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Na garagem: ‘portinhas’ em Botafogo passeiam por sabores internacionais

É a voz saborosa das ruas, em pequenos balcões ou garagens de antigos imóveis de Botafogo que abrigam delícias para se devorar nas calçadas, dedicadas a curtos cardápios de especialidades preparadas com talento, passando por culturas de países distantes dentro dos pães.

+ Radar saboroso: festivais de ostras, novo japa na Barra e expansão da Nema

Endereços novos e “escondidos” como o Hanoi (Rua Capitão Salomão, 54, Botafogo, tel.: 99686-1598), primeiro negócio de comida vietnamita do Rio, dedicado ao cultuado bánh mì. É um sanduíche tradicional encontrado nas ruas do país do Sudeste Asiático, com perceptível influência da colonização francesa.

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O sócio Pedro Montenegro conheceu a receita em Nova York e passou a prepará-la em feiras e eventos. O resultado são três sabores: copa-lombo de porco no molho hoisin; sobrecoxa de frango assada com capim-li­mão e gengibre; e cogumelos refogados com especiarias e cebola caramelizada (todos a R$ 32,00).

A baguete crocante e presente em todas as opções recebe sempre a maionese da casa (com alho e gengibre), picles de cenoura e nabo, pepino, coentro e pimenta sriracha. Palitos de batata-doce assada (R$ 12,00, ou R$ 41,00 no combo) e long neck da Heineken (R$ 13,00) acompanham os pedidos.

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Mandala: ingredientes orgânicos a carne de qualidade seguindo a tradiçãoInstagram/Reprodução

Ali bem perto, um pouco depois da esquina, encontra-se o Mandala Kebabs (Rua Visconde de Caravelas, 123, Botafogo). Pequenino e de cozinha aberta, de fachada preta, o ponto tem mesinhas na rua e o clássico espeto vertical dos kebabs a rodar.

O sanduíche leva o blend de costela e coração de alcatra maturados, marinados com tahine e assados devagar, antes da finalização na chapa com cebola roxa, servido com salada orgânica de tomate cereja, alface americana e picles de cenoura e pepino, no pão folha com molho da casa à escolha, a exemplo do de iogurte, alho e hortelã (R$ 35,00). A casa trabalha com a cerveja Praya (R$ 13,00 a long neck), nos estilos witbier e uma lager clara de puro malte, disponível também em combos com as especialidades locais.

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Meio-Dia: delícias direto do balcão em pratinhos descartáveis para levarInstagram/Reprodução

O Meio-Dia (Rua Real Grandeza, 74, Botafogo), por sua vez, traz no nome a proposta de almoço de quarta a sexta, saindo de um discreto balcão na calçada, com petiscos e receitas bem elaboradas em pratinhos, além de um “barbecue” no sábado que visita quitutes do estilo americano. A versão completa do BBQ traz brisket e costela defumados, linguiça de costela, mac and cheese, brioche de alho confit, e tater tots, que são bolinhos fritos de batata (R$ 169, 00, para até três pessoas).

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Com participação recente na feira Junta Local, a marca investe no delivery (via iFood) e no take away, mas é possível comer em pé no local, aproveitando pratos do dia como o camarão glaceado com missô picante, purê de abóbora, farofa de pão, queijo gratinado, legumes marinados e salada.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Saiba quais são os vinhos ideais para acompanhar carnes cruas como o Steak Tartar ou o Carpaccio

O clima tropical, agravado pelos dias quentes do verão, tornam o consume de alimentos frios e crus muito mais atraente. A carne crua sempre intriga, quando se trata de eleger o vinho a acompanhá-la. Há uma tendência de associar o consumo de carnes, em geral, a vinhos tintos e tal se deriva para os pratos de carnes cruas. O Steak Tartar, muito comum na culinária francesa, na verdade tem sua origem na Alemanha. Mariana Benvenido nos conta que, segundo uma lenda antiga, os povos bárbaros ingeriam carne crua porque acreditavam que suas forças aumentavam para guerrear. Átila, o rei dos hunos, e seus guerreiros foram os primeiros a apreciar a receita. Eles fatiavam a carne crua em pedacinhos minúsculos, salgavam e colocavam embaixo das selas dos cavalos para amaciar as fibras. Depois, retiravam o sal, moíam a carne e comiam. Em uma de suas batalhas, onde hoje é a Alemanha, o modo de preparo fez sucesso e passaram a preparar do mesmo jeito.

Com o tempo, a receita chegou à França e foi adaptada para como conhecemos hoje. Atualmente, o clássico Steak Tartare é feito com carne crua (picada na ponta da faca), cebola, alho, alcaparras, ovo e molho inglês. Apregoou-se, por muito tempo, que a casta Gamay seria a única apropriada para bem ampará-lo em uma refeição. Ao meu ver, um Riesling alsaciano, com boa acidez, também cai bem com o Steak Tartar. Já Carne Cruda Piemontesa, que alguns consideram uma variação do Steak Tartar, tem sua origem no norte da Itália e é mais rústica que o “primo” tartare. Feita com patinho, coxão mole ou filé, a receita é uma das mais populares nos restaurantes de alta gastronomia italiana, onde os filés são cortados em cubinhos bem limpos, sem moer a carne. O prato é temperado com azeite, sal, pimenta moída na hora e cebolas em rodelas. O tinto que bem a acompanha, ao meu ver, é o Barbera novo ou um Vermentino.

O Carpaccio, de origem, também, italiana, foi criado na década dos 50, no século passado, pelo restauranteur Giuseppe Cipriani, dono do Harry’s Bar, em Veneza, e batizado em homenagem ao pintor renascentista Vittore Carpaccio, que usava a cor vermelha em suas pinturas. Aí eu considero que um vinho branco com boa acidez e fresco seria a grande opção e sugiro um Frescati ou um Viognier do sul da França ou do Uruguai. Por seu turno, o Quibe Cru, típico da culinária sírio-libanesa, que é feito com carne moída e trigo, levando hortelã, cebolinha e especiarias, sempre regado no azeite, segue muito bem com um vinho libanês, da casta Obaideh, ou com um francês bem fresco, ácido e gastronômico, da casta Aligotê. Todas estas experiências gastronômicas são sugestões, porque o que há de dar o tom na harmonização é o gosto do consumidor. Salut!

 

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vinho – Jovem Pan
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Do maître vassalo ao maître-robô

Minha ranzinzice cresce devagar e sempre, como meus cabelos. Me pergunto se vou terminar aquela caveirinha cheia de fios que espetam o mundo, mesmo depois de morta.

Há muito tempo, tive um maître que era um perigo: bastava eu piscar que lá ia ele arrumar um arroz à piemontesa – um produto que jamais tive no cardápio – para a cliente da mesa seis. Afinal, era uma velhinha, estava com desejo e nós tínhamos os ingredientes. A verdade é que ele fazia o mesmo para a novinha, para o faminto, para o indeciso, entre 20 outros…

Essa figura caricata ajuda a ilustrar as mudanças no papel desse importante elo entre cliente e cozinha, nos últimos 20 anos.

Herdamos (na teoria) a hierarquia francesa nos restaurantes, mas a relação entre salão e clientes, no Brasil, sempre foi diferente: ao contrário do modelo europeu, nosso serviço sempre foi afetivo, familiar e, sejamos francos, pouco profissional.

No limite, ouvia-se frases como: “Hoje está uma bagunça a cozinha porque faltou o saladeiro.”, “Não peça tal prato porque hoje a batata veio ruim. Pede, não!”, “O peixe hoje não tá fresco, melhor ir de filé!”.

Por esse motivo, um dos desafios de treinamento dos maitres de então, pela gerência, era explicar que “bom serviço” não se tratava, necessariamente, de fazer todas as vontades da senhora da mesa seis. Seu papel era o de psicólogo, conselheiro, facilitador do conceito da casa, uma espécie de algoritmo vivo que solucionaria a questão entre o perfil de cada cliente e o prato do cardápio que ele viria a amar. Também convinha proteger a reputação da casa e dirigir críticas dos bastidores à gerência, para devidas providências.

Poderia citar uma dezena de maitres que considerei amigos e tantas casas que deixei de frequentar porque fulano não estava mais lá. O problema não estava naquele tipo de maître afetivo, mas em outros que com o pretexto da fidelização, trabalhavam em benefício próprio.

