Posted on

Como passar três dias perfeitos em Mallorca

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Getty Images

Getty Images

Uma vista do mar de Mallorca

Mallorca, a maior das Ilhas Baleares, ao leste da Espanha, há muito tempo atrai visitantes em busca de praias ensolaradas, festas em barcos e uma vida noturna vibrante. No entanto, um lado mais maduro e sofisticado da ilha te espera nas vilas nas montanhas, enseadas de águas turquesa e spas termais.

O destino oferece uma vasta gama de atividades para todos os tipos de viajantes. Veja a seguir o itinerário ideal para uma escapada tranquila de três dias.

Leia também

JENNIFER FERNÁNDEZ SOLANO

JENNIFER FERNÁNDEZ SOLANO

Pegue um quarto com vista

Onde ficar

Considere se hospedar em Port de Sóller, especialmente se não for sua primeira visita a Mallorca ou se busca uma experiência relaxante longe das multidões de turistas em Palma.

Cercado por vistas deslumbrantes, o Jumeirah Mallorca, com classificação cinco estrelas pelo Guia Forbes Travel, é uma base maravilhosa para um retiro no topo das falésias. A paisagem deslumbrante pode ser apreciada de todos os cantos do resort, incluindo a piscina infinita exclusiva para adultos, os terraços dos restaurantes e a piscina de hidromassagem ao ar livre no spa.

Primeiro dia

Do Aeroporto de Palma de Mallorca, alugue um carro ou pegue um táxi em um percurso de 40 minutos até Port de Sóller, na parte noroeste da ilha. O Jumeirah Mallorca é uma propriedade sofisticada com 121 quartos, situada nas montanhas Tramuntana. 

Depois de se ambientar, comece oficialmente seu roteiro explorando vilas montanhosas que parecem contos de fadas. Uma viagem de 24 minutos pelas montanhas o levará a Deià, cujo clima costeiro há tempos encanta escritores e artistas. 

Visite La Casa Robert Graves, um museu acolhedor de três andares feito de pedras, onde o escritor e poeta britânico que dá nome ao local viveu de 1929 até sua morte em 1985.

JENNIFER FERNÁNDEZ SOLANO

JENNIFER FERNÁNDEZ SOLANO

Pitoresco Porto de Sóller

A apenas 16 minutos de carro a oeste de Deià, se encontra a encantadora cidade montanhosa de Valldemossa. Passe algum tempo explorando suas vielas de paralelepípedos cheias de lojas atraentes. Se sentir fome, pare na padaria Ca’n Molinas e pegue uma “coca de patata”, um pão doce e esponjoso feito de batata, típico desta vila.

Volte para o hotel em Mallorca para desfrutar de um merecido descanso no spa. Um circuito termal e uma piscina de hidromassagem ao ar livre com vista para as montanhas o manterão entretido por horas, faça chuva ou faça sol, no Talise Spa do hotel. Os hóspedes podem usar as instalações das 10h às 19h sem necessidade de reserva antecipada. A Massagem Signature Jumeirah de 60 ou 90 minutos é uma ótima maneira de relaxar após um dia de viagem.

Para o jantar, pegue o transporte para um dos restaurantes mediterrâneos de Port de Sóller ou fique no hotel de luxo. Se optar pela segunda opção, considere o Sunset Lounge, um dos três restaurantes do Jumeirah, e aproveite sua cozinha fusion peruana e japonesa e seus excelentes coquetéis. Não perca o ceviche com molho de pimenta amarela peruana, as vieiras chalaquita marinadas em leite de tigre (um molho cítrico) e servidas com espuma de curry, os espetos de Anticucho de black angus ou o nigiri de wagyu.

JENNIFER FERNÁNDEZ SOLANO

JENNIFER FERNÁNDEZ SOLANO

Passeando por Palma com estilo

Segundo dia

Prepare-se para o dia mais movimentado da sua viagem com um café da manhã reforçado no Cap Roig, a brasserie do hotel, onde poderá escolher entre um buffet ou um café da manhã à la carte. Independentemente da opção escolhida, experimente sabores locais como a torrada de ovo Mallorca com sobrasada de porc negre. Esta linguiça crua e curada deve sua cor laranja brilhante ao pimentão e outras especiarias.

Calce sapatos confortáveis para a caminhada de 15 minutos descendo uma colina íngreme até Port de Sóller ou pergunte ao concierge o horário do transporte. Depois de chegar à pequena vila costeira, passeie pelos cais para admirar os barcos e iates de luxo antes de ir para a estação de trem. O bonde histórico faz em um passeio de 15 minutos por ruas estreitas até a cidade de Sóller, onde se pode explorar as barracas do mercado que acontece aos sábados em busca de têxteis, artesanato, calçados feitos à mão e iguarias locais até as 14h.

Depois de fazer compras, volte para a estação para pegar o trem para Palma. Viajar pelas montanhas em um trem de madeira é como se  transportar ao início do século XX. Também é uma excelente maneira de apreciar a vista.

JENNIFER FERNÁNDEZ SOLANO

JENNIFER FERNÁNDEZ SOLANO

Uma delícia local

Se estiver com fome em Palma, vá ao Ca’n Joan de S’aigo para provar a ensaimada, uma famosa pastelaria local em forma de caracol polvilhada com açúcar de confeiteiro, e uma horchata (bebida doce de amêndoa). Outra alternativa são os salgados de Ferrerico na Plaça de Santa Eulalia.

Depois do lanche, continue até La Seu, a catedral de Palma, para admirar seus intricados detalhes góticos. Amantes da arte contemporânea vão apreciar passar algum tempo no Es Baluard Museu d’Art Contemporani de Palma, que abriga obras de Pablo Picasso, Joan Miró, Joaquín Sorolla e outros artistas renomados.

Em seguida, passeie pelo arborizado Passeig del Born, caminhe pelo calçadão e pare na Vermutería San Jaime para tomar um vermute. Mas fique de olho no relógio: o último trem sai da estação às 19h40.

Para o jantar, escolha entre um dos restaurantes de frutos do mar em Port de Sóller. O Nautilus é especializado em pratos mediterrâneos saudáveis e criativos, enquanto o Sa Barca é conhecido por suas massas frescas. No verão, o Es Fanals no Jumeirah Mallorca oferece um menu de jantar sazonal até as 22h.

JENNIFER FERNÁNDEZ SOLANO

JENNIFER FERNÁNDEZ SOLANO

Piscina natural de Es Guix

Terceiro dia

Seu último dia em Mallorca merece um tempo na praia. Comece cedo com uma refeição no hotel antes de escolher entre passar um tempo na praia em Port de Sóller ou, se estiver de carro, fazer o check-out cedo e ir para Sa Calobra, uma pequena e bela praia a uma hora de distância que requer uma curta caminhada para chegar.

  • Siga o canal da Forbes e de Forbes Money no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida

Para cenários ainda mais deslumbrantes, reserve com antecedência uma mesa no Es Guix, um restaurante com uma piscina natural situada no meio das montanhas — a uma hora de Sa Calobra — onde se pode desfrutar de pratos mallorquinos antes de dar um mergulho.

Certifique-se de sair com bastante antecedência. As estradas pelas montanhas são sinuosas e a viagem de volta ao aeroporto de Es Guix leva cerca de uma hora.

O post Como passar três dias perfeitos em Mallorca apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Fonte:

Forbes Brasil
Posted on

7 passos simples para alcançar a liberdade financeira

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A liberdade financeira é um objetivo que muitos aspiram alcançar, mas poucos conseguem. Embora a liberdade possa ter significados diferentes para cada pessoa, ela geralmente envolve ter os recursos necessários para viver a vida que se deseja, sem a constante preocupação com dinheiro.

Alcançar a liberdade financeira é uma jornada que requer uma visão clara, planejamento cuidadoso, aprendizado contínuo e a coragem para correr riscos calculados.

Leia também

Seja você é alguém que deseja se aposentar cedo, viajar pelo mundo ou simplesmente ter mais tempo para passar com a família, seguir estas sete regras simples pode colocá-lo no caminho para a independência financeira.

1. Defina liberdade financeira

A liberdade financeira é uma jornada pessoal. Pode significar ter renda passiva suficiente para cobrir suas despesas, alcançar um patrimônio líquido específico ou simplesmente não se preocupar com dinheiro. É importante entender o que liberdade financeira significa para você, além das definições padrão fornecidas pelo mercado financeiro.

Defina o que é liberdade financeira e crie um planejamento para concretizar seus objetivos. Use imagens e citações que representem suas aspirações. Reavalie seus objetivos periodicamente para garantir que eles ainda estejam alinhados com sua visão e faça ajustes conforme necessário.

2. Esteja preparado

Emergências financeiras podem desviar seu caminho para a liberdade. Certifique-se de ter uma reserva de emergência e poupança adequada para educação, saúde e outras despesas. Estar financeiramente preparado significa que você pode lidar com situações inesperadas sem comprometer seus objetivos.

Procure economizar o equivalente a seis meses de despesas fixas em uma conta separada e de fácil acesso. Configure transferências automáticas para sua reserva de emergência para garantir contribuições consistentes.

Certifique-se de ter seguros adequados de saúde, vida, residência e automóvel para se proteger contra perdas financeiras significativas. Considere também suas necessidades específicas e os riscos potenciais com base na sua fase de vida, situação profissional e de carreira, condição médica e outros fatores.

3. Trabalhe duro, mas não se estresse

A dedicação ao seu trabalho é crucial, seja você empreendedor ou contratado. A liberdade financeira exige esforço consistente e o uso inteligente dos recursos. Enquanto algumas pessoas podem enriquecer rapidamente, a maioria alcança a independência financeira através da perseverança.

Explore atividades paralelas ou oportunidades de freelancer para complementar sua renda principal. Abrace a rotina, mas lembre-se de equilibrar com uma mentalidade relaxada, pois o estresse constante pode diminuir a alegria de suas conquistas.

Celebre e tenha recompensas de vez em quando por alcançar marcos financeiros, não importa quão pequenos sejam, isso é importante para manter-se motivado

4. Estude continuamente

Mantenha-se à frente atualizando constantemente seus conhecimentos e habilidades. Esteja pronto para desaprender informações desatualizadas, reaprender conceitos clássicos e aprender novas ideias. Participe de aulas, workshops, palestras e busque certificações.

Adote uma mentalidade de aprendizado contínuo para se adaptar a cenários financeiros e oportunidades em mudança. Leia livros ou faça cursos online sobre investimentos, orçamento e planejamento financeiro.

Esteja informado com as últimas notícias e literatura financeira. Assine sites de notícias para obter uma cobertura e análise extensiva de notícias financeiras e econômicas. Quanto mais você sabe, mais percebe que ainda há muito a aprender.

5. Expanda seus horizontes

Crie relacionamentos com pessoas que possam ajudar você e também busque aquelas a quem você pode ajudar. Construir uma rede forte e diversificada pode abrir portas para novas oportunidades. Ser generoso com seu tempo e conhecimento também pode trazer recompensas e satisfação inesperadas.

Aproveite as conferências, seminários e workshops para conhecer pessoas novas. Compartilhe sua expertise e ajude outros em suas jornadas financeiras. Utilize plataformas como o LinkedIn para se conectar com profissionais da sua área.

6. Saiba quando desistir

Entenda que nem todos os empreendimentos terão sucesso. A chave é saber quando desistir e redirecionar seus esforços. Abandonar um investimento ou negócio improdutivo não é um fracasso, mas uma decisão estratégica para explorar melhores oportunidades. Adaptabilidade e sabedoria na tomada de decisões são cruciais para o sucesso a longo prazo.

Revise regularmente seus investimentos e empreendimentos comerciais para identificar componentes de baixo desempenho. Tenha critérios claros para saber quando mudar sua abordagem ou até mesmo sair de um empreendimento. Consulte consultores financeiros ou mentores antes de tomar decisões significativas.

7. Abrace o medo, mas corra riscos

É natural sentir medo, mas utilize como uma ferramenta de preparação. Confiança e cautela devem andar de mãos dadas. Arrisque, mas certifique-se de que os riscos são bem calculados. O medo pode impulsionar um planejamento minucioso e a adaptabilidade, que são traços essenciais para alcançar a liberdade financeira com prudência.

Avalie os riscos e recompensas antes de tomar qualquer decisão financeira. Comece com pequenos investimentos ou empreendimentos para construir confiança e experiência. Analise o que deu errado em empreendimentos fracassados e aplique essas lições em decisões futuras.

O post 7 passos simples para alcançar a liberdade financeira apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Fonte:

Forbes Brasil
Posted on

Como Jade Picon transformou influência e talento em trabalhos com marcas consagradas

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Foto de Jade Picon para Forbes Brasil

Embora tenha tido uma iniciação digital precoce, Jade Picon tem uma visão lúcida sobre os becos escuros da internet

Uma participação no reality mais popular do país seguida de um papel de protagonismo em novela de horário nobre catapultou Jade Picon ao estrelato nacional. Mas, antes de passar pelo confinamento do Big Brother Brasil 2022 e de viver a Chiara em Travessia (ambos da TV Globo), ela já era uma influenciadora digital de sucesso, com 13 milhões de seguidores no Instagram – atualmente, são 22 milhões.

Leia também

“Quando eu comecei na internet, o número de plataformas existentes era muito menor. O Instagram, por exemplo, foi se moldando aos poucos para chegar ao que é hoje. Acredito muito que ainda veremos um grande aumento na diversidade de plataformas. Procuro sempre estar atenta às tendências para me adaptar a essas mudanças, buscando expandir minha presença online e explorar as novas oportunidades”, conta ela, que estreou seu perfil e recebeu sua primeira proposta de trabalho na rede social aos 11 anos.

Embora tenha tido uma iniciação digital precoce – ou talvez por isso mesmo –, Jade Picon tem uma visão lúcida sobre os becos escuros da internet. “Acredito que as redes sociais nunca terão uma linearidade no sentido de serem um local completamente saudável por conta das pessoas que as utilizam. No meu caso, busco sempre priorizar conteúdos que vão inspirar meus seguidores a buscar sua melhor versão. Falo muito sobre autocuidado, amor próprio, empoderamento, liberdade, independência, alimentação saudável e cuidado com o corpo. E falo também sobre pautas mais profundas, como questões femininas e assédio sexual.”

Ela faz questão de ressaltar, porém, que seu ofício não se restringe apenas à esfera digital. Seus primeiros passos profissionais, aliás, foram dados não só antes do surgimento de plataformas como Instagram e YouTube, mas antes mesmo que ela soubesse andar: Jade fez sua primeira campanha de moda, para a C&A, com 1 ano de vida. Aos 13, conquistou sua independência financeira e, aos 20, já era milionária.

  • Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida

Hoje, aos 22, para além da atuação como influencer e da bagagem de protagonista de novela, tem também colaborações com grifes internacionais – como Fendi, Valentino, Calvin Klein e Levi’s –, a chancela de primeira mulher brasileira a realizar uma collab com a Adidas e também uma marca de roupas própria, a Jade². “Acho essencial as pessoas entenderem que sou movida pelos meus sonhos e que eles não necessariamente estarão sempre no âmbito da internet. Não gosto de me limitar a caixinhas. Quero ser livre para fazer o que me faz feliz.”

*Reportagem publicada na edição 117 da revista Forbes, em março de 2024.

O post Como Jade Picon transformou influência e talento em trabalhos com marcas consagradas apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Fonte:

Forbes Brasil
Posted on

Pela primeira vez, Olimpíada terá igualdade de gênero

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Pela primeira vez, a delegação brasileira em uma Olimpíada terá maioria feminina. Nos Jogos de Paris deste ano, 277 atletas brasileiras vão competir, sendo 153 mulheres, ou 55% do total.

Em Tóquio, em 2021, as atletas representavam 47% da delegação brasileira. O aumento da proporção feminina está relacionado a esforços do COB (Comitê Olímpico do Brasil (COB) e das Confederações Brasileiras de modalidades olímpicas desde os Jogos do Rio 2016.

A edição histórica também marca a primeira Olimpíada com paridade de gênero entre os participantes. Metade dos mais de 10 mil atletas classificados são mulheres.

Rebeca Andrade

Getty Images

Rebeca Andrade, 25 anos, vem treinando firme antes da Olimpíada, e pode superar a norte-americana Simone Biles

Leia também

História das mulheres nas Olimpíadas

O crescimento da participação feminina nas Olimpíadas tem sido uma construção lenta e constante. Em 1964, as mulheres representavam apenas 13% dos atletas, a participação cresceu para 23% em 1984, 44% em 2012 e 48% em 2020.

Em 1900, quando Paris sediou os Jogos pela primeira vez, havia apenas 22 atletas mulheres (2,2% do total) e elas participaram de apenas dois esportes: tênis e golfe.

Este ano, em Paris, haverá 329 eventos de medalhas, 152 deles serão para mulheres e 20 serão de gênero misto. Além disso, 28 dos 32 esportes serão totalmente equilibrados em termos de gênero.

Na equipe dos EUA, as mulheres representarão 314 (53%) dos 592 atletas competindo em Paris. Nos últimos tempos, as atletas femininas dos EUA, apesar de competirem em menos eventos, ganharam mais medalhas do que os homens.

Ao ganharem um recorde de 66 medalhas durante as Olimpíadas de Tóquio, se representassem uma nação soberana, a equipe feminina dos EUA teria ficado em quarto lugar no quadro de medalhas (atrás dos Estados Unidos, China e Rússia).

Marta, eleita seis vezes a melhor do mundo, vai se despedir da seleção na Olimpíada de Paris

Popularidade dos esportes femininos

O crescimento contínuo da popularidade dos esportes femininos está entre as principais notícias esportivas de 2024. As audiências e a presença em eventos têm aumentado, resultando em maiores taxas de direitos de mídia e avaliações.

Os anunciantes estão prestando atenção nesse boom. Em março, o GroupM da WPP, uma das maiores empresas globais de mídia, anunciou um compromisso de dobrar a quantidade de investimento publicitário destinado aos esportes femininos. Os clientes do GroupM incluem Google, Mars e Unilever, entre outros.

As Olimpíadas também estão melhorando a cobertura dos eventos femininos. O COI (Comitê Olímpico Internacional) está organizando uma cobertura igual em horário nobre para eventos masculinos e femininos. Também pediu que na Cerimônia de Abertura cada nação tenha pelo menos uma atleta e um atleta como porta-bandeiras.

Além disso, pela primeira vez, o evento final das Olimpíadas será a maratona feminina, em vez da tradicional maratona masculina. “Os Jogos Olímpicos são uma ocasião rara em que as atletas podem ganhar as manchetes tanto quanto seus colegas homens”, afirmou Nawal El Moutawakel, ex-atleta, campeã olímpica marroquina e membro do COI, em uma declaração escrita.

À medida que as mulheres continuam a ganhar mais medalhas e mais cobertura, a rede de televisão americana NBC tem visto um aumento no número de telespectadoras. As Olimpíadas e a corrida de cavalos Kentucky Derby são os únicos dois eventos esportivos de destaque que atraem consistentemente mais telespectadoras do que telespectadores.

“Na NBCUniversal, sempre abordamos a transmissão dos Jogos Olímpicos como a exibição dos maiores atletas do mundo, independentemente do gênero”, disse Mark Marshall, presidente de publicidade global e parcerias da NBCUniversal. “Publicidade em torno de conteúdo feminino tem sido um dos principais pedidos que recebemos nesses Jogos, e vamos dedicar mais da metade da nossa cobertura em horário nobre aos esportes femininos durante o maior evento ao vivo do ano.”

Poder publicitário das mulheres nos esportes

Para os Jogos de Paris, há relatos de que a NBCU poderia arrecadar mais de US$ 1,4 bilhão em publicidade. Estima-se que US$ 400 milhões venham de anunciantes olímpicos de primeira viagem, incluindo esportes femininos.

Executivos enxergam uma enorme oportunidade de marketing em direcionar seus esforços às mulheres nas Olimpíadas de Paris e além. “A ascensão dos esportes femininos está criando uma mudança sísmica no cenário de marketing, oferecendo oportunidades sem precedentes para as marcas elevarem sua visibilidade e se conectarem com públicos engajados”, afirma Jenny Wall, diretora de marketing da VideoAmp, empresa de tecnologia especializada em publicidade de vídeo e análise de dados.

  • Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida

No entanto, ela observa que 90% dos patrocínios ainda são direcionados para os esportes masculinos, apesar de terem 50% menos engajamento do que seus equivalentes femininos. “Como as Olimpíadas de 2024 finalmente alcançaram a igualdade de gênero, é hora de as marcas fazerem o mesmo. Investir nos esportes femininos não é apenas um bom negócio – é um grande negócio.”

“Há uma nova geração de fãs de esportes – elas são jovens, são mulheres e estão mais engajadas e sintonizadas do que nunca, não apenas com os jogos, mas também com as próprias atletas”, diz Jenn Chen, CRO e presidente da empresa de tecnologia de vídeo Connatix.

O post Pela primeira vez, Olimpíada terá igualdade de gênero apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Fonte:

Forbes Brasil
Posted on

8 petiscos imperdíveis nos últimos dias de Gastronomia Sem Fronteiras

A 3ª edição do Gastronomia Sem Fronteiras faz seu último fim de semana no rooftop do shopping Fashion Mall, em São Conrado (Estrada da Gávea, 899, São Conrado), das 13h às 23h. Na sexta e no sábado (13 e 14), prosseguem as degustações, debates, palestras, apresentações musicais e feira de empreendedorismo com pequenos produtores. A entrada tem valores a partir de R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia), e há muitas delícias para se provar, além de atrações musicais de alto nível.

+ O que provar no festival Gastronomia Sem Fronteiras, no Fashion Mall

si-chou-frango-kfc
Si-chou: frango coreano tem molho e empanado deliciosos./Divulgação

Adega do Pimenta:  Currywurst (R$ 38,00). Especialidade de Berlim, salsichão Bockwurst com blend de carne bovina e suína e especiarias, servida com molho especial de tomate com curry e páprica. Acompanha batatas rústicas ou chucrute.

Compartilhe essa matéria via:

Babbo Osteria: Gnocchi Funghi & Tartufo (R$ 55,00). Campeão de vendas na Babbo, o nhoque selado e trufado reforça o sabor dos cogumelos.

Continua após a publicidade

Frédéric Epicerie: Chef belga Frédéric de Maeyer oferece o Waffle de Bruxelles (R$ 30,00), iguaria que conhece como poucos em versão com cobertura de chocolate belga, coulis de frutas vermelhas e chantilly.

Guimas: Picadinho Guimas (R$ 45,00), um clássico da cidade e do bistrô charmoso do Baixo Gávea, com filé mignon na ponta da faca, farofa, banana frita, arroz, feijão e ovo frito.

Gruta do Fado: Risole de Costela (R$ 20,00), quitute do chef Alexandre Henriques.

Jappa da Quitanda: Haru Tuna Foie Gras (R$ 40,00), Invenção na massa crocante de harumaki com atum, foie gras, teriyaki, gergelim e cebolinha.

Qui Qui: O quiosque tem Mini Tartare de atum com espuma de raiz forte, acompanhado de tortilla (R$ 48,00).

Continua após a publicidade

Si-chou: O asiático do chef Elia Schramm traz ótima opção para petiscar com o KFC (R$ 30,00), o frango frito agridoce à moda coreana.

Na área dos shows, o sábado (13) traz Joel do Sax (circulando na feira), das 16h às 20h; e Pretinho da Serrinha, às 19h. No domingo (14) tem Joel do Sax, das 14h às 18h; Mouhamed Harfouch, às 18h30; e Rodrigo Santos, às 20h.

babbo-nhoque-trufado
Babbo: nhoque com cogumelos trufados./Divulgação

BAIXE O APP COMER & BEBER E ESCOLHA UM ESTABELECIMENTO:

IOS: https://abr.ai/comerebeber-ios
ANDROID: https://abr.ai/comerebeber-android

Continua após a publicidade

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Exportação de arroz: aumento de preços compensa queda do volume

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Arroz: exportação do não beneficiado caiu 31,7%, e exportação do beneficiado aumentou 16,2%

 

O Brasil exportou menos arroz no primeiro semestre deste ano, mas a queda em volume foi quase que totalmente compensada pelo aumento da receita. No total, as exportações do grão beneficiado (sem casca) e não beneficiado (com casca) somaram 1,002 milhão de toneladas no primeiro semestre, queda de 16,3% ante o 1,198 milhão de toneladas exportadas entre janeiro e junho de 2023.

Porém, neste ano a receita de exportação foi de US$ 395,2 milhões, queda de apenas 1,7% ante os US$ 402,1 milhões dos seis primeiros meses de 2023.

Os principais destinos do produto foram República Dominicana, Peru, Bélgica, Trinidad e Tobago, Cuba, Guatemala, Curaçao, Panamá, Canadá e Cabo Verde.

Já com relação às importações, no primeiro semestre deste ano o Brasil importou 813,8 mil toneladas de arroz, com desembolso de US$ 356,3 milhões, um aumento de 11% em volume.

As exportações brasileiras de arroz beneficiado cresceram 16,2% em volume e 46,0% em faturamento na comparação com o mesmo período de 2023. Neste ano, entre janeiro e junho, foram exportadas 446 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 175,3 milhões. No mesmo período de 2023, o Brasil havia exportado 383,7 mil toneladas de arroz beneficiado, faturando US$ 120 milhões.

O cenário foi o oposto no caso do arroz sem beneficiamento. As exportações caíram 31,7% em volume e 22,1% em faturamento no primeiro semestre na comparação com s seis primeiros meses de 2023. Neste ano foram exportadas 556,4 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 219,9 milhões. No primeiro semestre de 2023 haviam sido exportadas 814,5 mil toneladas, gerando um faturamento de US$ 282,1 milhões.

O post Exportação de arroz: aumento de preços compensa queda do volume apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Fonte:

Forbes Brasil
Posted on

Ibovespa marca 10 altas seguidas, sem saber o que é cair em julho

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

O Ibovespa alcançou nesta sexta-feira (12) a marca de dez altas seguidas. Com isso, o principal índice de ações da bolsa brasileira segue sem saber o que é cair neste mês de julho – ao menos até aqui.

Ao final da sessão regular, o Ibovespa fechou aos 128.897 pontos, em alta de 0,47%, tendo oscilado entre os 129.015, na máxima do dia (+0,56%), e os 128.002 pontos, na mínima (-0,23%). O volume financeiro negociado foi de R$ 15,2 bilhões, segundo dados preliminares.

Leia também

Com o desempenho desta sexta, o Ibovespa registrou a maior sequência positiva desde o período entre o fim de 2017 e o início de 2018, quando avançou por 11 sessões consecutivas. Segundo Einar Rivero, CEO da Elos Ayta Consultoria, o movimento raro e só foi visto cinco vezes neste século. Em todos eles, houve uma reversão de gatilhos negativos e um otimismo renovado no mercado doméstico.

Conforme a Elos Ayta, o melhor desempenho foi no rali encerrado em 20 de agosto de 2003, quando o Ibovespa valorizou 12,25% em dez pregões. O segundo maior foi fechado em 19 de julho de 2016, com valorização de 9,37%. A terceira melhor marca foi até 5 de janeiro de 2018, com +8,79%, e a quarta em 30 de julho de 2010, com rentabilidade acumulada de 8,30%.

Já no período atual mais recente, desde o início de julho, a valorização do Ibovespa é de 4,03%, o que também equivale ao resultado deste sétimo mês de 2024. Na semana, o ganho foi de 2,08%.

Para André Fernandes, head de renda variável e sócio da A7 Capital, a continuidade da alta do Ibovespa se dá em meio ao apetite dos investidores, tanto local quanto estrangeiros, pelas ações brasileiras, uma vez que os ativos ainda estão “bastante depreciados”.

Além disso, o ambiente externo, em meio ao otimismo com o início dos cortes nos juros dos Estados Unidos em setembro, também favorece essa reação positiva das ações aqui. “Nem um PPI mais forte que o esperado foi suficiente para derrubar as bolsas”, acrescenta Fernandes.

Ele se refere ao avanço de 0,2% do índice de preços ao produtor norte-americano (PPI) em junho ante maio, quando ficou estável. A previsão de economistas consultados pela Reuters era de alta menor, de 0,1%. Em base anual, a alta foi de 2,6%, ante previsão de +2,3%. 

Para o estrategista-chefe da Avenue, William Castro Alves, o PPI acima do esperado pelo mercado traz certa preocupação em relação à evolução e transmissão dos preços ao consumidor, os quais vêm apresentando uma trajetória benigna. No entanto, o mercado continuou dando maior peso ao dado de inflação americana (CPI) divulgado na véspera.

Ações em destaque

Entre as ações, Alexsandro Nishimura, economista da Nomos, destaca os papéis da Cyrela (CYRE3), que caíram 3,73%, diante da divulgação dos números prévios do segundo trimestre, com queda dos lançamentos e vendas da construtora.

Também entre as maiores quedas, estava Isa-CTEEP (TRPL4),com uma queda de 4,72%, refletindo negativamente a notícia de que a Eletrobras (ELET3) vai vender sua participação na empresa, além da Vamos Logística (VAMO3), com o declínio de 2,77%, em meio a uma correção técnica depois de subir mais de 20% no mês.

Já na liderança entre as maiores altas do Ibovespa, ficaram as ações da B3 (B3SA3), com alta de 3,89%. Para Nishimura, os papéis da operadora da bolsa intensificaram o movimento de recuperação recente, refletindo a boa recepção à prévia operacional de junho.

Além disso, há uma expectativa do mercado de um aumento no volume de negociação da B3, por causa do apetite dos investidores em relação à bolsa brasileira. 

O post Ibovespa marca 10 altas seguidas, sem saber o que é cair em julho apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Fonte:

Forbes Brasil
Posted on

Dólar fecha o dia em queda com exterior e cai 0,6% na semana

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

O dólar à vista fechou a sexta-feira (12) em baixa ante o real, alinhando-se no período da tarde ao movimento de queda da moeda norte-americana no exterior, onde os investidores seguiram consolidando as apostas de que o Federal Reserve começará a cortar juros em setembro.

O dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,4308 na venda, em baixa de 0,20%. Na semana, a divisa dos EUA acumulou queda de 0,58%. Esta foi a segunda baixa semanal consecutiva, após uma série de seis semanas de ganhos.

Leia também

Às 17h15, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,15%, a R$ 5,4430 na venda.

A moeda dos EUA abriu a sessão doméstica em baixa, acompanhando o recuo do dólar ante moedas de exportadores de commodities e emergentes no exterior. Mas ainda pela manhã o dólar passou a subir ante o real, em meio a novos comentários do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o cenário fiscal.

Durante evento em São Paulo, Haddad defendeu que a expansão fiscal neste momento não é boa para o Brasil e afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva cortará gastos primários para ajustar as contas públicas se for necessário.

“Estamos desde 2014 ou 2015 produzindo déficit pesado”, disse Haddad em sua fala. “Isso melhorou a vida de alguém?”, questionou durante sabatina em Congresso da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).

Haddad também negou ter convencido Lula a baixar a tensão com o Banco Central, mas afirmou que o presidente teve “certa razão” de ficar insatisfeito com atitudes da autoridade monetária.

Neste cenário, após registrar uma cotação mínima de R$ 5,4160 (-0,48%) às 9h20, o dólar à vista atingiu uma máxima a R$ 5,4669 (+0,46%) às 10h52, em meio aos comentários de Haddad.

À tarde, porém, a moeda norte-americana voltou a ceder no Brasil.

“A gente está seguindo o exterior agora à tarde, em um dia de dólar fraco. Mas como sempre, o dólar cai menos aqui (ante o real) do que em relação aos pares”, comentou Lais Costa, analista da Empiricus Research.

Segundo ela, embora alguns números nesta sexta-feira nos EUA não tenham sido tão favoráveis, o mercado seguiu consolidando a ideia de que o Fed começará a cortar juros em setembro – algo que empurra as cotações da moeda norte-americana para baixo.

Às 17h12, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,24%, a 104,090 pontos. O dólar também sustentava baixas ante moedas como o peso chileno, o peso mexicano e o peso colombiano.

 

Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 12 mil contratos de swap cambial tradicional em leilão para fins de rolagem do vencimento de 2 de setembro de 2024.

O post Dólar fecha o dia em queda com exterior e cai 0,6% na semana apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Fonte:

Forbes Brasil
Posted on

Casamento de herdeiros indianos terá de Kardashians a CEOs e líderes mundiais

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Getty Images

Getty Images

O bilionário e presidente da Reliance Industries Mukesh Ambani com sua esposa Nita Ambani e seu filho Anant Ambani posam para fotos ao chegarem à cerimônia de casamento de Anant

Mukesh Ambani, a pessoa mais rica da Ásia, está prestes a realizar uma grandiosa celebração de quatro dias para o casamento de seu filho mais novo, Anant, em Mumbai. O evento começa na sexta-feira (12) e contará com a presença de líderes mundiais, CEOs, celebridades e megastars de Bollywood.

Anant Ambani vai se casar com Radhika Merchant, filha do bilionário da indústria farmacêutica e fundador da Encore Healthcare, Viren Merchant. A cerimônia de casamento ocorre após meses de comemorações que incluíram uma festa pré-casamento de três dias na costa da Índia, em março – que contou com um show privado de Rihanna –, e outra cerimônia em Mumbai na semana passada, com uma performance ao vivo de Justin Bieber.

Leia também

Kim e Khloe Kardashian, o ator e lutador John Cena, o ex-boxeador Mike Tyson, o rapper nigeriano Rema e a estrela de Hollywood Jean-Claude Van Damme estão entre as celebridades internacionais na lista de convidados. Ela também inclui o ex-Secretário de Estado dos EUA John Kerry, dois ex-primeiros-ministros britânicos Boris Johnson e Tony Blair, o ex-primeiro-ministro canadense Stephen Harper, o ex-primeiro-ministro italiano Matteo Renzi e a Diretora-Geral da Organização Mundial do Comércio, Ngozi Okonjo-Iweala.

Líderes indianos na lista de convidados incluem o ex-presidente do país Ram Nath Kovind, o ministro da defesa Rajnath Singh e vários ministros-chefes de estado. Entre os líderes empresariais esperados, estão o CEO da Aramco Amin Nasser, o CEO da Adobe Shantanu Narayen, o CEO da BP Murray Auchincloss e o presidente da Samsung Jay Y. Lee.

COPYRIGHT 2024 IMPRENSA ASSOCIADA. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
Getty Images
COPYRIGHT 2024 IMPRENSA ASSOCIADA. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Embora não esteja oficialmente na lista de convidados, há especulações de que o Primeiro-Ministro indiano, Narendra Modi, pode comparecer ao casamento, já que ele deve estar em Mumbai no sábado para inaugurar um projeto de infraestrutura. A Reuters informou que cartazes dando boas-vindas a Modi foram colocados do lado de fora do local do casamento, embora autoridades locais digam que é obra de “trabalhadores partidários empolgados”. 

De acordo com o jornal indiano Mint, é provável que o primeiro-ministro, considerado próximo de Ambani, faça uma breve aparição para abençoar o casal antes de partir. No início desta semana, a Bloomberg informou que a ex-Secretária de Estado Hillary Clinton, que compareceu ao casamento da filha de Ambani, Isha, em 2018, também é esperada.

  • Siga o canal da Forbes e de Forbes Money no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida

Anant é o mais novo dos três filhos de Ambani, e a cerimônia deste fim de semana não é o primeiro evento luxuoso organizado pela família bilionária. A festa pré-casamento, em março, contou com a presença de Bill Gates, Mark Zuckerberg e Ivanka Trump, entre vários outros nomes importantes. 

Em 2018, a filha mais velha do bilionário, Isha Ambani, casou-se com Anand Piramal, filho do bilionário e magnata da indústria farmacêutica Ajay Piramal. As comemorações do casamento incluíram um show privado de Beyoncé, enquanto o Coldplay se apresentou ao vivo quando o irmão gêmeo de Isha, Akash, casou-se com Shloka Mehta um ano depois.

O post Casamento de herdeiros indianos terá de Kardashians a CEOs e líderes mundiais apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Fonte:

Forbes Brasil
Posted on

O agro contra a fome

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Qual o papel do agronegócio no combate à fome? Recentemente, o grupo Forbes Mulher Agro e o movimento Pacto Contra a Fome selaram uma parceria no combate à insegurança alimentar no Brasil.

Em conversa com a fundadora do pacto, Geyse Diniz, comentei como o setor do agronegócio é bastante cobrado, sobre como podemos ser os maiores produtores e exportadores mundiais de inúmeros produtos e ainda assim, ter uma parcela da população em situação de insegurança alimentar em nosso país. Entendemos que o agro precisa estar neste movimento.

Conforme artigo acima, “E se o Brasil não fosse um país produtor agropecuário?”, nossa população teria que pagar ainda mais caro, mesmo pela alimentação básica, como arroz e feijão. A Embrapa revelou que, ajustado pela inflação, o preço da cesta básica em São Paulo caiu 43,17% de 1974 a 2021. Além de reduzir custos, o agronegócio aumentou a oferta sustentável de alimentos. Mesmo com a inflação global de alimentos, a produção nacional tem ajudado a conter a alta dos preços, portanto, o agro tem sido um fator decisivo para garantir a segurança alimentar da nossa população.

Entretanto, com um olhar mais global, entendemos que o problema é muito maior.
Em recente reunião do COSAG (Conselho Superior do Agronegócio da FIESP) o coordenador do Insper Agro Global, professor Marcos Jank, apresentou um estudo em parceria com o (IICA) Instituto Interamericano de Cooperación para la Agricultura, sobre a relação entre fome, má nutrição, comércio e segurança alimentar.

De acordo com o professor Jank a insegurança alimentar atinge em termos globais 30% da população (considerando a insegurança alimentar moderada e severa), na África atinge 61% da população, na América Latina 38%, Ásia 24% e América do Norte e Europa 8%.

Ainda considerando a insegurança alimentar moderada e severa, para manter a comparação com o restante do mundo, dados do Pacto Contra a Fome mostram que no Brasil, este número atinge 9,6% da população, ou seja, 20,6 milhões de pessoas.

Dados do IBGE, trazem que 64,2 milhões de brasileiros vivem com algum grau de insegurança alimentar, somando os 3 níveis, em 2023. De acordo com a FAO, a insegurança alimentar é definida como “situação em que as pessoas não têm acesso seguro a quantidades suficientes de alimentos seguros e nutritivos para o crescimento e desenvolvimento normais e uma vida ativa e saudável.”

No capítulo a Geopolítica da Fome, apresentado no estudo, a insegurança alimentar é um problema persistente, que se espalha pelo mundo, atingindo principalmente as classes de baixa renda. Custos mais altos de certos alimentos limitam uma nutrição saudável; as dietas saudáveis, como carnes e legumes, são mais caras e menos acessíveis em países em desenvolvimento.

O estudo ainda destaca que os principais fatores da insegurança alimentar são conflitos, guerras e instabilidade, seguidos de choques econômicos e eventos climáticos. A insegurança alimentar mundial vinha decrescendo até 2020, entretanto, a pandemia, os conflitos na Europa e aumento da inflação impactaram negativamente o mapa da fome.

Segundo Jank, o comércio Internacional é essencial para ampliar a segurança alimentar pois redistribui a produção alimentar, conectando sistemas alimentares, movimentando alimentos de regiões superavitárias para deficitárias, formando de cadeias alimentares mais sustentáveis, estabilizando preços, garantindo alimentos mais seguros e alocando a produção em regiões mais produtivas e sustentáveis.

De acordo com dados do Pacto contra a Fome, o ciclo da fome se inicia com o crescimento dos custos públicos e privados, seguido do baixo desenvolvimento econômico, que resultam em baixos indicadores socioeconômicos (PIB, saúde e educação). A baixa capacidade de investimento público gera as raízes da fome que são a dificuldade de acesso aos alimentos e pobreza extrema.
Mas como o agro pode colaborar para combater a insegurança alimentar?

Existe um debate internacional muito relevante sobre este tema, se contabiliza que mais de 860 milhões de pessoas estão em situação de risco alimentar no mundo. Precisamos de políticas públicas que possam prevenir esta tragédia. Existem países hoje como o Brasil e América Latina, que são considerados mais solução do que problema, pois são grandes produtores e exportadores, contribuindo para a diminuição da insegurança alimentar mundial.

Entretanto, o Brasil perde 29,7% da produção de alimentos. Há oportunidade, se comparado a regiões desenvolvidas como EUA (19,3%) e Europa (18,8%). De acordo com o Pacto, algumas medidas são fundamentais para retirar o Brasil da insegurança alimentar, entre elas a implementação de políticas públicas que estimulem o acesso ao trabalho e à renda viabilizando uma alimentação adequada.

Pelo ponto de vista do agronegócio, podemos e devemos reduzir o desperdício (29% de perda) do campo à mesa, começando desde a regulagem da colhedeira, passando pelo transporte, armazenamento, distribuição e comercialização de alimentos. Outra frente seria o estímulo a programas de agricultura de subsistência, a integração da agricultura familiar com centros urbanos, acesso a crédito e seguro rural para pequenos produtores visando a adoção de tecnologias que possam garantir resiliência frente a crises climáticas e flutuações de preços.

Na parte da comercialização pode-se inovar na rotulagem de alimentos visando a redução do desperdício, conectar empresas a bancos de alimentos, que hoje atende apenas 3% das pessoas em situação de insegurança alimentar.

O FMA está nesta batalha assim como todo o setor do agronegócio que continua sendo o esteio da economia brasileira. O setor ajuda a diminuir a insegurança alimentar empregando 30% da mão de obra ativa, produzindo alimentos a preços acessíveis, a produção nacional contribui no combate à inflação e equilibra a balança comercial brasileira.

*Helen Jacintho é engenheira de alimentos por formação e trabalha há mais de 15 anos na Fazenda Continental, na Fazenda Regalito e no setor de seleção genética na Brahmânia Continental. Fez Business for Entrepreneurs na Universidade do Colorado e é juíza de morfologia pela ABCZ. Também estudou marketing e carreira no agronegócio.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.

O post O agro contra a fome apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Fonte:

Forbes Brasil