Posted on

Negroni Week: onde experimentar as melhores receitas do drinque no Rio

O drinque mais bebido do planeta volta aos balcões em versões e releituras para a Negroni Week, que está em cartaz até o dia 22 de setembro. Mais de 100 bares e restaurantes do Rio participam da ação em torno do coquetel cuja versão original inclui apenas três ingredientes em doses iguais: gim, vermute e Campari.

+ O mapa da cerveja: onde ficam os bares do Rock in Rio com a bebida mais gelada

O Surreal Gastrobar estreia no evento com programação especial. O bar preparou duas criações: o Venere Negroni (R$ 35,00) e o Lavrador (R$ 35,00), criados pela chefe de bar Isadora Mafra e pela escola Bar Skull, respectivamente. Primeiro leva tangerina, cardamomo e vermute bianco, decorado com flores comestíveis e um gomo de tangerina a brûlée. E o segundo incorpora sabores de jabuticaba e café. Até o dia 24 de setembro, na compra de dois negronis o cliente ganha um aperitivo para harmonizar, como o peixe curado no suco de beterraba. Na compra do segundo combo, o brinde é uma foto com porta-retrato. Na quinta (21) haverá um guest bartender, a partir das 19h, com a Bar Skull e Isadora, além de vernissage. No sábado (23), haverá uma aula-show de negroni. E no domingo (24) tem petisco na compra de dois negronis e música ao vivo.

Compartilhe essa matéria via:

O Liz Cocktail & Co. (Rua Dias Ferreira, 679-A, Leblon) apresenta o Karvã Negroni (R$ 45,00), que tem Campari, vermute rosso, Jerez Pedro Ximenez Duquesa, fat wash de manteiga noisette em aguardente de banana, bitter de cacau e sal. E no Vizinho (Vogue Square, Av. das Américas, 8585, Barra da Tijuca), o Punch Negroni (R$ 42,00) é clarificado com iogurte grego, açaí e cherry brandy.

Continua após a publicidade

A lista completa dos bares participantes está no site da Negroni Week: www.negroniexperience.campari.com.

BAIXE O APP COMER & BEBER E ESCOLHA UM ESTABELECIMENTO:

IOS: https://abr.ai/comerebeber-ios
ANDROID: https://abr.ai/comerebeber-android

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

O mapa da cerveja: onde ficam os bares do Rock in Rio com a bebida mais gelada

No Rock in Rio, assim como na cidade onde o festival nasceu, a temperatura da cerveja é critério de qualidade, mais até do que a própria marca, ainda mais no calor do rock, do pop, do trap e o que mais vier. Nos bares próximos ao Palco Mundo, o principal, e nos caminhos que dele levam ao Sunset, que neste domingo (15) teve shows concorridos como o do Planet Hemp, houve algumas queixas de que o chope servido estava acima da temperatura ideal. Nos pontos de maior movimento, rotatividade e troca de barris são uma ocorrência esperada. Mas onde se pode beber o chope mais gelado, e tirado com mais calma na Cidade do Rock?

+ Já pensou em ter seu próprio paparazzi no Rock in Rio? Saiba onde encontrá-lo

A cerveja de rótulo verde patrocinadora da festa, a bem da verdade, está por toda parte. Seja nos ambulantes, nas estações de autosserviço, com pagamento em cartão ao lado da torneira (com a providencial ajuda de assistentes), e nos estandes de marcas variadas de comida e bebida. O melhor lugar para se beber, porém, é nos bares próprios da cervejaria, que oferecem versões com e sem álcool, de preferência os mais afastados da muvuca.

+ Rock in Rio: One Republic elege restaurante carioca como um dos seus “top 5”

Continua após a publicidade

Na área nova chamada Global Village, onde casinhas têm arquiteturas que remetem a diferentes países, o pub londrino é um bar fechado que tem pocket shows e serve apenas cervejas, na temperatura que todo roqueiro sonhou. É um dos melhores lugares para beber, mas é preciso agendar a entrada pelo aplicativo do Rock in Rio, com a capacidade da casa se renovando de hora em hora, do início ao fim de cada dia.

Pedro Landim
As amigas Helena (à esquerda) e Luísa: nota 10 ao serviço e à temperaturaPedro Landim/Veja Rio

Continuando a caminhada em direção ao Espaço Favela e à área de diversões, onde está a montanha russa, que é a região menos populosa da Cidade do Rock, o bar exclusivo de cerveja serve a bebida “no grau”, e as filas são raras. Vindas de São Paulo para o festival, as amigas Helena Pucci, de 24 anos, e Luísa Dipsie, de 25, deram nota 10 ao serviço e temperatura. “Aqui é o lugar de dar uma respirada, sair da confusão, beber uma cerveja com calma”, disse Helena.

Continua após a publicidade

Em tempo: os pequenos bares de petiscos de empreendedores das comunidades, dos dois lados do palco do Espaço Favela, são provavelmente os mais vazios do Rock in Rio, com cerveja bem gelada, e está ali uma oportunidade para conferir a animada programação musical do palco de cenografia caprichada, bons shows e muita dança. A estrela do Favela neste domingo (15) é o MC Poze do Rodo.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

O chope Heineken custa R$ 19,00 (400 ml) na primeira compra, e R$ 12,50 com a reutilização do copo. A versão zero álcool custa R$ 16,00, e R$ 12,00 com a reutilização. Os chopes da IPA Lagunitas e da witbier Blue Moon custam R$ 24,00 (400 ml); e R$ 20,00 o refil.

