O Brasil foi destaque na 6ª edição do Mondial du Fromage et des Produits Laitiers (Mundial de Queijos e Laticinios), concurso francês que ocorre a cada dois anos. Ao todo, a competição distribuiu medalhas para 84 queijos e laticínios brasileiros. Entre eles, 17 receberam medalha de ouro, 23 de prata e 44 de bronze.
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O Estado do Rio teve como um dos finalistas o brasileiro Caprinus do Lago, um queijo de leite cru e manejo orgânico da Capril do Lago, queijaria em Valença (RJ). O produto ficou em 8º lugar, o único não europeu entre os 10 primeiros, com a medalha de ouro, entre os melhores do mundo.
Fabrício Vieira, dentista atuante e proprietário da Capril do Lago, é quarta geração da família a produzir queijos, mas o primeiro a focar o leite de cabras. Ele começou a fazer queijos na geladeira de casa, acordando todos os dias às quatro da manhã, sem grandes aspirações. “Meu pai não quis me dar uma vaca quando criança. Achava a vaca muito grande e me presenteou com uma cabra”, diverte-se o dentista, ao lembrar da infância.
A fazenda segue padrões orgânicos, as cinquenta cabras, tratadas com homeopatia e fitoterápicos, produzem entre quatro e cinco litros de leite e ficam em cama de chão, seguindo um modelo Europeu. São 26 tipos de queijos, com produção de no máximo 10 quilos por dia. O queijo campeão leva 17 litros de leite para fazer um quilo, e fica um ano em processo de maturação.
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O produto pode ser comprado do Capril do Lago e consumido nas receitas do Bistrô Vallée des Chèvres, anexo à fazenda, na Rua Boa Ventura, 453, em Varginha, Valença.
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