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Como funcionam as pontuações de vinho

Tenho certeza de que você já viu nos sites de vendas ou em selos estampados em garrafas, um sem número de medalhas ganhas em concursos, ou notas dadas por críticos especializados e guias.

 

Mas como funcionam estes prêmio ou pontuações? As pontuações de vinhos são atribuídas por críticos, revistas especializadas, guias e em concursos de vinho, como uma forma de avaliar e comunicar a qualidade dos produtos. No entanto, as abordagens podem variar entre esses diferentes contextos.

 

Em concursos normalmente os vinhos são avaliados por uma banca de vários jurados, muitas vezes de vários países, e às cagas (sem que se saiba o que está sendo provado). A nota final será a média das notas dos jurados, que serão convertidas em uma medalha (grande ouro, ouro, prata etc.), conforme os critérios específicos de cada competição.

 

Nos guias ou revistas especializadas, os critérios variam. Os vinhos podem ser avaliados às cegas ou não, por um painel de especialistas ou simplesmente por um degustador/autor da revista ou guia.

 

Os críticos individuais, geralmente provam sozinhos, sabendo o que estão provando, e usando seus próprios critérios de avaliação. O resultado reflete sua opinião pessoal sobre um vinho.

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Estes certames se baseiam sempre em um misto de critérios técnicos internacionalmente aceitos, com uma dose de subjetividade, opinião e gosto pessoal de cada profissional.

 

Além disso, é importante notar que as pontuações não são o único indicador de qualidade, e o gosto pessoal desempenha um papel significativo na escolha do vinho. Explorar diferentes avaliações e experimentar vinhos por si mesmo pode ser uma abordagem valiosa para encontrar aqueles que mais se adequam ao seu paladar.

 

A pergunta natural seria: “posso confiar nestas notas e selos”. Depende da qualidade do concurso/revista/critico. Existem no mundo centenas de concursos, revistas, guias e críticos. Eu mesmo atuo em todas estas frentes como degustador profissional, no Brasil e no exterior, e sei que a qualidade e o rigor podem variar.

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Alguns dos nomes internacionais que recomendo: International Wine Challenge (IWC), Decanter World Wine Awards (DWWA), International Wine and Spirit Competition (IWSC), Gambero Rosso, Grandes Escolhas, Antonio Galloni (Vinous), Bettane+Desseauve, Jose Peñin, Jancis Robinson, Robert Parker (Wine Advocate) e Tim Atkin.

 

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Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO