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Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES anunciarão na quinta-feira (25) o desenvolvimento de um ETF (fundo negociado em bolsa) focado em investimentos sustentáveis na Floresta Amazônica em parceria com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), disseram duas fontes com conhecimento direto do assunto.
O objetivo, segundo as fontes, que falaram sob anonimato, é lançar o ETF “Amazônia Brasil” no mercado de capitais antes da conferência climática COP30, que será realizada em Belém no ano que vem.
BID dará apoio técnico e financeiro aos bancos brasileiros na iniciativa
A expectativa é que o novo fundo replique um índice de referência ainda a ser criado, com seus recursos alocados para empréstimos sustentáveis na Amazônia brasileira.
Banco do Brasil, Caixa, BNDES e BID não responderam a pedidos de comentários.
No ano passado, o BNDES e o BID lideraram o lançamento da chamada “Coalizão Verde” para promover soluções financeiras e facilitar investimentos sustentáveis na região.
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A América Latina fez um “progresso notável” contra a insegurança alimentar no ano passado e deverá reduzir a população afetada pela desnutrição para menos de 5% até o final da década, de acordo com relatório de especialistas da ONU (Organização das Nações Unidas) divulgado nesta quarta-feira (24).
A região tem sido marcada há décadas por desigualdades acentuadas, mas o novo relatório da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) destacou as melhorias “encorajadoras”, especialmente na América do Sul, onde as taxas de fome diminuíram de mais de 10% em 2022 para cerca de 7% no ano passado.
Pescadores descarregando peixes no porto peruano de Chimbote
O órgão da ONU observou que a América Latina foi a única região a progredir no ano passado, em comparação com os dados de 2022, o que lhe permitiu cumprir as metas de desenvolvimento sustentável que visam um mundo livre da fome até 2030, de acordo com o relatório.
Os dados mostraram que 14 milhões de pessoas na América do Sul não se enquadram mais na categoria de “insegurança alimentar” em 2023, em parte devido ao financiamento agrícola favorável, bem como à melhor produção de grãos e capacidade industrial, mesmo com eventos climáticos extremos agravados pelo aquecimento global que atingiram a região.
O relatório da FAO apontou que a prevalência de insegurança alimentar moderada a grave caiu na América Latina de cerca de 30% em 2022 para 25% em 2023, o que equivale a cerca de 19 milhões de pessoas a menos com fome.
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As nações do Caribe e da América Central, no entanto, tiveram pouco ou nenhum progresso. O relatório mostrou que o Haiti teve um desempenho ainda pior, em grande parte devido à violência desenfreada das gangues que causou deslocamentos em massa e deixou 5 milhões de pessoas, ou quase metade da população local, enfrentando insegurança alimentar aguda.
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O ano de 2024 está sendo marcado por importantes pleitos eleitorais pelo mundo. Assistimos a eleição para o parlamento europeu e presidências do México, da Índia, da Rússia e teremos a dos Estados Unidos. O que temos visto são eleições polarizadas e líderes que mostram uma inclinação ao protecionismo em muitos casos.
No parlamento europeu, apesar do centro manter a maioria do parlamento, houve um aumento da participação da direita, o que pode resultar em uma escalada protecionista para os agricultores europeus e um fortalecimento dos subsídios.
Contudo, isso também pode uma diminuição de preocupações até então latentes do parlamento, como o EUDR (Regulamentação Europeia de desmatamento). A Rússia, grande player no agronegócio mundial, está muito voltada para seus assuntos internos.
Já no México, outro grande produtor, a candidata do ex-presidente venceu as eleições. Nos últimos anos, o México vem se mostrando um grande e importante parceiro para o agronegócio brasileiro, graças à ação de Lopez Óbrador, que promulgou legislação com a retirada de impostos de importação e a facilitação comercial para algumas commodities.
O intuito do presidente era diminuir a inflação sobre os alimentos em seu país, o que resultou no estreitamento da parceria com nosso país; hoje exportamos algumas proteínas e aumentamos o comércio em outros produtos.
A Índia e a China, apesar de grandes produtores de alimentos, têm o grande desafio de alimentar mais de um bilhão de bocas cada um.
Já na mais antiga democracia do mundo, até o momento, o ex-presidente Donald Trump tem se saído melhor nas pesquisas de intenção de voto. Mas, o que um eventual retorno de Trump pode resultar no comércio global? Um Estados Unidos mais voltado para seus assuntos internos, com mais protecionismo e enfraquecimentos dos órgãos multilaterais (que vale ressaltar já vinha ocorrendo em governos anteriores).
E como fica nosso agronegócio nesse contexto? Brasil tem grandes desafios e oportunidades dentro desse novo rearranjo. Estreitar relações com parceiros antigos e preencher espaços são essenciais sempre.
Estamos surfando em boas relações internacionais, o que tem resultado, junto com o bom trabalho da equipe internacional do Ministério da Agricultura, na abertura de inúmeros mercados para nossos produtos agropecuários.
Mas, para que possamos acessar ainda mais mercados e de forma competitiva, é vital que nosso país se volte para a celebração de grandes acordos comerciais. Precisamos negociar acordos de livre comércio com grandes players globais.
Estamos atrasados dentro desse novo rearranjo global. Os últimos acordos que o Mercosul finalizou foi com Singapura, Egito, Israel e Palestina. Recentemente o Mercosul abriu consultas para analisar um potencial acordo com bloco com Emirados Árabes, mas ainda precisamos pensar mais longe, quem sabe num eventual acordo com a gigante China.
Enquanto isso, grandes acordos vão sendo concluídos. Acordos entre grandes economias, modernos e amplos, entre eles estão o Acordo Amplo e Progressista de Associação Transpacífico (CPTPP) e a Parceria Regional Econômica Abrangente (RCEP), os quais instituem em seus instrumentos de solução de controvérsias dentro de suas cláusulas, deixando todo o imbróglio da paralisação do órgão de solução de controvérsias da Organização Mundial do Comércio (OMC) obsoleto.
Somos competitivos dentro do agronegócio global e conseguimos contribuir para alimentar o mundo, contudo, para que isso ocorra de maneira mais eficiente precisamos de acesso a mercado, de tarifas competitivas e de requisitos justos e equilibrados. Assim, temos que correr para alcançar nossos concorrentes globais e quem sabe sonhar com o Mercosul entrando em acordos grandes e relevantes como a RCEP e o CPTPP.
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* Claudia Costa é advogada, com LL.M. em direito internacional e produtora rural. Atualmente é coordenadora do Comitê de Relações Internacionais e diretora da Sociedade Rural Brasileira. Possui experiência em comércio internacional e órgãos multilaterais.
Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.
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Tesla e Alphabet queimaram a largada da temporada de resultados das big techs, lançando luz para o que está por vir nos balanços das outras cinco magníficas. O tombo das ações da empresa do bilionário Elon Musk e da controladora do Google em Nova York nesta quarta-feira (24) põe em xeque o rali do setor de tecnologia.
Por volta do meio-dia (de Brasília), Tesla caía 11,2% e deve perder mais de US$ 80 bilhões (cerca de R$ 450 bilhões, na cotação atual) em valor de mercado em relação ao fechamento da véspera, se as perdas se mantiverem. Já a controladora do Google recuava 4,1%. Com isso, o índice Nasdaq Composto cedia 1,8%, liderando as perdas entre as bolsas norte-americanas.
De um lado, a fabricantes de veículos elétricos divulgou sua menor margem de lucro em mais de cinco anos e não cumpriu as estimativas do segundo trimestre. De outro, a Alphabet não conseguiu animar os investidores com seu guidance pouco inspirador nem com um lucro acima do previsto no segundo trimestre.
“Se as notícias da noite passada servirem de guia para o restante das big techs, o mercado vai começar a questionar as chamadas Sete Magníficas, porque o que Tesla e Alphabet mostraram não foi o suficiente para manter o ímpeto das ações”, diz Steve Clayton, chefe de fundos de ações da Hargreaves Lansdown.
Ilustração/Forbes U.S
Balanços de Tesla e Alphabet colocam em xeque o desempenho das ações das Sete Magníficas
As chamadas Sete Magníficas são formadas por Alphabet, Amazon, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla. O seleto grupo representa um conjunto de gigantes do setor de tecnologia cujas ações acumulam valorização de dois e até três dígitos em 2024, em meio ao otimismo com a Inteligência Artificial (IA). “A IA tem sido um grande impulsionador. Mas em algum momento, essas expectativas têm de começar a gerar retornos sobre o capital”, acrescenta Clayton.
No entanto, a decepção com os números de duas das sete empresas eleva a barra em relação ao lucro esperado para as outras cinco. Além disso, os números vêm à tona em um momento no qual começa a ganhar força um movimento de rotação setorial, diante da percepção de que as ações das grandes empresas de tecnologia estão “caras demais”.
Bancões começam com pé direito
Já no Brasil, a melhora na rentabilidade do Santander (SANB11), mesmo com margem financeira fraca, sinaliza uma boa colheita na safra entre os “bancões”. A reação positiva das ações do setor financeiro na B3 alimenta as esperanças com os números trimestrais dos rivais Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4), que saem no início de agosto.
“Esta deve ser uma temporada de resultados positiva para os bancos brasileiros e o Santander Brasil começou com o pé direito”, avalia o Itaú BBA.
Vale lembrar que as units do Santander são vistas como o “patinho feio” do setor financeiro, com desempenho aquém tanto do Ibovespa quanto dos pares – tradicionais, como Banco do Brasil e Itaú – ou não – como os bancos digitais – caso de BTG, Inter e Nubank. Na visão do BB-BI, isso sugere que os demais representantes do setor financeiro brasileiro na bolsa podem animar ainda mais.
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“Existirem pares que prometem um crescimento muito mais acelerado (caso dos bancos digitais), e também pares que já se encontram com rentabilidade em ‘vôo de cruzeiro’ (caso de Itaú), sendo que o Santander não parece atender, sob a ótica dos investidores, muito bem a nenhuma destas teses”, afirma o analista Rafael Reis, em relatório.
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O presidente-executivo do Santander Brasil, Mario Leão, destacou a melhora no resultado do segmento de cartões do banco no segundo trimestre, sinalizando uma perspectiva positiva para o ano como um todo.
“Nós estamos bastante contentes como está evoluindo o nosso negócio de cartões…crescemos a quantidade de clientes e o faturamento”, destacou em videoconferência sobre o balanço divulgado mais cedo, com lucro acima das previsões do mercado.
Em cartões, houve expansão de 6% na base de clientes ano a ano, enquanto o faturamento do crédito aumentou 16% no período de abril a junho frente ao mesmo intervalo de 2023. As receitas com cartões atingiram R$ 1,3 bilhão (+13,4%).
Leão lembrou que a operação com cartões diminuiu nos últimos dois anos, “algo consciente, não agradável de ver”, mas parte da repaginada do portfólio do banco.
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O executivo destacou que o banco ainda está vendendo dois terços do pico de 2021, mas em um nível de conhecimento do cliente e gestão mais preciso e muito mais profundo do que há três anos.
“Isso tem uma potência importante já para esse ano e principalmente quando a gente olha para os próximos (anos)… É um negócio que a gente escolhe voltar a crescer, voltar a crescer com qualidade”, afirmou.
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Uma atualização do software da CrowdStrike que derrubou computadores em todo o mundo na semana passada, atingindo serviços que vão desde a aviação até bancários e de saúde, foi causada por um bug no mecanismo de controle de qualidade da empresa de segurança cibernética norte-americana, disse a companhia nesta quarta-feira (24).
O apagão cibernético da última sexta-feira (19) ocorreu porque o Falcon Sensor da CrowdStrike, uma plataforma avançada que protege os sistemas contra softwares maliciosos e hackers, continha uma falha que forçou os computadores que executam o sistema operacional Windows, da Microsoft, a travar e mostrar a “Tela Azul da Morte”.
“Devido a um bug no validador de conteúdo, uma das duas instâncias de modelo passou pela validação, apesar de conter dados de conteúdo problemáticos”, disse a CrowdStrike em um comunicado, referindo-se à falha de um mecanismo interno de controle de qualidade que permitiu que os dados problemáticos passassem pelas verificações de segurança da própria empresa.
A CrowdStrike não informou quais eram esses dados de conteúdo, nem por que eram problemáticos. Uma “instância de modelo” é um conjunto de instruções que orienta o software sobre quais ameaças procurar e como responder.
A CrowdStrike disse que adicionou uma “nova verificação” ao seu processo de controle de qualidade em uma tentativa de evitar que o problema ocorra novamente.
Presidente-executivo da CrowdStrike, George Kurtz, recebeu carta para prestar depoimento a parlamentares dos EUA
Uma avaliação da extensão dos danos causados pela atualização defeituosa ainda está sendo feita. No sábado (20), a Microsoft disse que cerca de 8,5 milhões de dispositivos Windows foram afetados, e o Comitê de Segurança Interna da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos enviou uma carta ao presidente-executivo da CrowdStrike, George Kurtz, pedindo que ele preste depoimento aos parlamentares que compõem o colegiado.
A CrowdStrike divulgou informações para corrigir os sistemas afetados na semana passada, mas os especialistas disseram que colocá-los novamente online levaria tempo, pois seria necessário eliminar manualmente o código defeituoso.
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A declaração desta quarta-feira estava de acordo com uma avaliação amplamente difundida por especialistas em segurança cibernética de que algo havia dado errado no processo de controle de qualidade da CrowdStrike.
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O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou aperfeiçoamentos dos modelos das fintechs de créditos autorizadas a funcionar pelo Banco Central. Em reunião nesta terça-feira (23), o CMN admitiu que Sociedades de Crédito Direto (SCD) passem a emitir Certificados de Cédula de Crédito Bancário referentes a operações de crédito originadas por essas fintechs.
Também foi aprovada, para as Sociedades de Empréstimos entre Pessoas (SEP), uma flexibilização da obrigação de repasse de recursos recebidos do credor diretamente para o devedor. A operação refere-se a financiamentos de bens e serviços.
Em nota, o BC afirmou que a permissão reduz os custos desse tipo de operação para as SEPs. Além disso, cria mais uma modalidade de financiamento para as cadeias de negócios de pequenas e médias empresas (PMEs).
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O Ibovespa apresentava queda na abertura desta quarta-feira (24), em meio à queda dos futuros acionários nos Estados Unidos e do minério de ferro na China, mas alta dos preços do petróleo no exterior. O destaque positivo era o Santander Brasil (+1,41%), que teve um resultado trimestral acima do esperado.
Às 10h30, o índice cedia 0,17%, situando-se em 126.568,33 pontos. O contrato futuro do Ibovespa com vencimento mais curto, em 14 de agosto, subia 0,19%. O dólar à vista subia 1,02%, sendo cotado a R$ 5,6474 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento avançava 0,82%, a R$ 5,6375 na venda.
Nesta semana, o mercado está atento à piora nas perspectivas sobre a economia da China, o que prejudica a demanda por matérias-primas globalmente. A queda de dois produtos em particular, petróleo e minério de ferro, prejudica o Brasil. Os preços do petróleo seguem próximos às mínimas de seis semanas, enquanto os contratos futuros de minério de ferro atingiram o menor valor em mais de três meses na véspera.
“Na terça-feira e hoje também, nós observamos uma queda nos preços internacionais de commodities, em especial o petróleo e o minério de ferro, que são itens importantes da pauta exportadora brasileira. A queda desses preços de commodities prejudica o desempenho do real”, disse Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX.
Também é destaque nesta sessão a diminuição do apetite por risco em outros ativos para além do mercado cambial, com investidores digerindo uma série de balanços corporativos decepcionantes.
“Esse começo da temporada de balanços nos Estados Unidos não tem sido muito bom e prejudica um pouco o otimismo dos investidores”, afirmou Mattos.
No cenário nacional, as atenções se voltam para o Banco Central, com palestra do presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, às 10h, no evento Blockchain Rio 2024, no Rio de Janeiro.
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O mercado também segue focado na trajetória das contas públicas brasileiras após o anúncio do governo sobre a contenção de R$ 15 bilhões no Orçamento deste ano a fim de cumprir as exigências do arcabouço fiscal.
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O bilionário Elon Musk lançou uma enquete perguntando aos usuários da rede social X se a montadora de carros elétricos Tesla deveria investir US$ 5 bilhões (cerca de R$ 30 bilhões, na cotação atual) na startup de inteligência artificial xAI, controlada por ele.
“A aprovação do conselho e o voto dos acionistas são necessários. Portanto, isso é apenas para testar as águas”, disse Musk sobre a pesquisa. Quase três horas após a publicação da enquete, cerca de 386 mil pessoas haviam participado. Desse total, 70% votou a favor do investimento.
A enquete veio na esteira de um resultado trimestral da Tesla que mostrou a menor margem de lucro em cinco anos da empresa, pressionados por cortes de preços dos carros e aumento de gastos em projetos de IA. Em reação ao balanço, as ações da Tesla caíram 8% nas negociações no pré-mercado em Nova York.
Mike Blake/Reuters
Enquete veio na esteira de um resultado trimestral da Tesla que mostrou a menor margem de lucro em cinco anos
“Até que a Tesla seja capaz de iniciar a produção de novos modelos de custo mais baixo, o que a empresa espera para o primeiro semestre de 2025, os preços/incentivos podem continuar a ser uma alavanca importante da demanda e pesar sobre as margens”, disseram analistas do Goldman Sachs em nota.
As vendas de veículos elétricos da Tesla caíram por dois trimestres consecutivos, uma vez que a falta de novos modelos acessíveis fez com que os compradores procurassem fabricantes de veículos elétricos rivais. Segundo o presidente-executivo da Tesla, outras empresas “descontaram substancialmente os preços de seus veículos elétricos, o que tornou as coisas um pouco mais difíceis para a Tesla”.
AI e carros autônomos
Durante a teleconferência de resultados da Tesla, Musk disse que a xAI seria “útil no avanço da direção totalmente autônoma e na construção do novo data center da Tesla”. O bilionário acrescentou que há oportunidades de integrar o chatbot da xAI, Grok, ao software da Tesla.
“Estamos preocupados com a capacidade da empresa de obter aprovações regulatórias e não consideramos realista o cronograma de 2025 para uma oferta de serviços”, disse Tom Narayan, da RBC.
Ao longo dos anos, Musk promoveu a Tesla como uma empresa de tecnologia, com a tecnologia de direção autônoma como peça-chave. O bilionário disse nesta terça-feira (23) que ficará chocado se não houver veículos totalmente autônomos da Tesla no próximo ano.
Musk lançou a xAI no ano passado, na esperança de criar uma alternativa ao ChatGPT. A startup arrecadou US$ 6 bilhões em um financiamento de série B em maio, atingindo uma avaliação de US$ 24 bilhões. Entre os apoiadores, estão a Andreessen Horowitz e Sequoia Capital.
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Na teleconferência de resultados, Musk também afastou as preocupações de que poderia estar desviando recursos da Tesla para algumas de suas outras empresas.
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O presidente-executivo da OpenAI, Sam Altman, disse nesta terça-feira (23) que o líder de segurança de inteligência artificial (IA) da companhia, Aleksander Madry, está iniciando um novo projeto de pesquisa, enquanto a fabricante do ChatGPT reformula a equipe de preparação.
“Aleksander está trabalhando em um projeto de pesquisa novo e (muito) importante”, afirmou Altman em uma publicação no X. Ele acrescentou que os executivos Joaquin Quiñonero Candela e Lilian Weng, da OpenAI, irão assumir a equipe de preparação enquanto isso.
Um porta-voz da OpenAI disse que a equipe de preparação ajuda a avaliar a prontidão dos modelos de IA da empresa para inteligência artificial geral e acrescentou que Madry assumirá papel maior dentro da organização de pesquisa após o movimento.
Madry não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários.
“Joaquin e Lilian estão assumindo a equipe de preparação como parte da unificação do nosso trabalho de segurança”, escreveu Altman na publicação.
O The Information, que noticiou primeiro a mudança de Madry, havia dito que a pesquisadora Tejal Patwardhan vai administrar grande parte do trabalho da equipe.