Cervejas de excelência, brasileiras e de diversas partes do mundo, merecem comida boa para acompanhar. E a Rio Tap Beer House sai na frente ao convocar o chef Kiko Faria (do ótimo Bão, em Copacabana) para a feitura do novo cardápio. Há mais de 200 rótulos disponíveis na casa do Flamengo, e a diversão cresceu, assim como as possibilidades de harmonização, com a presença de petiscos como os croquetes de carne assada na cerveja stout com mostarda em grãos e picles de cebola roxa (R$ 29,00, três unidades). Entre os sanduíches, o pig bun (R$ 40,90, duas unidades) é pão chinês cozido no vapor com porco empanado e chutney de abacaxi picante. Na ala doce, a le cointreau (R$ 35,00) traz torta de chocolate com laranja, licor, doce de leite argentino e sorvete de leite.
Travessa dos Tamoios, 32-C, Flamengo (63 lugares). 17h/1h (ter. e qua. até 23h; dom. 16h/23h; fecha seg.).
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Fundado há quatro anos por Giovanna Molinaro e a mãe, a veterinária Branca, o Gato Café amplia os domínios de suas delícias, e as possibilidades de adoção de gatinhos, depois das mais de 600 já facilitadas pela marca. A terceira unidade da cafeteria abriu no NorteShopping com o conhecido ambiente instagramável e a parceria com a ONG Miaus Carioca. O catpuccino (R$ 13,80) é a bebida mais pedida, com café e leite vaporizado, e a torrada gatópolis (R$ 20,90) é a versão da Petrópolis no pão em formato dos felinos e mix de queijos derretidos. A casa oferece também sanduíches, waffles, bolos e milk-shakes, além de itens como canecas, bótons e blusas.
NorteShopping. Avenida Dom Hélder Câmara, 5080, Cachambi, 2º piso (48 lugares). 10h/22h (dom. a partir das 11h).
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Um centro de diversões com diferentes caminhos de sabor na paisagem do Horto, terraço e vista para o Corcovado. A Casa Horto chegou com dois andares e opções como o espaço P’Alma, um terraço descontraído para provar petiscos como os camarões em massa crocante com manjericão e molho de amendoim (R$ 54,00, quatro unidades) e a coquetelaria de Jessica Sanchez, presente em drinques como o maquiavel (R$ 44,00), de tequila prata, cordial de maçã verde, licor de flor de sabugueiro, cítricos e panc. No 1º andar, o espaço Pátio destaca a parrilla e pratos na brasa, a exemplo do assado de tira (R$ 169,00, 400 gramas). Há também uma área no estilo speakeasy e o Empório 1839, para pães, queijos, embutidos e vinhos para levar.
Reforçando uma das mais boêmias regiões da cidade, no encontro das Ruas Prado Júnior e Barata Ribeiro, em Copacabana, o Portinha traz ambiente animado e um vasto cardápio de acepipes exibidos em balcão de vidro. O salão comprido tem na frente um telefone público decorativo, fotos de personagens como Elke Maravilha, e um banheiro com trilha sonora própria de funks “safados”. O menu traz quitutes como a pizza de sardinha (R$ 24,90, a fatia), e porções como o vinagrete de camarão, lula e polvo (R$ 59,90). O espeto “sacanagem” da casa tem queijo, ovo de codorna, tomate seco e salaminho (R$ 25,90, quatro unidades; foto), boa companhia para o chope Brahma (R$ 8,90). A carta de drinques de Thiago Teixeira traz um belo caju amigo (R$ 29,00), com cachaça, suco de caju, limão e compota de caju.
Av. Prado Júnior, 281, Copacabana (60 lugares). 17h/4h (sex. a dom. 12h/4h; fecha ter.).
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Definido pelos criadores como um “pizza disco bar”, o Fatchia tem clima de festa em casa e dança com os amigos, ambiente intimista em bonito sobrado da Glória com abajures, quadros, coleção de vinis e DJs convidados. A casa é fruto de parceria entre os empresários Edu Araújo e Jonas Aisengart com o DJ Rodrigo Facchinetti, que começou fazendo em sua casa, para amigos, as pizzas de fatias retangulares, massa aerada e muito queijo. Para se comer com as mãos, há sabores como a pepperoni (R$ 32,00), que leva molho de tomate, mel picante e parmesão; e a kale caesar (R$ 28,00), com couve crocante e molho caesar. A apple pie traz maçã caramelizada e chantilly de mascarpone (R$ 24,00). Na taça, o Frutilly amarelo (R$ 34,00) diverte com Absolut Vanilia, maracujá, manga, xarope simples e iogurte.
Rua Benjamin Constant, 8, Glória (50 lugares). 19h/1h (qua. e qui. até 0h; dom. 17h/23h; fecha seg. e ter.).
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Depois da abertura da loja que, conforme relatam moradores do bairro, já virou ponto de encontro em Laranjeiras, a rede de padarias Nema acaba de abrir sua segunda loja na Tijuca, ampliando para dezoito o número de unidades no município. O novo endereço da bem-sucedida franquia não tem mesas, e funciona para compras ou consumo rápido. O cardápio enxuto tem pães como o sourdough multigrãos (R$ 21,00) e a baguete rústica (R$ 9,00), e os gostosos pães de queijo da Canastra (R$ 9,00, cinco unidades). As pizzas refrigeradas para a finalização caseira saem a R$ 26,00, ou R$ 24,00 cada uma no combo de quatro, em sabores como pepperoni e margherita.
Rua Barão de Mesquita, 314, Tijuca. 7h/22h.
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A chef Millena Sá está por trás das delícias da cafeteria Éclair, no BarraShopping (Avenida das Américas, 4666, loja 141, Praça XV). A banana não poderia ficar de fora da especialidade local, com doce de leite, chantilly e cacau (R$ 11,00, mini; R$ 22,00, grande).
Recém-chegada à Barra e ao Leblon, a rede Empório Jardim (Casa Firjan. Rua Guilhermina Guinle, 211, Botafogo) capricha nos itens de café da manhã, disponíveis o dia todo, como o parfait com iogurte, geleia de morango, chia, granola e banana caramelada (R$ 22,50).
Nascida para homenagear a banana em sua linha de doçuras, a Nanica (Avenida Armando Lombardi, 800-F, Barra) lista guloseimas como a torta nutella (R$ 22,00), que leva creme de avelãs, massa de bolacha ao leite, bananas frescas, chantilly e leite em pó.
Entre tantos doces gostosos do premiado repertório da Absurda Confeitaria (Rua Pacheco Leão, 792, Jardim Botânico), comandada por Henrique Rossanelli, o bolo de banana (R$ 17,00 a fatia; R$ 44,00, inteiro) é companhia perfeita para o café.
Chama-se magnolia feelings, em homenagem ao famoso doce criado em Nova York, a sobremesa de creme gelado de banana no estilo musse, com biscoito de manteiga e doce de leite (R$ 28,00), preparada pelo Dainer (Rua Real Grandeza, 193, Botafogo).
O banoffee de caixa é um colosso que vem no acrílico revelando suas camadas: um quilo e meio do doce com bolo de baunilha, doce de leite, banana caramelada e chantilly (R$ 145,00). Sobremesa da Louzieh Doces (Rua Visconde de Pirajá, 444, loja 119, Ipanema).
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A banana é musa inspiradora de diversas pedidas no Atelier dos Sabores (Rua Hilário de Gouveia, 88, Copacabana), das achocolatadas às mais leves, como a torta de banana integral, com açúcar mascavo e granola (R$ 21,00, a fatia; R$ 155,00, inteira).
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Primeiro bar de vinhos especializado no serviço em torneiras, o pequeno e charmoso Tão Longe, Tão Perto chega ao Rio após abrir unidades em São Paulo e no Porto, em Portugal. São seis opções da bebida no esquema, entre brancos, rosés, tintos e laranjas de produção nacional e orgânica, de vinícolas como a Dom Dionysius. As taças têm preço entre R$ 20,00 e R$ 25,00 (R$ 119,00 a R$ 129,00 o litro), incluindo vermutes da casa, e podem ser acompanhadas por uma carta de queijos e frios de primeira linha. Na informalidade que leva cadeiras de praia à calçada, há pedidas como a conserva de lula com alga kombu e shiitake (R$ 78,00) do projeto A.Mar, e o mix de embutidos artesanais da Porco Alado (R$ 96,00), com pão sourdough na escolta.
Uma das principais novidades do Rock in Rio para a edição de 2024 está dando “tilt” e uma certa dor de cabeça aos usuários. A possibilidade de compra antecipada de comida e bebida através do aplicativo do festival é algo a se festejar, mas o sistema parece não ter comportado o volume de inscritos.
O processo, a princípio, é bem simples e conhecido de quem compra ingressos e outros serviços semelhantes online. A compra é feita pelo cartão de crédito, ou via Pix, e um QR Codes é gerado para o pedido. Na Cidade do Rock, basta apresentar o código nos balcões, ou vendedores que se postam à frente dos caixas para agilizar os processos.
As queixas registradas na primeira semana do festival, porém, permanecem. E elas dizem respeito ao funcionamento do aplicativo. Usuários relataram em postagens na internet que compras já feitas desapareceram da área de itens adquiridos, ou foram trocados por itens diferentes. Cervejas se “transformaram” em sanduíches, por exemplo. Ao menos temporariamente.
Os problemas são depois de um tempo corrigidos pelo aplicativo, mas depois que o usuário já fez provavelmente outras compras. É o caso do empresário Pedro Alves, de Barra Mansa (RJ), que adquiriu cervejas com amigos pelo aplicativo. Nesta quinta (19), no retorno das atividades do festival, o grupo relatou que tentou comprar itens durante um dia inteiro e o sistema não respondeu. Pedro conseguiu comprar uma cerveja mas o QR code sumiu do aplicativo, aparecendo mais tarde, quando ele já tinha feito outra compra. “O aplicativo não está legal, mas estamos com as cervejas agora e está tudo certo. O que achei mais chato foi que o vendedor ambulante de cerveja disse que não estava aceitando o QR Code”, afirmou o rapaz, sobre outra cilada na Cidade do Rock, porque os ambulantes têm suas máquinas habilitadas para ler os códigos gerados pelo aplicativo.
Durante a primeira semana do Rock in Rio, sites como o “Reclame Aqui” receberam queixas de pessoas que haviam feito compras superiores a R$ 300,00 já faturadas no cartão de crédito, sem receber o QR Code, conforme o anunciado. As compras fecham às 12h, antes de começar cada dia de rock, e o sistema informa que aquelas feitas e não retiradas no festival serão reembolsadas.
Um fenômeno que altamente positivo ocorreu no mercado no ano que passou. As categorias de vinhos brancos de preço mais alto (acima de R$ 100) registraram um crescimento notável nas importações, acima dos 20%. A chegada da primavera pode ser a ocasião ideal para desarolhar aquele branco especial, mais encorpado, que vai além do branco de praia ou piscina e que oferece muitas possibilidades de harmonização.
Para efeito de análise classificamos as faixas de preço dos vinhos importados em cinco categorias. Sempre contando o preço no atacado na origem (sem impostos, transporte etc), com valores em dólares, por caixa de 12 garrafas. Assim, a categoria Popular vai até US$ 20 (por caixa de 12), a categoria Low vai de US$ 20.01 até US$ 34; Premium de US$ 34.01 a US$ 50.99; Super Premium de US$ 51 a US$ 100.99 e Ultra Premium acima de US$ 101.
Entre 2022 e 2023, a importação de vinhos brancos cresceu 23% nas categorias Premium, e mais de 25% nas categorias Super e Ultra Premium. Mais notável ainda é saber que este desempenho foi em um ano em que o mercado como um todo caiu em cerca de 10% (números da Product Audit).
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Os possíveis motivos deste movimento são, primeiro o estoque alto dos tintos nestas mesmas categorias, que giraram menos, resultando em menor importação para reposição de estoque. Depois, as ondas de calor, que motivam o consumo de brancos, rosados e espumantes. Também, quem sabe finalmente os enófilos brasileiros estão descobrindo que somos um país tropical, com uma costa imensa, suscitando o consumo de todo o tipo de vinho, para todo o tipo de ocasião, com inúmeras possibilidades de harmonização.
Por fim, o mais positivo, este aumento é um indício de amadurecimento e de sofisticação do mercado. Explico: entre profissionais costumamos dizer que quanto mais um consumidor aprende sobre vinhos, mais educa seu paladar, mais vinhos brancos consumirá, em especial os de maior valor.
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Quanto mais experiente o consumidor, mais disposto estará a pagar um valor maior pela qualidade, e mais reconhecerá a qualidade em todos os tipos de vinhos, sejam brancos, rosados, espumantes, vinhos de sobremesa e fortificados, não ficando apenas nos tintos, mas sem esquecer deles, é claro.
Algumas dicas de vinhos brancos acima do básico, ótimos para curtir a entrada da primavera:
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– Santa Rita Floresta Chardonnay (Chile)
– MontGras Quatro branco (Chile), importadora Bruck