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Evento traz ao Brasil pequenos produtores de vinho da França

Quando se fala em Champagne, a mítica região francesa de onde vêm alguns dos melhores espumantes do mundo, é natural pensar em um punhado de nomes extremamente famosos que exportam grandes volumes para o resto do planeta. Mas a região tem mais de 16 mil produtores que trabalham de acordo com as regras da denominação de origem. Embora nem todos produzam seus próprios rótulos, há uma enorme diversidade de produtos, vinificados de formas diferentes. E uma maneira de conhecer essa variedade é sair em busca dos pequenos produtores.

Uma oportunidade é a Festa do Champagne e do Rhône, que acontece nesta sexta-feira (25) na Anima Vinum, em São Paulo. O evento trouxe ao país produtores, os vignerons, de quatro vinícolas diferentes. Da região de Champagne estão presentes Guillame Doyard, do Domaine Doyard, e Fabrice Pouillon, do Domaine R. Pouillon et Fils.

Guillame representa a 12ª geração de produtores e a quarta geração de viticultores do Domaine Doyard, que vende cerca de 50% das uvas produzidas em 108 hectares para grandes vinícolas, e usa o restante para produzir seus próprios rótulos. O cultivo é majoritariamente orgânico: cerca de 70% das uvas são cultivadas sem agrotóxicos, muitas delas em vinhedos antigos, de 50 a 70 anos de idade. Hoje seu portfólio tem seis espumantes, dois deles safrados, que representam diferentes terroirs dentro da região de Champagne, e um vinho tranquilo. Na festa, ele apresenta o extra brut Vendémiaire Premier Cru e o nature brut Révolution Grand Cru, ambos produzidos 100% com chardonnay.

Fabrice Pouillon é um dos responsáveis por mais de 40 propriedades espalhadas pela região de Champagne, muitas delas com viticultura orgânica, uso de leveduras nativas e outras técnicas modernas de agricultura regenerativa. Pouillon conta que antes de começar a trabalhar na vinícola da família passou 10 anos estudando os solos da região e hoje oferece nove rótulos. No evento, ele apresentará três deles: o Champagne Réserve, um blend de 65% pinot noit, 20% pinot meunier e 15% chardonnay; o Les Terres Froids Premier Cru, 100% chardonnay produzido na montanha de Reims, e o Premier Cru Rosé, 100% pinot noir.

Como o título diz, neste ano a edição terá a participação de dois produtores do Rhône. A região é dividida entre Rhône Meridional, no sul, onde são produzidos os rótulos de Châteauneuf-Du-Pape, blends de até 13 castas, com predomínio de grenache, syrah, cinsault e mourvèdre. Já no Rhône Setentrional, no norte, a única uva tinta permitida é a syrah, e os brancos complexos são feitos com viognier, marsanne e roussanne.

Pierre Jean Villa é um dos produtores do norte que está no Brasil. Ele chegou acompanhado da filha, Pauline, que também cuida da vinícola e agora lança sua própria linha de rótulos. Para o evento, Villa apresentará dois tintos, ambos produzidos com syrah, préface e carmina (este feito em homenagem à ópera Carmina Burana, de Carl Orff), e o branco Primavera, 100% viognier. Villa trabalhou durante 30 anos na Borgonha antes de se dedicar ao Domaine que leva seu nome. Começou com 1 hectare de syrah, e hoje tem 24 hectares. Toda a sua produção, feita em uma região de difícil acesso, é orgânica e certificada.

Por fim, Christine Vernay e a filha, Emma, representam o Domaine George Vernay, fundado em 1930. A família teve papel importante da criação da apelação de Condrieu, hoje uma das mais procuradas pelos enófilos por causa da enorme qualidade dos vinhos produzidos nas encostas de solo granítico da região. As duas mostrarão três rótulos: Le Pied de Samson, 100% viognier, e Saint-Agathe, 100% syrah, ambos feitos na indicação geográfica Collines Rhodaniennes, e Blonde du Seigneur, 95% syrah e 5% viognier, este produzido em Côte-Rôtie, outra importante denominação do Rhône setentrional.

Ainda há ingressos à venda. O valor de R$ 798 dá direito à prova dos 11 rótulos disponíveis. Os produtores das quatro vinícolas estarão no local para conversar sobre seus vinhos.

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Vinho – VEJA
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Vinho, chá, frutas e vegetais estão ligados ao declínio mental mais lento

Pessoas que comem ou bebem mais alimentos com flavonóis antioxidantes, encontrados em várias frutas e vegetais, bem como em chás e vinhos, podem ter uma taxa mais lenta de declínio da memória, de acordo com um estudo publicado na Neurology, a revista médica da Academia Americana de Neurologia.

