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R$ 220 milhões: casa mais cara do Brasil é vendida; veja fotos

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Agência Detalhe/Marco Casemiro

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Casa mais cara do Brasil tem 2.700 m²

Em oferta há anos por R$ 220 milhões, a casa mais cara do Brasil foi finalmente vendida. Localizada no Jardim Pernambuco, área nobre do Leblon (RJ), a mansão foi construída pela família Amaral, ex-proprietária da rede de supermercados Disco.

O negócio foi confirmado nesta quinta (25) pela imobiliária Sérgio Castro Ouro, que finalizou a compra para a construtora Mozak. Especializada em imóveis de alto padrão na Zona Sul da cidade, o plano da nova proprietária é dividir o terreno de 11.200 metros quadrados em lotes para um novo condomínio de luxo – com pelo menos 10 casas de altíssimo padrão.

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A expectativa é que o valor geral de vendas (VGV) do projeto alcançe até R$ 500 milhões. A residência, no entanto, deve ser preservada e pode ser revendida.

Como é a casa mais cara do Brasil

Em uma das áreas mais luxuosas e exclusivas do Rio, a mansão da família Amaral tem 2.700 metros quadrados de área construída e ficou pronta em 1986.

Ao todo, são seis suítes, oito quartos,  10 banheiros, cinco salões, biblioteca, cinema, piscina semiolímpica, sauna e elevador. A garagem tem capacidade para até 16 carros e ainda existe um heliponto na propriedade.

Veja fotos da casa na galeria a seguir:

Agência Detalhe/Marco Casemiro
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Too Good To Go e Whole Foods, da Amazon, se juntam contra o desperdício de alimentos

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TGTG_Divulgação

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Sacos Surpresa é o mote da parceria TGTG e Whole Foods contra o desperdício

A Too Good To Go (TGTG) e a Whole Foods Market, de propriedade da Amazon, anunciaram no início deste mês uma parceria que visa o que as empresas descreveram como um “esforço nacional para reduzir o desperdício de alimentos”. O anúncio, que ocorreu na semana passada, prevê que os estimados Sacos Surpresa da TGTG estejam disponíveis para clientes em mais de 450 lojas Whole Foods em todo os EUA. A colaboração é apontada como o estabelecimento de um “novo padrão” no avanço de mudanças significativas no setor varejista, bem como no alinhamento com a meta da Whole Foods de reduzir o desperdício de alimentos pela metade até 2030.

O TGTG é um aplicativo que combate ao desperdício de alimentos, conectando consumidores a estabelecimentos comerciais com excedentes de comida. Foi criado em 2015 na Dinamarca, expandindo suas operações para 17  países, incluindo os EUA e o Brasil. Chris MacAulay, gerente nacional do Too Good To Go, nos EUA, explica que a missão da empresa é combater o desperdício e a insegurança alimentar, consumindo alimentos perfeitamente bons que os restaurantes ou outros estabelecimentos não podem ou não vendem – produto que de outra forma seriam destinados ao lixo – reembalando-os nos chamados “sacos surpresa” que as pessoas podem comprar nas empresas participantes.

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O aplicativo, disponível para iOS e Android, tem um conceito semelhante aos serviços de entrega de comida sob demanda, como DoorDash ou UberEats. Mas, em vez de a comida não utilizada chegar até você, os clientes usam o aplicativo para ver quais restaurantes estão abertos e se inscrevem em uma das Sacos Surpresa mencionadas antes de retirá-la. O download e o uso do aplicativo são gratuitos, e as pessoas pagam por algo somente quando retiram o pedido.

A iniciativa “inovadora” da TGTG e Whole Foods oferece aos compradores duas opções: uma sacola surpresa de alimentos preparados contendo sopas e refeições prontas por US$ 10 (R$ 56,40 na cotação atual) ou uma sacola surpresa de padaria contendo pães, biscoitos, muffins e scones por US$ 7 (R$ 40). O primeiro está avaliado em US$ 30 (R$ 170), enquanto o último está avaliado em US$ 21 (R$ 118).

TGTGDivulg

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Chris MacAulay, gerente nacional do Too Good To Go, nos EUA

Em uma entrevista nesta semana, à Forbes EUA, MacAulay disse que a TGTG vê uma “ampla gama” de pessoas comprando essas Sacos Surpresa. Em termos gerais, o executivo acredita que a maioria das pessoas que o fazem estão “muito” alinhadas e conscientes do impacto ambiental e humano do desperdício alimentar; eles compram Sacos Surpresa em parte por serem mais conscientes da sustentabilidade.

Da mesma forma, MacAulay observou que há um “grande segmento” da base de usuários do TGTG que gosta de Sacos Surpresa porque são um bom negócio. Os compradores, disse ele, não têm certeza do que estão recebendo, mas eles têm certeza, com “100% de confiança”, de que a proposta de valor é alta. O TGTG é tão popular nos EUA, medida que pode ser conferida no grande número de usuários que postam vídeos de unboxing de suas compras nas redes sociais para compartilhar o mistério e o suspense do que está dentro das sacolas recebidas.

Quando questionado sobre por que o TGTG escolheu se associar à Whole Foods, MacAulay disse que os donos dessa rede possuem uma “marca forte” e fazem muitas “coisas interessantes” em termos de responsabilidade corporativa.

O trabalho da TGTG com a Whole Foods começou há cerca de um ano com um programa piloto, modestamente, operando em sete lojas no Texas. O que foi gestado há um ano culminou com o que MacAulay e TGTG acabaram de anunciar.

MacAulay mencionou, também, que a Whole Foods tem “foco no encolhimento”, por meio do qual a empresa objetiva “reduzir o desperdício em toda a área ocupada pela loja”. Além disso, a Whole Foods administra um programa chamado Enjoy Today, no qual oferece aos clientes economias em itens selecionados.

TGTGDivulg.

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Aplicativo TGTG para rastrear os excedentes de comida

“Nossas conversas sobre a incorporação do mercado Too Good To Go ajudou a completar as diferentes maneiras pelas quais eles reduzem seus resíduos e melhoram sua sustentabilidade”, disse MacAulay.

Equipe contra o desperdício de alimentos

Segundo o executivo, a equipe da Whole Foods é “ótima para trabalhar”. Ele explicou, dizendo que a fase piloto foi fundamental para obter feedback dos funcionários e, no nível operacional, como incorporar o processo da Sacola Surpresa nos procedimentos normais da loja. Para que a parceria se consolidasse, o TGTG investiu tempo em treinamento e na conscientização geral sobre o que é o aplicativo, como funciona e por que faz o que faz.. É uma oportunidade “incrível” para as pessoas, disse MacAulay, porque a comida é obviamente uma força unificadora.

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Isso porque muitas vezes, o orçamento de parte da população compradora, quer seja por meio da cadeia agrícola, como na Whole Foods, ou de qualquer outro lugar, é um tema delicado. Por exemplo, pessoas com deficiência não ganham muito dinheiro, se é que ganham algum. Vivem, na maior parte das vezes, com os serviços sociais governamentais. Nos EUA, com a Segurança Social e os vales-refeição.

Da mesma forma, muitas pessoas em estado de vulnerabilidade nem sempre conseguem preparar a comida. Neste contexto, o fato das Sacos Surpresa contarem com refeições prontas pode valer o seu peso em ouro. Isso desmente a noção de que essa comida extra não era boa.

Olhando para o futuro, MacAulay disse que o TGTG quer apenas uma coisa: um planeta com zero desperdício de alimentos. E que isso é uma boa forma de reduzir a insegurança alimentar e aumentar sensibilização sobre o tema. O plano é firmar mais parcerias como a da Whole Foods. A empresa está atualmente “trabalhando ativamente” para expandir a sua presença nos Estados Unidos.

“Crescemos bastante nos últimos anos e continuamos a crescer”, disse MacAulay. “Queremos adicionar mais mercearias: mercearias de grande escala, redes nacionais e restaurantes e empresas independentes. Tudo, desde uma pizzaria local ou padaria, até outras redes nacionais como Whole Foods”.

* Steven Aquino é colaborador da Forbes EUA. Escreve sobre tecnologia e acessibilidade. Também colabora com The Verge, TechCrunch e Macworld.

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PIB dos EUA volta a ganhar força no 2º trimestre

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A economia dos Estados Unidos cresceu mais rápido do que o esperado no segundo trimestre, enquanto a inflação diminuiu. Com isso, as expectativas de corte na taxa de juros pelo Federal Reserve em setembro permaneceram intactas. O mercado financeiro espera um total de três cortes este ano.

O Produto Interno Bruto (PIB) aumentou a uma taxa anualizada de 2,8% no último trimestre, informou o Departamento de Comércio nesta quinta-feira. O resultado é uma aceleração em relação ao crescimento no primeiro trimestre, quando a economia cresceu a uma taxa de 1,4%.

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Economistas consultados pela Reuters previam expansão do PIB de 2,0% entre abril e junho.

As autoridades do Fed, o banco central dos EUA, consideram um ritmo de 1,8% como uma taxa de crescimento não inflacionária. Porém, o núcleo do índice de preços PCE, que exclui os componentes voláteis de alimentos e energia, avançou 2,9%, depois de ter subido a um ritmo de 3,7% no primeiro trimestre

Brendan McDermid/Reuters

Brendan McDermid/Reuters

Expectativas de corte na taxa de juros pelo Federal Reserve em setembro permaneceram intactas

Ainda assim, é uma boa notícia para o Fed, antes da reunião de política monetária na próxima semana. O chamado núcleo do PCE é uma das medidas de inflação monitoradas pelo Fed para sua meta de 2%.

A economia norte-americana continua tendo um desempenho superior ao de seus pares globais, apesar dos fortes aumentos dos juros pelo Fed entre 2022 e 2023. A atividade dos EUA segue sendo impulsionada por um mercado de trabalho resiliente, mesmo com a taxa de desemprego tendo subido para 4,1%, a maior em dois anos e meio.

O Fed manteve sua taxa de juros de referência na faixa atual de 5,25% a 5,50% ao longo do último ano, depois de aumentá-la em um total de 5,25 pontos percentuais desde 2022.

Apesar do sólido ritmo de crescimento econômico, as perspectivas para o segundo semestre do ano ainda são nebulosas. Isso porque mercado de trabalho nos EUA está desacelerando, o que afetará os ganhos salariais.

Além disso, a taxa de poupança está bem abaixo da média pré-pandemia. Economistas estimam que a maior parte dos aumentos dos juros ainda não foi sentida. Ao mesmo tempo, as receitas dos governos estaduais e municipais também estão desacelerando, o que pode reduzir os gastos.

Há também preocupações com novas tarifas, que podem fazer com que as empresas antecipem as importações se o ex-presidente Donald Trump voltar à Casa Branca na eleição presidencial de novembro. No entanto, não se espera uma recessão, com o afrouxamento da política monetária previsto para este ano.

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Renúncia da candidatura Biden: entenda como isso impacta os mercados

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A desistência do presidente dos EUA, Joe Biden, da candidatura à reeleição trouxe uma dose de incerteza aos mercados. Essa decisão, inédita em 56 anos, mexe com os ânimos do mercado financeiro global e, consequentemente, do mercado financeiro brasileiro.

Quem me acompanha sabe que não estimulo que o investidor opere notícias, tomando decisões pautadas em eventos circunstanciais, mas isso não significa que você não precise entender o cenário. Afinal, estamos falando dos rumos da maior economia do mundo, e isso, em alguma medida, afeta a todos nós.

O impacto no mercado financeiro global

Logo após o anúncio da desistência de Biden, os mercados asiáticos, já em funcionamento, apresentaram forte volatilidade, com flutuações relevantes nos principais índices.

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Sequencialmente, como esperado, os demais mercados também reagiram com inquietação pelo menos nas primeiras horas, enquanto analistas buscavam mais detalhes para avaliar as implicações da saída de Biden e a provável substituição por Kamala Harris.

Esses movimentos são normais, afinal, questões relevantes como políticas fiscais, planos de recuperação econômica e mudanças regulatórias estão no centro dos debates entre democratas e republicano com posições que diferem sensivelmente, e a incerteza quanto aos rumos da eleição dificulta que investidores projetem tendências para fundamentar suas decisões.

Do ponto de vista macroeconômico, a intensa agenda de dados desta semana, particularmente os dados de crescimento dos EUA, sugere que o FED (Federal Reserve) poderá cortar as taxas de juros por duas vezes até ao final do ano, o que pode atenuar o sentimento de alto risco em todo o mundo.

Mas, por enquanto, é esperar para ver, e essa espera normalmente faz com que investidores busquem a segurança de ativos de menor risco, em um movimento que impacta em cascata as bolsas do mundo todo.

Agendas diferentes dificultam a análise de tendências

Democratas e Republicanos têm um olhar distinto quanto às medidas que são necessárias para colocar a economia norte-americana nos trilhos. A despeito das diferenças de abordagem, ambos os partidos deparam-se com uma questão fiscal desafiadora, cujos níveis de incerteza fazem com que os juros longos dos títulos americanos ainda estejam projetados para cima.

Os Estados Unidos gastam muito com juros de sua dívida e o mercado entende que é urgente o corte de juros, porém, eles têm por um lado, o partido democrata com uma pauta de aumento de gastos com políticas sociais, e o partido republicano defendendo corte de impostos.

Das duas formas, o risco inflacionário persiste, e o mercado, não tendo como mensurar o potencial de crescimento da economia para dar conta dessas questões, responde com instabilidade nas bolsas.

  • Agenda Democrata:

Tudo aponta para a confirmação de Kamala Harris como sucessora mais viável, especialmente pela questão da transferência dos recursos já arrecadados para campanha que, pelas regras eleitorais norte-americanas, não poderiam ser usados, se outro candidato assumisse a disputa.

Ainda assim, seja quem for o nome a assumir a candidatura, a expectativa dos analistas é de que a direção política do partido permaneça praticamente inalterada. A plataforma democrata é centrada em programas de benefícios sociais expansivos, que visam reduzir o custo dos cuidados infantis, aumentar o envolvimento dos pais no mercado de trabalho e investir significativamente em educação, saúde e moradia. Essas iniciativas são projetadas para apoiar as famílias e aumentar a participação da força de trabalho, especialmente entre as mulheres.

As políticas fiscais sob uma administração democrata provavelmente incluiriam impostos mais altos sobre corporações e grandes fortunas para financiar esses programas sociais. Combater as mudanças climáticas e promover a colaboração global e, ao mesmo tempo, assumir uma posição dura em relação à China em questões relacionadas à segurança nacional dos EUA, todas essas posturas são esperadas.

  • Agenda Republicana:

Donald Trump é assumidamente favorável à indústria de combustíveis fósseis, e sua eventual vitória certamente tem implicações no setor industrial e de energia.

Além disso, o candidato tem uma postura pró-negócios e sinaliza para o mercado com cortes de impostos corporativos e desregulamentação, uma conduta que favorece bancos regionais e cria um cenário negativo para big techs com o possível endurecimento da regulação do comércio com a China e, ainda, aumento de tributação e moderação de conteúdo.

A ideia aqui não é fazer uma análise política das eleições, essa nem é minha especialidade, quero apenas que você, como investidor, perceba o porquê da dificuldade dos analistas em precificar ativos no atual cenário.

São abordagens muito diferentes entre os dois partidos, e ambos evitando tratar com detalhes da questão fiscal em seus discursos de campanha. Com isso, qualquer prognóstico ou tomada de decisão de investimento fica mais instável, tornando os grandes players mais moderados.

Implicações no mercado de capitais

O mercado ainda segue precificando uma possível vitória de Trump, porém, agora, com mais cautela, pois, seja com a vitória dele, seja com a vitória democrata, o que mais preocupa os mercados é a questão fiscal.

As implicações variam junto com a possibilidade de os democratas alcançarem um governo unificado ou virem a enfrentar um Congresso dividido. No caso de uma vitória democrata em todos os setores, a implementação da agenda econômica completa do partido pode levar a investimentos substanciais em programas sociais e infraestrutura, beneficiando setores como energia verde e saúde, devido ao aumento do financiamento e às políticas de apoio.

Por outro lado, o mercado entende que, se o partido republicano conquistar a Câmara e o Senado, as políticas defendidas por Trump devem prevalecer e impactar o país mais fortemente no âmbito fiscal.

Se o Congresso permanecer dividido, o impasse legislativo pode limitar o escopo de novas políticas. No entanto, alguns acordos bipartidários ainda restam possíveis em questões específicas.

Economia global

A economia global enfrenta agora novas incertezas. O aumento dos riscos geopolíticos poderá intensificar a volatilidade do mercado no período que antecede as eleições presidenciais.

Isso decorre da possibilidade de China, Rússia e Coreia do Norte aproveitarem a situação atual para se envolverem em novas provocações, o que também sempre significa nervosismo nos mercados ante à instabilidade presente.

O fato é que o cenário indefinido acrescenta um elemento de dificuldade à formulação de políticas nos principais bancos centrais no mundo inteiro, que são solicitados a tomar decisões delicadas com base na inflação e nas condições econômicas.

Quais os reflexos no Brasil?

A mudança no rumo das eleições nos Estados Unidos reverbera nos mercados emergentes, como é o caso do brasileiro, impondo maior volatilidade também por aqui.

Questões geopolíticas da magnitude de uma eleição presidencial na maior economia do mundo afetam a confiança dos investidores, que tendem a migrar recursos para ativos de menos risco, em economias sólidas, o que pode significar nova fuga de capitais em nossa bolsa de valores.

Além disso, a possibilidade de uma mudança na política externa dos Estados Unidos pode afetar as relações comerciais, e esta é também uma variável relevante para o nosso mercado.

O que muda para o pequeno investidor?

Analisar tendências ganhou, ao longo dos tempos, contornos científicos importantes, e, falando especificamente de investimentos, é fato que há situações em que pode fazer muito sentido pautar escolhas em fatos circunstanciais. No caso dos investimentos, eu diria que, para quem faz trade, isso tem muita lógica.

Acontece que a imensa maioria dos investidores não é trader, ao contrário disso, investe seu dinheiro para longo prazo, e, nesse caso, o que importa de verdade não são os fatos transitórios, mas a consistência do plano de cada investidor.

Uma eleição, por exemplo, por mais relevante que seja, é fator circunstancial e que se repete a cada quatro anos, logo, não pode servir para orientar suas escolhas de longo prazo.

Seu foco precisa estar naquilo que você controla

Na prática, saber quem será o próximo presidente dos Estados Unidos não muda nada na sua vida como investidor. É claro que democratas e republicanos defendem políticas econômicas diferentes e isso influenciará relações internacionais, diplomacia, risco fiscal, políticas monetárias e, em algum grau, os preços de ativos no mundo todo.

Ocorre, porém, que a dinâmica do jogo político não está sob nosso controle e, por isso, é mais inteligente que suas escolhas financeiras estejam embasadas nos fundamentos da economia, pois eles sempre prevalecem.

Eu gosto muito de uma frase de Scott Sagan, professor em Stanford: “A história nos ajuda a calibrar expectativas, estudar onde as pessoas tendem a errar e oferece um guia aproximado do que tende a funcionar. Mas não é, de forma alguma, um mapa do futuro”.

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Somente com um plano financeiro personalizado para sua realidade, é que você poderá tomar decisões financeiras em linha com seus objetivos. Aí sim, as análises de tendências passarão a ter real utilidade como pontos de atenção, mas as decisões devem seguir sendo tomadas de acordo com o seu plano e não ao sabor dos acontecimentos.

Eduardo Mira é investidor profissional, analista CNPI, pós graduado em pedagogia empresarial, coordenador do MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos da Anhanguera Educacional, sócio do Clube FII e sócio fundador da holding financeira MR4 Participações.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.

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Os gigantes da tecnologia por trás de Donald Trump e Kamala Harris

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Após Joe Biden desistir da reeleição à presidência neste domingo, 21, o Partido Democrata, agora representado por Kamala Harris, vice-presidente e ex-senadora, recebeu US$ 81 milhões (R$ 451 milhões) em doações, de acordo com a BBC News.

Além das contribuições financeiras, a possível candidata ganhou tração entre os democratas. Uma pesquisa divulgada pela Reuters/Ipsos na terça-feira, 23, aponta Kamala com 44% das intenções de voto e Trump com 42% — um empate técnico levando em consideração a margem de erro.

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Apesar da movimentação, o ecossistema norte-americano de empresas de tecnologia está dividido. Em 15 de julho, uma reportagem do The Wall Street Journal revelou que Elon Musk doaria US$ 45 milhões (R$ 254 milhões) para um fundo de apoio a campanha de Trump. No entanto, nesta terça-feira, 23, em entrevista ao psicólogo e escritor Jordan Peterson, o bilionário desmentiu a informação e disse que trata-se de um “Super Pac”, ou seja, uma organização para doações ilimitadas de dinheiro.

“Eu criei um Super Pac, chamado America Pac, e estou fazendo algumas doações para ele, mas em uma escala muito menor”, disse o bilionário. “Apoiar a meritocracia e a liberdade individual são os valores-chave desse Pac. Os republicanos estão principalmente, mas não totalmente, do lado do mérito e da liberdade”, complementou.

J.D. Vance, senador de Ohio escolhido para ser dividir a chapa com Trump, também tem suas conexões com o Vale do Silício. Em sua campanha para o Senado em 2022, ele recebeu doações milionárias de Peter Thiel, cofundador do PayPal e investidor inicial do Facebook.

Imagem de Donald Trump e Kamala Harris, candidatos à eleição presidencial dos Estados Unidos, composta em um fundo ilustrado com algumas notas de cem dólares. Crédito: Getty Images/Forbes Brasil

Donald Trump, candidato do Partido Republicano, e Kamala Harris, principal aposta do Partido Democrata.

Porém, nesse território Kamala não fica atrás. A revista Wired reportou alguns comentários da indústria de tecnologia em apoio à democrata. “Isso é o que é certo para o nosso país — e para o nosso futuro democrático”, escreveu Reid Hoffman, cofundador e presidente executivo do LinkedIn, no X. “A comunidade de tecnologia deve se unir para derrotar Donald Trump e salvar nossa democracia unindo-se em torno da vice-presidente Kamala Harris”, disse Ron Conway, fundador e sócio-gerente da SV Angel, em entrevista.

Segundo o site de monitoramento apartidário e sem fins lucrativos OpenSecrets, Sam Altman, CEO e fundador da OpenAI, e Sheryl Sandberg, ex-COO do Facebook e filantropa, nomes de peso da tecnologia, já efetuaram doações para a campanha do Partido Democrata.

Empresas de tecnologia que apoiam as eleições americanas:

A cada ciclo eleitoral, a OpenSecrets elabora uma lista com os principais doadores institucionais segmentados por campos de atuação. Em 2024, Big Techs como Meta, Microsoft, Google, Amazon e Oracle já realizaram contribuições:


Steve Marcus/Reuters

Francis Mascarenhas/Reuters
Mike Blake/Reuters

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Arrecadação federal fica acima do esperado em junho e tem alta real de 11,02%

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A arrecadação do governo federal teve alta real de 11,02% em junho sobre o mesmo mês do ano anterior, a R$ 208,844 bilhões, acima da expectativa em pesquisa da Reuters, informou a Receita Federal nesta terça-feira. O dado veio acima dos R$ 204,900 bilhões estimados por economistas em pesquisa da Reuters.

No acumulado de janeiro a junho, a arrecadação teve alta real de 9,08%, a R$ 1,289 trilhão.

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Ibovespa recua com cenário externo e queda de commodities

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A bolsa paulista abria com viés negativo nesta quinta-feira (25), mais uma vez pressionada pelo cenário externo, com queda de preços de commodities como minério de ferro e petróleo e sem uma tendência clara dos acionários norte-americanos.

Agentes financeiros avaliavam dados da economia dos Estados Unidos, como o PIB do segundo trimestre e pedidos semanais de auxílio-desemprego, enquanto a agenda brasileira destacava o IPCA-15, que avançou mais do que o esperado em julho.

Às 10h40, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, tinha variação negativa de 0,40%, a 125.771,29 pontos. O contrato futuro do índice com vencimento mais curto, em 14 de agosto, cedia 0,42%. O dólar tinha queda de 0,15%, negociado a R$ 5,64.

A economia dos Estados Unidos cresceu mais rápido do que o esperado no segundo trimestre mas a inflação diminuiu, deixando intactas as expectativas de um corte na taxa de juros pelo Federal Reserve em setembro.

O Produto Interno Bruto aumentou a uma taxa anualizada de 2,8% no último trimestre, informou o Departamento de Comércio nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam que expansão do PIB de 2,0%. As estimativas variavam de 1,1% a 3,4%. A economia cresceu a uma taxa de 1,4% no primeiro trimestre.

As autoridades do banco central dos EUA consideram um ritmo de 1,8% como a taxa de crescimento não inflacionária.

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu mais do que o esperado na semana passada, uma vez que as distorções causadas pelo clima e pelo fechamento temporário de fábricas de automóveis diminuíram.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 10.000 na semana encerrada em 20 de julho, para 235.000 em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 238.000 pedidos para a última semana.

No cenário nacional, a alta do IPCA-15 desacelerou em julho diante da queda nos preços de alimentação, mas ainda ficou acima das estimativas sob pressão das passagens aéreas, com a taxa em 12 meses se aproximando do teto da meta de inflação. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) passou a subir em julho 0,30%, depois de ter avançado 0,39% em junho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. O dado é o mais baixo desde abril, mas ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,23%.

Além disso, o Brasil registrou déficit em transações correntes maior do que o esperado em junho, enquanto o investimento direto no país superou as expectativas no mês, de acordo com dados informados pelo Banco Central nesta quinta-feira.

O rombo em transações correntes ficou em 4,029 bilhões de dólares em junho, contra um saldo negativo de 182 milhões de dólares no mesmo mês de 2023, com o déficit acumulado em 12 meses totalizando o equivalente a 1,41% do Produto Interno Bruto (PIB).

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A arrecadação do governo federal teve alta real de 11,02% em junho sobre o mesmo mês do ano anterior, a R$ 208,844 bilhões , acima da expectativa em pesquisa da Reuters, informou a Receita Federal nesta terça-feira.

(Com Reuters)

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Queda nas ações da Tesla deixa Elon Musk R$ 96 bilhões menos rico

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As ações da Tesla caíram 12% na quarta-feira (25), evaporando quase US$ 100 bilhões (R$ 565 bilhões) em valor de mercado da montadora e US$ 17,1 bilhões (R$ 96 bilhões) do patrimônio de Elon Musk, o homem mais rico do mundo. A queda ocorreu num momento em que a fabricante de carros elétricos registrou a menor margem de lucro trimestral em cinco anos e o lucro por ação não atingiu as estimativas do mercado pelo quarto trimestre consecutivo.

Com isso, a fortuna do Elon Musk diminuiu para US$ 231,6 bilhões (R$ 1,3 trilhão), embora ele ainda mantenha o primeiro lugar na lista de bilionários da Forbes. O recuo das ações foi o maior em um único dia desde 2020, reduzindo o valor de mercado da Tesla para pouco menos de US$ 700 bilhões (R$ 3,955 trilhões), em comparação aos mais de US$ 1 trilhão (R$ 5,65 trilhões) em 2021.

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Apesar de continuar sendo a fabricante de automóveis mais valiosa do mundo, as vendas de veículos da Tesla caíram por dois trimestres consecutivos e a empresa ainda não lançou um modelo de custo mais baixo, como muitos esperavam, levando os compradores a recorrer a fabricantes rivais.

A montadora informou que os modelos mais baratos, esperados para o primeiro semestre de 2025, resultarão em uma redução de custos menor do que a anteriormente prevista. Além disso, a empresa adiou de agosto para outubro um evento amplamente aguardado onde se espera a exibição de seu táxi-robô.

Musk confia no seu robô humanoide

As ações da Tesla foram recentemente negociadas a 85 vezes suas estimativas de lucros futuros para 12 meses, em comparação com o múltiplo de 7 da Ford. Musk afirmou na terça-feira que o robô humanoide Optimus começou a realizar tarefas de forma autônoma em uma de suas instalações e expressou confiança de que haverá veículos autônomos da Tesla sem supervisão humana no próximo ano. Em 2019, Musk disse aos investidores que a empresa estaria operando uma rede de táxis-robôs até 2020.

No entanto, os analistas de Wall Street questionam se a fabricante será capaz de superar os obstáculos técnicos e regulatórios para implantar táxis autônomos nas ruas nos próximos anos. Segundo Osborne, da TD, a Tesla pode levar até o final da década, se tanto, para alcançar um ponto em que seus carros possam ser conduzidos de maneira autônoma sem qualquer intervenção humana. Atualmente, os analistas classificam as ações da Tesla como “manter”, com um preço-alvo médio de US$ 212,50.

(Com Reuters)

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NBA assina acordo de transmissão de US$ 77 bi com Disney, Amazon e Comcast

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A ESPN, da Walt Disney, a Comcast, de propriedade da NBCUniversal, e a Amazon.com garantiram os direitos de transmissão dos jogos de basquete da NBA em um acordo de 11 anos avaliado em US$ 77 bilhões (R$ 435 bilhões), informou a liga de basquete norte-americana na quarta-feira (25).

A NBA recusou uma oferta de última hora da TNT Sports, da Warner Bros Discovery, que, segundo a liga, estava abaixo da proposta da Amazon, pondo fim ao relacionamento de quatro décadas com a empresa de mídia após a próxima temporada.

Um porta-voz da TNT Sports não pôde ser contatado de imediato para comentar.

Analistas disseram que a conquista dos direitos de transmissão exige um enorme compromisso financeiro, considerando o custo e também as taxas associadas à produção.

Cerca de 75 jogos da temporada regular serão transmitidos pela TV a cada temporada, acima do mínimo estabelecido no acordo atual, de 15 jogos, disse a NBA.

“Nossos novos acordos globais de mídia com a Disney, NBCUniversal e Amazon maximizarão o alcance e a acessibilidade dos jogos da NBA para os torcedores nos Estados Unidos e em todo o mundo”, disse o comissário da NBA Adam Silver.

“Esses parceiros distribuirão nosso conteúdo em uma ampla gama de plataformas e ajudarão a transformar a experiência dos torcedores ao longo da próxima década.”

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A WNBA, liga feminina da NBA, anunciou em paralelo que renovou parcerias com Disney, Amazon e assinou novo contrato com a NBCUniversal. Os acordos permitirão que as empresas distribuam mais de 125 jogos da temporada regular e dos playoffs da WNBA.

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Safra de milho do Brasil é estimada em 120,1 milhões de toneladas

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A produção de milho do Brasil em 2023/24 foi estimada em 120,1 milhões de toneladas, em meio ao rápido avanço na colheita da segunda safra com um clima favorável para os trabalhos, mostrou um relatório da LSEG nesta quarta-feira (24).

A estimativa está 1% acima da projeção anterior da empresa, mas cerca de 1,9 milhão de toneladas abaixo das 122 milhões de toneladas projetadas pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).

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A LSEG lembrou que o progresso da colheita da segunda safra de milho está bem à frente do ritmo do ano passado, graças ao clima quente e seco favorável das últimas semanas, com exceção de algumas áreas no Sul, onde o tempo úmido prevaleceu.

“A previsão é de um tempo ainda mais seco até a próxima semana, o que deve ajudar os agricultores brasileiros a terminar a temporada sem grandes problemas”, disse o relatório.

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