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IBGE mostra que impacto das enchentes no RS foi pontual e limitado

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Passados dois meses da tragédia que matou cerca de 170 pessoas e deixou outras 600 mil desabrigadas em 470 cidades gaúchas, os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o impacto da enchente sobre a economia foi, ao contrário do que se esperava, pontual e limitado. Os preços dos alimentos não dispararam com a catástrofe, e o efeito na safra agrícola foi fraco.

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Para Raphael Moses, professor de Finanças do COPPEAD/UFRJ, as dificuldades maiores foram na logística, em especial no transporte de alimentos para os demais estados do Brasil. No entanto, esses desdobramentos da tragédia no Sul foram consequência muito mais dos gargalos da infraestrutura do que de uma quebra na produção e no consumo.

Vaivém nos alimentos

A inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou para 0,21% em junho, ficando abaixo do esperado e dos 0,46% em maio. Os preços do grupo Alimentação e bebidas também desaceleraram. A variação caiu para 0,44% ante 0,62% em maio. 

André Almeida, gerente da pesquisa do IBGE, afirma que o clima adverso e a entressafra contribuíram para uma oferta menor de alimentos. Consequentemente, houve aumento dos preços de alguns itens da cesta básica. As maiores dos últimos dois meses foram da batata inglesa (+14,49%), do leite longa vida (+7,43%) e do arroz (+2,25%).

“Em maio, com a safra das águas na reta final e um início mais lento da safra das secas, a oferta da batata caiu. Além disso, as fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul afetaram parte da produção. No caso do leite, o clima adverso contribuiu para uma queda na produção”, diz.

Quebra de safra

A estimativa de junho do IBGE indica uma safra de 295,9 milhões de toneladas em 2024, ou  19,5 milhões de toneladas abaixo da safra de 2023, uma queda de 6,2%. Segundo o gerente de agricultura do IBGE, Carlos Alfredo Guedes, os estados com as maiores reavaliações da safra foram Minas Gerais, Paraná e Bahia. Já o Tocantins deve obter uma safra de arroz acima do esperado, o que deve atender às necessidades do mercado interno, ainda que de forma apertada.

A pesquisa agrícola de junho do IBGE não reflete totalmente as perdas esperadas com as enchentes do Rio Grande do Sul. Mesmo assim, segundo o gerente do levantamento, Carlos Barradas, a redução da produção reflete outros problemas climáticos além das chuvas. “A seca no bioma Cerrado afetou a produção em outros estados, como Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul. No Rio Grande do Sul, o IBGE vem intensificando esforços para levantar as perdas em decorrência do excesso de chuvas e das inundações.” 

Arroz, milho e soja seguem como os três principais produtos da safra brasileira, representando 91,6% da estimativa da produção e  87,2% da área a ser colhida. Na comparação com 2023, houve aumentos de 7,1% na área a ser colhida do arroz em casca e de 3,3% na da soja. Já na área do milho, houve queda de 4,9%, sendo -8,6% no de 1ª safra e -3,7% no da 2ª safra.

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Leituras mais recentes da inflação nos EUA estão ‘muito boas’, diz Powell

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Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, disse na segunda-feira (15) no Economic Club em Washington que o banco central não vai esperar que a inflação atinja 2% para reduzir as taxas de juros nos Estados Unidos. Ele afirmou que a política monetária funciona com “defasagens longas e variáveis” para explicar por que o Fed não iria esperar que a meta fosse alcançada antes de baixar os juros.

“Se você esperar até que a inflação caia para 2%, você provavelmente terá esperado demais”, disse ele. “Nesse caso, o aperto monetário ainda está surtindo efeitos sobre a economia que, provavelmente levarão a inflação abaixo de 2%.”

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Em vez disso, o Fed está buscando “maior confiança” de que a inflação retornará ao nível de 2%. “O que aumenta essa confiança é mais dados positivos sobre a inflação, e ultimamente temos recebido alguns desses dados,” disse ele.

Powell também afirmou que acredita que as três leituras de inflação dos EUA no segundo trimestre deste ano mostraram que “mais progresso” está sendo feito para trazer o ritmo de aumento de preços nos EUA de volta à meta do Fed.

“No segundo trimestre, na verdade, fizemos um pouco mais de progresso”, disse. “Tivemos três leituras melhores e, se fizermos a média delas, é uma posição muito boa.”

A inflação está se aproximando da meta de 2% do banco central dos EUA, e formuladores de política monetária estão cada vez mais preocupados com a possibilidade de desacelerar demais a economia e provocar o aumento da taxa de desemprego.

Powell também afirmou que acredita que um “pouso forçado” para a economia dos EUA não é um “cenário provável”.

Dado o que os formuladores de política monetária acreditam ser um conjunto de riscos cada vez mais equilibrado, eles podem usar seus comentários finais antes da reunião deste mês para sinalizar que os cortes nos juros são iminentes. Além de explicar por que os dados recentes ainda não justificam uma mudança para uma política monetária mais flexível.

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Apostas entre investidores têm se inclinado fortemente para que o Fed inicie os cortes nos juros em setembro. Mudanças na declaração de política monetária em julho podem ser um forte sinal disso, atualizando a forma como a inflação é descrita e avaliando como os dados recentes aumentaram a confiança de autoridades de que o surto de inflação da era da pandemia diminuiu.

“Pessoas que eu não conheço sempre dizem, ‘ei, corte as taxas.’ Alguém disse isso no elevador esta manhã,” disse Powell em tom de brincadeira.

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Colheita de milho 2ª safra vai a 74% no centro-sul do Brasil

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A colheita da segunda safra de milho no centrosul do Brasil alcançou 74% da área cultivada na última quinta-feira (11), avançando frente aos 63% registrados na semana anterior e a 36% no mesmo período da safrinha 2023, apontou levantamento da AgRural nesta segunda-feira (15).

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Segundo a consultoria, os trabalhos já estão encerrados em algumas áreas de Mato Grosso e confirmam a expectativa de boas produtividades.

“No Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, as chuvas registradas ao longo da semana limitaram o avanço da colheita em algumas regiões. Mesmo assim, os percentuais já colhidos seguem bem superiores às médias históricas”, acrescentou.

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OpenAI trabalha em projeto para melhorar raciocínio de seus modelos de IA

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A OpenAI, fabricante do ChatGPT, está trabalhando em uma nova abordagem para seus modelos de inteligência artificial em um projeto com o codinome “Strawberry”, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto e com a documentação interna analisada pela Reuters.

O projeto, cujos detalhes não foram relatados anteriormente, surge no momento em que a startup busca mostrar que os modelos que oferece são capazes de fornecer recursos avançados de raciocínio.

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Equipes da OpenAI estão trabalhando no Strawberry, de acordo com uma cópia de um documento interno recente da OpenAI visto pela Reuters em maio.

A Reuters não conseguiu determinar a data exata do documento, que detalha um plano de como a OpenAI pretende usar o Strawberry para realizar pesquisas. A fonte descreveu o plano à Reuters como um trabalho em andamento. A agência de notícias não conseguiu estabelecer o quanto o Strawberry está próximo de ser oferecido ao público.

Logo da OpenAI - Foto: Dado Ruvic - Reuters

Logo da OpenAI – Foto: Dado Ruvic – Reuters

A OpenAI espera que a inovação melhore drasticamente a capacidade de raciocínio de seus modelos de IA

O funcionamento do Strawberry é um segredo bem guardado até mesmo dentro da OpenAI, disse a pessoa.

O documento descreve um projeto que usa modelos Strawberry com o objetivo de permitir que a IA da empresa não apenas gere respostas a consultas, mas também planeje com antecedência suficiente para navegar na Internet de forma autônoma e confiável a fim de realizar o que a OpenAI chama de “pesquisa profunda”, de acordo com a fonte.

Isso é algo que não tem sido possível com os modelos de IA até o momento, de acordo com entrevistas com mais de uma dúzia de pesquisadores de IA.

Questionado sobre o Strawberry e os detalhes relatados na matéria, um porta-voz da empresa disse em um comunicado: “Queremos que nossos modelos de IA vejam e entendam o mundo mais como nós. A pesquisa contínua de novos recursos de IA é uma prática comum no setor, com a crença compartilhada de que esses sistemas melhorarão o raciocínio ao longo do tempo.”

O porta-voz não respondeu diretamente às perguntas sobre o Strawberry.

O projeto Strawberry era conhecido anteriormente como Q*, que, segundo a Reuters, no ano passado já era visto dentro da empresa como um avanço.

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Duas fontes descreveram ter visto, no início deste ano, o que os funcionários da OpenAI lhes disseram ser demonstrações do Q*, capaz de responder a perguntas complicadas de ciências e matemática além do que conseguem os modelos disponíveis atualmente no mercado.

Na última terça-feira, em uma reunião interna com todos os funcionários, a OpenAI apresentou uma demonstração de um projeto de pesquisa que tinha novas habilidades de raciocínio semelhantes às humanas. Um porta-voz da OpenAI confirmou a reunião, mas se recusou a dar detalhes sobre o conteúdo. A Reuters não conseguiu determinar se o projeto demonstrado era da Strawberry.

A OpenAI espera que a inovação melhore drasticamente a capacidade de raciocínio de seus modelos de IA, disse a pessoa familiarizada com o assunto, acrescentando que o Strawberry envolve uma maneira especializada de processar um modelo de IA depois que ele foi pré-treinado em conjuntos de dados muito grandes.

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Ibovespa abre estável após atentado contra Trump; dólar sobe

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O Ibovespa apresentava estabilidade nesta segunda-feira (15), iniciando uma semana em que os mercados globais analisam as consequências da tentativa de assassinato do candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, no fim de semana, e seu impacto na disputa eleitoral e nos ativos.

Às 10h30, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,05%, a 128.836,54 pontos. O contrato futuro do índice com vencimento mais curto, em 14 de agosto, mostrava acréscimo de 0,07%. O dólar à vista subia 0,82%, a R$ 5,4751 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento avançava 0,64%, a R$ 5,4785 na venda

Investidores de todo o mundo especulavam sobre os efeitos do ataque a Trump no sábado, projetando um aumento nas chances de sua vitória nas eleições de novembro e refletindo sobre as consequências de suas políticas nas decisões de investimento.

O ex-presidente foi alvo de um ataque a tiros durante um comício em Butler, na Pensilvânia, sendo ferido na orelha por uma bala que o atingiu de raspão. Ele foi rapidamente retirado do palco por agentes do Serviço Secreto. Após o ataque, os investidores aumentaram as apostas em uma vitória de Trump na disputa presidencial.

No cenário nacional, o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado um indicador do Produto Interno Bruto (PIB), avançou 0,25% em maio em relação ao mês anterior, em dados dessazonalizados.

O Banco Central revisou para cima o dado de abril, que anteriormente apontava uma variação positiva de 0,01%. Agora, a expansão foi ajustada para 0,26%, indicando a manutenção do ritmo nos dois primeiros meses do segundo trimestre.

Os dados do BC mostram que, na comparação com maio do ano anterior, o IBC-Br registrou alta de 1,30%, enquanto no acumulado em 12 meses, o ganho passou para 1,66%.

Além disso, os especialistas consultados pelo Banco Central na pesquisa Focus reduziram a expectativa de alta do IPCA ao fim deste ano, após nove semanas consecutivas de elevações nas projeções. O índice de preços ao consumidor é agora visto encerrando o ano com alta de 4,00%, ante 4,02% na semana anterior. Para 2025, no entanto, houve um aumento na expectativa do IPCA, passando de 3,88% para 3,90%.

Os analistas também elevaram a projeção para a taxa de câmbio ao final deste ano, que agora é estimada em 5,22 reais, em comparação com 5,20 reais na semana anterior.

Na China, a economia cresceu menos do que o esperado no segundo trimestre, uma vez que a retração prolongada do setor imobiliário e a insegurança no emprego prejudicaram a frágil recuperação. Isso mantém vivas as expectativas de que Pequim precisará adotar mais medidas de estímulo.

A segunda maior economia do mundo cresceu 4,7% entre abril e junho em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados oficiais. Esse resultado é o mais fraco desde o primeiro trimestre de 2023 e ficou abaixo da previsão de 5,1% em uma pesquisa da Reuters, além de representar uma desaceleração em relação à expansão de 5,3% do trimestre anterior.

(Com Reuters)

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Atividade econômica brasileira cresce 0,25% em maio apesar das enchentes no RS

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A atividade econômica brasileira registrou crescimento em maio mesmo com o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (15).

O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), avançou 0,25% em maio na comparação com o mês anterior, em dado dessazonalizado.

O BC ainda revisou para cima o dado de abril depois de ter apontado variação positiva de 0,01% antes. O BC passou a ver um desempenho bem melhor, com expansão de 0,26%, mostrando manutenção do ritmo nos dois primeiros meses do segundo trimestre.

Os dados do BC mostram ainda que, na comparação com maio do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 1,30%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um ganho de 1,66%, de acordo com números observados.

O PIB do Brasil começou bem o ano, voltando a crescer nos três primeiros meses, mas o segundo trimestre será marcado pelas fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul no final de abril e em maio.

No entanto, embora as inundações tenham afetado safras agrícolas, indústrias e a logística no Estado, resultados acima do esperado levaram analistas a avaliar que os impactos negativos foram menores que o esperado na atividade brasileira como um todo.

Em maio, a indústria no Brasil voltou a registrar queda da produção pelo segundo mês seguido, de 0,9% sobre abril. Esse resultado, no entanto, foi compensado pela alta inesperada das vendas no varejo de 1,2%.

Já o volume de serviços interrompeu dois meses seguidos de alta e registrou estabilidade em maio, embora o resultado tenha sido melhor do que o esperado.

Pesquisa Focus realizada pelo Banco Central mostra que a expectativa para a expansão do PIB este ano é de 2,11%, indo a 1,97% em 2025.

O IBC-Br é construído com base em proxies representativas dos índices de volume da produção da agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além do índice de volume dos impostos sobre a prod

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PIB da China desacelera no 2º trimestre, abaixo das expectativas

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A economia da China cresceu menos do que o esperado no segundo trimestre uma vez que uma retração prolongada do setor imobiliário e a insegurança no emprego prejudicaram a frágil recuperação, mantendo vivas as expectativas de que Pequim precisará adotar ainda mais medidas de estímulo.

A segunda maior economia do mundo cresceu 4,7% entre abril e junho na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados oficiais, resultado mais fraco desde o primeiro trimestre de 2023 e abaixo da previsão de 5,1% em uma pesquisa da Reuters. Também houve desaceleração em relação à expansão de 5,3% do trimestre anterior.

O setor de consumo foi particularmente preocupante, com o crescimento das vendas no varejo atingindo o menor nível em 18 meses, já que as pressões deflacionárias forçaram as empresas a reduzir os preços de tudo, de carros a alimentos e roupas.

“De modo geral, os dados decepcionantes do PIB mostram que o caminho para atingir a meta de crescimento de 5% continua desafiador”, disse Lynn Song, economista-chefe do ING.

A crise imobiliária, que já dura anos, aprofundou-se em junho, quando os preços das casas novas caíram no ritmo mais rápido em nove anos, prejudicando a confiança do consumidor e restringindo a capacidade dos governos locais, que estão endividados, de gerar novos fundos por meio da venda de terrenos.

Analistas esperam que a redução da dívida e o aumento da confiança sejam o foco principal de uma importante reunião de liderança econômica em Pequim nesta semana, embora a solução de um desses problemas possa dificultar a solução de outro.

O governo está buscando um crescimento econômico de cerca de 5,0% para 2024, uma meta que muitos analistas acreditam ser ambiciosa e que pode exigir mais estímulos.

A desaceleração do crescimento mais acentuada do que o esperado no segundo trimestre levou o Goldman Sachs a reduzir sua previsão para a expansão da China em 2024 de 5,0% para 4,9%.

“Para compensar a fraqueza da demanda doméstica, acreditamos que mais afrouxamento é necessário até o final deste ano, especialmente nas frentes fiscal e habitacional”, disseram os economistas do Goldman Sachs, liderados por Lisheng Wang, em uma nota nesta segunda-feira.

Em termos trimestrais, o crescimento foi de 0,7%, ante 1,5% nos três meses anteriores em dado revisado para baixo, de acordo com as informações da Agência Nacional de Estatísticas.

Para combater a demanda doméstica fraca e a crise imobiliária, a China impulsionou os investimentos em infraestrutura e investiu em manufatura de alta tecnologia.

A agência afirmou que, embora o mau tempo tenha sido responsável por parte do impacto sobre o crescimento no segundo trimestre, a economia enfrentou crescentes incertezas externas e dificuldades internas no segundo semestre.

O crescimento econômico na China tem sido desigual, com a produção industrial superando o consumo interno, alimentando os riscos deflacionários em meio à crise imobiliária e ao aumento da dívida dos governos locais.

Embora as sólidas exportações chinesas tenham fornecido algum suporte, as crescentes tensões comerciais agora representam uma ameaça.

Refletindo amplamente essas tendências, dados separados nesta segunda-feira mostraram que o crescimento da produção industrial superou as expectativas em junho, mas ainda desacelerou em relação a maio.

O maior problema, no entanto, foi visto nas vendas no varejo, que aumentaram 2,0% em junho em relação ao ano anterior, abaixo da expectativa e no ritmo mais lento desde dezembro de 2022.

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Analistas reduzem expectativa para inflação em 2024 após 9 semanas de aumentos

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Analistas consultados pelo Banco Central reduziram a expectativa para a inflação ao fim deste ano, após nove semanas seguidas de aumentos, mas voltaram a subir as projeções para os preços ao fim de 2025 e para a taxa de câmbio no término de 2024, de acordo com a mais recente pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira (15).

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou que a expectativa para a alta do IPCA neste ano caiu para 4,00%, de 4,02% na semana anterior. Em 2025, por outro lado, a nova projeção é de alta de 3,90%, ante 3,88% há uma semana.

O centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

A redução da expectativa para a alta do IPCA este ano segue a divulgação de resultados melhores do que o esperado para o índice em junho na semana passada. O IBGE relatou que o IPCA subiu 0,21% em junho, depois de um avanço de 0,46% em maio, em resultado que ficou aquém da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,32%.

A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que a expectativa para a taxa de câmbio neste ano voltou a subir, agora vista em 5,22 reais, de 5,20 reais na semana anterior. No próximo ano, a moeda norte-americana ainda é projetada em 5,20 reais.

As expectativas para a taxa de câmbio têm subido à medida que aumentaram as preocupações do mercado com o ajuste das contas públicas brasileiras e a política monetária local, o que levou a divisa norte-americana a tocar 5,70 reais há duas semanas.

Para o PIB, os analistas elevaram ligeiramente a projeção de crescimento para este ano, agora em 2,11%, de 2,10% na última semana. Em 2025, a expectativa foi mantida em 1,97%.

Pela quarta semana consecutiva, os economistas também mantiveram a expectativa para o patamar da taxa Selic neste ano e no próximo, a 10,50% e 9,50%, respectivamente.

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Pré-mercado: atentado contra Trump e fala de Powell pautam negócios

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Bom dia. Estamos na segunda-feira, 15 de julho.

Cenários

O noticiário do domingo (14) foi pautado pela tentativa de assassinato de Donald Trump, candidato republicano à presidência dos Estados Unidos. Sem entrar no mérito da violência, o tiro disparado contra ele durante um comício na Pensilvânia no sábado (13) alterou a sucessão presidencial americana e elevou as probabilidades de uma vitória de Trump, ao mobilizar eleitores republicanos que, de outra forma, estariam menos inclinados a participar da eleição.

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Para além de Trump, a semana terá diversos pronunciamentos de Jerome Powell e de outros diretores do Federal Reserve (FED), o banco central americano. A próxima reunião do Federal Open Market Committee (Fomc), o Copom americano, agendada para os dias 30 e 31 de julho, não deverá alterar os juros. No entanto, há uma grande expectativa por parte dos investidores de que o encontro sinalize o início do afrouxamento da política monetária já na reunião de setembro. As declarações dos executivos do FED poderão confirmar ou não essas expectativas do mercado.

Perspectivas

A possibilidade de um novo mandato de Trump afetou os mercados internacionais na manhã da segunda-feira. As políticas do candidato republicano incluem redução de impostos para as empresas, tarifas protecionistas e maiores restrições à imigração. Ao reduzir os impostos corporativos, o governo abre espaço para um aumento do déficit público. E limitar a entrada de produtos e de pessoas eleva os preços dos bens e dos serviços.

Todos esses fatores são inflacionários, o que permite prever juros mais elevados por mais tempo nos Estados Unidos. Isso afeta os mercados, sustentando uma apreciação do dólar em relação às demais moedas e pressionando as ações para baixo, uma vez que juros em alta tendem a reduzir os lucros e os dividendos das empresas.

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Indicadores

  • Brasil

Relatório Focus

Índice IBC-Br (Mai)

Esperado: ND

Anterior: 0,01%

  • Estados Unidos

Discurso de Jerome Powell

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Aprenda a dizer “não” de forma assertiva e sem culpa com o ChatGPT

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Pedidos e convites chegam à sua mesa todos os dias. Alguns são pequenos: uma reunião, uma conversa, uma apresentação. Outros são maiores: um evento, um projeto, uma colaboração.

Você não pode dizer sim a todos os pedidos. Se você fizesse isso, não sobraria tempo para você mesmo. Sem tempo para pensar, criar sua arte ou fazer a diferença que sabe que pode fazer. Dizer não a alguém pode parecer difícil, mas isso não significa que está errado. Pare de deixar que as pessoas dependam de você, pare de ceder à culpa e pare de fazer coisas por obrigação. Não é assim que se vive. Ganhe confiança para dizer não e capacite outras pessoas a progredirem sem você. Aqui está como fazer isso.

O ChatGPT pode ajudá-lo a considerar o pedido, descobrir o que fazer e entregar a mensagem. Copie, cole e edite os colchetes no ChatGPT, e mantenha a mesma janela de conversa aberta para que o contexto seja mantido.

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Avalie a oportunidade

Pedidos e convites chegam à sua mesa todos os dias. Alguns são pequenos: uma reunião, uma conversa, uma apresentação. Outros são maiores: um evento, um projeto, uma colaboração. Como saber quais valem seu tempo e quais são distrações disfarçadas? Quando o mensageiro é convincente, é fácil se deixar levar. Dê um passo atrás e faça sua avaliação com a cabeça fria, para que suas ações permaneçam alinhadas com seus objetivos.

“Me ajude a avaliar um pedido ou convite para determinar se vale o meu tempo. O pedido é [descreva o pedido]. Considerando meus objetivos de negócios de [liste seus objetivos de negócios], me faça perguntas para obter mais informações e conduza uma avaliação se isso está alinhado com eles ou se é uma distração.”

Entenda o custo de oportunidade

Dizer sim a algo significa dizer não a outra coisa, mesmo que você ainda não saiba o que é essa outra coisa. Como você poderia gastar o tempo, a energia e o espaço mental de outra forma? Entenda o custo de oportunidade e não pule esta etapa importante. Seu tempo na terra é finito. Dividir suas horas e distribuí-las para quem pedir da melhor maneira não é uma estratégia para o sucesso.

“Dado o que você sabe sobre meus objetivos de negócios, sugira cinco coisas às quais dizer ‘sim’ a este pedido significará que terei que dizer ‘não’. Me ajude a entender as concessões envolvidas. Em seguida, me faça perguntas sobre o que estou disposto a sacrificar para dizer sim a este pedido.”

Pratique respostas extremas

Para tudo o que você fizer, comprometa-se totalmente. Para tudo o que você não fizer, opte por não fazer completamente. Namorar alguém enquanto olha por cima do ombro para quem mais está por perto não criará um relacionamento excepcional. Adotar estratégias de negócios diferentes não construirá um grande negócio. Levantar peso na academia enquanto verifica o celular não traz ganhos. Comprometa-se. Para este exercício, teste ambos os extremos. Imagine que você se comprometeu totalmente e imagine que você optou por não fazer completamente. Escreva sua resposta com base em cada cenário.

“Para o seguinte pedido: [descreva o pedido], me ajude a redigir duas respostas por e-mail. Uma em que me comprometo totalmente e outra em que recuso completamente. Inclua um tom que reflita um estilo de comunicação [formal/informal/entusiasmado/casual] para cada resposta.”

Deixe de lado a culpa

Culpa é a sensação de ter feito algo errado ou falhado em uma obrigação. Ela mantém as pessoas pequenas. Dizer não não é errado. Optar por não fazer não é um crime. As obrigações são impostas a nós por outras pessoas e podemos escolher não nos conformar. Deixe o ChatGPT ajudá-lo a se livrar de qualquer sentimento de culpa, para que você possa seguir com seu dia. Carregue apenas vibrações positivas enquanto faz o trabalho que foi colocado aqui para fazer.

“Crie um discurso motivacional para me ajudar a deixar de lado a culpa associada a dizer não a um pedido. O pedido é [descreva o pedido], e estou recusando porque [explique por quê]. Forneça palavras encorajadoras e me lembre por que é importante priorizar minhas próprias necessidades e objetivos.”

Seja claro sobre o que você quer

Cada circunstância externa é uma oportunidade para refletir. Convites seguram um espelho e nos forçam a questionar quem somos e o que queremos. Faça essas perguntas antes de seguir em frente. A melhor versão de mim faz isso? Este é o melhor aproveitamento do meu tempo? Isso é um “com certeza”? Como a pessoa que eu quero ser faria a coisa que estou prestes a fazer? Ter clareza sobre o que você realmente quer tornará o não abundantemente claro.

“Me ajude a esclarecer meus objetivos e prioridades para tornar mais fácil dizer não a pedidos que não estejam alinhados. Aqui está o que estou focando atualmente: [liste seus objetivos e prioridades]. Crie um conjunto de 5 ‘regras para a vida’ que eu devo seguir, que garantam que minhas decisões reflitam essas prioridades.”

Escolhas do editor

Diga não para o sucesso: prompts do ChatGPT para avaliar oportunidades

Use seu precioso tempo com sabedoria. Não se envolva em situações que não servem ao seu propósito maior. Avalie como cada oportunidade se alinha com seus objetivos e entenda o verdadeiro custo de dizer sim. Pratique responder de forma extrema para descobrir o que parece certo e deixe de lado qualquer culpa por recusar alguém. Seja claro sobre o que você não quer para ser claro sobre o que você quer. Aja com intenção, tenha sucesso com estilo.

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