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Vendas online no primeiro dia do Amazon Prime Day chegam a US$ 7 bilhões nos EUA

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Os consumidores gastaram US$ 7,2 bilhões nas compras online durante o primeiro dia do Amazon Prime Day nos Estados Unidos, mostrou um relatório da Adobe Analytics nesta quarta-feira (17).

Grandes nomes do varejo, incluindo Walmart e Target, também lançaram promoções e eventos de compras com grandes descontos ao longo de julho para atrair clientes, a fim de competir com o evento de vendas da empresa de Jeff Bezos.

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A Amazon tem conseguido capturar participação de mercado de outros varejistas durante o mês, à medida que os clientes obtêm descontos consideráveis ​​durante o Prime Day, lançado há uma década, e podem fazer pedidos de itens disponíveis para entrega no mesmo dia ou no dia seguinte.

A Adobe disse que as vendas online totais aumentaram 11,7% em 16 de julho. Em 2023, os compradores gastaram US$ 12,7 bilhões online em varejistas durante os dois dias em que o Prime Day aconteceu.

Este ano, a Amazon também ofereceu acesso antecipado às ofertas, mesmo antes do início do evento de dois dias, para antecipar parte da demanda.

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O gasto médio por pedido na Amazon foi de US$ 60,03 durante as primeiras 32 horas do Prime Day, em comparação com US$ 56,64 em 2023, segundo a empresa de dados Numerator.

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Eólica offshore pode ser ‘nova energia hidrelétrica’ do Brasil, diz estudo do Banco Mundial

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A energia eólica offshore pode representar uma opção de “proteção energética” para o Brasil diante de secas cada vez mais recorrentes que prejudicam a geração hídrica, ainda a principal fonte da matriz elétrica nacional, segundo um estudo sobre o tema realizado pelo Banco Mundial e entregue ao Ministério de Minas e Energia.

A análise da instituição destaca o potencial da eólica offshore como “a nova energia hidrelétrica do Brasil”, isto é, uma fonte que poderia atenuar a variabilidade da geração hidrelétrica ao longo do ano, e que, se adotada em larga escala, poderia constituir parte intrínseca da base de geração limpa do país.

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O estudo apontou que, comparando a produção real de energia hidrelétrica com a produção simulada de energia eólica offshore durante um período de sete anos, a produção eólica offshore seria maior nos meses em que os níveis hídricos estivessem mais baixos.

“Segundo a análise, a variabilidade anual da energia eólica offshore seria significativamente inferior à da energia hidrelétrica em grande parte do país. Logo, se implementada em grande escala, a energia eólica offshore pode oferecer uma ‘proteção energética’ para anos com secas inusitadas, como foi observado, por exemplo, na última década”, diz o relatório.

O Banco Mundial ressaltou, porém, que as eólicas offshore só seriam capazes de compensar a variabilidade da produção hídrica se atingirem escala suficiente, com uma aposta mais agressiva do país na fonte do que o atualmente vislumbrado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

O cenário-base do estudo considera as projeções atuais da EPE, que apontam uma adoção “modesta” da energia eólica offshore, com 4 gigawatts (GW) operacionais em 2035 e 16 GW até 2050. Isso significaria investimentos de cerca de US$ 40 bilhões até 2050 para construção dos parques no mar, com um uso de apenas 1,2% do leito marinho disponível, principalmente no Nordeste.

O Brasil apresenta um enorme potencial para exploração de energia eólica offshore e já tem quase 100 projetos, que somam cerca de 230 GW de potência, com pedido de licenciamento ambiental junto ao Ibama, mas todos ainda em estágios iniciais de desenvolvimento.

A tecnologia atrai a atenção de grandes empresas, desde petroleiras até geradoras de energia elétrica, que apontam como o principal impeditivo para tirar os empreendimentos do papel a falta de um marco regulatório para o segmento. Há uma proposta em tramitação no Congresso, mas a inclusão de uma série de emendas “jabutis” no texto acabou dificultando sua aprovação.

Além disso, os custos para construção dos parques e aquisição dessa energia ainda são bem mais elevados se comparados com o de outras fontes renováveis, como as eólicas em terra e a solar.

Segundo o relatório do Banco Mundial, considerando metas de alto volume e condições apropriadas, o custo da energia eólica offshore poderia cair de R$ 344 por megawatt-hora (MWh) calculado para os primeiros projetos — cerca de 50% acima dos preços das energias solar e eólica onshore — para uma faixa de R$ 279 a 215 /MWh até 2050, valores já competitivos frente às outras fontes.

O estudo traça ainda um cenário “intermediário” e um “ambicioso” para a fonte no Brasil, considerando mais capacidade instalada entrando em operação até 2050.

Esses níveis mais altos de penetração da eólica offshore exigiriam, por exemplo, obras de modernização do sistema de transmissão, investimentos maiores em infraestrutura portuária e reforços da cadeia de suprimentos para fornecimento de turbinas, apontou o relatório.

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Do ponto de vista ambiental e social, o Banco Mundial avaliou que, no cenário-base, os impactos seriam relativamente baixos, dado o uso limitado do leito marinho disponível. Já nos cenários de maior penetração da fonte, os impactos seriam maiores, principalmente se o desenvolvimento se estender para o Sul, onde o potencial da eólica offshore encontra-se, quase em sua totalidade, numa área marinha ecológica ou biologicamente significativa (EBSA).

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Estudo diz que agro tem soluções baseadas na natureza, mas precisa avançar

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Regina_Souza_Embrapa

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Produção animal sustentável do agro para a região da Amazônia

Os dados consolidados do Sumário para Tomadores de Decisão do Relatório Temático sobre Agricultura, Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos destacam a contribuição do setor para o Produto Interno Bruto (PIB), o conjunto de todos os bens e serviços produzidos no país em um determinado período. O relatório completo está em fase final de elaboração e deve ser divulgado no começo de setembro. Uma prévia do estudo foi apresentado nesta terça-feira (16), na sede da Embrapa Solos, no Jardim Botânico, zona sul do Rio de Janeiro.

Conforme a Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos, o agro responde por cerca de 20% dos empregos formais e por mais de um quarto (27%) do PIB do país (R$ 403,3 bilhões em 2020).

Segundo o professor do Instituto de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e coordenador do relatório, Gerhard Ernst Overbeck, o agro do Brasil é um país diverso, considerado o celeiro do mundo por causa da grande produção convencional. Daí a necessidade de encarar os desafios da sustentabilidade, que não são pequenos para um país tão diverso e grande, como é o Brasil.

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“Água limpa, regulação do clima, manutenção da fertilidade e da estrutura do solo, polinização de culturas e controle biológico de pragas e doenças são alguns exemplos”, diz ele. A intenção é que o documento influencie gestores e lideranças públicas e privadas no momento de tomar decisões com base na sustentabilidade e no equilíbrio combinado da agricultura, biodiversidade e serviços ecossistêmicos. De acordo com a plataforma, os serviços ecossistêmicos são benefícios gerados pela natureza que sustentam a vida no planeta. Além disso, são essenciais para garantir a capacidade da produção agrícola.

Para a pesquisadora Rachel Bardy Prado, da Embrapa Solos e também coordenadora da publicação, existem opções viáveis e eficazes para um agro ainda mais sustentável no Brasil, se houver vontade política, porque é possível conciliar melhor produtividade nas pastagens e cultivos com a mitigação das mudanças climáticas. “O relatório traz soluções já adotadas em algumas regiões do Brasil capazes de tornar a agricultura nacional mais diversificada, competitiva e resiliente. Essas práticas agregam maior renda aos produtores que conservam o capital natural”, afirmou ela.

Na avaliação dos autores do estudo, a aplicação da Lei de Proteção da Vegetação (norma federal instituída em 2012) anularia, entre 2020 e 2050, a perda de 32 milhões de hectares de vegetação nativa no país. Além disso, o aumento na produtividade das pastagens brasileiras permite atender a demanda futura por carne, culturas agrícolas, produtos madeireiros e biocombustíveis, sem a necessidade do agro de converter mais hectare algum de vegetação nativa e ainda liberando terra para restauração em larga escala, por exemplo, na Mata Atlântica, apontou o texto.

O estudo também identificou entre as alternativas, o estímulo à restauração de áreas de reserva legal e de preservação permanente; os incentivos econômicos e mecanismos financeiros para atividades agro sustentáveis, como Pagamento por Serviços Ambientais, linhas de crédito verdes, créditos de biodiversidade, REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) e mercado de cotas de reserva ambiental; os programas de extensão rural com foco na agroecologia; a valorização e a disseminação de práticas e tecnologias sociais; os sistemas de rastreabilidade de cadeias produtivas; o Sistema Plantio Direto; as florestas plantadas; o turismo rural; e o Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta.

Apesar disso, o professor Overbeck ressaltou que a transformação desejada nos sistemas de produção agrícola, só acontecerá se esses mecanismos forem “incentivados e disseminados para ganhar escala, ampliar sua abrangência nos biomas e, sobretudo, alcançar os agricultores mais vulneráveis”.

“A verdadeira sustentabilidade da agricultura passa pela melhoria da qualidade de vida no campo e nas cidades, pela agregação de renda aos marginalizados, pelo aumento da soberania alimentar e pela manutenção da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos. É preciso que os governos e o setor privado ajam com seriedade e de forma integrada, assegurando a efetiva implementação das normas ambientais”, diz Rachel.

O Relatório Temático é um diagnóstico detalhado que agrega informações científicas e casos que tiveram êxito nas interações entre os usos do solo e a biodiversidade no Brasil, quando se refere ao bem-estar humano e respeito aos saberes tradicionais. O estudo reuniu, ao longo de três anos, 100 profissionais de diversas áreas, integrantes de mais de 40 instituições de todos os biomas do país.

“O contexto histórico, temporal foi marcado no estudo principalmente a partir do primeiro Código Florestal de 1965, traçando um perfil de todo uso e cobertura da terra e ocupação pela agricultura até os anos atuais e projetando para o futuro também na parte em que são abordados os modelos e cenários futuros”,  disse Rachel.

Elaborado por 35 pesquisadores, o Sumário para Tomadores de Decisão analisa desafios relacionados ao modelo de uso da terra predominante no país e as soluções para tornar a agropecuária uma prática mais sustentável e inclusiva. O trabalho dos pesquisadores sintetizou o conteúdo principal com linguagem simplificada e em formato didático.

Desafios para o agro resolver

O professor Overbeck afirma que entre os desafios atuais da produção está a resolução da contaminação da água, na parte que cabe aos produtores, por causa do uso de diversos insumos em determinadas regiões do país, o que pode contribuir para a escassez hídrica.

“Vamos ter uma série de problemas até para a própria produção agrícola, se essa tendência se mantiver. Talvez isso tenha ficado mais evidente nos últimos anos em conexão com as mudanças climáticas, que são outro vetor de mudança muito forte e têm a ver com o uso da terra, principalmente no Brasil”, disse ele. “As emissões, devido ao desmatamento na Amazônia, são um grande driver das mudanças climáticas e os modelos e cenários disponíveis indicam que a própria agricultura será impactada muito negativamente pelas mudanças climáticas. É o primeiro setor a ser afetado.”

Overbeck chamou a atenção para a expansão das áreas agrícolas que tem ocorrido em todos os biomas, enquanto a vegetação nativa tem diminuído, dependendo da atuação de unidades de conservação ou a existência de terras indígenas. “Alguns biomas têm percentagem de vegetação nativa bastante baixa, por exemplo, na Mata Atlântica e no Pampa também. Isso também está sendo discutido no Sumário e, consequentemente, a gente tem queda de biodiversidade associada a essas mudanças.”

Entre os modelos projetados no estudo há a estimativa de que, na fronteira Amazônia Cerrado, as variações no clima regional tem potencial para comprometer a viabilidade de 74% das atuais terras agrícolas até 2060. Dados do MapBiomas revelam que, em 38 anos (1985 a 2022), a área utilizada para a agricultura no Brasil cresceu 95,1 milhões de hectares, informa o estudo.

Outra avaliação indicou que a tendência é o avanço de cultivos de soja, milho e cana-de-açúcar no Cerrado e na Mata Atlântica e de áreas de pastagem na Amazônia e no Pantanal. “Essa expansão agrícola intensificará a pressão sobre unidades de conservação e terras indígenas”, destacou o estudo.  Overbeck também coloca que a agricultura familiar e de pequena escala precisa de mais incentivo, pela sua importância na produção diversificada de alimentos nessas áreas. (Com Agência Brasil)

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Preços mais baixos esfriam intenção de aumento da área plantada com trigo no Cinturão do Milho dos EUA

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Uma iniciativa do governo Biden para aumentar o plantio de trigo nos EUA após a guerra na Ucrânia está vacilando, à medida que os preços do trigo oscilam em torno das mínimas de quatro anos. Além dos suprimentos exportáveis continuarem a fluir da região do Mar Negro, reduzindo a demanda pelo grão norte-americano.

A área plantada de trigo aumentou no ano passado, pois os preços subiram a nível quase recorde após a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022. Entretanto, as plantações dos EUA caíram quase 5% este ano, retomando uma tendência de décadas que coincidiu com uma queda mais recente na participação dos EUA no mercado global de exportação de trigo.

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O fato de os agricultores plantarem menos trigo no país que é o quarto exportador mundial da commodity pode ser uma preocupação para os mercados globais, já que o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) prevê que os suprimentos mundiais de trigo cairão para uma mínima de nove anos. Também, o clima cada vez mais extremo cria mais incertezas para a produção global do grão básico.

Para incentivar o plantio na região central dos Estados Unidos, o governo recorreu ao seguro agrícola — não para o trigo, mas para culturas como a soja, que poderia ser plantada imediatamente após o trigo e colhida no mesmo ano. Em partes do Cinturão Agrícola dos EUA, é a renda de uma segunda safra, cultivada mais tarde na estação, que torna o trigo de inverno economicamente viável.

A cobertura de seguro para uma segunda safra era limitada aos agricultores do sul do Meio-Oeste, mas o USDA tomou medidas para tornar as apólices mais amplamente disponíveis.

Embora a expansão do seguro de safra tenha inicialmente ajudado a tornar o trigo mais atraente, a iniciativa foi ofuscada por uma queda nos preços do trigo entre setembro de 2022, quando as decisões de plantio do trigo de inverno foram finalizadas para 2023, e o ano seguinte, quando os agricultores plantaram a safra de trigo de 2024.

O trigo de referência na Bolsa de Chicago CBOT estava sendo negociado a cerca de 9 dólares por bushel no final de setembro de 2022 e a cerca de US$ 5,40 um ano depois. Os futuros fecharam na terça-feira a US$ 5,3075. [GRA/]

Jeff O’Connor, que recebeu Biden em 2022 em sua fazenda perto de Kankakee, Illinois, disse que o seguro de safra para cultivo duplo reduz os riscos para os agricultores que desejam adicionar trigo às suas rotações. Mas as medidas tiveram pouco impacto em suas decisões de plantio.

“Meus acres de trigo são determinados pela rotação e, ocasionalmente, pelas condições do mercado”, disse O’Connor. “A disponibilidade do seguro de safra para a safra dupla não influencia a decisão, dada a forma como as regras de cobertura funcionam”, disse O’Connor.

O cultivo duplo pode ser altamente lucrativo, mas também arriscado, especialmente na metade norte do país, onde as geadas de outono podem matar a segunda safra antes que ela esteja pronta para a colheita. O seguro de safra reduz o risco.

O plantio de duas safras por ano é comum no clima mais ameno do sul do Meio-Oeste, incluindo o terço sul de Illinois. A meta do governo Biden era expandir a prática para o norte, no coração das principais terras agrícolas de milho e soja do Meio-Oeste.

No entanto, a resposta dos fazendeiros tem sido discreta.

“Descobrimos que os agricultores americanos da região central do Cinturão do Milho são muito relutantes em alterar os padrões de rotação de culturas, a menos que haja um sinal de lucratividade maciço”, disse Matt Herrington, diretor de pesquisa de commodities da World Perspectives Inc., uma empresa de pesquisa e análise.

CULTIVO DUPLO

Em abril de 2022, o USDA estimou que o cultivo duplo, bem como um aumento de dois anos nas taxas de empréstimo para culturas alimentícias, ajudaria os agricultores dos EUA a compensar até 50% do trigo normalmente exportado pelos agricultores ucranianos e reduzir os custos para os consumidores.

De fato, as exportações de trigo da Ucrânia aumentaram para 18,1 milhões de toneladas no ano comercial de 2023/24, igualando a média de cinco anos do país antes da guerra, segundo dados do USDA. As exportações dos EUA diminuíram para 19,2 milhões de toneladas, uma baixa de 52 anos, pois a seca nas planícies elevou os preços do trigo nos EUA a níveis não competitivos.

No atual ano comercial, o USDA prevê um declínio nas exportações de trigo da Ucrânia para 13 milhões de toneladas, à medida que a guerra se arrasta, enquanto as exportações de trigo dos EUA devem se recuperar ligeiramente para 22,5 milhões de toneladas, uma vez que os melhores rendimentos ajudam a compensar a menor área plantada.

Um porta-voz do USDA disse que os agricultores responderam fortemente à expansão do seguro de safra dupla em mais de 1.500 condados, com um aumento significativo nos acres de trigo de inverno em 2023.

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Para a safra de 2024, o USDA estimou uma redução de 4,7% no plantio total de trigo nos EUA, para 47,24 milhões de acres (19,12 milhões de hectares), devido a uma queda de 7,9% nos acres de trigo de inverno, liderada por quedas no Kansas, principal Estado produtor, e em Illinois.

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Big techs derretem em Nova York com o Trump trade

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As big techs sentem o impacto do Trump trade nesta quarta-feira (17). Em bom português, as ações do setor de tecnologia em todo o mundo começam a embutir no preço o que implica o retorno de Donald Trump à Casa Branca a partir de 2025.

“O foco dos mercados está no Trump trade — e a mensagem é um grande incentivo para trazer os negócios de volta à América”, afirma Michael Every, estrategista global do Rabobank. 

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Os investidores ainda têm viva na memória a escalada da tensão geopolítica entre Estados Unidos e China durante o primeiro mandato do republicano. Ao final da década passada, foi quando teve início a tech war transvestida de trade war, em meio à sobretaxa de produtos chineses importados para a América e às restrições comerciais à tecnologia de ponta para Pequim. 

Os EUA podem impor controles sobre produtos fabricados no exterior que utilizem até mesmo a menor quantidade de tecnologia americana.

Ilustração/Forbes U.S

Ilustração/Forbes U.S

Ações do setor de tecnologia caem em bloco em NY, com destaque para fabricantes de chips

No pregão em Nova York, as ações da fabricante de chips Nvidia caíam mais de 4%, mais cedo; a da fornecedora holandesa de equipamentos de fabricação de chips ASML recuavam quase 10%; enquanto a da taiwanesa TSMC cediam 6%. A queda em bloco reflete o temor de que os EUA adotem restrições mais rígidas ao fornecimento de tecnologia avançada para a China.

Outros grandes nomes do setor, como Qualcomm, AMD e Arm tinham queda de pelo menos de 5%, cada. O movimento também contaminava as Sete Magníficas. Apple, Microsoft, Meta e Tesla tinham perdas entre 1,2% e 2,7%. Já o índice Nasdaq caía 2,5%, após cerca de duas horas de sessão, sendo negociado no nível mais baixo em duas semanas. 

Trade war = tech war

De um modo geral, as ações de tecnologia e de chips são pressionadas pela perspectiva de restrições comerciais mais rígidas dos Estados Unidos a empresas que dão à China acesso a tecnologia avançada de semicondutores.

“O recente aumento nas chances do ex-presidente Trump vencer a eleição presidencial dos EUA em novembro se traduz em uma posição mais dura contra alguns dos maiores nomes da Tecnologia da Informação (TI)”, afirma Mathieu Racheter, estrategista-chefe de ações do Julius Baer. 

Apesar da disputa entre EUA e China ter sido iniciada por Trump, o atual presidente, Joe Biden, mantém elevada a tensão entre os dois países. O governo Biden informou a aliados que está considerando adotar medidas mais severas, caso empresas como a ASML continuem a fornecer tecnologia avançada de semicondutores à China.

Já o candidato republicano à Casa Branca mostrou-se indiferente à questão de defesa de Taiwan, dizendo que a ilha deveria pagar pela proteção militar de Washington. Para Pedro Serra, da Ativa Research, as mais recentes declarações de Trump estão em linha com um viés protecionista dele.

Por isso, os mercados internacionais têm um dia de risk-off. “Preocupações de uma maior restrição dos EUA ao comércio e à tecnologia de semicondutores chineses se intensificaram no dia de hoje, causando uma aversão ao risco e a realização de lucros das empresas de tecnologia”, diz o analista da Ativa.

Por mais que os mercados estejam mais nervosos, Serra ressalta que é importante separar o discurso da prática. Ele está em campanha, não quer dizer que vai ser tão ruim assim, acho que é precipitado tirar algumas conclusões, mas o mercado sem dúvida está estressando por causa dessas declarações, já que Trump tem melhorado nas pesquisas”, conclui.

(Com Reuters)

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“Única herança que tive na vida foi a educação”, diz nova CEO da Ânima

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paula harraca, nova CEO da Ânima Educação

Daniel Mag

Paula Harraca conta como foi o processo para encerrar um ciclo na carreira e assumir como presidente da Ânima Educação

Depois de 20 anos de carreira na ArcelorMittal, de trainee ao C-Level, Paula Harraca assume agora como CEO da Ânima Educação. A executiva argentina é a primeira mulher no cargo e também a primeira que não faz parte do grupo de sócios-fundadores da companhia. “Por onde eu passei, fui a primeira, mas garanti que não seria a última.”

Quando entrou na multinacional de aço em Rosário, sua cidade natal, era a única entre 500 homens. Também foi a primeira na diretoria, mas quando saiu já eram quatro. Na companhia, passou por seis países diferentes e diversas áreas, especialmente voltadas para gente e gestão. E estava a um passo de virar presidente quando decidiu sair. “Eu podia ser CEO, mas existia uma grande diferença entre a minha potência e essa cadeira numa empresa da indústria de base.”

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A executiva já ocupava desde 2019 um assento no conselho consultivo da Una, onde começou a história da Ânima em Belo Horizonte. Em maio de 2023, foi convidada pelos fundadores da empresa a participar do processo para se tornar CEO. E, no final do ano passado, passou a fazer parte do conselho de administração da Ânima para conhecer melhor a empresa. “Minha conexão com a educação é profunda. Minha mãe foi professora universitária 50 anos e posso dizer que a única e melhor herança que eu tive na minha vida foi a educação.”

Fundada há 21 anos, a Ânima tem hoje 18 instituições de ensino superior e mais de 700 polos educacionais por todo o Brasil. Foi liderada por Daniel Castanho, atual presidente do conselho, e, nos últimos seis anos, Marcelo Battistella Bueno atuou como CEO. Bueno ficará ao lado de Paula até o final deste ano para ajudar na transição.

Desde que deixou a companhia de aço e se abriu para novas oportunidades, Paula deu mais de 50 palestras, escreveu o livro “O poder transformador do ESG: como alinhar lucro e propósito” e recebeu convites de grandes empresas. “Tive oito propostas no último ano, quando saí da ArcelorMittal. Eu nunca tinha escutado uma proposta na minha vida.”

Aqui, a nova CEO da Ânima conta como tomou decisões importantes na carreira e descreve o processo para se tornar CEO de uma grande empresa.

Forbes: Como foi o processo para se tornar CEO da Ânima?

Paula Harraca: Eu entrei inicialmente no grupo Ânima em 2019, fiquei dois anos no conselho consultivo da Una, um dos centros universitários e onde começou a história da Ânima em Belo Horizonte. Entrei com a missão de conectar a Una com o mercado de trabalho, na época eu estava como executiva na ArcelorMittal.

No ano passado eu já estava numa transição de carreira, decidi encerrar um ciclo de 20 anos na ArcelorMittal, onde eu construí praticamente toda a minha trajetória profissional, desde trainee até o C-Level. E naquele momento eu comecei a me abrir para pensar profundamente o que que eu queria construir, em qual projeto eu iria decidir minha energia, minha potência e minha vocação.

Em maio do ano passado me encontrei com Daniel [Castanho] e Marcelo [Battistella Bueno] e eles me convidaram para participar do processo seletivo. Olhando para trás e para toda essa construção de um ano, eu não estava pronta do ponto de vista pessoal, ainda tinha desafios nessa transição, assim como a empresa. Mas a partir daí foi a hora certa, no lugar certo e com as pessoas certas.

O convite para participar do conselho da Ânima fez parte do processo?

No final do ano passado, eles me convidaram para sentar no conselho de administração para conhecer melhor a empresa e também para a empresa me conhecer. Porque de fato é uma escolha mútua: a Ânima está me escolhendo, mas eu escolhi a Ânima. Eu tive oito propostas no último ano, que foi o momento em que eu saí da ArcelorMittal e comecei a escutar propostas. Eu nunca tinha escutado uma proposta na minha vida. Eu fiquei 20 anos na empresa sem interesse de sair até passar por esse processo de revistar minha vida e me abrir a um novo momento. Durante o processo eu conversei com inúmeras pessoas. Foi muito legal e muito diferente dos processos que eu tive no início da minha carreira.

Qual a importância de ser a primeira CEO que não faz parte do grupo de sócios-fundadores?

Um processo sucessório dessa natureza leva tempo, meses, anos, que a companhia vem se estruturando e se preparando para isso. O dia que eu tive a primeira conversa com Daniel e com o Marcelo foi um dia bem importante para mim. Eu senti que era com eles que eu queria construir o segundo tempo do jogo da minha vida. O Marcelo assumiu há seis anos, depois do Daniel, com a missão de criar a cadeira de um CEO e caminhar para essa profissionalização e essa maturidade na governança sabendo que seria um passo importante para depois poder trazer um executivo ou uma executiva que não fosse do time dos fundadores.

Eu chego com a missão de estruturar uma agenda de crescimento e conduzir a empresa no futuro. O time vive o propósito e isso vem desde os sócios-fundadores até os colaboradores.

O que pesou na sua decisão de sair da ArcelorMittal?

A decisão de sair foi uma somatória de elementos. Durante a pandemia, eu fiz 40 anos, e já atingi uma qualidade de vida que a minha família nunca teve. Comecei a pensar o que mais eu queria construir. Porque a realização não é dinheiro, não é status, não é o cargo que me move. A gente sempre está, a gente não é o cargo. Existe um risco de se perder e ir para um lugar de ego. Então sempre coloquei o cargo como uma missão a serviço do time, da empresa.

Eu cheguei num momento em que eu já sabia onde eu podia chegar na empresa, eu podia ser CEO. Eu tive essa conversa, recusei dois convites de me tornar CEO de business units menores, inclusive da Argentina.

E aí os caminhos começaram a afunilar. Meu CEO chegou a perguntar se eu queria aquilo ou não. Comecei a questionar: será que não tem alguém melhor do que eu para isso?

Existia uma diferença muito grande entre a minha potência e a cadeira do CEO de uma empresa de indústria de base, que é muito técnica. Seria a primeira mulher da siderurgia, o convite mexeu, claro, mas não batia. Então eu agradeci, mas falei para o meu CEO que sabia onde podia chegar lá dentro, mas precisava saber onde poderia chegar aqui fora.

Como saber o momento de encerrar um ciclo na carreira?

Eu chamei um analista para perguntar se eu estava louca de sair de uma empresa onde estava há 20 anos e poderia virar CEO. Mas a minha potência não era mais para aquele contexto. Para entender isso, a gente precisa se conhecer, saber nossas limitações, mas também ter um olhar generoso de entender as nossas potências. São muitas cobranças e precisamos entender o que é importante para nós e do que precisamos abrir mão.

A partir desse momento, como foi a transição?

Saí de uma empresa onde fiquei 20 anos e ao mesmo tempo decidi me separar do meu marido, que eu conheci na ArcelorMittal. Foram duas grandes decisões corajosas e difíceis que eu tomei na minha vida e ciclos que eu decidi encerrar.
Eu confiei, entreguei para o destino, não fiquei ansiosa, deixei as coisas fluírem e estava aberta ao novo. No ano passado, eu dei 55 palestras remuneradas nas principais empresas do Brasil e escrevi um livro que se tornou best seller. Porque a gente precisa cultivar nossos talentos, muito mais do que procurar um cargo.

E isso acontece ao mesmo tempo em que eu sou mãe e estava passando por uma separação. A mulher se cobra muito, então um recado especial para as líderes é que a gente precisa se cuidar com a mesma intensidade que a gente se cobra. A gente não vai dar conta de tudo e vai precisar de ajuda.

Qual a importância do networking para a carreira, especialmente em períodos como esse que você passou?

Sou uma pessoa muito relacional, sempre fui. E acredito muito no poder dos vínculos. Os negócios não são B2B, B2C, são P2P [people to people] – é gente conversando com gente. É isso que faz o mundo rodar. Então por onde eu passei eu construí algumas redes, mas não foi intencional. Dentro da ArcelorMittal, eu entrei como trainee, fui a primeira mulher entre 500 homens, lá em Rosário. Cheguei na diretoria como a primeira mulher entre 10 engenheiros metalurgistas de 60 e poucos anos, e eu tinha 30 e poucos. Eu fui abrindo os caminhos e tudo isso se deu com a relação com as pessoas.

O convite do livro, por exemplo, a editora Planeta que me procurou para escrever depois que eles me escutaram dando uma palestra. Quando você faz algo genuíno, a vida te devolve e te coloca nos caminhos de conexões.

Você enxerga um movimento de mais profissionais de RH assumindo como CEOs e outras posições relevantes?

Observo esse movimento sim. Tradicionalmente, quem assumia uma cadeira de CEO era, em sua grande maioria, o CFO, o CMO ou alguém da operação. A emergência de profissionais da área de gente – porque eu não gosto de falar de Recursos Humanos, porque somos humanos, não somos recursos – faz sentido nessa era de inteligência artificial e rupturas tecnológicas. Enquanto as máquinas vão se tornando feras em fazer, nós, humanos, precisamos nos tornar muito melhores em ser.

As organizações têm um grande desafio na era do ESG, e isso tem a ver com o meu livro. A grande variável do jogo é a incoerência; as pessoas não querem ficar em empresas que falam uma coisa e não são aquilo.

O S [social] não é só da porta para fora. É importante olhar para o impacto que criamos com as nossas atividades, mas a principal missão é cuidar do seu time, das pessoas que compõem uma empresa. Porque o que é uma empresa? É um prédio? Uma universidade? Uma máquina? Um processo produtivo? Não, são as pessoas que fazem uma empresa. Algo que pode até parecer óbvio, mas às vezes precisa ser dito. E a área de pessoas vem evoluindo e fazendo cada vez mais parte do negócio. A partir do entendimento das necessidades do negócio, oferece as melhores soluções, traz as pessoas certas e prepara os profissionais para futuros que não sabemos exatamente como serão. Essa talvez seja a única coisa que não vai mudar em um mundo de mudanças constantes.

Quais agendas são mais importantes nesse sentido?

A gente poderia englobar três componentes nessa equação de pessoas: gente, liderança e cultura. Primeiro, que tipo de gente nós precisamos atrair para o nosso negócio? Que tenham brilho no olhar e vontade de aprender, o resto a gente ensina. Segundo, liderança não é cargo, é um serviço de impacto, de influência, de coragem. Eu gosto de ver o líder como uma cama elástica. Porque precisa dar propulsão para as pessoas irem além, mas também precisa acolher na queda e criar um ambiente seguro para as pessoas inovarem. E a cultura vem para materializar aquele jeito coletivo único de ser e de fazer. Talvez seja a única fonte de vantagem competitiva que nenhum concorrente pode copiar de uma empresa. E está se tornando cada vez mais estratégica porque faz o alinhamento dos comportamentos, sistemas e símbolos que precisam alavancar a estratégia. Esse alinhamento entre estratégia e cultura faz com que a empresa olhe para a sua essência e trabalhe nessa linha de coerência, sem precisar surfar nas modinhas.

F: Sua última posição na ArcelorMittal foi como Chief Future Officer. O que isso significa?
Eu era uma VP que englobava várias diretorias. Tinha diretoria da estratégia e ESG, de inovação, comunicação integrada, branding, cultura, diversidade, gerência de PMO, que fazia a tradução da estratégia dos principais indicadores da gestão de projetos, e investimento social. Eu estava presidente da Fundação ArcelorMittal durante os últimos oito anos. Todas essas pautas se criam em paralelo ao negócio.

Você se coloca como uma eterna aprendiz. Qual a importância disso para a liderança?

Quanto mais a gente aprende, mais a gente percebe o pouco que ainda sabemos. Tive oportunidades incríveis de fazer programas executivos renomados, mas o mais importante não é o curso. Muita gente está cheio de diplomas, mas não tem aprendizado. Aprendizado precisa de aplicação. Eu gosto de sonhar fazendo.

As qualidades que eu venho trabalhando como liderança consciente são essenciais independente do setor e da área e tem muita a ver com desafios contemporâneos na liderança. São elas: a humildade para aprender, para saber que a gente não sabe tudo, saber aceitar nossas limitações, pedir ajuda, estudar, correr atrás, jogar em time, se comprometer. E, por fim, a coragem de inovar. Coragem não é ausência de medo. É sabendo nossas limitações, se preparar para expandir e ir além.

A gestão tradicional, que já sabe de tudo e não abre espaço para o novo, normalmente chega e pergunta o que tem de orçamento e o que dá para fazer.

Já uma liderança que se propõe a criar futuros, transformar e aprender nesse processo chega para o time e pergunta “o que nós queremos?” e a segunda pergunta é “do que nós precisamos?”. O convite é para nunca subordinar objetivos a recursos. Porque os recursos são limitados por natureza, tempo, dinheiro e espaço, a gente administra, mas os objetivos nos conduzem para o futuro.

Por quais empresas passou

ArcelorMittal, como executiva.
ABRH-MG, FIEMG, Abertta Saúde, Una, Museu do Amanhã, Amcham Brasil, Ânima Educação e Fundação Dom Cabral, como membro do conselho.

Formação

Graduada em Administração de Empresas pela Universidade Austral (Argentina)
Master em Recursos Humanos pela Universidade de Léon (Espanha)
Finanças para Executivos pela Warthon School (USA)
Futurista pelo Institute for the Future (USA)
ESG na Sala de Conselho pela Fundação Dom Cabral (Brasil)

Primeiro emprego

Assistente de marketing no Shopping del Siglo, em Rosário (Argentina)

Primeiro cargo de liderança

Coordenadora do modelo de gestão da ArcelorMittal Aços Longos Europa

Tempo de carreira

25 anos

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Forbes Brasil
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Fim de semana tem Comida di Buteco na Barra e Orla Festival em Botafogo

Comida di Buteco na Barra

O festival Comida di Buteco chega ao BarraShopping, de sexta (19) a domingo (21), com a reunião dos 11 bares primeiros colocados na edição de 2024 do concurso. O público poderá provar os petiscos preparados por cinco bares da capital, três de Niterói e três da Baixada Fluminense, que estarão com suas barracas no Parque Externo do shopping, com direito a música ao vivo.

+ Chez Claude e TT Burger criam receitas inspiradas nas olimpíadas de Paris

Além dos vencedores de cada região, grupo formado pelo Bar da Peixaria Divina Providência, de Irajá; o Palitus Bar, de Jurujuba, em Niterói; e o Nosso Canto, de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, estarão presentes os bares Barão Chopp e Petiscos, Tonamata, Folia do Boi, Dom Pedro, Pli on Board, Alhos e Bugalhos, Pasta da Nonna, e Buteco do Cabeça.

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O evento será das 16h às 22h, na sexta; das 14h às 22h, no sábado; e das 14h às 21h, no domingo. E terá boas atrações musicais, com shows do Grupo Arruda (sexta, às 19h); além de Filhos da Guanabara e Casuarina (sábado, às 16h e 19h, respectivamente). Confraria Carioca e Sambôtica tocam às 16h e 19h, no domingo.

Os bares e petiscos campeões do Comida di Buteco 2024:

  • Rio: Bar da Peixaria Divina Providência com o petisco O Início – bolinho de moqueca com bacalhau, acompanhado de pesto de azeitona preta.
  • Baixada Fluminense: Nosso Canto com o petisco Batuque na Cozinha – creme de batata baroa com alho-poró coberto com queijo, camada de cupim feito na churrasqueira a bafo por 12 horas e bacon gratinado com queijo.
  • Niterói: Palitus Bar com o petisco Cestinhas de frutos do mar – massa artesanal com lula, polvo, camarão, mexilhão e peixe, finalizado no cream cheese.

Orla Festival

Nos dias 20 e 21, sábado e domingo, o palacete centenário da Rua São Clemente, 175, esquina com a Rua Dezenove de Fevereiro, em Botafogo, abrigará novamente o Orla Festival, que reúne marcas de moda, decoração, artesanato e bem-estar, além de área dedicada à gastronomia e música. A banda Vibe 021 será uma das atrações. O evento ocorre das 12h às 21h, a entrada é gratuita e os pets são bem-vindos.

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Chez Claude e TT Burger criam receitas inspiradas nas olimpíadas de Paris

Olimpíadas à vista e já tem francês anunciando cardápios que homenageiam os jogos de Paris, evento que começa no dia 26 de julho.

+ Boas-novas saborosas: jantar da lua cheia e mulheres mixologistas no Brota

O Chez Claude (Rua Conde Bernadotte, 26, Leblon) vai de clássicos da França em 16 opções que ficam até o fim dos jogos. Há entradas como a salada de vagem francesa com brioche, queijo de cabra e mostarda; e uma homenagem de Claude Troisgros ao saudoso chef José Hugo Celidônio (1932-2018), autor da receita: corações de galinha salteados na manteiga de escargot (R$ 42,00).

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O filet au poivre com batata dauphinoise (R$ 122,00) é oopção de principal assim como o boeuf bourguignon com cogumelo paris, petit-pois e massa orecchiette (R$ 98,00). Outra boa pedida é o magret de pato grelhado com coxa de pato confitada e lentilhas de Puy (R$ 126,00). De sobremesa tem Crepe Suzette (R$ 42,00) e mil-folhas de framboesa (R$ 48,00).

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No T.T. Burger, do chef Thomas Troisgros, a França é tema do hambúrguer T.T. em Paris, que entra em cartaz no dia 23 em toda a rede. São 180 gramas de blend de angus com cebola caramelizada, maionese de mostarda de Dijon e queijo gruyère. O burger sairá por R$ 59,00, ou R$ 69,00 no combo com adição de batata pequena.

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T.T. Burger: maionese de mostarda e gruyère na receita./Divulgação

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A língua que os chefs não falam

Fátima Anselmo, na sua criação de orgânicos
Fátima Anselmo, na sua criação de orgânicosCristiana Beltrão/Arquivo pessoal

Aos 11 anos, aprendi a falar outra língua. E confesso que foi muito útil.

Foi um privilégio poder conspirar na cara dos adultos, falar da vida dos outros pelas costas, confessar amores, fazer planos de dormir muito tarde ou combinar de assaltar a geladeira, sem que ninguém nos entendesse. Afinal, havia apenas duas pessoas em todo o mundo capazes de falar a “Língua da Taioba”: eu e Cinara.

O batismo do novo idioma veio dela, a minha melhor amiga, uma paulista de Mirandópolis, interior de São Paulo. Por que taioba? Porque tinha um nome engraçado e ninguém conhecia bem.

É fácil ser fluente quando a gente explica a lógica: basta trocar o “a” pelo “i” e o “e” pelo “o”, e vice-versa. Mas ninguém entendia nada e, dias depois da fundação do novo idioma, lá estávamos nós, tagarelando em velocidade surpreendente:

– Vicô via lí pri cisi, hejo? (Você vai lá pra casa, hoje?)

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– Veu! (Vou!)

Era incrível.

Lembrei disso com alegria infantil em minha visita à produção de Fátima Anselmo, Mulher-Maravilha por trás da maior horta orgânica do Rio de Janeiro: a “Orgânicos da Fátima”, na Barra da Tijuca.

Fátima, cearense que se mudou para Petrópolis e começou por lá sua produção de orgânicos, perdeu tudo nas chuvas de 2011 e decidiu deixar a serra fluminense. Desde então, fez brotar na Barra um pequeno império sustentável, feito de cestas orgânicas que distribui por toda a cidade com o que de mais fresco a horta lhe entrega no dia, incluindo PANCs (plantas alimentícias não convencionais) que não se vê pelas feiras.

Seus brotos e flores comestíveis fazem imenso sucesso, especialmente em restaurantes japoneses, e fico feliz de ver que sua marca está alcançando casas de referência em outros estados, como a Santa Luzia, em São Paulo.

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Como seu faturamento vem, em grande parte, de restaurantes, engatamos num papo sobre a discrepância entre o que os chefs querem e o que a terra dá. “O que me enlouquece é insistirem num bando de coisas que não são a vocação da região, como abobrinha italiana ou alface americana. Eu só queria que alguém comprasse taioba. Ninguém nem sabe o que é.”.

A desconexão entre a criatividade dos chefs e a vocação da terra ainda é grande. O Estado do Rio tem vocação para folhosas e a maioria parece não saber disso.

Há 20 anos, uma amiga cozinheira de São Paulo disse que nunca viu rúculas tão saborosas ou imensas quanto as do Rio. E nossas couves, bertalha? Nem se fala. Aliás, quando foi a última vez que você viu ora pro nobis num cardápio? Não, não dá só em Minas. É interessante, abundante e deliciosa, mas a gente acha mais interessante falar de bok choy.

Além das folhosas, o Rio tem vocação para aipim, batata-doce e flores de todos os jeitos, mas seguimos esnobando coisas nossas.

Lendo um relatório de tendências, descobri que parece que goiaba será “trend”. Aqui no Brasil, quando a coisa vira “trend”, aí sim a gente adota. Espero que um dia isso mude.

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Suspirei, me despedi e fiquei com vontade de ligar para a minha amiga e dizer: “Caniri, ache quo a tiaebi centanui sonde umi lingui sé nessi” (Cinara, acho que a taioba continua sendo uma língua só nossa…).

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Jogo do Tigrinho liberado? Cuidado para não cair em golpes de games ​​caça-níqueis

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Reprodução

O Jogo do Tigrinho ganhou grande repercussão nos últimos meses, após casos de pessoas que perderam dinheiro e também influenciadores indiciados pela justiça brasileira

Polêmicos, os jogos caca-niqueis, cujo mais popular atualmente é o Jogo do Tigrinho, podem ser regulados em breve. O Ministério da Fazenda, por meio de uma portaria da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), estuda a liberação dessa modalidade com critérios e regras, de acordo com a Folha de S.Paulo.

O artigo 50 da Lei das Contravenções Penais de 1946 proíbe “os jogos em que o ganho e a perda dependem exclusiva ou principalmente da sorte”, caso direto de jogos como o do Tigrinho. A portaria, por exemplo, bloquearia sites que não estão hospedados no Brasil e proibiria a publicidade de plataformas não cadastradas. Segundo Lucas Maldonado D. Latini, advogado especialista em direito digital pela FGV, empresas que tratam dados pessoais de pessoas que estão no Brasil precisam, obrigatoriamente, respeitar a LGPD, ainda que a empresa em si não tenha sede em território brasileiro ou algum representante aqui.

“Do ponto de vista de proteção de dados, em caso de regulamentação dos jogos eletrônicos de azar, um dos passos mais importantes é avaliar se a empresa responsável pelo jogo adota práticas transparentes de privacidade. Isso pode ser feito pela checagem do Aviso de Privacidade, que deve ser, obrigatoriamente, disponibilizado pelos Controladores. Ainda há empresas que burlam a legislação de proteção de dados e, dentre as possíveis consequências, há a aplicação de multas, ações judiciais, investigações e fiscalizações da ANPD. Do ponto de vista preventivo, é importante que o usuário utilize ferramentas de segurança nos seus dispositivos, para evitar a subtração de dados pessoais por aplicações que, a princípio, podem parecer jogos regulamentados, mas que não são. Realizar transações dentro do aplicativo somente após verificar a segurança e a confiabilidade do método de pagamento utilizado é outro cuidado bastante recomendado. Por último, verificar se a plataforma oferece suporte e atendimento ao usuário é um ponto crucial, para que o usuário saiba onde solicitar ajuda, caso precise”, orienta o advogado.

“O cliente que se sentir lesado por uma plataforma que ofereça um jogo online, para poder discutir seus direitos, deverá primeiro identificar onde a empresa está localizada e acioná-la no país da sua sede. Isso implicará em gastos com a contratação de um advogado local para avaliar se de fato há alguma violação à lei local e, em havendo, para defendê-lo no exterior. Esse processo é complicado e prejudica os consumidores. Por motivos como esse é que a regulamentação ajuda na emissão das licenças e o Brasil deverá ter um ambiente de apostas mais seguros e que vai permitir ao usuário se socorrer ao Judiciário brasileiro para resolver seus problemas.”, explica Rafael Marcondes, diretor jurídico do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR).

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Quem está por trás do Jogo do Tigrinho?

O Jogo do Tigrinho ganhou grande repercussão nos últimos meses, após casos de pessoas que perderam dinheiro e também influenciadores indiciados pela justiça brasileira, tornou-se um grande desafio para usuários de WhatsApp e Instagram no Brasil, bombardeados por mensagens e convites de contas fakes.

Para além do incômodo, começam a surgir relatos de pessoas que perderam quantias significativas de dinheiro no jogo. Apesar de toda a repercussão em relação ao game, que é proibido no Brasil por ser considerado um jogo de azar, o grande desafio atual é responsabilizar ou mesmo cobrar responsabilidade legal por parte dos proprietários.

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O game foi desenvolvido pela Pocket Games Soft, com sede em Malta. Atualmente, ele segue no portfólio da empresa que possui dezenas de outros jogos no formato cassino online. No site oficial da PG Soft é possível encontrar títulos como Chicky Run, Zombie Outbreak, todos na mesma categoria.

Em sua página oficial, a PG Soft também enquadra o Jogo do Tigrinho na categoria caca-níqueis. Uma pesquisa repercutida pelo site Aposta Legal, no ano passado, mostrou que Fortune Tiger, Aviator e Mines são os jogos de cassino preferidos dos brasileiros. O estudo levou em consideração as preferências de usuários brasileiros tendo o Jogo do Tigrinho como predominante.

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Fonte:

Forbes Brasil