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Por até R$ 56 mil, é possível alugar um castelo no Airbnb

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A maioria dos castelos fica na Europa

Quem nunca desejou fazer parte da nobreza? Usar trajes adornados com ouro, ter à mesa uma variedade de pratos, morar em um castelo tão grande que é fácil se perder pelos corredores. Na verdade, essa última possibilidade está mais próxima do que você imagina. 

O Airbnb oferece uma seleção de castelos para alugar, seja para eventos especiais ou para viver como um duque ou duquesa por uns dias. Se você está em dúvida sobre como aproveitar suas próximas férias, reúna sua família real e descubra alguns dos palácios mais luxuosos disponíveis para reserva.

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A única razão pela qual Warren Buffett não é a pessoa mais rica do mundo

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Warren Buffett chocou o mundo em 2006, quando prometeu doar quase toda sua vasta fortuna. Desde então, Buffett doou mais de US$ 55 bilhões (R$ 297 bilhões) de sua Berkshire Hathaway para a caridade, incluindo uma doação de US$ 5,3 bilhões (R$ 28,620 bilhões) ao final de junho, que o derrubou duas posições na lista da Forbes das pessoas mais ricas do mundo, passando da 8ª para a 10ª – a classificação mais baixa em mais de duas décadas. A Forbes estima que seu patrimônio líquido atual seja de US$ 128,9 bilhões (R$ 696 bilhões).

Mas e se Buffett, talvez o maior filantropo da história, tivesse decidido ficar com todas as suas ações da Berkshire para si?

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Buffett possuía 474.998 ações classe A, que na época valiam cerca de US$ 43 bilhões (R$ 232,2 bilhões), quando fez aquele anúncio histórico no verão de 2006. Se ele ainda possuísse todas essas ações hoje, estaria sentado em uma pilha de ações que valeriam atualmente US$ 292 bilhões (R$ 1,576 trilhão).

Adicione mais US$ 1 bilhão (R$ 5,4 bilhões) ou mais em ações classe B e investimentos pessoais, e um Buffett menos caridoso teria uma fortuna de cerca de US$ 293 bilhões (R$ 1,582 trilhão). Isso o tornaria cerca de US$ 41 bilhões (R$ 221,4 bilhões) mais rico do que o atual número 1 do planeta, Elon Musk, cujo patrimônio líquido é de US$ 252,4 bilhões (R$ 1,363 trilhão); US$ 77 bilhões (R$ 415,8 bilhões) à frente do número 2 Jeff Bezos (US$ 215,9 bilhões ou R$ 1,165 trilhão); e US$ 102 bilhões (R$ 550,8 bilhões) acima do número 3 Bernard Arnault (US$ 191 bilhões ou R$ 1,031 trilhão). Em vez de ser US$ 6 bilhões (R$ 32,4 bilhões) mais pobre do que seu amigo Bill Gates (US$ 135,2 bilhões ou R$ 730,1 bilhões), Buffett valeria mais do que dois Bill Gates juntos.

Em outras palavras, se Warren Buffett não tivesse decidido começar a doar sua riqueza, ele seria facilmente a pessoa mais rica do planeta. Na verdade, pelas estimativas da Forbes, ele estaria a apenas um fio de cabelo de quebrar o recorde de ter a maior fortuna já registrada, estabelecido em 2021, quando Musk ultrapassou brevemente US$ 300 bilhões (R$ 1,620 trilhã0). Com sua fortuna teórica de US$ 293 bilhões (R$ 1,582 trilhão), Buffett poderia comprar pessoalmente toda a McDonald’s Corporation, todas as ações da Coca-Cola ou todos os 50 dos 50 times esportivos mais valiosos do mundo.

Scott Eells/Bloomberg/Forbes EUA

Se Warren Buffett não tivesse decidido começar a doar sua riqueza, ele seria facilmente a pessoa mais rica do planeta

Em vez disso, o famoso Buffett frugal tem trabalhado para doar mais de 99% de sua fortuna, principalmente por meio de uma tradição de verão de doações no valor de bilhões de dólares para cinco fundações cuidadosamente selecionadas de seu estoque de ações, com a doação de cada ano sendo 5% menos ações do que a do ano anterior. “Minha família e eu não desistiremos de nada que precisamos ou queremos ao cumprir esta promessa de 99%”, ele escreveu uma vez. “Continuarei a viver de uma maneira que me dê tudo o que eu poderia desejar na vida.”

A maioria das doações de Buffett foi para um fundo que financia a Fundação Bill & Melinda Gates, que recebeu ações no valor de mais de US$ 43 bilhões (R$ 232,2 bilhões) na época em que foi doada. A instituição de caridade de US$ 75 bilhões (R$ 405 bilhões) lançada pelo amigo e parceiro de Buffett, Bill Gates, e sua então esposa Melinda French Gates em 2000 colocou o dinheiro em uso em iniciativas de pobreza e saúde em países em desenvolvimento e educação e mobilidade econômica na América. Em 2010, Buffett foi cofundador do The Giving Pledge ao lado dos Gates para encorajar outros bilionários a doar pelo menos metade de suas fortunas para causas beneficentes também. Buffett deixou o cargo de administradora da Fundação Gates em 2021. Melinda  se divorciou de Bill Gates naquele mesmo ano e deixou a fundação no início deste mês para se ramificar por conta própria.

Os três filhos de Buffett e uma fundação com o nome de sua falecida esposa receberam o restante das ações como presentes designados especificamente para ir para as instituições de caridade de sua escolha. Mais de US$ 4,8 bilhões em ações (na época de suas doações ou equivalente a R$ 25,92 bilhões em valor atual) foram para a fundação com o nome de sua falecida esposa, a Susan Thompson Buffett Foundation, que se concentra em saúde e educação. (Essa soma não inclui pelo menos US$ 2,9 bilhões – ou R$ 15,66 bilhões – doados à fundação pelo espólio de Susan após sua morte em 2004.) E Buffett doou mais de US$ 8 bilhões (R$ 43,2 bilhões) no total (na época de suas doações) para as três instituições de caridade de seus filhos: a Sherwood Foundation, a Howard G. Buffett Foundation e a NoVo Foundation.

Após quase duas décadas de doações, o investidor de 93 anos reduziu sua participação na Berkshire para 207.963 ações classe A, ainda valendo cerca de US$ 128 bilhões (R$ 691,2 bilhões) em 8 de julho. Ele planeja continuar doando ações para as cinco fundações a cada ano até sua morte. Mas, em uma carta de novembro e uma entrevista ao The Wall Street Journal publicada no fim de junho, ele disse que decidiu que o que resta da fortuna de Buffett após sua morte passará quase inteiramente para um fundo de caridade supervisionado por seus filhos, em vez de principalmente para a Fundação Gates, como se acreditava anteriormente. Quando tudo estiver dito e feito, Buffett e os executores de seu espólio terão transferido mais de 99% de sua riqueza para caridade.

“A sociedade tem um uso para o meu dinheiro”, escreveu em 2021 um Buffett que mora na mesma casa relativamente modesta em Omaha, Nebraska, desde 1958 e que frequentemente vai ao McDonald’s para fazer suas refeições, pagando com o troco exato. “Eu não.”

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WEC volta ao Brasil depois de 10 anos e terá Jenson Button em Interlagos

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Exatamente uma década depois, uma boa notícia para os fãs de automobilismo: o Autódromo de Interlagos está de volta ao calendário da FIA World Endurance Championship (WEC), série que reúne carros esportivos em corridas de resistência ao redor do mundo. Neste domingo (14), acontece a etapa nacional Rolex 6 Horas de São Paulo, única corrida da série na América do Sul.

Quem também retorna ao país é o piloto britânico Jenson Button. Antes de desembarcar por aqui, ele passou por outras etapas, incluindo o clássico circuito francês, o “24 Horas de Le Mans”, onde ficou em nono lugar. Em entrevista à Forbes, ele fala sobre as expectativas e as emoções de voltar a correr em Interlagos, onde ganhou o seu único campeonato de Fórmula 1, e o que os brasileiros podem esperar da WEC. 

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Eu gostaria de começar te perguntando sobre esse retorno da FIA World Endurance Championship (WEC), depois de dez anos de ausência no Brasil.  O que o público brasileiro pode esperar do evento?

Domingo vai ser uma oportunidade realmente emocionante para os fãs brasileiros, porque eles terão a chance de ver carros muito diferentes do que estão acostumados em outras corridas, como Fórmula 1 e Stock Car. Na WEC, eles parecem naves espaciais, são realmente impressionantes e também muito diferentes entre si, emitem sons diversos. São Porsches, como o meu, que é o modelo 963, e também Ferraris, Cadillac, Alpines, entre outros. Então é um espetáculo visual.

Foto: Rolex/Adam Warner

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Circuito 24 Horas de Le Mans faz parte do WEC

E como é uma disputa multiclasse, você tem os 19 carros da categoria principal correndo junto com veículos GT, que são cerca de 8 a 10 segundos mais lentos. E isso faz toda a diferença e dá uma emoção a mais para a disputa, porque o piloto precisa estar atento não só aos seus competidores, mas também aos mais lentos. Como vou ultrapassá-lo? Contorno? Vou por dentro, por fora? É realmente muito emocionante, tanto para nós pilotos como para quem assiste.

Esse é o primeiro ano que você corre a temporada inteira. Quais as suas expectativas para a edição brasileira e o retorno na pista de Interlagos?

Interlagos é a pista perfeita para a WEC. Eu, como tenho muita experiência por conta da minha carreira na Fórmula 1 – e é obviamente uma pista inesquecível – espero usar isso ao meu favor. A maioria dos pilotos nunca passou por ela, então definitivamente tenho essa vantagem. Posso levar as informações para a equipe sobre como é a pista, e o que precisamos fazer com o ajuste do carro, etc. São elementos que fazem diferença no final.  

Agora que você mencionou: sobre Interlagos, me conta um pouco das suas lembranças daquele 18 de outubro de 2009 quando ganhou o seu título de F1?

Aquele fim de semana inteiro foi de muita emoção. O treino no sábado foi muito difícil, um dos pontos mais baixos do meu ano, mas ao mesmo tempo também de um momento especial. Naquela noite, indo para o hotel, meu pai me puxou para um canto para conversar, me levou para o bar e falamos sobre toda a minha carreira, sobre os meus pontos fortes. Isso fez uma grande diferença na minha atitude mental para a corrida no domingo. Meu pai nunca costumava ser tão aberto com suas emoções e isso realmente significou muito. Acordei no domingo de manhã, cheio de energia, e disse ao meu chefe: “Hoje vou ganhar o campeonato mundial”. E assim que saí do carro, vi meu pai e lembro que nos abraçamos e choramos juntos e, para um homem britânico como ele, demonstrar emoções assim sempre foi raro. Foi um abraço que pareceu durar para sempre. Então, é uma pista que me deu muito ao longo da vida e da minha carreira e voltar para cá é muito especial.

Você também é o embaixador da Rolex, que é o relógio oficial da série desde 2016. Você pode me contar mais sobre sua ligação com a Rolex e como e quando essa parceria começou?

Eu tenho muitas conexões com a Rolex ao longo da vida e é por isso que ser embaixador da marca faz tanto sentido para mim. Quando entrei na Fórmula 1, lá em 2000, o primeiro relógio que comprei e estou usando agora foi um Daytona de aço, como um presente por ter entrado  na competição.  Depois, para o 70º aniversário do meu pai, dei para ele um Daytona de ouro rosa, que lembro de ficar pensando como ficou legal no pulso dele.  Infelizmente ele faleceu no ano seguinte, então herdei seu relógio, e isso é provavelmente a coisa material mais especial da minha vida. Então, quando há três anos, a Rolex entrou em contato, conversamos sobre trabalhar juntos e contei a eles minhas conexões e fez todo o sentido. E é uma marca que tem tudo a ver com o automobilismo, um esporte de precisão.

Você se aposentou da Fórmula 1 em 2016, mas nunca abandonou as pistas, correndo de diferentes formas e campeonatos. Quem te inspirou e continuar a te inspirar nesse esporte?

Definitivamente Alain Prost. Para mim, a maneira como ele trabalhava, talvez ele não fosse o mais rápido, e ele teve que competir contra Ayrton Senna, que era provavelmente o piloto mais rápido do mundo e talvez um dos melhores de todos os tempos. Mas a forma como Alain teve que desenvolver o carro ao redor dele para competir foi uma inspiração. E acho que isso foi um ensinamento pra mim: eu não era o piloto mais rápido da Fórmula 1, mas consegui desenvolver um carro voltado para as minhas habilidades e isso me tornou um competidor forte. E Alain fez isso da melhor maneira. Depois tínhamos Nigel Mansell…  espero que os fãs brasileiros não me odeiem por isso (risos). Mas os anos 80, na época que cresci, foi muito especial no esporte.

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Imposto Seletivo inclui até carros elétricos e híbridos

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Também conhecido dentro da reforma tributária em tramitação final no Congresso Nacional pelo apelido “imposto do pecado” por mirar em bens e produtos que afetem o meio ambiente ou a saúde humana, na realidade faz parte da histórica alta tributação sobre veículos no Brasil. Para se ter ideia, só a partir de 2008 bens de produção como caminhões médios e pesados ficaram isentos do IPI. Antes apenas ônibus escapavam do IPI.

Por mais argumentos que se apresentem dificilmente serão levados em consideração, o que mantém o Brasil de longe campeão mundial de impostos sobre automóveis. No caso os poderes Executivo e Legislativo mantêm-se de mãos dadas. O enquadramento de carros elétricos e híbridos no Imposto Seletivo, porém, foi proposto pelo Executivo com apoio incondicional do Legislativo.

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Não se pode negar que o recente programa Mover traz incentivos fiscais aos fabricantes e fornecedores que se comprometeram a investir em tecnologia e diminuição da pegada de CO2. A adesão de 89 empresas do setor foi quase imediata. Na realidade ainda que automóveis fossem movidos por vento, logo se encontraria um jeito de taxá-los de forma pesada pelo alto valor agregado e facilidade de arrecadação.

Um nível de carga tributária semelhante à média europeia já estaria de bom tamanho. Todavia, a participação dos tributos sobre automóveis no preço ao consumidor no Brasil é, nominalmente, 63% superior aos que os europeus pagam, 200% mais que os japoneses e 285% que os americanos.

Elétricos e híbridos voltaram à berlinda com o pleito da Anfavea de que o Imposto de Importação (I.I.), que vem sendo elevado paulatinamente até 2026, passe a 35% desde já. Isso foi interpretado, com razão, como uma quebra de regras. Mas o mundo está mesmo muito confuso. Ninguém poderia imaginar EUA e países da União Europeia sobretaxando importações de veículos elétricos de um único país, a China. Então essa é uma quebra de regras “seletiva”. Os chineses querem provar que não fomentam subsídios. Entretanto, há fortes indícios de que isso ocorre de forma escamoteada e muitas vezes indireta, a exemplo do frete marítimo.
Em outro movimento, a Volvo, cujos 79% de seu capital pertencem à chinesa Geely, passou a cobrar uma tarifa altíssima de R$ 4,00 o kW·h (dobro da média) para todo elétrico no Brasil que não for de sua marca. Quase metade era de modelos da conterrânea BYD, que investe em infraestrutura de recarga, todavia com rede atual bastante limitada.

Vendas vão bem no primeiro semestre, mas produção encolhe

Enquanto o mercado interno continua subindo de forma constante, a produção enfrenta grandes dificuldades em 2024. O balanço da Anfavea indicou que no mês passado as vendas diárias atingiram o bom nível médio de 10.715 unidades. No acumulado do ano, 14,4% a mais que igual período de 2023.

Ainda assim, a entidade revelou-se menos otimista que a Fenabrave. A representante das concessionárias prevê em 2024 crescimento de 14,7% e a dos fabricantes, 10,9% para 2,560 milhões de autoveículos. Tudo ainda muito longe do recorde, incentivado por IPI zerado em 2012, com 3,802 milhões de unidades.

Já a produção que alimenta os mercados interno e externo não vai bem. Há previsão de avanço de apenas 4,9%, impactada por uma queda nas exportações de 20,8%. O Brasil enfrenta perda de participação em praticamente todos os países. Entretanto, a produção pode ser menor que a prevista, se o governo mantiver a baixa taxação do I.I. sobre elétricos e híbridos no cronograma atual até 2026.

Ciro Possobom, CEO da VW, participou do evento na Anfavea e informou que importações subsidiadas de elétricos e híbridos só este ano atingirão R$ 2,2 bilhões. Isso equivale à venda de 275.000 carros de entrada. O problema é o governo mudar, como aconteceu nos EUA e na Europa, porque a China é o maior comprador de produtos agrícolas do País. A conferir.

Novo MINI Cooper S entrega maior desempenho

A atualização visual do MINI, em um primeiro momento, pode ser algo impactante e além do necessário. O conjunto acaba por agradar, apesar da grade de grandes dimensões e lanternas traseiras que fogem do desenho tradicional da marca inglesa de propriedade da BMW há 24 anos.

No interior, nível de acabamento muito bom com destaque para o volante de dois raios e uma pequena tira de tecido que simula um inexistente terceiro raio. A tradição se mantém ao eliminar o quadro de instrumentos convencional, substituído por uma tela tátil circular de 9,5 pol. de diâmetro bem no centro do painel. Exige certa adaptação ao desviar o olhar, contudo um mostrador projetado no para-brisa já ajuda, embora deixa algo a desejar em nitidez. Banco traseiro é mais adequado para crianças.

Roteiro de avaliação por estradas sinuosas em torno de Campos do Jordão (SP), onde o MINI confirma qualidades dinâmicas de alto nível, como manda a tradição. O motor turbo de origem BMW teve potência e torque aumentados, de 192 para 204 cv e de 28,5 kgf·m para 30,6 kgf·m.

Aceleração de 0 a 100 km/h em 6,6 s garante que ninguém ficará insatisfeito, mas faz falta a troca manual das sete marchas do câmbio automatizado de duas embreagens. Descartou-se o ajuste de firmeza dos amortecedores no modo Sport da geração anterior, no entanto o comportamento em curvas continua irrepreensível.
Preços: R$ 239.990 a R$ 269.990.

Ranger Raptor: exclusividade e alto desempenho

Uma picape que enfrenta trilhas ou terrenos ruins com a desenvoltura igual ou até superior aos utilitários tradicionais ou SUVs com alta aptidão fora-de-estrada. Na Raptor, no entanto, é difícil resumir todas suas competências já que as diretrizes de projeto são holísticas ao demonstrar qualidades também no asfalto.

Em geral, encarar as trilhas mais difíceis requer, além de conhecimento técnico e experiência, ter mais atenção, mais jeito e estar pronto para enfrentar os desaforos que se sucedem. Até agora apenas os utilitários se saiam bem. A começar pelo motor V-6, gasolina, 397 cv e 59,5 kgf·m capaz de entregar alto desempenho (0 a 100 km/h em 6,6 s) com a suavidade que os melhores motores Diesel ainda deixam a desejar apesar do ótimo nível atual.

As suspensões em modo off road permitem superar dificuldades do roteiro com ajuda dos amortecedores Fox de funcionamento ativo. É possível ignorar quase todas as lombadas naturais ou artificiais do percurso de teste e ter a picape sempre na mão. Destacam-se também os níveis de assistência de direção (normal, conforto ou esporte) e até o ronco do escapamento (silencioso, normal, esporte ou off-road). Todas essas funções são ativadas por botões dedicados nos raios do volante.

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Outros destaques: amplo curso da suspensão reforçada (vão livre 272 mm), pneus grandes All-Terrain (285/70R17) que, obviamente, limitam a velocidade máxima a 180 km/h, pontos de ancoragem e protetores onde precisam estar, câmbio automático de 10 marchas, bloqueio nos diferenciais dianteiro e traseiro, controle de cruzeiro off-road (mantém velocidade escolhida em descida ou subida), muito boa geometria off-road (ângulos de entrada, saída e central) e câmeras 360° para auxiliar na trilha. Por fim, destaque para os bancos dianteiros com ótima sustentação lateral e sem dureza exagerada.

Fernando Calmon é engenheiro e jornalista especializado desde 1967. Estreou sua coluna semanal em 1999 e, em 2015, foi apontado como o mais admirado jornalista automobilístico do País por 400 profissionais do setor. É também consultor técnico de automóveis, de mercado automobilístico e de comunicação.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.

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Essas moedas Meme superaram o Bitcoin no primeiro semestre de 2024

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A primeira metade de 2024 provavelmente será lembrada no mundo dos ativos digitais pelo lançamento dos fundos negociados em bolsa (ETFs) de bitcoin à vista, mas houve várias criptomoedas menos conhecidas que roubaram os holofotes.

Fatores-chave

O valor de mercado de todas as criptomoedas aumentou em US$ 661 bilhões (R$ 3,595 trilhões) nos primeiros seis meses do ano, de acordo com a CoinGecko, com o Bitcoin, sendo de longe o token cripto mais valioso do mundo, representando US$ 409 bilhões (R$ 2,224 trilhões) desse ganho.

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A alta de 48% do Bitcoin, à medida que investidores institucionais se interessavam pelo ativo, foi superada por várias “meme coins,” tokens com pouco valor intrínseco cujos preços tendem a flutuar drasticamente, uma vez que os traders, muitas vezes reunidos nas redes sociais, compram e vendem esses ativos digitais em grande quantidade.

Dogwifhat, um token apropriadamente nomeado cujo logotipo é um Shiba Inu com um gorro de lã, é o que mais rendeu entre as aproximadamente 70 moedas com capitalizações de mercado superiores a US$1 bilhão (R$ 5,4 bilhões), ganhando cerca de 1.300%, enquanto Pepe, um token nomeado em homenagem ao sapo meme frequentemente associado a círculos de extrema-direita, teve o segundo melhor desempenho na primeira metade do ano, com um ganho de quase 800%, de acordo com a CoinMarketCap.

Floki, uma moeda nomeada em homenagem ao cão Shiba Inu pertencente ao homem mais rico do mundo, Elon Musk, e uma moeda conhecida apenas como Shiba Inu, subiram 418% e 67%, respectivamente, superando o Bitcoin de maneira similar.

Os Shiba Inus (o cachorro, não o token) são, sem dúvida, os mascotes do boom das meme coins, mas talvez o token mais famoso baseado em cães, o dogecoin, tenha um ganho comparativamente modesto de 35%.

Vários tokens que não se enquadram na categoria de meme coins também registraram altas superiores às do bitcoin, incluindo ether (alta de 51%), o token da rede ethereum, que pode ser aprovado para ETFs semelhantes aos do bitcoin já neste verão (no hemisfério norte), e Binance Coin (alta de 81%), a moeda frequentemente abreviada como BNB, que é emitida pela maior exchange de criptomoedas do mundo e de propriedade principalmente do fundador bilionário da Binance, Changpeng Zhao, que enfrenta dificuldades.

10 CRIPTOMOEDAS COM MELHOR DESEMPENHO (CAPITALIZAÇÃO DE MERCADO ACIMA DE US$1 BILHÃO)

  • Dogwifhat: +1.306%, capitalização de mercado US$ 2,1 bilhões (R$ 11,42 bilhões)
  • Pepe: +815%, capitalização de mercado US$ 5 bilhões (R$ 27,20 bilhões)
  • Artificial Superintelligence Alliance: +545%, capitalização de mercado US$ 3,6 bilhões (R$ 19,58 bilhões) 
  • Floki: +392%, capitalização de mercado US$ 1,6 bilhão (R$ 8,70 bilhões)
  • JasmyCoin: +343%, capitalização de mercado US$ 1,4 bilhão (R$ 7,62 bilhões)
  • Arweave: +188%, capitalização de mercado US$ 1,8 bilhão (R$ 9,79 bilhões)
  • Core: +152%, capitalização de mercado US$ 1,2 bilhão (R$ 6,53 bilhões)
  • Toncoin: +135%, capitalização de mercado US$ 18,8 bilhões (R$ 102,26 bilhões)
  • Bitget: +100%, capitalização de mercado US$ 1,6 bilhão (R$ 8,70 bilhões)
  • Bonk: +90%, capitalização de mercado US$ 1,5 bilhão (R$ 8,16 bilhões)

O que é uma moeda Meme? 

Não há uma regra definitiva sobre o que constitui uma meme coin, mas geralmente é considerada uma criptomoeda associada a uma piada que viraliza na internet, cujo preço oscila ainda mais intensamente do que a classe de ativos já volátil. Notavelmente, essas moedas geralmente não têm muita utilidade além de ser um investimento especulativo, ao contrário do bitcoin, por exemplo, que alguns veem como uma alternativa moderna ao ouro por sua capacidade de armazenar valor independentemente da inflação ou da atividade dos bancos centrais. Todas as criptomoedas, além do bitcoin, são referidas como altcoins (moedas alternativas), muitas das quais não são meme coins. O investimento em memes não é exclusivo das criptomoedas, pois o mercado de ações também viu um aumento de negociações impulsionadas por impulso das redes sociais nos últimos anos, com ações de empresas como GameStop e AMC.

Citação crucial

“Meme coins podem capturar o interesse público hoje e desaparecer amanhã,” alertou o analista do BankRate, James Royal, para a CNBC. “Se a demanda secar, você ficará apenas com ativos digitais sem valor e uma boa história,” acrescentou Royal.

Principal contexto

Iniciado em 2009, o bitcoin e o mercado de criptomoedas em geral ganharam enorme popularidade e valor durante a pandemia de COVID-19, subindo de uma mínima em março de 2020, próxima de US$ 4.100 (R$22.301) para um pico em novembro de 2021 de quase US$ 69 mil (R$ 375.318) A indústria então enfrentou o severo “inverno cripto” de 2022, marcado por uma série de falências de alto perfil, como a da FTX de Sam Bankman-Fried, levando o preço do bitcoin a cair abaixo de US$16 mil (R$ 87.030) no final de 2022. O mercado de criptomoedas depois se recuperou à medida que as condições de mercado mais amplas melhoraram e os investidores ficaram entusiasmados com a perspectiva dos ETFs de bitcoin à vista, que a análise da Bernstein estima terem atraído cerca de US$ 15 bilhões (R$ 81,59 bilhões) em novos capitais nos primeiros cinco meses de existência. O bitcoin atingiu um pico de US$ 73.768 (R$ 401.253) em março deste ano. Atualmente, está sendo negociado cerca de 15% abaixo desse pico, mas ainda supera o índice de ações S&P 500 no acumulado de 2024.

 

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Suzano compra duas fábricas da Pactiv nos EUA por US$ 110 milhões

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A Suzano acertou a compra de duas fábricas da Pactiv Evergreen nos Estados Unidos por US$ 110 milhões, informaram ambas as empresas nesta sexta-feira, ampliando a presença da produtora brasileira de papel e celulose na América do Norte.

O acordo envolve as fábricas de papelcartão revestido e não revestido da Pactiv localizadas em Pine Bluff, no Arkansas, e Waynesville, na Carolina do Norte, que carregam o mesmo nome das cidades, com capacidade total integrada de cerca de 420 mil toneladas por ano, segundo fato relevante da Suzano.

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A aquisição também marca a entrada da Suzano no mercado de embalagens para consumo e “food service” na região, disse a companhia em comunicado separado.

A Pine Bluff produz papelcartão para embalagens de líquidos e copos de papel. Já a Waynesville fornece capacidade adicional de extrusão para o papelcartão produzido na Pine Bluff, de acordo com comunicado separado da Pactiv.

A Pactiv também disse que firmou um contrato de longo prazo com a Suzano para que a produtora de papel e celulose brasileira use as unidades para continuar fornecendo papelcartão para embalagens de líquidos às suas unidades de conversão.

Segundo o site da companhia norte-americana, até 2020 a Pactiv e a Evergreen Packaging faziam parte da holding Reynolds Group, de propriedade do Rank Group. Ambas se uniram como parte de sua estreia na Nasdaq sob o nome Pactiv Evergreen.

De acordo com o vice-presidente-executivo de Papel e Embalagens da Suzano, Fabio Almeida, a aquisição das plantas está em linha com a estratégia da companhia.

“Estamos ingressando no mercado da América do Norte como um produtor competitivo de papelcartão, com ativos em localização geográfica privilegiada do ponto de vista operacional e logístico, que abre inclusive novas oportunidades para crescimento”, disse o executivo em comunicado à imprensa.

As empresas preveem que a conclusão da operação ocorrerá até o fim do ano, após superadas determinadas condições precedentes, incluindo aprovação regulatória.

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O anúncio vem semanas após a Suzano encerrar as conversas para uma potencial aquisição da International Paper, citando ausência de engajamento por parte da IP.

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Mau funcionamento do Falcon 9 da SpaceX coloca em risco missão de satélite Starlink

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Um motor de segundo estágio do foguete Falcon 9 da SpaceX sofreu um mau funcionamento no espaço na noite de quinta-feira, o que colocou em risco sua carga útil de satélites Starlink, a primeira falha em mais de sete anos de um foguete do qual o setor espacial global depende.

Aproximadamente uma hora após a decolagem do Falcon 9 da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia, na noite de quinta-feira, o segundo estágio do foguete no espaço não conseguiu reacender e lançou seus 20 satélites Starlink em uma órbita muito mais baixa do que o planejado, onde correm o risco de queimar na atmosfera da Terra.

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A tentativa de reacender o motor no espaço “resultou em uma Desmontagem Rápida Não Programada do motor por razões atualmente desconhecidas”, escreveu o presidente-executivo da SpaceX, Elon Musk, em sua plataforma de mídia social X usando um termo do setor que geralmente significa explosão.

A missão fracassada do foguete mais ativo do mundo interrompe uma cobiçada sequência de sucesso que manteve o domínio da SpaceX no setor. Muitos países e empresas espaciais dependem da empresa privada, avaliada em cerca de 200 bilhões de dólares, para enviar seus satélites e astronautas ao espaço.

Musk disse que a SpaceX está atualizando o software dos satélites Starlink para forçar seus propulsores de bordo a disparar com mais força do que o normal a fim de evitar uma reentrada atmosférica ardente.

“Ao contrário de um episódio de Star Trek, isso provavelmente não funcionará, mas vale a pena tentar”, disse.

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A falha na ignição do motor ocorreu na 354ª missão do Falcon 9 e foi a primeira do Falcon 9 desde 2016, quando um foguete explodiu em uma plataforma de lançamento na Flórida e destruiu a carga útil de seu cliente, um satélite de comunicações israelense.

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Meta vai retirar parte das restrições ao perfil de Trump no Facebook e no Instagram

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A Meta anunciou na sexta-feira (12) que vai retirar parte das restrições que aplicou contra as contas do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump no Facebook e no Instagram.

A empresa de mídia social suspendeu indefinidamente as contas de Trump após seu elogio às pessoas que invadiram o Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021. A empresa liberou suas contas no começo de 2023, dizendo que monitoraria as publicações do político para verificar eventuais violações, que poderiam resultar em outra suspensão entre um mês e dois anos.

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Trump, que vai disputar a eleição contra o atual presidente norte-americano, Joe Biden, não estará mais sujeito ao monitoramento adicional, informou a Meta. “Avaliando a nossa responsabilidade para permitir a expressão política, acreditamos que o povo norte-americano deve ser capaz de ouvir os candidatos presidenciais de forma igual”, afirmou a Meta em um comunicado.

Alguns especialistas em redes sociais criticam há tempos a Meta e outras plataformas por falharem na moderação de conteúdo político, incluindo aquele vindo de candidatos.

Trump também foi banido do Twitter, agora chamado X, em 2021. O bilionário Elon Musk reativou a conta após comprar a empresa, em 2022, embora o ex-presidente tenha publicado na plataforma apenas uma vez desde então.

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Como Jade Picon transformou influência e talento em trabalhos com marcas consagradas

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Foto de Jade Picon para Forbes Brasil

Embora tenha tido uma iniciação digital precoce, Jade Picon tem uma visão lúcida sobre os becos escuros da internet

Uma participação no reality mais popular do país seguida de um papel de protagonismo em novela de horário nobre catapultou Jade Picon ao estrelato nacional. Mas, antes de passar pelo confinamento do Big Brother Brasil 2022 e de viver a Chiara em Travessia (ambos da TV Globo), ela já era uma influenciadora digital de sucesso, com 13 milhões de seguidores no Instagram – atualmente, são 22 milhões.

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“Quando eu comecei na internet, o número de plataformas existentes era muito menor. O Instagram, por exemplo, foi se moldando aos poucos para chegar ao que é hoje. Acredito muito que ainda veremos um grande aumento na diversidade de plataformas. Procuro sempre estar atenta às tendências para me adaptar a essas mudanças, buscando expandir minha presença online e explorar as novas oportunidades”, conta ela, que estreou seu perfil e recebeu sua primeira proposta de trabalho na rede social aos 11 anos.

Embora tenha tido uma iniciação digital precoce – ou talvez por isso mesmo –, Jade Picon tem uma visão lúcida sobre os becos escuros da internet. “Acredito que as redes sociais nunca terão uma linearidade no sentido de serem um local completamente saudável por conta das pessoas que as utilizam. No meu caso, busco sempre priorizar conteúdos que vão inspirar meus seguidores a buscar sua melhor versão. Falo muito sobre autocuidado, amor próprio, empoderamento, liberdade, independência, alimentação saudável e cuidado com o corpo. E falo também sobre pautas mais profundas, como questões femininas e assédio sexual.”

Ela faz questão de ressaltar, porém, que seu ofício não se restringe apenas à esfera digital. Seus primeiros passos profissionais, aliás, foram dados não só antes do surgimento de plataformas como Instagram e YouTube, mas antes mesmo que ela soubesse andar: Jade fez sua primeira campanha de moda, para a C&A, com 1 ano de vida. Aos 13, conquistou sua independência financeira e, aos 20, já era milionária.

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Hoje, aos 22, para além da atuação como influencer e da bagagem de protagonista de novela, tem também colaborações com grifes internacionais – como Fendi, Valentino, Calvin Klein e Levi’s –, a chancela de primeira mulher brasileira a realizar uma collab com a Adidas e também uma marca de roupas própria, a Jade². “Acho essencial as pessoas entenderem que sou movida pelos meus sonhos e que eles não necessariamente estarão sempre no âmbito da internet. Não gosto de me limitar a caixinhas. Quero ser livre para fazer o que me faz feliz.”

*Reportagem publicada na edição 117 da revista Forbes, em março de 2024.

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Pela primeira vez, Olimpíada terá igualdade de gênero

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Pela primeira vez, a delegação brasileira em uma Olimpíada terá maioria feminina. Nos Jogos de Paris deste ano, 277 atletas brasileiras vão competir, sendo 153 mulheres, ou 55% do total.

Em Tóquio, em 2021, as atletas representavam 47% da delegação brasileira. O aumento da proporção feminina está relacionado a esforços do COB (Comitê Olímpico do Brasil (COB) e das Confederações Brasileiras de modalidades olímpicas desde os Jogos do Rio 2016.

A edição histórica também marca a primeira Olimpíada com paridade de gênero entre os participantes. Metade dos mais de 10 mil atletas classificados são mulheres.

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História das mulheres nas Olimpíadas

O crescimento da participação feminina nas Olimpíadas tem sido uma construção lenta e constante. Em 1964, as mulheres representavam apenas 13% dos atletas, a participação cresceu para 23% em 1984, 44% em 2012 e 48% em 2020.

Em 1900, quando Paris sediou os Jogos pela primeira vez, havia apenas 22 atletas mulheres (2,2% do total) e elas participaram de apenas dois esportes: tênis e golfe.

Este ano, em Paris, haverá 329 eventos de medalhas, 152 deles serão para mulheres e 20 serão de gênero misto. Além disso, 28 dos 32 esportes serão totalmente equilibrados em termos de gênero.

Na equipe dos EUA, as mulheres representarão 314 (53%) dos 592 atletas competindo em Paris. Nos últimos tempos, as atletas femininas dos EUA, apesar de competirem em menos eventos, ganharam mais medalhas do que os homens.

Ao ganharem um recorde de 66 medalhas durante as Olimpíadas de Tóquio, se representassem uma nação soberana, a equipe feminina dos EUA teria ficado em quarto lugar no quadro de medalhas (atrás dos Estados Unidos, China e Rússia).

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Popularidade dos esportes femininos

O crescimento contínuo da popularidade dos esportes femininos está entre as principais notícias esportivas de 2024. As audiências e a presença em eventos têm aumentado, resultando em maiores taxas de direitos de mídia e avaliações.

Os anunciantes estão prestando atenção nesse boom. Em março, o GroupM da WPP, uma das maiores empresas globais de mídia, anunciou um compromisso de dobrar a quantidade de investimento publicitário destinado aos esportes femininos. Os clientes do GroupM incluem Google, Mars e Unilever, entre outros.

As Olimpíadas também estão melhorando a cobertura dos eventos femininos. O COI (Comitê Olímpico Internacional) está organizando uma cobertura igual em horário nobre para eventos masculinos e femininos. Também pediu que na Cerimônia de Abertura cada nação tenha pelo menos uma atleta e um atleta como porta-bandeiras.

Além disso, pela primeira vez, o evento final das Olimpíadas será a maratona feminina, em vez da tradicional maratona masculina. “Os Jogos Olímpicos são uma ocasião rara em que as atletas podem ganhar as manchetes tanto quanto seus colegas homens”, afirmou Nawal El Moutawakel, ex-atleta, campeã olímpica marroquina e membro do COI, em uma declaração escrita.

À medida que as mulheres continuam a ganhar mais medalhas e mais cobertura, a rede de televisão americana NBC tem visto um aumento no número de telespectadoras. As Olimpíadas e a corrida de cavalos Kentucky Derby são os únicos dois eventos esportivos de destaque que atraem consistentemente mais telespectadoras do que telespectadores.

“Na NBCUniversal, sempre abordamos a transmissão dos Jogos Olímpicos como a exibição dos maiores atletas do mundo, independentemente do gênero”, disse Mark Marshall, presidente de publicidade global e parcerias da NBCUniversal. “Publicidade em torno de conteúdo feminino tem sido um dos principais pedidos que recebemos nesses Jogos, e vamos dedicar mais da metade da nossa cobertura em horário nobre aos esportes femininos durante o maior evento ao vivo do ano.”

Poder publicitário das mulheres nos esportes

Para os Jogos de Paris, há relatos de que a NBCU poderia arrecadar mais de US$ 1,4 bilhão em publicidade. Estima-se que US$ 400 milhões venham de anunciantes olímpicos de primeira viagem, incluindo esportes femininos.

Executivos enxergam uma enorme oportunidade de marketing em direcionar seus esforços às mulheres nas Olimpíadas de Paris e além. “A ascensão dos esportes femininos está criando uma mudança sísmica no cenário de marketing, oferecendo oportunidades sem precedentes para as marcas elevarem sua visibilidade e se conectarem com públicos engajados”, afirma Jenny Wall, diretora de marketing da VideoAmp, empresa de tecnologia especializada em publicidade de vídeo e análise de dados.

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No entanto, ela observa que 90% dos patrocínios ainda são direcionados para os esportes masculinos, apesar de terem 50% menos engajamento do que seus equivalentes femininos. “Como as Olimpíadas de 2024 finalmente alcançaram a igualdade de gênero, é hora de as marcas fazerem o mesmo. Investir nos esportes femininos não é apenas um bom negócio – é um grande negócio.”

“Há uma nova geração de fãs de esportes – elas são jovens, são mulheres e estão mais engajadas e sintonizadas do que nunca, não apenas com os jogos, mas também com as próprias atletas”, diz Jenn Chen, CRO e presidente da empresa de tecnologia de vídeo Connatix.

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