Continua após a publicidade

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Rock in Rio: One Republic elege restaurante carioca como um dos seus “top 5”

Apaixonados de forma declarada pelo Rio, os músicos da banda OneRepublic postaram fotos da praia de Ipanema vista da varanda de onde se hospedaram, registraram passeios noturnos pelo calçadão da orla, e mostraram bom gosto ao explorar a gastronomia do bairro. O vocalista Ryan Tedder e sua turma elegeram o jantar no Zazá Bistrô como “facilmente uma das cinco melhores refeições que temos na memória”, conforme postagem feita no Instagram da banda.

+ A área gourmet do Rock in Rio é gourmet mesmo? Nosso crítico responde

O “setlist” do grupo no charmoso restaurante, que acaba de completar 25 anos em belo casarão tombado do bairro, teve gyoza vegano de fibra de caju com tucupi preto e sweet chili; kebab de costelinha suína com tahine, mel e hortelã, no brioche de mandioca; croquetas de cordeiro com molho de tamarindo e massala; tapioquitas crocantes com molho de goiaba picante; atum selado em crosta de limão siciliano; e filé mignon au poivre com batata calabresa, cogumelos, brócolis e farofa de alecrim, entre outros pratos.

Continua após a publicidade

+ Do que se alimentam os vipões na área VIP do Rock in Rio

Na esquina das ruas Joana Angélica e Prudente de Moraes, o restaurante acolhedor criado por Zazá Piereck e Preta Moysés atravessa o tempo com ambiente e gastronomia únicos, baseados em “tropicalidade” que aproxima sabores asiáticos, latinos e brasileiros. Os estrangeiros se derretem, num bairro onde, não raro, come-se em restaurantes ouvindo outras línguas nas mesas ao redor.

Zazá Bistrô Tropical: o point da refeição dos sonhos da banda
Zazá Bistrô Tropical: o point da refeição dos sonhos da bandaZazá Bistrô/Divulgação

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Entre pratos como a moqueca de lula e peixe branco, banana da terra, arroz de coco e farofa de maracujá, e drinques como o Pride (gim rosé com pitaya, vinho do Porto, shrub de beterraba e limão siciliano, com suspiro pintado à mão), o Zazá é, e sempre foi, um dos restaurantes mais românticos do Rio. Se ali não der “match” é que a coisa está esquisita. Let there be rock.

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Um Versátil Encruzado

Crédito de Imagem : Dayane Casal

A casta Encruzado é a cepa branca rainha da região vitivinícola do Dão em Portugal. Está uva é considerada pelos especialista como uma casta muito versátil pela capacidade de elasticidade na produção de muitos vinhos de estilos diferentes. E estas diferenças podem ser por diversos motivos, dentre eles a idade da planta, o local ao qual está implantado o vinhedo, o momento da escolha da vindima e o estilo de vinho que se deseja produzir. Recentemente voltei a provar o Encruzado Quinta da Fata da safra 2022 que considero bastante versátil e ao qual reservo alguns comentários a seguir começando pelo seu método de vinificação, seguindo para nota de prova e finalizando com sugestões de harmonização.

Método de Vinificação do Vinho Quinta da Fata Encruzado 2022

A produção do Encruzado da Quinta da Fata 2022 seguiu-se de uma vindima realizada a mão, onde as uvas foram transportadas em pequenos recipientes até a adega. Foram recepcionadas, desenganadas e em seguida foram para a prensa para extrair o mostro e a seguir para a decantação em tanque de inox com temperatura controlada. Após o mosto ser completamente limpo foi trasfegado para outros tanques de inox onde procedeu-se a fermentação sob temperatura controlada. Após a fermentação alcoólica o vinho foi mantido nas cubas, com borras finas durante 6 meses, onde foram realizadas batonnages.

Batonnage : processo que tem o objetivo de agitar as borras finas ricas em aminoácidos com um baton “bastão”, que contribuem melhorando o gosto e a textura do vinho, proporcionando maior complexidade e afinamento do produto final. Os franceses há muito tempo utilizam este método onde além dos benefícios já citados nos vinhos brancos, eles afirmam que incorporam esta técnica para gerar maior capacidade de longevidade ao vinho também.

Após esta etapa, e antes de seguir para o engarrafamento o vinho foi trasfegado e passou por uma estabilização natural e uma ligeira filtração com o objetivo de manter todas as características com o seu potencial aromático e em estrutura.

Notas de Prova do Quinta da Fata Encruzado 2022

Em seu aspecto apresentou-se limpo e cor verde-limão. Já no nariz apresenta intensidade pronunciada, características de aromas predominante primários com notas de citrinos, fruta branca como maçã e pêra. Em boca é seco, com acidez alta, álcool e corpo médio, com pronunciada intensidade de sabor semelhantes ao percebido nos aromas ao nariz e com a mineralidade evidente características que expressa os solos graníticos do terroir, apresentou-se fresco e com final persistente. Um vinho que não passa com indiferença na taça de quem aprecia bons vinhos e que ainda tem potencial para evoluir em garrafa.

Sugestões de Harmonização com o Quinta da Fata Encruzado 2022

Este é um vinho com uma versatilidade de opções de harmonizações por apresentar uma frescura evidente, mineralidade e excelente acidez. Deixo-vos duas sugestões de harmonização que casaram lindamente, onde brilharam ambos, o vinho e a gastronomia. A primeira uma confecção à lá Baco e a segunda um prato servido num simpático e aconchegante restaurante na cidade de Nelas, o Bem Haja.

1.Codornas Assadas com Ervas

Ainda inspirada nos pratos de verão onde predominam a leveza, o pairing realizado foi codornas assadas em molho de ervas frescas, salada e quinoa cozida. Esta escolha proporcionou uma bela harmonia de aromas e sabores onde o vinho e a comida foram exaltados, sem sobressaírem nenhum sobre o outro, formando um belo par. Essa é uma forma de criarmos uma harmonização por analogia dos estilos tanto do prato como do vinho.

2.Bacalhau Frito

Um dos mais tradicionais pratos da culinária portuguesa é o Bacalhau, e com ele é possível preparar imensos pratos deliciosos. Em visita ao Dão (Nelas), estive no restaurante Bem Haja, um local muito simpático e aconchegante que vale a pena a visita. O prato servido foi o Bacalhau de uma das formas mais tradicionais e simples, o Bacalhau frito. De fato a boa acidez do vinho Quinta da Fata Encruzado 2022, fez um contraponto a gordura da fritura, formando uma bela pedida.

Espero que tenham gostado da partilha sobre um vinho que gosto imenso e que está sempre presente na minha adega pessoal pela sua capacidade multifacetada e de fácil harmonização.

Finalizo desejando boas provas e boas harmonizações à você leitor e saúde !

Conheça o Livro Vinho Viagem Cultural

Se você tem interesse em adquirir o livro Vinho Viagem Cultural é so clicar no link que está aqui abaixo, que ele é enviado para todos os países com dedicatória especial. 

CLIQUE AQUI E COMPRE AGORA !

Desejo boa jornada através desta rica leitura!

Interessados em editar o livro em outros países, entrar em contato com a própria autora (Dayane Casal), através do e-mail dayanecasal@yahoo.com.br ou casaldayane@gmail.com

Fonte:

Mundo dos Vinhos por Dayane Casal
Posted on

Do que se alimentam os vipões na área VIP do Rock in Rio

Enquanto o rapper 21 Savage dava o seu recado para a multidão no Palco Mundo, uma galinhada bem brasileira ganhava os corações e estômagos na área VIP, preparada pela chef Janaína Torres, eleita a melhor do mundo em 2024, pelo The World’s 50 Best Restaurants.

+ Até 35 reais: os cinco produtos mais baratos na loja oficial do Rock in Rio

“Temos que vencer o hambúrguer”, dizia Janaína Torres, a primeira convidada da chef Morena Leite, à frente da enorme operação gastronômica, para cozinhar um prato envolvendo arroz no espaço reservado aos convidados e celebridades. “Hoje é o dia do trap, a juventude está toda aí, inclusive muitas crianças, dá uma alegria enorme ver todos caindo dentro da nossa galinhada”, afirmou Janaína, chef na premiada Casa do Porco.

+ A área gourmet do Rock in Rio é gourmet mesmo? Nosso crítico responde

Pedro Landim
Do arroz à galinhada: as atrações das chefs no camarotePedro Landim/Veja Rio

No caso, a expressão “arroz de festa” ganhou novo e festejado sentido. Só dos grãos foram 80 quilos, para a suculenta galinhada, de caldo rico feito com muitos legumes, eleita pelo público VIP o prato da noite, com as enormes panelas esvaziando no ritmo acelerado do rap.

À frente de uma equipe de cinquenta cozinheiros para a área VIP e camarotes, no seu terceiro Rock in Rio como chef, Morena Leite, do premiado restaurante Capim Santo, criou para 2024 o projeto Arroz da Prosperidade, em que convida outros chefs para servir receitas à base de arroz. São esperadas 50 000 pessoas no espaço durante os sete dias de música.

+ Óculos escuros, cropped e brilho: o estilo no dia do trap do Rock in Rio

+ Acabou a bateria? Veja onde carregar o celular na Cidade do Rock

Continua após a publicidade

“Nossa comida é fresca, brasileira e feita com carinho e ingredientes de qualidade. É comida de verdade, com leveza e substância porque aqui o pessoal bebe e precisa se alimentar direito e se sentir feliz”, disse Morena.

Outros pratos concorridos na primeira noite de Rock in Rio foram a carne com molho de gorgonzola, pera e castanha-do-Pará; o salmão grelhado com acelga e vinagrete; e o estrogonofe vegano de cogumelos.

Além das torneira de chope que não paravam em nenhum momento de trabalhar, desta vez veio do estande da Johnnie Walker o drinque mais pedido da festa: o clássico Penicillin, feito com o whisky black label, suco de limão siciliano, xarope de mel e bala de gengibre. Para deixar todo mundo feliz e com o hálito fresco.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Continua após a publicidade

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

A área gourmet do Rock in Rio é gourmet mesmo? Nosso crítico responde

Uma lasanha de costela desfiada no potinho redondo é a prova dos nove para fome que procura um “algo a mais” no Rock in Rio, um evento de elevado gasto calórico e, podemos dizer assim, teor etílico. Para o corpo, é uma espécie de aulão de ginástica (cardio e musculação) que dura o dia inteiro – com música ao vivo da boa, diga-se de passagem.

+ Óculos escuros, cropped e brilho: o estilo no dia do trap do Rock in Rio

A chef Heaven Delhaye, que tem quatro restaurantes no Rio, ancorados pelo D’Heaven, no luxuoso Village Mall, e faz nas casas um apanhado de Itália e França caprichado em processos e apresentações, foi escalada para cuidar de toda a operação da Gourmet Square, que na última edição esteve dividida entre várias marcas de sucesso.

Na movimentada área coberta e climatizada, que anuncia cardápios mais sofisticados e preços elevados em relação às outras dezenas de opções na Cidade do Rock, a lasanha esperta criada pela chef é talhada para o serviço numeroso. Vendida a R$ 58,00, é o item individual comestível mais caro do Rock in Rio, ao lado do arroz cremoso de camarão com leite de coco, catupiry e cebola crocante também do Gourmet Square. Camarão, aliás, não nada por outros cantos no festival.

+ Acabou a bateria? Veja onde carregar o celular na Cidade do Rock

Gratinada com muito queijo em potinhos redondos, sobre a versátil costela bovina assada longamente, também usada ali em sanduíches, arrozes e bolinhos, a lasanha é cercada por grandes pontas da massa crocante, como um biscoito, para se comer com as mãos. O item de apresentação divertida, inclusive, está em cartaz no restaurante oficial do Bob Esponja, em São Paulo, sob o comando de Heaven Delhaye.

A chef, inclusive, pode dizer que o prato é feito pela “nonna” sem cair na conversa fiada, porque sua mãe francesa e cozinheira, Jeanne, está diretamente envolvida no controle de produção da lasanha. Assim como o irmão, Ricardo, que completa o núcleo familiar da empreitada que envolve oito cozinhas no Rock in Rio.

Continua após a publicidade

Mas quanto custa lançar o “raio gourmetizador” no festival? Um longo passeio pela Cidade do Rock, onde todo passeio é longo, encontramos a amada e nutritiva costela bovina (com o perdão dos vegetarianos), em itens como o arroz de costela da rede de bares Mané, com mussarela e farofa de bacon, vendido a R$ 48,00. No Gourmet Square, o arroz de costela tem tomates assados e cebolas crocantes por R$ 53,00.

Compartilhe essa matéria via:

Nos sanduíches, a diferença é um pouco maior. Quando o assunto é cachorro quente, o cheddar bacon dog da área gourmet de Heaven sai por R$ 39,90. É praticamente o mesmo preço que se paga pelo combo de cachorro-quente, chope e batata chips, que custa R$ 40,00 no tradicional Geneal, localizado próximo ao novo espaço Global Village. O hot dog de linguiça, cheddar e bacon da Geneal custa R$ 30,00.

Lanches para a fome rápida, como os infalíveis salgados “árabes”, de feitio parecido em todos os pontos de venda, também têm preços bem diferentes. No Gourmet Square, a esfiha custa R$ 22,00, e a kafta sai por R$ 32,00. Na lanchonete árabe Nasaj, os mesmos itens saem por R$ 15,00 e R$ 18,00, respectivamente.

O bom e clássico hambúrguer, por sua vez, no menu de Heaven tem versões caprichadas a R$ 49,00, como o de carne de costela com queijo, alface, tomate, cebola, picles e maionese verde. No Bob’s, o Big Rock, com dois hambúrgueres, queijo e molho saem por R$ 33,00. No caso, é preciso levar em consideração a evidente diferença em relação à qualidade da carne, e a gramatura que é mais do que o dobro no caso “gourmet”.

Ingredientes melhores são mais caros, e o ingrediente é fator principal quando se fala em gastronomia de qualidade. Um festival onde se espera 700 mil pessoas é uma operação de guerra, e cabe ao público descobrir o quer quer comer e o quanto deseja ou pode pagar. Avaliar se a diferença de preço se reflete no up grade de sabor. Parece que as expectativas foram atendidas, a julgar pelas filas que tomam quase todo o ambiente da Gourmet Square.

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Aos cervejeiros convictos, vale a dica: lá tem chopes da IPA Lagunitas e da witbier Blue Moon (ambos R$ 24,00, 400 ml, e R$ 20,00 o refil). A Baden Baden está presente em chopes e garrafas, com um pequeno menu que faz sugestões de harmonização. Para as costelas, vá de IPA (R$ 21,00, 400 ml; R$ 17,00 o refil). Ainda tem show que não acaba mais pela frente.

BAIXE O APP COMER & BEBER E ESCOLHA UM ESTABELECIMENTO:

IOS: https://abr.ai/comerebeber-ios
ANDROID: https://abr.ai/comerebeber-android

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

O segredo dos vinhos especiais produzidos no vinhedo mais alto do mundo

Localizada no Vale do Calchaquíe, ao norte da Argentina, a bodega Colomé cultiva a tradição e a capacidade de extrair o melhor das condições geográficas extremas. Ela fica a quatro horas de distância de Salta, vilarejo muito procurado por amantes de vinhos e de esportes radicais como alpinismo e rafting,  já bem próximo à fronteira com a Bolívia. As uvas da Colomé provam que, no caso dos vinhos, quanto mais alto, melhor.

