisfeito com o atendimento das equipes do Santander, que apresentam cada vez mais produtos e serviços adequados às necessidades de cada negócio.

“Os gerentes fazem um serviço personalizado, com pessoas capacitadas, que se importam com o homem do campo, indo até a roça para entender qual é a necessidade de cada produtor”, elogia Saito, cliente do banco desde 1989.

Sete anos depois, Saito observou que havia uma popularização excessiva dos cogumelos champignon, que sofrem com o mercado competitivo chinês. Boa parte do que é consumido no Brasil vem importada da China, na forma de conserva. Naquele momento, ele resolveu substituir a produção de cogumelos Paris pelo shimeji. Toda a estrutura do champignon foi aproveitada.

“Temos um longo trabalho de valorização do consumo do produto in natura, fresco e sem conservantes. O incentivo a esse tipo de consumo valoriza o fungicultor brasileiro”, detalha.

O trabalho de orientação realizado pelo Santander com empresários da produção de cogumelos em condições controladas no Brasil vem trazendo resultados relevantes, principalmente em São Paulo, maior produtor de cogumelos do país. Ao oferecer ferramentas para o crescimento sustentável, o Santander estimula processos melhores e mais rentabilidade.

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Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO