A Ninetto Trattoria, nascida em São Paulo, chega com ambiente que reproduz uma casa tradicional italiana, e pratos que buscam conforto e suculência, a exemplo do tortelli di cotoletta al forno (R$ 65,00), massa recheada de costela com fonduta de queijos, crocante de presunto cru e gema mole.
Seleção de embutidos, conservas e lascas de parmesão com focaccia caseira, o tagliere (R$ 65,00) é boa opção para começar, e a cozinha oferece especiais como o salmone mare e terra (R$ 89,00), que traz o peixe grelhado com risoto de abobrinha, creme de pancetta e tomatinhos assados.
O Bar do Zeca Pagodinho inaugurou a filial do NorteShopping com agenda de shows intensa, e happy hour de terça a quinta (17h às 20h) com drinques e chopes duplos.
A decoração traz a estátua de Zeca em seu famoso roupão, além de fotos, prêmios e objetos pessoais, e a cozinha a cargo de Toninho Momo oferece petiscos como o creme de aipim com costela desfiada e gratinada com queijo (R$ 25,00).
Um rio de criatividade passou pela vida da chef Kátia Barbosa com a abertura do Sofia, onde a beleza do salão, decorado com quadros e objetos de arte brasileira, combina com a comida caseira, divertida e cheia de bossa.
E um novo capítulo empolgante acaba de começar na casa da Praça da Bandeira, com a inauguração da “laje do Sofia”, terraço agradável para petiscos, drinques e as sessões de cantoria do “katitoquê”.
O espaço funciona das 18h às 23h com degustação surpresa de petisco às quintas-feiras e pedidas como o sanduíche de camarão (R$ 42,00, duas unidades); ou o duo de bolinhos de batata, com queijo, cogumelos e espinafre (R$ 19,00).
Em sintonia com a estação, o bolinho caipira do Xepa Bar (Rua Arnaldo Quintela, 87, Botafogo) é recheado com queijo derretido, milho e coberto com “nevasca” de provolone ralado (R$ 32,00, a porção com cinco).
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Criação do Bar da Frente (Rua Barão de Iguatemi, 388, Praça da Bandeira) que ultrapassou fronteiras, o fondue de coxinha de galinha espeta os salgadinhos no palito para o freguês molhar no creme de queijo ao vinho branco (R$ 32,80, quatro unidades).
<span class=”hidden”>–</span>Bruno de Lima/Divulgação
As ostras podem usar diferentes figurinos de acordo com a época do ano. No Otra (Rua Belfort Roxo, 58-C, Copacabana), elas saem quentinhas gratinadas com queijo parmesão ralado (R$ 23,00, duas unidades).
Na cozinha com acento mineiro do Suru Bar (Rua da Lapa, 151, Lapa), a chef Roberta Antonia criou o pão de queijo frito, um sucesso de massa feita com queijos canastra e provolone, servido com melaço picante (R$ 27,00, seis unidades).
Dias mais frios pedem uma noite entre vinhos e entradinhas caprichadas no Belisco (Rua Arnaldo Quintela, 93, Botafogo). O queijo brie da Serra das Antas na massa folhada é irresistível, com uvas assadas e redução de vinho do porto (R$ 65,00).
Queijos combinam com cervejas, é fato, e na Three Monkeys House (Rua Real Grandeza, 129, Botafogo) a provolonera (R$ 31,00) é uma homenagem queijuda com 24 bolinhas de provolone derretidas e dois tipos de geleia para molhar o pedido.
Cozinha de influência dos Açores, o português Quinta da Henriqueta (Rua Lopes Quintas, 165, Jardim Botânico) traz a alcatra de carne (R$ 210,00, para dois) cozida no vinho branco com osso de tutano e toucinho defumado, guarnecida por batata e pão para molhar no caldo.
Corte transversal de costelas bovinas com osso, celebrado nas parrillas argentinas, o assado de tira (R$ 89,00; ou R$ 128,00, grande) é uma das estrelas no Cortés Asador (Shopping Leblon, lojas 410 e 411). Acompanha chimichurri ou vinagrete.
A costelinha de porco passa por defumação em madeira de goiabeira e macieira no Clan BBQ (Rua Dias Ferreira, 233-B, Leblon), além de ser assada lentamente no molho barbecue da casa, feito com goiaba e maçã (R$ 115,00).
