ZONA CENTRAL
Centro
Al Farabi. Reduto de intelectuais, a empreitada voltou ao Centro repaginada, sem deixar de lado o charme histórico. A proprietária Evelyn Chaves se uniu a Cândida Carneiro para reabrir a casa, fechada em 2017. A intensa programação cultural tem a curadoria do professor Luiz Antonio Simas, marido de Cândida. Uma vitrine na porta oferece porções de punheta de bacalhau (R$ 29,00, 100 gramas) e vinagrete de polvo (R$ 35,00, 100 gramas) que casam muito bem com o chope Estrella Galicia (R$ 13,00, 300 mililitros). Acomodados em mesinhas espalhadas por dois pátios, os clientes podem revisitar sucessos como o bobó de camarão (R$ 48,00) e a feijoada (R$ 46,00), servidos às sextas e sábados. O clássico picadinho carioca (R$ 49,00), com farofa de alho, arroz, ovo poché e banana assada, é uma das opções para o almoço de segunda a sexta. Rua do Mercado, 34, Centro, 
3553-1518 (70 lugares). 12h/17h (qui. e sex. até 21h; fecha dom. e seg.). @alfa_bar_e_cultura. ② Aberto em 2023.
Armazém Senado. Basta olhar a infinidade de insumos à mostra para entender que a casa, inaugurada em 1907, abrigou um tradicional armazém no início do século passado. Atrás do balcão, prateleiras dispostas até o teto exibem de pacotes de arroz a sandálias. O cardápio se mantém fiel às tradições. Impossível passar por lá sem experimentar as empadinhas (R$ 5,00 a unidade) recheadas de frango, palmito ou camarão. A roda de samba, queridinha do prefeito Eduardo Paes e uma das melhores da cidade na opinião do júri de VEJA RIO COMER & BEBER, acontece aos sábados, a partir das 14h. A cerveja, sempre bem gelada (o casco de Heineken custa R$ 17,00), ou a caipirinha de limão (R$ 15,00) casam muito bem com as porções de 100 gramas de salaminho (R$ 25,00), azeitona (R$ 8,00) ou tremoços (R$ 15,00). Avenida Gomes Freire, 256, Centro, 2509-7201 (40 lugares). 9h/19h (sáb. até 20h; fecha dom.). @armazem.senado. Aberto em 1907.
Bar do Omar. Tem espaço para quem prefere bater papo bebendo cerveja (R$ 15,00 a Stella Artois) e um varandão com vista para a Zona Portuária onde, a partir das 19h13, rola música ao vivo. A escolha é do freguês, e não foi à toa que o bar levou o prêmio de melhor roda de samba na última edição de VEJA RIO COMER & BEBER. No quesito comida, destacam-se os hambúrgueres artesanais, como o omacburguer jr. (R$ 25,00), blend de carne de 180 gramas com tempero especial da casa, queijo, cebolinha no shoyu e barbecue. A carne de sol (R$ 59,00), servida com aipim na manteiga, derrete na boca. O bolinho de linguiça toscana com queijo Canastra (R$ 38,00, seis unidades) é ótima opção para quem não quer parar de sambar. A carta de drinques, assinada por Wellington Pereira, inclui um bom moscow mule (R$ 25,00). Rua Sara, 114, Santo Cristo, 99591-5032 (270 lugares). 17h/0h (sáb. a partir das 15h; dom. 15h/23h; fecha seg. a qua.). @bardoomar. Aberto em 2008.
Braseiro Labuta. Laureado chef do ano por VEJA RIO COMER & BEBER em 2022, Lucio Vieira não perdeu tempo quando viu um imóvel vago na mesma rua do bem-sucedido Labuta Bar. Na nova casa as atenções se voltam para a churrasqueira. Entre os aperitivos, brilham a suculenta linguiça toscana (R$ 9,00) e o pastel de catupiry com cebola-roxa (R$ 6,00). Aberto o apetite, os pratos são montados a partir da escolha de uma proteína, como galeto (R$ 59,00) ou picanha argentina (R$ 95,00), combinada a fartas guarnições, a exemplo da farofa de alho (R$ 18,00) e da salada de batata (R$ 22,00). A partir das 17h, o chef aposta em petiscos mais arrojados, como milho elote (R$ 24,00), cafta (R$ 48,00) e crudo de carne (R$ 42,00). No bar, torneiras jorram chope Amstel (R$ 11,00, 300 mililitros) e Heineken (R$ 13,00). Rua do Senado, 65, Centro, 3179-0408 (70 pessoas). → 11h30/21h (dom. e seg. até 17h). @labuta_braseiro. Aberto em 2023.
Casa Omolokum. Localizada entre a Pedra do Sal e o Morro da Conceição, a casa batiza seus pratos em homenagem a orixás. A chef Leila Leão se inspirou em comida de terreiro para elaborar os preparos, que variam a cada semana e fazem parte de um menu completo (R$ 80,00), com direito a entrada e sobremesa. Carro-chefe, o omolokum combina feijão-fradinho cozido, cebola, camarão defumado e moqueca, que pode ser de peixe, camarão ou shiitake. O acarajé (R$ 25,00) figura como opção de abre-alas, mas também pode ser pedido separadamente. A carta de drinques muda para contemplar as frutas da estação. Na primavera, a flor encarnada (R$ 32,00) mescla o sabor de rosas vermelhas com a suavidade da melancia e as notas florais do gim, enquanto o odara (R$ 25,00) leva cachaça, manga, maracujá e gengibre. Rua Argemiro Bulcão, 51, Saúde (50 lugares). 13h/18h (sáb. até 19h; fecha seg. a qui.). @casaomolokum. Aberto em 2017.
Cazota Bar. Com pegada descontraída, estilo churrasco na laje, o bar ocupa o terraço de um casarão de três andares na Lapa. O cardápio muda quase todos os dias, mas privilegia opções que saem fumegantes da parrilla. Os cortes bovinos são o grande destaque, servidos com farofinha crocante de panko e chimichurri da casa, a exemplo do black angus (R$ 94,00) ou da fraldinha de novilho (R$ 88,00). Outra opção certeira é o mignon suíno (R$ 65,00). Não deixe de se surpreender com a porção de legumes na brasa (R$ 36,00). Da carta de drinques, assinada por Marina Garritano, o campeão de pedidos é o garapinga (R$ 30,00), com melaço de cana, gengibre, limão e cachaça. O caju amigo (R$ 30,00), mescla de cachaça e compota da casa, é pedida obrigatória. Anote: às quartas rola apresentação de jazz. Avenida Mem de Sá, 126, Lapa, 99333-3139 (200 lugares). 11h30/0h (ter. até 16h; sáb. 13h/19h; fecha dom. e seg.). @cazotabar. Aberto em 2017.
Celeste. Premiados no último VEJA RIO COMER & BEBER como chef e bartender do ano, Lucio Vieira e Frederico Vian, respectivamente, unem forças nesta empreitada. O centenário casarão funciona como um listening bar, modelo que vem fazendo sucesso lá fora e convida os clientes a prestar atenção à trilha sonora. O cardápio tem entradinhas inventivas, como o raviolone com creme de queijo, fonduta e molho rôti (R$ 32,00) e as beterrabas assadas com boursin, picles de maçã verde e nozes (R$ 45,00). Da ala dos principais, salta aos olhos o chorizo com pasta de alho, rúcula e tomate seco (R$ 69,00). A carta de drinques, caprichadíssima, traz opções, como o senador sour (R$ 45,00), mescla de gim, vermute seco, sorbet de pistache e suco de limão, e o the gabinete (R$ 42,00), que leva rum envelhecido com licor de cold brew e xarope de gengibre. Rua do Lavradio, 11, Centro (150 lugares). 11h30/15h (qui. até 1h; sex. e sáb. até 2h). @celeste_lavradio. Aberto em 2023.
Cine Botequim. Sucesso de público no Centro, o bar acaba de lançar uma continuação no Maracanã: Cine Botequim 2, A Missão. O novo negócio segue a mesma decoração cinematográfica da matriz, com o simpático E.T., do clássico de Steven Spielberg, recebendo os clientes na porta. A famosa liga das coxinhas agora oferece mais de vinte sabores, com destaque para potter (R$ 9,90), de frango com gorgonzola e tomate seco, jack sparrow (R$ 13,90), de bacalhau, e joão grilo (R$ 9,90), com massa de aipim e recheio de carne moída. Para acompanhar a sessão, cascos de Heineken (R$ 18,90) e drinques como o casablanca (R$ 24,90), com vodca, licor de mel, vermute seco, sour mix, laranja e hibisco, são boas escolhas. Rua Conselheiro Saraiva, 39, Centro, 2253-1414 (120 lugares). 12h/22h (seg. até 15h; fecha sáb. e dom.). Rua Dona Zulmira, 111, Maracanã (100 lugares). 17h/0h (sáb. a partir das 12h; dom. 12h/22h; fecha seg.). @cinebotequim. Aberto em 2010.
Labuta Bar. Carinhosamente apelidado de “Labutinha”, por causa de sua diminuta área, o bar vem ocupando espaço gigante na boemia carioca, tanto que é vice-campeão da categoria cozinha de boteco em VEJA RIO COMER & BEBER. Petiscos cheios de personalidade, criados pela chef Laís dos Anjos, atraem gente de todos os cantos, que se acomoda em cadeiras de praia espalhadas pela calçada. Novidade no cardápio, a duplinha de batata (R$ 13,00), traz dois bolinhos recheados de linguiça mineira, alho-poró e aïoli. Fazem sucesso também as ostras frescas (R$ 27,00, três unidades) e o sanduíche de peixe frito (R$ 32,00), que vai bem com uma das cervejas de casco (a Heineken custa R$ 18,00). Experimente o labutônica (R$ 30,00), com cachaça de jambu, limão, xarope de gengibre e tônica. Avenida Gomes Freire, 256, loja dos fundos (entrada pela Rua do Senado), Centro, 3148-2156 (20 lugares). 11h/20h (fecha dom.). @labuta_bar. Aberto em 2020.
Glória
Labuta Mar. Depois de uma breve passagem por Copacabana, a mais nova investida do premiado chef Lucio Vieira aportou na Glória, movimentando a plácida Rua do Russel. A cozinha comandada por Yan Ramos despacha petiscos de frutos do mar devorados aos montes por clientes instalados do lado de fora. Sob o balcão de vidro repousam acepipes quentes e frios, a exemplo do ovo marinado (R$ 9,00) e do risole de camarão (R$ 12,00). Há também pratos para compartilhar, como a moqueca de peixe (R$ 89,00), guarnecida de arroz, farofa de dendê e pirão. No rol das bebidas, destaque para as cervejas Baden Baden (R$ 38,00, 600 mililitros) e os catorze rótulos de vinho natural. O sauvignon blanc 11h11min 2022 (R$ 190,00), rótulo da produtora gaúcha Vivente em parceria com a importadora Gavinho, forma par perfeito com o peixe frito ao molho oriental (R$ 42,00). Rua do Russel, 450 B, Glória, 3268-7672 (29 lugares). 11h30/22h (fecha seg.). @labuta_mar. Aberto em 2023.
Estácio/Cidade Nova
Bar Sambódromo. A estrela aqui é a porção de língua de boi defumada e empanada (R$ 45,00), a melhor do Rio de Janeiro, “eleita por nós mesmos”, brinca a divulgação do bar. Em uma esquina da Cidade Nova, a casa simples, de toldo vermelho, caiu no gosto da turma dos moderninhos. A onda é tomar cerveja de garrafa (a mais pedida é a Heineken, R$ 18,00, 600 mililitros) e experimentar as várias delícias do cardápio, a exemplo do bolinho de camarão com bacon e alho-poró (R$ 11,00) e do salgado de massa de aipim recheado de carne-seca e catupiry (R$ 10,00). Difícil comer um só. Os amantes dos drinques podem se deleitar à vontade com os clássicos: rabo de galo (R$ 20,00), negroni (R$ 25,00) e gim-tônica (R$ 25,00). Avenida Salvador de Sá, 77, Cidade Nova, 2293-6703 (40 lugares). 8h30/22h (sáb. e dom. até 20h). @barsambodromo. ② Aberto em 1998.
Lapa
Bar Brasil. Com 116 anos de tradição, o negócio especializado em delícias alemãs resiste às intempéries. Vale começar pelo currywurst (R$ 46,00), duas salsichas de vitela fatiadas, servidas com batata frita ao molho de especiarias. Em seguida, delicie-se com o joelho de porco frito (R$ 131,00, para duas pessoas), carro-chefe da casa, que deu origem ao porquinho manco (R$ 39,00, três unidades), bolinho sem massa que acaba de pintar no cardápio. Segunda geração à frente do negócio, Gustavo Riveiro trouxe a experiência de seu outro bar, o Carioca Deutsch, na Tijuca, para lançar uma carta de drinques que traz opções como o london mule (R$ 35,00), gim-tônica com espuma cítrica. No entanto, o destaque absoluto ainda é a caldeireta de chope Brahma (R$ 9,50, 300 mililitros), que sai da serpentina mais antiga do Rio. Avenida Mem de Sá, 90, Lapa, 2509-5943 (80 lugares). 11h/0h (dom. 11h/17h; fecha seg.). @bar.brasil. ② Aberto em 1907.
Santa Teresa
Armazém São Thiago. Faça chuva ou faça sol, um público descolado sobe Santa Teresa e bate ponto na calçada do bar nos fins de semana. Ares nostálgicos ultrapassam a fachada cor-de-rosa e perseveram pelo mobiliário e no longo balcão, onde os garçons se acotovelam em busca de cascos de cervejas, de Amstel (R$ 13,00) a Colorado Ribeirão (R$ 21,50). Para enganar a fome, a melhor pedida são as trouxinhas de massa de pastel na versão mar, recheadas com camarão e polvo (R$ 61,50, doze unidades), ou minas, com carne-seca e queijo provolone (R$ 61,50, dezesseis unidades). Se a ideia é fazer uma boa refeição, prove o arroz de costela (R$ 185,00), que serve com folga três pessoas. Uma saborosa viagem no tempo. Rua Áurea, 26, Santa Teresa, 2232-0822 (50 lugares). 16h/0h (sex. e sáb. a partir das 12h; dom. 12h/23h). @armazemsaothiago. Aberto em 1919.
Birosca. Uma construção aparentemente em ruínas guarda o Retrato Espaço Cultural e o charmoso bar cujo terraço caiu no gosto da turma alternativa. A chef Bruna Lino, ex-Casa de Francisca, em São Paulo, assumiu a cozinha e tratou de implementar no cardápio novidades como o escabeche de língua com tártaro da casa e rúcula (R$ 32,00). Queridinha, a pancetta de porco curada por 72 horas (R$ 29,00) segue firme e forte, assim como os drinques. Unanimidade, o santa teresa mule (R$ 28,00) leva cachaça de ipê, limão, xarope de açúcar e espuma de banana com coco queimado. Entre as cervejas, a mais requisitada é a Orange Sunshine, da Hocus Pocus (R$ 27,00, 500 mililitros). Toda quinta, às 19h30, tem show de música instrumental, com couvert artístico de R$ 30,00. Rua Benjamin Constant, 115 (fundos), Santa Teresa, 99228-1071 (40 lugares). 17h/22h (sáb. a partir das 13h; dom. 13h/21h; fecha seg. e ter.). @biroscarj. Aberto em 2021.
Explorer Bar. Quando o hotel Discovery Suites fechou as portas, em 2021, o bar passou a ocupar todo o casarão. O ceviche tropical (R$ 27,00) vem com chips de banana-da-terra, enquanto os pastelitos (R$ 11,00 a unidade), nos sabores camarão, carne louca e queijo, abrem o apetite para novidades como o nasi goreng, arroz frito com camarão (R$ 59,00). Destaque ainda para a lasanha mamma mia (R$ 49,00), de massa artesanal, molho à bolonhesa e queijo grana padano. Na ala dos coquetéis, aposte no jambu treme (R$ 34,00), com cachaça da erva amazônica, maracujá, manga, xarope de canela, sour mix e chá de hibisco, e no clássico TLV (R$ 34,00), que une tamarindo, laranja, vodca, espuma de gengibre e um toque de noz-moscada. De terça a quinta, das 17h às 20h, a happy hour serve dois coquetéis pelo preço de um. Rua Almirante Alexandrino, 399, Santa Teresa, 97061-4486 (125 lugares). 17h/0h (sex. até 1h; sáb. 9h/1h; dom. a partir das 9h). https://www.explorerbar.com. Aberto em 2017.
ZONA NORTE
Cachambi
Cachambeer. Marinada em ervas finas por doze horas, depois levada ao bafo por mais seis horas, a costela (R$ 266,50, para quatro pessoas) não tinha como não ser o carro-chefe da casa. Ela chega à mesa com arroz, batata, farofa e molho à campanha. Há agora também uma versão na chapa (R$ 92,60), com palmito assado na manteiga. Destaque do último VEJA RIO COMER & BEBER, o boteco comandado por Marcelo Novaes é orgulhosamente suburbano, com paredes cobertas por pastilhas coloridas e mesas azuis. Para abrir os trabalhos, a sugestão é o pastel de camarão bem recheado (R$ 9,90), ou o de filé-mignon com molho madeira e catupiry (R$ 9,80). Na hora de molhar a garganta, as sugestões são o chope Brahma (R$ 8,10, 300 mililitros) ou uma caipirinha de caju (R$ 21,90). Rua Cachambi, 475, Cachambi, 3042-1640 (80 lugares). 12h/0h (ter. a partir das 17h; dom. até 18h; fecha seg.). @cachambeer. ② Aberto em 2002
TasteLab NorteShopping. Que tal uma maratona gastronômica? Comece pelo bolinho de feijoada da chef Kátia Barbosa (R$ 6,00), siga para um picadinho do Batista (R$ 58,00), com purê de batata baroa e farofa panko, e finalize com um éclair de creme (R$ 12,00) da Le Dépanneur. Esse é só um dos roteiros possíveis no espaço do NorteShopping que reúne quase vinte estabelecimentos dedicados às delícias. Quem acaba de chegar por lá é o chef Jimmy Ogro, com o BistrOgro, vizinho ao japonês Kentaro, ao La Plancha Brasa, de frutos do mar, e ao havaiano Wiki Wiki, para citar alguns exemplos. O chope pilsen da Noi custa R$ 11,00 (300 mililitros). Na Ginteria, a dica é o drinque manuela barbosa (R$ 25,00), gim-tônica com xarope de maracujá e um toque de xarope de hibisco, criado em homenagem ao Méier. NorteShopping, Cachambi, 3315-4300 (356 lugares). 11h/23h (sex. e sáb. até 0h). → @tastelab_norteshopping. Aberto em 2020.