“É emocionante que nosso estudo mostre que escolhas alimentares específicas podem levar a uma taxa mais lenta de declínio cognitivo”, disse o autor do estudo Thomas M. Holland, do Rush University Medical Center, em Chicago, nos Estados Unidos. “Algo tão simples como comer mais frutas e vegetais e beber mais chá é uma maneira fácil de as pessoas assumirem um papel ativo na manutenção da saúde do cérebro.”

Os flavonóis são um tipo de flavonoide, grupo de fitoquímicos encontrados em pigmentos vegetais conhecidos por seus efeitos benéficos à saúde. O estudo envolveu 961 pessoas com idade média de 81 anos, sem demência. Eles preencheram um questionário a cada ano sobre a frequência com que comiam certos alimentos, assim como completaram testes anuais cognitivos e de memória, incluindo recordar listas de palavras, lembrar números e colocá-los na ordem correta. Os pesquisadores descobriram que a capacidade cognitiva das pessoas que ingeriam mais flavonóis tinha um declínio mais lento do que as pessoas que tinham o menor consumo. Holland observou que isso provavelmente se deve às propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias dos flavonóis.

Os alimentos que mais contribuíram para esse atraso no declínio cognitivo foram couve, feijão, chá, espinafre, brócolis, tomate, maçã, chá, vinho, laranja, peras, azeite e molho de tomate, em ordem decrescente. O estudo mostra uma associação entre maiores quantidades de flavonóis na dieta e declínio cognitivo mais lento, mas não prova que causam diretamente.

Outras limitações do estudo são que o questionário de frequência alimentar, embora válido, foi auto relatado, de modo que as pessoas podem não lembrar com precisão do que comeram.

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Vinho – VEJA
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Arroz harmoniza com champagne: projeto reúne criações inéditas de chefs

O Brasil é hoje um dos destinos mais atrativos para o mercado do vinho. Em 2021, o país subiu 12 posições e hoje está em 14º no ranking elaborado pela consultoria Wine Intelligence. Portanto, é natural que tenha papel importante em eventos realizados pelos principais produtores do mundo.

É o caso da iniciativa Single Ingredient, da Maison Krug. Todos os anos, desde 2015, a vinícola escolhe um ingrediente que deverá ser o destaque de pratos criados por chefs espalhados pelo planeta. Batata e cebola são dois exemplos de anos anteriores. Neste ano, o selecionado foi o arroz.

O Brasil é o único representante da América Latina, com uma embaixada, como são chamados os restaurantes parceiros da Krug, em São Paulo. Trata-se do restaurante Kinoshita, que entre 2015 e 2020 recebeu uma estrela do prestigioso Guia Michelin (que hoje não faz mais a avaliação de nenhum endereço no Brasil).

O chef Alberto Hideo Morisawa, que comanda a cozinha do Kinoshita, preparou um prato especial chamado Sushi Shojin, que consiste em quatro sushis vegetarianos, preparados com shitake, aspargo, berinjela e pimentão vermelho – os dois últimos com uma atenção ao visual, que remete aos sushis preparados com peixe. “O arroz é o ingrediente mais importante na parte cultural da minha herança japonesa, onde é consumido do café da manhã ao jantar. E em meu país de origem, o Brasil, o arroz também desempenha um papel fundamental, ao lado do feijão, em nossas refeições cotidianas”, diz Morisawa. O prato integra o omakase, menu degustação de nove tempos, cujo valor é R$ 2.367,81 (os centavos fazem referência ao código internacional de discagem do Japão).

A sugestão de harmonização é o Grande Cuvée, principal rótulo da Krug. Embora não seja safrado, ou seja, não tenha uma indicação do ano em que foi produzido, ele ganha uma edição diferente a cada ano, desde a fundação da vinícola, em 1843. Atualmente, encontra-se na 170ª edição, feita com um blend de 51% pinot noir, 38% chardonnay e 11% pinot meunier a partir da mistura de mais de 120 vinhos, o mais recente datado de 2014, e o mais antigo de 1998. Embora jovem para um grande cuvée, é acessível, com aromas florais, de frutas cítricas secas, biscoito e gengibre. Na boca, oferece um ataque de acidez e frescor, seguido por densidade e cremosidade e um final persistente.

Esta também é a primeira vez que as receitas dos chefs parceiros são compiladas em livro. Há uma edição física de Rice Here Right Now, título do volume, mas sua distribuição é restrita às embaixadas da Krug. O material, no entanto, pode ser encontrado na íntegra no site do projeto, neste link.

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Vinho – VEJA
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Amantes do vinho, preparem-se: Sparkling Festival tem edição no Jockey

Louvando os espumantes, estilo que representa o melhor da produção brasileira de vinhos, o Sparkling Festival vai reunir cerca de 30 vinícolas nacionais e importadoras no Clube House, no Jockey, nos fim de semana dos dias 18 e 19 de novembro.

+ Chegou o Burger Fest: quais sanduicherias do Rio participam do festival?

Oferecendo cerca de 350 rótulos, estarão presentes marcas como Don Candido, Cristofoli, Fin, Salton, Clariot, Invernnia, Cliche, Vinum Rio, Miolo, Adolfo Lona e Audace Vinhos.

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Para comer, haverá estandes de bons restaurantes, food bikes e tendas de produtores artesanais de pães e queijos. O evento anuncia também DJs e bandas tocando ao vivo.

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Todas as atrações são abertas ao público, apenas o acesso à área restrita de degustação é cobrado. Os ingressos, que incluem degustação de todos os rótulos, taça de cristal e ecobag para carregar os espumantes que forem comprados, já estão à venda por R$ 120 (mais taxas) por meio do site sparklingfestival.com.br.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Partiu Zona Norte: bares tradicionais que fazem parte da história carioca

O Rio de Janeiro sempre foi um lugar diferente no cenário nacional. Já foi capital federal, palco das finais das copas de 1950 e 2014, terra do Cristo Redentor e Pão de Açúcar, do calçadão inconfundível de Copacabana, cidade do mate gelado, berço da feijoada, terra de belas praias, lugar onde se aplaude o por do sol do Arpoador, esplendor do samba e da Sapucaí, reduto de Tom Jobim e sua garota de Ipanema e de uma boemia autêntica, tradicional e histórica.

Não se pode falar sobre a cidade maravilhosa sem citar, descrever e até se emocionar com seus bares, seus famosos e indescritíveis “pé limpo” e “pé sujo”, definições essas que somente os cariocas conseguem entender. Explicar para um visitante o que define um bar do outro é uma missão impossível. Dane-se. Afinal, o que importa é ser feliz em qualquer um deles. Mas, afinal, o que existe por trás desta magia carioca de amar e frequentar bares, botecos, pequenas portas que abrem diariamente e fazem a alegria de seus frequentadores? Comentários mais rasos podem descrever situações do cotidiano, como calor frequente, cidade de praia, local turístico, ótimo local para se ver e ser visto, fome, sede, e por aí vai. Até aqui nada de anormal, pois tudo isso é verídico. Mas, prestando um pouco mais de atenção, observa-se um comportamento totalmente diferente dos cariocas da gema em seus cotidianos. O Rio é diferente. Quem vem nos visitar sabe disso e se comporta, ou melhor, se insere neste contexto rapidamente, e passa a viver seus dias, seu tempo na cidade como se fosse um autêntico carioca. Isso é um fato. Quando um carioca vai para São Paulo, por exemplo, ele jamais abdica de suas manias e, principalmente, de seu linguajar. Pode ele estar numa reunião importante ou num almoço de negócios. Ao final do dia, esse carioca estará em algum bar bebendo um chope paulista, falando seu “carioquês” super puxado, e dizendo que o chope do rio é infinitamente superior.

Há tempos os bares cariocas possuem fama nacional e até internacional. Do “Amarelinho” do centro da cidade, inaugurado em 1921, passando pelo lendário Café Lamas, com seus 148 anos de história, ou ainda pela Pizzaria Guanabara, reduto de artistas como Cazuza nos anos 90, (hoje uma incógnita), Bar Jobi, Bracarense, Bar Belmonte, Bar do Oswaldo e tantos outros de extrema relevância que se confundem com a história da cidade. Estes tradicionais pontos de encontro sempre foram frequentados por cariocas e todas as pessoas que nos visitam. Vir ao Rio e não frequentar algum desses é o mesmo que não subir o Morro do Corcovado para apreciar a vista da cidade e o monumento do Cristo Redentor, pelo menos uma vez na vida.

Mas há, ainda, um movimento cada vez maior de cariocas “fugindo” destes tradicionais points e frequentando redutos boêmios (também diurnos) de bares tão bom quantos os da Zona Sul, porém em locais mais distantes do conhecimento dos visitantes. Bairros como Tijuca, Grajaú, Maracanã, Benfica e muitos outros da Zona Norte carioca estão sendo “invadidos” por esta explosão de redutos simplesmente maravilhosos de se comer & beber. Há tempos venho assistindo com alegria a essa força de bares extremamente simples, sem frescura e que estão entre os melhores locais para conhecer, se divertir e ter uma experiência legitimamente carioca.

Bares como o Angu do Gomes (Rua Sacadura Cabral 75 ), com sua batidinha de coco e cerveja de Garrafa no Bafo da Prainha, na Gamboa. Local este da famosa Pedra Do sal, onde, às segundas, rola um samba raiz que arrasta multidões há anos. Viver esses locais é viver o que o Rio tem de melhor. Sua gente. Bairros como a Tijuca, de onde saem os tijucanos, são cheios de botecos maravilhosos. Começando Pelo Restaurante Salete (Rua Afonso Pena 189) e seus azulejos azuis, que desde 1957 serve uma das melhores empadas do Rio. Às quintas-feiras a programação da casa é voltada para o público feminino, desde dose dupla de drinques on tap da mais nova marca carioca, Bica, empresa de drinques em barris que está revolucionando o serviço de bar, trazendo agilidade, qualidade e lucratividade. O movimento é tamanho, que recentemente a casa começou seu projeto de expansão e já pegou a loja ao lado. Nosso tour segue agora para o Grajaú, onde nasceu, em 1991 o Bar do Adão, (Avenida Engenheiro Richard 105). Por lá, além do chope geladíssimo, tem os pastéis mais loucos que se pode experimentar na cidade. São mais de 50 variedades de recheios, doces e salgados e ainda um menu executivo muito atrativo em quantidade e preço. Rodar pelas verdes ruas do bairro, que mais parece uma cidade do interior, é um convite super agradável e “off label” que todo mundo deveria experimentar.

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Em pé, sem problemas

Rodar a Zona Norte em busca do bar perfeito é uma missão como o homem habitar Marte. São muitas as possibilidades e diferentes experiências. Em dias de jogo do Flamengo, por exemplo, o entorno do Estádio do Maracanã se confunde com a saída do metrô da Carioca às 18 horas. Um formigueiro de pessoas se amontoa em frente aos bares como Bode Cheiroso e Bar dos Chicos, (ambos na Rua General Canabarro, 218 e 119, respectivamente). Além dos bares, ainda existe uma invasão de ambulantes que vendem de tudo. Todo mundo em busca de um lugar ao sol. No Bode Cheiroso, o queridinho dos cariocas na atualidade, o movimento começa cedo e as 16h já não tem mais mesa disponível. O que o bar tem de diferente? Simplicidade. Cerveja de garrafa gelada, um atendimento rápido e um torresmo comercializado em barras que você come rezando. Mesas postas até o outro lado da rua, cheias de gente bebendo e comendo são uma rotina diária. O local é eclético, simples e cheio de vida.

É sabido que carioca que se preze bebe chope em pé, ou apoiado em algum barril que virou uma espécie de mesa de apoio, de preferência na calçada ou na mureta. Viver o Rio é também, por muitas vezes, passar perrengue, segurar um chope com uma mão e um torresmo na outra. Ninguém liga. Essa é a rotina dos frequentadores do Bar do Velho Adonis, (Rua São Luiz Gonzaga, 2156), no bairro de Benfica, também Zona Norte. O lugar é um fenômeno. Localizado em uma esquina, sua simplicidade provinciana é um reduto de gente que adora comer bem, sem frescura, sem pressa. O menu é cheio de opções e vive lotado. Já estive por lá algumas vezes, em diferentes dias e horários e não teve jeito. Tive que encarar, de bom humor, a espera por uma mesa, bebendo boas tulipas, beliscando seus quitutes. Quando a mesa liberou, já estava em resenha com meus “novos” amigos que eu nunca havia visto, e permaneci na calçada, mais feliz que pinto no lixo.

Existem muitas outras opções incríveis pelos bairros nas redondezas. Cachambi, Engenho de Dentro, Vila Isabel, e Méier, para não me estender. Quando você, carioca ou não, quiser conhecer a essência da cidade, olhe para a Zona Norte. Você pode se surpreender com tantas coisas simples, deliciosas e provincianas que fazem a cabeça de muita gente. Basta querer. Se quiser, pode me chamar. Vou com você.

Cheers.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Chegou o Burger Fest: quais sanduicherias do Rio participam do festival?

Está chovendo hambúrguer pelo Brasil, com sabores de todos os tipos dentro dos pães em endereços destacados no Rio. O Burger Fest completa 10 anos e reúne casas estreantes como Clan e Stuzzi Gastrobar, além de consagradas como T.T. Burger, Irajá Redux, Boteco Colarinho e Curadoria.

+ Os indicados ao prêmio de melhores bares no VEJA RIO COMER & BEBER

O festival, que ocorre em 11 estados brasileiros, envolve também participantes de Niterói, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Saquarema, nos formatos presencial e delivery.

Stuzzi: chef Sei Shiroma vai de kimchi, legumes fermentados sobre a carne/Lipe Borges/Divulgação
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A programação completa está no site do festival, onde há delícias como a criação do Clan BBQ (Rua Dias Ferreira, 233, Leblon), um hambúrguer de fraldinha com queijo cheddar levemente defumado, aioli de funghi e picles de jalapeño no brioche tostado na brasa (R$ 65,00). Ou o kimcheese smash do Stuzzi Gastrobar (Rua Dias Ferreira, 45, Leblon), um smash cheeseburger com kimchi, maionese de ostras e ketchup (R$ 45,00).

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Safra extraordinária: o vinho que só é lançado em anos especiais

Existem alguns rótulos de vinho que só são lançados quando a safra é especial e todas as condições colaboram para a produção. É o caso do Torre, o vinho mais exclusivo do grupo Esporão, um dos maiores produtores de Portugal, que acaba de ganhar mais uma edição. O Torre 2017, que chega agora ao mercado, marca a quarta vez em que ele é produzido nos últimos 37 anos. Antes, foi lançado em 2004, 2007 e 2011.

Como estratégia, é uma maneira de valorizar o melhor que o terroir tem a expressar em um ano fora da curva. “Fizemos o vinho que queríamos fazer, sem levar tanto em conta o que a crítica diz que ele deveria ser”, diz João Roquette, CEO do Esporão, que veio ao Brasil para o lançamento. “O resultado é um vinho de perfil mais clássico.”

João Roquette, CEO do Esporão –Esporão/Divulgação

Desta vez, foi feito com um corte de 40% Aragonez, 30% Touriga Franca, 25% Alicante Bouschet e 5% Touriga Nacional, todas provenientes de cinco vinhas especiais distribuídas por três propriedades do grupo (Herdade do Esporão, Herdade dos Perdigões e Lavradores), todas na região do Alentejo. Cada uma passou por um processo de vinificação diferente. Antes de chegar ao mercado, passou por um estágio de 18 meses em barricas de carvalho e mais três anos de estágio na garrafa.

Mais do que potência, tem elegância e sofisticação. Já tem estrutura, além da exuberância de frutas vermelhas, taninos sedosos e boa acidez, mas apresenta enorme potencial de longevidade. Pode ser consumido agora, mas ganhará muita complexidade daqui pra frente.

Nas outras três edições lançadas, apenas a parte mais especial da safra foi reserva ao Torre. O restante foi utilizado na produção de outros rótulos topo de linha do grupo, o Private Selection e o Esporão Reserva. Nesta edição, foi diferente. Os outros dois rótulos não foram produzidos, e o resultado é uma quantidade maior de garrafas disponíveis. Do total de 10 mil, 400 vieram para o Brasil, o segundo maior do Esporão fora de Portugal, pela importadora Qualimpor, por R$ 3.200. Cerca de 25% das garrafas também serão guardadas para um futuro relançamento, daqui a cinco anos. É uma estratégia bastante utilizada em outros mercados, como a França, para valorizar o envelhecimento e o ganho de complexidade do vinho.

Herdade do Esporão, propriedade de onde vem parte das uvas usadas na produção do Torre –Esporão/Divulgação

Com um pouco de sorte ainda é possível encontrar o Torre 2011 em alguns pontos de venda. Resultado de uma safra quase mítica em Portugal, tem taninos mais rústicos e com certeza tem muito a ganhar se for guardado por mais alguns anos. Encontrar o anterior, de 2007, requer um bocado de sorte. Já começa a apresentar aromas mais complexos, como especiarias e tabaco, em um conjunto harmonioso. Por fim, encontrar o primeiro Torre do Esporão produzido, em 2004, com taninos aveludados e os sinais que o envelhecimento traz, como aromas de ervas, além de notas terrosas e herbáceas, é tarefa quase impossível. Se topar com ele na carta de algum restaurante, aproveite a oportunidade.

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Vinho – VEJA
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Os indicados ao prêmio de melhores bares no VEJA RIO COMER & BEBER

Ele vem aí: o Oscar da gastronomia será entregue no dia 17 de novembro, na cerimônia que todos poderão acompanhar através do Canal da Veja Rio no Youtube. Os indicados na seção de bares ao prêmio VEJA RIO COMER & BEBER comprovam o momento vibrante e renovado dos balcões, petiscos, drinques e noites cariocas.

A disputa do troféu reúne um time irresistível de endereços que estarão na 26ª edição do guia mais gostoso da cidade. Além do prêmio de Bartender do Ano, teremos as seguintes categorias e indicados, na ordem alfabética:

+ E o prêmio das melhores comidinhas no VEJA RIO COMER & BEBER vai para…

Bom e Barato:

Bar do Momo

Bar Madrid

Pavão Azul

Bar de Cerveja:

Brewteco

Hocus Pocus DNA

Rio Tap House

Bar de Vinhos:

Belisco

Cave Nacional

Le Terroir

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Boteco:

Boteco Rainha

Cachambeer

Chanchada

Gastrobar:

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Marchezinho

Nosso

Pope

Quiosque:

Clássico Beach Club

De Lamare

Tropik

Tradicional:

Adega Pérola

Armazém São Thiago

Velho Adonis

Roda de Samba:

Armazém Cardosão

Bar do Omar

Beco do Rato

Petisco do Ano:

Bochechas Lusitanas (Porco Amigo)

Croquete de Alheira (Henriqueta)

Torresmo em barra (Bar do Bode Cheiroso)

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Nova tasca leva alheiras, punhetas e acepipes típicos ao Baixo Botafogo

A culinária lusitana se apresenta ao Baixo Botafogo com azulejos e pedras portuguesas, mesinhas de madeira e bouganville na porta. A Tasca da Mercearia, dos mesmos donos da Mercearia da Praça e da Cantina da Praça, abertas com sucesso em Ipanema, leva um cardápio de inspiração lusitana a uma das regiões de gastronomia mais agitada da cidade, com ênfase nos bares.

+ E o prêmio das melhores comidinhas no VEJA RIO COMER & BEBER vai para…

É esse o clima de informalidade pretendido pela casa, que oferece mais de 300 rótulos de vinhos a preço de prateleira (a partir de R$ 79,90), para levar ou consumir no local, acompanhando entradas como o fish and chips de bacalhau (R$ 39,90), que vem com batatas fritas e aioli de coentro, ou pratos clássicos como o bacalhau à lagareiro (R$ 109,90), preparado com o lombo assado, cebola roxa no azeite, batatas ao murro, salsa e azeitonas pretas.

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As espetadas também se destacam no cardápio, a exemplo da que reúne frutos do mar (R$ 49,90) e leva camarão, polvo, lula, peixe branco e vegetais, conjunto marinado em azeite de críticos. A rabanada dos sonhos (R$ 28,90) vem de sobremesa, quente e recheada com creme de confeiteiro, um sucesso de audiência no restaurante de Ipanema.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Como o clima global está mudando a produção local de uvas e vinhos

SAMUEL CORUM/AFP/Gettyimages

SAMUEL CORUM/AFP/Gettyimages

Incêndio nos vinhedos em Napa Valley, Califórnia, em setembro de 2020, provocado pela seca intensa

Mais do que a maioria das indústrias, a comunidade global de vinhos já reconheceu que as mudanças climáticas afetarão radicalmente seus vinhedos, o cultivo de uvas e o sabor de seus vinhos. Como resultado, muitos viticultores se comprometeram com um programa extenso e caro para evitar os piores efeitos, no momento em que um relatório das ONU (Organização das Nações Unidas), divulgado esta semana, alerta que o mundo, especialmente as nações mais ricas e poluidoras de carbono, permanece “muito atrás” e está fazendo muito pouco para alcançar qualquer uma das metas globais que limitam o aquecimento futuro.

LEIA MAIS: Vinho da Serra da Canastra é o melhor do Brasil em prêmio mundial

Para avaliar quão sérios e diversos podem ser os seus efeitos, a Forbes entrevistou o escritor especializado em vinhos, Brian Freedman, da Filadélfia, sobre seu novo e importante livro “Crushed: How a Changing Climate Is Altering the Way We Drink”, publicado pela editora Rowman & Littlefield (“Esmagado: Como um clima em mudança está alterando a maneira como bebemos”, em tradução livre e ainda não lançado em português). Freedman, que também é colunista da Forbes, está no grupo dos mais respeitados escritores, consultores e sommeliers dos EUA. Confira:

Divulgação

Divulgação

Brian Freedman, colunista da Forbes EUA, acaba de lançar um livro sobre clima e vinhos

Forbes: Quando a maioria das pessoas pensa em mudança climática, o que vem em mente é o aquecimento global. Em que medida esse aquecimento já impacta os vinhedos em algumas partes do mundo?

Brian Freedman: No sudeste da Inglaterra, por exemplo, um clima mais quente está permitindo que os produtores amadureçam não apenas Chardonnay, mas também Pinot Noir de forma mais confiável do que no passado. Um dos produtores com quem conversei para o livro foi capaz de engarrafar um Pinot Noir ainda vermelho, o que seria impossível uma geração atrás.

Não é algo que ele acha que vai acontecer com tanta frequência no curto prazo, mas o fato de ter acontecido é notável. É claro que partes da Inglaterra atingiram 40 graus Celsius no verão passado, o que é terrível para vinhas, pessoas e tudo mais. Também há vinhos sendo feitos mais ao sul na Patagônia, mais do que nunca, e até mesmo no norte da Europa, o que é fascinante.

Forbes: Mas o cronograma dos desastres vem aumentando cada vez mais. Como os viticultores estão na vanguarda da luta contra as mudanças climáticas?

Freedman: Muitos viticultores e vinicultores em todo o mundo estão fazendo muitos esforços para cultivar de maneira mais sustentável, para plantar videiras mais adequadas às mudanças das condições em seus locais específicos, para encontrar maneiras de mudar a sabedoria recebida do passado à luz das condições de mudança dramática do presente.

Certa vez, um enólogo me disse que é um pouco mais fácil para os chefs, pois eles têm uma nova chance a cada noite de sucesso, mas os enólogos têm uma chance por ano, talvez 50 safras ao longo de uma longa carreira. Isso os pressiona ainda mais a aceitar que a mudança climática não é algo para fingir que não está acontecendo e, em vez disso, encontrar maneiras de modificar as práticas existentes, se necessário, para garantir um futuro de sucesso.

Forbes: Agora, teoricamente, é possível fazer vinho em quase qualquer lugar do mundo por causa dos avanços tecnológicos?

Freedman: Existem extremos de clima em que as videiras simplesmente não crescem e, se o fizerem, não produzirão nenhum tipo de fruta utilizável. Não vejo nenhum Albariño Antártico tão cedo chegando a uma loja perto de você. Mas, como os extremos norte e sul estão se aquecendo, a variedade de locais para o cultivo de uvas para vinho está se expandindo. E os avanços tecnológicos permitem produzir vinhos agradáveis ​​a partir de todos os tipos de uvas.

A questão, no entanto, é: o que é vinho? É apenas suco de uva fermentado, ou é uma expressão de um pedaço particular do planeta visto através daquele suco de uva fermentado. Acredito firmemente que é o último, o que significa que manipulá-lo excessivamente na vinícola diminui essa condição. Há, também, lugares que são muito quentes ou secos para cultivar uvas com sucesso, e essas áreas também estão se expandindo.

Forbes: O que há de errado em ter um vinho com 14,5% de álcool ou mais?

Freedman: Se o vinho for equilibrado, não há nada de errado com um vinho com 14,5% ou mais. Já provei um vinho delicioso com 15% de álcool e um vinho igualmente delicioso com 12% de álcool.

A questão para mim é se o vinho na minha taça reflete com precisão o local onde a uva foi cultivada e as condições dessa safra específica. É também uma questão de equilíbrio: um vinho com 14,5% de álcool e pouca acidez pode ser menos agradável do que um vinho com 14,9% de álcool, com acidez bem calibrada para dar uma sensação de frescor e equilíbrio.

Na maior parte das vezes, costumo beber meu vinho no jantar, diferentemente de quando degusto vinho para o trabalho, e quando eu consumo vinho com comida espero que combine bem com ela. Um tinto de 14,5%, ao lado de um bife perfeitamente grelhado, parece ótimo para mim … então, novamente, o mesmo acontece com um tinto de 12%.

Forbes: Você acredita que as vinícolas da Califórnia manipulam seus vinhos para o gosto popular?

Freedman: De jeito nenhum. Acho que existem vinícolas em todo o mundo que têm manipulado seus vinhos para se adequarem aos gostos populares percebidos, mas isso não se limita a nenhum lugar em particular: acontece nos EUA, Europa, América do Sul, Austrália, em qualquer lugar nos quais as uvas são cultivadas e o vinho é feito.

Os produtores de vinho que mais respeito e que considero oferecer mais recompensas aos consumidores são aqueles que permitem que as suas uvas e as condições da colheita falem por si.

Se isso significa fazer vinhos com alto teor alcoólico, em um ano mais quente e ensolarado e vinhos menos potentes e menos frutados em anos mais frios ou nublados, é daí que vem o interesse real e esses produtores podem ser facilmente encontrados na Califórnia, França, Itália, Argentina, Austrália, em qualquer lugar onde as uvas são cultivadas e o vinho é feito.

Forbes: Já que as bebidas alcoólicas são destiladas, como as mudanças climáticas as afetam em um momento em que dezenas de outras destilarias estão sendo abertas na Escócia e em outros lugares?

Freedman: As questões relacionadas às mudanças climáticas com o cultivo de grãos de cereais, mesmo em fazendas menores em operações de commodities, estão surgindo. Inundações, geadas, doenças, vírus de plantas, tudo isso é um problema. As alterações climáticas também estão afetando o envelhecimento das bebidas espirituosas, uma vez que a sua evolução em barrica é profundamente afetada pela temperatura e umidade – se o armazém de envelhecimento não for climatizado.

Também um destilador com quem falei, que produz gin, estava lamentando a falta de acesso a certos produtos botânicos no ano passado, porque uma grande tempestade destruiu muito dos insumos que ele precisava comprar e que, por isso, precisou vasculhar o planeta para encontrá-los. Isso afeta o produto acabado, preço, disponibilidade e muito mais.

Forbes: Que mudanças permitiram que a indústria vinícola de Israel mudasse sua imagem de vinho kosher doce e barato?

Freedman: Israel produz vinho há mais de 5.000 anos e finalmente está recebendo o reconhecimento que merece. Tem tudo a seu favor: uma grande variedade de terroirs, do deserto às áreas mais verdejantes, das montanhas aos climas costeiros; um longo litoral mediterrâneo; e uma das culturas vitivinícolas mais inovadoras do mundo.

Grandes produtores, como Tabor, Shiloh, Vitkin, Psâgot, Tulip e outros, estão trazendo de volta o foco na saúde da terra em que suas uvas crescem, no trabalho com variedades que prosperam particularmente bem nos microclimas e solos específicos do indivíduo vinhas, e trabalhando diligentemente na adega para expressar tudo isso no vinho acabado.

Israel também é líder mundial em tecnologia agrícola que permite o monitoramento preciso das condições dos vinhedos, irrigação por gotejamento e muito mais. Como resultado, os vinhos estão entre os mais emocionantes do mundo no momento. Vitkin produz um impressionante Grenache Blanc, Shiloh um fenomenal Petit Verdot e muito mais. A sensação de descoberta no mundo do vinho israelense é incomparável.

Forbes: Que mudanças acontecem no solo quando um vinhedo é queimado? A adição de carbono ajuda ou atrapalha?

Freedman: Ninguém se beneficia quando um vinhedo é incendiado – a perda de vidas em muitos casos, de meios de subsistência, é impossível de compreender. Replantar um vinhedo exige muito dinheiro e anos de trabalho e espera. Nada pode justificar isso.

Forbes: Desde que Robert Parker se aposentou, a influência do Wine Advocate diminuiu? (n.r.: publicação bimestral de vinhos, com sede nos Estados Unidos)

Freedman: Acho que a aposentadoria de Parker aconteceu mais ou menos na mesma época em que a internet democratizou a crítica ao vinho. Acredito que haja muitos argumentos legítimos a serem levantados contra qualquer pessoa que tenha tanto poder sobre uma indústria, mas também há argumentos contra críticas de vinho exclusivamente de crowdsourcing (colaboração coletiva). Meu melhor conselho é recomendar que os consumidores encontrem o maior número possível de fontes de informações e conselhos sobre vinhos.

Existem grandes críticos nas publicações mais estabelecidas, incluindo o Wine Advocate, bem como grandes críticos em sites apenas online e mais recentes. O truque é provar o mais amplamente possível e encontrar os críticos cujos paladares se sobreponham o máximo possível ao seu. Mas vou dizer o seguinte: poucas coisas me deixam mais triste do que ouvir alguém dizer que não vai beber um vinho que foi pontuado abaixo de 90 pontos por tal e tal crítico. Não seja essa pessoa! O 88 de uma pessoa é o 91 de outra e pode ser o 90 de outra. É vinho – explore, experimente e divirta-se!

Forbes: O plantio de muitas variedades díspares de uvas em uma propriedade é prejudicial ao terroir e ao solo?

Freedman: Plantar variedades diferentes é saudável para o solo, mas plantar castas únicas também, desde que o equilíbrio do ecossistema seja respeitado em ambos os casos. É por isso que tantos produtores – da Califórnia à Itália, Israel e além – estão plantando cada vez mais plantas de cobertura, leguminosas fixadoras de nitrogênio entre suas fileiras de videiras, trabalhando para trazer de volta a vida microbiana em seu solo, minimizando insumos químicos e muito mais. Você pode fazer isso com uma única variedade de uva e pode fazer isso com muitas variedades plantadas no mesmo vinhedo. A chave, como em tudo com vinho e vida, é equilíbrio e respeito.

*John Mariani é colaborador da Forbes EUA, jornalista há 40 anos e autor de 15 livros. Já foi indicado pelo Philadelphia Inquirer como o “crítico de alimentos-vinho mais relevante do mundo”.

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Fonte:

Notícias sobre vinhos – Forbes Brasil