O piano já está posicionado no segundo andar do antigo sobrado, e o estilo charmoso do bar que encerrou as atividades em Ipanema aporta em Botafogo para a nova fase do premiado Vian Cocktail Bar, com o capricho e a dedicação do casal formado por Fred Vian e Zu Moraes.
A residência da coquetelaria premiada é uma casa bonita no início da Rua Visconde Silva, com a boa novidade de um brunch com direito a ostras e drinques voltados para a ocasião. De noite haverá jazz ao vivo e sets de DJs aos sábados. O local está em obras para inaugurar em breve.
Dim Sum: as delícias chinesas de Vladimir Reis agora no Be+CoLipe Borges/Divulgação
Outra boa nova de uma região onde crescem as boas opções, nas imediações da Rua Real Grandeza, é a chegada do chinês Dim Sum ao espaço colaborativo Be+Co (Rua da Matriz, 54). A casa do chef Vladimir Reis, que havia fechado as portas no Largo do Machado, reabre com cardápio enxuto e seleção dos bolinhos orientais que batizam o negócio, além de pratos como a massa Lanzhou em caldo agridoce, com barriga de porco e ovo frito. A inauguração está prevista para o dia 7 de maio.
Ali perto, no número 71 da Rua Henrique de Novais, quem está em cartaz é o sanduíche “X-Caboquinho”, especialidade amazonense da recém-aberta Manicumã. O dito-cujo leva tucumã (a fruta típica multiuso da Amazônia), banana pacovã frita, queijo coalho e manteiga, um conjunto reconhecido como patrimônio cultural imaterial da cidade de Manaus. O novo ponto vende produtos e prepara receitas típicas da região.
Na animadíssima Arnaldo Quintela, onde as novidades fazem fila, já está de portas abertas a Officina Local, nova casa da Locale, que figura na 28ª posição do ranking das melhores pizzarias da América Latina, divulgado na última semana. E tem mais no quadrilátero boêmio: o bar Chanchada, do chef Bruno Katz e sócios, vai expandir o espaço interno com a aquisição da loja em anexo, que está em obras. Ninguém segura esse bairro.
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Nove entre cada dez profissionais o vinho tem na pinot noir uma de suas castas prediletas. Esta uva tinta, porém, traz juntos o céu e o inferno. O céu são seus melhores exemplares, que chegam aos píncaros da qualidade. Basta dizer que o vinho de maior prestígio do planeta é 100% desta cepa, o Romanée-Conti.
O lado do inferno vem primeiro no preço. Quer um grande PN de alta qualidade garantida? Compre um Grand Cru da Borgonha, de uma grande safra e de um produtor renomado. Mas, como diria Iago em Othelo de Shakespeare, “põe dinheiro em tua bolsa”.
E, segundo problema da PN, é que muitos dos de alto preço não valem o que custam.
A PN é uma das castas mais antigas, cultivada há mais de 2 mil anos. Sua origem é a região da Borgonha, no leste da França. A família das pinots (pinot noir, pinot blanc, pinot gris, meunier, entre outras), que compartilham o mesmo DNA, tem como característica sofrer facilmente mutações. Hoje esta família tem centenas de clones (variações genéticas naturais) espalhadas pelo mundo, em estilos e qualidades diferentes.
A PN é marcada por esta irregularidade, vai de vinhos diluídos e sem tipicidade (que não se parecem com PN) a alguns dos maiores vinhos do mundo.
A PN prefere clima seco e frio (fresco ou moderado), em climas quentes tornam-se facilmente sobremaduros. Outras dificuldades da PN são sua suscetibilidade a pragas e sua alta produtividade – para ter um bom vinho é preciso conter a quantidade em nome da qualidade, sob pena de ter vinhos diluídos.
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Normalmente a PN tem taninos baixos (exceto os mais tops) e acidez média-alta. Por ser muito delicada é pouco usada em blends, a não ser quando usada em espumantes. A cor dos vinhos é mais clara, seus aromas tópicos são de frutas vermelhas (cereja, framboesa, morango) e com idade ganham notas de bosque úmido, terra, cogumelos secos e trufas. Seu corpo normalmente vai do leve ao médio, exceção, mais uma vez para os Grand Crus da Borgonha podem ter grande estrutura e longevidade, sem perder a delicadeza.
As melhores regiões para a PN são, além da Borgonha: Suíça (Valais e Zurich), Alemanha (Baden, Rheingau e Rheinhessen), Itália (Alto Adige e Friuli), França (Jura e Alsacia), Nova Zelândia (Central Otago), Austrália (Tasmânia e Yarra Valley), EUA (Los Carneros, Russian River Valley e Oregon), Argentina (Patagônia) e África do Sul (Walker Bay).
Uma boa fonte de PN de boa relação preço-qualidade, são os exemplares do Chile (Casablanca, Leyda, Malleco e Bio Bio), e do Brasil (Campos de Cima da Serra, Altos Montes e Serra Catarinense).
Planejando a viagem para o campeonato mundial de fondue, que será disputado em 2025, na Suíça, a chef Malu Mello já sabe que levará cachaça do estado do Rio e queijos mineiros para a sua receita. Foi com esses ingredientes que ela faturou o prêmio de melhor fondue do Brasil durante o 3º Mundial do Queijo do Brasil, que ocorreu entre 11 e 14 de abril, em São Paulo.
Especializada no Rio em bufês, caterings e eventos de jantares como os que já fez para celebridades como Marina Ruy Barbosa e a Preta Gil, Manu cativou o júri de especialistas no megaevento com receita onde mesclou 50% de queijo gruyère (uma exigência nas regras do concurso), com os queijos Stella, tipo raclette, e o azul Belmiro Blu, mineiro e já premiado na França, além de alho, vinho branco, noz-moscada e uma colher de sopa da cachaça fluminense Magnífica.
Ao contrário dos demais competidores, Malu não utilizou amido de milho no creme do fondue, apenas a textura dos queijos derretidos, e passou com louvor em um dos testes exigidos na competição: o fio da massa de queijos, quando puxado com a colher, teria que chegar aos 10 centímetros. O vencedor chegou a 18.
Malu, de 39 anos, conhece e lida com bons ingredientes rurais desde pequena, filha de um agricultor e produtor de tomates de Paty do Alferes, munícipio do Rio famoso pelo cultivo do fruto vermelho. “Estou fazendo meus testes para fechar a receita que farei no mundial, no ano que vem. Imagino um produto que respeite a tradição da receita, afinal, estaremos na Suíça, mas mostrando bons ingredientes brasileiros“, diz Malu Mello.
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Depois de fechar o ano de 2023 como destaque do prêmio VEJA RIO Comer & Beber na categoria Causa Social, o chef João Diamante teve nesta quinta (25) o seu nome projetado para o mundo, ao receber o prêmio Champions of Change (Campeões da Mudança), concedido pelo respeitado The World’s 50 Best Restaurants. A bordo de seu projeto Diamantes na Cozinha, João dividiu a honraria com a norte-americana Caroline Caporossi e a canadense Jessica Rosval, que também implementam, na Itália, ações sociais através da comida.
“Isso não é simplesmente um prêmio, significa que poderemos impactar a vida de mais pessoas, dando oportunidade de educação através da gastronomia, gerando renda, empregabilidade e dignidade para pessoas que se encontram em vulnerabilidade social”, afirma João.
O Champions of Change foi lançado em 2021, em resposta à reconstrução do setor hoteleiro após a pandemia. Segundo o 50 Best, “O prêmio serve para apoiar os esforços de indivíduos que promovem mudanças significativas para melhor“. A entidade informa que os vencedores receberão uma doação para seus projetos.
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Diz o texto publicado no site do 50 Best:
“O chef brasileiro João Diamante (…) ajudou milhares de pessoas de meios vulneráveis a aprender habilidades culinárias e empresariais que as ajudaram a superar a pobreza e a embarcar em uma carreira em gastronomia. Perdendo inúmeros amigos devido à violência relacionada às drogas na favela do Rio de Janeiro onde morou até os 24 anos, Diamante usa a comida para evitar que outros sigam o mesmo caminho”.
A dupla formada Caroline Caporossi e Jessica Rosval dividiu o prêmio com o brasileiro devido ao projeto Roots, um restaurante de empresa social com um programa de treinamento culinário pago para mulheres imigrantes, que apoia e viabiliza a carreira de novas cozinheiras e chefs em Modena, na Itália.
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No Signatures, restaurante-escola do Le Cordon Bleu (Rua da Passagem, 179, Botafogo), o chef Sei Shiroma é o convidado da semana. Chef do oriental Suibi e do pizza bar Ferro e Farinha, ele vai assinar na quarta (24) um jantar em parceria com os head-chefs franceses da escola, Yann Kamps e Philippe Brye, além do chef e professor da Le Cordon Bleu, Eduardo Jacobsohn.
O menu oriental inicia às 19h com ussuzukuri de salmão com molho ponzu de yuzu e hollandaise defumado. Em seguida, chega à mesa um tartare de atum sobre o arroz shari frito e fina fatia de wagyu. Na terceira etapa há o shrimp gyosa, recheado com camarões e creme de burrata. O unagi temaki vem na sequência, aberto com enguia grelhada, shiso e missô; além do steak frites, que leva fatias de wagyu maçaricado e batata palha caseira. Os cubos de tofu com ragu de porco em molho do chef, finalizam, antes do trio de mini sobremesas: creme e praliné de gergelim preto com sponge cake de gergelim tostado e sorvete de saquê; arroz glutinoso com leite de coco e manga; e o mochi pistache, com creme de arroz tostado, feijão azuki confitado e geleia de yuzu. O menu custa R$ 290,00 por pessoa, com reservas pelo tel.: (21) 97236-3218.
A segunda edição do Maria e o Brasil, que são jantares especiais produzidos pelo Maria e o Boi (Rua Maria Quitéria 111, Ipanema), traz nesta quinta (25) a chef Jéssica Trindade, do Chez Claude. O serviço começa às 19h, de um menu feito com a chef Vanessa Rocha, a anfitriã. O menu à quatro mãos terá entrada, principal e sobremesa a R$ 178,00 por pessoa. Começa com o tartare de tomates, broa de milho e queijo Canastra do Onésio; e o “AcaraJéssica” com vatapá de camarão e lulinhas. Em seguida tem quenelle de pirarucu em molho de moqueca. Reservas devem ser feitas pelo tel.: 3502-4634.
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Ponto de encontro para quem quer fugir do fast food na Cidade do Rock, a Gourmet Square terá, pela primeira vez, o cardápio assinado por uma única chef. Quem assume o desafio é Heaven Delhaye, à frente dos badalados D’Heaven, Heaven Cucina, Nonna Per Heaven, no Rio. Na edição de 2022, ela marcou presença na área gourmet do festival com suas clássicas criações inspiradas na culinária italiana.
Agora, ela promete honrar o paladar carioca, homenageando pratos tradicionais da culinária local. “Vamos homenagear os sabores e o estilo de vida carioca. Estamos elaborando os pratos, mas o que posso dizer é que teremos os grandes favoritos repaginados, comida que todos amam comer, sabe? Vamos combinar comida de praia, de boteco e de restaurante com técnicas da alta gastronomia”, conta Heaven.
“Esta parceria reflete o compromisso do Rock in Rio em oferecer não apenas música de alta qualidade, mas também uma experiência completa, mágica e memorável para todos os presentes” comenta Ana Deccache, diretora de marketing da Rock World, empresa que criou, organiza e produz o Rock in Rio e o The Town.
Criada para a edição de 2017, a Gourmet Square é uma área de 2000 metros quadrados na Cidade do Rock, com capacidade para 2700 pessoas, ambiente climatizado, além de bares onde serão ofertadas cervejas especiais do Grupo Heineken, como Lagunitas, Blue Moon e Baden Baden. O espaço funciona das 14h às 3h da manhã.
Em outras ocasiões, criações de chefs como Pedro Siqueira, da Ella Pizzaria e do Push Dog, Katia Barbosa, do Aconchego Carioca, e Pedro de Artagão, do Irajá, além do português Vitor Sobral, já marcaram presença por lá. “É necessário um grande esforço logístico e de organização para que todos que nos visitem tenham a melhor experiência. Para mim, o importante é servir comida gostosa, bem apresentada e eficiente”, arremata a chef Heaven.
Para celebrar os 40 anos do festival, membros do Rock in Rio Club terão acesso a jantares preparados pelo Elia Schramm numa área exclusiva, em frente ao Palco Sunset. O fã e seu acompanhante poderão apreciar as iguarias inspiradas pelas cidades que já sediaram o megaevento — Rio, Lisboa, Madrid e Las Vegas.
O Rock in Rio vai acontecer nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro de 2024, com 700 mil pessoas na Cidade do Rock. A venda geral de ingressos acontece no dia 23 de maio, às 19h, exclusivamente no site da Ticketmaster. Nomes como Katy Perry, Ed Sheeran, Mariah Carey e Ivete Sangalo estão confirmados no line-up.
O bairro de Santa Teresa preparou uma grande festa para o Santo Guerreiro. Batizado de São Jorge de Santa, o evento contará também com o Circuito de Caldinhos, preparados com diferentes ingredientes e grãos e acompanhados de uma dose de cachaça Magnífica. O público será estimulado a percorrer o bairro para experimentar as diferentes versões dos caldos. O evento está em cartaz até esta terça (23), dia do santo.
Além das feijoadas no formato tradicional, o público poderá conferir iguarias diferentes. É o caso da Adega do Pimenta, que serve a feijoada alemã com feijão branco, lombo, costela, joelho de porco desfiado, kassler, salsichas alemãs, abóbora, cenoura e batata. Há ainda opções de feijoadas para quem não come carne. A do Mô Café leva cenoura, beterraba, inhame, tofu e cogumelo; e a do Café do Alto é preparada com tempeh, tofu defumado, jerimum e quiabo. Já o Armazém São Thiago conta com o bufê de feijoada regado a muito samba nos três dias de evento.
Ago – Bar da Encruza
No dia 23 tem festa para São Jorge. Será servida a feijoada tradicional a partir do meio-dia.
16h – Samba de roda de Ekedi Nicinha
18h – Roda de samba em homenagem a Ogum
Adega do Pimenta
Feijoada Alemã: feijão branco, lombo, costela, joelho de porco desfiado, kassler, salsichas alemãs, abóbora, cenoura, batata e acompanha arroz branco (serve duas pessoas)
Caldinho Adega do Pimenta: feijão branco com linguiça de alho da Fazenda
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Bar do Mineiro
Eleita melhor feijoada do Rio 2023/2024 pela VEJA RIO, acompanha arroz branco, farofa de torresmo, couve mineira refogada e laranja.
Armazém São Joaquim
Feijoada Buffet: Seleção de carnes, feijão, tempero caseiro, farofa, torresmo, laranja, banana frita, alho torrado e couve refogada.
Simplesmente
Feijoada tradicional acompanha arroz, farofinha da casa, couve mineira com bacon e laranjas (2 pessoas)
Café do Alto
Caldinho de feijão de corda com calabresa, bacon e couve
Feijoada Tradicional: Carne seca, paio, calabresa, bacon e lombo suíno. Servida com arroz, farofa, couve e laranja
Feijoada Vegana: Tempeh, tofu defumado, jerimum e quiabo. Servida com arroz, farofa, couve e laranja –
Mô Café
Feijoada light com calabresa, paio, carne seca e lombo suíno. Acompanha arroz, farofa e couve
Feijoada vegana: cenoura, beterraba, inhame, tofu e cogumelo. Acompanha arroz, farofa e couve
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Nega Tereza Bar
Feijoada Tradicional acompanha arroz, farofa, laranja e couve
Aprazível
Homenagem a São Jorge: drink cachaça branca (Magnífica) redução de gengibre limão e chá de hibisco
Restaurante Térèze
Prato exclusivo Comidinha da Fazenda de Café. Uma experiência que combina o sabor do filé mignon grelhado e a tradição do arroz branco e feijão preto, com a textura da couve mineira e farofa da casa, finalizando com a cremosidade do ovo pochê
Tribas
Pizza grande sabor linguiça de pernil artesanal ralada, alho, gengibre e grana padano.
Favela Hype
A Favela Hype desenvolveu uma coleção cápsula e estará vestida com as roupas e as armas de Jorge durante o evento. Em cada estampa, um símbolo de proteção e a espada de São Jorge, símbolo de força e proteção, guarda em suas folhas a sabedoria ancestral presente nas peças da coleção. A loja tem ainda uma carta variada de drinks e caipirinhas com Cachaça Magnífica, além de exposição de arte e diversas peças como placas e quadros para venda e exposição.
Al Farabi: feijoada com palestra animada de Luiz Antonio SimasLipe Borges/Divulgação
Al Farabi com Simas
O Al Farabi, bar e sebo no Centro do Rio, celebra o Dia de São Jorge com eventos em duas datas distintas, tanto para adultos quanto para crianças, e que contam com a presença do historiador Luiz Antônio Simas. No dia 23 de abril, o historiador comanda um bate-papo sobre o tema e, no dia 27 de abril, recebe os pequenos para o lançamento do seu livro infantil que se vale da figura de São Jorge para apresentar aos pequenos as fases da lua, além de contar com oficina de artes e pula-pula para as crianças.
No feriado do santo, às 14h, o historiador conduz o bate-papo, onde explora a trajetória do santo desde sua origem histórica até sua presença marcante na cultura popular brasileira, e, claro, com a feijoada do Alfa, para seguir a tradição. O prato sai a R$ 58,00 por pessoa, servido com carne seca, lombo, rabo, paio e linguiça, acompanhado de arroz branco, couve com crispy de bacon, e laranja.
Bar do Zeca Pagodinho
O Bar do Zeca Pagodinho, como reza a tradição, vai celebrar o dia de São Jorge com música, bebida gelada e boa comida nas três unidades: Vogue Square, Jacarepaguá e Nova Iguaçu. Sempre com “open food” das 13h àas 18h. O grupo Vou pro Sereno terá aa abertura do Grupo Arruda, na unidade do Vogue Square; a banda Caju pra Baixo, com abertura de Gabriel da Mocidade, tocará em Jacarepaguá; e a banda Pique Novo, com abertura do grupo Somente Hoje, faz a festa em Nova Iguaçu. O cardápio é assinado pelo chef de cozinha e expert de comida de Boteco, Toninho Momo. Ingressos para o Vogue Square no link. Ingressos para Jacarepaguá. Ingressos para Nova Iguaçu.
Bar do Zeca: atrações do samba e bufê livre nos salõesVitor Faria/Divulgação
Beco do Rato
Comida boa, música e solidariedade são os ingredientes da tradicional feijoada beneficente do Beco do Rato que, há 18 anos, todo dia 23 de abril, realiza uma ação para as pessoas em situação de rua e de vulnerabilidade. Em média, são doados 1000 kits com um prato de feijoada, uma bebida e uma sobremesa, além de roupas, sapatos e brinquedos arrecadados. Para o público, a casa abre às 12h e a entrada cobrada será revertida em doação de um kit. Então, para participar, é necessário efetuar o pagamento no valor de R$ 25,00 e enviar o comprovante com nome completo via WhatsApp:(21) 97968-3670 (o mesmo do Pix). Para consumação própria, no dia do evento o valor da feijoada será R$ 35,00. Quem comanda a roda de samba é a banda Beco do Rato, que tem repertório com Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Arlindo Cruz, Beth Carvalho, Alcione, Dona Ivone Lara e Martnália, entre outros. A casa abre às 12h, com roda de samba a partir das 16h. Rua Joaquim Silva, 11, Lapa.
Baródromo
O Baródromo preparou programação especial para o feriado de São Jorge, das 12h às 22h. A tradicional feijoada será acompanhada de muito samba. Às 15h, o grupo S.E.R, comandada pelo cantor Igor Vianna, faz a clássica roda de samba-enredo, que desta vez vai homenagear o Santo Guerreiro. Além da tradicional feijoada completa, servida com arroz, farofa, couve e laranja (R$ 42,00, individual), a casa tem opção vegana: a Feijoada Nota Dez, com abóbora, berinjela, batata doce, cenoura e abobrinha (R$ 42, 00, servida com couve, arroz, farofa e laranja). A nova carta de drinques autorais, elaborada por Thiago Teixeira, tem pedidas como o Glória ao Almirante Negro, que leva cachaça, gengibre, limão, Cynar e xarope de melaço (R$ 29,00). Rua Dona Zulmira, 41, Maracanã.
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Baródromo: roda de sambas de enredo, petiscos e drinques temáticos./Divulgação
Boteco Boa Praça
Na terça (23), o Boteco Boa Praça oferecerá uma programação especial, das 12h às 16h, com a tradicional feijoada levando feijão preto, linguiça, carne seca, torresmo, couve refogada, banana à milanesa, bisteca, farofa e mandioca, nas unidades Barra, Leblon e Ipanema, ao preço de (R$ 49,90). As rodas de samba nos bares terão repertório com músicas de artistas como Zeca Pagodinho, Alcione, Seu Jorge e Jorge Ben Jor, entre outros. Av. Olegário Maciel, 214, Barra da Tijuca; Av. Vieira Souto, 110, Ipanema; Rua Dias Ferreira, 12, Leblon.
Escama
No Escama (Visconde de Carandaí, 5, Jardim Botânico, tel.: 99753-6126), a feijoda do feriado é de frutos do mar (R$ 90,00 individual; R$ 170,00, para dois), servida com camarão, lula, polvo, mexilhão, peixe do dia, farofa de chorizo e cítricos de couve.
Escama: frutos do mar tomam conta da receita no feriadoVantuil Costa/Divulgação
Coisa de Carioca
No quiosque Coisa de Carioca, a feijoada está disponível em todos os dias, do almoço ao jantar. Mas para o feriadão, o espaço terá uma promoção especial nesta terça (23). O prato, que serve de duas a três pessoas, será acompanhado por duas caipirinhas de limão, e mais dois pastéis de doce de leite com canela para a sobremesa, tudo por R$ 95,00. Tem música ao vivo das 13h às 22h. Na terça, a atração é a Roda de Samba da Evelyn, das 13h às 17h. E o CineJam: trilhas sonoras do cinema e da TV, das 18h às 22h.
Aurora
O tradicional bar e restaurante Aurora (Rua Capitão Salomão, 43, Humaitá, tel.: 2537-2755) leva sua clássica feijoada ao feriado do di 23. A receita para duas pessoas (R$ 105,00) é cozida lentamente, de um dia para o outro, com costela, carne-seca, linguiça, orelha e pé, servida com arroz, farofa, couve com bacon, laranjas bahia e dois digestivos cítricos de cachaça com limão e abacaxi. Disponível de 11h às 17h.
Bar do Adão
Neste dia 23 de abril, a rede Bar do Adão oferece a versão clássica (R$ 38,90 individual; R$ 74,90, para dois), feita com carnes nobres e carne seca, costela, lombo e calabresa. Entre as guarnições, arroz, farofa de alho, couve refogada na manteiga, torresmo e laranja.
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Mãe Joana
Vai ter roda de samba, feijoada e promoções no Mãe Joana (Rua Rodrigo de Brito, 14-A, Botafogo). O Samba pra Ogum ocorre a partir das 12h, com feijoada individual a R$ 45,00 e reservas até as 14h. às 14h30 tem Roda de Samba da Anibale. A partir das 19h, músicas variadas com DJ Ciro, DJ Fran e DJ Anninha. Das 12h às 15h tem chope R$ 5,00, e caipirinha a R$ 14,00.
O Colinda, do NewYorkCityCenter (Av. das Américas, 5000, Barra, tel.: 97165-4845), vai celebrar o dia do santo guerreiro com uma feijoada beneficente animada pela roda de samba da Roda do Pelé. O evento começa às 13h e vai contar com a receita tradicional da casa, que leva arroz, feijão, farofa, couve, aipim, linguiça toscana na brasa, torresmo mineiro e banana à milanesa. E quem participar do evento ainda estará ajudando uma boa causa, já que uma parte do valor arrecadado será doado à Paróquia Santa Rosa de Lima. A entrada sairá por R$ 60,00, com R$ 10,00 destinados à ação social.
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As doses de preconceitos em relação à qualidade e potencial dos vinhos brasileiros caíram por terra. A produção nacional está definitivamente no mapa do mundo, como atestam dezenas de publicações especializadas e críticos internacionais, entre eles, a inglesa Jancis Robson, uma das mais conceituadas, que oferecem medalhas com altas pontuações para nossos rótulos. Dentre as 1.000 vinícolas nacionais catalogadas no país, 70% delas ainda estão na tradicional Região Sul, isso não é surpresa, tampouco novidade. A grande revolução em curso ocorre no perfil da mão-de-obra. Mais especificamente, no gênero dos profissionais responsáveis pela concepção e produção dos vinhos. Hoje, cerca de 40% das enólogas brasileiras são mulheres, todas jovens e sedentas em derrubar as últimas barreiras de machismo que ainda existem nessa área.
Com isso, aos poucos, vai ficando para o passado aquela imagem do homem de meia-idade, sentado em uma elegante poltrona de couro uma taça na mão e o charuto na outra, como o grande responsável pelos vinhedos. Quem está acompanhando de perto essa transformação é Fabiano Maciel, que durante 20 anos foi responsável pela exportação da Miolo e hoje é CEO da Interbev, empresa que prepara essas jovens vinícolas para o complexo e desafiador mercado nacional. “A entrada delas no mundo do vinho, além de aportar mais delicadeza, elegância e finesse aos rótulos produzidos no Brasil, contribuirá significativamente para acelerar a maturidade dos consumidores daqui, pois o estilo e conceitos adotados pela maioria das enólogas segue um padrão muito próximo ao europeu”, diz.
Uma das primeiras vinícolas do país a ter uma cara feminina é a da Família Veadrigo, em Flores da Cunha, cidade da Serra Gaúcha reconhecida pela produção de uvas e povoada principalmente por imigrantes italianos. Quem está à frente do negócio centenário hoje é Fabiane Veadrigo, de 38 anos. Agrônoma e enóloga, ela faz parte da quarta geração da família responsável pelo negócio. A primeira da casta de enólogas foi sua bisavó, Maria Franzói, a nona Maria, que em 1944 assumiu a empresa. Em homenagem à tradição do clã, ela criou o rótulo Le Donne, uma homenagem às mulheres fortes e do “lavoro”, com diz com forte sotaque. “Um encorpado corte de Merlot e Tannat, para acabar com a ideia de que elas preferem vinhos levinhos”, conta, resumindo as qualidades do rótulo bem pontuado nas avaliações de especialistas.
A conquista desse espaço no mercado pelas mulheres não foi um processo fácil. “Ainda é um território machista, mas está mudando”, conta Aline Fogaça, de 43 anos, que trabalha há mais de duas décadas para a vinícola de sua família, a Velho Amâncio, no Vale Central Gaúcho, em Santa Maria. Em 2016, ela lançou uma linha de espumantes com a sua assinatura, entre eles o Vivelam Unique, um champenoise feito pelo método tradicional, em que a segunda fermentação ocorre na garrafa, que fica 24 meses em contato com as borras para ganhar uma complexidade que não perde em nada para grandes marcas. Apesar de ser uma especialista nesse método, Aline conta que, no passado, em alguns momentos, parecia que alguns homens precisavam de uma segunda opinião antes de aceitar a posição dela.
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Quem também já teve de esperar suas ideias serem validadas por outros homens antes da aprovação e fazer cara de paisagem para algumas gracinhas foi a enóloga Paula Schenato. Formada pelo Instituto Federal de Bento Gonçalves, bióloga e mestre em fototecnia. Há três anos, ela resolveu alçar voo próprio com a Terra Fiel, que vinifica com uvas da Serra e da Campanha Gaúcha. Seu Pinot Noir é surpreendente e em uma degustação às cegas pode ser confundido com vinhos de importantes terroirs europeus. “Meu projeto é que o vinho expresse a minha cara, são leves, frutados e jovens”, contou Paula à coluna AL VINO.
No Brasil, a primeira enóloga a fundar sua própria vinícola foi Janaína Marzarotto. Natural de Flores da Cunha, ela trabalhou até 2014 nas vinícolas da família, na produção de vinho suave, até que resolveu abrir a própria empresa e, em 2017, tirou de lá a primeira safra da vinícola Marzarotto. Os vinhos têm a personalidade dela até no rótulo: coloridos, jovens e vibrantes. Seu Pleno rosé, um corte de Merlot, Syrah, Cabernet Franc e Pinotage é um sucesso de vendas e extremamente versátil, pode acompanhar queijos, sushis e carnes temperadas. Ou simplesmente uma boa prosa, por R$ 78. Essa é inclusive uma característica dos vinhos de todas as enólogas brasileiras, com valores possíveis e uma ótima relação custo-benefício, sempre na casa dos R$ 100.
Janaína Marzarotto: pioneira no ofícioDivulgação/VEJA
A proporção de mulheres brasileiras ganhando espaço no mercado é ainda mais impressionante quando comparada com o cenário internacional. No “Velho Mundo”, que tem séculos de litros produzidos à nossa frente, essa invasão feminina também foi iniciada, mas a passos muito mais lentos. Na Itália, por exemplo, há apenas 14% de trabalhadoras nos vinhedos e vinícola (ou seja, o Brasil tem proporcionalmente quase três vezes mais mulheres enólogas do que o país europeu), segundo Donatella Cinelli Colombini, presidente nacional da Associazione Donne del Vino (Mulheres do Vinho), em Moltalcino, Na Toscana.
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Apesar da serem apenas 14% entre os vinhedos, são 76% na administração de enoturismo e 51% no trade, ou comércio de vinho. Em relação ao consumo, elas superaram os homens (55%) . São também a maior parte das pessoas que reservam visitas e experiências em vinícolas. Nos cursos de formação como o Wset (Wine and Spirit Education Trust) e nas escolas de formação para sommelier italianas, 40% do público é de mulheres. Mas quais são os efeitos positivos desse novo protagonismo? “As mulheres possuem uma maior atenção e respeito ao meio ambiente, buscam a qualidade e a diversificação produtiva, afirmou à publicação Vino, donne e leadership Donatella Cinelli Colombini, Presidente Nazionale Associazione Donne del Vino, de Montalcino.
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Andrea Trentin: “Disseram que eu não ia durar um ano”
Por aqui, o mesmo fenômeno da ascensão feminina se repete nessas mesmas áreas, embora a conquista mais significativa seja mesmo a da abertura de espaço delas no ofício de enóloga. Boa parte delas começou a trabalhar no “chão de fábrica” antes de conseguir essa posição mais elevada. Dentre os projetos que a coluna teve oportunidade de conhecer, o mais recente é o Ela Franc, criado pela enóloga, arquiteta e sommelière Andrea Trentin. Mesmo com todas essas credenciais, ela trabalhou como operadores de cantina, carregando mangueiras e retirando borras de dentro de barris. Aos poucos, começou a prosperar. Ganhou experiência trabalhando em vinícolas com a prestigiada Manus Vinhos e Vinha. Certa vez, descobriu em um galpão que pertencia à família dela garrafas da década de 50, da Vinícola Rio-Grandense. Foi quando ela e a mãe decidiram criar um vinho que valorizasse esse estilo mais antigo produzido na Serra Gaúcha. No paladar desta colunista, o vinho da Andrea não tem nada de antigo, ele não poderia ser mais atual: madeira na medida, muita fruta e com taninos gentis. “Quando iniciei, me disseram que eu não ia durar um ano”, lembra Andrea. Como se vê, ele não apenas durou muito mais que isso — e se tornou uma das grandes representantes da promissora safra de enólogas brasileiras.
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*colaborou Ana Paula Tamarozzi, de Blevio, Lombardia, Itália
Emblema da culinária indígena e do Pará, o tacacá tem por base o amarelo tucupi, que é o caldo extraído da mandioca e fermentado, temperado e mesclado à goma da raiz, além da folha “elétrica” do jambu. No Empório Grão Pará (Rua Barão de Ipanema, 94, Copacabana, tel.: 3489-0262), a receita vem à caráter, na cuia, agregando elementos aromáticos como alho e chicória (R$ 32,90).
Grão Pará: tacacá em cuia e palha indígena típicas./Divulgação
No gastrobar Nosso (Rua Maria Quitéria, 91, Ipanema, tel.: 99619-0099), a festa de sabores das raízes brasileiras e amazônicas mora na carta atual de drinques autorais do chefe de bar Daniel Estevan, a começar pelo tacacá sour (R$ 42,00), diria a cantora Joelma, um coquetel para curtir e ficar de boa. No copo vai tucupi, gim Bombay Sapphire, jambu, cupuaçu e limão. O caxiri, bebida alcoólica derivada da mandioca, aparece em mais de um coquetel, com destaque para o negroni cunhã puca (R$ 48,00), versão do clássico que também é infusionada com cogumelos ianomâmis.
Nosso: tacacá no drinque com camarão seco na guarnição./Divulgação
Tambaqui, pirarucu e pintado na churrasqueira, com lembranças de beira de rio, são algumas das atrações do Pescados na Brasa (Rua Vitor Meireles, 92, Riachuelo, 2239-9540), que serve também o peixe filhote com banana-da-terra empanada e arroz de castanha do Pará (R$ 138,90, para duas pessoas).
Tacacá do Norte: caranguejo catado e farinha d’águaTristão da Cunha/Reprodução
No Tacacá do Norte (Rua Barão do Flamengo, 35, tel.: 2225-7329), a casquinha de caranguejo tem apresentação rústica ao estilo de uma imaginada refeição na tribo, com muita carne do crustáceo “catada” e temperada no prato, coberto com a típica farinha d’água (R$ 39,00).
E a sobremesa é na sorveteria Benza (Rua Xavier da Silveira 45-E, Copacabana), que é herdeira da tradicional Cairu e tem sabores do Norte como especialidade. Encontram-se por lá frutas nativas em forma de sorvetes como bacuri, taperebá e cupuaçu (R$ 11,00, uma bola).
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Benza: variados sabores de frutas nativas do Pará em Copacabana./Divulgação
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Bar que anuncia o desejo de levar às mesas um clima de Ipanema dos saudosos tempos boêmios, o Magnólia abriu com ambiente retrô a cargo do arquiteto Chicô Gouvêa, onde luminárias de restaurantes antigos estão sobre grande bar com chopeiras, ladrilhos na paredes e luminosos com nomes de petiscos clássicos. Às mesas descem tira-gostos como a porção de torresmo de porco crocante (R$ 42,00) e pratos como o arroz magnólia (R$ 33,00), com tomate, paio, bacon, ovo caipira, salsa e cebola crocante (R$ 33,00). A costela de ripa é para ser compartilhada, assada por doze horas e finalizada com flor de sal (R$ 160,00). O nome do bar é inspirado em música homônima de Jorge Ben Jor, do cultuado disco Tábua de Esmeraldas. Atmosfera carioca a todo o vapor.
Rua Garcia d’Ávila, 151, Ipanema (110 lugares). 12h/0h (sex. e sáb. até 1h; dom até 23h). @obarmagnolia.