Um legítimo menu omakase japonês servido em ambiente de bar, com mesinhas disputadas na calçada, está fervendo desde a reforma do Canoa, casa dedicada ao mar do restaurateur Marcelo Malta, craque também das carnes. Pescador, ele entende do assunto e levou o sushiman Maciel Paiva ao balcão que comporta oito pessoas, onde é servido o percurso nipônico de doze etapas (R$ 250,00), com foco nos peixes mais frescos do dia. O ambiente interno é enfeitado com fotos polaroides tiradas dos clientes, e no externo é servido um cardápio de sushis que inclui duplas de atum bluefin (a partir de R$ 50,00) e combinado de doze peças (R$ 203,00). A carta de saquê arremata com onze rótulos japoneses.
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1- Tanto nos drinques como na cozinha, o capricho é marca do Suru Bar (Rua da Lapa, 151). A casa lançou no copo americano os sabores canjiquinha com abóbora e cupim e ervilha com linguiça ou couve à mineira (R$ 19,00, cada).
2- Levanta bebum é o sugestivo nome do caldinho de aipim com camarão e guarnição de queijo coalho frito (R$ 26,00), sugestão do Pescados na Brasa (Rua Vitor Meireles, 92, Riachuelo), que também serve uma deliciosa versão de caranguejo (R$ 17,90).
3- Na beira do mar da Praia de Copacabana, o quiosque Coisa de Carioca (Avenida Atlântica, s/nº, altura da Rua Constante Ramos) leva ao copo o xodozinho, um saboroso caldinho de bobó de camarão com toque de açafrão espanhol (R$ 35,00).
4- Sucesso com sua abordagem esperta do repertório dos botequins, o Boteco Princesa (Rua João Lira, 148, Leblon) serve caldinhos de feijão amigo (R$ 28,00), frutos do mar (R$ 36,00) e mocotó com feijão-branco (R$ 26,00).
5- Faz parte do repertório de petiscos com toque de criatividade da Casurca (Avenida Portugal, 96, Urca) o caldinho de feijão, batido com linguiça e finalizado com espuma de couve e crispy de bacon (R$ 30,00).
6- O Nordeste está muito bem representado no cardápio da Adega da Velha (Rua Paulo Barreto, 25, Botafogo), que oferece um caldinho único: o pernambucano leva feijão-vermelho, bacon, ovo de codorna e carne-seca (R$ 22,00).
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7- Para acompanhar as premiadas rodas de samba do Beco do Rato (Rua Joaquim Silva, 11, Lapa), regadas a rodadas de cervejas geladíssimas, cai muito bem o regenerador caldinho de mocotó (R$ 15,00), que faz companhia ao de feijão amigo (R$ 10,00).
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Prato que traz vivas as tradições indígenas andinas, que louvam historicamente o milho em países sul-americanos como a Venezuela, onde ganha especial destaque, a arepa estreia no Rio como especialidade da Casa Arepa. A ideia é trabalhar com ingredientes frescos e oferecer variedade dos “sanduíches” na massa à base de farinha de milho. Situada em pequena loja com balcão e cozinha aberta no complexo do Boxx, em Botafogo, a casa tem sabores como o assado negro, um desfiado de carne bovina cozida por doze horas em molho escuro com rapadura, acompanhado de queijo prato ou minas (R$ 38,00). Empanadas também estão no cardápio que oferece ainda tequeños, bolinhos venezuelanos recheados com queijo e molho da casa (R$ 30,00, seis unidades).
Rua São João Batista, 26, Botafogo (150 lugares na área comum). 16h/23h (dom. até 21h30; fecha seg.).
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A calda amanteigada de caramelo da Da Thábata (Shopping da Gávea. Rua Marquês de São Vicente, 52, 3º piso) é para se lambuzar de tão boa, e completa com maestria a torta basca clássica da casa (R$ 33,00, na combinação).
Vem de longe a fama do pudim de leite condensado e caramelo do confeiteiro Henrique Rossanelli, preparado à perfeição (sem furinho). Na Absurda (Rua Pacheco Leão, 792, Jardim Botânico), ele aparece no potinho, para meter a colher (R$ 31,00).
Anote o nome desta gostosura: sticky bunn (R$ 14,00), o doce folhado que traz a massa de croissant enrolada com caramelo e castanha-do-pará. Disponível na Dianna Bakery (Rua Dona Delfina, 14, Tijuca).
O mês de agosto trouxe à Medovik (Rua Visconde de Pirajá, 156, sobreloja 203, Ipanema), especializada no bolo russo, um sabor divino que adiciona às camadas de biscoito e creme um caramelo de noz-pecã, bacon e bourbon (R$ 35,00, a fatia).
O caramelo fala alto no universo do famoso doce de origem francesa, e na Éclair (BarraShopping, loja 141, Nível Lagoa) é sabor requisitado o de musse de chocolate branco e cobertura de caramelo com flor de sal (R$ 30,00).
A musse de caramelo com geleia de framboesa e chantili de caramelo e biscoito (R$ 32,00) é um dos doces de comer rezando da Confeitaria Caramelo (BarraShopping, loja 152, Nível Lagoa), do chef Pedro Frade.
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A combinação de amendoim e caramelo é irresistível, ainda mais quando envolve chocolate belga. O puxa de amendoim (R$ 15,00, a unidade) da Louzieh Doces (Rua Visconde de Pirajá, 444, loja 119, Ipanema) vale cada caloria.
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Uma invasão viking desembocou na Tijuca com a turma do Valhalla Burguer & Bier, marca que se consolidou em Jacarepaguá, na Zona Oeste, e chegou ao novo endereço com seu cardápio de livre inspiração na mitologia nórdica. Entre os treze sabores de hambúrgueres, destaca-se o drakkar (R$ 59,00), que leva ao pão brioche hambúrguer de camarão crocante, maionese de alcaparras com pepino, alface-americana e camarão frito no alho. Para acompanhar esse “acontecimento”, as surtur fries (R$ 79,00) são batatas fritas com molho barbecue, mussarela, carne moída, calabresa, cebola crispy e catupiry. Milk-shakes como o de red velvet (R$ 25,00) compõem a ala doce.
Rua Major Avila, 430, Tijuca, 99719-9975 (35 lugares). 11h30/0h (sex. e sáb., até 1h; dom., até 0h).
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Se um bom menu omakase personifica algo próximo da perfeição, um afamado restaurante japonês mostra que o ótimo pode melhorar. Bicampeão no prêmio VEJA RIO COMER & BEBER, o Haru aprimora seu mais requintado serviço ao abrir o Umai (que significa “habilidoso”), uma sala com identidade e equipe própria para dez pessoas, palco exclusivo do desejado omakase (R$ 350,00, com cerca de dezesseis etapas), o “menu confiança” criado pelo restaurateur Menandro Rodrigues e equipe. Todos os pratos são agora finalizados à frente dos clientes, e a experiência inclui as sobremesas do confeiteiro Thiago Ferrer. Há iguarias como o pargo maçaricado no caldo dashi e katsuobushi; ou as vieiras com manteiga de semente de jatobá sobre gohan e alga nori gold. Menandro anuncia outra novidade: um bar japonês está a caminho.
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> O Jappa da Quitanda (Av. Nossa Senhora de Copacabana, 920, Copacabana) andou fechado por um mês em Copacabana, uma de suas quatro lojas no Rio. Reabriu com mais espaço e aconchego, uma renovada experiência de rodízio (R$ 149,00) e estreias no cardápio. O codorna tataki faz sucesso com salmão, ovo de codorna, ovas massago e azeite trufado (R$ 45,00, quatro unidades; foto).
> O chef João Diamante estreia no Largo de São Francisco da Prainha uma promissora parceria com o empresário Raphael Vidal, assumindo o cardápio do brasileiro Dois de Fevereiro (Rua Sacadura Cabral, 79, Largo da Prainha, Saúde). As boas novas vão da coxinha de bobó (R$ 35,00, três unidades) a principais como a moqueca de peixe, banana-da-terra e lascas de coco, com arroz, farofa de dendê e pirão (R$ 45,00 e 85,00, para dois; foto).
> Jogando com as estações em menus de requinte em sabores e apresentações, a Casa 201 (Rua Lopes Quintas, 201, Jardim Botânico, 96707-0201), do chef João Paulo Frankenfeld, traz na coleção de inverno pratos como a barriga de porco com milho defumado, ervilhas, batatas crocantes e molho de mel de cacau (foto). O menu fechado de oito etapas sai a R$ 590,00.
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Quando a família real chegou ao Rio de Janeiro, a cidade ainda era fechada para o mundo, sem transporte, calçamento ou higiene. Comprava-se a carne-seca ao lado de onde se jogava o lixo, não havia saneamento algum e, nos mercados de rua a céu aberto, pairava um cheirinho de hortaliça vencida e peixe podre no ar.
Mas o Rio, capital do Primeiro Reinado, crescia. E os viajantes, profissionais liberais, e a massa trabalhadora com algum dinheiro, tinha de comer. Além dos doces e salgados vendidos pela rua, a solução para a fome fora do lar era “tomar comida” das casas particulares ou “comer de pensão”, mas o precursor daquilo que chamamos de ‘restaurante’ eram as casas de pasto, locais sem placa nem nada, anunciados pela boca do povo, em almanaques, jornais ou cartazes, com o endereço ou nome do dono.
Em 1809, aparece o primeiro anúncio de casa de pasto da história do Rio de Janeiro: “José Narciso, mestre cozinheiro, faz saber ao respeitável público que, no Catete, junto à venda do Machado, se abriu uma nova casa de pasto, na qual dá mesa redonda a 800 réis cada pessoa. Quem a quiser separada para jantar, tem quarto fechado, havendo na dita casa boas massas, salsichas, e tudo mais com muito asseio”.
Vejam bem: o primeiro registro de restaurante no Rio trazia a palavra SALSICHA.
E de onde ela viria? Provavelmente de um chiqueiro, dez passos adiante.
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Não havia porcos no Brasil, antes do tal “Descobrimento”. Foram trazidos da Europa, ainda no século XVI, e tiveram que se adaptar ao clima, solo, legumes e grãos. Com o tempo, foram cruzando e tomando um jeito só nosso e hoje há algumas raças que só existem no Brasil, como é o caso dos porcos moura, nilo, piau, entre outros.
Nas pesquisas históricas do início do século XIX era muito comum ver ruas com uma sequência como essa: havia uma quitanda, uma embaixada, uma chácara, um estábulo de vacas para o leite fresco, uma mansão e, claro, um chiqueiro. Tinha porco para tudo que é lado, fosse no fundo das casas, nos quintais ou até dentro de casa. E até por isso, até o fim do século XVIII, a charcutaria, fosse importada ou nacional, fazia muito sucesso.
A primeira colônia de imigrantes do País foi estabelecida em 1818 por D.João VI, em Nova Friburgo. Além da distribuição de terras aos colonos, de sementes para o plantio, mulas para transporte e bois e vacas para tração e leite, foram dados porcos, para alimentação.
Não havia chiqueiros. Eram criados soltos ao redor da casa e o rebanho comia o mesmo que o dono: milho, batata-doce, abóboras e raízes. Depois do abate, a carne ia para o fumeiro, fundamental para a charcutaria e conservação de alimentos, à época. Claro… não havia geladeira.
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Não só as carnes, mas também feijões e outros alimentos eram conservados em banha de porco. Assim, Friburgo se torna um dos principais fornecedores de banha, além de “toucinho de primeira qualidade”, costela e linguiça para a capital, e a suinocultura se manteve com a chegada dos imigrantes alemães, que em 1824 se espalharam pela serra Fluminense.
Pois é. Toda essa tradição e identidade históricas correm o risco de se perder.
Breno Furtado é um dos melhores charcuteiros do Brasil, na minha singela opinião, e está no processo de tentar obter o Selo Arte (um certificado de identidade e qualidade, que possibilita o comércio nacional de produtos elaborados de forma artesanal). Sua empresa, a Porco Alado, é a única charcutaria do país que cura seus embutidos em sistema de cava natural, e justamente em Nova Friburgo.
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Para quem não sabe, no processo da cava é preciso inocular uns “fungos do bem”, como os do queijo roquefort, por exemplo, para a preservação dos embutidos.
Há 6 anos, Breno assim fez. Com o passar do tempo, a colônia fúngica se juntou a elementos da região e, hoje, uma nuvem branca recobre todas as peças de charcutaria penduradinhas em sua cava. Esse “bom mofo”, não só protege os embutidos dos patógenos externos, como dá um sabor mais doce e delicado ao produto, com DNA totalmente fluminense. É um produto artesanal único, com lindo marmoreio e cor avermelhada, gordura macia e textura amanteigada, que nada deve a qualquer outro de alta qualidade que eu tenha visto fora do Brasil. Mas o grande diferencial é, claro, a matéria-prima.
Seu guanciale e pancetta são feitos inteiramente com o porco nacional da raça “moura”, que se acha no Paraná ou em Minas, já que todos aqueles porcos de quintal do nosso passado sumiram do Estado do Rio e deram origem a grandes indústrias de porco branco.
Enquanto o porco branco, comum, tipo large white é de muita gordura abdominal e pouca quantidade no lombo, raças nativas como piau e moura têm muita gordura nas costas, de um tipo mais rígido e de melhor qualidade para a charcutaria. Além disso, o percentual é diferente. Enquanto o porco industrial tem em torno de 7,5% de gordura na composição de carcaça, a raça moura tem de 12,5% a 13%, e pode chegar a ter o dobro.
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Muito tem se falado sobre a importância e qualidade das raças nativas, mas a verdade é que os produtores andam sofrendo.
Um dos fornecedores da Porco Alado é Ingrid Kliewer Thiessen, que cria porcos no Paraná, há 25 anos. Começou com 40 animais e chegou a ter 700 matrizes em regime confinado, entregando, em média, 1500 leitões por mês para grandes companhias. Há 3 anos, refletindo sobre o propósito do seu trabalho, decidiu investir no resgate do porco moura.
Hoje, ela e sua filha Jessica criam os animais em sistema semiconfinado. Durante o dia, ficam soltos em piquetes, cercados de verde. Se alimentam principalmente de maçãs, ameixas, peras, abóboras, capim e outros legumes e verduras de sua horta, com alguma ração complementando a necessidade de cada fase. É lindo, parece a cena do século passado, mas é claro, custa muito mais caro.
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Os animais chegam a Breno através de Charles Novinski, doutor em Zootecnia, que certifica, rastreia e audita os animais.
Será que vale a pena?
Toda essa poesia dos porcos bem nutridos, vacinados, criados soltos e felizes, como antigamente, não consegue competir com os preços do porco comum, criado em escala industrial. Alguns criadores já começam misturar o rebanho com Duroc e outras raças, para baratear o preço da carne e sobreviver. Vários deles se questionam se essa “causa” vale o imenso esforço.
Adoramos falar de charcutaria estrangeira, de presuntos ibéricos, discursamos sobre a alimentação de bellotas e processos lá de fora e pagamos uma fortuna por isso. O Selo Arte é uma imensa evolução na valorização do produto artesanal, mas antes dele, falta o consumidor reconhecer o valor que tem bem debaixo do seu nariz, no fundo do seu quintal.
É fatia de pizza na mão, e na outra o coquetel. A trilha sonora desfila em alto e bom som, e quem precisa de mais para ser feliz? Um projeto de feições inéditas na cidade, nascido no terreno fértil cultivado pelos criadores de entretenimento Edu Araújo e Jonas Aisengart, tendo ao centro, dessa vez, o DJ e criador de pizzas Rodrigo Facchinetti, confirma a vocação atual das noites cariocas para o advento do pizza-bar.
O movimento do qual faz parte o novo Fatchia, aberto em sobrado da Glória, uma onda que rima qualidade de produtos e execução com a informalidade necessária, começou por aqui pelas mãos do ex-nova-iorquino Sei Shiroma. Os créditos são necessários ao inventor do fenômeno Ferro & Farinha, que não poupou esforços para ensinar que pizza boa fica melhor se comida com as mãos: ele simplesmente não tinha talheres na primeira versão de seu… pizza bar. A Officina Locale, do premiado Guilardo Rocha, é outra inauguração recente que fermenta no forno e na taça, parte de um roteiro que passa também pela Jotabê, no Jardim Botânico, e a Canastra, de Ipanema.
“Abrimos um ‘pizza disco bar‘, subindo a escadinha de um sobrado bonito, de cuidado no som, coquetelaria de alta qualidade e ambiente intimista”, afirma Edu Araújo, também à frente, em sociedades, de lugares como o Quartinho, o Chanchada e o Pope. Sobre as fatias retangulares, algumas finalizadas no balcão e de borda “sensual”, com o queijo caramelizado, ele diz: “O Facchinetti faz aquela pizza estilo ‘Detroit’, com alvéolos na massa que fermenta por 48 horas, leve e com quantidade maior de queijo”.
Entre vinis, DJs e artistas convidados, desfilam no Fatchia sabores como a pepperoni (R$ 32,00), com o embutido que a batiza, molho de tomate, mel picante e parmesão. E a Kale Caesar (R$ 28,00), com couve crocante e molho caesar. Na sobremesa, uma promissora “apple pie” traz maçã caramelizada e chantilly de mascarpone (R$ 24,00). Tudo acompanhado por drinques de Jonas Aisengart, a exemplo do Gloria Groove old fashioned (R$ 34,00), que leva Ballantine’s finest infusionado com café, cacau e cereja, angostura e xarope simples. Ou o Frutilly amarelo (R$ 34,00), feito com Absolut Vanilia, maracujá, manga, xarope simples e iogurte.
Nas calçadas, salões e terraços da Ferro e Farinha, que estreou em 2024 entre as 10 primeiras do ranking 50 Top Pizza na América Latina, a dobradinha entre bordas chamuscadas e taças adornadas permanece agregando clientes. “Lancei a fórmula do pizza bar para unir as coisas que eu gosto. Quando cheguei no Rio (há 10 anos), a pizza era com vinho ou refrigerante. Percebi esse espaço para outra proposta. A Ferro descontraiu com qualidade, terraço aberto, música alta, mesas próximas e bons coquetéis”, diz Sei Shiroma.
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A Ferro acaba de lançar novidades, incluindo uma pizza vegana com queijo de castanha de caju, e novos drinques do craque Alex Miranda: o july in Miami (R$ 39,00) leva rum, Aperol, abacaxi, limão siciliano e hortelã. E o lareira tropical (R$ 42,00) tem tequila José Cuervo Prata, fireball, abacaxi assado na lenha, grapefruit e limão. Entre as pizzas clássicas, e rocket queen (R$ 63,00) segue abalando com mussarelas defumada e fior di latte, tomates marinado e assado, rúcula e pecorino romano.
Officina Local
A Officina Local é outra recém-chegada de trabalho próprio, na personalidade do pizzaiolo Guilardo Rocha. Ele ampliou seus domínios e conta com balcão de coquetéis na entrada, e uma carta feita com esmero, bebidas e insumos selecionados na consultoria de Marina Alice, da Hausto, com o chefe de bar Leandro Saré.
Na casa de Botafogo, o Ma che naíma (R$ 26,00) relê o clássico brasileiro com gim, suco de limão siciliano, xarope de orégano e licor de ervas. O Amari Spritz (R$ 34,00) traz mix de amaros, água com gás, borbulhante de cambuci, e laranja. Para acompanhar, a pizza umbria (R$ 59,00) tem base de queijos mussarela fior di latte e ricota, cogumelos paris no vinho, alho negro, parmesão, chimichurri e tomilho. E a nova seleção de entradas conta com o arancini carbonara (R$ 26,00, três unidades), um bolinho de arroz com queijo, pancetta, creme de gema e bechamel gratinado.
Jotabê
Quem pintou também em 2024 foi a pizzaria Jotabê, depois de muito tempo operando apenas no delivery. No bar do salão, a coquetelaria está a cargo da premiada Jessica Sanchez. E surgem drinques como o Los Hermanos (R$ 40,00), com tequila Don Julio Blanco, cordial de abacaxi, licor de flor de sabugueiro, solução cítrica e bitter. Já o Lilly (R$ 40,00) é um clarificado que mescla vodka Ketel One, lichia, solução cítrica, iogurte natural e licor 43. Direto do forno, a oro verde (R$ 86,00) é sucesso na casa, combinando pesto de manjericão, mussarela fior di latte, mortadela speciale, stracciatella, creme de pistache, pistache e manjericão.
Nai Pizza Bar
A sempre animada cena de Botafogo ganhou também o Nai Pizza Bar, que chegou anunciando um mix de quatro farinhas importadas na massa de fermentação longa, em ambiente de bar noturno e coquetelaria. A pizza la parmigiana traz berinjelas gratinadas no forno com tomate, mussarela de búfala e grana padano (R$ 66,00). E o tropical tonic (R$ 38,00) leva gim, abacaxi, água tônica, capim limão e hortelã.
Na charmosa Pizzaria Canastra, em Ipanema, saem do forno à lenha discos como a La Madonna (R$ 53,00), com molho de tomate pelati, mussarelade búfala, tomate cereja, basílico, parmesão e azeite extra virgem. Da carta de drinques autorais, o Moulin Rouge (R$ 30,00) une vodka, purê de frutas vermelhas, limão e espuma de gengibre.
Só não vamos confundir: o drink é Margarita. A pizza, Margherita.
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O Festival Arretado diz ao que veio no próprio nome, e a cultura nordestina se destaca no Shopping Nova América de sexta (16) a domingo (18), com entrada gratuita. Serão três dias de programação intensa, com restaurantes especializados preparando receitas como baião de dois, carne de sol com macaxeira e acarajé, entre outras. Estandes de cervejas artesanais, cachaçarias e drinques completam a experiência.
O festival terá uma programação cultural diversificada, com shows de forró pé de serra, axé e piseiro, performances de capoeira, frevo e maracatu. Para quem busca levar um pedacinho do Nordeste para casa, uma feira de produtos típicos, artesanato e literatura de cordel estará à disposição. O evento terá também uma área própria para as crianças.
O Shopping Nova América fica na Av. Pastor Martin Luther King Jr., 126, Del Castilho. Sexta, das 17h à 0h; sábado, das 12h à 0h; domingo, das 12h às 23h.
No Plaza Niterói, chegou a vez da bebida diária que é consumida com mais qualidade a cada dia. Começa nesta quinta (15) o Festival do Café, que reúne mais de 20 estandes de cafés especiais, cervejarias e empórios, com oficinas, palestras e apresentações musicais. O festival tem entrada gratuita e vai até domingo (18), das 11h às 21h, na praça de eventos do shopping.
Entre os expositores estão pequenos cafeicultores do estado e de outras regiões do Brasil, que apresentam versões da bebida com diferentes métodos de produção. Produtores de cervejas com cafés, pães e chás também marcarão presença, com estadnes oferecendo degustações. A agenda inclui também palestras sobre a história e as curiosidades do café, além de oficinas de métodos de preparo da bebida. Shows de jazz, rock instrumental, blues e bossa nova estão marcados para os três dias de evento, após as 17h.
O Plaza Shopping Niterói fica na Rua Quinze de Novembro, 8, Centro.
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