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Longe do fogo: crudos e tartares chegam com requinte para o tempo quente

Visual do mar no Arpoador e pescado fresco estão juntos no Arp Bar (Rua Francisco Otaviano, 177, Ipanema), que apresenta seu crudo de peixe em lâminas com chili crunch e molho ponzu cítrico (R$ 55,00).

Marine
Marine: frutas frescas e tropicalidadeTomás Rangel/Divulgação

Praticando uma cozinha de requinte com ingredientes brasileiros, o Marine, no 6º andar do Fairmont Rio (Avenida Atlântica, 4240, Copacabana), serve as lâminas de peixe com agridoce de maracujá, carambola, pimenta-de-cheiro e castanhas de baru (R$ 75,00).

Casa Horto
Casa Horto: perfume de pó de trufaTomás Rangel/Divulgação

No P’Alma, restaurante descontraído da diversificada Casa Horto (Rua Pacheco Leão, 696, Jardim Botânico), é especialidade da chef Luisa Veiga o steak tartar de filé-mignon com pó de trufa, telha de parmesão e torradas (R$ 79,00).

Sud, O Pássaro Verde
Sud, O Pássaro Verde: crudo ao estilo Sudbrack./Divulgação

Tem a assinatura da chef Roberta Sudbrack, de frescor e delicadeza em nome do sabor, o crudo de peixe do dia e melão amarelo (R$ 67,00). É um dos destaques do cardápio do Sud, O Pássaro Verde (Rua Visconde de Carandaí, 35, Jardim Botânico).

Si-chou
Si-chou: pera e gema no tartare coreanoRodrigo Azevedo/Divulgação

No cesto de influências orientais do Si-chou (Rua Barão da Torre, 472, Ipanema), vem da Coreia a inspiração do yukhoe (R$ 68,00), tartare feito com lâminas de carne temperada, gergelim, pera, gema de ovo, alga nori e gergelim.

Koral
Koral: peixe cru selado no carvão em brasaYasmin Alves/Divulgação

Utilizando o carvão em brasa para selar os cortes finos de peixe do dia, o chef Pedro Coronha tem nesse crudo uma das entradas definidoras do Koral (Rua Barão da Torre, 446, Ipanema), sobre molho de tomate assado à putanesca, com lâmina de pão sourdough.

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Satyricon
Satyricon: tabuleiro giratório e tesouros do marTomás Rangel/Divulgação

Exibição de maravilhas fresquíssimas do mar, o marenostrum (R$ 340,00, para dois) é uma assinatura do Satyricon (Rua Barão da Torre, 192, Ipanema), reunindo atum, salmão, robalo, pargo, olho de boi, tartare de salmão e atum sobre bandeja de gelo.

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Tijolada: boteco do chef Thomas Troisgros abre em Ipanema

A área do histórico Bar 20, perto do Jardim de Alah, em Ipanema, foi o ponto fora dos agitos do bairro onde o chef Thomas Troisgros abriu o Tijolada, um boteco que é pura descontração. Nas mesas sobre o tablado na calçada, a estrela é o frango na “televisão de cachorro”, com tempero injetado na ave servida para duas pessoas, acompanhada de farofa de milho, vinagrete de quiabo e batatinhas besuntadas com o molho da assadeira (R$ 74,00). Os fogões estão a cargo do chef Pedro Carvalho, e petiscos como o jiló tostado em picles (R$ 16,00) e o torresmo (R$ 28,00) estão entre as melhores pedidas, além do bolovo (R$ 18,00) e da empada de frango com Catupiry (R$ 16,00). Para bebericar, faça como o Thomas e peça o tijolada (R$ 28,00), feito com cachaça, limão-galego, açúcar e angostura.

Rua Visconde de Pirajá, 630-C, Ipanema (45 lugares). 12h/0h (dom. até 20h; fecha seg.).

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Olivo Italian Grill chega com massas e carnes grelhadas

O repertório de sabores italianos é celebrado no encontro de massas artesanais e carnes nobres. Novidade no Shopping Tijuca, o Olivo Italian Grill busca inspiração em ambiente milanês, e traz opções para iniciar como a parmigiana di melanzane (R$ 58,00), berinjela gratinada com parmesão e mussarela de búfala. A fraldinha de angus (R$ 138,00) vem na ala principal com chimichurri defumado, nhoque de batata-doce e fondue de queijos gorgonzola e grana padano, mas também tem lombo de atum em crosta de pão e azeitona preta com risoto de limão-siciliano (R$ 130,00). Ao final, o tortino di mandorle (R$ 46,00) é um petit gâteau de amêndoas com chocolate branco, crocante de leite e sorvete de pistache.

Shopping Tijuca. Avenida Maracanã, 987, 3º piso, lojas 3024/25 (100 lugares). 12h/22h30 (sex. e sáb. até 23h30; dom. até 22h).

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Doces delícias: novidades chegam às vitrines das confeitarias

Duas receitas de família de Heloisa Porto, a dona, uma torta musse de chocolate e outra de nata, foram as primeiras lançadas, no fim dos anos 1980, pela empreitada que comemora 35 primaveras em outubro, vendendo 70 000 tortas por ano. A Torta e Cia tem hoje quatro lojas e dezenas de opções de gostosuras. Quem chega para o aniversário é a maravilha de abacaxi, torta de pão de ló recheada com doce de abacaxi e creme, coberta com chantilly e decorada com coco (R$ 23,00, a fatia; R$ 215,00, a inteira). Rua Capitão Salomão, 14-D, Humaitá (20 lugares). 9h/20h.

Nanica
Nanica: banoffees em muitas versões na casa reformada./Divulgação

Banana é só sucesso, concordam? Não é por acaso que o banoffee invadiu o cardápio de sobremesas até de restaurantes japoneses. A Nanica existe em função da famosa torta, partindo do feitio clássico que se transforma em outros sabores, mas faltava algo na pequena loja do Leblon. O espaço reformou e ganhou varanda, além de mesas, cadeiras e internet para abrigar um “home office” cercado de guloseimas (a clássica banoffee sai a R$ 20,00, a fatia) e bebidas como a nova nanicoffee, com expresso, doce de leite e chantilly de banana (R$ 16,00). Rua Dias Ferreira, 679, Leblon (14 lugares). 10h/23h (dom. até 22h; fecha seg.).

Éclair
Éclair: festival de Nutella em cartaz na BarraSamanta Toledo/Divulgação

A lenda conta que a marca italiana se desenvolveu nos anos 1950, em um período de escassez de chocolate no Piemonte, e abundância de avelãs. O fato é que a Nutella hoje é símbolo da doce perdição no mundo da confeitaria. Preparem-se os aficionados, pois o mês de outubro é de festival no Éclair. A chef confeiteira Millena Sá mergulhou suas novas criações no pote com o croissant de Nutella (R$ 30,00) e a éclair de avelã (R$ 22,00), com musse e cobertura da pasta. BarraShopping. Avenida das Américas, 4666, loja 141, Praça XV, Nível Lagoa (30 lugares). 10h/22h (dom. 13h/21h).

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Toasts para todos os paladares em rápidas e deliciosas refeições

1- Trabalhando cardápios brasileiros com ingredientes frescos, o Quitéria (Rua Maria Quitéria, 27, Ipanema) tem bom café da manhã e coleção de toasts como o de coalhada com queijo coalho, abobrinha e tomate-­cereja (R$ 38,00).

The Slow Bakery
The Slow Bakery: um clássico espanhol no pão da casa./Divulgação

2- O pão rio sourdough, maravilha de longa fermentação dos fornos da The Slow Bakery (Rua General Polidoro, 25, Botafogo), é a base para a simplicidade gostosa do pan tomaca (R$ 20,00), feito com tomates orgânicos ralados e temperados.

Sova
Sova: a clássica combinação de ovos com bacon no toastFiltro de Barro/Divulgação

3- Especializada em pães de fermentação longa e outras delícias do café da manhã à noite, a Sova (Rua Xavier da Silveira, 34, Copacabana) tem tartines como o caipira (R$ 29,00), com ovos caipiras mexidos, bacon, farofa da casa e aioli no sourdough.

Enredo
Enredo: homus e tomate cereja no sourdough./Divulgação

4- Café cheio de charme e capricho em opções doces e salgadas, o Enredo (Rua Maria Angélica, 171-A, Jardim Botânico) oferece bons waffles e toasts como o vegano, de homus no sourdough, com tomate-cereja, azeite, pimenta e sal (R$ 35,00).

Cardin
Cardin: presunto cru é a estrela./Divulgação

5- Seja para o brunch, ou opção leve de almoço, os toasts estão sempre nas mesas do Cardin (Rua Constante Ramos, 44, Copacabana), em versões como o de presunto cru (R$ 40,00), que leva também queijo de cabra, azeite trufado e flor de sal.

Botânica Bistrô
Botânica Bistrô: beterraba e abacate em versão saudável./Divulgação

6- No Botânica Bistrô (Rua Jardim Botânico, 585), tem um delicioso avocado toast vegano (R$ 36,50), cheio de cores e esbanjando saúde com homus de beterraba, lâminas de abacate e folhas, mais tomate confitado no pão de fermentação natural.

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Artesanos
Artesanos: mix de cogumelos e creme de burrata./Divulgação

7- Do brunch variado e com produtos feitos na casa às pizzas noturnas, a Artesanos (Rua São João Batista, 26, Botafogo) vem aprimorando seu cardápio, e o belo pão da casa vira toast com mix de cogumelos e creme de burrata (R$ 38,00).

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Novidades nos balcões e na mureta da Urca

> O Bar Urca (Rua Cândido Gaffrée, 206-E, Urca) sopra as velinhas dos 85 anos e lança petiscos em miniatura, ideais para festas, mas também para curtir na famosa mureta à beira-­mar, como os bolinhos de bacalhau (R$ 25,00) e o da terrinha, com queijo Serra da Estrela e linguiça (R$ 26,00). Os preços são para porções de seis unidades.

> O chef Pedro de Artagão reformulou o menu do Boteco Boa Praça (Rua Dias Ferreira, 12, Leblon), após se juntar ao grupo paulista Alife Nino, e levou aos animados endereços da rede acepipes como as fritas marechal (R$ 46,00), misturadas com frango à passarinho, calabresa e manteiga de alho.

> Em Copacabana, o bar Os Imortais (Rua Ronald de Carvalho, 154-C) continua crescendo e ganhou nova loja na rua, passando a abrir para almoço durante a semana. A casa completou doze anos e tem boas novas como a tábua de frios (R$ 56,90), que traz gorgonzola com mel, azeitonas e queijo prato temperados.

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A Grandeza dos Vinhos Brancos da Bairrada

Poucos sabem que a região da Bairrada é a terra de Grandes Vinhos Brancos, devido fatores favoráveis do seu próprio terroir, o savoir faire da sua gente e por ter produtores que acreditam no potencial da sua região pelos belíssimos vinhos que produzem e apresentam ao mercado, como este belo bairradino Vinho Aleixo Branco 1996.

Crédito de Imagem : Dayane Casal, 2024

Bairrada, Naturalmente Favorável aos Grandes Brancos

O terroir da Bairrada apresenta clima com muita influência do Atlântico com noites frescas e dias com maior temperatura, gerando uma excelente amplitude térmica, possibilitando uma frescura natural e excelente acidez que é ressaltado nos seus próprio vinhos. A diversidade de solos também contribui significativamente para a qualidade da matéria-prima, que são uvas aptas a produção de grandes vinhos. Há uma predominância na região do argilo-calcário, e em parcelas com solos com maior predominância do calcário ajudam ainda mais na qualidade de algumas castas brancas e não só.

Imagem ilustrativa do terroir da Bairrada (Vilarinho do Bairro) por Dayane Casal, 2023

Rápido Histórico da Família Aleixo – Real Cave do Cedro

A família Aleixo iniciou seus passos no negócio do vinho na Bairrada em 1951, o Sr. Leonel Aleixo já plantava vinha desde 1931, teve 6 filhos e o segundo mais velho Sr. Abel Aleixo continuou as atividades no vinho, passando o negócio para atual geração comandado por Sr. Ricardo Aleixo. Como qualquer negócio envoltos de história, paixão e responsabilidades em crescimento houveram muitas turbulências ultrapassadas durante o percurso, tendo como resultado o ganho de bastante Knowhow no setor, sobretudo nos mercados globais, pois a empresa estava completamente voltada ao mercado internacional. Na atualidade tem iniciado um belo trabalho dentro do mercado interno português, o que em poucos meses tem ganhado posições regionais importantes.

A Aleixo Vinhos possui um espólio invejável de grandes vinhos antigos bairradinos, mérito deste patrimônio muito ao Sr. Abel Aleixo, segundo seu filho Sr.Ricardo Aleixo, que partilhou que na época ele já se preocupava em deixar garrafas guardadas para o futuro. Hoje a empresa apresenta ao mercado garrafas com vinhos antigos com qualidade que ajuda ainda mais a elevar a fama e o mérito da Bairrada, terra esta, conhecida por saber fazer envelhecer os seus vinhos.

Nota de Prova do Vinho Aleixo Branco 1996 (Blend de Bical Maria Gomes)

Em taça o vinho se mostra limpo, com uma cor dourada, com presença de lágrimas.
No nariz ele já estiga a querer viajar no tempo de forma prazeirosa, pois apresenta evidências complexas com aromas que se mostram com a evolução como os frutos secos e discretos nuances de mel.
Em boca uma frescura e acidez ainda bem evidente, mostra-se com complexidade de sabores e boa persistência em boca. Este vinho ainda está em evolução e imagino que ainda possa nos dar muitos momentos de prazer.
Que belo tributo à Bairrada,
Vinum Baerradinum !!!

Sugestão de Harmonização

A frase francesa clássica “harmonizar faz parte da arte do bem viver”, sem dúvida é muito verdadeira, e acrescento que harmonizar é poesia pura aos nossos sentidos. Existem algumas regras gerais de harmonização, mas nada mais significativo na experiência do que criar as suas próprias percepções quando experimentamos os alimentos com os vinhos, e vamos percebendo os detalhes que nos agradam e que casam perfeitamente.

Uma das regras gerais antigamente propagadas, era que carne vermelha se harmoniza com tintos. Na atualidade esta regra já caiu em cheque, afinal há brancos com a alma de vinhos tintos, como por exemplo os vinhos antigos que ganham complexidade com a evolução do tempo e também os vinhos produzidos a moda antiga os “curtimentas”, que devido em suas vinificações terem um maior contato pelicular e com os engaços, aportam maior complexidade de compostos aromáticos e de sabores e até alguma carga de taninos ao vinho.

Vinho Aleixo Branco 1996. Crédito de Imagem : Dayane Casal, 2024

Portanto deixo minha sugestão com uma possibilidade de harmonização com o vinho Aleixo Branco 1996 e carne bovina grelhada com pimentos verdes assados. Um belo casamento que pode lhe proporcionar belos momentos à mesa.
Desejo boas provas de Grandes Vinhos Brancos da Bairrada, saudações báquicas e saúde !

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Desejo boa jornada através desta rica leitura!

Interessados em editar o livro em outros países, entrar em contato com a própria autora (Dayane Casal), através do e-mail dayanecasal@yahoo.com.br ou casaldayane@gmail.com

Fonte:

Mundo dos Vinhos por Dayane Casal
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Visual garantido no renovado Skylab

De posse de uma das mais belas paisagens cariocas, o Rio Othon Palace reposiciona sua marca e serviços para acompanhar o nível crescente da gastronomia carioca à beira-mar. Depois da inauguração do quiosque Wave by Othon e a reforma que deu ao rooftop uma piscina de borda infinita, o restaurante Skylab, no 30º andar, reabriu em ambiente claro e de linhas contemporâneas, além da novidade para a noite: um menu degustação de dez etapas (R$ 395,00 por pessoa) do chef Rubens Gonçalo. O percurso pode incluir boudin de foie com shitake e creme de cogumelo (foto), tartar de wagyu com pão de mel na brasa e picles de cebola, e peixe fresco com creme de palmito e cogumelo morilles. O jantar funciona apenas com reservas, e no almoço há um diversificado menu à la carte.

Rio Othon Palace. Avenida Atlântica, 3264, Copacabana (72 lugares). 12h/23h30.

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Torrontés, o vinho branco original da Argentina

Em recente visita a Argentina tive a honra de ser jurado no IV Concurso Nacional del Torrontés Riojano e de degustar e aprender muito sobre esta que é a única uva/casta original da terra do tango.

 

Enquanto a malbec, cepa mais famosa por lá, é de origem francesa, a torrontés nasceu na Argentina, fruto de um cruzamento natural entre a muscat de alexandria com a criolla chica (também chamada de mission, na Califórnia).

