Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
O lucro do Bank of America (BofA) recuou no segundo trimestre deste ano, com os custos mais elevados de depósitos reduzindo as receitas de juros. Porém, o resultado da última linha do balanço financeiro superou as estimativas dos analistas, em meio ao vigor nos negócios de banco de investimento e de trading.
O segundo maior credor dos Estados Unidos lucrou US$ 6,9 bilhões no trimestre encerrado em junho, ou US$ 0,83 ação. O montante é 7% menor que o observado um ano antes, mas acima das expectativas de US$ 0,80 por ação.
“A força e o vigor do lucro do nosso principal negócio de banco de consumo são complementados pelo crescimento e pela rentabilidade de nossos negócios de mercados globais, banco global e gestão de patrimônio”, disse o presidente-executivo da companhia, Brian Moynihan, em comunicado.
William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, avalia que, de um modo geral, o BofA reportou números melhores que o esperado, ainda que apresentando um modesto crescimento de receita ante o ano anterior e com lucros menores.
Segundo ele, o fator responsável pelo lucro menor foi a queda na margem líquida de juros (diferença entre o que o banco cobra nos seus empréstimos e aquilo que ele remunera seus depositantes) de 3% ante o ano anterior. “Em relação a isso, os executivos do banco já haviam informado que a receita líquida de juros atingiria o seu mínimo nesse segundo trimestre”, ponderou Alves, em comentário.
iStock
Goldman Sachs, JPMorgan Chase e Citi também reportaram receitas robustas de banco de investimento.
Negócios robustos
Os bancos de investimento têm aumentado suas taxas de subscrição em meio à retomada dos mercados de capitais. A resiliência da economia norte-americana incentiva as empresas a levantar capital por meio da venda de ações e emissão de títulos nos últimos meses. Fusões e aquisições também estão ganhando impulso.
Com isso, as taxas de banco de investimento do BofA saltaram 29%, para US$ 1,6 bilhão no segundo trimestre, em linha com os resultados de seus pares. Já a receita de vendas e trading aumentou 7%, para US$ 4,7 bilhões, crescendo pelo nono trimestre consecutivo em base anual, impulsionada pelo forte crescimento em ações.
A unidade de gestão de patrimônio e investimento também registrou receita 6% maior, com crescimento de 10% no saldo dos clientes, para um recorde de mais de US$ 4 trilhões.
Big banks
Outro grande banco dos EUA a divulgar balanço nesta terça-feira (16) antes da abertura foi o Morgan Stanley. O lucro do aumentou no segundo trimestre, à medida que a atividade de banco de investimento se recuperou, apoiada pela robustez na subscrição de ações e dívida.
A receita do segmento avançou para US$ 6,8 bilhões no trimestre, ante US$ 6,7 bilhões um ano antes, quase em linha com as expectativas de Wall Street. Os novos ativos líquidos no trimestre chegaram a US$ 36 bilhões de dólares.
No entanto, o lucro líquido do Morgan Stanley subiu a US$ 3,1 bilhões, ou US$ 1,82 por ação, nos três meses encerrados em 30 de junho. Um ano antes, o ganho foi de US$ 2,2 bilhões, ou US$ 1,24 por ação. A receita total do banco saltou 12%, para cerca de US$ 15 bilhões no trimestre.
“A empresa entregou outro trimestre forte em um ambiente de mercados de capitais em melhoria”, disse o presidente-executivo da companhia, Ted Pick, em comunicado.
Goldman Sachs, JPMorgan Chase e Citi também reportaram receitas robustas de banco de investimento.
Para Castro Alves, da Avenue, em suma, os números dos grandes bancos norte-americanos foram ajudados por uma performance mais forte do braço de investimentos e da área de negociações de títulos (trading), em especial, aquela voltada a investidores institucionais.
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou a perspectiva de crescimento econômico do Brasil em 2025. Agora, o FMI prevê expansão de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano, de acordo com a atualização de seu relatório Perspectiva Econômica Global divulgado nesta terça-feira (15).
Em relação à estimativa de abril, houve uma melhora de 0,3 ponto percentual (pp) na previsão de crescimento do país. Segundo o Fundo, o aumento reflete os esforços de reconstrução após as enchentes no Rio Grande do Sul.
“O crescimento foi revisado para cima em 2025 para o Brasil para refletir a reconstrução após as enchentes e fatores estruturais positivos”, explicou o FMI no relatório, citando, por exemplo, a aceleração da produção de hidrocarbonetos.
The Associated_Press
Enchentes no Rio Grande do Sul, mostra capital do estado alagada
Para 2024, o FMI já havia reduzido na semana passada para a 2,1%, a estimativa de crescimento do Brasil. A previsão é 0,1 pp menor que a prevista em abril, quando as enchentes no Rio Grande do Sul foram citadas, além de uma política monetária ainda restritiva, o déficit fiscal menor e a normalização da produção agrícola.
Após uma visita ao Brasil, a equipe do FMI ainda projetou que o crescimento doméstico irá se fortalecer para 2,5% no médio prazo. Trata-se de uma revisão para cima de 0,5 pp desde a visita em 2023, diante dos ganhos de eficiência com a reforma tributária e aumento da produção de hidrocarbonetos.
América Latina
A revisão para baixo do PIB do Brasil neste ano, juntamente com um corte de 0,2 pp na expansão estimada para o México em 2024, para 2,2%, influenciaram também na previsão para a América Latina e o Caribe este ano. A estimativa de crescimento da região passou agora a 1,9% em 2024, de 2,0% em abril. Para 2025, subiu a 2,7%, de 2,5% antes.
Mundo
Já em relação à economia global, o FMI estima um crescimento econômico modesto nos próximos dois anos, em meio ao arrefecimento da atividade nos Estados Unidos, a uma melhora na Europa e a um consumo e exportações mais fortes na China.
O Fundo manteve a previsão de crescimento real do PIB global para 2024 em 3,2%, e aumentou a projeção para 2025 em 0,1 ponto percentual em relação a abril, para 3,3%.
Mas a revisão da perspectiva refletiu algumas mudanças entre as principais economias. Para os EUA, a previsão de crescimento em 2024 caiu 0,1 ponto percentual, para 2,6%. A previsão de crescimento do Fundo para os EUA em 2025 permaneceu em 1,9%.
O FMI elevou significativamente sua previsão de crescimento da China em 2024 para 5,0% – igualando a meta do governo chinês para o ano – de 4,6% em abril, devido a uma recuperação do consumo privado no primeiro trimestre e a exportações fortes. O FMI também aumentou sua previsão de crescimento da China para 2025 de 4,1% em abril para 4,5%.
Também em um tom mais positivo, o FMI elevou ligeiramente sua previsão de crescimento da zona do euro para 2024 em 0,1 ponto percentual, para 0,9%, deixando a estimativa do bloco para 2025 inalterada em 1,5%.
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Donald Trump e seu vice na chapa, J.D. Vance, vêm de duas Américas diferentes. Na de Trump, os pais começam a passar fortunas imobiliárias para os filhos quando eles são crianças. Na de Vance, os pais nem deixam os filhos com seus sobrenomes.
Criado principalmente pelos pais de sua mãe, os Vance, J.D. Vance saltou da pobreza do Cinturão de Ferrugem (Rust Belt) para a alta sociedade costeira com um diploma da Faculdade de Direito de Yale, um casamento com outra advogada e a publicação de “Hillbilly Elegy”, um livro de memórias sobre a criação de Vance. O livro foi lançado no verão de 2016, quando Donald Trump estava subindo nas pesquisas, deixando os liberais procurando por algo que explicasse a popularidade de Trump na América Central.
“Hillbilly Elegy” deixou Vance rico — supostamente vendeu mais de três milhões de cópias — e o transformou em uma figura nacional. Hoje, ele vale cerca de US$ 10 milhões. Considerando-se onde ele começou, é uma quantia notável, que solidifica o lugar de Vance em círculos que poderiam ter deixado seu “eu” mais jovem desconfortável.
Vance escreveu em seu livro sobre o quão estranho ele achou um tipo particular de caridade — famílias ricas escolhendo presentes para crianças de baixa renda, sem saber o que essas crianças realmente queriam ou precisavam. “Eu cresci em um mundo onde todos se preocupavam em como pagariam pelo Natal”, escreveu ele. “Agora eu vivo em um onde as oportunidades são abundantes para os ricos e privilegiados de derramar sua generosidade sobre os pobres da comunidade.”
FORBES/Getty
Donald Trump e seu vice na chapa, J.D. Vance, vêm de duas Américas diferentes.
Os avós maternos de Vance se mudaram de Jackson, Kentucky para Middletown, Ohio como parte da migração em massa dos anos 1950 para centros industriais. Seu avô trabalhou em uma siderúrgica da Armco durante toda a sua carreira, e eles criaram três filhos. Isso incluía a mãe de Vance, seu segundo filho com seu segundo marido. Ela deu à luz em 1984, aos 23 anos. Naquela época, o Cinturão de Aço (Steel Belt) começou a enferrujar, eventualmente deixando Middletown “pouco mais que uma relíquia da glória industrial americana”, como Vance disse.
Sua infância foi caótica, cheia de alcoolismo e violência, problemas que ele atribui a fatores estruturais — insegurança econômica, uma cultura que “incentiva a decadência social” — e más decisões individuais. O pai de Vance saiu de cena cedo, e sua mãe passou por ciclos de maridos, episódios abusivos e períodos de reabilitação. Um produto de seu ambiente, mudando-se entre casas, às vezes Vance também era disfuncional. A única estabilidade relativa que ele tinha vinha dos avós, que enfatizavam a educação, mas Vance acumulou tantas faltas injustificadas às aulas em um ponto que o distrito escolar ameaçou seus pais divorciados com processo. Ele terminou seu primeiro ano do ensino médio com uma média de 2,1 pontos.
A vida mudou quando Vance foi morar com sua avó no segundo ano. (Seu avô havia morrido alguns anos antes). Ele conseguiu um emprego de meio período como caixa, e suas notas melhoraram. Vance pensou em fazer faculdade, mas se recusou a pagar o preço e, em vez disso, alistou-se como fuzileiro naval, ganhando cerca de US$ 1 mil (R$ 5.450) por mês após os impostos. Ele serviu no Iraque e usou o dinheiro extra que ganhou jogando pôquer online para pagar o seguro de saúde de sua avó. Ele também aprendeu a economizar dinheiro, equilibrar um talão de cheques e investir. “O Corpo de Fuzileiros Navais”, escreveu Vance, “me ensinou a viver como um adulto”.
Ele terminou seu serviço militar em 2007 e se matriculou na Ohio State University. Vance se destacou, se formando em menos de dois anos, depois foi para a Yale Law School em 2010. O serviço militar e a ajuda financeira ajudaram Vance a evitar o acúmulo de dívidas enormes — e empregos bem pagos em escritórios de advocacia de elite durante seus anos em Yale também ajudaram. Ele se formou em 2013 e, hoje, Vance não tem dívidas estudantis.
Equipado com um diploma de direito, Vance e sua namorada, a colega de classe de Yale Usha Chilukuri, trabalharam em Cincinnati por um ano, e se casaram logo depois, mudando seus sobrenomes para “Vance”. Os recém-casados se mudaram para Washington D.C., onde Usha trabalhou para o então juiz do tribunal de circuito Brett Kavanaugh e Vance começou em um escritório de advocacia corporativo. Eles compraram uma casa a leste do edifício do Capitólio em agosto de 2014 por US$ 590 mil (R$ 3,215 bilhões), tomando emprestado pouco mais de US$ 600 mil (R$ 3,270 bilhões) para pagar por ela. A casa vale cerca de US$ 850 mil (R$ 4,633 bilhões) atualmente, e eles devem cerca de US$ 480 mil (R$ 2,616 bilhões) por ela — a única dívida que ambos parecem ter em seu balanço patrimonial.
Em seguida, o casal foi para a Costa Oeste, onde Usha começou no escritório de São Francisco da Munger, Tolles and Olson. J.D. mudou para tecnologia, encontrando círculos conservadores com ideias semelhantes no Vale do Silício. Ele trabalhou em uma empresa de biotecnologia e depois se juntou à Mithril, uma empresa de capital de risco fundada pelo bilionário do Paypal Peter Thiel.
Em 2016, Vance publicou “Hillbilly Elegy”, que o lançou no cenário nacional, transformando um garoto pobre de Ohio em um porta-voz mais gentil da classe trabalhadora branca do que o cara rico de Nova York. Vance apareceu na CNN e enfeitou as páginas do The New York Times, mas nem sempre gostou de seu novo papel, incomodado por sua proximidade com o que ele agora chama de “establishment liberal”.
Vance, 39, é o primeiro membro da geração Y da chapa presidencial de um grande partido
Em 2017, Vance anunciou que estava se mudando de volta para Ohio e começando uma organização para combater a epidemia de opioides. Não foi bem. A organização Nossa Renovação de Ohio arrecadou US$ 220.000 (R$ 1,199 bilhão) em 2017 e gastou US$ 45 mil (R$ 245,2 mil) em uma pesquisa, US$ 71 mil (R$ 387 mil ) em salários, US$ 63 mil (R$ 343,3 mil) em gestão e US$ 11 mil (R$ 59,9 mil) em publicidade e promoções. Sua esposa, enquanto isso, deixou seu escritório de advocacia em 2017 para trabalhar como escriturária para o Chefe de Justiça John Roberts, depois retornou à carreira privada em D.C. no mesmo escritório. J.D. voltou para startups, juntando-se ao bilionário da AOL Steve Case em seus esforços para investir na América Central carente de capital de risco.
Em 2018, Vance e sua esposa compraram uma casa de US$ 1,4 milhão (R$ 7,63 milhões) em East Walnut Hills, a oeste de Cincinnati — seu bairro votou em Joe Biden em 2020 por 40 pontos. A Forbes estima que a casa, agora de propriedade de uma sociedade de responsabilidade limitada (LLC), vale cerca de US$ 1,8 milhão (R$ 9,81 milhões). Listagens on-line dizem que a propriedade contém cinco quartos e 4.700 pés quadrados, oferecendo bastante espaço para Vance, sua esposa e seus três filhos.
Um ano após comprar a casa em Cincinnati, Vance abriu sua própria empresa de capital de risco, a Narya. Seus investimentos indicavam suas inclinações políticas. Ele apostou na Rumble, uma concorrente de direita do YouTube que agora serve como uma parceira-chave para a plataforma Truth Social de Trump. Sua empresa também investiu na Strive Asset Management, a provedora de fundos que o ex-candidato presidencial Vivek Ramaswamy, outro cidadão de Ohio, fundou para enfrentar empresas como BlackRock e Vanguard.
Em 2021, com algo entre US$ 3 milhões (R$ 16,35 milhões) e US$ 10 milhões (R$ 54,5 milhões) em participações de capital de risco e ativos líquidos, Vance partiu para um novo desafio: a política. Thiel, seu antigo parceiro de capital de risco, semeou uma corrida para o Senado dos EUA com US$ 10 milhões (R$ 54,5 milhões), depois investiu outros US$ 5 milhões (R$ 27,25 milhões) à medida que a corrida legislativa esquentava. Outros bilionários que cruzaram o caminho de Vance no mundo dos negócios se recusaram a doar qualquer coisa. Algo havia mudado em Vance. Antes um republicano “nunca-Trump”, ele começou a se curvar ao ex-presidente, finalmente ganhando o apoio de Trump. Foi o suficiente para derrotar o ex-deputado democrata Tim Ryan, e Vance permaneceu leal a Trump após vencer. No sábado, ele culpou Joe Biden pela tentativa de assassinato que quase matou Trump.
O retorno triunfante de Vance a Washington D.C. veio com outro investimento imobiliário em uma área azul — no início de 2023, ele gastou US$ 1,6 milhão (R$ 8,72 milhões) em uma casa de 2.500 pés quadrados em Alexandria, Virgínia, que votou por grandes margens em Biden em 2020. Questionado se Vance tem amigos na área, um vizinho disse: “Não, Deus, não, não”, antes de observar que Sean Spicer mora perto. A Forbes estima que a casa de Vance vale cerca de US$ 1,8 milhão (R$ 9,81 milhões) hoje, elevando seu total de propriedades imobiliárias em três casas para cerca de US$ 4 milhões (R$ 21,8 milhões).
Siga o canal da Forbes e de Forbes Money no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
Ele pode não precisar da casa na Virgínia por muito tempo. Se Vance se tornar vice-presidente, como as pesquisas sugerem atualmente, ele e sua família poderão se mudar para o Observatório Naval, a residência oficial do vice-presidente, a 10 minutos da Casa Branca e a centenas de quilômetros do país caipira.
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
O Ibovespa abriu com variação positiva nesta terça-feira (16), após marcar na véspera sua 11ª sessão consecutiva de avanço, retomando o patamar dos 129 mil pontos em meio a apostas de que o Federal Reserve cortará os juros norte-americanos ainda no terceiro trimestre do ano.
Às 10h30, o Ibovespa subia de 0,33%, a 129.320,96 pontos, buscando o 12º fechamento positivo seguido. O contrato futuro do índice com vencimento mais curto, que vence em 14 de agosto, registrava um decréscimo de 0,05%. O dólar à vista caía 0,55%, sendo cotado a R$ 5,4153 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento recuava 0,32%, sendo negociado a R$ 5,444 na venda.
Nesta manhã, os mercados globais seguiam analisando dois fatores em particular: a possibilidade de retorno do ex-presidente Donald Trump à Casa Branca no próximo ano e a expectativa de cortes de juros pelo banco central dos EUA.
“O atentado parece ter dado força à campanha… isso tende a colocar um pouco de pressão. Ele é um candidato que tende a defender um crescimento maior, ou seja, (gera) aumento de expectativa de estímulo fiscal”, disse Victor Beyruti, economista da Guide Investimentos.
O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou na segunda-feira que as três leituras de inflação dos EUA no segundo trimestre deste ano “aumentam um pouco a confiança” de que o ritmo de alta dos preços está voltando para a meta do Fed de forma sustentável.
Operadores passaram a precificar a possibilidade de três cortes de juros neste ano, sendo o primeiro na reunião de setembro, seguido de cortes adicionais em novembro e dezembro. Eles apostam em 68 pontos-base de cortes neste ano, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME.
No cenário econômico, as vendas no varejo dos EUA permaneceram inalteradas em junho, mas a tendência subjacente foi forte, o que pode impulsionar as estimativas de crescimento econômico para o segundo trimestre.
A leitura estável das vendas no varejo no mês passado seguiu-se a um ganho revisado para cima de 0,3% em maio, informou o Departamento de Comércio nesta terça-feira.
Siga o canal da Forbes e de Forbes Money no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
No cenário nacional, o foco do mercado volta-se para o Banco Central mais tarde, quando o diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, palestra no Fórum anual de Economia e Cooperativismo de Crédito, promovido pelo Sicredi, às 16h.
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
As vendas no varejo dos Estados Unidos permaneceram inalteradas em junho e a tendência subjacente foi forte, o que pode impulsionar as estimativas de crescimento econômico para o segundo trimestre.
A leitura estável das vendas no varejo no mês passado seguiu-se a um ganho revisado para cima de 0,3% em maio, informou o Departamento de Comércio nesta terça-feira (15).
Economistas consultados pela Reuters previam queda de 0,3% das vendas varejistas, que são em sua maioria bens e não são ajustadas pela inflação, depois de um ganho de 0,1% relatado anteriormente em maio.
Ainda assim, a perspectiva para as vendas é desfavorável.
As famílias estão se tornando mais sensíveis aos preços e se concentrando nas necessidades básicas, o que fica evidente nos balanços dos principais varejistas e fabricantes.
A maioria das famílias esgotou o excesso de poupança acumulado durante a pandemia da Covid-19 e está com muitas dívidas de cartão de crédito, que estão se tornando mais caras à medida que a taxa de juros permanece elevada. O crescimento dos salários também está se moderando conforme o mercado de trabalho esfria. No entanto, o ritmo dos gastos do consumidor continua suficiente para manter a expansão econômica no caminho certo.
As vendas no varejo excluindo automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços de alimentação aumentaram 0,9% no mês passado, depois de terem subido 0,4% em maio. Esse dado corresponde mais estreitamente ao componente de gastos do consumidor do produto interno bruto.
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
A Eneva anunciou nesta terça-feira (16) que assinou acordos para uma incorporação de ativos do seu acionista BTG Pactual, em operação que adicionará ao portfólio da companhia usinas termelétricas operacionais e para desenvolvimento e que torna a Eneva a plataforma do banco para atuar em geração de energia e gás natural.
Junto do anúncio, a Eneva informou também que engajou bancos para uma oferta pública subsequente de novas ações ordinárias (“follow on”) que poderá somar até 4,2 bilhões de reais. As ações serão emitidas ao preço de 14 reais cada e os recursos serão utilizados para implementar seu plano de negócios e otimizar estrutura de capital.
Os acionistas da companhia, como o BTG (23,3%), Cambuhy Investimentos (20%) e Partners Alpha (15%), terão direito de prioridade para subscrever até a totalidade das novas ações no potencial “follow on”.
O negócio anunciado nesta terça-feira envolve quatro usinas termelétricas pertencentes ao BTG e fundos do banco: Tevisa, Povoação, Gera Maranhão e Linhares. Esses ativos, contratados em leilões do governo, têm receita fixa e sem obrigações significativas de Capex (investimento).
A Eneva disse ver oportunidade para recontratação de 148 megawatts (MW) de capacidade de algumas dessas termelétricas com contratos que vencem em dezembro de 2025. São empreendimentos que estão conectados à malha e podem usufruir da estrutura existente do “hub Sergipe”, empreendimento de gás da Eneva, para suprimento de combustível.
Além disso, a Eneva, que já é uma das maiores geradoras termelétricas do Brasil, incorporou um pipeline de projetos de até 3,3 gigawatts (GW) distribuídos em três Estados, com possibilidade de acesso a terminais de gás natural liquefeito (GNL).
A geradora de energia afirmou também em comunicado que os acordos com o BTG possibilitam “sinergias societárias, financeiras, operacionais e administrativas”, e afirmou que a potencial oferta de ações otimizará sua estrutura de capital e fortalecerá seu balanço patrimonial, com redução substancial da alavancagem.
A alavancagem da Eneva alcançou 4,1 vezes a relação dívida líquida sobre Ebitda ao final do primeiro trimestre deste ano, em meio a esforços da companhia para diminuir seu endividamento, como a busca de sócios ou desinvestimento de ativos de geração renovável.
Com capital pulverizado na bolsa, a Eneva é uma das maiores investidoras do setor de gás natural no país, com negócios tanto na exploração de gás “onshore”, nas bacias do Parnaíba, Amazonas, Solimões e Paraná, quanto em geração termelétrica movida ao combustível fóssil. Ao todo, suas usinas somam mais de 6 GW de capacidade instalada.
Entre os focos de crescimento para o futuro, a companhia mira novos projetos “greenfield” (construídos do zero) e “brownfield” (já operacionais) para disputar leilões regulados de energia, investimentos em exploração e produção (E&P) e investimentos no mercado de gás não conectado à malha (“off-grid”), com a oferta de soluções para clientes industriais e para o mercado de transporte rodoviário.
A companhia já vinha perseguindo grandes oportunidades de crescimento por meio de aquisições, tendo avaliado o conjunto de usinas termelétricas da Eletrobras que acabou sendo comprado pela Âmbar Energia, empresa da J&F, holding dos empresários Joesley e Wesley Batista.
Siga o canal da Forbes e de Forbes Money no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
O BTG, por sua vez, também chegou a estudar a compra das usinas da Eletrobras e já buscava alternativas para o futuro de suas termelétricas, tendo no passado proposto que elas fossem incorporadas na fusão entre Vibra e Eneva.
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
A Smartfit anunciou em comunicado divulgado nesta terça-feira (16) que assinou acordo para compra de 100% do capital social da rede de academias Velocity por um valor que pode chegar a 183 milhões de reais a depender do cumprimento de determinadas condições.
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Smartfit informou que pagará 163 milhões de reais aos atuais acionistas da Velocity na data do fechamento da transação, mais 10 milhões de reais a partir do terceiro aniversário do fechamento do negócio até o sexto aniversário e outros 10 milhões de reais sujeitos ao cumprimento de metas estabelecidas em contrato.
Esses dois últimos valores serão reajustados pelo CDI desde a data do fechamento da venda até o pagamento.
“O fechamento da transação estará sujeito ao cumprimento das condições precedentes usuais para esse tipo de operação no mercado. Além disso, o valor da transação ainda está sujeito a ajustes usais para esse tipo de transação a serem determinados e acordados entre as partes”, disse a Smartfit.
Siga o canal da Forbes e de Forbes Money no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
“A aquisição da Velocity aumenta a complementariedade do portfólio de modalidades do segmento de Studios da companhia… Adicionalmente, a aquisição da Velocity reforça o posicionamento da companhia nas diferentes verticais de atuação dentro do setor fitness”, afirmou a Smartfit.
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Bom dia. Estamos na terça-feira, 16 de julho.
Cenários
O atentado contra Donald Trump, candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, ocorrido no sábado (13) tinha um potencial forte para elevar as ações nos Estados Unidos e provocar quedas no Brasil.
O raciocínio é simples. O atentado aumentou a vantagem de Trump na disputa eleitoral. Trump é considerado mais favorável às empresas do que seu oponente, o democrata Joseph Biden. Em seu mandato anterior (2017-2021), Trump reduziu os impostos corporativos, o que elevou os lucros das empresas.
Ele também é favorável a políticas protecionistas e contrário à imigração. Isso é inflacionário, o que permite prever juros mais altos por mais tempo.
Esses dois fatores são favoráveis ao dólar e duplamente desfavoráveis às bolsas de países emergentes, Brasil entre eles. Juros mais altos fortalecem o dólar em relação às demais moedas. O resultado é um efeito inflacionário nas economias emergentes, levando também a juros mais elevados e a ações em baixa.
Porém, na segunda-feira (15), mesmo tendo registrado alguma turbulência na abertura, o Ibovespa (IBOV) fechou o primeiro pregão da semana com uma alta de 0,33%. O que ocorreu?
Perspectivas
Para além da incerteza com Trump, os investidores se animaram com as declarações de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (FED), o banco central americano. Em um encontro no Economic Club de Washington, Powell afirmou que o FED “não precisa esperar a inflação cair a 2%” antes de começar a reduzir os juros americanos.
Isso elevou para 92% as probabilidades de corte nos juros dos EUA na reunião do Federal Open Market Committee (Fomc), o Copom americano, na reunião marcada para setembro. Deverá haver uma forte sinalização nesse sentido na próxima reunião, agendada para os dias 30 e 31 de julho.
Os juros referenciais nos Estados Unidos, os FED Funds, vêm sendo mantidos na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano, nível mais elevado desde fevereiro de 2001. A Essa taxa influencia, direta ou indiretamente, o custo do dinheiro em toda a economia. Ao baixarem, elas causam a migração de recursos para ativos de renda variável.
Siga o canal da Forbes e de Forbes Money no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
Indicadores
Brasil
Sem indicadores relevantes
Estados Unidos
Vendas no varejo (Jun)
Esperado: – 0,3%
Anterior: + 0,1%
Núcleo de vendas no varejo (Jun)
Esperado: + 0,1%
Anterior: – 0,1%
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Lutavia_Getty
Azeite de oliva ainda não deve recuperar em 2024 sua média histórica de mercado
Nas prateleiras, os preços do azeite de oliva continuam nas alturas. Um litro de marcas brasileiras, como as gaúchas Al-Zait, Estância das Oliveiras, Prosperato ou Sabiá, custam por volta de R$ 500. Nos importados, principalmente os europeus que estão em uma máxima de preços dos últimos 20 anos, um litro da marca Orcio Arcobaleno, da produtora italiana Muraglia, sai por R$ 1.200. Está muito caro? O italiano Sabatino Tartufi compete com marcas brasileiras e também sai por cerca de R$ 500 por litro.
Na Europa, a colheita da safra 2024/25 começa no próximo mês de outubro e a estimativa é que os produtores não consigam recuperar as perdas de produção dos últimos anos, refletindo nos dados globais.
Espanha, maior produtor mundial de azeite, mais Itália, Portugal, Grécia, Marrocos, Tunísia e Turquia, Marrocos e Portugal respondem por cerca de 70% da produção global de azeite. Após duas temporadas consecutivas sob pressão, a produção deve permanecer 20% abaixo da média da última década, que foi de 3,065 milhões de toneladas, de acordo com o International Oil Council.
Em novembro do ano passado, a previsão da entidade para a safra 2023/24 era de 2,407 milhões de toneladas. No mês passado, os dados foram revistos levemente para cima, para 2,490 milhões de toneladas, pela publicação Olive Oil Times, especializada neste mercado e com sede nos EUA. Para seus especialistas, que também produzem relatórios à indústria do azeite, “a produção global pode exceder as expectativas, mas não o suficiente para alterar os preços”. A próxima safra de olivas na Europa começa a ser colhida em novembro.
Nos últimos anos, a segurança alimentar global foi afetada por um aumento das condições meteorológicas extremas relacionadas com as alterações climáticas. No caso do azeite, os analistas de mercado acreditam que essas alterações resultarão numa nova dinâmica de preços, com o azeite virgem extra de alta qualidade e outros segmentos de mercado se comportando de forma diferente.
As mudanças têm sido caracterizadas por ondas de calor mais quentes, prolongadas e mais frequentes e, quando associadas a consequências, como secas, incêndios florestais e inundações subsequentes após as chuvas, os impactos graves na produção de alimentos são inevitáveis.
O ano mais quente para o qual há registo foi em 2023. Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), ligada à ONU, 2024 caminha para superar 2023.
Confira aqui estão alguns alimentos que foram mais impactados:
Uvas e vinho
A Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) estima que, em 2023, a produção global de vinho atingiu o seu nível mais baixo em mais de 30 anos – com uma redução no rendimento das uvas de aproximadamente 7% em relação a 2022.
As secas e os incêndios florestais causaram uma queda de 20% no rendimento. A produção no Chile, o maior produtor de vinho do hemisfério sul, e a colheita foi igualmente sombria na Austrália, onde a produção caiu um quarto em relação a 2022.
O tempo seco em Espanha causou uma redução nas colheitas de uvas em 14%, e na Itália, o excesso de chuvas, inundações, tempestades de granizo e secas causaram uma redução de 12% na produção geral.
Algumas regiões foram mais impactadas do que outras. Na Espanha – o terceiro maior produtor de vinho do mundo – as condições áridas foram especialmente duras na Andaluzia, no sul, e na Catalunha, no nordeste. A Federação das Cooperativas Agrícolas da Catalunha alertou que a produção de uva diminui na região em até 60% em 2023, impactando os preços das uvas e seus derivados.
Arroz
A oferta global de arroz diminuiu em 2023 por causa dos impactos climáticos sentidos nos Estados Unidos, na Ásia e na União Europeia. Ao longo do ano, os preços do arroz permaneceram elevados em função de uma La Niña sustentada em março, seguido por uma anomalia El Niño, em junho. Além disso, a Índia implementou restrições ao arroz não basmati em, na sequência de preocupações de um déficit de produção causado pelo atraso das monções.
A Índia, o maior exportador mundial de arroz – responsável por 40% das exportações globais de cereal – respondeu às preocupações de escassez impondo restrições aos embarques. Apesar do declínio dos valores noutros mercados de cereais, os preços do arroz subiram para os níveis mais elevados dos últimos 15 anos em 2023, registando aumentos de 40%-45% nas cotações em vários centros de exportação asiáticos.
Em outubro do ano passado, o Índice de Preços do Arroz da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura atingiu uma média de 138,9 pontos, um aumento de 24% em relação ao ano anterior.
A Itália, que contribui com aproximadamente metade da produção de arroz da União Europeia e é o produtor exclusivo de variedades cruciais para o risoto, como Arborio e Carnaroli, registou uma diminuição na produção em 2023.
Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
Grupos agrícolas alertaram que os agricultores italianos, lutando com um segundo ano consecutivo da seca, reduziram as terras cultivadas para arroz ao seu nível mais baixo em mais de duas décadas.
Em 2024, o arroz caiu 2,82 USD/CWT ou 16,09% desde o início de 2024, de acordo com a negociação de contrato por diferença (CFD) que acompanha o mercado de referência para esta commodity. Historicamente, o arroz atingiu o máximo histórico de 24,46 em abril de 2008.
Batatas
Um estudo publicado na revista Climate, indica que as batatas enfrentam uma ameaça significativa das alterações climáticas, com os rendimentos globais diminuindo potencialmente de 18% a 32%, previstos para os próximos 45 anos, caso não haja um trabalho de adaptação.
Os agricultores europeus já estão sentindo o impacto. Em 2023, fortes chuvas levaram a uma das colheitas de batata mais baixas já registradas no Reino Unido. De acordo com um relatório da Bloomberg, os agricultores na Bélgica e em França tiveram de abandonar tratores nos campos alagados, o que impediu a recolha. Isto resultou no aumento dos preços da batata na Europa.
Em todo o mundo, nas terras altas da Bolívia, onde a batata é a cultura básica, a chegada tardia das chuvas sazonais e das geadas prematuras – provavelmente o resultado das alterações climáticas – teve um impacto grave nas colheitas, nas vidas e nos meios de subsistência da batata.
A batata é a terceira cultura alimentar mais importante do mundo, depois do arroz e do trigo, em termos de consumo humano. O mundo produz cerca de 341 milhões de toneladas de batatas em 49 milhões de hectares. A China é o maior produtor, com o cultivo anual entre 66 e 71 toneladas. Outros grandes produtores são a Rússia, a Índia, a Polónia, a Ucrânia, a Alemanha, a Holanda e a Bielorrússia.
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
“O que eu quero para mim eu quero para os outros”, diz Whindersson Nunes. Foto: Victor Affaro
Em 2013, um jovem humorista de 15 anos começava a postar vídeos despretensiosos, com edição simples, gravados em seu quarto. Três anos depois, Whindersson Nunes foi apontado como o segundo youtuber mais influente do mundo (Snack) e, no fim do ano passado, o influenciador mais querido pelo público brasileiro (Youpix/MindMiners). Na plataforma de vídeos, tem atualmente 44 milhões de inscritos e um conteúdo que soma mais de 3 bilhões de visualizações. No Instagram, são 59 milhões de seguidores.
“Tenho preferência por contar histórias de superação, que incentivam as pessoas. Gosto muito de mostrar que todos podem alcançar seus objetivos quando se tem determinação e dedicação”, conta o piauiense, que coleciona prêmios, como o de humorista favorito do Meus Prêmios Nick e o de melhor humorista do Prêmio Jovem Brasileiro.
Para além dos vídeos virais, Whindersson também faz sucesso no stand-up, na atuação e na música. Lançou na Netflix três especiais de comédia: *Adulto* (2019), *É de Mim Mesmo* (2022) e *Isso Não É um Culto* (2023). Entre os trabalhos como ator, destacam-se papéis de protagonismo na série de televisão *Os Roni* (2019-21), do Multishow, na franquia de filmes *Os Parças* (2017 e 2019) e no longa *Detetive Madeinusa* (2021). Já sob o codinome Lil Whind, explora a cena da música trap. Em 2021, anunciou que iria se aventurar no boxe, fazendo uma luta de exibição com o campeão Popó (o embate foi realizado em janeiro de 2022 e ajudou Popó a subir de 500 mil seguidores para os atuais 6,5 milhões no Instagram). No ano passado, Whindersson disputou o High Stakes, evento de lutas entre celebridades, no qual chegou até a semifinal.
“Ouvi muitos empresários dizendo que uma empresa vale mais quanto mais vertentes ela tiver. Então, comecei a procurar entender mais, analisei minhas empresas e hoje venho fazendo isso”, reflete ele, que em 2023 teve um faturamento de R$ 18 milhões. “Acredito que muitos têm dinheiro, fama e sucesso por um tempo, mas durabilidade só tem quem apresenta resultados. Por isso venho sempre tentando inovar nos meus conteúdos e fazer diferente para me destacar.”
Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
O artista também ficou conhecido por falar abertamente sobre saúde mental e sobre sua luta contra a depressão, além de suas ações filantrópicas, como a doação de R$ 1 milhão para a fundação Lar de Maria Piauí, que ajuda no tratamento de crianças com câncer. “Amar o próximo como a ti mesmo é o mandamento mais bonito. Em uma situação crítica, gostaria que alguém ajudasse a mim ou minha família e meus amigos. O que eu quero para mim eu quero para os outros.”
*Reportagem publicada na edição 117 da revista Forbes, em março de 2024.*