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Como pessoas de influência junto à cozinha, alguns passaram a criar frases como: “Quer trocar o acompanhamento? EU FAÇO PARA VOCÊ”. “Quer mais queijo na massa? EU CONSIGO PARA VOCÊ”. Na leitura das entrelinhas estava uma relação, não exatamente profissional, mas sim de troca de favores. E assim surgiram as saideiras ‘no amor’, o choro no drinque e outros presentinhos nem sempre contabilizados internamente, o que seria o normal e correto, mas recompensados pelo cliente com uma piscada de olho e trocados a mais na gorjeta.

Esse tipo de comportamento equivocado levou a uma reação desproporcional: o surgimento do maître robô, sem autonomia, para evitar os excessos.

Maîtres à moda antiga sempre foram bons vendedores: quantas vezes não “compramos” em impulso distraído aquele acompanhamento, uma rodada de chope, uma sobremesa, uns petiscos, mais um copo de vinho, uma salada verde, oferecidos por ele? E está tudo certo. Restaurantes vivem de vender comida, afinal.

Por vários motivos, a função desandou…

O cozinheiro é, sem sombra de dúvida, uma das peças mais importantes na grande engrenagem dos restaurantes, mas a atenção desproporcional que recebeu graças aos reality shows de cozinha, desde os anos 2000, provocou alguns danos nos demais departamentos, inclusive no salão. Algumas casas, inclusive, passaram a achar a função do “maestro” dispensável, o que é um grande erro.

Vejo maitres robóticos, que repetem o conceito da casa numa pregação que pode levar de 5 a 10 minutos, sem nenhum nível de empatia ou razoabilidade; pessoas incapazes de identificar clientes assíduos e seus gostos, repetindo o conceito para alguém que já o ouviu 10 vezes. Vejo menus recitados feito tabuada, por alguém que parece não ter nenhuma relação de prazer com o prato; autômatos que não podem ser interrompidos pelo cliente porque entram em curto. Vejo a falta de coordenação das equipes e dos  tempos de cada etapa do menu. Garçons que voltam incessantemente à mesa para oferecer algo que o outro já ofereceu, enquanto o maître está distraído pelo salão, vendendo conceito. Alguém que não faz o gesto importante de perguntar se aquele prato tão anunciado e descrito de fato agradou, que deveria ser a preocupação número 1 da casa.

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Faço aqui meu apelo para a volta do maître de verdade, que está no meio: uma pessoa nem tão subserviente ao cliente, nem tão vendedor de verdades da cozinha.

Há salvação. Entre elas, tenho que ressaltar o trabalho indefectível de Malena Cardiel em todos os anos que esteve à frente da equipe de salão do Lasai. Serviço lindo de ver, profissional, ímpar. Também adoro falar do trabalho perfeito de Jade, do Elena, uma coordenação moderna, com conhecimento de produto, ótima liderança de equipes e muita ESCUTA de clientes. Impossível não falar do treinamento impecável de Danni Camilo, rainha de tantos salões cariocas, que entende do riscado porque sempre enxergou o todo graças à sua vasta experiência como restauratrice. Já falei aqui do Robertinho, maître do Adegão em São Cristóvão, a melhor (e mais profissional) versão do maître à moda antiga. Hotéis tendem a ter uma gestão mais profissional de seus salões: é uma verdade absoluta no Fasano, em que o equilíbrio entre simpatia, respeito, conhecimento de produto e profissionalismo está em cada um dos membros da equipe, um fato que também se observa em Matias Iroldi, no Hotel Emiliano.

Tenho esperança no maître moderno e os exemplos que dei me asseguram de que nem tudo está perdido. A busca desse equilíbrio é fundamental para a excelência do serviço na cidade, cada vez mais cobrado, especialmente a partir do holofote gerado por prêmios como o 50Best e a retomada da avaliação pelo guia Michelin.

Essa orquestra não pode perder o compasso.

Viva o MAESTRO!

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Quais serão as tendencias da mixologia carioca para o verão?