 

Esta uva branca tem algumas variantes: a torrontes riojano (original da província argentina de La Rioja), a torrontes mendocino (original de Mendoza) e a torrontés sanjuanino (de San Juan).

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Embora os rótulos dos vinhos normalmente tragam apenas o nome “torrontés”, na maioria das vezes trata-se de torrontés riojano, que responde por 80% da área plantada, e quase toda uva se destina a produção de vinho, enquanto as variações sanjuanino (15%) e mendocino (5%) são mais usadas para consumo in natura. Confusão se faz, pois os vinhos da uva torrontés riojano, não são feitos apenas em La Rioja, sua província de origem, mas em todo o país.

 

Os brasileiros amam torrontés. Nosso país é o principal destino das exportações, com 15% do total, seguido por Suécia (12%) e EUA e Canadá (8% cada).

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O que encanta nesta casta é seu perfil perfumado, fresco e alegre, com notas típicas de rosas, cítricos e lichias. Normalmente falamos de vinhos leves, varietais brancos secos principalmente, mas também blends com outras brancas, rosados (com pequena adição de tintos), espumantes brancos ou rosados, meio-doces e vinhos de sobremesa.

 

Poucos sabem que o torrontés deu uma guinada a partir do início dos anos 2000. Até então, a qualidade, e principalmente o estilo do torrontés riojano, feito em todo o país, era altamente irregular. Quem virou este jogo foi Rodolfo Griguol, enólogo da cooperativa La Riojana e primeiro argentino a ter o título de PhD em Enologia. Ele liderou um profundo trabalho de pesquisa das leveduras nativas encontradas nas uvas torrontés, realizado no Brasil, na Universidade de Caxias do Sul, selecionando e testando mais de 23 mil clones, até conseguir a levedura ideal, que gerava vinhos de qualidade consistente e com um estilo único, sem amargores, aromático e com a tipicidade que se espera de um bom torrontés riojano. Esta levedura, batizada de LRV 945 (o LR se refere a La Riojana), foi patenteada e hoje é utilizada em todo o país, dando identidade e estilo ao vinho.

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Rio Coffee Nation terá palestras, oficinas e competição no Jockey

A quinta edição do Rio Coffee Nation, evento de cafés especiais que reúne mais de 50 produtores, experts e amantes da bebida, ocupa o EXC, no Jockey, de sexta (18) a domingo (20).

O RCN tem a ambição de transformar o Rio de Janeiro na capital dos grãos especiais. “O café carrega um potencial enorme, não só como bebida, mas também como ingrediente culinário, unindo pessoas de todos os lugares”, comenta Martina Barth d’Avila, executiva à frente do evento.

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Durante três dias, especialistas de diversas regiões do país estarão reunidos para estimular a profissionalização e a cultura do mercado de cafés, sendo o compromisso com a sustentabilidade e o foco no pequeno produtor os grandes diferenciais do evento.

+ Adriana Calcanhotto: “Partimpim é um recado para que eu não me leve tão a sério”

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Entre as principais discussões, temas como o comércio justo, a conexão com o turismo, os diferentes métodos de extração e torrefação. Também haverá degustações gratuitas, aulas e o happy hour do café, com direito a drinques e música ao vivo.

O palco Receitas, por sua vez, irá alternar palestras com oficinas comandadas por grandes nomes da gastronomia carioca, a exemplo dos chefs João Diamante, Flávia Quaresma, Paula Prandini, Elia Schramm, Pedro Coronha e os mixologistas Alex Miranda e Alex Mesquita. Eles pretendem demonstrar, na prática, como o café é um valioso e versátil ingrediente em bebidas e comidas.

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João Diamante: oficina na Rio Coffee NationInternet/Reprodução

A já tradicional premiação do melhor café torrado para espresso dará, aos três primeiros colocados, a certificação da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), enquanto o campeonato de barista terá a sua segunda edição.

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Quando bater a fome, basta se dirigir à área de foodtrucks, com delícias da Ella Pizzaria, TT Burguer, Café da Carol, Guto&Tata e Croissant Rio.

Rio Coffee Nation. EXC Rio – Jockey Club. Rua Jardim Botânico, 1011, Jardim Botânico. Sex. (18), 14h/20h. Sáb. (19), 11h/20h. Dom. (20), 11h/18h. R$ 55,00 (inteira). Ingressos pela Sympla.

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