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Moagem de cana do CS recua 11% na 1ª quinzena de julho; produção de açúcar cai 9,7%

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A moagem de cana do centro-sul do Brasil somou 43,17 milhões de toneladas na primeira quinzena de julho. Um recuo de 11% na comparação com o mesmo período do ano passado, em meio a chuvas que atingiram parte da região, afetando a colheita, afirmou nesta quinta-feira (25) a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica).

Já a produção de açúcar da principal região produtora do mundo atingiu 2,94 milhões de toneladas no período, baixa de 9,7% na mesma comparação, segundo a entidade que representa as usinas.

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Pouco antes da divulgação dos dados, os contratos futuros do açúcar bruto já saltavam quase 4% e mantinham a tendência de alta, sendo negociados a US$ 18,66 por libra-peso, por volta das 11h30 (horário de Brasília).

Segundo o diretor de Inteligência Setorial da Unica, Luciano Rodrigues, a retração constatada no processamento de cana nos primeiros 15 dias de julho se deve à condição climática desfavorável para colheita.

Ele citou “chuvas leves que impactaram o ritmo de moagem no Paraná, Mato Grosso do Sul e nas regiões de Assis, São Carlos e Piracicaba”, importantes regiões de São Paulo, o principal produtor nacional.

Em relação à qualidade da matéria-prima, o nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) registrado na primeira quinzena de julho atingiu 143,27 kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar, alta de 1,85% ante o mesmo período do ano passado.

Apesar do recuo na quinzena, no acumulado da safra desde 1º de abril, a produção de açúcar do centro-sul aumentou 10,37%, para 17,14 milhões de toneladas, com um aumento de 8,7% na moagem de cana.

Já a alocação de cana para o açúcar no acumulado da safra atingiu 48,92%, versus 48,17%, um patamar aquém do previsto inicialmente pelo mercado.

Na véspera, a consultoria StoneX reduziu em cerca de 2 milhões de toneladas a projeção de produção do adoçante na temporada 2024/25 citando um “mix” menos açucareiro que o previsto, já que a demanda por etanol tem sido forte no mercado doméstico.

Rodrigues também citou a condição climática desfavorável, que tem afetado a produtividade agrícola.

Na primeira metade de julho, a fabricação de etanol pelas unidades do centro-sul atingiu 2,13 bilhões de litros (-6,28%), sendo 1,29 bilhão de litros de etanol hidratado (-1,02%) e 835,53 milhões de litros de etanol anidro (-13,39%).

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No acumulado do atual ciclo agrícola, a fabricação do biocombustível totalizou 13,14 bilhões de litros (+9,73%), sendo 8,35 bilhões de etanol hidratado (+21,83%) e 4,79 bilhões de anidro (-6,44%).

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LCD: entenda o que é e como vai funcionar o novo título de renda fixa

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O governo federal sanciona nesta sexta-feira (26) a lei que cria a Letra de Crédito de Desenvolvimento (LCD), em cerimônia no Palácio do Planalto. “Prima” das letras de crédito voltada às operações dos setores do agronegócio e imobiliário, as LCAs e LCIs, a LCD surge como um novo título de renda fixa voltado para captar recursos e viabilizar projetos de infraestrutura, indústria e inovação.

Assim como as Letras de Crédito Agrícola (LCA) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI), os rendimentos da LCD também serão isentos do Imposto de Renda para Pessoas Físicas (IRPF) que residem no Brasil. Já para as pessoas jurídicas, a alíquota será de 15%.

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De acordo com o texto do PL 6235/2023, a LCD poderá ser emitida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelos demais bancos de desenvolvimento autorizados a funcionar pelo Banco Central – como o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

O limite para cada instituição é de R$ 10 bilhões por ano, podendo haver exceções com o aval do Conselho Monetário Nacional (CMN). O CMN também ficará responsável por estabelecer regras para a distribuição pública da LCD, como a concessão de garantia pelo Fundo Garantidor de Crédito.

O FGC garante a restituição do dinheiro investido (até R$ 250 mil), caso a instituição financeira tenha problemas para honrar seus compromissos. Também serve para o resgate antecipado do valor.

Sobre a remuneração

A remuneração da LCD estará atrelada à variação de índice de preços, ou, no caso dos títulos federais, à taxa Selic ou à taxa DI Over – conhecida como taxa CDI.

Essa taxa é um dos principais parâmetros utilizados no mercado financeiro para remunerar algumas aplicações, como as LCAs e LCIs e os certificados de depósito bancário (CDBs). Também serve para comparar o desempenho de fundos de investimento.

Segundo o texto do PL, a data de vencimento da LCD não poderá ser inferior a 12 meses. A LCD poderá estar vinculada a uma garantia real constituída mediante penhor ou cessão de direitos creditórios.

Vale a pena investir? O que dizem os especialistas

A Forbes Brasil conversou com especialistas para entender a visão do mercado sobre esse novo título de renda fixa. Para Beto Saadi, diretor de investimentos da Nomos, a LCD pode ter uma boa aceitação por ter a emissão por bancos de desenvolvimento e, sendo bancos públicos, ter baixo risco de mercado.

“A Lei de Crédito de Desenvolvimento deve ter remunerações moderadas para baixas, mas deve ser um título muito bem aceito pela pessoa física, principalmente para compor o seu portfólio”, diz Saadi.

Gabriel Almendra, líder do segmento Wealth da Warren Investimentos, explica que, como os títulos têm prazos de vencimento não inferiores a 12 meses, não são adequados para investidores que buscam opções de investimento de curtíssimo prazo.

Rodrigo Azevedo, economista e sócio-fundador da GT Capital, acredita que, com o amadurecimento que o mercado de capitais tem passado nos últimos anos, com investidores cada vez mais familiarizados com emissões de títulos bancários e de crédito privado, as LCDs serão “muito vantajosas para os investidores”.

“Elas trarão mais uma oportunidade para diversificação de carteira de renda fixa com produtos isentos, principalmente em relação a novos emissores”, explica Azevedo. “Então, é mais uma oportunidade de diversificar e isso, sem dúvidas, é benéfico para o investidor.”

Para Saadi e Almendra, a LCD vem em boa hora. “Com mais investimento nesses setores, poderemos competir com a China e países desenvolvidos, como Estados Unidos, fomentando o nosso setor industrial.” 

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“Esse novo título pode ajudar no desenvolvimento e acessibilidade do mercado de capitais para novas empresas”, finaliza Almendra.

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(Com informações da Agência Senado)

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Carol Celico celebra aniversário com brunch

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Foto: André Ligeiro

Na última quarta-feira (24), Carol Celico abriu as portas de seu apartamento para celebrar seus 37 anos, comemorados junto com o lançamento de uma collab especial da empresária com sua marca NIINI.

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Além de soft drinks para as convidadas, foi servido um menu de frios, pratos italianos e sobremesas assinado pela Duas Gastronomia. 

O encontro contou com a presença de amigas e parceiras de Carol, entre elas: Lelê Saddi, Stephanie Garcia e Kika Simonsen. Confira na galeria abaixo. 

Foto: André Ligeiro
André Ligeiro
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Os atletas mais bem pagos da Olimpíada de Paris

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A Olimpíada de Paris reunirá muitos dos maiores atletas do mundo. Mas, embora crie novos heróis, a competição dificilmente fará muitos novos milionários. “Ganhar uma medalha ajuda com oportunidades, mas, para ser honesta, isso também dura pouco”, diz Mikaela Shiffrin, esquiadora alpina que ganhou seu primeiro ouro na Olimpíada de Inverno em 2014.

Mesmo em esportes olímpicos populares como ginástica, natação ou atletismo, não há muita esperança de grandes pagamentos diretamente por meio da competição. Enquanto muitos países pagam bônus aos medalhistas — no Brasil, são cerca de R$ 350 mil para ouro, R$ 210 mil para prata e R$ 140 mil bronze —, a falta de ligas profissionais e o hiato de quatro anos entre as Olimpíadas significa que os atletas precisam ser inteligentes para capitalizar sua fama “momentânea”.

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Simone Biles, uma rara campeã olímpica que se manteve no estrelato, ganhou cerca de US$ 100 mil (R$ 562 mil, na cotação atual) em competições de ginástica em 2023. Mas, longe do esporte, ela levou para casa cerca de US$ 7 milhões (R$ 39,3 milhões) em patrocínios. A jogadora de badminton indiana PV Sindhu, uma estrela do marketing em seu país, teve ganhos idênticos, de acordo com estimativas da Forbes. No entanto, ganhadores de patrocínios desse calibre são raros fora das ligas profissionais.

Foto: Forbes US

Foto: Forbes US

Rory McIlroy, Lebron James e Iga Swiatek estão entre os atletas mais bem pagos de Paris 2024

Se classificássemos os atletas olímpicos mais bem pagos da Olimpíada sem dividi-los por esporte, a lista seria dominada por jogadores da NBA, golfistas profissionais e estrelas do tênis — atletas que a Forbes monitora ao longo do ano com grandes contratos ou prêmios em dinheiro, além de milhões de dólares em patrocínios e empreendimentos fora do esporte.

Veja os três maiores ganhadores dos esportes mais lucrativos das Olimpíadas de Paris:

Os jogadores da NBA são o grupo de atletas mais bem pago em Paris com uma boa vantagem. A equipe dos EUA sozinha tem sete dos 50 atletas mais bem pagos do mundo em todos os esportes (oito, antes de Kawhi Leonard desistir devido a uma lesão). Ainda assim, há 35 jogadores da NBA defendendo outros países na competição, e os 10 jogadores canadenses da liga, por exemplo, ganham um salário médio de US$ 16,2 milhões (R$ 91 milhões) por temporada. Como categoria, os jogadores de basquete são os ganhadores mais consistentes fora das quadras, e todos, exceto LeBron James e Giannis Antetokounmpo, ganham mais dinheiro com seus salários na NBA do que em patrocínios. James também tem o diferencial de ser o único bilionário a competir nos Jogos Olímpicos de 2024.

Entre as atletas femininas, as tenistas reinam supremas em termos de ganhos. A polonesa Iga Świątek, número 1 do mundo com apenas 23 anos, já está em nono lugar no ranking de prêmios em dinheiro da WTA de todos os tempos e tem patrocínios que incluem Rolex, Porsche, Visa e calçados e vestuário On.

Desde que venceu seu primeiro Grand Slam, no US Open do ano passado, a número 2 do mundo Coco Gauff adicionou novos patrocínios da Ray-Ban e da marca de cuidados com os cabelos Carol’s Daughter a um portfólio já robusto. E Naomi Osaka, de 26 anos , que representa o Japão nos Jogos, espera restabelecer seu jogo na quadra e recuperar sua coroa como a atleta feminina mais bem paga do mundo, um título que ela manteve por três anos consecutivos, de 2020 a 2022.

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Naomi Osaka foi a atleta feminina mais bem paga do mundo por três anos

Na final de Wimbledon deste mês, Carlos Alcaraz, de 21 anos, dominou Novak Djokovic, de 37 anos, no que pareceu uma passagem de tocha muito aguardada no tênis. O jovem também ganhou o título do Aberto da França no mês passado nas mesmas quadras onde a competição olímpica de tênis será realizada. Considerando os bônus do Grand Slam em seu acordo com a Nike e a adição da Louis Vuitton ao seu portfólio de patrocinadores no início de 2024, é provável que Alcaraz também se torne o tenista mais bem pago do mundo este ano.

Nelly Korda dominou o tour LPGA nesta temporada e ganhou mais de US$ 3 milhões (R$ 16,8 milhões) em prêmios em dinheiro até agora, vencendo cinco torneios consecutivos. A americana de 25 anos já era a melhor pitchwoman do golfe, com patrocinadores incluindo Delta Air Lines, Goldman Sachs e T-Mobile. A canadense Brooke Henderson e a sul-coreana Jin Young Ko também são estrelas do marketing em seus respectivos países, arrecadando cerca de US$ 3,5 milhões (R$ 19,6 milhões).

Jon Rahm teve o ano de maior arrecadação de qualquer golfista que a Forbes já registrou, graças à ida ao LIV Golf Tour — que veio com um pagamento inicial de US$ 175 milhões (R$ 983 milhões) dos sauditas, donos do tour de golfe separatista. Enquanto isso, Scottie Scheffler e Rory McIlroy — os golfistas nº 1 e nº 2 do mundo, respectivamente — permaneceram leais ao PGA Tour e se beneficiaram de um aumento no prêmio em dinheiro em resposta ao surgimento do LIV.

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Jon Rahm fatura alto com o golfe

Ausências notáveis da seleção feminina dos EUA em Paris são as veteranas Alex Morgan e Megan Rapinoe, as duas que mais ganharam na Copa do Mundo Feminina do ano passado. No entanto, quase uma dúzia de jogadoras da equipe norte-americana agora ganha mais de US$ 1 milhão (R$ 1 milhão), já que salários e oportunidades de patrocínio aumentaram nos últimos anos.

O primeiro lugar agora está reservado para “La Reina”, a rainha do futebol espanhol, vencedora do Ballon d’Or Féminin duas vezes, Alexis Putellas, a primeira mulher espanhola a ganhar qualquer troféu de melhor jogadora do mundo. Ela assinou mais de 10 acordos de patrocínio de longo prazo.

Escolhas do editor

Metodologia

Os ganhos publicados aqui são retirados de listas que a Forbes compila ao longo do ano e, portanto, têm janelas de relatórios diferentes. A categoria de basquete masculino vem da lista de atletas mais bem pagos, que rastreia a janela de 12 meses de maio de 2023 a maio de 2024. As categorias de tênis feminino e golfe feminino são retiradas da lista de atletas femininas mais bem pagas, rastreando o ano civil de 2023. A categoria de tênis masculino é da nossa lista de jogadores de tênis mais bem pagos publicada antes do US Open e inclui todos os ganhos de setembro de 2022 a setembro de 2023. O golfe masculino vem da nossa lista de jogadores de golfe mais bem pagos, rastreando junho de 2023 a junho de 2024. E o futebol feminino é baseado em nossas jogadoras mais bem pagas na Copa do Mundo Feminina, com uma janela de julho de 2022 a julho de 2023.

Todas essas listas são compiladas por meio de dezenas de conversas com insiders da indústria, além de notícias e bancos de dados de salários. Os ganhos em campo incluem prêmios em dinheiro, salários e bônus relacionados ao esporte. Os números de ganhos fora de campo são uma estimativa de acordos de patrocínio, taxas de aparição e memorabilia e renda de licenciamento. A Forbes não deduz impostos ou taxas de agentes.

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R$ 220 milhões: casa mais cara do Brasil é vendida; veja fotos

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Agência Detalhe/Marco Casemiro

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Casa mais cara do Brasil tem 2.700 m²

Em oferta há anos por R$ 220 milhões, a casa mais cara do Brasil foi finalmente vendida. Localizada no Jardim Pernambuco, área nobre do Leblon (RJ), a mansão foi construída pela família Amaral, ex-proprietária da rede de supermercados Disco.

O negócio foi confirmado nesta quinta (25) pela imobiliária Sérgio Castro Ouro, que finalizou a compra para a construtora Mozak. Especializada em imóveis de alto padrão na Zona Sul da cidade, o plano da nova proprietária é dividir o terreno de 11.200 metros quadrados em lotes para um novo condomínio de luxo – com pelo menos 10 casas de altíssimo padrão.

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A expectativa é que o valor geral de vendas (VGV) do projeto alcançe até R$ 500 milhões. A residência, no entanto, deve ser preservada e pode ser revendida.

Como é a casa mais cara do Brasil

Em uma das áreas mais luxuosas e exclusivas do Rio, a mansão da família Amaral tem 2.700 metros quadrados de área construída e ficou pronta em 1986.

Ao todo, são seis suítes, oito quartos,  10 banheiros, cinco salões, biblioteca, cinema, piscina semiolímpica, sauna e elevador. A garagem tem capacidade para até 16 carros e ainda existe um heliponto na propriedade.

Veja fotos da casa na galeria a seguir:

Agência Detalhe/Marco Casemiro
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Too Good To Go e Whole Foods, da Amazon, se juntam contra o desperdício de alimentos

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TGTG_Divulgação

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Sacos Surpresa é o mote da parceria TGTG e Whole Foods contra o desperdício

A Too Good To Go (TGTG) e a Whole Foods Market, de propriedade da Amazon, anunciaram no início deste mês uma parceria que visa o que as empresas descreveram como um “esforço nacional para reduzir o desperdício de alimentos”. O anúncio, que ocorreu na semana passada, prevê que os estimados Sacos Surpresa da TGTG estejam disponíveis para clientes em mais de 450 lojas Whole Foods em todo os EUA. A colaboração é apontada como o estabelecimento de um “novo padrão” no avanço de mudanças significativas no setor varejista, bem como no alinhamento com a meta da Whole Foods de reduzir o desperdício de alimentos pela metade até 2030.

O TGTG é um aplicativo que combate ao desperdício de alimentos, conectando consumidores a estabelecimentos comerciais com excedentes de comida. Foi criado em 2015 na Dinamarca, expandindo suas operações para 17  países, incluindo os EUA e o Brasil. Chris MacAulay, gerente nacional do Too Good To Go, nos EUA, explica que a missão da empresa é combater o desperdício e a insegurança alimentar, consumindo alimentos perfeitamente bons que os restaurantes ou outros estabelecimentos não podem ou não vendem – produto que de outra forma seriam destinados ao lixo – reembalando-os nos chamados “sacos surpresa” que as pessoas podem comprar nas empresas participantes.

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O aplicativo, disponível para iOS e Android, tem um conceito semelhante aos serviços de entrega de comida sob demanda, como DoorDash ou UberEats. Mas, em vez de a comida não utilizada chegar até você, os clientes usam o aplicativo para ver quais restaurantes estão abertos e se inscrevem em uma das Sacos Surpresa mencionadas antes de retirá-la. O download e o uso do aplicativo são gratuitos, e as pessoas pagam por algo somente quando retiram o pedido.

A iniciativa “inovadora” da TGTG e Whole Foods oferece aos compradores duas opções: uma sacola surpresa de alimentos preparados contendo sopas e refeições prontas por US$ 10 (R$ 56,40 na cotação atual) ou uma sacola surpresa de padaria contendo pães, biscoitos, muffins e scones por US$ 7 (R$ 40). O primeiro está avaliado em US$ 30 (R$ 170), enquanto o último está avaliado em US$ 21 (R$ 118).

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Chris MacAulay, gerente nacional do Too Good To Go, nos EUA

Em uma entrevista nesta semana, à Forbes EUA, MacAulay disse que a TGTG vê uma “ampla gama” de pessoas comprando essas Sacos Surpresa. Em termos gerais, o executivo acredita que a maioria das pessoas que o fazem estão “muito” alinhadas e conscientes do impacto ambiental e humano do desperdício alimentar; eles compram Sacos Surpresa em parte por serem mais conscientes da sustentabilidade.

Da mesma forma, MacAulay observou que há um “grande segmento” da base de usuários do TGTG que gosta de Sacos Surpresa porque são um bom negócio. Os compradores, disse ele, não têm certeza do que estão recebendo, mas eles têm certeza, com “100% de confiança”, de que a proposta de valor é alta. O TGTG é tão popular nos EUA, medida que pode ser conferida no grande número de usuários que postam vídeos de unboxing de suas compras nas redes sociais para compartilhar o mistério e o suspense do que está dentro das sacolas recebidas.

Quando questionado sobre por que o TGTG escolheu se associar à Whole Foods, MacAulay disse que os donos dessa rede possuem uma “marca forte” e fazem muitas “coisas interessantes” em termos de responsabilidade corporativa.

O trabalho da TGTG com a Whole Foods começou há cerca de um ano com um programa piloto, modestamente, operando em sete lojas no Texas. O que foi gestado há um ano culminou com o que MacAulay e TGTG acabaram de anunciar.

MacAulay mencionou, também, que a Whole Foods tem “foco no encolhimento”, por meio do qual a empresa objetiva “reduzir o desperdício em toda a área ocupada pela loja”. Além disso, a Whole Foods administra um programa chamado Enjoy Today, no qual oferece aos clientes economias em itens selecionados.

TGTGDivulg.

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Aplicativo TGTG para rastrear os excedentes de comida

“Nossas conversas sobre a incorporação do mercado Too Good To Go ajudou a completar as diferentes maneiras pelas quais eles reduzem seus resíduos e melhoram sua sustentabilidade”, disse MacAulay.

Equipe contra o desperdício de alimentos

Segundo o executivo, a equipe da Whole Foods é “ótima para trabalhar”. Ele explicou, dizendo que a fase piloto foi fundamental para obter feedback dos funcionários e, no nível operacional, como incorporar o processo da Sacola Surpresa nos procedimentos normais da loja. Para que a parceria se consolidasse, o TGTG investiu tempo em treinamento e na conscientização geral sobre o que é o aplicativo, como funciona e por que faz o que faz.. É uma oportunidade “incrível” para as pessoas, disse MacAulay, porque a comida é obviamente uma força unificadora.

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Isso porque muitas vezes, o orçamento de parte da população compradora, quer seja por meio da cadeia agrícola, como na Whole Foods, ou de qualquer outro lugar, é um tema delicado. Por exemplo, pessoas com deficiência não ganham muito dinheiro, se é que ganham algum. Vivem, na maior parte das vezes, com os serviços sociais governamentais. Nos EUA, com a Segurança Social e os vales-refeição.

Da mesma forma, muitas pessoas em estado de vulnerabilidade nem sempre conseguem preparar a comida. Neste contexto, o fato das Sacos Surpresa contarem com refeições prontas pode valer o seu peso em ouro. Isso desmente a noção de que essa comida extra não era boa.

Olhando para o futuro, MacAulay disse que o TGTG quer apenas uma coisa: um planeta com zero desperdício de alimentos. E que isso é uma boa forma de reduzir a insegurança alimentar e aumentar sensibilização sobre o tema. O plano é firmar mais parcerias como a da Whole Foods. A empresa está atualmente “trabalhando ativamente” para expandir a sua presença nos Estados Unidos.

“Crescemos bastante nos últimos anos e continuamos a crescer”, disse MacAulay. “Queremos adicionar mais mercearias: mercearias de grande escala, redes nacionais e restaurantes e empresas independentes. Tudo, desde uma pizzaria local ou padaria, até outras redes nacionais como Whole Foods”.

* Steven Aquino é colaborador da Forbes EUA. Escreve sobre tecnologia e acessibilidade. Também colabora com The Verge, TechCrunch e Macworld.

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PIB dos EUA volta a ganhar força no 2º trimestre

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A economia dos Estados Unidos cresceu mais rápido do que o esperado no segundo trimestre, enquanto a inflação diminuiu. Com isso, as expectativas de corte na taxa de juros pelo Federal Reserve em setembro permaneceram intactas. O mercado financeiro espera um total de três cortes este ano.

O Produto Interno Bruto (PIB) aumentou a uma taxa anualizada de 2,8% no último trimestre, informou o Departamento de Comércio nesta quinta-feira. O resultado é uma aceleração em relação ao crescimento no primeiro trimestre, quando a economia cresceu a uma taxa de 1,4%.

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Economistas consultados pela Reuters previam expansão do PIB de 2,0% entre abril e junho.

As autoridades do Fed, o banco central dos EUA, consideram um ritmo de 1,8% como uma taxa de crescimento não inflacionária. Porém, o núcleo do índice de preços PCE, que exclui os componentes voláteis de alimentos e energia, avançou 2,9%, depois de ter subido a um ritmo de 3,7% no primeiro trimestre

Brendan McDermid/Reuters

Brendan McDermid/Reuters

Expectativas de corte na taxa de juros pelo Federal Reserve em setembro permaneceram intactas

Ainda assim, é uma boa notícia para o Fed, antes da reunião de política monetária na próxima semana. O chamado núcleo do PCE é uma das medidas de inflação monitoradas pelo Fed para sua meta de 2%.

A economia norte-americana continua tendo um desempenho superior ao de seus pares globais, apesar dos fortes aumentos dos juros pelo Fed entre 2022 e 2023. A atividade dos EUA segue sendo impulsionada por um mercado de trabalho resiliente, mesmo com a taxa de desemprego tendo subido para 4,1%, a maior em dois anos e meio.

O Fed manteve sua taxa de juros de referência na faixa atual de 5,25% a 5,50% ao longo do último ano, depois de aumentá-la em um total de 5,25 pontos percentuais desde 2022.

Apesar do sólido ritmo de crescimento econômico, as perspectivas para o segundo semestre do ano ainda são nebulosas. Isso porque mercado de trabalho nos EUA está desacelerando, o que afetará os ganhos salariais.

Além disso, a taxa de poupança está bem abaixo da média pré-pandemia. Economistas estimam que a maior parte dos aumentos dos juros ainda não foi sentida. Ao mesmo tempo, as receitas dos governos estaduais e municipais também estão desacelerando, o que pode reduzir os gastos.

Há também preocupações com novas tarifas, que podem fazer com que as empresas antecipem as importações se o ex-presidente Donald Trump voltar à Casa Branca na eleição presidencial de novembro. No entanto, não se espera uma recessão, com o afrouxamento da política monetária previsto para este ano.

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Renúncia da candidatura Biden: entenda como isso impacta os mercados

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A desistência do presidente dos EUA, Joe Biden, da candidatura à reeleição trouxe uma dose de incerteza aos mercados. Essa decisão, inédita em 56 anos, mexe com os ânimos do mercado financeiro global e, consequentemente, do mercado financeiro brasileiro.

Quem me acompanha sabe que não estimulo que o investidor opere notícias, tomando decisões pautadas em eventos circunstanciais, mas isso não significa que você não precise entender o cenário. Afinal, estamos falando dos rumos da maior economia do mundo, e isso, em alguma medida, afeta a todos nós.

O impacto no mercado financeiro global

Logo após o anúncio da desistência de Biden, os mercados asiáticos, já em funcionamento, apresentaram forte volatilidade, com flutuações relevantes nos principais índices.

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Sequencialmente, como esperado, os demais mercados também reagiram com inquietação pelo menos nas primeiras horas, enquanto analistas buscavam mais detalhes para avaliar as implicações da saída de Biden e a provável substituição por Kamala Harris.

Esses movimentos são normais, afinal, questões relevantes como políticas fiscais, planos de recuperação econômica e mudanças regulatórias estão no centro dos debates entre democratas e republicano com posições que diferem sensivelmente, e a incerteza quanto aos rumos da eleição dificulta que investidores projetem tendências para fundamentar suas decisões.

Do ponto de vista macroeconômico, a intensa agenda de dados desta semana, particularmente os dados de crescimento dos EUA, sugere que o FED (Federal Reserve) poderá cortar as taxas de juros por duas vezes até ao final do ano, o que pode atenuar o sentimento de alto risco em todo o mundo.

Mas, por enquanto, é esperar para ver, e essa espera normalmente faz com que investidores busquem a segurança de ativos de menor risco, em um movimento que impacta em cascata as bolsas do mundo todo.

Agendas diferentes dificultam a análise de tendências

Democratas e Republicanos têm um olhar distinto quanto às medidas que são necessárias para colocar a economia norte-americana nos trilhos. A despeito das diferenças de abordagem, ambos os partidos deparam-se com uma questão fiscal desafiadora, cujos níveis de incerteza fazem com que os juros longos dos títulos americanos ainda estejam projetados para cima.

Os Estados Unidos gastam muito com juros de sua dívida e o mercado entende que é urgente o corte de juros, porém, eles têm por um lado, o partido democrata com uma pauta de aumento de gastos com políticas sociais, e o partido republicano defendendo corte de impostos.

Das duas formas, o risco inflacionário persiste, e o mercado, não tendo como mensurar o potencial de crescimento da economia para dar conta dessas questões, responde com instabilidade nas bolsas.

  • Agenda Democrata:

Tudo aponta para a confirmação de Kamala Harris como sucessora mais viável, especialmente pela questão da transferência dos recursos já arrecadados para campanha que, pelas regras eleitorais norte-americanas, não poderiam ser usados, se outro candidato assumisse a disputa.

Ainda assim, seja quem for o nome a assumir a candidatura, a expectativa dos analistas é de que a direção política do partido permaneça praticamente inalterada. A plataforma democrata é centrada em programas de benefícios sociais expansivos, que visam reduzir o custo dos cuidados infantis, aumentar o envolvimento dos pais no mercado de trabalho e investir significativamente em educação, saúde e moradia. Essas iniciativas são projetadas para apoiar as famílias e aumentar a participação da força de trabalho, especialmente entre as mulheres.

As políticas fiscais sob uma administração democrata provavelmente incluiriam impostos mais altos sobre corporações e grandes fortunas para financiar esses programas sociais. Combater as mudanças climáticas e promover a colaboração global e, ao mesmo tempo, assumir uma posição dura em relação à China em questões relacionadas à segurança nacional dos EUA, todas essas posturas são esperadas.

  • Agenda Republicana:

Donald Trump é assumidamente favorável à indústria de combustíveis fósseis, e sua eventual vitória certamente tem implicações no setor industrial e de energia.

Além disso, o candidato tem uma postura pró-negócios e sinaliza para o mercado com cortes de impostos corporativos e desregulamentação, uma conduta que favorece bancos regionais e cria um cenário negativo para big techs com o possível endurecimento da regulação do comércio com a China e, ainda, aumento de tributação e moderação de conteúdo.

A ideia aqui não é fazer uma análise política das eleições, essa nem é minha especialidade, quero apenas que você, como investidor, perceba o porquê da dificuldade dos analistas em precificar ativos no atual cenário.

São abordagens muito diferentes entre os dois partidos, e ambos evitando tratar com detalhes da questão fiscal em seus discursos de campanha. Com isso, qualquer prognóstico ou tomada de decisão de investimento fica mais instável, tornando os grandes players mais moderados.

Implicações no mercado de capitais

O mercado ainda segue precificando uma possível vitória de Trump, porém, agora, com mais cautela, pois, seja com a vitória dele, seja com a vitória democrata, o que mais preocupa os mercados é a questão fiscal.

As implicações variam junto com a possibilidade de os democratas alcançarem um governo unificado ou virem a enfrentar um Congresso dividido. No caso de uma vitória democrata em todos os setores, a implementação da agenda econômica completa do partido pode levar a investimentos substanciais em programas sociais e infraestrutura, beneficiando setores como energia verde e saúde, devido ao aumento do financiamento e às políticas de apoio.

Por outro lado, o mercado entende que, se o partido republicano conquistar a Câmara e o Senado, as políticas defendidas por Trump devem prevalecer e impactar o país mais fortemente no âmbito fiscal.

Se o Congresso permanecer dividido, o impasse legislativo pode limitar o escopo de novas políticas. No entanto, alguns acordos bipartidários ainda restam possíveis em questões específicas.

Economia global

A economia global enfrenta agora novas incertezas. O aumento dos riscos geopolíticos poderá intensificar a volatilidade do mercado no período que antecede as eleições presidenciais.

Isso decorre da possibilidade de China, Rússia e Coreia do Norte aproveitarem a situação atual para se envolverem em novas provocações, o que também sempre significa nervosismo nos mercados ante à instabilidade presente.

O fato é que o cenário indefinido acrescenta um elemento de dificuldade à formulação de políticas nos principais bancos centrais no mundo inteiro, que são solicitados a tomar decisões delicadas com base na inflação e nas condições econômicas.

Quais os reflexos no Brasil?

A mudança no rumo das eleições nos Estados Unidos reverbera nos mercados emergentes, como é o caso do brasileiro, impondo maior volatilidade também por aqui.

Questões geopolíticas da magnitude de uma eleição presidencial na maior economia do mundo afetam a confiança dos investidores, que tendem a migrar recursos para ativos de menos risco, em economias sólidas, o que pode significar nova fuga de capitais em nossa bolsa de valores.

Além disso, a possibilidade de uma mudança na política externa dos Estados Unidos pode afetar as relações comerciais, e esta é também uma variável relevante para o nosso mercado.

O que muda para o pequeno investidor?

Analisar tendências ganhou, ao longo dos tempos, contornos científicos importantes, e, falando especificamente de investimentos, é fato que há situações em que pode fazer muito sentido pautar escolhas em fatos circunstanciais. No caso dos investimentos, eu diria que, para quem faz trade, isso tem muita lógica.

Acontece que a imensa maioria dos investidores não é trader, ao contrário disso, investe seu dinheiro para longo prazo, e, nesse caso, o que importa de verdade não são os fatos transitórios, mas a consistência do plano de cada investidor.

Uma eleição, por exemplo, por mais relevante que seja, é fator circunstancial e que se repete a cada quatro anos, logo, não pode servir para orientar suas escolhas de longo prazo.

Seu foco precisa estar naquilo que você controla

Na prática, saber quem será o próximo presidente dos Estados Unidos não muda nada na sua vida como investidor. É claro que democratas e republicanos defendem políticas econômicas diferentes e isso influenciará relações internacionais, diplomacia, risco fiscal, políticas monetárias e, em algum grau, os preços de ativos no mundo todo.

Ocorre, porém, que a dinâmica do jogo político não está sob nosso controle e, por isso, é mais inteligente que suas escolhas financeiras estejam embasadas nos fundamentos da economia, pois eles sempre prevalecem.

Eu gosto muito de uma frase de Scott Sagan, professor em Stanford: “A história nos ajuda a calibrar expectativas, estudar onde as pessoas tendem a errar e oferece um guia aproximado do que tende a funcionar. Mas não é, de forma alguma, um mapa do futuro”.

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Somente com um plano financeiro personalizado para sua realidade, é que você poderá tomar decisões financeiras em linha com seus objetivos. Aí sim, as análises de tendências passarão a ter real utilidade como pontos de atenção, mas as decisões devem seguir sendo tomadas de acordo com o seu plano e não ao sabor dos acontecimentos.

Eduardo Mira é investidor profissional, analista CNPI, pós graduado em pedagogia empresarial, coordenador do MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos da Anhanguera Educacional, sócio do Clube FII e sócio fundador da holding financeira MR4 Participações.

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Os gigantes da tecnologia por trás de Donald Trump e Kamala Harris

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Após Joe Biden desistir da reeleição à presidência neste domingo, 21, o Partido Democrata, agora representado por Kamala Harris, vice-presidente e ex-senadora, recebeu US$ 81 milhões (R$ 451 milhões) em doações, de acordo com a BBC News.

Além das contribuições financeiras, a possível candidata ganhou tração entre os democratas. Uma pesquisa divulgada pela Reuters/Ipsos na terça-feira, 23, aponta Kamala com 44% das intenções de voto e Trump com 42% — um empate técnico levando em consideração a margem de erro.

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Apesar da movimentação, o ecossistema norte-americano de empresas de tecnologia está dividido. Em 15 de julho, uma reportagem do The Wall Street Journal revelou que Elon Musk doaria US$ 45 milhões (R$ 254 milhões) para um fundo de apoio a campanha de Trump. No entanto, nesta terça-feira, 23, em entrevista ao psicólogo e escritor Jordan Peterson, o bilionário desmentiu a informação e disse que trata-se de um “Super Pac”, ou seja, uma organização para doações ilimitadas de dinheiro.

“Eu criei um Super Pac, chamado America Pac, e estou fazendo algumas doações para ele, mas em uma escala muito menor”, disse o bilionário. “Apoiar a meritocracia e a liberdade individual são os valores-chave desse Pac. Os republicanos estão principalmente, mas não totalmente, do lado do mérito e da liberdade”, complementou.

J.D. Vance, senador de Ohio escolhido para ser dividir a chapa com Trump, também tem suas conexões com o Vale do Silício. Em sua campanha para o Senado em 2022, ele recebeu doações milionárias de Peter Thiel, cofundador do PayPal e investidor inicial do Facebook.

Imagem de Donald Trump e Kamala Harris, candidatos à eleição presidencial dos Estados Unidos, composta em um fundo ilustrado com algumas notas de cem dólares. Crédito: Getty Images/Forbes Brasil

Donald Trump, candidato do Partido Republicano, e Kamala Harris, principal aposta do Partido Democrata.

Porém, nesse território Kamala não fica atrás. A revista Wired reportou alguns comentários da indústria de tecnologia em apoio à democrata. “Isso é o que é certo para o nosso país — e para o nosso futuro democrático”, escreveu Reid Hoffman, cofundador e presidente executivo do LinkedIn, no X. “A comunidade de tecnologia deve se unir para derrotar Donald Trump e salvar nossa democracia unindo-se em torno da vice-presidente Kamala Harris”, disse Ron Conway, fundador e sócio-gerente da SV Angel, em entrevista.

Segundo o site de monitoramento apartidário e sem fins lucrativos OpenSecrets, Sam Altman, CEO e fundador da OpenAI, e Sheryl Sandberg, ex-COO do Facebook e filantropa, nomes de peso da tecnologia, já efetuaram doações para a campanha do Partido Democrata.

Empresas de tecnologia que apoiam as eleições americanas:

A cada ciclo eleitoral, a OpenSecrets elabora uma lista com os principais doadores institucionais segmentados por campos de atuação. Em 2024, Big Techs como Meta, Microsoft, Google, Amazon e Oracle já realizaram contribuições:


Steve Marcus/Reuters

Francis Mascarenhas/Reuters
Mike Blake/Reuters

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Arrecadação federal fica acima do esperado em junho e tem alta real de 11,02%

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A arrecadação do governo federal teve alta real de 11,02% em junho sobre o mesmo mês do ano anterior, a R$ 208,844 bilhões, acima da expectativa em pesquisa da Reuters, informou a Receita Federal nesta terça-feira. O dado veio acima dos R$ 204,900 bilhões estimados por economistas em pesquisa da Reuters.

No acumulado de janeiro a junho, a arrecadação teve alta real de 9,08%, a R$ 1,289 trilhão.

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