No Amir (Rua Ronald de Carvalho, 55-C, Copacabana), a costeleta de cordeiro vem à moda árabe, com oito unidades do macio corte, servidas com homus, arroz de lentilha e cebola frita (R$ 159,00, para duas pessoas).
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Tradição e novidades caminham juntas no premiado Giuseppe Grill (Avenida Bartolomeu Mitre, 370, Leblon), onde o time de cortes na brasa tem belezas como a versão dry aged do t-bone steak (R$ 424,00), que inclui filé e contrafilé, maturados por trinta dias.
Único negócio na cidade dedicado ao american barbecue, a Low Fire Smokehouse (Rua da Alfândega, 7, Centro) serve a costela bovina defumada por 12 horas (R$ 74,90) com batatas fritas e opções de guarnição à escolha como salada coleslaw.
Casa de carnes com o maior número de prêmios na atualidade na cidade, o Malta Beef Club (Loja do Leblon na Avenida General San Martin, 359) desperta paixões com a robusta e macia costela do dianteiro bovino (R$ 210,00, meia porção; R$ 300,00, inteira).
O novo cardápio do espanhol Ízär (Rua Barão da Torre, 538, Ipanema) traz o stinco de cordeiro (R$ 102,00), corte no osso, cozido lentamente e que se desmancha no garfo. Purê de batata e legumes na brasa vêm de guarnição.
Feliz achado que abriu as portas há um ano em Ipanema, com seleção de gostosuras orgânicas, entre comes e bebes de pequenos produtores e itens de qualidade elevada para um brunch, o So_lo chega ao Leblon com cara e serviço de restaurante, mantendo os princípios e ampliando o cardápio de almoço e jantar.
O salão de tons sóbrios de branco e madeira é cercado de plantas, e oferece pratos leves e coloridos.
O atum em crosta de chia com macarrão de arroz, brócolis, shiitake, gergelim e amendoim (R$ 86,00) é boa pedida, e há possibilidades de combinações como o camarão ao curry com abóbora assada ao creme de castanha-de-caju e semente de abóbora, mais salada (R$ 108,00; foto).
No topo da colina, avista-se uma bucólica praça que enfeita o cartão-postal da vila de ares medievais, onde, de uma igreja de pedra com um chafariz à frente, dá para ter visão panorâmica das frondosas videiras que formam um tapete verde sobre o vale. Com um pouco de imaginação, o visitante se transporta para a Toscana, região da Itália abundante em história e vinhos — alguns dos melhores do planeta.
Pois o local, na verdade, é a pequena cidade de Areal, antigo distrito de Três Rios, no centro-sul Fluminense. Ali, a pouco mais de uma hora da capital, o Borgo del Vino oferece passeios entre as parreiras, degustação de tintos e brancos próprios, hotel, bar, restaurante e um túnel com adega subterrânea projetada para 10 000 garrafas, que descansarão em temperatura média de 20 graus. Para colocar toda essa turística engrenagem para girar, foi necessário investimento vultoso, na casa dos 60 milhões de reais — semelhante ao patamar de vários exemplares dessa natureza que compõem a nova rota etílico-gastronômica entre Nova Friburgo e Três Rios. Um charme só.
Já são 35 produtores de vinho na Serra Fluminense (ante um único no ano não tão longínquo assim de 2020) — uma turma que se expande sob o embalo do chamado método de cultivo “invertido”. Nele, a colheita da uva ocorre nos meses de junho e julho, a estação mais fria, ensolarada e atrativa nessa bela área montanhosa do Rio.
As cifras canalizadas para a viticultura já superam todas as outras no escaninho do turismo e do lazer na serra. Apreciado por diferentes povos ao longo dos tempos, o vinho tem prosperado por lá apesar do clima tropical. A explicação está na utilização de técnicas adaptadas ao nosso terroir — ou seja, as condições climáticas e geográficas de cidades serranas como Areal, com temperaturas amenas e estações bem definidas, que ajudam no cultivo.
Esse conjunto deu ao município o título de Cidade da Uva em 2021, atraindo gente interessada em fincar raízes, literalmente, como o empresário Roberto Medina. Dono da Dream Farm, onde cuida, ao lado da mulher, Mariana, de 20 000 pés de uvas tais como syrah e cabernet franc, o criador do Rock in Rio projeta para 2026 um museu com a história e a degustação de rótulos das principais regiões produtoras do mundo (finalizada, claro, com a prova de sua nascente linha de vinhos Somnium). “O turismo sofisticado do vinho agrega muito ao cenário do Rio, e posso colaborar com esse passo importante”, acredita Medina. “A paisagem de Areal é única, o pôr do sol nos nossos vinhedos não tem igual”, celebra.
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Próxima safra: Roberto Medina, dono da Dream Farm, tem 20 000 pés de uvas, e planeja para 2026 a abertura de um museu do vinho em Areal./Arquivo pessoal
Na trilha de modelos como os do Chile e da Argentina, o roteiro do enoturismo fluminense inclui experiências de degustação e aprendizado que têm como cenário de pequenas propriedades a condomínios. Em Nova Friburgo, a Terras Frias oferece harmonização em que queijos e vinhos são feitos no local, sob o comando do mestre-queijeiro André Guedes, professor da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS). “É inusitado estar no Rio e produzir vinhos. Isso emociona as pessoas, e todo mundo quer conhecer”, diz Paulo Tassinari, da família que há quatro décadas planta café em São José do Vale do Rio Preto e hoje engarrafa vinhos de uvas de área nobre da fazenda, na altitude de 1 100 metros.
“O futuro do turismo na serra está no vinho”, resume Marcelo Maturano, empresário do setor imobiliário que pilota um dos maiores projetos da enologia no Sudeste, previsto para abrir em 2025, em Teresópolis. A vinícola Maturano, com 50 hectares de vinhedos, ergueu mais de 200 000 pés e terá hotel cinco estrelas, restaurante de 300 lugares, wine bar entre videiras e heliponto. A expectativa é receber 10 000 visitantes mensais, uma turma para a qual se volta a primeira colheita, já neste mês de junho, com a promessa de 27 000 garrafas de brancos, rosés e tintos.
O sonho de produção de vinhos finos na serra se tornou possível graças à técnica da dupla poda, desenvolvida pelo pesquisador Murillo de Albuquerque Regina, na Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). Era início dos anos 2000 e, engatado em um doutorado na França, ele constatou semelhanças climáticas entre o verão das colheitas em Bordeaux e o inverno no sul mineiro. Surgiu aí a inversão no ciclo das videiras — as plantas são podadas no chuvoso verão do Sudeste, época natural das colheitas no Hemisfério Norte (e na Serra Gaúcha), e começam a frutificar para amadurecer na temporada serrana do frio, período seco e ensolarado, de condições propícias à vinificação.
Nesses terroirs, a versátil uva syrah, de origem francesa, foi a que melhor se adaptou ao novo ciclo, despontando como carro-chefe nos rótulos fluminenses. Em geral, na garrafa, o que se encontra são vinhos que primam pela suavidade, no caso das uvas tintas, e mais complexos entre as brancas (veja o quadro abaixo). Junto à espetacular paisagem verde, elas tornam o passeio um belo programa.
“A beleza natural da serra é um trunfo, com os vinhedos protegidos pelos morros e paredões de pedra. Grandes investidores perceberam o potencial para o turismo de um vinho feito no Rio, e a evolução em cada safra é nítida”, afirma o engenheiro agrônomo e doutor em enologia Frederico Novelli, da Floeno, empresa que presta consultoria a mais de uma dezena dessas vinícolas.
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Enoturismo em alta: com 50 hectares de vinhedos em Teresópolis, a Maturano terá hotel cinco estrelas, restaurante e wine bar para receber 10 000 visitantes mensais./Divulgação
O apoio técnico da Epamig foi fundamental para o nascimento dos vinhos em solo fluminense, que vieram a aparecer após uma forte queda de granizo na serra, em 2008. Toda a plantação de café da extensa propriedade da família Aranha foi então dizimada, entre os distritos de Inconfidência e Secretário, e a área ficou inutilizada para o cultivo. Foi justamente em meio à intempérie que surgiu a ousada solução das uvas. A ambição por uma boa produção de vinhos ali tinha amparo no animador cenário do interior mineiro — tanto assim que a Vinícola Inconfidência se tornou pioneira nessas bandas do Rio.
Plantou suas pioneiras parreiras em 2010, vinitificou a primeira safra em 2015, até construir a própria fábrica três anos mais tarde. A propriedade recebe hoje quarenta visitantes a cada sábado para passeios nos vinhedos e degustação que abrange sete rótulos de linha própria.
O vinho se une perfeitamente à gastronomia, um mercado já consolidado nessa rota, como lembra a empresária Cris Beltrão, no comando do novíssimo Instituto Bazzar, que tem por objetivo a pesquisa de ingredientes e a formação de redes de sustentabilidade no interior. “É um setor que emprega mão de obra local, gera renda, melhora a infraestrutura das cidades vizinhas e alavanca negócios auxiliares como hospitalidade, transporte e agricultura”, ressalta.
Num encadeamento natural, portanto, os maiores empreendimentos de turismo e lazer ligados à gastronomia na serra já despertam para os potenciais do vinho local. A Casa Marambaia, complexo de luxo em Corrêas, na região de Petrópolis, decidiu inclusive mudar o conceito de seu restaurante — pretende agora ancorar o serviço na bebida, com rótulos próprios. Seis hectares na parte alta do terreno estão sendo preparados para o plantio de mudas de syrah e sauvignon blanc, e a projeção é de 18 000 garrafas em três anos.
A bebida fermentada de uvas é também a grande aposta na repaginação da Fazenda Bemposta, inaugurada em 1805, que pertenceu ao clã dos Guinle e já hospedou do presidente Getúlio Vargas a Marilyn Monroe. Enfeitada por um generoso jardim de Burle Marx, a propriedade ganhará um hotel de luxo, restaurantes, queijaria e vinícola abastecida por 14 000 plantas.
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Condomínios de luxo que começam a operar no segundo semestre, como a Fazendas Secretário, no distrito de mesmo nome, e o Quinta Portuguesa, em Areal, de arquitetura inspirada nas aprazíveis bandas lusitanas do Douro, vendem seus lotes oferecendo aos clientes experiências de colheita e fabricação da apreciada bebida de Dionísio, o deus grego das festas e do bom vinho. Vale a viagem.
De taça na mão
Vinícolas na Serra Fluminense oferecem passeios e boas experiências harmonizadas
1 – Altos do Rio. No terreno de um antigo haras em Secretário, três amigos oferecem experiências sofisticadas de degustação, como aquela em que os vinhos da casa são comparados a rótulos elogiados da América do Sul. A nova linha vem com um syrah de quinze meses em barrica de carvalho francês. Rua da Luz, 460, Secretário, Petrópolis. Reservas pelo Instagram @altosdorio.
2 – Arouca. O centro de degustação para visitantes abre em agosto em Areal, incluindo experiências diversas, e a vinícola anuncia a construção do Vinnus Park, um parque temático da bebida. Serão engarrafadas agora em junho variedades como syrah e viognier, além de um blend típico de Bordeaux com cabernet sauvignon, merlot e cabernet franc, que repousará seis meses em barrica. Fazenda Boavista, Estrada Vila Dantas, km 5, Vila Dantas, Areal. Reservas pelo Instagram @vinicolaarouca.
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3 – Borgo del Vino. O complexo da vinícola Família Eloy, em Areal, oferece tour completo acompanhado de um sommelier, que passa pelos vinhedos e a vila de estilo toscano, a cave subterrânea e a degustação na charmosa enoteca que contempla três vinhos da casa, entre os quais o syrah e o sauvignon blanc, harmonizados com queijos e charcutaria. Estrada Mundo Novo, Areal. Reservas pelo (21) 98181-6573.
4 – Fattoria Vinhas Altas. No estilo vinícola-boutique, está localizada em Teresópolis, a 1 200 metros de altitude. Oferece wine tour nos vinhedos com degustação da linha própria Uberto Molo, nos varietais syrah e viognier, seguida de brunch com produtos regionais. Estrada Guiomar Fleury Broux, s/nº, Campanha, Teresópolis. Reservas pelo (21) 97145-3703 ou pelo Instagram @fattoriavinhasaltas.
5 – Fazenda Bemposta. Localizada em Três Rios, na divisa com Areal, a histórica propriedade recebe grupos para visita ao vinhedo e tour guiado. Estão em exibição três painéis do pintor Jorge Colaço (1868-1942) e atrações como a sala que é considerada o primeiro cinema do interior, com equipamentos raros. Estrada Fazenda Bemposta, s/nº, Bemposta, Três Rios. Reservas pelo (24) 2258-2106 ou pelo Instagram @fazendabempostarjoficial.
6 – Fazenda Joana. A linda paisagem abriga grupos de amigos e famílias para hospedagem e experiências exclusivas entre produtos artesanais, como queijos de vacas e ovelhas da fazenda. A segunda safra de uvas sauvignon blanc e syrah está em colheita, e o pôr do sol com mesa posta nos vinhedos é atração imperdível. Cervejas artesanais também são feitas no local. GPS: VXF7+87, Bemposta, Três Rios. Reservas pelo (21) 99274-9450 ou pelo Instagram @fazendajoana.
7 – Inconfidência. A primeira vinícola do estado fica em Pedro do Rio, em Petrópolis, e tem a mais extensa linha com sete rótulos, incluindo um tinto de corte diferente de syrah e sauvignon blanc. A visita guiada aos vinhedos de mais de 20 000 parreiras ocorre em grupos de vinte pessoas, seguida de degustação de três rótulos da casa. Estrada do Fagundes, 4000, Pedro do Rio, Petrópolis. Reservas pelo (21) 97970-9966 ou pelo Instagram @vinicolainconfidencia.
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8 – Tassinari. Da produção reconhecida de café ao vinho, a fazenda em São José do Vale do Rio Preto plantou, em meio à Mata Atlântica, um vinhedo extenso de onde emergem rótulos únicos, como o da uva marselan, além de uma inédita grapa. A fazenda recebe grupos de quinze a vinte pessoas com café e subida para os vinhedos e cafezais, finalizando com a degustação de três diferentes garrafas. Rua São Francisco, 1153, Estrada Silveira da Mota, 17200, Jaguará, São José do Vale do Rio Preto. Reservas pelo (24) 99231-3872 ou pelo Instagram @vinicola.tassinari.
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9 – Terras Frias. Além de visitas de jipe aos vinhedos com vista para os três picos, em Nova Friburgo, oferece uma experiência em que os visitantes preparam a própria burrata para a harmonização, sob a batuta do expert André Guedes. A geleia de morangos orgânicos e o creme de queijo brie se destacam na mesa com vinhos finos de pinot noir, cabernet franc e chardonnay. GPS: P9W9+9F, Campo do Coelho, Nova Friburgo. Reservas pelo (22) 98106-9793 ou pelo Instagram @vinicolaterrasfrias.
O terroir fluminense
Especialista vê personalidade nos primeiros vinhos de nossa nascente produção
<span class=”hidden”>–</span>./Divulgação
Ao analisar características decisivas para a constituição e a longevidade de bons vinhos, pode-se dizer que o terroir da Serra Fluminense, aliado à técnica da dupla poda, revela condições propícias para o cultivo de uvas, especialmente a sauvignon blanc e a syrah. Essa é a avaliação de Rogerio Dardeau, pesquisador do vinho brasileiro e autor de seis livros sobre a bebida. “A sauvignon blanc, que em áreas costeiras do Chile desenvolve aquele perfil potente de fruta e frescor, aqui traz uma complexidade de notas menos evidentes, diferente de todas as outras regiões”, explica Rogerio, esclarecendo que são vinhos mais leves e elegantes do que os encorpados exemplares com a uva syrah do sul de Minas. Ele, porém, adverte: “Esses tintos precisam de tempo de descanso nas garrafas antes de serem comercializados, para poder desenvolver suas qualidades”. No recém-lançado segundo volume do livro Gente, Lugares e Vinhos do Brasil, o autor capta o avanço da produção em terras fluminenses: de uma vinícola na edição de 2020, o salto foi para as atuais 35 em dez municípios.
Além dos vinhos, os queijos made in Rio também sobressaem em sabor
<span class=”hidden”>–</span>iStock/Getty Images
Delícias queijeiras se espalham por toda a serra, com destaque para produtores como o Capril de Ville, próximo à Vinícola Inconfidência, em Secretário, e a Fazenda Genève, em Teresópolis, que proporcionam experiência completa aos viajantes entre as cabras da propriedade. Mas é no sul do estado que residem as últimas boas novas da produção fluminense. A Rota do Queijo foi instituída em Valença, no Vale do Café, oferecendo um passeio da mais alta qualidade pelo melhor da produção nacional. O viajante pode adquirir um passaporte (reservas pelo 24 99883-1085) que inclui transporte e visita guiada em três das seis queijarias do roteiro, com degustações livres e “almoço da roça” no fogão de lenha. O passeio abarca belezas como o Capril do Lago, que emplacou o Caprinus do Lago entre os agraciados com a medalha de ouro no Mondial du Fromage de 2023, na França, e a Fazenda Du’Vale, premiada no mesmo concurso e dona da primeira caverna subterrânea do Brasil para maturação. O Rancho Lo Buono é outro destaque, com seu rebanho de búfalos de onde sai a mussarela, confeccionada na frente dos visitantes, e produtos como um gruyère e um gelato, além de ótima charcutaria. Vá com apetite.
Um pedacinho da Alemanha na Região Serrana do Rio.
A partir desta sexta (21), Petrópolis terá diversas atrações culturais, delícias e shows inspirados na cultura alemã. Essa é a maior festa promovida na Cidade Imperial.
A abertura acontece na sexta (21), às 18h30, no Palácio de Cristal, com o hasteamento das bandeiras do Brasil e da Alemanha, apresentações musicais e culturais e a sangria do primeiro barril de chope.
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Os grupos folclóricos e os concursos já tradicionais, como do chope em metro, o do chapéu mais enfeitado e o da realeza também ocorrem Palácio de Cristal.
Quem está doido para provar um bom salsichão acompanhado de mostarda escura pode se preparar, porque as diversas barraquinhas já estão montadas no espaço.
Dentro do palácio os visitantes vão poder aproveitar os bailes, como o Geração Prateada.
No dia 29 de junho, Dia do Colono Alemão, as solenidades oficiais começam às 9h, no Obelisco, com homenagem às famílias dos colonos.
Logo após, está prevista uma homenagem ao major Julio Frederico Koeler, na Praça Princesa Isabel, próximo à Catedral São Pedro de Alcântara, e às 12h30 acontece o culto ecumênico nos jardins do Palácio de Cristal.
Também no dia 29, será realizado o Desfile das Lanternas, com saída às 20h, da Igreja Luterana (Avenida Ipiranga) em direção ao Palácio de Cristal.
Os tradicionais desfiles pelas ruas do Centro Histórico acontecem nos domingos (23 de junho e 7 de julho), com saídas previstas para 10h da Rua da Imperatriz (em frente à Praça Visconde de Mauá – Praça da Águia) em direção à Rua Alfredo Pachá (no entorno do Palácio de Cristal).
Os resultados do Decanter World Wine Awards (DWWA) 2024 foram anunciados nesta quarta-feira (19). O DWWA é a maior e mais influente competição de vinhos do mundo, organizada pela publicação britânica Decanter desde 2004.
Neste ano participaram 18.143 vinhos de 57 países. Foram julgados por 243 especialistas, entre eles 20 master sommeliers e 61 masters of wine. “Imagine-se na maior prateleira de vinhos do mundo, e ao seu lado estão os melhores especialistas em vinhos, segurando sua mão e ajudando você a tomar a melhor decisão possível”, descreveu Agnes Csiba Herczeg, consultora e juíza de vinhos sobre a importância dos resultados para os produtores da bebida.
Guettyimages
Decanter avaliou cerca de 18 mil vinhos de todo o mundo, entre tintos, brancos e rosés
As avaliações são feitas às cegas, ou seja, os juízes não sabem a procedência do vinho. Esses apreciados paladares reconhecem e premiam objetivamente as bebidas de boa, excelente e excelente qualidade, fornecendo “o pequeno guia perfeito”, disse a sommelier e jurada Amanda Wassmer-Bulgin.
Entre os países participantes, a França recebeu 12 medalhas de Best in Show, a mais alta condecoração, e 28 medalhas de platina, mais do que qualquer outro país, do total de 3.270 medalhas para os vinhos desse país. No Best in Show deste ano foram 50 premiações globalmente.
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O Brasil recebeu 137 medalhas, das quais 37 prata e 100 bronze. Na ordem, os prêmios são: Best in Show, Platinum, Gold, Silver e Bronze. Há ainda duas outras categorias, mas sem medalhas: os elogiados e os vinhos com preços acima de 14,99 libras (R$ 104 na cotação atual). O Brasil trouxe para casa 64 medalhas para os vinhos tintos, 51 medalhas para brancos e 22 para os rosés.
As regiões com vinhos mais premiados foram, na sequência, a Serra Gaúcha (com 45 medalhas); a Serra da Mantiqueira (40 medalhas); mais o Planalto Catarinense, a Serra do Sudeste, a Campanha Gaúcha, São Roque e Serra da Canastra com menos de 10 rótulos premiados. Confira neste link todos os premiados.
Com uma vista privilegiada e deslumbrante do Rio de Janeiro, o bar e restaurante Mirante da Rocinha foi declarado, esta semana, patrimônio cultural da cidade.
A Câmara Municipal aprovou um projeto de lei de autoria do vereador Marcelo Arar para reconhecer e preservar o valor histórico, cultural e paisagístico do ponto icônico da favela da Zona Sul, que também é um símbolo de resistência e identidade para a comunidade local.
“Este é um reconhecimento merecido para um local que oferece uma das vistas mais impressionantes da cidade e carrega a alma e a história da nossa comunidade” diz Renan Alves, sócio do Mirante, que reformou a quadra anexa ao empreendimento para tocar um projeto social que oferece aulas de capoeira, jiu-jitsu, basquete, dança e teatro.
No espaço, chama a atenção um muro de mais de 300 metros de extensão, preenchido por grafites de artistas da Rocinha que contam a história da comunidade.
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No primeiro ambiente, em um espaço a céu aberto, avista-se o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, a Lagoa e vários bairros da Zona Sul.
No segundo pavimento, há um ponto de observação mais alto, com atmosfera mais aconchegante.
O menu, assinado pelo chef Glimário dos Santos, aposta em receitas criativas e cheias de frescor.
Na lista de entradinhas, tartare Rocinha (R$ 58,00), de carne ou peixe, preparado com ingredientes frescos e temperos especiais, e a salada de quinoa Rocinha (R$ 36,00), que leva legumes frescos além do grão.
Na lista de pratos principais, destaque para o bobó de camarão Rocinha (R$ 69,00), acompanhado de arroz de coco; risoto de linguiça artesanal Rocinha (R$ 69,00) preparado com queijo coalho e rúcula, turnedô ao funghi Rocinha (R$ 89,00), mignon coberto com molho de cogumelos, acompanhado de risoto de cogumelos e o frango Rocinha (R$ 69,00), grelhado com molho de manga cítrico e farofa de castanha.
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Para compartilhar, a pedida certa é a feijoada (R$ 190,00), com feijão cremoso, lombinho, paio, carne seca e costelinha, acompanhados de arroz branco, torresmo, farofa e couve refogada.
Há também a picanha na chapa Rocinha (R$ 190,00), o corte grelhado, servido com farofa, vinagrete, batata frita e arroz maluco, o tomahawk Rocinha (R$ 300,00) grelhado e servido com acompanhamentos; peixe assado do Mirante Rocinha (R$ 190,00), que combina o pescado do dia marinado em temperos especiais, e posteriormente assado, arroz de camarão e legumes grelhados.
Sugestões de petiscos, como os dadinhos de tapioca Rocinha (R$ 38,00, a porção), com geleia de pimenta, também fazem parte do cardápio.
Não deixe de provar o pastel do chef (R$ 36,00, três unidades), que pode vir recheado de camarão, catupiry ou picanha e os bolinhos na Vista (R$ 39,00, a porção), fritos, com opções de recheio de bacalhau, frutos do mar ou feijoada.
Para dividir, o camarão Mirante (R$ 85,00) consiste em porção dos crustáceos salteados com cogumelos, flambados no vinho branco, acompanhados de sour cream e torradas.
No bar, o mixologista Jonathan Guerra criou uma carta com drinques exclusivos, que custam entre R$ 38,00 e R$ 50,00.
Recentemente, o espaço ganhou boxes fixos para os artesãos locais venderem suas obras.
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O restaurante oferece um serviço de transporte próprio para seus clientes, com possibilidade de pegá-los em pontos estratégicos como Gávea ou São Conrado. Para agendar, basta entrar em contato previamente através do WhatsApp: (21) 99570-9369.
Serviço: Estrada da Gávea, 222, Rocinha. Seg. a qui., 9h/0h. Sex., 9h/2h. Sáb., dom. e fer., 8h30/2h.