Ninguém sabe ao certo de onde vêm, quem começou ou até mesmo o porquê, porém, sempre aparecem aquelas modinhas quando o assunto é coquetelaria. Quem já não experimentou aquele Aperol Spritz (Aperol, Espumante Brut e água gasosa) mesmo sem nunca, provavelmente, ter ouvido falar de Aperol?  O consumo por aqui deu-se há alguns bons anos atrás, vindo do verão europeu, antes mesmo da pandemia. Começou um burburinho maluco de uma bebida levemente amarga, refrescante e extremamente instagrámavel. Nascia a febre do Aperol na cidade, e logo espalhou-se pelo país. Não tão distante disso foi a vez do Gin Tônica, sucesso nos anos 70, repaginado, novamente na Europa, agora servido em elegantes taças de vinho branco ou tinto, cheio de bossa e especiarias. O que tinha fama de bebida de alcoólatras fervorosos – agora, elegante – é a bebida mais consumida por aqui. Lembrando que ainda temos o Negroni (Gin, Vermute tinto e aperitivo italiano), que também é o queridinho dos mais entendidos, e também o mais amado pelos profissionais de bares que adoram reescrever este clássico de 1919, aplicando diferentes técnicas, ingredientes e sabores.

Este ano, sem nenhuma dúvida a bola da vez dos clássicos é o FITZGERALD (Gin, suco de limão, xarope de açúcar e Angostura). Criado em Nova York pelo contemporâneo Dale De Groff, dentro do lendário Rainbow Room, nos anos 90, já faz parte das muitas cartas de drinques da cidade. A inovação aqui é o uso das imensas pedras de gelo, quadradas, diamantes ou esferas, produzidas com maestria pela Ice4pros, empresa made in Brazil, focada na produção de gelos artesanais cristalinos que conquistou bartenders, donos de bares e principalmente a clientela. Um Fitzgerald ou Negroni, sem uma pedra cristalina perfeita atualmente é inaceitável. Já foi luxo, agora é indispensável. Provas de que estamos evoluindo, e rapidamente. Amém.

Mas, quando o assunto são coquetéis autorais, artesanais ou ainda inusitadas misturas que a mixologia brasileira insiste em mostrar, quais serão as misturas mais amadas do verão que bate a nossa porta? Fui atrás de respostas e conversei com renomados mixologistas, consultores e empresários de bar que construíram suas carreiras na busca pelo algo mais, aquele toque que faz o bom ficar ótimo. Para abrir os trabalhos, o relato vem do premiadíssimo ALEX MESQUITA (aclamado melhor do Rio pela Comer e Beber 2023), líder máximo do extraordinário restaurante Elena, no Horto. Ele conta que seguirá apostando nas percepções cítricas e levemente adocicadas. “Vou apostar bastante em rum, cachaça, Jerez e vermute para este verão, unindo sabores de bases secundárias, como cordial, que eu já estou desenvolvendo há pelo menos dois meses, como tangerina com tomilho, ameixa, yuzu e maçã vermelha”, revela o mais premiado bartender brasileiro. Mesquita explica que já está desenvolvendo uma carta fresquinha de verão, combinando sabores com o menu da culinária asiática, carro chefe do restaurante que atualmente é o queridinho do carioca.

Um spoiler sobre a nova carta: produções artesanais e zero desperdício. Outro bastidor importante que descobri será o menu “experience”, que será servido em dias específicos da casa para no máximo 10 pessoas. “Nesse menu, o cliente a cada 15 dias vai ter a oportunidade de beber drinques exclusivos que serão feitos apenas uma única vez”. Bela ideia!

Carbonatação em alta

“Eu acredito que os hits de sabores pro verão são cítricos e frutados. Trazendo as cores e o frescor das frutas tropicais, explorando sabores e diversidades que só temos aqui no Brasil, com seus vários biomas. Não só pra aproveitar a nossa vasta variedade de frutas, mas pra mostrar aos turistas um pouco mais das nossa natureza em insumos que só podem ser encontrados por aqui”. Papo reto da mixologista e chefe de bares LAURA PARAVATO, responsável pelos Tasca Miúda, Pabu Izakaya, Bocca del Cappo, Maria e o Boi e Koba Izakaya. Suas fichas estão sobre o tabuleiro dos coquetéis highballs e Spritz. “Acredito que verão tem tudo a ver com carbonatação e perlágio”, afirmou. Talentosa e cheia de personalidade, Laura revelou um pouco do que vem por ai nos seus novos balcões: “ Estou fugindo um pouco de xaropes e tentando dar roupagens mais elegantes às nossas frutas, em cordiais (aposto no de coco, maçã com capim limão, uva verde e pera) e super juices, pra brincar um pouco com o sabor, trazendo mais acidez e intensidade para frutas  “comuns”. Já bebidas, aposto em destilados White Spirits como vodca, cachaça e Gin. Porém também trazendo aperitivos e vermutes como um toque a mais de personalidade nas composições dos coqueteis”, um belo spoiler de dar vontade de correr pro balcão. Basta chegar o verão e fazer um tour pelos seus balcões. Bom passeio.

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Rápida e rasteira, como diz o ditado popular, foi a resposta do bartender THIAGO TEIXEIRA, chefe executivo de bar do grupo Brewteco e Rufi Bar. “Aposto em sours, que são coquetéis cítricos e refrescantes, a cara do Rio. Um exemplo é o Perfetto Lemone, (bourbon, limoncello, xarope artesanal de maracujá com pimenta, limão siciliano e sour mix). Este drinque é um clássico do Leblon, já fez muito sucesso no Stuzzi Gastrobar. Já percebo que teremos nostalgia e frescor no hooftop mais disputado do baixo Gávea.

Arriba Tequila

Vou revelar uma informação que creio poucos estarem sabendo: a pic@ das galáxias JÉSSICA SANCHEZ inaugura em janeiro a versão Zona Sul do premiado Vizinho Gastrobar. O bairro? IPANEMA. Endereço eu não consegui tirar dela, mas já sabemos que teremos mais um bar extraordinário para chamar de nosso. A paulista mais carioca do Brasil aposta em drinques com tequila, vermute e vinho, seguindo a alta da Europa, segundo ela. “Estamos lançando novo menu pro verão com essa pegada mais herbal, mais frutada, só que com texturas diferentes. A ideia  é termos drinques não só no estilo Highball, mas também intensos e aveludados. Então temos uma linha de clarificados bem interessantes nessa linha, como o Pina Descolada e o Punch Negroni, com açaí e iogurte”. Fiquei curioso. Além do Vizinho, Jéssica ainda tem tempo para cuidar dos menus do Cali Club – Bauru e Giro Drinks, ambos em SP, além dos carioquíssimos Grupo VAMO, Quintal do Zico e Pizzaria Jatobá

Balada de responsa

O internacional TAI BARBIN, premiado e muito entendido no que faz, já está fazendo bastante barulho no recém inaugurado ALBA. Dentro de um casarão em Botafogo, de 1905, a coisa tá fluindo na coquetelaria que, pasmem, vende mais drinques do que cerveja. Consagrado com o projeto do LIS cocktail Bar, onde o DNA é totalmente de clássicos, este também paulista erradicado no Rio, depois de trabalhar em diferentes países mundo afora, abriu um restaurante meio “Coccine Bar”, com clássicos, carta de negronis, spritz e por ai vai. Tem drinques para todos os gostos e amores, porém, como se já não bastasse, dentro do casarão tá rolando um NIGHT CLUB moderninho, cheio de projeções e arte nas paredes, e um bar de dar inveja a qualquer holandês ver. Sem contar que é uma balada com bons drinques, rápidos e muito bem feitos. Dentro das tendências em que este gestor nato de bar acredita, o café é a bola da vez. “Expresso martini, seja com vodca ou com outros destilados, é uma crescente pelo mundo e aqui já é realidade”.

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Caipis nunca falham

O mixologista e consultor RODRIGO JESUS, tem hoje em ação dezenas de consultorias espalhadas por muitos locais da cidade. Exímio explorador, foca no trabalho onde a mixologia é escassa e não muito conhecida, talvez do grande público, porque localmente fazem o maior sucesso. Trabalhando sempre uma coquetelaria brasileira e suas muitas brasilidades, Jesus está focado em sabores frescos, frutas da estação, bolhas e amaros. “Caipirinhas e caipivodcas não saem de moda. Basta apresentar misturas e sabores diferentes. Quero implementar o que temos de melhor, com simplicidade, porém extremamente bem executado. Mix de frutas como jabuticaba, jambu, seriguela e pitaya servem de pano de fundo para os sabores que procuro implementar”, revelou. Outra vertente serão os coquetéis carbonatados, os spritz e principalmente uma nova roupagem para os já consagrados Clericot.

Uma coisa é certa: não faltarão motivos, resenhas, ubers e tudo mais para visitarmos estes locais, estes profissionais e entender o que tá chegando para este verão, que já está dando amostras que vai ser daquele jeito que o carioca já está super acostumado. Outra coisa é certa: seja na balada ou no balcão de um restaurante, muitas são as vertentes que poderemos beber. Um brinde ao calor e sua necessidade da hidratação etílica.

Cheers.

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Radar saboroso: festivais de ostras, novo japa na Barra e expansão da Nema

Festivais de ostras

No restaurante Nôa, em Ipanema, está em cartaz um menu especial dedicado as ostras. Em todas as quintas-feiras, pelo valor promocional de R$ 32,00, o cliente pode degustar seis conchas e beber uma taça do espumante argentino Nocturno Brut. São duas opções disponíveis: as frescas, servidas com molhos cítricos ou limão taiti, ou no vapor, temperadas com leite de tigre e finalizadas com pimenta de cheiro e coentro.

+ Petiscos, cerveja artesanal e fermentados em cinco feiras na cidade

A unidade da rede Vino! do mesmo bairro (Rua Aníbal de Mendonça, 55-G) também aposta nas ostras para seu festival, que ocorre sempre às sextas (das 12h às 23h), sábados (das 12h às 0h), e domingos (das 12h às 18h). Há versões de ostras frescas (R$ 55,00, seis unidades), servidas com sal e limão; e gratinadas com creme de queijo (R$ 69,00, seis unidades). Para harmonizar, há 150 rórulos na loja, que podem vir na garrafa ou taça. No segundo caso, o valor será sempre a quinta parte do preço cheio da garrafa.

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Novo japonês

Recém-aberto na região do Jardim Oceânico, na Barra, o Yujo (Rua Aléssio Venturi, s/nº, Barra da Tijuca, tel.: 3866-3125) tem ambiente atrativo com grande balcão m mármore Carra e instalação ao redor do salão que representa rochedos do fundo do mar. Há opções de sashimis servidos em quatro peças como salmão trufado (R$ 43,00), atum com foie gras (R$ 69,00), ouriço (R$ 59,00), barriga de salmão com vieira (R$ 61,00). As duplas de sushis trazem frutos do mar como lagostim (R$ 51,00), lula (R$ 41,00), e enguia (R$ 80,00).

Diana Cabral
Yujo: na Barra com rolls como o de salmão spicyDiana Cabral/Divulgação

Nema em Copacabana

Com a projeção de 12 unidades no Rio em 2023, a rede de padarias Nema fará sua estreia em Copacabana com a abertura das lojas na Rua Raimundo Correa, 15, e na Rua Hilário de Gouvêa, 74, previstas para inaugurar até meados de dezembro. Com loja que trabalham principalmente no estilo “para levar”, sucesso também no delivery, a Nema se destaca pelo bom custo-benefício de seus pães de fermentação natural, dos sourdoughs aos brioches, além de pizzas congeladas, bons pães de queijo, queijos, cafés especiais e doçuras como um brownie para compartilhar.

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Balanço italiano do Alba tem receitas de Meguru Baba e pista de dança

O nome se refere à cidade na saborosa região do Piemonte, o lar italiano das desejadas trufas brancas, indicando a vocação de cozinha e coquetelaria do Alba, onde os corpos balançam ao som de DJs no bar que tem projeções e pista de dança. O casarão branco dos primeiros anos do século XX, de grandes portas verdes, abriga criações do chef Meguru Baba (do Coltivi) e do mixologista Tai Barbin. Para começar, há pedidas como a carne cruda de mignon com shoyu, gergelim, gema curada e chips de batata (R$ 38,00). O ravioli à carbonara, na série de principais, cobre-se com farofa de guanciale, pistache e brócolis grelhado (R$ 46,00). Contribuindo para o promissor conjunto da obra, que tem à frente o grupo Vibra, do Bosque Bar, o drinque nomeador de barcos leva gim, mel, limão-siciliano e suco de pepino salgado (R$ 35,00). Partiu, pista!

Rua Martins Ferreira, 60, Botafogo, ☎ 99795-6988 (230 lugares). 19h/1h (bar de qui. a dom. 20h/4h; fecha seg). https://www.instagram.com/alba.botafogo.

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Primavera dos Pães abre nova unidade para suas delícias orgânicas

O uso de farinhas orgânicas em toda a produção e a presença constante do centeio, que traz sabor, saúde e personalidade às estrelas da vitrine, são diferenciais da Primavera dos Pães, padaria artesanal que vende seus produtos a peso em lojas entre Laranjeiras e Flamengo, bairro onde abriu a terceira unidade. Sob o comando do padeiro Eduardo Savino, saem do forno itens como o multigrãos (R$ 56,00 o quilo), pão levemente crocante com sementes de girassol e linhaça, e especialidades como os brioches provençais, sedutores em versões como o de azeitona azapa e tomilho (R$ 19,00 a unidade). Nas mesas e banquinhos do ambiente em madeira e ferro, para acompanhar os cafés especiais em diferentes métodos de extração, boa dica é o bolinho “piscininha” de fubá com goiabada (R$ 10,00), campeão de vendas.

Rua Arno Konder, s/nº, Flamengo, ☎ 9922-2003 (16 lugares). 12h/20h (fecha sáb. a seg.).

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https://www.instagram.com/primaveradospaes.

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Vamo descortina paisagem carnívora na Lagoa

O terraço com vista para a Lagoa é o cartão de visitas da casa de carnes Vamo em sua grande estreia na Zona Sul. Com unidades no Centro, Barra (duas) e Norteshopping, o restaurante abriu colado ao clube do Flamengo, com ambiente em estilo industrial vermelho e preto. Cortes como o bife de ancho (R$ 89,00) ganham guarnições como palmito pupunha e risoto de funghi (ambos a R$ 31,00). Para compartilhar, a experiência vamo (R$ 169,00) traz bifes de chorizo, maminha e assado de tira. Além das carnes, o risoto de camarão (R$ 59,00) tem boa saída. Pizzas e sanduíches pintam no rooftop a partir das 17h, e a happy hour (17h às 20h) oferece música ao vivo e chope Brahma a R$ 7,90. O almoço executivo acena com pratos como a costela ao barbecue (R$ 49,00), com dois acompanhamentos e sobremesa.

Av. Borges de Medeiros, 997, Lagoa, ☎ 97447-8463 (300 lugares). 11h30/23h (qui. a sáb. até 0h). https://www.restaurantevamo.com.br.

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Japão renovado no Suibi de Sei Shiroma

Sei Shiroma, o nova-iorquino que decolou a bordo da pizzaria Ferro e Farinha, revisita a sua história no Suibi, restaurante nipônico de mesmo nome daquele que a família teve em Nova York, onde o chef passou a infância. Novidades e ousadias visitam a tradição na casa decorada com madeira em estilo oriental e mesas na calçada. O usuzukuri de salmão (R$ 58,00) é regado ao molho hollandaise e ponzu de yuzu; e o surf and turf tartare (R$ 48,00) traz arroz japonês, wagyu, atum, alga e grana padano. O unagi temaki, por sua vez, é aberto com enguia grelhada, shiso e missô (R$ 66,00, a dupla). Na série que vem da brasa estão as ostras com maionese suibi e grana padano (R$ 28,00, a dupla). Não deixe de provar os drinques da mixologista premiada Vitória Kurihara, em opções como o eminem highball (R$ 38,00): gim, xarope de matcha, basílico, limão e soda de melão cantaloupe. Rua Dias Ferreira, 45, Leblon (58 lugares). 18h/0h (sex. e sáb. até 1h). https://www.instagram.com/suibi.restaurant.

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Pain Perdu é a nova boulangerie do Village Mall

A inspiração é francesa, assim como a farinha da produção dos pães caseiros, parte das gostosuras da Pain Perdu, uma das saborosas e mais recentes inaugurações do Village Mall. A ideia é acolher em clima de padaria parisiense no shopping, a começar por itens como a baguete tradicional (R$ 13,00), a ciabatta de cebola refogada (R$ 15,00) e o pão de campanha de gorgonzola e nozes (R$ 24,00). Destacam-se também os folhados, entre os carros-chefes da marca, apresentados em inúmeras versões, como calabresa com gorgonzola (R$ 15,00) e grissini de queijo (R$ 18,00) na ala salgada, e chocolate (R$ 20,00), morango com creme de natas (R$ 23,00), canela (R$ 18,00) e outras sugestões deliciosas do capítulo doce. O frapê de café (R$ 20,60) é um mix de baunilha, leite gelado, café expresso e chantilly.

VillageMall. Av. das Américas, 3900, 2º piso, Barra, ☎ 98178-0038 (8 lugares). 10h/22h (dom. e fer. 12h/22h). https://www.instagram.com/painperdu.rj.

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Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO