Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Consumidores provavelmente gastarão cerca de US$ 14 bilhões (R$ 76,3 bilhões) durante o evento promocional de dois dias da Amazon marcado para esta semana, de acordo com projeções da Adobe Analytics, uma empresa que estuda dados de transações de comércio eletrônico.
Os gastos na Amazon na terça (16) e quarta-feiras (17) podem representar um aumento de 10,5% em relação ao Prime Day de 2023, disse a Adobe. No Brasil, o evento vai de terça-feira a domingo (21).
Reuters
Prime Day, da Amazon, transformou o mês de julho
A varejista online começou a realizar o Prime Day há uma década, normalmente em julho. O Prime Day é responsável por 1% a 2% das vendas globais líquidas da Amazon, de acordo com a CFRA Research.
A Amazon começou a anunciar ofertas pré-Prime Day no início de julho em roupas, equipamentos de volta às aulas, produtos de bem-estar e eletrônicos, embora tenha adiado o Prime Day em cinco dias no calendário deste ano.
A Amazon disse que o primeiro dia do evento no ano passado foi o maior dia de vendas de todos os tempos da empresa, embora não tenha divulgado o total comercializado.
Os US$ 12,7 bilhões (R$ 69,2 bilhões) que os consumidores gastaram na Amazon no ano passado durante o Prime Day representam um aumento de 6,1% sobre o evento de 2022, de acordo com a Adobe.
O Prime Day da Amazon transformou o mês de julho, uma época de pouco movimento para os varejistas, principalmente no hemisfério norte, em uma temporada em que os compradores procuram pechinchas.
Os rivais Walmart e Target também estão lançando descontos e eventos de marketing em julho em uma tentativa de vencer a Amazon em seu próprio jogo e capturar parte dos US$ 38,8 bilhões (R$ 211,6 bilhões) que os norte-americanos gastarão em mercadorias de volta às aulas neste verão no Hemisfério Norte, segundo dados da Federação Nacional de Varejo dos EUA.
“Esperamos um impulso muito forte para a volta às aulas”, disse Vivek Pandya, principal analista de insights da Adobe. Os compradores agora estão mais dispostos a gastar e começaram a usar o Prime Day como uma oportunidade de compras de volta às aulas, disse ele.
Os consumidores poderão gastar US$ 7,1 bilhões (R$ 38,7 bilhões) na Amazon somente na terça-feira, um aumento de 11,3% em relação ao ano anterior, segundo a Adobe. A expectativa para o segundo dia é de US$ 6,9 bilhões (R$ 37,6 bilhões) em vendas online, um aumento de 9,2% em relação ao ano anterior, segundo a empresa.
Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
A Adobe espera que a Amazon ofereça descontos de 22% em eletrônicos, 20% em roupas, 17% em artigos para casa e móveis e 11% em artigos esportivos. As projeções da Adobe são baseadas em análise de dados que medem as transações dos Prime Days anteriores.
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
O ex-presidente Donald Trump adicionou mais de US$ 1 bilhão (R$ 5,4 bilhões) ao seu patrimônio líquido com a valorização das ações da Trump Media, controladora da rede social Truth Social, após a tentativa de assassinato ao candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos no fim de semana.
Às 16h40, as ações do Trump Media & Technology Group subiam 33,65% na bolsa de valores dos EUA, Nasdaq, sendo negociadas a US$ 41,29 (R$ 224,7), registrando o terceiro maior ganho da empresa este ano, atrás de um salto de 35% em 25 de março.
Trump, que possui quase 65% da empresa, viu seu patrimônio líquido aumentar em US$ 1,1 bilhão (R$ 6 bilhões). O republicano tem um patrimônio total de US$ 6,6 bilhões (R$ 36 bilhões), o que o coloca entre as 500 pessoas mais ricas do mundo. O valor de mercado da Trump Media é estimado pela Forbes entre US$ 40 milhões (R$ 217,7 milhões) e US$ 90 milhões (R$ 490 milhões). Na abertura de capital, Trump chegou a ter um patrimônio de US$ 8 bilhões, com as ações da empresa sendo negociadas a US$ 79,38 (R$ 432).
O ex-presidente foi alvo de um ataque a tiros durante um comício em Butler, na Pensilvânia, sendo ferido na orelha por uma bala que o atingiu de raspão. Ele foi rapidamente retirado do palco por agentes do Serviço Secreto.
Siga o canal da Forbes e de Forbes Money no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
O tiroteio resultou na morte de um participante e deixou outros dois gravemente feridos. O presidente-executivo da Trump Media, Devin Nunes, pediu uma “investigação federal rápida e completa” logo após o incidente, condenando o ataque como “covarde”. O ataque gerou vários apelos por maior segurança para Trump. A campanha do ex-presidente divulgou um memorando afirmando que sua agenda continuaria conforme planejado, com novas medidas de segurança para funcionários e pessoal de segurança adicional.
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
O Ibovespa apresentava estabilidade nesta segunda-feira (15), iniciando uma semana em que os mercados globais analisam as consequências da tentativa de assassinato do candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, no fim de semana, e seu impacto na disputa eleitoral e nos ativos.
Às 10h30, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,05%, a 128.836,54 pontos. O contrato futuro do índice com vencimento mais curto, em 14 de agosto, mostrava acréscimo de 0,07%. O dólar à vista subia 0,82%, a R$ 5,4751 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento avançava 0,64%, a R$ 5,4785 na venda
Investidores de todo o mundo especulavam sobre os efeitos do ataque a Trump no sábado, projetando um aumento nas chances de sua vitória nas eleições de novembro e refletindo sobre as consequências de suas políticas nas decisões de investimento.
O ex-presidente foi alvo de um ataque a tiros durante um comício em Butler, na Pensilvânia, sendo ferido na orelha por uma bala que o atingiu de raspão. Ele foi rapidamente retirado do palco por agentes do Serviço Secreto. Após o ataque, os investidores aumentaram as apostas em uma vitória de Trump na disputa presidencial.
No cenário nacional, o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado um indicador do Produto Interno Bruto (PIB), avançou 0,25% em maio em relação ao mês anterior, em dados dessazonalizados.
O Banco Central revisou para cima o dado de abril, que anteriormente apontava uma variação positiva de 0,01%. Agora, a expansão foi ajustada para 0,26%, indicando a manutenção do ritmo nos dois primeiros meses do segundo trimestre.
Os dados do BC mostram que, na comparação com maio do ano anterior, o IBC-Br registrou alta de 1,30%, enquanto no acumulado em 12 meses, o ganho passou para 1,66%.
Além disso, os especialistas consultados pelo Banco Central na pesquisa Focus reduziram a expectativa de alta do IPCA ao fim deste ano, após nove semanas consecutivas de elevações nas projeções. O índice de preços ao consumidor é agora visto encerrando o ano com alta de 4,00%, ante 4,02% na semana anterior. Para 2025, no entanto, houve um aumento na expectativa do IPCA, passando de 3,88% para 3,90%.
Os analistas também elevaram a projeção para a taxa de câmbio ao final deste ano, que agora é estimada em 5,22 reais, em comparação com 5,20 reais na semana anterior.
Na China, a economia cresceu menos do que o esperado no segundo trimestre, uma vez que a retração prolongada do setor imobiliário e a insegurança no emprego prejudicaram a frágil recuperação. Isso mantém vivas as expectativas de que Pequim precisará adotar mais medidas de estímulo.
Siga o canal da Forbes e de Forbes Money no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
A segunda maior economia do mundo cresceu 4,7% entre abril e junho em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados oficiais. Esse resultado é o mais fraco desde o primeiro trimestre de 2023 e ficou abaixo da previsão de 5,1% em uma pesquisa da Reuters, além de representar uma desaceleração em relação à expansão de 5,3% do trimestre anterior.
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
A OpenAI, fabricante do ChatGPT, está trabalhando em uma nova abordagem para seus modelos de inteligência artificial em um projeto com o codinome “Strawberry”, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto e com a documentação interna analisada pela Reuters.
O projeto, cujos detalhes não foram relatados anteriormente, surge no momento em que a startup busca mostrar que os modelos que oferece são capazes de fornecer recursos avançados de raciocínio.
Equipes da OpenAI estão trabalhando no Strawberry, de acordo com uma cópia de um documento interno recente da OpenAI visto pela Reuters em maio.
A Reuters não conseguiu determinar a data exata do documento, que detalha um plano de como a OpenAI pretende usar o Strawberry para realizar pesquisas. A fonte descreveu o plano à Reuters como um trabalho em andamento. A agência de notícias não conseguiu estabelecer o quanto o Strawberry está próximo de ser oferecido ao público.
Logo da OpenAI – Foto: Dado Ruvic – Reuters
A OpenAI espera que a inovação melhore drasticamente a capacidade de raciocínio de seus modelos de IA
O funcionamento do Strawberry é um segredo bem guardado até mesmo dentro da OpenAI, disse a pessoa.
O documento descreve um projeto que usa modelos Strawberry com o objetivo de permitir que a IA da empresa não apenas gere respostas a consultas, mas também planeje com antecedência suficiente para navegar na Internet de forma autônoma e confiável a fim de realizar o que a OpenAI chama de “pesquisa profunda”, de acordo com a fonte.
Isso é algo que não tem sido possível com os modelos de IA até o momento, de acordo com entrevistas com mais de uma dúzia de pesquisadores de IA.
Questionado sobre o Strawberry e os detalhes relatados na matéria, um porta-voz da empresa disse em um comunicado: “Queremos que nossos modelos de IA vejam e entendam o mundo mais como nós. A pesquisa contínua de novos recursos de IA é uma prática comum no setor, com a crença compartilhada de que esses sistemas melhorarão o raciocínio ao longo do tempo.”
O porta-voz não respondeu diretamente às perguntas sobre o Strawberry.
O projeto Strawberry era conhecido anteriormente como Q*, que, segundo a Reuters, no ano passado já era visto dentro da empresa como um avanço.
Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
Duas fontes descreveram ter visto, no início deste ano, o que os funcionários da OpenAI lhes disseram ser demonstrações do Q*, capaz de responder a perguntas complicadas de ciências e matemática além do que conseguem os modelos disponíveis atualmente no mercado.
Na última terça-feira, em uma reunião interna com todos os funcionários, a OpenAI apresentou uma demonstração de um projeto de pesquisa que tinha novas habilidades de raciocínio semelhantes às humanas. Um porta-voz da OpenAI confirmou a reunião, mas se recusou a dar detalhes sobre o conteúdo. A Reuters não conseguiu determinar se o projeto demonstrado era da Strawberry.
A OpenAI espera que a inovação melhore drasticamente a capacidade de raciocínio de seus modelos de IA, disse a pessoa familiarizada com o assunto, acrescentando que o Strawberry envolve uma maneira especializada de processar um modelo de IA depois que ele foi pré-treinado em conjuntos de dados muito grandes.
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
A colheita da segunda safra de milho no centro–sul do Brasil alcançou 74% da área cultivada na última quinta-feira (11), avançando frente aos 63% registrados na semana anterior e a 36% no mesmo período da safrinha 2023, apontou levantamento da AgRural nesta segunda-feira (15).
Segundo a consultoria, os trabalhos já estão encerrados em algumas áreas de Mato Grosso e confirmam a expectativa de boas produtividades.
“No Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, as chuvas registradas ao longo da semana limitaram o avanço da colheita em algumas regiões. Mesmo assim, os percentuais já colhidos seguem bem superiores às médias históricas”, acrescentou.
Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
“Tenho surfado na Lei de Moore há mais de 30 anos (o número de transistores em um chip dobra a cada dois anos) enquanto outros se afogam”, disse Mario Nemirovsky, ex-arquiteto de chips da General Motors e da Apple, durante um evento realizado em Málaga, na Espanha, no final do mês de junho. “Mas, depois de participar da recente conferência dos 40 anos do Imec, quando olho para trás da minha onda, o que vejo é algo indescritível, enorme: a capacidade de processamento vai ser multiplicada por 20, o que vem é de outra ordem de magnitude “. O Imec é um centro de pesquisa estratégica em meios digitais e nanotecnologia, localizado em Flandres, na Bélgica.
O aumento da automação, graças à inteligência artificial (IA) e às novas e incríveis capacidades de processamento, mudará muitas das funções profissionais com as quais estamos familiarizados.
Julie Garland, fundadora e CEO da Avtrain, escreveu recentemente para o Eurocontrol que, nas fases iniciais da mobilidade aérea avançada (AAM), os reguladores vão querer pilotos em aviões de transporte de pessoas. “Mas eles serão pilotos como os conhecemos? Eles serão chamados de pilotos? Dados os níveis de autonomia destas aeronaves de nova geração, deveriam ser redefinidas como operadoras de sistemas?”
No Aspen Ideas Festival, nos EUA, que acontece há 20 anos e que o mais recente ocorreu de 23 a 29 de junho, um dos palestrantes da mesa redonda “Food as Medicine” foi Jerome Adams, cirurgião geral naquele país há quatro anos. Quando pediram a eles para priorizar as demandas urgentes que recebe nos dias atuais, ele insistiu “na necessidade de ir às causas fundamentais”.
“E se você falar de diabetes, câncer, hipertensão, asma… entre essas causas está o que comemos”, afirmou Adams. “Apenas 20% da sua saúde é determinada pelo hospital ou clínica, os outros 80% dependem da sua comunidade, de coisas que acontecem fora do sistema de saúde.”
Mint Images_Getty
Alimentos como medicamento, com base em IA, estão a caminho
Ao deixar a medicina clínica para ir à pesquisa, Adams tinha uma infinidade de ofertas em cima da mesa, mas escolheu a Purdue University, que, curiosamente, não possui faculdade de medicina. Possui sim a segunda melhor Escola de Medicina Veterinária do país. “Estamos, literalmente, desenhando a sua alimentação, porque falamos sobre como alimentar uma vaca para mudar seu conteúdo nutricional”, diz Adams.
Purdue também conseguiu classificar sua escola de engenharia biomédica como a número um do mundo. Para Adams, ele não precisa de mais: “nós projetamos os dispositivos que interagem e nos fornecem dados”.
Alimentos na pauta da saúde
Nos últimos 10 anos, as despesas da população com a saúde nos EUA aumentaram de US$ 2,8 bilhões (R$ 15,28 bilhões na cotação atual) para US$ 4,3 bilhões (R$ 23,47 bilhões), mas a expectativa de vida permaneceu estável. No Brasil, as despesas totais com saúde, contando o gasto das pessoas e do governo federal, aumentaram de 8% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2010 para o equivalente a 9,7% do indicador em 2021, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2021, dado mais recente, foi de R$ 872,7 bilhões em valores correntes.
“Mais dinheiro não é comprar mais saúde. Como podemos aumentar a saúde e não o saneamento?”, questionou Shinjini Kundu, pesquisador do The Johns Hopkins Hospital, na abertura do Aspen Ideas Festival. Sua resposta foi IA.
Antes de cair em desgraça, após uma investigação do The New York Times sobre sua tendência de inflar as expectativas, o pesquisador do MIT, Caleb Harper, diretor da Open Agriculture (OpenAG) Initiative, dizia ser possível máquinas que produziriam tomates nas condições prescritas por um profissional de saúde responsável por cada pessoa específica.
O sonho, hoje, é chamado de “alimentos medicamente adaptados”, nas palavras de Corby Kummer, diretor executivo do Programa Alimentação e Sociedade, do Aspen Institute, e segundo ele, a tarefa dos políticos deveria ser a torná-los acessíveis e economicamente aceitáveis.
A tecnologia, claro, não será o problema, desde que seja rentável escalar as inovações que surgem no mercado. Muitas aplicações da Indústria 4.0 estão chegando às cozinhas – já existem robôs de cozinha guiados por IA. Mas, é preciso lembrar, que por trás da onda surfante aparece a mãe de todos os tsunamis computacionais. Assim, no futuro é provável que também se adote outro nome para chefs e restaurantes.
Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
Nos recentes Kitchen Innovation Awards, que aconteceram no National Restaurant Show, em Chicago, a solução robótica Alpha Grill, da Aniai, para cozinhar hambúrgueres foi reconhecida como um exemplo. Ela possui uma IA baseada em sua nuvem ‘Alpha Cloud’, capaz de detectar com precisão a cor dos hambúrgueres e avaliar sua qualidade em tempo real, por meio de sensores de visão avançados. Isso é outra coisa.
Caso o cliente prefira personalizar a sua encomenda, poderá fazê-lo por meio do OrderHQ, da Apex Order Pickup Solutions, equipado com um sistema de circulação de ar para o qual solicitou patente e que a mantém à temperatura ambiente. Ele incorpora várias tecnologias para automatizar o gerenciamento, segurança, detecção e transferência de pedidos externos.
Outro exemplo? A Atosa criou uma nova estação robótica automática de tempero e embalagem de batatas fritas com braço robótico. E o Cervizi, da Wild Goose Filling, é mais do que apenas uma torneira de cerveja: ele coleta dados para otimizar as operações comerciais e aumentar a receita de um bar.
O fabricante de fornos profissionais da marca Unox, que conta com muitos restaurantes com estrelas Michelin entre os seus clientes, foi premiado pela nova geração do ChefTop-X. Inclui uma IA que interage com o chef, um sistema operacional avançado e um microfone que permite controle de voz. Reconhece os alimentos e inicia os programas de cozedura automaticamente graças a um sensor óptico.
Isso significa que a tecnologia permitirá ao consumidor esperar algo diferente dos locais onde os alimentos são processados. Resta saber se a presença de alimentos “medicamente” adaptados nos cardápios dos restaurantes marcará pontos nas visitas dos jurados do Guia Michelin. “Podemos perdoar um homem por fazer algo útil, desde que ele não o admire”, escreveu Oscar Wilde. Porém, na sua época não havia inteligência artificial. (Reportagem publicada originalmente na Forbes Espanha)
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Rodolfo Sanches
Kenya Sade viralizou com entrevistas internacionais, apresentou a 4ª temporada do The Masked Singer ao lado de Ivete Sangalo e o show da Madonna no Rio
Para muitos, Kenya Sade ascendeu na TV Globo da noite para o dia. Conhecida por seu carisma como apresentadora das últimas edições de festivais como Rock in Rio, Lollapalooza e The Town, a jornalista viralizou com entrevistas internacionais e subiu mais um degrau na televisão ao vivo ao apresentar o show da Madonna no Rio de Janeiro, em 4 de maio, ao lado de Marcos Mion. Com 31 anos, mais de dez de carreira, ela vem construindo uma trajetória de planejamento e dedicação muito antes de estourar na maior emissora da América Latina.
Kenya não tinha planos de trabalhar frente às câmeras quando escolheu a profissão de jornalista. “Não cresci com muitas referências de mulheres negras na tela, então achava que aquilo não era para mim”, diz. Por pouco, a apresentadora não cursou direito, mas a paixão pela comunicação falou mais alto.
Em 2013, ingressou na Cásper Líbero e pulou de estágios em redações de revistas até conseguir uma vaga na TV Cultura, em 2015, que mudou seus rumos. “Meu chefe foi a primeira pessoa que viu que eu tinha talento na tela”, conta. Aos poucos, a jornalista ganhou cada vez mais espaço e destaque em matérias de rua e hard news, mas acabou se encantando pelo universo da cultura durante a passagem pelo veículo.
Para desbravar os novos caminhos, Kenya precisou superar a autossabotagem enquanto descobria sua autoconfiança. “Sendo uma mulher preta, quando a gente entra nesse mercado de trabalho, não somos tão encorajadas quanto os homens. Em toda a minha vida, foram muitos desafios, mas eu soube perpassá-los.”
Após dois anos na TV Cultura, a apresentadora deixou o veículo com uma meta na cabeça: viajar o mundo. Em 2018, Kenya juntou as economias e resolveu passar um ano e meio na Irlanda para aprimorar seu inglês. “Queria me descobrir e me entender no mercado de trabalho.”
A jornalista, que também fala espanhol e um pouco de francês, aproveitou a mudança de ares para conhecer outros países da Europa. Foi na França que encontrou uma oportunidade para a carreira. No lançamento do livro “Quem Tem Medo do Feminismo Negro”, de Djamila Ribeiro, ela se conectou com profissionais da TRACE, uma das maiores plataformas de cultura afro-urbana do mundo.
Em busca de trabalhar com propósito, voltou ao Brasil e garantiu um emprego no primeiro canal afro-centrado do país, onde passou três anos como curadora musical, apresentadora e podcaster. Um dos programas com a jornalista, o Trace Trends, era exibido na grade do Multishow, e foi com ele que Kenya chamou a atenção da Rede Globo.
Turning point
A jornalista foi convidada para um teste no canal de música da emissora e conseguiu um espaço para apresentar o Lollapalooza 2022. “Sabia que aquilo poderia mudar a minha vida. Tinha certeza de que aquela era a minha chance.”
Depois de um ano como apresentadora de diversos festivais, Kenya Sade começou a migrar para a TV aberta. Viralizou com entrevistas com nomes internacionais como Viola Davis e Demi Lovato, apresentou a quarta temporada do The Masked Singer ao lado de Ivete Sangalo e estourou no show da Madonna. “Foi aí que eu furei ainda mais essa bolha para que as pessoas me conhecessem.”
Apesar de ter ganhado credibilidade entre o público, para ela, o sucesso não está atrelado apenas à trajetória profissional. “Tem muita gente que fala que eu ascendi muito rápido, mas essas pessoas não conhecem a minha história.”
Para Kenya, a carreira de sucesso começou com as oportunidades dadas por sua mãe. “Essa trajetória começou com ela, que se formou em economia, criou uma filha poliglota, pagou colégios particulares, me ajudou em viagens e acreditou em mim.”
Além da inspiração, a apresentadora destaca outra pessoa que foi peça-chave na sua carreira: Glória Maria. “Ela abriu a estrada para que eu pudesse chegar aonde estou hoje”, diz. Com cada vez mais mulheres pretas ganhando espaço na televisão, Kenya celebra o fato de não estar sozinha nessa jornada. “Estamos inaugurando esse lugar de termos apresentadoras pretas no entretenimento brasileiro.”
Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
No melhor momento da sua carreira, que ainda está no início, Kenya Sade já tem na mira onde quer chegar. A jornalista guarda o sonho de ter seu próprio programa de entrevistas com grandes nomes no entretenimento, além de, quem sabe, entrevistar sua ídola do pop, Beyoncé. “Estou fazendo o meu nome como referência em cultura e música.”
Apesar da inclinação internacional, quer expandir sua atuação no Brasil, pelo menos por enquanto. “Agora, estou 100% focada na TV brasileira e no meu povo.”
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Pedidos e convites chegam à sua mesa todos os dias. Alguns são pequenos: uma reunião, uma conversa, uma apresentação. Outros são maiores: um evento, um projeto, uma colaboração.
Você não pode dizer sim a todos os pedidos. Se você fizesse isso, não sobraria tempo para você mesmo. Sem tempo para pensar, criar sua arte ou fazer a diferença que sabe que pode fazer. Dizer não a alguém pode parecer difícil, mas isso não significa que está errado. Pare de deixar que as pessoas dependam de você, pare de ceder à culpa e pare de fazer coisas por obrigação. Não é assim que se vive. Ganhe confiança para dizer não e capacite outras pessoas a progredirem sem você. Aqui está como fazer isso.
O ChatGPT pode ajudá-lo a considerar o pedido, descobrir o que fazer e entregar a mensagem. Copie, cole e edite os colchetes no ChatGPT, e mantenha a mesma janela de conversa aberta para que o contexto seja mantido.
Pedidos e convites chegam à sua mesa todos os dias. Alguns são pequenos: uma reunião, uma conversa, uma apresentação. Outros são maiores: um evento, um projeto, uma colaboração. Como saber quais valem seu tempo e quais são distrações disfarçadas? Quando o mensageiro é convincente, é fácil se deixar levar. Dê um passo atrás e faça sua avaliação com a cabeça fria, para que suas ações permaneçam alinhadas com seus objetivos.
“Me ajude a avaliar um pedido ou convite para determinar se vale o meu tempo. O pedido é [descreva o pedido]. Considerando meus objetivos de negócios de [liste seus objetivos de negócios], me faça perguntas para obter mais informações e conduza uma avaliação se isso está alinhado com eles ou se é uma distração.”
Entenda o custo de oportunidade
Dizer sim a algo significa dizer não a outra coisa, mesmo que você ainda não saiba o que é essa outra coisa. Como você poderia gastar o tempo, a energia e o espaço mental de outra forma? Entenda o custo de oportunidade e não pule esta etapa importante. Seu tempo na terra é finito. Dividir suas horas e distribuí-las para quem pedir da melhor maneira não é uma estratégia para o sucesso.
“Dado o que você sabe sobre meus objetivos de negócios, sugira cinco coisas às quais dizer ‘sim’ a este pedido significará que terei que dizer ‘não’. Me ajude a entender as concessões envolvidas. Em seguida, me faça perguntas sobre o que estou disposto a sacrificar para dizer sim a este pedido.”
Pratique respostas extremas
Para tudo o que você fizer, comprometa-se totalmente. Para tudo o que você não fizer, opte por não fazer completamente. Namorar alguém enquanto olha por cima do ombro para quem mais está por perto não criará um relacionamento excepcional. Adotar estratégias de negócios diferentes não construirá um grande negócio. Levantar peso na academia enquanto verifica o celular não traz ganhos. Comprometa-se. Para este exercício, teste ambos os extremos. Imagine que você se comprometeu totalmente e imagine que você optou por não fazer completamente. Escreva sua resposta com base em cada cenário.
“Para o seguinte pedido: [descreva o pedido], me ajude a redigir duas respostas por e-mail. Uma em que me comprometo totalmente e outra em que recuso completamente. Inclua um tom que reflita um estilo de comunicação [formal/informal/entusiasmado/casual] para cada resposta.”
Deixe de lado a culpa
Culpa é a sensação de ter feito algo errado ou falhado em uma obrigação. Ela mantém as pessoas pequenas. Dizer não não é errado. Optar por não fazer não é um crime. As obrigações são impostas a nós por outras pessoas e podemos escolher não nos conformar. Deixe o ChatGPT ajudá-lo a se livrar de qualquer sentimento de culpa, para que você possa seguir com seu dia. Carregue apenas vibrações positivas enquanto faz o trabalho que foi colocado aqui para fazer.
“Crie um discurso motivacional para me ajudar a deixar de lado a culpa associada a dizer não a um pedido. O pedido é [descreva o pedido], e estou recusando porque [explique por quê]. Forneça palavras encorajadoras e me lembre por que é importante priorizar minhas próprias necessidades e objetivos.”
Seja claro sobre o que você quer
Cada circunstância externa é uma oportunidade para refletir. Convites seguram um espelho e nos forçam a questionar quem somos e o que queremos. Faça essas perguntas antes de seguir em frente. A melhor versão de mim faz isso? Este é o melhor aproveitamento do meu tempo? Isso é um “com certeza”? Como a pessoa que eu quero ser faria a coisa que estou prestes a fazer? Ter clareza sobre o que você realmente quer tornará o não abundantemente claro.
“Me ajude a esclarecer meus objetivos e prioridades para tornar mais fácil dizer não a pedidos que não estejam alinhados. Aqui está o que estou focando atualmente: [liste seus objetivos e prioridades]. Crie um conjunto de 5 ‘regras para a vida’ que eu devo seguir, que garantam que minhas decisões reflitam essas prioridades.”
Diga não para o sucesso: prompts do ChatGPT para avaliar oportunidades
Use seu precioso tempo com sabedoria. Não se envolva em situações que não servem ao seu propósito maior. Avalie como cada oportunidade se alinha com seus objetivos e entenda o verdadeiro custo de dizer sim. Pratique responder de forma extrema para descobrir o que parece certo e deixe de lado qualquer culpa por recusar alguém. Seja claro sobre o que você não quer para ser claro sobre o que você quer. Aja com intenção, tenha sucesso com estilo.
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Bom dia. Estamos na segunda-feira, 15 de julho.
Cenários
O noticiário do domingo (14) foi pautado pela tentativa de assassinato de Donald Trump, candidato republicano à presidência dos Estados Unidos. Sem entrar no mérito da violência, o tiro disparado contra ele durante um comício na Pensilvânia no sábado (13) alterou a sucessão presidencial americana e elevou as probabilidades de uma vitória de Trump, ao mobilizar eleitores republicanos que, de outra forma, estariam menos inclinados a participar da eleição.
Para além de Trump, a semana terá diversos pronunciamentos de Jerome Powell e de outros diretores do Federal Reserve (FED), o banco central americano. A próxima reunião do Federal Open Market Committee (Fomc), o Copom americano, agendada para os dias 30 e 31 de julho, não deverá alterar os juros. No entanto, há uma grande expectativa por parte dos investidores de que o encontro sinalize o início do afrouxamento da política monetária já na reunião de setembro. As declarações dos executivos do FED poderão confirmar ou não essas expectativas do mercado.
Perspectivas
A possibilidade de um novo mandato de Trump afetou os mercados internacionais na manhã da segunda-feira. As políticas do candidato republicano incluem redução de impostos para as empresas, tarifas protecionistas e maiores restrições à imigração. Ao reduzir os impostos corporativos, o governo abre espaço para um aumento do déficit público. E limitar a entrada de produtos e de pessoas eleva os preços dos bens e dos serviços.
Todos esses fatores são inflacionários, o que permite prever juros mais elevados por mais tempo nos Estados Unidos. Isso afeta os mercados, sustentando uma apreciação do dólar em relação às demais moedas e pressionando as ações para baixo, uma vez que juros em alta tendem a reduzir os lucros e os dividendos das empresas.
Siga o canal da Forbes e de Forbes Money no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Analistas consultados pelo Banco Central reduziram a expectativa para a inflação ao fim deste ano, após nove semanas seguidas de aumentos, mas voltaram a subir as projeções para os preços ao fim de 2025 e para a taxa de câmbio no término de 2024, de acordo com a mais recente pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira (15).
O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou que a expectativa para a alta do IPCA neste ano caiu para 4,00%, de 4,02% na semana anterior. Em 2025, por outro lado, a nova projeção é de alta de 3,90%, ante 3,88% há uma semana.
O centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
A redução da expectativa para a alta do IPCA este ano segue a divulgação de resultados melhores do que o esperado para o índice em junho na semana passada. O IBGE relatou que o IPCA subiu 0,21% em junho, depois de um avanço de 0,46% em maio, em resultado que ficou aquém da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,32%.
A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que a expectativa para a taxa de câmbio neste ano voltou a subir, agora vista em 5,22 reais, de 5,20 reais na semana anterior. No próximo ano, a moeda norte-americana ainda é projetada em 5,20 reais.
As expectativas para a taxa de câmbio têm subido à medida que aumentaram as preocupações do mercado com o ajuste das contas públicas brasileiras e a política monetária local, o que levou a divisa norte-americana a tocar 5,70 reais há duas semanas.
Para o PIB, os analistas elevaram ligeiramente a projeção de crescimento para este ano, agora em 2,11%, de 2,10% na última semana. Em 2025, a expectativa foi mantida em 1,97%.
Siga o canal da Forbes e de Forbes Money no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
Pela quarta semana consecutiva, os economistas também mantiveram a expectativa para o patamar da taxa Selic neste ano e no próximo, a 10,50% e 9,50%, respectivamente.