Grajaú
Boteco do Raoni. O bom humor vai do cardápio à mesa. Um dos drinques mais pedidos é o el guerrero (R$ 38,00), tequila com licor de canela, hortelã e sucos de limão e laranja, servido sobre um minitatame com um boneco que representa o dono, Raoni, mascarado. A vasta carta, com mais de 100 rótulos de cerveja, garantiu à casa um lugar no pódio de VEJA RIO COMER & BEBER. Das doze torneiras de chope artesanal, saem maravilhas como a IPA pra quem é, tá bom (R$ 15,00, 300 mililitros), receita própria, e a Orange Sunshine, da Hocus Pocus (R$ 14,00, 300 mililitros). Anote: às sextas, entre 16h e 20h, três deles saem com desconto. Quando a fome bater, invista no kibechinha (R$ 19,00, quatro unidades), quibe recheado de coxinha. O moquecai de boca (R$ 39,00, porção com quatro), bolinho de moqueca de camarão, também traz felicidade. Rua Barão de Mesquita, 965 B, Grajaú, 3570-6162 (80 lugares). → 11h/0h (seg. a partir das 17h). @botecodoraoni. ② Aberto em 2018.
Enchendo Linguiça. O único bar carioca que prepara o próprio embutido cresceu e acaba de abrir um quiosque no Posto 3, em Copacabana. Mate a fome pós-praia com o carro-chefe schweinshaxe, joelho de porco à pururuca, servido com duas guarnições (R$ 149,00, para três pessoas). Vá sem medo na linguiça croc (R$ 85,00), envolvida em batata chips e servida com três molhos. Destaque da ala das bebidas, o premiado de bacon a vida (R$ 22,90) leva vodca, caju, limão-siciliano e xarope de bacon. O casco de Antarctica Original sai por R$ 22,00. No verão, um novo cardápio vai combinar a carne suína com frutos do mar, e um dos pratos será uma paella. Com linguiça, é claro. Avenida Engenheiro Richard, 2, Grajaú, 2576-5727 (150 lugares). 11h/0h (sex. e sáb. até 1h; dom. até 21h; fecha seg.). Avenida Atlântica (Posto 3), 98721-7326 (100 lugares). 8h/0h30 (sex. a dom. 9h/21h). @enchendolinguica. Aberto em 2006.
Santo Remédio. Fiel ao conceito da casa, receitas de família com ingredientes naturais produzidos lá mesmo, Fatima Bezerra prepara do ketchup à batata palha. A estrela do cardápio é o jiló, que aparece em preparos como o novato homus tahine (R$ 28,00), servido com pão árabe. Para completar a trilogia de sucesso, o vegetal também figura na versão flambada na cachaça com calabresa acebolada (R$ 29,00) e empanado no parmesão (R$ 55,00). O bolinho de abóbora solar (R$ 31,00, três unidades) dá água na boca e combina com o chope Brahma (R$ 7,90). Não deixe de experimentar as batidinhas da casa (R$ 9,00) nos sabores abacaxi com gengibre, doce de leite com coco e maracujá com pimenta. Na quinta, tem chorinho a partir das 16h e, no sábado, o samba começa às 16h. Rua Barão de Mesquita, 922 A, Grajaú, 3217-3515 (80 lugares). → 11h30/23h (sex. e sáb. até 0h; dom. até 18h; fecha seg.). @barsantoremedio. ② Aberto em 2011.
Maracanã
Bar do Bode Cheiroso. Pensando nos torcedores a caminho do Maracanã, a um quarteirão do bar, o vascaíno Leandro Soares, à frente do negócio, decidiu colocar uma chopeira para funcionar em dias de jogo. Deu tão certo que, depois de quase oitenta anos de história, a caldeireta de Brahma (R$ 8,50) entrou para o cardápio fixo do botequim. Para acompanhá-la, aposte no torresmo em barra (R$ 18,00, com acréscimo de R$ 1,00 para ser cortado em tiras), campeão de vendas. O pastel de moela (R$ 11,00) e a porção de camarão empanado na farinha panko com molho especial (R$ 66,50) também batem um bolão. Se a ideia for uma refeição, o pernil com maionese (R$ 35,00) vem com arroz, feijão e farofinha. Não saia de lá sem bebericar a tradicional batidinha de coco (R$ 10,00). Rua General Canabarro, 218, Maracanã, 2568-9511 (40 lugares). → 11h30/22h30 (dom. até 18h; fecha seg. e ter.). @bardobodecheiroso. Aberto em 1945.
Baródromo. No esquenta para a folia, o bar lançou novidades que celebram os enredos escolhidos pelas agremiações do Rio. A Mangueira é representada pelas cestinhas de aipim-rosa recheadas de caranguejo e queijo gratinado com farofa verde crocante (R$ 44,90, quatro unidades). Já a Portela serviu de inspiração para os bolinhos de arroz de coco com camarões e carne-seca (R$ 59,90 a porção com seis). Na ala de drinques, uma misturinha de cachaça, maracujá, gengibre e rodelas de laranja (R$ 24,90) simboliza a Grande Rio. Sucesso absoluto, os sanduíches avenida, incluindo o de lombinho no barbecue (R$ 32,00) e o de moela (R$ 34,00), caem bem com as cervejas de casco, como Cacildis (R$ 13,00), Black Princess (R$ 13,00) e Heineken (R$ 18,00). A roda de samba, vice-campeã de VEJA RIO COMER & BEBER, acontece de quinta a domingo. Rua Dona Zulmira, 41, Maracanã (120 lugares). 17h/0h (sex. até 1h; sáb. 12h/1h; dom. 12h/22h; fecha seg.). @barodromo. Aberto em 2021.
Da Gema. Em novo endereço, o negócio capitaneado por Luiza Souza, a Musa das Panelas, e Leandro Amaral, agora serve feijoada (R$ 45,00) às sextas e sábados. Delicioso, o prato foi considerado um dos melhores da cidade pelos jurados de VEJA RIO COMER & BEBER. A famosa polenta com rabada (R$ 72,00) ganhou versão vegana, com shiitake (R$ 68,00), e a coxinha (R$ 10,00), eleita duas vezes por este guia a melhor do Rio, é servida às quartas. A carta de drinques desenvolvida por Alex Ribeiro traz bons exemplos, como o fogo no mato (R$ 32,00), inspirado no livro homônimo de Luiz Antonio Simas e Luiz Ruffino, preparado com cachaça, vodca, angostura, mix de manga e maracujá, baunilha, licor de canela e capim-limão. Mas é claro que o chope Brahma segue tinindo por lá (R$ 8,50, 300 mililitros). Rua Dona Zulmira 134, Maracanã, 98148-4081 (200 lugares). 17h/0h (sex. e sáb. a partir das 12h; dom. 12h/18h). @bardagema. ② Aberto em 2009.
Praça da Bandeira
Bar da Frente. O reduto comandado por Mariana Rezende tem agora três vinhos para chamar de seus. Levinhos, branco, tinto e rosé são servidos em taça, a R$ 29,00. Abra o apetite com o icônico porquinho de quimono, harumaki recheado de costela suína e requeijão de ervas (R$ 48,90, seis unidades). Avance para o arroz com camarão, bacon, linguiça defumada, frango, pimentões coloridos e três tipos de pimenta (R$ 118,90), capaz de arrasar qualquer fome. Os frutos do mar também brilham em um novo petisco, o surf and turf, com massa de pancetta recheada com camarão (R$ 22,90, duas unidades). Se você for mais da cerveja, aposte em um rótulo da Hocus Pocus, a exemplo da Aura Tropical Hazy (R$ 24,00), uma IPA refrescante e saborosa. Rua Barão de Iguatemi, 388, Praça da Bandeira, 2502-0176 (35 lugares). 12h/23h (dom. até 17h; fecha seg. e ter.). @bardafrente ② Aberto em 2009.
Costelas. Novos petiscos mostram que a empreitada vai muito além do preparo que lhe deu fama. O bolinho feio (R$ 57,00, seis unidades), de carne moída temperada na hora, é moldado sem farinha e vai da frigideira para mesa, daí o nome. Já a isca de peixinho à moda joão mendes (R$ 61,00), com molho da casa, homenageia o filho do dono da casa. Se a ideia é apostar no carro-chefe, saiba que a costela completa (R$ 196,90, para até quatro pessoas) vem com 700 gramas de carne desossada (bovina, suína ou mista), guarnecida de arroz, feijão, farofa de ovos, batata rústica e molhos barbecue, lemon pepper e chimichurri. Dica certeira: o bar é um dos poucos a servir o casco da Ramal 33 (R$ 18,00), cerveja batizada por Luiz Antonio Simas em homenagem à antiga linha de trem suburbana que saía da Central do Brasil. Rua Barão de Iguatemi, 408, Praça da Bandeira, 95101-8383 (35 lugares). 11h30/17h (qui. a sáb. até 22h30). @costelasnabrasa. ② Aberto em 2016.
Dida Bar e Restaurante. Referência em gastronomia preta, a chef Dida Nascimento foi convidada pelo programa Masterchef a desafiar os competidores com receitas que aprendeu numa vivência na África. Pratos como muamba de galinha com fufu (R$ 60,00), típica da Angola, e kruger (R$ 69,00), costelinha suína da África do Sul, acabaram entrando para o cardápio da charmosa casa da Praça da Bandeira. A carta de drinques assinada por Henrique Andrade também tem boas-novas, a exemplo do joão cândido (R$ 28,00), gim com calda de morango, limão, hibisco e pink lemonade, e do bandeira (R$ 24,00), mescla de vodca com xarope de especiarias, abacaxi, limão-taiti e espuma de morango. Toda sexta, a partir das 18h30, tem show de jazz e, cada quinze dias, rola o tradicional jantar africano (R$ 75,00), no qual a chef apresenta delícias de três países. Rua Barão de Iguatemi, 379, Praça da Bandeira, 2504-0841 (90 lugares). 16h/23h30 (sex. e sáb. a partir das 12h; dom. 12h/17h). @didabar.erestaurante. Aberto em 2015.
Noo Cachaçaria. Fugindo dos sabores óbvios, a empreitada investe em batidas artesanais de frutas diferentonas, como tamarindo, graviola e seriguela, todas a R$ 10,00. Bateu dúvida? Peça a aquarela (R$ 32,00), bandeja que dispõe de seis opções. A casa guarda mais de 100 rótulos de cachaça, cuidadosamente escolhidos pela proprietária Vanessa Marzano. Não dê chance para ressaca e aposte no cucuruqui (R$ 32,00, seis unidades), bolinho crocante de tapioca recheado com linguiça defumada e queijos, também em versão vegetariana, de soja (R$ 28,90 a porção com seis). A coxinha sem massa (R$ 32,00, seis unidades) também encanta. Toda quinta a cachaçaria oferece rodízio de pastel por R$ 54,90. Aos domingos, o jazz rola a partir das 16h40. Rua Barão de Iguatemi, 358, Praça da Bandeira, 97687-7940 (60 lugares). → 12h/23h (dom. até 20h; fecha seg. e ter.). @noocachacaria. ② Aberto em 2015.
Tijuca
Bar Madrid. Os primos André e Felipe Quintans homenageiam a terra natal de seus pais neste negócio afetivo, tricampeão de VEJA RIO COMER & BEBER. Entre paredes ornadas com fotos do cantor Julio Iglesias e do político Leonel Brizola, os clientes podem forrar o estômago com o tempurá de legumitos (R$ 39,00 a porção) e os filezinhos de sardinha na conserva especial da casa (R$ 32,00), novatos no cardápio. Entre os principais, a língua com purê, arroz e feijão (R$ 39,00) e a rabada com polenta e agrião (R$ 44,00) não saem de moda. Deguste tudo com a sangria de vinho branco (R$ 26,00). Quem costuma pintar por lá é o historiador Luiz Antonio Simas, dando aulas sobre o Rio entre uma cerveja e outra (o casco da Brahma custa R$ 12,00). Aos domingos, as taças de vinho saem por R$ 20,00. Não saia sem experimentar a batida de maracujá com gengibre (R$ 8,00). Rua Almirante Gavião, 11, Tijuca, 3594-8526 (30 lugares). 11h/18h (fecha seg.). @barmadrid. Aberto em 2015.
Bar do Momo. Em time que está ganhando não se mexe, e Toninho Laffargue, à frente de um dos mais tradicionais bares da cidade, sabe disso. Com 51 anos de serviços prestados à boemia, o espaço é considerado Patrimônio Cultural Carioca. Petiscos deliciosos, como o clássico bolinho de arroz (R$ 9,00), recheado com três tipos de queijo e linguiça calabresa, e o bolovo de bacalhau (R$ 16,00), conferiram à casa o terceiro lugar do pódio de VEJA RIO COMER & BEBER na categoria cozinha de boteco. Os hambúrgueres são simples, sofisticados e suculentos. Não deixe de experimentar o que vem com provolone à milanesa, maionese verde e cebola-roxa (R$ 38,00, com fritas). Para molhar a garganta, vá na garrafa de Antarctica Original (R$ 13,00) ou na Ramal 33 (R$ 18,00), mas saiba que a visita não estará completa sem uma batidinha de maracujá (R$ 10,00). Rua Espírito Santo Cardoso, 50, Tijuca, 2570-9389 (80 lugares). 12h30/22h (dom. até 17h30; fecha ter.). @bardomomooficial. Aberto em 1972.
Bar Xavier. O clima é de cidade de interior, já que as mesas da calçada atravessam a rua e chegam à sossegada “Praça dos Cavalinhos”. Acomode-se e peça uma cerveja de casco (a Heineken custa R$ 16,00 e a Antarctica Original, R$ 15,00), alinhe um dedo de prosa e nem perceba o tempo passar. Vale experimentar uma empadinha de queijo ou de frango (R$ 8,00), ou investir em porções, a exemplo do escabeche de jiló (R$ 17,00) e do quiabo grelhado com vinagrete e farofa (R$ 16,00), receitas sem mistério, mas com muito sabor, elaboradas pelo chef Cezar Cavaliere, filho do proprietário, Felipe Machado. A suculenta carne assada (R$ 32,00), servida com cebola caramelizada, farofa e pãozinho, é outra pedida certeira. Praça Xavier de Brito, 6, Tijuca, (32 lugares). 17h/0h (sáb. a partir das 12h; dom. 12h/18h; fecha seg.). @botequimxavier. Aberto em 2018.
Diamante Gastrobar. O espírito é de boteco em ambiente descolado, numa esquina tijucana próxima ao Maracanã, e a ideia do chef João Diamante, destaque como causa social nesta edição de VEJA RIO COMER & BEBER, é mostrar o potencial de carnes mais baratas e que ainda geram preconceitos, como os miúdos. É dessa forma, com olhar contemporâneo e divertido, que ele tira da cozinha petiscos como os corações de galinha à parmigiana (R$ 55,00), com molho de tomate e o queijo derretido na panelinha, e a moela bourguignon (R$ 58,00), seguindo a famosa receita francesa de cozimento no vinho. Na ala principal, a carne de sol caseira leva molho de melaço, creme de aipim, manteiga de garrafa, quiabo tostado e picles de maxixe (R$ 95,00). Vinhos brasileiros abrem a carta de bebidas, que tem drinques como o cajumaru, espumante e infusão de caju com cumaru (R$ 39,00). Rua Visconde de Itamarati, 42, Tijuca (70 pessoas). 17h/23h (sex. e sáb. 12h/0h; dom. 12h/20h; fecha seg.). @gastrobardiamante. Aberto em 2023.
Salete. De portas abertas há 65 anos, a casa vem promovendo peças de teatro, leituras de poesia e apresentações de música brasileira. Nestes dias, rola dose dupla de gim-tônica da marca Bica On Tap em três sabores: capim-limão; licor de laranja com hibisco e limão; e capim-limão com gengibre (R$ 32,00). O clássico chope Brahma (R$ 8,90, 300 mililitros), bem tirado, é sempre um acerto. O cardápio também traz novidades, a exemplo da paella de frutos do mar (R$ 230,00, para cinco pessoas) e do polvo à salete (R$ 109,00) escoltado por batatas ao murro, cebolas grelhadas e arroz de brócolis. A pequena notável, empadinha com massa à base de banha de porco, agora também aparece nos sabores linguiça defumada com creme de cebola e catupiry (R$ 9,00) e frango com catupiry (R$ 8,70). Rua Afonso Pena, 189, Tijuca, 2264-5163 (170 lugares). 10h/22h (sex. até 23h; sáb. e dom. até 20h). @restaurantesalete. Aberto em 1957.
Vendinha. Da parceria das chefs Kátia e Bianca Barbosa, mãe e filha, com o professor de marketing Rodrigo Galvão nasceu o bar que homenageia os pequenos comércios de bairro. Do lado de fora do salão envidraçado, cadeiras de praia convidam os clientes a curtir os drinques criados pela mixologista Francesca Sanci. O voz de carolina (R$ 32,00) tem cachaça, jambu, limão e espuma de maracujá, enquanto o rê! (R$ 28,00) mistura vodca, cordial de cítricos e infusão de abacaxi. Os pratos principais são um abraço em forma de comida, a exemplo do frango assado com creme de milho (R$ 46,00) e da carne de sol, feita na casa, com feijão-verde e queijo de coalho (R$ 48,00). Marca registrada da chef Kátia, o bolinho de feijoada (R$ 33,00, cinco unidades) ganha a companhia do oswaldo aranha (R$ 35,00, porção com cinco), de arroz, carne, aïoli e alho frito. Rua Pareto, 42, Tijuca (80 lugares). 12h/0h (dom. até 20h; fecha seg.). vendinha.rio. Aberto em 2023.
ZONA OESTE
Barra
Academia da Cachaça. A feijoada preparada na casa foi eleita a segunda melhor da cidade nesta edição de VEJA RIO COMER & BEBER. Além de caprichar no carro-chefe, a empreitada se dedica à gastronomia brasileira com pioneirismo, desde os anos 1980 oferecendo quitutes que viraram moda, além de uma das melhores cartas de cachaça do estado. A feijoada é servida diariamente, com fartura, para duas pessoas (R$ 164,90), levando charque, costelinha, lombo, paio e linguiça fina. Com mais de 100 rótulos do famoso destilado brasileiro, a casa sugere doses como a da excelente canarinha (R$ 29,50), cultuada mineira de Salinas. Os famosos escondidinhos, cobertos com creme de aipim e requeijão gratinado, circulam pelo salão em sabores como camarão (R$ 49,90), e a carne-seca é a estrela de pratos como o sertão, com arroz de queijo e nhoque de abóbora (R$ 58,90). Avenida Nuta James 65 L, Barra, 2492-1159 (80 lugares). 12h/0h (qui. sex. e sáb. até 1h; dom. e seg. até 19h). Rua Conde Bernadotte, 26 E, Leblon, 2529-2680 (180 lugares). 12h/0h (qui. sex. e sáb. até 1h; dom. até 22h) https://www.academiadacachaca.com.br. Aberto em 1985.
Bar do Mussum. Cada detalhe da decoração ajuda a matar a saudade do eterno Trapalhão. O cardápio resgata receitas que o ator gostava de preparar e de comer, é claro. O filé do mumu (R$ 85,00), servido com molho de cogumelos e arroz com ovos na manteiga, é um exemplo. Como abre-alas, a barriga de porco ao molho de goiabada (R$ 30,00) e a linguiça artesanal flambada na cachaça (R$ 42,00) são excelentes pedidas. “Mé” é o que não falta: posicionado ao fundo do iluminado salão, o bar despacha drinques autorais como o leite de mula manquis (R$ 27,00), batida com cachaça, leite de coco, cupuaçu e capim-limão. A empreitada é mais uma parceria entre Sandro Gomes, filho do artista, e o empresário Diogo Mello, fundadores da cerveja Cacildis, que jorra como chope em seis torneiras — destaque para a chilli peppis (R$ 12,00, 300 mililitros), lager com pimenta. Shopping Downtown (180 lugares) → 11h/23h (qui. a sáb. até 0h). @bardomussum_oficial. Aberto em 2023.
Bar do Zeca Pagodinho. Sempre com uma cervejinha na mão, o sambista que acaba de virar estátua em Xerém faz qualquer pessoa se sentir em casa. E esse é o espírito dos bares que levam o seu nome. Do cardápio assinado por Toninho Laffargue, do Bar do Momo, pince o aparecidinho de carne-seca em cama de creme de aipim, finalizado com cebola-roxa e queijo de coalho gratinado (R$ 40,00). Brinde com parei no zeca (R$ 25,00), à base de cachaça, jambu, xarope de baunilha, tangerina e maracujá, criação do mixologista Dom Colômbia, ou com o bom e velho chope Brahma (R$ 11,00, 300 mililitros). Aos sábados e domingos o bufê de feijoada, servido até as 16h (R$ 85,00 no Vogue Square e R$ 65,00 no Flamengo), é disputado. Nem precisa, mas é bom dizer: tem samba todo dia. Shopping Vogue Square, Barra (300 lugares). → 18h/0h (sex. 12h/2h; sáb. 12h/3h; dom. a partir das 12h). Praia do Flamengo, 20 (130 lugares). → 12h/1h. Mais dois endereços. @bardozecapagodinho. Aberto em 2018.
Canastra Bar. Na casa da Barra da Tijuca, o público disputa espaço no salão, no deque e até nas calçadas. Apesar de o cardápio ser parecido com o da filial do Leblon, a diferença na Zona Oeste é a parrilla a lenha. Aposte em opções maturadas, como o bife ancho (R$ 92,00) ou a picanha uruguaia (R$ 110,00), que vêm à mesa com fritas e farofa. Se a intenção é petiscar, o camembert folhado com frutas vermelhas (R$ 46,00) derrete na boca. Os vinhos orgânicos franceses, que antes eram protagonistas, agora dividem holofotes com drinques autorais, a exemplo do shakespeare in love (R$ 38,00), cheio de personalidade, que mistura cachaça infusionada com cardamomo, goiabada e queijo de coalho. Avenida do Pepê, 780, Barra, 97720-2691 (160 lugares). 18h/0h (sáb. e dom. 16h/1h). Rua Dias Ferreira, 64, Leblon, 98190-2989 (60 lugares). 18h30/1h (qui. a sáb. até 2h; fecha seg.). @canastrabarra e @canastraleblon. Aberto em 2018.
Mercado de Produtores Uptown. Duas novidades regionais chegaram para engrandecer a lista de atrações do espaço, inspirado em bem-sucedidos modelos estrangeiros. No Cantinho do Pará, não deixe de provar o famoso pato no tucupi (R$ 79,00), com tempero secreto, servido com arroz branco e farinha-d’água. Já no Matuto Nordestino, o destaque é o misto massa (R$ 142,00), quase um menu degustação, com carré, carne de sol, contrafilé, frango, linguiça calabresa e queijo de coalho na chapa. A dupla entra para uma seleção cuidadosa de 35 restaurantes e bares espalhados pelo imenso galpão. Para molhar o bico, a dica é uma irish red ale (R$ 19,00, 400 mililitros) da cervejaria Tio Ruy, ou um dos drinques do Vizinhando, como o só do vz (R$ 31,00), refrescante coquetel com frutas vermelhas e espumante. Avenida Ayrton Senna, 5500, bloco 12 (Uptown Barra), 3030-5500 (1000 lugares). → 11h/0h (dom. 12h/22h). @mercadodeprodutores. Aberto em 2017.
Vizinho Gastrobar. Nascido em um trailer, o negócio do chef Thiago Flores cresceu e apareceu, até se instalar na charmosa casinha com paredes de vidro no Vogue Square. Da cozinha saem opções sofisticadas, como o medalhão de filé-mignon com purê de batatas trufado e cogumelos (R$ 76,00) e o risoto de brie com aspargos e presunto de Parma (R$ 68,00). A inventiva carta de drinques, a cargo da premiada Jessica Sanchez, tem novidades, a exemplo do butter whisky (R$ 48,00), com fat wash de manteiga noisette, maple, noz-moscada e solução cítrica. O green apple (R$ 46,00) traz tequila, cordial de maçã verde, licor de flor de sabugueiro, ácido tartárico e flor comestível. Para quem curte um fervo, toda quinta, a partir das 20h30, rola set de DJ. Shopping Vogue Square, Barra, 99415-3025 (120 lugares). → 18h/23h (qui. até 1h; sex. e sáb. 19h/2h). @vizinhogastrobar. ② Aberto em 2016.
Jacarepaguá
Art Chopp. Não tem “miserê” no negócio tocado pelo casal Diogo e Kelly Freitas (ele na cozinha, ela à frente do bar). A tábua de filezinhos (R$ 99,90) vem com mais de 1 quilo de alcatra no molho shoyu, coberto com mussarela e cheddar, escoltado por batata frita. Já a larica do diogo (R$ 220,90) oferece simplesmente 3 quilos de picanha maturada fatiada, franguinho e linguiça de churrasco. Há também porções menores, de coração (R$ 45,90), contrafilé (R$ 58,90) e fraldinha (R$ 55,90). Novidade também é a aquarela de batidas (R$ 24,99), com oito sabores, do churros ao milho verde. A carta de drinques conta com mais de dez opções, entre autorais e clássicos, além do cremoso chope Brahma (R$ 8,50, 300 mililitros) e das cervejas de garrafa, como Spaten e Stella, por R$ 15,00. Estrada Macembu, 63, Taquara, 99566-8424 (400 lugares). → 17h/0h30 (sáb. a partir das 12h; dom. 12h/22h; fecha seg.). @artchopp. Aberto em 2011.
ZONA SUBURBANA
Benfica
Velho Adonis. Com sete décadas de tradição, o botequim ganhou novo fôlego há poucos anos, quando foi comprado e reformado por um freguês, o empresário João Paulo Campos. O sarrafo subiu e a casa se viu novamente abarrotada, principalmente nos fins de semana. Comece com um chope Brahma gelado (R$ 8,20, 300 mililitros), tirado à perfeição. A ala “besteirinhas portuguesas” vai do bolinho de bacalhau (R$ 6,90) à morcela assada na cachaça bagaceira (R$ 50,00). Entre as cambuquinhas, destacam-se a de mexilhões na manteiga (R$ 50,00), polvo com bacon (R$ 53,00) e bacalhau com natas (R$ 50,00). A brasilidade aparece na rabada (R$ 115,00, para duas pessoas), servida às quartas. Há mais de vinte rótulos de vinhos, em sua maioria portugueses. Rua São Luiz Gonzaga, 2156, Benfica, 2026-4186 e 96514-1361 (120 lugares). 10h/22h (sex. e sáb. até 23h; dom. até 19h; fecha seg.). @velhoadonis. ② Aberto em 1952.
Zinho Bier. Em constante processo de renovação, o bar apostou nos hambúrgueres. Deu certo, e os discos de carne entraram para o cardápio fixo. O bacon burger (R$ 35,00, com batata frita) é o mais pedido. Para petiscar, o pão de alho (R$ 10,90) e a porção de coração de galinha (R$ 42,00) cumprem um bom papel, mas bom mesmo é investir nas receitas com costela no bafo, marinada por doze horas no vinho e ervas finas. Voluptuosa, ela chega à mesa guarnecida de arroz, batata chips, farofa e molho à campanha, (R$ 198,00, serve até quatro pessoas). O chope Brahma (R$ 8,60, 350 mililitros), está sempre geladíssimo. Na ala dos drinques, não deixe de experimentar o zinho spritz (R$ 21,00), com gim, limão, gengibre e soda artesanal de tangerina. De segunda a sexta, das 11h às 16h, tem almoço executivo. Rua São Luiz Gonzaga, 2330, Benfica, 3556-8310 (100 lugares). 11h/16h (qui. a sáb. até 23h; dom. até 17h). @restaurantezinhobier. Aberto em 1998.
Maria da Graça
Bar da Amendoeira. Uma divisória de cobogós em preto e amarelo no charmoso salão de azulejos azuis cria dois ambientes. De um lado, os clientes que batem ponto na casa para molhar o bico com o chope Brahma gelado (R$ 9,00, 350 mililitros) — que a casa se orgulha de chamar de melhor do Rio. Caipirinha ou caipivodca (R$ 15,00 cada uma) também disputam a atenção dos fregueses. Na outra metade, quem pretende aproveitar as delícias da cozinha acomoda-se com calma em mesinhas de madeira. A sugestão para abrir os trabalhos é o bolinho de carne (R$ 10,00). Em seguida, aposte na carne-seca desfiada e acebolada, servida com aipim frito (R$ 45,00), um dos fortes do tradicional negócio. Toda quinta, às 19h, o bar recebe uma roda de samba imperdível. Rua Conde de Azambuja, 881 A e B, Maria da Graça, 2501-4175 (40 lugares). 8h/22h (seg. até 16h; qui. até 1h; sex. até 23h; sáb. até 20h; fecha dom.). @bardaamendoeira01. ② Aberto em 1962.
Ramos
Bar da Portuguesa. Uma estátua do músico Pixinguinha, antigo frequentador, recebe o público, que cruza a cidade para aproveitar as delícias preparadas pela portuguesa Donzília Gomes, responsável pelo negócio junto aos filhos. O clássico bolinho de bacalhau (R$ 8,50), famoso por quase não ter batata, agora divide as atenções com o pastel de polvo (R$ 10,50), que já caiu nas graças dos fregueses. Outra novidade é o arroz do didi (R$ 150,00), comunhão perfeita entre bacalhau e camarão, encimado com azeitonas pretas e queijo derretido, que serve fácil até quatro pessoas. Para beber tem chope Brahma e Stella (R$ 8,25, 300 mililitros), cervejas de garrafa (a Antarctica Original custa R$ 14,40) e destilados na caipirinha e no gim-tônica, ambos por R$ 22,00. Rua Custódio Nunes, 155 D, Ramos, 3486-2472 (50 lugares). 17h/0h (sáb. 11h/18h; dom. 11h/17h; fecha seg.). @bar_da_portuguesa. ② Aberto em 1968.
ZONA SUL
Botafogo e Humaitá
Adega da Velha. O bar do cearense Chico ficou famoso pelo enorme cardápio, com foco na culinária nordestina. Depois de quase cinco décadas, o negócio passou para as mãos da família Rabello, dona do Galeto Sat’s, que manteve a essência do espaço, como a característica decoração do teto, de onde pendem cabeças de alho, folhas de louro e sinos. Entre as bebidas, há novidades como o jorge amado (R$ 28,00), misturinha de cachaça de cravo e canela com maracujá e limão, e o drinque arretado (R$ 32,00), uísque com acerola, melaço e limão. Para beliscar, a polenta frita com molho de parmesão (R$ 32,00) e o jiló acebolado na chapa (R$ 29,00) são ótimas pedidas com o chope Brahma (R$ 8,40, 300 mililitros). Carro-chefe, o baião de dois pode ser preparado com carne de sol (R$ 95,00) ou carne-seca (R$ 102,00) e chega à mesa com aipim ou fritas. Rua Paulo Barreto, 25, Botafogo, 2286-2176 (70 lugares). 11h30/1h (sex. a dom. até 2h). @adegadavelha. ② Aberto em 1960.
Bar Kalango. Ao se posicionar estrategicamente em uma das ruas mais fervidas da gastronomia carioca, a empreitada das chefs Kátia e Bianca Barbosa, mãe e filha, ampliou o alcance de petiscos e pratos que unem sabores nordestinos ao charme carioca. A novidade é o bufê de café da manhã servido aos domingos, das 9h às 12h, com preço fixo (R$ 69,90), que inclui cuscuz, tapiocas variadas e milho cozido. Campeão de pedidos, o baião de dois (R$ 65,00) leva carne de sol, aipim, queijo de coalho, feijão-de-corda e arroz. Outro acerto é o estrogonofe de carne de sol (R$ 55,00), ladeado por arroz e palha de aipim da casa. Abra os trabalhos com as coxinhas ardentes (R$ 39,00, oito unidades), com molho de geleia picante. O drinque plus mate (R$ 31,00) mistura uísque à bebida mais amada das praias. Rua Arnaldo Quintela, 44, Botafogo, 3178-0811 (70 lugares). → 12h/23h (qui. até 0h; sex. e sáb. até 1h; dom. 9h/22h). @barkalango ② Aberto em 2021.
Bar Tero. Mais nova iniciativa do mixologista Nicola Bara e do chef Tobia Messa, dupla também à frente do Tero Café, no Centro, a primeira vermuteria da cidade já conquistou clientela fiel. A infusão de vinho com ervas aromáticas figura em três opções — branco, rosé e tinto (R$ 15,00 cada). A casa faz ainda uma curadoria de rótulos brasileiros e internacionais, com destaque para o de caju (R$ 18,00), da paulistana Cia dos Fermentados, e o Cinzano 1757 rosso (R$ 20,00), importado da Itália. Tapas como a torradinha de linguiça chistorra (R$ 8,00) e o peixe curado com azeite de ervas (R$ 8,00) são dignos de aplausos. Vale provar o canelone (R$ 40,00), recheado de cogumelo, batata e o queijo mineiro Capoeira Grande. Decorado com objetos de antiquário, o diminuto espaço promove chorinho aos domingos, a partir das 13h30. Rua Paulo Barreto, 110, Botafogo. 97666-8588 (40 lugares). 12h/1h (ter. e qua. até 0h; dom. até 22h; fecha seg.). @barterorj. Aberto em 2023.
Be+Co. A chef Alissa Ohara, do extinto Azumi, ganhou uma janelinha para chamar de sua neste descolado território de diferentes e acertadas propostas gastronômicas. O asiático Eskanbo traz delícias como o dim sum (R$ 32,00, quatro unidades), trouxinha de porco e camarão cozida no vapor com molho ponzu, e o salmon cream korokee (R$ 19,00, três unidades), croquetes de salmão cremoso com molho tarê. Também novato, o mexicano Dos Perros, conhecido pelos tacos de milho crioulo, tem como hit a versão de carne assada (R$ 23,00). A nova carta de drinques do Tortin Bar foi batizada de A Vida Acontecendo, mesmo nome da exposição permanente do fotógrafo Wendy Andrade que ocupa as paredes do espaço. Cupuaçu, jabuticaba, damasco, pêssego e macadâmia se mesclam a temperos e, óbvio, álcool, em opções que vão de R$ 25,00 a R$ 38,00. Rua da Matriz, 54, Botafogo, 2148-6261 (120 lugares). 17h/0h (sex. até 1h; sáb. 12h/1h; dom. 12h/22h; fecha seg.). @beco.rio. ② Aberto em 2018.
Beise. Com um belo terraço de frente para a Enseada de Botafogo, o lugar promete ser um refúgio em meio à correria. Vá com tempo para viajar nas obras de arte expostas por lá. Os sanduíches criados pelo chef Jhonatan Tavares são bem servidos, com destaque para o tasty (R$ 40,00), blend de carne coberto por american cheese, cebola caramelizada e aïoli de bacon (por mais R$ 10,00 ele vem com fritas). Se a larica persistir, as sugestões são o bolovo (R$ 15,00) e os sticks de mussarela (R$ 28,00, seis unidades. Quando a boca ficar seca, lance o uni-duni-tê na carta de drinques de Heitor Senna, que tem opções como o indica mule (R$ 32,00), com vodca, limão, xarope de gengibre e manga, finalizado com espuma, e o smoke beise (R$ 35,00), à base de rum, com licor de laranja e amêndoas, limão, camomila e, claro, fumaça. Praia de Botafogo, 454, Botafogo, 97624-0891 (90 lugares). 16h20/1h (fecha dom. e seg.). @beise.rio. Aberto em 2023.
Belisco. Com equipe 100% feminina, o reduto é um encanto — foi eleito o melhor bar de vinhos no último VEJA RIO COMER & BEBER e, nesta edição, está no pódio da categoria de estabelecimentos para ir a dois. Fruto da parceria entre a chef Monique Gabiatti e a sommelière Gabriela Teixeira, o espaço oferece mais de 150 rótulos de vinho, privilegiando naturais e orgânicos. Na ala dos aperitivos, destaque para os cogumelos cipriani (R$ 56,00), cobertos por bechamel trufado com presunto de Parma e gratinados com grana padano. Harmonize com o Les Athletes Pinot Noir 2019 (R$ 220,00), leve e frutado. Já o mezze do mar (R$ 94,00), que reúne polvo, camarão, tartare de atum, gravlax de salmão e crudo de vieiras, combina com uma taça do espumante Adolfo Lona Charmat Brut (R$ 35,00, 150 mililitros). Durante a semana o almoço executivo vai até as 16h. Rua Arnaldo Quintela, 93, Botafogo, 99309-6196 (40 lugares). 12h/0h (fecha dom.). @belisco.rj. ② Aberto em 2022.
Boteco Colarinho Escondido, CA. O bar foi um dos primeiros a abrir no trecho novo da Rua Nelson Mandela, há treze anos, e conquistou um público fiel que afrouxa a gravata e bate ponto por lá depois do expediente. Tanto é que cresceu: as seis torneiras, pioneiras em oferecer chopes artesanais na cidade, se transformaram em trinta e estão sempre abastecidas com novidades selecionadas pelo proprietário, Diego Baião. Dos clássicos, o chope Heineken (R$ 12,90, 300 mililitros) ou o pilsen da casa (R$ 9,90, 300 mililitros) descem redondo com a porção de filé-mignon acebolado com aipim e queijo (R$ 89,90). Dica: a feijoada, oferecida de sexta a domingo, entre 11h e 17h, ganhou uma versão para quem não come carne. Rua Nelson Mandela, 100, loja 127, Botafogo, 2286-5889 (170 lugares). → 12h/2h (sáb. e dom. a partir das 11h30). Rua Francisco Otaviano, 30, Copacabana, 2522-9800 (130 lugares). 17h/0h (sáb. e dom. a partir das 12h). @botecocolarinho. Aberto em 2010.
Cave Nacional. Por trabalhar só com vinhos nacionais, de pequenos e médios produtores ainda pouco conhecidos, o casal Karina Bellifanti e Marcelo Rebouças decidiu tornar obrigatório o tour pela adega. Por lá, a equipe sugere opções de acordo com os gostos (e bolsos) de cada um, entre os cerca de 250 rótulos disponíveis. Os preços das garrafas variam de R$ 77,00 a R$ 629,00. A ideia é harmonizar com os pratos, servidos no salão intimista. Algumas sugestões: o risoto de gorgonzola com tiras de filé-mignon (R$ 59,00) é companhia perfeita para o Almaúnica Super Premium Cabernet Franc (R$ 219,00). Já a croqueta de pato (R$ 45,00, oito unidades) vai muito bem com o Torcello Merlot 2018 (R$ 113,00). Toda terça são servidas ostras frescas, vindas diretamente de Santa Catarina, e às quartas rola música ao vivo, com voz e violão. Rua Dezenove de Fevereiro, 151, Botafogo, 2146-5334 (60 lugares). → 17h/0h (sex. e sáb. até 1h; fecha dom. e seg.). @cavenacional. Aberto em 2017.
Chanchada Bar. Com ares de pé-limpo típico da Zona Norte e eleito o melhor boteco na última edição de VEJA RIO COMER & BEBER, a empreitada conta com uma cardápio inventivo, cheio de releituras de petiscos criadas pelo chef Bruno Katz. Tem novidade na área: o pastel de lagosta com catupiry (R$ 18,00) é um bom abre-alas, seguido pelas lulas à dorê (R$ 44,00 a porção), com maionese de sriracha, ou o polvo do ramiro (R$ 74,00), servido com bacon e alho doce. No rol dos sandubas, o de paio (R$ 24,00), com cebola e queijo de minas é de lamber os dedos. As batidinhas são fundamentais na visita, especialmente a de caju com wassabi (R$ 16,00), e drinques como o benzetacil (R$ 24,00), com dreher, xarope de mel com gengibre e limão, e toque de spray de própolis, curam qualquer dor. Os sócios Edu Araújo e Jonas Aisengart estão pensando em colocar rodas de samba na calçada. Rua General Polidoro, 164, Botafogo (38 lugares). 12h/1h (dom. 12h/22h; fecha seg.). @chanchadabar. Aberto em 2022.
Cobre. Depois de algumas viagens, o chef Leonardo Brito trouxe referências lá de fora para o cardápio em comemoração aos cinco anos da casa. Entre as opções de pizza de massa de longa fermentação, são novidade a brooklyn (R$ 48,00), encimada por mussarela, bacon, milho, catupiry e ciboulette, e a camarão que dorme (R$ 56,00), com pesto de manjericão no lugar do molho de tomate, fior di latte, camarão, catupiry temperado e endro. Não precisa se preocupar: as best-sellers resistem, como a marguerita (R$ 44,00), coberta por molho de tomates pelados, fior di latte, parmesão, tomate-cereja e manjericão. Finalize com a sensacional banoffee (R$ 24,00). Na seara alcoólica, vem fazendo sucesso o novato mototáxi do amor (R$ 33,00), mescla de tequila, morango, hortelã e espuma de gengibre. Rua Visconde de Caravelas, 149, Humaitá, 97986-9900 (110 lugares). 18h/1h (ter., qua. e dom. até 0h; fecha seg.). @cobre.rio. ② Aberto em 2018.
Culto. No tapete da entrada, os clientes leem “Come as you are”. O hino do Nirvana dita o tom: por ali ouve-se muito rock em um ambiente para todos. O inferninho de luz vermelha e decoração industrial é mais uma empreitada de Pedrinho Aliperti, do extinto Caverna, que trouxe de lá as delícias do cardápio e incluiu pizzas da Vegzza. O war pigs (R$ 42,00), hambúrguer campeão de vendas, é feito com mussarela, bacon duplo, geleia de pimenta e cebola frita. Na ala das redondas, destaque para a choripizza (R$ 32,00), com mussarela, chorizo desconstruído, chimichurri da casa, farofa panko e lascas de parmesão. Para beber, o chope pilsen da cervejaria Marmota (R$ 8,90, 330 mililitros) entra em dose dupla toda terça, das 18h às 20h30. Também vale provar drinques como o refrescante xeque-mate (R$ 26,00), mescla de mate com rum e limão. Rua Arnaldo Quintela, 89, Botafogo, 3215-0089 (60 lugares). 18h/23h30 (sex. e sáb. até 2h; fecha dom. e seg.). @culto_bar. ② Aberto em 2022.
Fuchico Bar. Figurinha tarimbada da boemia carioca, Chico Chagas (ex-Chico & Alaíde e Combinado Carioca) se lançou numa nova aventura. Ou melhor, num botequim de paredes de tijolo, balcão de mármore e piso xadrez. Prove o cozido (R$ 120,00, para duas pessoas), servido aos domingos com arroz, feijão-branco, legumes e pirão. Durante a semana, vale abrir os trabalhos com o bolinho de aipim com camarão e catupiry (R$ 9,00), cuja massa leva dois dias para ficar pronta antes de ir para a fritadeira. Avance para o filé de linguado com molho de camarão, arroz de brócolis e batata portuguesa (R$ 39,90). Campeã de pedidos, a gim-tônica de frutas vermelhas (R$ 27,00) é muito bem-feita. Quem não abre mão do chope pode apostar na caldeireta de Brahma (R$ 10,00), sempre bem gelada. Vale anotar: nas noites de terça rola quiz com perguntas variadas. Rua Conde de Irajá, 503, Botafogo, 3179-0516 (40 lugares). 12h/0h (dom. até 20h; fecha seg.). @fuchicobar. ② Aberto em 2020.
Fuska Bar 2.0. À frente do negócio desde a morte do pai, Luiz Fernando Ferreira foi responsável por transformar o simples reduto num fenômeno que lota a já fervilhante esquina entre Visconde de Caravelas e Capitão Salomão. Culpa das animadas rodas de samba que acontecem às sextas e do pagode retrô que começou a rolar aos domingos. Se antes as cervejas de casco eram unanimidade (a Antarctica Original custa R$ 16,00 e a Beck’s, R$ 18,00), agora os drinques saem aos montes. Não deixe de experimentar a gim-tônica com xaropes de yuzu ou grapefruit (R$ 32,00), bem refrescante. Para impedir uma eventual ressaca, vá no nhoque frito recheado com mussarela. Nos fins de semana, no almoço, brilham a clássica feijoada (R$ 42,00), o arroz de bacalhau (R$ 45,00) e o bobó de camarão (R$ 46,00), servido com arroz e farofinha de dendê. Rua Capitão Salomão, 52, Humaitá, 2266-3621 (120 lugares). 11h/1h (ter. a partir das 17h; fecha seg.). @fuskabar2.0. ② Aberto em 1991.
Hocus Pocus DNA. Pioneira no quesito “bar aberto por cervejaria artesanal”, a empreitada foi destaque na última premiação de VEJA RIO COMER & BEBER e mantém o clima de garagem, com mesões comunitários. A decoração remete à psicodelia dos rótulos, espalhados por catorze torneiras que alternam lançamentos, em cartaz enquanto duram os barris. Entre os recordistas de venda figuram a levíssima Orange Sunshine (R$ 15,00, 300 mililitros), uma american blond ale de sabor cítrico, e a Magic Trap (R$ 17,00, 300 mililitros), belgian golden ale um pouquinho mais forte. Na ala dos petiscos, a porção de azeitonas fritas (R$ 28,00) é viciante, para comer que nem pipoca. O carro-chefe da cozinha é o surya namaskar (R$ 44,00), hambúrguer de carne angus, com tiras crocantes de parmesão, aïoli e mix de cogumelos salteados. Rua Dezenove de Fevereiro, 186, Botafogo, 3841-6554 (35 lugares). → 12h/23h (qui. até 0h; sex. e sáb. até 2h; fecha dom.; seg. fecha entre 15h/18h). @hocuspocusdna. ② Aberto em 2016.
Lemô. Um bar e pizzaria que surgiu através de uma coleção de molhos pestos artesanais, vendidos em potinhos nas boas feiras da cidade. O negócio cresceu e ganhou grandes portas numa das esquinas ferventes do Baixo Botafogo. O salão todo aberto tem piso e paredes de cimento, com balcão e mesas que se espalham pela calçada sempre animada. Para petiscar, os cogumelos portobello são assados e recheados com mussarela de búfala (ou vegana), tomate-cereja e pesto de manjericão (R$ 28,00). Entre as muitas versões do molho caseiro, o pesto de tomate seco e manjericão rega a pizza de abobrinha com queijo de cabra e raspas de limão-siciliano (R$ 45,00). Há variadas opções de cerveja e chopes como o da Brahma (R$ 8,90) e o IPA (R$ 15,00), e na hora da sobremesa a cheesecake com calda de frutas vermelhas (R$ 17,50) é a mais querida. Rua Arnaldo Quintela, 57, Botafogo, 97874-7814 (50 lugares). 17h/1h (sex. até 2h; sáb. 12h/2h; dom. 12h/0h; fecha seg.). https://www.lemolho.com. Aberto em 2021.
Liga dos Botecos. A parceria de quatro botequins emblemáticos da cidade não tinha outra opção senão… dar liga. A vantagem é não precisar escolher entre o porquinho de quimono (R$ 54,90, seis unidades) do Bar da Frente, o bolinho de arroz (R$ 12,00) do Bar do Momo, o famoso pastel (R$ 11,90) do Cachambeer ou o croquete de joelho de porco (R$ 42,80, seis unidades) do Botero. Tudo isso e mais um pouco é oferecido no endereço, que conta com um disputado terraço. A caneca de chope Brahma (R$ 18,90, 600 mililitros) e a batidinha de coco (R$ 29,90, 500 mililitros) ajudam na digestão. Entre os pratos principais, a moqueca thai (R$ 142,90, para duas pessoas), com peixe branco e camarões, é guarnecida de saladinha de ervas frescas, arroz de amendoim e vinagrete de banana-da-terra. Sucesso. Rua Álvaro Ramos, 170, Botafogo, 3586-2511 (130 lugares). 17h/0h30 (qui. até 1h; sex. e sáb. 12h/1h; dom. 12h/23h30; fecha seg.). @ligadosbotecos. ② Aberto em 2018.
Marchezinho. O cardápio, baseado em ingredientes brasileiros vindos de quarenta pequenos produtores, é renovado duas vezes ao ano. Destaque para as saladas, que ganham status de prato principal, como a cabra quente (R$ 46,00), com bombons crocantes de queijo de cabra na massa de hortelã, folhas frescas, amoras e noz-pecã caramelizada. Impossível passar batido pelo mexilhão com chorizo (R$ 52,00), excelente opção para acompanhar um dos vinte rótulos de vinhos orgânicos. O drinque novo mundo (R$ 32,00) é uma viagem através dos ingredientes: tiquira (aguardente de mandioca), mel de cacau, licor de ervas, limão-galego, bitter de cravo, aquafaba e perfume de cumaru. Durante a semana, tem almoço executivo até as 16h e, entre 18h e 20h, dois drinques têm desconto no Apéro, a happy hour de sotaque francês. Rua Voluntários da Pátria, 46, Botafogo, 96612-0561 (75 lugares). 11h30/0h (sex. até 1h; sáb. 10h/1h; fecha dom.). @marchezinho. Aberto em 2017.
Meza Bar. Pelo salão de paredes descascadas e decoração moderninha espalham-se jovens descolados que não abrem mão de drinques perfeitamente executados. O gastrobar aposta na alta coquetelaria, com opções famosas como o santa bárbara (R$ 29,00), com gim, geleia de morango, limão e espuma de gengibre, e o hunny bunny (R$ 33,00), no cardápio desde 2016 por pressão popular dos apaixonados pelo mix de gim, acerola, maçã, limão-siciliano e espuma de mel. Das criações da chef Andressa Cabral, o crocante de costela (R$ 29,00, quatro unidades) é campeão de audiência. Regue-o com a maionese de gim — não há nada parecido com esse molho na cidade. Dos famosos potinhos, que homenageiam lugares do mundo, a novidade é o que celebra Belém do Pará (R$ 42,00), com rocambole de pato, sagu de tucupi, farofa de castanhas, chutney de cupuaçu e chips de cará. Rua Capitão Salomão, 69, Humaitá, 3239-1951 (80 lugares). → 18h/1h (sex. e sáb. até 2h; dom. 17h/0h; fecha seg.). @mezabar. ② Aberto em 2008.
Pizzaria Secreta. Em uma viagem imersiva pela Itália, a chef Anna Paula Bokel buscou inspiração para as massas de longa fermentação oferecidas na casinha de paredes de pedra. As generosas coberturas, no entanto, privilegiam insumos nacionais. Prove a de calabresa com cebola caramelizada (R$ 80,90, 35 centímetros) e a de tomate, queijo boursin e manjericão (R$ 78,50). O espaço não trabalha com rodízio, mas dá para experimentar os quase quarenta sabores, nove deles veganos, na versão baby, a famosa minipizza. Com direito a duas bebidas sem álcool, o desbunde sai a R$ 99,90. A carta de drinques passeia de clássicos, como moscow mule (R$ 35,00), a autorais, a exemplo do agente secreto (R$ 35,00), invenção da casa com vodca, maracujá, manga, lima-da-pérsia, redbull tropical e um ingrediente oculto. Rua Dezenove de Fevereiro, 188, Botafogo, 3269-4494 (40 lugares). → 18h/23h30 (sex. e sáb. até 0h; dom. e seg. 17h/23h). @pizzariasecreta. ② Aberto em 2022.
Polvo Bar. A poucos passos do Belisco, a nova empreitada de Monique Gabiatti em Botafogo é uma ode ao saboroso molusco. O ambiente lembra o interior de um barco e é decorado com motivos marítimos. A proposta é beber cerveja (a long neck de Heineken custa R$ 13,00 e o chope Amstel, de 300 mililitros, sai por R$ 8,50) e degustar as cuidadosas receitas da chef. O hot pulpo (R$ 55,00) é um sanduíche com tentáculo de polvo, gremolata e maionese de missô, acompanhado de batata palito. A coxinha, recheada com a mesma proteína (R$ 35,00), é servida só às quartas. A casa ainda conta com dez rótulos de vinho, em constante renovação, além de drinques como o mar vermelho (R$ 37,00), releitura do bloody mary com redução de… precisa falar? O copo vem com um pequeno tentáculo do animal. Uma graça. Rua General Polidoro, 156, Botafogo (60 lugares). 18h/0h (sex. até 1h; sáb. 12h/1h; dom. 12h/18h; fecha seg.). @polvobar. Aberto em 2023.
Porco Amigo Bar. Pintou novidade: o bar agora conta com um cardápio inteirinho dedicado aos petiscos de boteco raiz. Tem jiló (R$ 26,00) e fraldinha (R$ 32,00), ambos recheados com linguiça defumada e requeijão, além de porção de batata calabresa (R$ 16,00) e até ovo colorido (R$ 6,00). Campeãs de venda, as bochechas lusitanas (R$ 59,00), melhor petisco por VEJA RIO COMER & BEBER no ano passado, seguem firmes, servidas com pão francês. O chope Brahma (R$ 9,90, 300 mililitros) combina com as delícias, mas, se preferir drinque, vá sem medo no pork in rio (R$ 29,00), releitura do mojito, com uva, limão e manjericão. A casa acaba de fechar uma parceria com a Fazenda Soledade e incluiu no menu quatro rótulos de cachaça. Rua São Manuel, 43, Botafogo, 2137-4963 (80 lugares). 12h/1h30 (dom. até 23h; fecha seg.). Rua Conde de Bernadotte, 26, Leblon, 3012-1621 (90 lugares). 12h/0h (sex. e sáb. até 0h30; dom. até 23h; fecha seg.). @porcoamigobar. ② Aberto em 2018.
Quartinho Bar. O bar, que sempre viveu lotado, anda chamando mais atenção pela programação musical. Às quartas, tem jazz a partir das 20h e às quintas um DJ convidado assume as carrapetas — lá pelas 22h30 as portas se fecham e o espaço vira uma espécie de inferninho, com pouca luz e muita animação. O cardápio bolado por Edu Araújo e Jonas Aisengart passou por mudanças, pensando no aproveitamento dos insumos de cada estação. Dos drinques mais baratos, de R$ 24,00, o novato brazilian way, com gim e vermutes branco, dry e de caqui, divide espaço com o queridinho mdmate, chá misto da erva com capim-limão, xarope de hortelã, suco de limão e rum. Evite a ressaca com o lunch box (R$ 36,00), trio de pasteizinhos indianos de abóbora com camarão e mel, ou a conserva de polvo com brioche da casa (R$ 64,00, para duas pessoas). Rua Arnaldo Quintela, 124, Botafogo (100 lugares). 18h/1h (sex. e sáb. até 2h; fecha dom. e seg.). @quartinhobar. Aberto em 2018.
Surreal. Reduto da turma geek, o bar com temática de videogames passou recentemente por uma reformulação, priorizando a gastronomia e a coquetelaria. Recém-chegada, a chef Daniele Tronfino desenvolveu petiscos e pratos principais, com destaque para o refrescante la la land (R$ 42,90), crudo de peixe curado com sour cream, aïoli e azeitona verde, acompanhado de chips de raízes. Bem servido, o mamma mia (R$ 89,90), consiste em bife ancho grelhado com molho rôti, linguine trufado e cogumelos. Já a bartender Isadora Mafra caprichou no zombieland (R$ 36,00), releitura do clássico zombie, da década de 1930, com rum, licor de canela, abacaxi, limão, grapefruit, amêndoas e angostura. Outra novidade é a parceria com a cervejaria Odin, de Petrópolis, com chope pilsen (R$ 12,00, 300 mililitros) e IPA (R$ 16,00, 300 mililitros). Rua Paulo Barreto, 102, Botafogo, 3598-5146 (100 lugares). 17h/0h (sex. e sáb. 12h/2h; dom. a partir das 12h). @surrealrio. ② Aberto em 2019.
Tempo Bistrô. Comida de verdade, para lembrar da infância. Essa é a proposta do espaço recém-aberto. O cardápio da chef Tay Ohanna homenageia Tia Ciata e o surgimento do samba no trio de sanduíches pelo telefone (R$ 37,00), de pernil marinado na cachaça, maionese, coentro e mussarela; donga (R$ 25,00), com desfiado de casca de banana, maionese de abacate e rúcula; e da bahiana (R$ 30,00), que leva linguiça, maionese de coentro, cebola crispy e fondue de queijo. O arancino com geleia de pimenta e parmesão (R$ 30,00, seis unidades) é de comer rezando. Rola jazz às quartas e roda de samba aos domingos. Beberique o drinque tempo (R$ 29,00 nacional), com aluá (bebida de milho fermentada, de matriz africana) vodca, limão, angostura e espuma de gengibre. De segunda a sexta, tem dose dupla de caipirinha e caipivodca (R$ 20,00) de caju, limão, frutas vermelhas ou abacaxi. Rua Mena Barreto, 22, Botafogo (45 lugares). → 9h30/23h (seg. a partir das 11h). @tempo.bistro. Aberto em 2023.
Three Monkeys House. Premiadíssima, a cervejaria artesanal completou uma década e, para comemorar, inaugurou sua primeira “casa própria”. A empreitada, misto de gastrobar e brewpub, ocupa o endereço onde funcionou a Narreal Brewhouse. Berço de novidades criadas pelo sócio-fundador Bernardo Costa e Silva, eleito o cervejeiro do ano em 2021 por VEJA RIO COMER & BEBER, o local ostenta todos os rótulos da marca, frescos nas trinta torneiras, para harmonizar com o cardápio da chef Germana Mathias. Comece pela novata e amarguinha Modern APA (R$ 7,89, 100 mililitros), com notas de toranja, e uma provolonera (R$ 39,00), porção com 24 bolinhas de queijo derretido para mergulhar em mix de geleias. Aventure-se também pela acidinha Sour Cream (R$ 7,11, 100 mililitros), com adição de lactose, limão e sal. Rua Real Grandeza, 129, Botafogo, 3586-7052 (200 lugares). → 18h/23h (qua. até 0h; qui. até 1h; sex. e sáb. 17h/2h; dom. 15h/22h; fecha seg.). @threemonkeyshouse. Aberto em 2023.
Xepa. Com jeitão de armazém antigo, o lugar está sempre abarrotado. A turma dos moderninhos se acomoda em cadeiras de praia e apoia os copos em caixotes de feira. Na ala dos petiscos, o carro-chefe é o torresmo de barriga (R$ 32,00 a porção), mas os palitinhos de massa de pastel frita (R$ 23,00), bem sequinhos e servidos com três molhos, não ficam atrás. O couvert xeposo (R$ 74,00) é uma tábua com presunto cru, salame espanhol, salame com pimenta-rosa, copa da Zuca Salumeria, conservas de azeitona, tomatinho confitado, sardinha e porção de queijo de coalho. Não deixe de experimentar o surubão de noronha (R$ 31,00), drinque com gim, mel, limão-cravo, caju, guaraná e bitter. De terça a sexta, na happy hour, a casa oferece várias promoções, e nos fins de semana tem almoço executivo até as 17h. Rua Arnaldo Quintela, 87, Botafogo, 99869-4769 (150 lugares). 7h/1h (sex. até 2h; sáb. até 12h/2h; dom. 12h/0h; fecha seg.). @xepa.bar. Aberto em 2023.
Copacabana
Adega Pérola. O pequeno pé-sujo em frente ao Shopping dos Antiquários foi frequentado, na década de 60, por ilustres como os sambistas João Nogueira e Nelson Cavaquinho. De lá para cá, permaneceram intactas as características que cativaram os artistas: atmosfera única, excelência gastronômica e chope Brahma bem tirado (R$ 10,00, 300 mililitros) — tanto que ganhou o prêmio de melhor bar tradicional do Rio no último VEJA RIO COMER & BEBER. O balcão de vidro da casa inaugurada por portugueses da Ilha da Madeira, hoje gerida por ex-frequentadores que viraram donos, guarda mais de cinquenta opções de acepipes, vendidos em porções de 100 gramas, a grande atração local. Impossível não experimentar clássicos como o polvo ao vinagrete (R$ 44,00) ou o alho em conserva (R$ 36,00), cuja receita é tratada como segredo de estado. Das opções quentes, a que mais sai é a lula frita em anéis (R$ 58,00), que serve bem três pessoas, e para quem é dos drinques tem gim-tônica (R$ 28,00, com Gordon’s). Rua Siqueira Campos, 138 A, Copacabana, 2255-9425 (100 lugares). 11h/1h (fecha dom.). @adegaperola. Aberto em 1957.
Baixela. O cardápio da casa nova, sociedade entre o chef João Holanda e o bartender Rodrigo Tavares, está sempre mudando, mas algumas opções cativaram o público e ficaram fixas. Caso do pau carnudo (R$ 15,00), um bolinho de carne servido no espeto, e da batata frita com cupim desfiado e queijo (R$ 42,00). Outro destaque é a vitrine fria com petiscos e saladas: 100 gramas das porções, que vão de conservas de alho à peperonata, custam R$ 14,00 (só o vinagrete de mexilhão que sai por R$ 27,00). A carta de drinques é enxuta e guarda clássicos de botequim, como o caju amigo (R$ 35,00), que leva compota e suco da fruta, cachaça, gelo e limão, a caipirinha (R$ 18,00) e o conhaque de alcatrão (R$ 6,00). As cervejas de cascos (a Antarctica Original custa R$ 15,00) saem sempre estupidamente geladas do freezer e os pratos feitos do dia, servidos em todos os horários, custam em média R$ 35,00. Avenida Rainha Elizabeth, 85 D, Copacabana, 97917-0998 (42 lugares). 12h/21h (sex. e sáb. até 0h; dom. até 20h). @baixela.rio Aberto em 2023.
Bar do David. Recentemente, o mixologista Alex Mesquita, premiado como o bartender do ano no VEJA RIO COMER & BEBER, criou um drinque exclusivo: o pé na favela (R$ 27,90) leva limão, abacaxi, licor de amêndoas, cachaça e canela, e, nas palavras do proprietário David Bispo, ele serve como batismo na comunidade Chapéu Mangueira, onde nasceu a matriz de lindo visual para a Praia do Leme. A cultura periférica inspira outros itens, caso da novidade made in favela (R$ 37,90, quatro unidades), deliciosas trouxinhas de mortadela recheadas com cebola, queijo, nozes e pesto de manjericão, e as linguicinhas empanadas do favela chic (R$ 47,90). De pratos mais fartos, tem feijoada (R$ 45,90) e até moqueca vegana (R$ 69,90). Por lá também são oferecidas cervejas artesanais: a Baden Baden IPA custa R$ 28,00. Ladeira Ari Barroso, 66, loja 3, Chapéu Mangueira, Leme, 96483-1046 (80 lugares). 9h/21h (fecha seg.); Rua Barata Ribeiro, 7, Copacabana (30 lugares). 15h/3h (sáb. e dom. a partir das 13h; fecha seg.). @bar_dodavid. Aberto em 2010.
Caju Gastrobar. O sucesso foi tanto que a semente do Caju se espalhou e nasceu o Cajuzinho, espaço anexo ao endereço que trouxe a fruta tipicamente brasileira em todas as alas do cardápio. Agora o que não falta é espaço para experimentar as delícias do chef Leandro Barros, como o caju burger (R$ 45,00) e o vinagrete de polvo com caju (R$ 48,00). Mas a carta oferece outros petiscos saborosos para além da fruta. A bela dupla (R$ 45,00) é uma carne-seca desfiada com aipim crocante, tão gostosa quanto os bifinhos de carne de sol ao molho de queijo meia-cura e chips de batata-doce (R$ 48,00). Acompanha bem a batidinha querido caju (R$ 18,00) e os cascos de cerveja trincando (a Antarctica Original custa R$ 16,00). Nas quintas e sextas, a noite fica mais animada com sets de DJs. Praça Demétrio Ribeiro, 97 C, Copacabana, 3264-3713 (150 lugares). → 11h30/0h (sex. e sáb. até 1h). @cajugastrobar. ② Aberto em 2019.
Cervantes. Foram 600 dias de saudade até que o tradicional bar reabrisse as portas depois da crise sofrida na pandemia. Eis que entrou em cena Antônio Rodrigues, cearense arretado com toque de Midas que anda salvando vários negócios cidade afora. Muita coisa mudou, a começar pelas mesas que agora ocupam a calçada dando um climinha gostoso de boteco para o lugar. A vitrine onde ficavam os frios e saladas agora abriga as famosas empadas abertas do Belmonte, do mesmo dono, em sabores como camarão com catupiry (R$ 23,00) e siri (R$ 20,00). Dos clássicos, ficaram o sanduíche de pernil (R$ 33,00) e o de filé-mignon (R$ 47,00), ambos com queijo e abacaxi, que faz o par perfeito com o chope Brahma (R$ 10,00, 280 mililitros). Avenida Prado Júnior, 335, Copacabana, 97075-1490 (70 lugares). 10h/5h. Avenida das Américas, 5777 (Shopping Park Palace), Barra (84 lugares). 12h/0h (dom. a ter. até 22h). @cervantes_bar_restaurante. ② Aberto em 1955.
El Born Gastrobar. Para trazer um pouco do bairro boêmio de Barcelona para Copacabana, o cearense Antônio Rodrigues abriu esta aconchegante casa, que parece mesmo uma taberninha espanhola, com presuntos pendendo do teto. Dono da rede Belmonte, ele investiu na mesma lógica de circulação de tapas: os garçons passam nas mesas oferecendo petiscos como a linguicinha artesanal com geleia de pimenta e pão (R$ 17,00) e o ceviche de tilápia (R$ 22,00). Do cardápio mesmo, o polvo cozido com batatas calabresas e os camarões empanados servidos com risoto de queijo artesanal, ambos por R$ 69,00, fazem sucesso. A carta de bebidas de Zan Andrade é outro forte. Aposte no lavoura arcaica (R$ 35,00), cachaça mineira com gengibre, caju, alecrim e espuma de garapa, e saúde! Rua Bolívar 17 A, Copacabana, 3496-1781 e 97066 4558 (80 lugares). → 17h/2h (sex. e sáb. a partir das 16h e dom. a partir das 15h). @elborngastrobar. Aberto em 2012.
Galeto Sat’s. Quem nunca tomou a saideira no Sat’s ainda não viveu um clássico do Rio. Reduto boêmio conhecido pelo chope Brahma gelado (R$ 8,70, 300 mililitros) e pelas delícias que não param de sair da churrasqueira, o célebre bar aportou neste ano na Barra, terceiro endereço na cidade. Por lá, a varanda reproduz o calçadão de Copacabana, com os mesmos carros-chefes da matriz fundada pelos espanhóis Garcia e Rivera: porção de coração de galinha (R$ 47,00) — que também fica um estouro no recheio do sanduba de pão de alho (R$ 32,00) com queijo de coalho — e os famosos galetinhos com molho da casa à base de laranja e limão (R$ 40,00). Para os veggies, agora tem espetinho de berinjela, abobrinha, cebola, pimentão e tomate (R$ 18,00). As caipirinhas de caju (R$ 28,00) e tangerina com gengibre (R$ 28,00) são excelentes. Rua Barata Ribeiro, 7, Copacabana, 2275-6197 (40 lugares). 12h/4h (qui. a sáb. até 5h); Rua Real Grandeza, 212, Botafogo, 2266-6266 (150 lugares). 11h/5h; Estrada do Joá, 3962, Joá, 3796-1128 (110 lugares). 11h30/0h (fecha seg.). @galetosats. ② Aberto em 1962.
Marinho Atlântica. O quadrilátero ao redor do hotel Fairmont ganha cada vez mais vida. Novo destino pós-praia, o charmoso deque com ombrelones do bar pede por bons drinques para serem apreciados diante da bela vista para o mar. O zé quieto garante o tropicalismo na vodca com infusão de manga, rum com coco, gasosa de abacaxi e espuma de maracujá (R$ 36,00). Do novo cardápio, assinado pelo chef Leonardo Rogero, vale começar pelo pão de alho (R$ 28,00), de fermentação natural, ou pelo delicioso torresminho (R$ 42,00), de barriga suína com compota de abacaxi. Para duas pessoas, como a moqueca de frutos do mar (R$ 180,00, com arroz de coco e farofa de pimenta-de-cheiro), e a picanha (R$ 180,00, com arroz de brócolis, farofa de banana com ovos, batata frita e molho à campanha), não têm erro. No fim de semana tem feijoada (R$ 169,00, para dois) e quem passa por lá domingo ainda é recebido com música ao vivo. Avenida Atlântica, 4206, Copacabana, 97488-1260 (180 lugares). → 12h/1h. @marinhoatlantica. ② Aberto em 2022.
Os Imortais. Aos frequentadores mais antigos do bar, inaugurado em 2012 quando a Praça do Lido vivia dias de abandono, bem diferente do fervo de hoje, uma boa notícia: está de volta ao cardápio o frango k-pop (R$ 45,90), drumete ao estilo coreano, um dos grandes queridinhos nesta década de história. Junto com ele vieram outras novidades “estrangeiras”: o corn dog (R$ 25,90), linguiça frita com mussarela e massa, é servido no palito bem no estilo americano. Mas os clássicos seguem no cardápio idealizado pelos primos Fernando e Rômulo Torres Pereira, incluindo as premiadas coxinhas da vovó, servidas com osso e tudo (R$ 13,50). Para descer, nada como um chope Amstel (R$ 9,90, 300 mililitros) ou a jarra de 2 litros de mojito (R$ 89,90) para compartilhar. Não deixe de fechar com a batidinha de paçoca (R$ 16,50), citada entre as melhores da cidade nesta edição de VEJA RIO COMER & BEBER. Rua Ronald de Carvalho, 147 e 154, Copacabana, 3563-8959 (119 lugares). 18h/1h (seg. e ter. até 0h; sáb. a partir das 12h; dom. 12h/0h). @osimortais.bar. ② Aberto em 2012.
Otra Bar e Ostreria. Uma vez por semana, a casa apresenta uma atração musical. Quando tem jazz, é dia de ostras na brasa (R$ 35,00, duas unidades), servidas com batata assada e couve-flor. Se é samba, ficam felizes os fãs do espetinho (R$ 30,00), que pode ser só de camarão ou ter também mexilhão, lula, polvo e pimentões amarelo e vermelho. As atrações não têm data certa, são anunciadas pelas redes, e sempre reúnem uma galera animada que ocupa o calçadão fresquinho, já quase na esquina da orla. Se a ideia for compartilhar, vá na moqueca de peixe branco ou na feijoada de frutos do mar, ambas por R$ 140,00, e peça dicas para equipe sobre harmonizações com um dos dezessete rótulos de vinho (alguns disponíveis em taças de R$ 25,00). Também tem chope Goose Island (R$ 18,00) e drinques variados — uma opção divertida é o otra escolha (R$ 36,00), em que você pode virar o mixologista, escolher os ingredientes disponíveis e fazer tudo a seu gosto. Rua Belfort Roxo, 58, Copacabana, 2135-3146 (80 lugares). 12h/0h (sex. e sáb. até 1h). @otra.bar. ② Aberto em 2021.
Pavão Azul. Seja na volta da praia, na happy hour ou no esquenta para a noitada, o bar sempre lotado, com pegada despojada, convida a uma cerveja de casco (R$ 14,00 a Antarctica Original) ou ao bom e velho chope Brahma (R$ 8,50 a caldeireta) para acompanhar os petiscos que não param de chegar às calçadas. Criada pelas irmãs portuguesas Vera e Beth Afonso, a patanisca (R$ 6,00) é sempre sucesso, e pratos como o bobó de camarão (R$ 60,00), com arroz e farofinha de dendê, vêm muito bem servidos. Entre os pastéis, que também contribuíram para a fama do local, destacam-se o de queijo com tomate seco (R$ 5,00) e os de rabada (R$ 5,00) e bacalhau (R$ 7,00), que não estão no cardápio, mas podem vir do Pavão Black, logo ali do lado. Ainda vale conhecer outros pontos sob os mesmos domínios: o Pavão Convida, com hambúrguer e cervejas artesanais, o Pavão Verde, na Rua Djalma Ulrich, e o Peixinho Azul, na Prado Júnior. Rua Hilário de Gouveia, 71, lojas A, B e C, Copacabana, 2236-2381 (60 lugares). 12h/1h. @pavaoazuloficial. ② Aberto em 1957.
Ruanita. O bar anima o bucólico Bairro Peixoto com um cardápio assinado pelo chef baiano Kael Guabiraba, que mistura suas raízes com a cozinha tailandesa. O resultado vem à mesa em delícias como o ah!carajé (R$ 49,90, cinco unidades), acompanhado por vatapá, camarão-seco e saladinha, e a coxinha thai (R$ 29,90), sem massa, com frango, alho-poró e gengibre, duas ótimas opções para iniciar os trabalhos. O polvo à la kael (R$ 69,90), com batata calabresa, cebola e alho, é uma das refeições individuais mais servidas, e harmoniza bem com um dos cinco rótulos de vinho servidos por lá (cada taça sai por R$ 22,00). No fundo do salão, o barzinho todo decorado ainda oferece drinques como o gin caru (R$ 35,00), com hibisco e tônica, além de chopes Heineken (R$ 11,00, 300 mililitros), Blue Moon e Lagunitas (ambos por R$ 19,00, com 355 mililitros). Rua Anita Garibaldi, 60 F, Copacabana, 98888-6236 (30 lugares). 18h/0h (sáb. a partir das 12h; dom. 12h/18h; fecha seg.). @ruanitacopa. Aberto em 2017.
Tasca Carvalho. No melhor estilo das típicas tascas de Portugal, mesas estão dispostas na calçada em frente às duas pequenas lojas que compõem este agradável recinto. Quitutes para petiscar (ou melhor, “para tascar”, como anuncia o cardápio) combinam bem com os vinhos de excelente custo-benefício: por R$ 14,90 se bebe uma taça, e garrafas custam a partir de R$ 59,90. Compartilhe as porções de polvo à carvalho, servido numa panelinha de cobre, com azeitona preta e chouriço português (R$ 49,90), ou de presunto cru, fatiado da peça exposta no balcão na hora (R$ 34,90). A novidade é que agora o local abre também para almoço nos fins de semana, com postas de bacalhau Gadus morhua em preparos clássicos como à gomes de sá, em lascas com batatas salteadas, ovos, cebola e azeitona (R$ 109,90). “Adoce o bico” com o toucinho do céu (R$ 14,90) e saia com a certeza de que esta é uma casa portuguesa. Rua Ronald de Carvalho, 266, Copacabana, 99957-9845 (48 lugares). 15h/0h (sáb. a partir das 12h; dom. 12h/22h; fecha seg.). @tascacarvalho. Aberto em 2016.
Traçado. O bar homenageia os botequins do subúrbio carioca, trazendo para Copacabana preciosidades como a surubinha, uma releitura da sacanagem — acepipe clássico das festas dos anos 80 e 90, que nesta versão aparece com dois espetos distintos, ambos combinando embutidos e conservas (R$ 15,00). Outra surpresa do criativo cardápio, obra da chef Natasha Lund, é o torresmo diferenciado, que consiste em pele de galinha à pururuca (R$ 21,00), como consta na descrição, “a melhor parte do frango à passarinho”. Da carta de drinques, criada pelo bartender Thiago Teixeira, não deixe de provar o surpreendente cafezin (R$ 29,90). Olha a receita: vodca infusionada em casca de laranja, xarope de caramelo salgado, café, bitter de laranja e gota de chocolate. A empreitada é dos amigos Bruno Moreira e Gustavo Arnt, que estão sempre por lá conversando com os clientes, como bons donos de botequim. Rua Ronald de Carvalho, 154 C, Copacabana, 3734-3248 (75 lugares). 18h/0h (sex. até 1h; sáb. 16h/1h; dom. 16h/0h; fecha ter.). @tracadobotequim. Aberto em 2022.
Tropik. Criado para ser o ambiente do luxuoso hotel Fairmont à beira-mar, o quiosque acolhe hóspedes e passantes com seu cardápio elaborado pelo chef francês Jérôme Dardillac, e levou o título de campeão de sua categoria na última edição de VEJA COMER & BEBER. Não é para menos. Próximo ao Forte de Copacabana, conta com o imbatível visual do Pão de Açúcar ao fundo e aquele barulho gostoso das ondas batendo na areia, que em algumas noites ganha a companhia de música ao vivo. O menu mediterrâneo traz o melhor da experiência do chef em temporadas de verão na Grécia. Comece compartilhando a degustação grega, trio de pastas típicas acompanhadas de pão folha (R$ 50,00), e depois experimente a moussaka tradicional, espécie de lasanha de berinjela, carne moída e batata (R$ 70,00). A carta de drinques é outro atrativo, com criações como o riosenade, vodca com infusão de frutas vermelhas, cordial de limão, vinho rosé e pepino (R$ 40,00). Tim-tim! Avenida Atlântica, quiosques 47/48, Copacabana, 2525-1244 (126 lugares). 8h/20h (sex. e sáb. até 22h). https://www.fairmontrio.com. Aberto em 2022.
Flamengo
Deza Botequim. O simpático espaço com mesas na calçada e um pequeno salão é a continuidade do extinto Desacato, que ficava no Leblon. Prezando por um cardápio que desperta o apetite e agrada ao paladar, o casal Diogo Gaspar e Ilma Dias aposta em quitutes originais, servidos em porções para compartilhar entre amigos. O olha a pigzza de catu é um lombinho à milanesa com molho de tomate, mussarela, catupiry, linguiça fina artesanal e raspas de limão, cortado à francesa (R$ 66,00), enquanto o amoela traz moela ao vinho com pão de alho (R$ 42,00). Ainda tem a rabada na lata, que foi o petisco vencedor do concurso Comida di Buteco em 2019, composto pela carne desfiada e muito bem temperada, acompanhada de polenta crocante e aïoli de agrião com bacon defumado (R$ 56,00). Dica das boas: toda sexta-feira o prato executivo é feijoada completa, a R$ 41,00. Travessa dos Tamoios, 32 A, Flamengo, 3449-3114 (40 lugares). → 12h/0h (sex. e sáb. até 2h; dom. até 22h; fecha seg.). @ dezabotequim. ② Aberto em 2022.
Mané. Desde a primeira loja, aberta em 2019, a franquia virou um fenômeno. São dezessete “manés” espalhados da Zona Norte à Zona Oeste, todos com uma pegada bem carioca. Tudo começou em uma esquina na Praia do Flamengo, com mesas na calçada e paredes cheias de cartazes lambe-lambe. As famosas pipocas de porco (R$ 41,00) e camarão (R$ 69,00) não param de sair da cozinha, assim como o coxão (R$ 16,00), preparado com carne de costela e recheado com queijo, servido no osso. No almoço, dá para montar pratos com três acompanhamentos à escolha, como o peixe (R$ 44,00) ou o frango (R$ 37,00), empanados no cream cracker, e bem crocantes. Para beber, muitos drinques, como o mané apaixonado, à base de gim, melancia, manjericão, limão, Tabasco e espuma de gengibre (R$ 38,00), dividem os pedidos com tulipas de Amstel (R$ 10,00) e Heineken (R$ 12,00). Não saia sem uma das melhores batidas de coco (R$ 17,00). Praia do Flamengo, 180, Flamengo, 3502-5386 (130 lugares). 12h/0h (sex. e sáb. até 1h). Mais dezesseis endereços. @mane.rio ② Aberto em 2019.
Rio Tap Beer House. A paixão por cerveja sempre foi coisa de família por aqui: mãe e filhos estavam juntos na mesa de bar, fazendo curso, produzindo artesanalmente e viajando para procurar referências. O resultado foi um bar com seleção primorosa de chopes e garrafas, eleito pelo júri de VEJA RIO COMER & BEBER como o melhor da cidade no ano passado. A carta de mais de 150 rótulos exibe diversas procedências do Brasil e do mundo. Algumas cervejas são raras e outras exclusivas, como a belga Brouwerij De Ranke Guldenberg (R$ 287,00 a garrafa com 750 mililitros). Nas seis torneiras, os chopes variam a cada semana. Masterpiece Pilsen (R$ 9,00, 355 mililitros) e Hocus Pocus Overthinking (R$ 24,00, 355 mililitros) são alguns dos que passam por lá. Para comer, que tal o blue pumpkin, bolinho de abóbora recheado com gorgonzola (R$ 32,00, quatro unidades)? Pode pedir que é uma delícia. Travessa dos Tamoios, 32 C, Flamengo, 3258-4168 (63 lugares). → 17h/23h (qui. a sáb. até 1h; dom. a partir das 16h). https://www.riotap.com.br. ② Aberto em 2019.
Gávea, Jardim Botânico e São Conrado
Bosque Bar. Festas animadas tomam conta do belo ambiente que combina plantas na decoração com a área verde que está ao redor, enquanto luzes coloridas entram em sintonia com a programação musical. A vibrante atmosfera recebe bem o público que quer se divertir noite adentro, mas se engana quem pensa que o cardápio está em segundo plano. Pelo contrário, a novidade é uma parceria com o Malta Beef Club, eleito pelo júri de VEJA RIO COMER & BEBER o melhor restaurante de carnes do ano, no novo menu que tem como estrelas saborosos hambúrgueres. O smash malta vem com dois discos finos de carne, queijo cheddar, picles de pepino, molho barbecue e cebola frita (R$ 42,00). Na carta de drinques tem até bebida que brilha — o vagalume leva glitter em sua composição, além de vodca, limão e pink lemonade (R$ 38,00). Avenida Bartolomeu Mitre, 1314 (Jockey Club Brasileiro), Gávea, 99600-4342 (800 lugares). → 19h/4h (fecha seg. a qua.). https://www.barbosquebar.com.br. ② Aberto em 2021.
Boutique do Mar. A simplicidade das mesas dispostas na calçada contrasta com a sofisticação das técnicas utilizadas na cozinha do chef Márcio Dantas, com formação em Barcelona e larga experiência em restaurantes na cidade catalã. É de lá que vem a inspiração do ambiente informal com receitas de alta qualidade, nas quais frutos do mar são as estrelas — a ideia combina com o Rio e foi tão bem acolhida pela clientela que a Boutique do Mar está crescendo. Em breve a casa será ampliada, ganhando uma cozinha maior e mais pratos. Já estão no menu e vão continuar: o pastel de camarão (R$ 17,00) e a casquinha de siri (R$ 23,00), os preferidos para abrir os trabalhos. Também não sai de cena o camarão à provençal (R$ 98,00) e a lula à romana (R$ 49,00), ambos em porções para compartilhar; e o polvo com batatas bravas, carro-chefe servido às sextas, sábados e domingos (R$ 215,00, para dois). Praça Santos Dumont, 6 B, Gávea, 99519-0105 (40 lugares). 12h/18h (fecha seg. e ter.). @boutiquedomargavea. Aberto em 2022
Braseiro da Gávea. Refúgio dos famintos no Baixo Gávea, a casa mantém inalterado o bom padrão desde 1995. Carnes na brasa e guarnições clássicas, a exemplo do arroz de brócolis, da farofa de ovos e das batatas portuguesas, não param de chegar às mesas. O forte são as refeições completas com porções para até três pessoas: a picanha (R$ 200,00), o galeto (R$ 93,00) ou o lombinho de porco (R$ 147,00), sempre com seus respectivos acompanhamentos à escolha do cliente, são garantia daquele pós-praia ou encontro familiar para carioca nenhum colocar defeito. Completam a festa as caipirinhas variadas: escolha entre abacaxi, caju ou tangerina (R$ 24,00 cada uma) com cachaça comum ou as infalíveis tulipas de chope Brahma (R$ 9,00). Quem nunca almoçou no Braseiro num fim de semana está perdendo uma parte deliciosa do Rio, mas atenção: chegue cedo para escapar das filas. Praça Santos Dumont, 116, Gávea, 2239-7494 (100 lugares). 11h30/1h (sex. e sáb. até 3h). @braseirodagavea ② Aberto em 1995.
Casa Camolese. O amplo espaço dentro do Jockey Club, com vista para o Cristo Redentor, oferece opções capazes de agradar a diferentes públicos. O salão interno e a área externa são ótimos para uma refeição sem pressa; há ambientes que podem ser reservados para comemorações (inclusive casamentos); o mezanino abriga uma pequena cervejaria; e, no subsolo, fica a casa de shows Manouche, palco de apresentações intimistas de grandes nomes da MPB — Maria Bethânia e Gilberto Gil já passaram por lá. O cardápio vai de steak tartare com aïoli, gema de ovo caipira e batatas crocantes (R$ 70,00) até moqueca vegana de shiitake com arroz com castanhas (R$ 70,00), passando ainda por pizzas, massas e grelhados. Peça uma das cervejas de fabricação própria: a Zazá é uma aromática witbier com notas de tangerina e sementes de coentro (R$ 14,00, 285 mililitros). Rua Jardim Botânico, 983 (Jockey Club Brasileiro), Jardim Botânico, 3514-8200 (310 lugares). → 12h/23h (sex. e sáb. até 0h30; dom. até 19h; fecha seg.). https://www.casacamolese.com.br. ② Aberto em 2017.
Katz-s. A nova empreitada do chef Bruno Katz, do premiado Nosso, é a concretização de um sonho antigo: comida com influência oriental e toques cariocas, num ambiente onde a descontração é o ingrediente principal. A ideia é surpreender os clientes, utilizando técnicas da cozinha asiática, da qual o chef é entusiasta, com liberdade para criações que vão além da tradição. Sabores intensos e texturas marcantes aparecem em pratos como o ceviche dae jang, com peixe branco do dia, leite de tigre de kimchi, coentro, cebola-roxa e nori (R$ 42,00), e o s-missô ramen, que leva porco, macarrão, ovo marinado, pimenta, acelga chinesa, cogumelos e nori banhados por um sedoso caldo (R$ 61,00). A carta de drinques foi desenvolvida pelo bartender Daniel Estevan, também do Nosso, com sugestões surpreendentes como o rabo de carpa, cachaça de jambu, banana, wassabi, Cynar e vermute (R$ 23,00). Rua Von Martius, 325, Jardim Botânico (88 lugares). 12h/0h (dom. até 20h; fecha seg.). @katz_su. Aberto em 2023.
Maguje. O contexto é de descontração com pitadas de requinte, o que torna a casa bastante procurada para comemorações — especialmente na varanda com mesas e lounges com vista privilegiada para o Cristo e a pista de corrida do Jockey. Cenário perfeito para beliscar o brie empanado com coulis de frutas vermelhas e focaccia (R$ 64,00) ou o polvo à provençal, com batata, azeitona, tomate, cebola e pimentão assado (R$ 76,00). Entre os principais, tem uma ótima costela bovina prensada com tagliatelle na manteiga de ervas, molho demi glace e queijo de coalho tostado (R$ 88,00) e atum com crosta picante e risoto oriental ao teriyaki (R$ 88,00). Na hora do brinde, que tal dividir um cosmopolitan? O coquetel, com vodca Ketel One, cranberry, licor de laranja e limão, vem na jarra a R$ 96,00. Da seleção de chopes, o Lagunitas IPA e o Blue Moon Witbier saem por R$ 23,00. No terraço fica o Vista Bar, onde acontecem shows, festas e eventos. Rua Jardim Botânico, 1003 (Jockey Club Brasileiro), Jardim Botânico, 99895-2032 (250 lugares). → 12h/0h (sex. até 1h; sáb. até 2h; dom. até 23h; fecha seg.). https://www.maguje.com. ② Aberto em 2018.
QuiQui. Fincado no calçadão da Praia de São Conrado, o quiosque tem ambiente despojado e menu caprichado no estilo gastrobar, que lhe valeram a indicação entre os três melhores da cidade pelo júri de VEJA RIO COMER & BEBER. A vista para a Pedra da Gávea abrilhanta ainda mais o ponto, especialmente nos dias em que a happy hour conta com pôr do sol. Sob o comando do chef Francisco Nóbrega, a cozinha oferece pratos brasileiros, como o baião de dois com polvo, camarão, lula e azeite trufado (R$ 84,00) e o atum semicru com vinagrete de mel, gengibre, shoyu e espuma de raiz-forte (R$ 59,00). Entre os drinques autorais estão o quiqui mule, com vodca, suco de limão, água com gás, ginger beer e espuma de Licor 43 com gengibre (R$ 38,00), e o quiqui, com gim, licor de pêssego, suco de laranja, tônica, hibisco, funcho e espuma de açaí (R$ 42,00). Avenida Prefeito Mendes de Morais (em frente ao 900), Praia de São Conrado, 99501-0209 (60 lugares). 16h/23h (sex. e sáb. a partir das 12h; dom. 12h/21h; fecha seg. e ter.). @quiquirio. ② Aberto em 2016.
Sebastian. Preenchendo uma esquina do Baixo Gávea com qualidade e descontração, este gastrobar costuma ter suas mesas na calçada movimentadas, especialmente nas noites de sexta e sábado. O cardápio assinado pelo chef Thomas Troisgros aposta em pratos descomplicados, a exemplo da pipoca de camarão, que consiste em cubos do crustáceo empanados em tempurá com aïoli de pimenta sriracha (R$ 62,00), e do sanduíche milanesa são sebastião, com filé suculento e crocante, queijo bola e cebola caramelizada (R$ 42,00). Da carta de drinques, um dos mais pedidos é o garota da gávea, que leva gim Bombay Sapphire, pitaya rosa, limoncello, Red Bull sabor pitaya, espuma de limão-siciliano e hibisco em pó (R$ 39,00). Taças de vinho branco, tinto ou rosé saem por R$ 30,00, e entre as opções de chope está o Hoegaarden Witbier (R$ 17,00 com 330 mililitros). Rua dos Oitis, 6 A, Gávea, 96622-4885 (80 lugares). → 12h/1h (sex. e sáb. até 3h; fecha seg.). @sebastiangastrobar. Aberto em 2022.
Ipanema
Arp Bar. O ambiente interno é confortável e dá destaque ao mobiliário de artesãos locais, enquanto as mesas dispostas no calçadão são brindadas com o visual impressionante das ondas junto à Pedra do Arpoador e do Morro Dois Irmãos. Sob a batuta da chef argentina Alê Maidana, a cozinha prioriza receitas finalizadas na brasa, evidenciando sabores e texturas de insumos de produtores locais. O shakshuka vem com dois ovos caipiras, molho de tomate defumado no carvão, iogurte grego e pão de fermentação natural (R$ 45,00). Já o peixe na brasa chega à mesa com salada aromática, legumes com chimichurri e arroz (R$ 235,00, para dois). Drinques autorais têm pegada brasileira, como o gosto e o sumo (R$ 35,00), com espumante, gim, shrub de manga, e o senegal, coquetel sem álcool que leva xarope de hibisco com catuaba, hortelã e água com gás (R$ 22,00). Rua Francisco Otaviano, 177, Hotel Arpoador, 97156-6589 (100 lugares). → 7h/23h (sex. e sáb. até 0h; dom. até 22h). @arpbar. Aberto em 2019.
Boteco Belmonte. É impossível passar pela esquina da Vieira Souto com a Farme de Amoedo e não perceber o imponente imóvel de pé-direito alto e paredes de vidro, que revelam um charmoso interior. O ambiente por si só já seria uma atração, mas o melhor está no 2º andar: o terraço à beira-mar proporciona um verdadeiro espetáculo a cada pôr do sol. Garçons circulam entre as mesas carregando o hit da rede, as empadas abertas, Carne-seca com catupiry (R$ 23,90) é um dos sabores disponíveis. Para uma boa refeição, a picanha à oswaldo aranha é servida com arroz de brócolis e batata frita caseira (R$ 199,00, para duas pessoas). Prove o belgin (R$ 39,00), mescla de gim, redução de tangerina com maracujá, tônica e espuma de gengibre. Avenida Vieira Souto, 236, Ipanema, 2267-9909 (300 lugares). → 11h/2h; Praia do Flamengo, 300 B, Flamengo, 2252-1399 (80 lugares). → 10h/3h. Mais seis endereços. @boteco_belmonte. ② Aberto em 2002.
Clássico Beach Club. Criada em 2014 pelos sócios Carla Romano e Marcio Rodrigues, com inspiração nos beach clubs europeus, a rede tem sete endereços na cidade. À exceção do ponto na Lagoa, todos os quiosques ficam na beira da praia. Ou seja, a paisagem faz parte da atração. O menu une leveza e sabor: experimente o ceviche de peixe branco com cebola-roxa e milho torrado (R$ 67,00). Da ala dos principais, o salmão grelhado com espaguete de cenoura e abobrinha ao pesto de manjericão e castanha-de-caju (R$ 98,00) é uma boa pedida. Para brindar, há drinques autorais como o pôr do sol no postinho, feito com gim, Aperol, vodca de manga, maracujá, limão e espuma de capim-limão (R$ 49,00). Avenida Vieira Souto, quiosque 8 (em frente ao Praia Ipanema Hotel), Ipanema, 96547-4111 (124 lugares). 8h30h/21h (sex. a dom. até 22h); Avenida do Pepê, s/nº, Posto 2, Barra, 3489-9217 (100 lugares). 9h/19h (sex. a dom. até 20h). Mais cinco endereços. @classicobeachclub. Aberto em 2014.
De Lamare. Parece que a vista para um dos mais belos cartões-postais da cidade fica ainda mais bonita por lá. O ambiente refinado e o primoroso cardápio conferiram à empreitada o vice-campeonato na categoria melhor quiosque de VEJA RIO COMER & BEBER. Da ala das entradas, prove o polvo cítrico com gremolata de endro e hortelã, servido com aïoli de páprica defumada (R$ 74,00). Cremosa por dentro e crocante por fora, a croqueta de bacalhau (R$ 59,00, quatro unidades) é feita com molho bechamel, batatas carameladas e tapenade de azeitonas. Já a moqueca baiana (R$ 250,00, para duas pessoas) leva peixe, camarão e banana-da-terra, e chega à mesa com arroz e farofa. Entre os drinques autorais, o dois irmãos mistura Campari, bourbon, limão-siciliano e suco de pêssego (R$ 35,00). Uma boa escolha. Avenida Vieira Souto, s/nº, Posto 8, Ipanema, 97712-7079 (160 lugares) → 13h/19h (qui. até 20h; sex. e sáb. até 21h; dom. a partir das 12h). @delamarerio. Aberto em 2021.
Delirium Café. Nascido em Bruxelas, o bar é um porto seguro para os apreciadores de boas cervejas. A curadoria dos rótulos, com cerca de 350 opções engarrafadas e vinte chopes plugados nas torneiras, fica a cargo do sommelier Sergio Simon. A carta é realmente impressionante e tem preciosidades oriundas de diversos países, como a australiana Coopers Vintage Ale (R$ 47,90, 355 mililitros) e a britânica Fuller’s Imperial Stout (R$ 285,90, 500 mililitros). Em relação aos chopes, um caminho interessante é a régua com seis taças de 100 mililitros (R$ 58,00). A cozinha oferece pratos típicos internacionais, a exemplo dos mexilhões na caçarola marinados na cerveja Hoegaarden, servido com batata frita (R$ 89,90), e da salsicha fatiada com molho de tomate, páprica picante, curry e fritas (R$ 49,00), o tradicional currywurst alemão. Rua Barão da Torre, 183, Ipanema, 3215-1494 (80 lugares). 17h/1h (qui. a sáb. até 2h; dom. 16h/0h). https://www.deliriumcafe.com.br. ② Aberto em 2009.
La Carioca Cevicheria. A paixão pelo surfe levou o carioca Flávio Datz a percorrer o litoral peruano. Entre uma onda e outra, ele acabou se encantando pelo frescor do ceviche e não demorou muito para abrir a primeira casa dedicada à receita no Rio. Vá sem erro no ceviche de frutos do mar (R$ 53,00), que combina polvo, peixe, camarão, lula e vieira a leite de tigre, cebola-roxa, pimenta e coentro. Também faz sucesso o pulpo huanchaco (R$ 89,00), tentáculos de polvo grelhados no alho, escoltados por arroz negro, cogumelos e tomate confitado. Para brindar, um típico pisco sour (R$ 35,00) ou uma das cervejas artesanais próprias, como a pilsen (R$ 19,50, 473 mililitros). Rua Garcia D’Ávila, 173, Ipanema, 99909-0531 (60 lugares). 12h/0h (seg. e ter. a partir das 18h); Rua Maria Angélica, 113, Jardim Botânico, 2226-8821 (50 lugares). 18h/0h (sáb. e dom. a partir das 12h); Avenida Delfim Moreira, 117, Leblon, 97955-9931 (100 lugares). 12h/23h (sáb. e dom. 10h/23h; seg. e ter. até 19h). @lacariocacevicheria. ② Aberto em 2011.
Mad Brew. A combinação é potente: cerveja artesanal e carnes de alta qualidade. Pratos fartos chegam à mesa com apresentação caprichada, enquanto as torneiras oferecem cerca de quinze variedades de chope. Carro-chefe, a bbq mix premium (R$ 149,90, para duas pessoas) é uma tábua com bombom da alcatra, linguiça angus, pão de alho, vinagrete, chimichurri e farofa. Arroz e feijão podem ser adicionados por R$ 14,00 cada. Os caprichados hambúrgueres também são campeões de vendas. O big mad (R$ 39,90) tem dois discos de carne angus, queijo duplo, maionese de ervas da casa, bacon fatiado e cebola crispy. De fabricação própria, a pill zen é uma pilsen levíssima (R$ 12,00, 473 mililitros), enquanto a witchbier é à base de trigo com coentro, casca de laranja e de acerola (R$ 20,00; 473 mililitros). Rua Vinícius de Moraes, 120, Ipanema, 99890-3405 (80 lugares). → 11h30/0h. @madbrewtap. ② Aberto em 2022.
Pope. Sagrado e profano convivem em harmonia em cada detalhe, da decoração ao cardápio. Aberto em 2021, o negócio de Edu Araújo e Jonas Aisengart foi eleito naquele ano o melhor gastrobar da cidade pelo júri de VEJA RIO COMER & BEBER. Hit das entradas, o roast beef siciliano (R$ 68,00) consiste em filé-mignon selado na brasa, gremolata de hortelã, lascas de grana padano e aspargos braseados. Já a lasagna de ossobuco (R$ 88,00) é assada na lenha e servida com fonduta de grana padano e molho rôti. Uma maravilha. Da ala de sobremesas, peça o tiramisù alla pope (R$ 44,00), um bolo de amêndoas embebido em café e finalizado na mesa com creme e nibs de cacau. Para brindar, escolha um drinque autoral, a exemplo do caesar park (R$ 36,00), mescla de cachaça infusionada com sálvia e basílico, limão-siciliano e xarope de gengibre. Rua Joana Angélica, 47, Ipanema (74 lugares). 12h/0h (ter. e qua. a partir das 18h; sex. e sáb. até 1h; dom. até 23h; fecha seg.). @popeipanema. Aberto em 2021.
Vian. A experimentação é a alma deste recinto intimista, no qual Frederico Vian, eleito bartender do ano por VEJA RIO COMER & BEBER em 2022, dispensa o cardápio e cria seus coquetéis na hora, conforme o gosto do cliente. A inventividade, é claro, tem como base os drinques clássicos, mas os preços podem mudar de acordo com os insumos utilizados. Versões frutadas de negroni saem por R$ 42,00 e de fitzgerald sour por R$ 40,00. Um enxuto cardápio de comidinhas traz sugestões para combinar com as bebidas, a exemplo do steak tartare defumado (R$ 59,00) e do sanduíche de frango crocante com aïoli de rúcula (R$ 41,00). Vian costuma convidar bartenders e chefs para papear e, claro, criar receitas, aumentando ainda mais a gama de sabores e texturas a serem desbravados. Rua Paul Redfern, 32, Ipanema, 99862-2552 (32 pessoas). 18h/1h (sex. e sáb. até 2h; fecha dom. e seg.). @viancocktailbar. Aberto em 2021
Lagoa
Bar Lagoa. É difícil falar deste lugar sem usar a palavra “clássico”. Aberto em 1934, foi batizado de Bar Berlim, mas mudou de nome pouco tempo depois, devido à Segunda Guerra Mundial. Firme e forte, resistiu à pandemia e, através da arquitetura art déco, transporta clientes para o Rio de outrora. A tradição está nas toalhas brancas das mesas, nas gravatas dos garçons e nos pratos, que seguem as mesmas receitas há décadas. O croquete alemão de carne (R$ 60,00, seis unidades) pode ser uma boa alternativa para acompanhar o chope tirado à perfeição (R$ 10,50, 300 mililitros). São especialidades da casa o filé à oswaldo aranha (R$ 142,00), servido com arroz, farofa, batata frita e alho frito, e o eisbein (R$ 92,00), joelho de porco com chucrute. Por último, mas não menos importante, a vista para a Lagoa Rodrigo de Freitas é um atrativo extra para quem escolhe sentar na varanda. Avenida Epitácio Pessoa, 1674, Lagoa, 2523-1135 (210 lugares). 12h/0h. @barlagoa. ② Aberto em 1934.
Laranjeiras
Armazém Cardosão. Encarapitado na tranquila Rua Cardoso Júnior, o bar é um patrimônio do bairro. A intensa programação musical, com jazz às terças, roda de samba às quintas e MPB às sextas, atrai gente de todos os cantos da cidade. Nos fins de semana, a atração é a feijoada da casa, nas versões completa ou magra (ambas por R$ 69,90, para uma pessoa, ou R$ 124,90, para duas). Também há outros pratos para degustar nas agradáveis mesas da área externa, como a vaca atolada com arroz e farofa (R$ 62,80) e o bobó vegano de shiitake com arroz e farofa de coco (R$ 47,90). Antes, forre o estômago com o bolinho do cardosão (R$ 23,00, duas unidades), de aipim recheado com queijo e enrolado no bacon. Para bebericar, as cervejas estão sempre geladíssimas (R$ 15,00 a Antarctica Original de 600 mililitros). Rua Cardoso Júnior, 312, Laranjeiras, 96491-7924 (80 lugares). 17h/23h (sáb. 12h/22h; dom. 12h/21h; fecha seg.). @armazemcardosao. ② Aberto em 1954.
Casa Milà. Com ares de galeria de arte, a empreitada homenageia o prédio homônimo de Barcelona, projetado pelo arquiteto modernista Antoni Gaudí. Do menu elaborado pelo chef Fernando Almeida, prove petiscos espanhóis clássicos, a exemplo das croquetas de jamón (R$ 38,00, quatro unidades), bolinhos recheados de presunto cru, ou das patatas bravas (R$ 32,00), batatinhas ao aïoli com páprica picante. A seção de tapas dispõe principalmente de insumos nacionais, promovendo uma saborosa mistura entre as culinárias catalã e brasileira. Na panza de cerdo crocante ao chutney de cranberry (R$ 16,00 a unidade) a estrela é a barriga suína temperada com ervas aromáticas, assada em baixa temperatura, enquanto o jamón à la milà (R$ 16,00 a unidade) é uma bruschetta de presunto cru com tomate assado, rúcula e picles de cebola na ciabatta crocante. Rua Esteves Júnior, 28, Laranjeiras. 3586-7460 (70 lugares). 11h30/0h. @casamilarj. Aberto em 2021.
Leblon
Babá. A nova aposta do chef Marcelo Barcellos, também à frente do restaurante Barsa, no Cadeg, é uma “tasca carioca”. Descontraído, o espaço tem um chuveirão para quem vem da praia. O toque de requinte está nas receitas elaboradas, que surpreendem o paladar. Prove o mergulho (R$ 68,00 a porção), delicadas estrelas de carambola cobertas por queijo de cabra, hadoque e caviar de surubim. A coxinha de camarão com bacalhau (R$ 13,00 a unidade), servida com molho mediterrâneo, e o imperdível torresmo de barriga (R$ 38,00 a porção), guarnecido por molho oriental e limão-siciliano, são os petiscos mais pedidos. Fãs de comidinha caseira encontram conforto no gratinado de camarão (R$ 220,00, para três pessoas), no qual os crustáceos são envoltos em purê de raízes ao molho de tomate pelado, escoltados por arroz com ervilhas frescas. Não se esqueça de brindar com a refrescante caipirinha de caju (R$ 28,00). Rua Cupertino Durão, 56, Leblon, 99324-4053 (100 lugares). 8h/23h (sex. e sáb. até 0h). @babaleblon. Aberto em 2023
Bocca del Capo. De estilo art déco e itens de decoração que remetem à era de ouro do cinema, o gastrobar é o cenário das inventivas criações do chef Erik Nako. Por lá, o tradicional carbonara é elevado a outro patamar, na versão del capo (R$ 71,00), preparada com dois cortes de porco, guanciale e barriga assada, ovo caipira e grana padano com espaguete fresco. Também merece destaque o pappardelle gratinado ao ragu de brisket (R$ 68,00), feito com peito de boi assado lentamente, cebolas caramelizadas em cerveja IPA, crocante de milho e cacau. Não pule a entrada, porque o bolinho “queijudo” de risoto com pesto de cogumelos trufados, chamado de arancino pornô (R$ 25,00 a unidade), é irresistível. Na seara dos etílicos, o negroni ganhou uma seção só para ele, com dez alternativas. O sbagliato, por exemplo, leva espumante, Campari e vermute tinto (R$ 23,00). Rua Rainha Guilhermina, 95 C, Leblon, 3592-0881 (46 lugares). 12h/23h (sex. e sáb. até 0h; dom. até 22h). @boccadelcapobar. ② Aberto em 2022.
Bonifácio & Berenice. Mais do que pet friendly, este é um lugar no qual cada detalhe foi pensado para receber cães e seus donos. A ideia é do empresário carioca Raphael Pereira, tutor de dois buldogues ingleses, o Bonifácio e a Berenice, que buscava bares nos quais os bichos de estimação não fossem apenas aceitos, e sim bem-vindos. O cardápio faz alusão à origem da raça dos cachorros, com especialidades da culinária inglesa. No café da manhã, o combo english breakfast vem com torrada, bacon, cogumelos, ovo frito, tomate grelhado, bebida quente ou suco de laranja (R$ 65,00). Os clássicos fish and chips (R$ 55,00) e beef wellington (R$ 85,00) também estão por lá. Como era de esperar, os pets também têm vez na hora de comer e beber com pratos principais a R$ 22,00, picolé — ou melhor, “doglé” — de manga por R$ 8,00, e até cerveja canina a R$ 21,00 (sem álcool, obviamente). Rua Rainha Guilhermina, 95, Leblon, 99910-2021 (60 lugares). 8h/0h (sex. e sáb. até 1h). @bonifacioeberenice. ② Aberto em 2023.
Boteco Princesa. Motivado por sua estima pelos botequins cariocas, o chef Pedro de Artagão decidiu transformar o ponto do antigo Formidable Bistrot, no Leblon, no segundo bar do Grupo Irajá: o Princesa veio para agradar a quem gosta dos clássicos cariocas, aqueles que têm décadas de história. Pratos simples, executados com maestria e servidos em porções generosas, compõem o cardápio. Pode apostar no filé à piamontese artagão, dois medalhões de mignon envoltos em bacon, com molho rôti e champignons, acompanhados de arroz ao creme de queijos e presunto (R$ 148,00, para dois). Tradicionais sanduíches também fazem parte do menu. Os de pernil com abacaxi (R$ 32,00) e de carne assada (R$ 24,00) podem chegar à mesa cortados como aperitivo, para acompanhar o chope Brahma (R$ 10,90) ou a caipirinha de mix de limões com rapadura (R$ 34,00). A Barra da Tijuca ganhou uma filial em junho deste ano. Rua João Lira, 148, Leblon (60 lugares). 11h30/23h (qui. a sáb. até 1h); Shopping Rio Design Barra (106 lugares). 12h/23h (dom. até 22h). → @boteco_princesa ② Aberto em 2021
Boteco Rainha. Inaugurado em 2021, o Rainha marcou o início de uma nova etapa na carreira do chef Pedro de Artagão, que atualmente se dedica à comida de boteco. Paredes de ladrilhos portugueses e prateleiras de madeira decoram o ambiente, enquanto no menu se misturam as influências portuguesa, espanhola e carioca. O torresmo de barriga (R$ 38,00), cujo preparo leva mais de setenta horas, é sucesso absoluto. Do bar gelado, peça a punheta de bacalhau (R$ 42,00), e na ala dos salgados experimente o croquete de lagosta (R$ 13,00 a unidade). Há boa variedade de pratos para compartilhar, e uma ótima opção é o camarão empanado ao catupiry com arroz à grega (R$ 174,00, para dois). Para beber, o chope Brahma (R$ 10,90) e o gim-tônica (R$ 36,00) estão entre os mais pedidos, mas a carta de drinques ainda conta com clássicos e autorais. Na casa ao lado funciona o Galeto Rainha, dedicado às carnes preparadas na brasa e que recentemente ganhou filial no shopping Rio Design Barra. Rua Dias Ferreira, 247, Leblon (50 lugares). 12h/1h. @boteco_rainha. ② Aberto em 2021.
Bracarense. Verdadeiro templo da botecagem carioca, o estabelecimento se mantém há mais de sessenta anos como parada obrigatória no Leblon — costumam ser disputados tanto os lugares nas mesas ao ar livre quanto junto ao pequeno balcão. É tradição o sanduíche de pernil, com carne suculenta fatiada na hora (R$ 21,00), que ganha mais sabor com o adicional de queijo e abacaxi por R$ 6,50. Bolinhos são imperdíveis, como o de aipim recheado com carne-seca (R$ 6,50) e o croquete mussaralho, de mussarela e alho (R$ 6,00). Campeão de vendas, o chope Brahma é cremoso e gelado (R$ 9,60), e a caipirinha de lima com limão também tem boa saída (R$ 22,50, com cachaça 7 Engenhos; R$ 27,90, com vodca Smirnoff). O almoço é caprichado, com pratos fixos para cada dia da semana, como o arroz de camarão nas sextas (R$ 75,00, para dois). Vida longa ao Braca! Rua José Linhares, 85 B, Leblon, 2294-3549 (75 lugares). 11h/0h (ter. e qua. até 23h; dom. até 21h; seg. até 22h). @bar_bracarense. Aberto em 1961.
Ferreirinha. Primeira empreitada do chef Rafael Licks, o bar chegou à movimentada Dias Ferreira para oferecer comida simples e bem-feita, com clássicos cariocas e receitas autorais. Ideal para começar a noite, a tábua raiz do leblon vem com azeitona, salame, minimussarela de búfala, ovo de codorna e amendoim (R$ 59,90). Já o trio maravilha apresenta uma irresistível seleção de frituras: palitinhos de tapioca, polenta com queijo e batatas fritas, acompanhadas de três molhos (R$ 69,90). Se a fome for maior, invista no arroz caldoso de pato, que é cozido lentamente e leva linguiça crocante e crispy de cebola (R$ 174,90, para dois), tendo como resultado um prato de sabor intenso. Chopes bem tirados (R$ 10,00 a caldeireta) chegam o tempo todo às mesas externas protegidas por ombrelones, que costumam lotar, principalmente nas noites de quinta a sábado. O bar acaba de abrir uma filial no Baixo Gávea. Rua Dias Ferreira, 521, Leblon (78 lugares). 12h/1h; Praça Santos Dumont, 116, Gávea (24 lugares). 17h/1h (sex. a dom. a partir das 12h). @ferreirinhaleblon. ② Aberto em 2023.
Henriqueta. Esta bela tasca portuguesa com toque carioca conquistou clientela em pouco tempo com suas receitas bem preparadas, a exemplo das lulas à guilho, puxadas na frigideira de bronze com azeite, alho laminado, pimenta dedo-de-moça, limão e sal, e finalizadas com salsinha (R$ 66,00). A fachada envidraçada revela o acolhedor ambiente interno, que conta com mais de 100 variedades de vinhos expostos em prateleiras. Lá dentro, a cozinha comandada pelo chef Carlos Gleyson é aberta para o salão. Hit do cardápio, o bacalhau da henriqueta é um lombo confitado, assado em baixa temperatura, servido com batatas ao murro, emulsão de bacalhau, geleia de pimentão, farofa de panko e cebola (R$ 149,00). Dica boa: nos dias úteis, entre 12h e 17h, a casa oferece pratos pelo valor fixo de R$ 59,90, com opções como bacalhau à gomes de sá e arroz de pato. Rua Aristides Espínola, 121, Leblon, 3429-6623 (42 lugares). → 12h/0h (sex. e sáb. até 2h; dom. até 22h; fecha seg.). @henriqueta.rj. ② Aberto em 2022.
Herr Pfeffer. A tradição alemã impera neste pequeno estabelecimento, cujo nome significa “Senhor Pimenta”, já que a casa é um filhote da tradicional Adega do Pimenta, em Santa Teresa. As mesas na calçada costumam estar ocupadas por clientes de longa data, que se reúnem para apreciar quitutes típicos. No menu, a quantidade de opções é inversamente proporcional ao tamanho do bar, mas, se você tiver dúvidas, os garçons estão aptos a explicar detalhadamente os pratos. Experimente o currywurst, salsicha com páprica e curry (R$ 38,00), e o eisbein gegrillt, joelho de porco grelhado (R$ 119,00, para dois, com guarnição à escolha). De sexta a domingo, rola uma imperdível feijoada alemã, feita com feijão-branco, kassler, lombo, costela, salsicha branca e defumada, cenoura, batata e arroz branco (R$ 129,00). Claro que a carta de cervejas não decepciona: as alemãs Paulaner Hefeweiss (R$ 36,00, 500 mililitros) e Hofbräu München Helles (R$ 39,90, 500 mililitros) estão sempre bem geladas. Rua Conde Bernadotte, 26 D, Leblon, 97533-8328 (36 lugares). 11h40/23h (sex., sáb. e dom. até 0h). @herrpfefferleblon ② Aberto em 2002.
Jobá. O trocadilho já era comum na Avenida Ataulfo de Paiva, mas agora é quase impossível não lembrar da música Djobi Djoba, hit dos anos 80 da banda francesa Gipsy Kings, ao ver o novo vizinho do tradicional Jobi. O bar é comandado apenas por mulheres, as netas de Adelino Rocha — fundador da casa vizinha. Petiscos deliciosos revelam o legado da boemia gastronômica, a exemplo da costelinha de porco à passarinho com goiabada picante (R$ 59,00) e do croquete de costela com aïoli de mostarda (R$ 19,50, duas unidades). A versão do sanduíche francesinha é feita com filé-mignon, queijo, linguiça e ovo frito, acompanhada de fritas (R$ 59,00). Escolha entre opções de chope, como o Hoegaarden (R$ 17,00), ou uma caipirinha — a de tangerina com gengibre, limão e mel (R$ 36,00, com cachaça Seleta ou Salinas) é ótima —, e seja feliz neste reduto que nasceu com a chancela de um dos grandes botequins cariocas. Avenida Ataulfo de Paiva, 1174, Leblon, 2274-0547 (36 lugares). 11h/3h (fecha seg.). @joba.botecocarioca. ② Aberto em 2023.
Jobi. Ícone da arte de botecar, o espaço sabe equilibrar perfeitamente tradição e modernidade. Resultado: a casa está sempre abarrotada de clientes fiéis e gente nova — além de muitos turistas —, ávida por experimentar um tiquinho da boemia típica da Zona Sul carioca. O serviço à moda antiga, com garçons conhecidos pelos nomes, é um ponto alto. Outro, certamente, é o chope Brahma bem tirado (R$ 11,00, 300 mililitros), campeão absoluto de vendas. No vasto menu, o polvo à vinagrete (R$ 95,00), a carne-seca com cebola e farofa (R$ 93,00) e o sanduíche de filé-mignon com queijo (R$ 51,00) fazem sucesso a qualquer hora do dia. O menu executivo, servido até as 18h em dias úteis, oferece, por exemplo, filé de frango à milanesa com arroz, feijão e fritas (R$ 48,00). Nas madrugadas de esbórnia, não dispense o caldinho de feijão (R$ 20,00). Avenida Ataulfo de Paiva, 1166 B, Leblon, 2274-0547 (70 lugares). 11h/3h. @bar_jobi. ② Aberto em 1956.
Liz Cocktails & Co. As criações do bartender Tai Barbin colocaram o bar na rota obrigatória dos apaixonados por coquetéis. E agora os cinéfilos também têm motivo para uma visita: fruto de um extenso trabalho de pesquisa, a atual carta de drinques une coquetelaria e cinema. Cenas marcantes de doze filmes e séries inspiram o novo menu. Referências ao clássico Casablanca, o french 75 (R$ 37,00) leva brandy, triple sec, espumante e limão-siciliano, enquanto o as time goes by (R$ 41,00) é preparado com vinho verdejo, especiarias e espumante. A série Mad Men é representada pelo old fashioned (R$ 42,00), com bourbon, açúcar e bitter, e pelo o pensador (R$ 44,00), com blend de rum, vermute rosso, dom benedictine, café, feno-grego, cacau, charuto e bitters. Prove a crocante pipoca de peixe, servida com aïoli de raiz- forte (R$ 37,00) e a guioza de porco (R$ 42,00, cinco unidades). Rua Dias Ferreira, 679, Leblon, 98224-3611 (57 lugares). 18h/1h (dom. 17h/0h; fecha seg.). https://www.lizcocktails.com. Aberto em 2019.
Pabu Izakaya. Precursor dos botecos nipônicos no Rio, o estabelecimento oferece uma experiência gastronômica e cultural: o ambiente remete à vibração de Tóquio, com paredes coalhadas de ilustrações e balcão coletivo. O espaço está em constante reinvenção e, de uma viagem recente ao Japão, vieram inspirações para o novo menu. A barriga de porco cozida em shoyu adocicado (R$ 44,00) é um bom começo, enquanto o bowl gohan (R$ 58,00), com dashi, chá-verde, ovo perfeito e crocante de tempurá com salmão, é uma bela opção de prato principal. Das delícias do sushibar, peça o tartare de peixe do dia (R$ 36,00), sempre fresquíssimo, servido com missô, cebolinha, gengibre, gema de codorna e alga. A carta de saquês conta com vinte rótulos, a exemplo do Hakushika Junmai Ginjo (R$ 119,00, 300 mililitros), e ainda há drinques autorais, como o yuzu tonic (R$ 34,00), mescla de saquê, conserva de limão e tônica. Rua Humberto de Campos, 827, Leblon, 3738-0416 (45 lugares). 12h/23h (sex. e sáb. até 0h). @pabuizakayario. ② Aberto em 2017.
Sardinha Taberna Portuguesa. Reproduzindo os costumes lusitanos em detalhes que vão da decoração às receitas, a simpática casa do Leblon se expandiu para a Barra e, em breve, abre no Botafogo Praia Shopping. Quem frequenta o bar já conhece o sócio Cecílio Araújo, icônico ex-garçom do Jobi, que adora contar histórias aos clientes. Peça o camarão à bulhão pato (R$ 53,90) ou as lulinhas fritas (R$ 39,90). Para apetites dispostos, a sugestão é o bacalhau à azeiteiro (R$ 109,90), lombo de 300 gramas com batatas ao murro, azeite e alho. Vinhos portugueses em taça saem a partir de R$ 29,90 e há também drinques autorais, como o porto tonic rayz (R$ 34,90), com folhas de louro, pimenta-malagueta, vinho do Porto branco, flor de sabugueiro, laranja e tônica. De segunda a sexta, até as 16h, o menu executivo, com entrada, principal e sobremesa ou café, custa R$ 59,90. Rua Aristides Espínola, 101, Leblon (50 lugares). 12h/0h (sex. e sáb. até 1h; seg. até 23h). BarraShopping, Barra (80 lugares). → 11h30/23h. @sardinhataberna. Aberto em 2021.
Tin Tin. Em plena Dias Ferreira, Rafa Gomes se lança em uma apetitosa aventura boêmia. A empreitada é fruto da parceria do chef do ano com os irmãos Bruno e Bernardo Malta, à frente do Malta Beef Club, a melhor casa de carnes pelo segundo ano consecutivo, de acordo com o júri de VEJA RIO COMER & BEBER. Do cardápio enxuto e sem frescuras, pode-se pedir panelinha de moela (R$ 28,00), servida com molho de tomate e pão francês, ou o sanduíche de coração de galinha com queijo (R$ 32,00). Já o picadinho de mignon vem com arroz, banana frita, ovo, batata e farofa (R$ 66,00). Nos dias úteis, tem menu executivo por R$ 42,00, com entrada e principal. Na ala dos bebes, a especialidade é o chope cremoso e gelado (R$ 9,00, 300 mililitros), mas não deixe de provar criações do mixologista Lelo Forti, como o de moraes (R$ 30,00), que mistura uísque, gengibre, folhas de hortelã e suco de limão. Rua Dias Ferreira, 135, Leblon (80 lugares). 12h/0h (sex. a dom. até 1h). @tintinbotequim. Aberto em 2023.
Venga!. O hábito espanhol de compartilhar acepipes dita a essência da empreitada. Cada endereço tem sua particularidade: no Leblon, brilham as tapas, servidas na calçada; em Ipanema, os destaques são as delícias do balcão refrigerado. Já em Copacabana, frutos do mar fresquíssimos são a grande atração. Impossível resistir ao simples e saboroso pão com tomate (R$ 22,00 a porção). Prove também os camarões ao alho (R$ 59,00 a porção) e o croquete de presunto cru espanhol (R$ 13,00 a unidade). Para fomes robustas, a dica é a paella de arroz negro (R$ 168,00, para duas pessoas), feita com lula e polvo, servida apenas na casa de Copacabana. A sangria de vinho branco com soda de limão, licor de laranja e frutas (R$ 99,00, 1 litro) é ideal para brindar numa noite quente. Rua Dias Ferreira, 113, Leblon, 2512-9826 (28 lugares). 17h/23h (sex. e sáb. 12h/0h30; dom. 12h/22h). Rua Garcia D’Ávila, 147, Ipanema, 2247-8535 (70 lugares). 12h/23h (qui. a sáb. até 0h); Avenida Atlântica, 3880, Copacabana, 3264-9806 (94 lugares). 12h/23h (qui. a sáb. até 0h). @vengabardetapas. ② Aberto em 2009.
Urca
Bar Urca. Beber uma cerveja gelada na Mureta da Urca deveria ser programa obrigatório para todo carioca, pelo menos uma vez na vida. Tanto que, desde o ano passado, o bar é Patrimônio Histórico, Cultural e Turístico do estado. Há mais de oito décadas o estabelecimento localizado estrategicamente nessa maravilha de cenário presta bons serviços à boemia e à gastronomia. Peça uma garrafa de cerveja (Stella Artois ou Serra Malte saem por R$ 18,00) e escolha entre pastel de queijo (R$ 10,00), empada de camarão (R$ 13,00) ou bolinho de bacalhau (R$ 10,00). Se preferir um ambiente mais tranquilo, dirija-se ao 2º andar, onde funciona um restaurante com receitas caprichadas de frutos do mar. O camarão na moranga (R$ 258,00) e o arroz de frutos do mar (R$ 230) chegam à mesa em fartas porções, recomendadas para três pessoas. Também há executivos, como o camarão à milanesa com arroz à grega e molho tártaro (R$ 61,00). Rua Cândido Gaffrée, 205, Urca, 2295-8744 (70 lugares). 9h/22h30. @barurca. ② Aberto em 1939.
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