No local, a temperatura mesmo ao sol do meio-dia cai drasticamente, o vento aparece e a brisa do Cachi Nevado, uma montanha que tem seu pico todo ano branco, parece soprar no seu rosto. E foi ali, a 3111 metros de altitude que o vinhedo mais alto da Colomé se instalou. Ele já foi reconhecido pelo Guinness Book como o mais alto do mundo, mas atualmente há pequenas vinhas poucos metros acima. No entanto, a Colomé é a maior vinícola a produzir na região.

É também a mais antiga do país. Ela nasceu em 1831 por iniciativa de Nicolás Severo, o último governador espanhol da região, e doada para sua filha Ascensión Isasmendi como dote por seu casamento. Foi essa senhora quem em 1854 enfrentou muita poeira e um cenário desértico típico de Star Wars, certamente montada em um burrico, para trazer da França cepas de Malbec e Cabernet Sauvignon. Essas vinhas com cerca de 170 anos continuam vivas e produzindo um dos rótulos ícones da vinícola, o 1831.

Em 2001, o empresário e viticultor suíço Donald Hess (1937-2023) comprou a propriedade encantado pelo terroir e determinado a produzir vinhos com altíssima qualidade. Hoje, uma equipe de três agrônomos e o enólogo da Borgonha, Thibaut Delmotte, são responsáveis pelos 72 hectares de vinhas plantadas que produzem anualmente 600 000 litros de vinho de qualidade única, em terroir de extremo. Parece muito, mas não é. O Vale do Calchaquie, que envolve toda região de Salta e cidades como Cafayate, onde há grande concentração de vinícolas, é responsável por apenas 2% da produção dos vinhos argentinos.

AS UVAS DO DESERTO

E o que faz tão especiais os vinhos de bodegas da região como a Colomé? A altitude. O agrônomo da bodega, Javier Grane, explica: no deserto as temperaturas altas são muito altas e as mínimas muito baixas. Essa enorme amplitude térmica faz com que a planta faça a fotossíntese à noite mais devagar e, por isso, permanecem na fruta maior concentração de ativos que vão proporcionar mais frescor e acidez ao vinho. Outro ponto importante: a insolação é mais direta, mais forte, porque há menos camadas de ar entre as vinhas e o sol. Isso faz com que as uvas fiquem com a casca mais grossa, como maneira de se proteger, e nessa pele haverá mais taninos (responsável pelo corpo do vinho) e mais flavonoides (que dão cor ao líquido).

Continua após a publicidade

Acreditem, os extremos são perceptíveis por todos os nossos sentidos, o visual deserto, a boca que seca e a temperatura. Às 10h30 da manhã, com 19 graus e sol forte, a
sensação é de mais de 25˚. Quando a noite cai num lugar localizado a uma alta altitude, em poucas horas a temperatura cai de 20 para 6 graus. Bom para as vinhas, excelente para nossos sentidos.

vinho
Instalações da ColoméDivulgação/VEJA

Em doses demasiadas, no entanto, essa vantagem geográfica pode “queimar os aromas” ou produzir vinhos desequilibrados, com muito álcool ou corpo. “Altitude é sinônimo de energia, por isso o manejo adequado é que faz o equilíbrio”, disse Javier à coluna Al Vino.  Ali, quando o enólogo diz: está na hora de colher, a equipe tem no máximo dois dias para finalizar o trabalho para que essas características não se percam. Boa parte das vezes, o trabalho é manual. Apenas alguns vinhedos aceitam máquinas, devido o terreno.

As uvas ícones da vinícola são Malbec, claro, e a Torrontés, variedade branca que costuma ter uma característica floral aromática exuberante, mas que na altitude ganha menos explosão e fica extremamente mais elegante, perfeita para acompanhar as empanadas forneadas e preparadas na hora na vinícola.

Não bastassem os desafios dos vinhedos de Colomé, onde foi preciso criar um projeto social para que houvesse quem trabalhasse na vinícola, Donald e Ursula Hess, viúva do fundador e grande dama do projeto, adquiriram há alguns anos o Arenal, um vinhedo fincado a 2600 metros de altitude, com solo absolutamente arenoso. Foi preciso escavar muito para conseguir água e um trabalho de alquimistas para que esta água salobra fosse responsável pela rega e cultivo de um dos Malbec mais delicados que já provei na vida, o El Arenal (100% Malbec, envelhecido 12 meses em carvalho francês mais seis meses na garrafa antes da comercialização).

Continua após a publicidade

vinho
O Torrontés: perfeito par acompanhar empanadasMarianne Piemonte/VEJA

Quem cuida dessas vinhas é agrônomo Rafael Racedo, que trabalha sendo seguida em grande parte do tempo pelo seu fiel cão Bronco. “Aqui precisamos do auxílio de estações meteorológicas, há geadas e o vento zonda (quente), e rezar, sempre”, diz. O Sauvignon Blac da Altura Máxima me chamou atenção por ser cítrico e muito mineral, fresquíssimo, como passa 6 a 8 meses por barricas sem tosta ele tem uma leve untuosidade na boca. O Pinot Noir é para tomar ajoelhado. Uvas colhidas em fevereiro, são as primeiras a entrarem na bodega para vinificação, com um pouco de engaço (galhinhos das uvas) para trazer um pouco mais de corpo é um esplendor de fruta e sabor. O valor acompanha as dificuldades de produção, cerca de 80 dólares, a garrafa. Para fechar o Malbec da altura máxima é muito potente, estruturado e muito
elegante. Em Londres, no Gaucho Bar, rede de restaurantes de carne argentina, ele chegou a vender 5 000 garrafas por mês, quase toda produção.

Os rótulos da Colomé chegam ao Brasil trazidos pela Decanter. Quem quiser sentir um pouco desse sabor, minha sugestão é começar pelo Colomé Estate Malbec, o único no mundo produzidos com uvas de quatro diferentes altitudes. O preferido de Thibaut, o enólogo, tem como protagonista as uvas das vinhas a 2.300 metros de altitude, que trazem concentração e persistência, a frescura e estrutura vem das frutas colhidas no Arenal, a 2 600 metros, o sabor de fruta madura é proveniente de La Brava, o vinhedo a 1 800 metros e finalmente a elegância e mineralidade são responsabilidade da Altura Máxima, a 3111 metros. O rótulo custa cerca de R$ 220.

Depois de percorrer o mesmo percurso que as garrafas fazem para chegar aqui e conhecer as pessoas e todos amor envolvido no projeto, posso garantir que é uma experiência única e especial.

Publicidade

Fonte:

Vinho – VEJA
Posted on

Sem medo da lata

Vinho em lata não é uma coisa nova. Segundo o Guinness Book, a maior coleção de vinhos em lata pertence ao norte americano Allan Green, que possui 449 exemplares, datando desde 1936. Estes vinhos traziam, contudo, um indefectível gosto metálico.

 

O que evoluiu desde então foi o revestimento interno das latas, uma tecnologia que foi aperfeiçoada nas últimas décadas. Este revestimento, um spray de material neutro à base de epóxy, é resistente à corrosão pelo álcool e acidez do vinho, e evita que o líquido entre em contato com o metal, adquirindo seu gosto.

 

Sua eficácia foi posta à prova pela primeira vez em 2019, quando uma pesquisa foi realizada pela WiC Research (WICresearch.com). Nela 86 pessoas provaram às cegas 4 amostras de vinhos, cada uma em duas versões. O mesmo vinho envasado em lata e em garrafa. Como resultado 46,5% preferiu o vinho em lata, 48,5% da garrafa, e 5,8% não viu diferença entre as duas amostras.

 

No Brasil a marca pioneira no formato é a Vinvant, que chegou ao mercado em 2019. “A empresa cresceu cerca de 10 vezes nos últimos dois anos. Em 2022, estamos mais que dobrando os investimentos em marketing, com expectativas de dobrar o faturamento de 2021”, celebra Alex Homburger, co-fundador da Vivant.

 

No Brasil não há números específicos deste mercado, mas, segundo Homburguer, nos EUA o tamanho do segmento multiplicou-se por 10 em 10 anos, indo de US$ 2 milhões em 2012, para US$ 253 em 2021

 

Como foi amplamente noticiado, a pandemia alavancou o consumo de vinhos no Brasil, causando escassez de garrafas de vidro, criando uma oportunidade para as latas. Além disso a lata traz algumas vantagens, além do menor custo. A praticidade é enorme. É mais fácil de transportar, de gelar, de abrir, dispensa saca-rolhas e copos. Aliás, os fabricantes sugerem que para ter a verdadeira experiencia com o vinho em lata este devem ser consumidos diretament da mesma.

Continua após a publicidade

 

Outro ponto importante, principalmente para o consumidor jovem, de geração Z, foco deste segmento e mais preocupada com o planeta, é o fato do alumínio das latas ser menos agressor que o vidro. E no vinho o vidro é um grande peso na balança ecológica. Cerca de 30% da emissão de carbono na produção de vinhos vem da produção de suas garrafas.

 

Esta tendência do mercado é tão forte que um gigante do E-Commerce, a Evino, mergulhou de cabeça nesta onda ao lançar sua marca própria de vinhos em lata.  “A linha Vibra! surgiu de nossa vontade de inovar e explorar um formato novo aderente aos hábitos da nova geração, sustentável e perfeito para ocasiões de consumo em ambientes externos” relata Ari Gorenstein, co-fundador da Evino. desde o lançamento em 2020 tivemos 90 mil vinhos e coquetéis à base de vinhos em latas vendidos”, completa.

 

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Você sabia que o Japão produz vinhos? E que são campeões no mundo?

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Getty Images - JGalione

Empreendedores japoneses produziram vinho localmente, apesar do clima pouco favorávelVocê sabia que os japoneses fazem vinho e frequentemente estão entre os premiados em grandes competições globais? O IWSC (International Wine & Spirit Competition), o Decanter World Wine Awards e o International Wine Challenge são alguns dos concursos que já reconheceram o potencial do vinho do “país do sol nascente”, como o Japão é chamado, com medalhas de todos os tipos.

Por exemplo, nos Estados Unidos, o vinho japonês era praticamente desconhecido até pouco tempo atrás. No Brasil, são raríssimos os locais de compra fora do e-commerce. No entanto, no Japão, a história do vinho é longa e antiga. O padre português Francisco Xavier levou o vinho – e o cristianismo – ao Japão pela primeira vez em 1549, e muitos samurais passaram a apreciar a bebida.

Leia também

Ao longo dos anos, empreendedores japoneses tentaram produzir vinho localmente, apesar do clima pouco favorável ao cultivo. Mas eles desenvolveram uvas adequadas ao terroir japonês, adotaram diferentes sistemas de manejo de vinhedos e selecionaram a uva certa para cada região. Agora, finalmente, os esforços acumulados vêm dando frutos.

Variedades de uva unicamente japonesas

O vinho japonês está recebendo muita atenção porque é diferente e original. As variedades nativas de uva do país, como Muscat Bailey A e Koshu, oferecem sabores e aromas distintos. No início do século 20, um homem ambicioso, chamado Zenbe Kawakami, na prefeitura de Niigata, inspirado por Kaishu Katsu, um lendário estadista, decidiu salvar os agricultores que estavam enfrentando dificuldades no desenvolvimento da indústria vinícola.

Getty Images

Getty Images

A uva Muscat Bailey A tem um aroma frutado com notas de frutas vermelhas

Em 1927, após muitos ensaios e erros, Kawakami desenvolveu a Muscat Bailey A, uma variedade de uva tinta que é resistente a problemas como fungos e bolores causados pelo clima úmido japonês. Desde então, a qualidade da uva só melhorou.

Além disso, os vinicultores japoneses têm aprimorado suas habilidades, preparando a uva para brilhar no mercado global.

Qual é o sabor da Muscat Bailey A?

A uva Muscat Bailey A tem taninos suaves e um aroma frutado com notas de frutas vermelhas, graças ao alto nível de furaneol, composto orgânico que também é encontrado em morangos e abacaxis, e no molho de soja. A Muscat Bailey A pode ter mil vezes mais furaneol do que as variedades de uva europeias.

Portanto, faz sentido que o vinho feito com Muscat Bailey A seja naturalmente harmonioso com a comida japonesa, como o molho teriyaki. Outra uva japonesa característica é a Koshu, cuja casca tem uma coloração rosa.

Há quem diga que esta variedade de uva branca foi plantada pela primeira vez em 1186, mas sua origem ainda é um pouco misteriosa. Alguns dizem que é 100% nativa do Japão, outros dizem que tem raízes em variedades europeias, e outros ainda afirmam que é um híbrido de variedades europeias e americanas.

Getty Images

Getty Images

Koshu é uma das variedades nativas de uva do país

De qualquer forma, a Koshu expressa o terroir japonês. Oferece notas refrescantes e cítricas, como o Sauvignon Blanc. É possível encontrar na bebida um buquê aromático como pêssego e pêra, assim como no Pinot Grigio. O vinho Koshu frequentemente apresenta uma sutil “shibumi”, ou uma agradável sensação de aperto na boca, que dá um equilíbrio ao vinho com uma nota de chá de jasmim.

Juntamente com essas uvas japonesas, as variedades europeias refletem seu clima idiossincrático e sua geografia montanhosa. Além disso, a forte cultura e mentalidade do Japão na produção de bebidas alcoólicas fermentadas finas, como o sake e o shochu, certamente afetam a filosofia de vinificação dos produtores.

A desregulamentação pelo governo japonês

Outra força poderosa por trás do crescimento rápido da indústria vinícola japonesa é a desregulamentação promovida pelo governo, que começou em 2003. O objetivo era o desenvolvimento regional por meio da produção de vinho. Sob as novas regulamentações, agora é possível produzir vinho a partir de um volume mínimo de 2 mil litros e não mais a partir de 6 mil litros. Isso significa que o vitivinicultor pode começar um negócio com um investimento inicial muito menor.

Em 2003, havia cerca de 170 vinícolas no Japão e o número disparou para 468 em 2023, um aumento de 175% em 20 anos. Em uma pesquisa de 2023, realizada pelo governo, 90% das vinícolas eram pequenas operações, indicando que a desregulamentação foi altamente bem-sucedida.

Além disso, a indústria de vinho japonesa tem a vantagem de não ser restringida por regras complexas como nas regiões tradicionais de produção de vinho. Os produtores são livres para escolher qualquer local de vinhedo, variedades de uva, período de envelhecimento, e assim por diante. Existem vinícolas por todo o país, produzindo estilos diversos de vinhos. As três principais prefeituras, Yamanashi, Nagano e Hokkaido, representam 47% do número total de vinícolas.

Onde provar vinhos japoneses

Por isso, em Nova York, os vinhos japoneses estão se tornando mais disponíveis. Jamie Graves, gerente de portfólio de bebidas japonesas na Skurnik Wines & Spirits, começou a distribuir vinhos japoneses no início deste ano. Vale registrar que a casa trabalha com bebidas de 43 países. Do Brasil, ela comercializa a cachaça Canavias, produzida em Santa Catarina.

“Contrariamente à minha expectativa, tem sido bastante fácil introduzir vinhos japoneses no mercado dos EUA. O Japão tem uma enorme reputação de qualidade”, diz Graves. “Depois que a comida e o uísque japoneses se tornaram familiares para muitos americanos, as pessoas parecem estar entusiasmadas em encontrar algo novo do Japão.”

O executivo conta que conheceu o vinho japonês em uma visita ao país há alguns anos. “Um amigo sommelier local me apresentou a novas marcas, incluindo variedades japonesas nativas, bem como uvas europeias cultivadas localmente, como Merlot, Pinot Noir e Kerner. Fiquei fascinado”.

Getty Images

Getty Images

Os vinhos japoneses estão se tornando mais disponíveis, especialmente nos EUA

Um dos clientes de Graves é o Tsukimi, o restaurante kaiseki com estrela Michelin no East Village, em Manhattan. O restaurante oferece um menu de harmonização de vinhos japoneses com os pratos originais no estilo kaiseki do chef Takanori Akiyama.

Por exemplo, uma sopa com o delicado Hamo, ou enguia de congro, é acompanhada pelo Katsunuma Aruga Clareza 2022, feito 100% com Koshu. “O produtor deste vinho plantou Koshu em 20 vinhedos diferentes e misturou os melhores para fazer esta bebida”, diz Shiho Tanaka, chefe sommelier. “É incrível e adoramos a mentalidade dele”, diz ela.

Outro exemplo vem do prato de carne bovina de animais da raça wagyu, em estilo shabu-shabu, que é servido com Domaine Mie Ikeno Pinot Noir 2019. Os taninos suaves e a acidez gentil do vinho criam um equilíbrio considerado perfeito com o molho cremoso de gergelim branco e o marmoreio sedoso da carne.

A propósito, o vinhedo Domaine Mie Ikeno é um exemplo icônico de produção de vinho em pequena escala no Japão. A proprietária, a vinicultora Mie Ikeno, estudou na França e, em 2007, começou a cultivar uvas em um campo de amoreiras abandonado, na região de Yamanashi. Agora, ela produz 800 caixas de vinho anualmente e sua bebida é muito procurada no mercado.

Vinho japonês com comida não japonesa

O vinho japonês naturalmente combina com comida japonesa. Karen Lin, co-proprietária e gerente geral do Tsukimi, que também é sommelière certificada, diz: “As uvas cultivadas no Japão vêm do mesmo ambiente dos ingredientes usados para preparar os pratos. Por isso, acho que, naturalmente, o vinho absorve sabores e aromas que combinam bem com a comida. Além disso, os vinicultores japoneses conhecem o paladar japonês. Os vinhos são delicados, mas complexos, assim como a comida”.

Graves, da Skurnik Wines & Spirits, concorda. “Os vinicultores japoneses produzem o que querem beber. Por exemplo, seus vinhos tendem a ter elementos como mineralidade e terrosidade que combinam com o umami, que é fundamental na comida japonesa”.

Os vinhos japoneses podem ser delicados e complexos como a própria culinária do país

Mas o umami é um gosto universal e está presente em pratos globais. Alguns restaurantes não japoneses já notaram o potencial do vinho japonês e o incluíram em suas cartas, como o restaurante italiano Popina, no Brooklyn, e o Oyster Club em Mystic, CT. Outros importadores renomados também introduziram vinhos japoneses nos EUA, como Zev Rovine Selections e D-I WINE.

Você se lembra de que ninguém prestava atenção ao uísque japonês até 2015? Uma influente revista anual de uísque chamada Jim Murray’s Whisky Bible nomeou uma marca japonesa como o melhor uísque do mundo e, de repente, o Japão se tornou um produtor de uísque excepcional. O vinho japonês está seguindo o mesmo caminho do uísque? Só o tempo dirá, mas os ventos sopram a favor.

*Akiko Katayama é colaboradora da Forbes EUA. Escreve sobre a indústria e a cultura alimentar japonesa desde 2017. É apresentadora do podcast semanal Japan Eats! e atua como consultora do governo japonês, além de autora de “A Complete Guide to Japanese Cuisine”.

Escolhas do editor

O post Você sabia que o Japão produz vinhos? E que são campeões no mundo? apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Fonte:

Notícias e Conteúdos sobre vinhos na Forbes Brasil
Posted on

Rock in Rio: confira o cardápio de petiscos do Espaço Favela

Desde sua estreia em 2019, o Espaço Favela é um dos grandes sucessos do Rock in Rio. Pela terceira vez, o Sebrae Rio vai levar empreendedores de alimentação fora do lar de 14 comunidades à Cidade do Rock. Os 18 selecionados receberam um conjunto de capacitações com os objetivos de fortalecer a gestão, desenvolver características empreendedoras e se preparar para acessar o mercado de grandes eventos.

+ Ninguém fica com fome! As comidas veganas e vegetarianas do Rock in Rio

Os restaurantes selecionados das comunidades do estado do Rio são: Tô Com Fome; Pizzaria Cidade; Pitta’s Delícia Gourmet; Amalia Lanches; Família Mão na Massa; Chan Pastel de Feira; Panitas; Brutal Burger; Colonial Santanna; Delícias da Márcia; Eccoa/ Favela In; Loucos Por Porco; Empadas do Rodrigo; e Taberna do Ogro.

Compartilhe essa matéria via:

O público terá opções como bolinho de feijoada; calzone de calabresa, salgadinho de costela sem massa com molho barbecue; croquete de aipim com carne moída; bolinha de aipim com carne assada; mini pastel de queijo; tequeños de queijo; sanduíche de mortadela no pão brioche; torta cremosa de frango; enroladinho de salsicha; escondidinho de carne seca; rolinho de calabresa; pipoca de porquinho; pão de batata recheado com frango e requeijão; bolinho de feijão com couve; empadão integral (massa de grão de bico com recheio de banana refogada); torresmo e empada de queijo.

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

“O pequeno negócio em comunidades é uma ferramenta de transformação social. Os selecionados adequaram o produto às exigências do evento, além de produzir em larga escala. O aprendizado que terão ao longo dos dias será um diferencial para esses empreendedores pelas oportunidades que o festival vai proporcionar como ampliar contatos, aumentar a visibilidade e fazer novos negócios”, diz Juliana Oliveira, coordenadora de Comunidades do Sebrae Rio.

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO