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Casa Brasil abre as portas em Paris

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Casa Brasil em Paris

A partir de sábado (27), a Casa Brasil abrirá suas portas ao público no Parc La Villette, servindo como ponto de encontro para os torcedores dos atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos Paris 2024. Este espaço, organizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), celebrará o esporte e a cultura brasileira durante a disputa por medalhas.

Na Casa Brasil, o público poderá interagir com atletas, torcer pelo Time Brasil e degustar comidas e bebidas típicas do nosso país. Gustavo Herbetta, diretor de marketing do COB, destacou a importância do local para acompanhar as competições. “O principal motivo de termos uma Casa, que, no conceito, é uma fan fest, é a transmissão. Os brasileiros podem vir aqui para torcer pelo Time Brasil, assistindo ao vivo às competições”, afirmou.

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A estimativa é de que cerca de cinco mil pessoas visitem a Casa Brasil diariamente. Embora a entrada seja gratuita, é necessário solicitar ingressos através do site oficial (confira ao final do texto). Todos os medalhistas do Time Brasil passarão pelo palco da Casa para ter o primeiro contato com o público fora das áreas de competição, sendo recebidos por Galvão Bueno, embaixador da Casa.

“Nossa principal entrega é valorizar os protagonistas desse momento, que são os atletas”, disse Herbetta.

O espaço conta com 5.000m², incluindo dois palcos para shows e apresentações ao longo dos 17 dias de competição. Além disso, a Casa Brasil transmitirá eventos olímpicos, oferecerá programações culturais e até clínicas de prática esportiva em quadras de futebol, vôlei de praia, basquete e skate.

Casa Brasil no Parc La Villette

O Parc La Villette é um dos locais mais procurados pelos parisienses no verão. Localizado ao norte da cidade, no 19º arrondissement, é ideal para caminhadas, passeios de bicicleta ou piqueniques. O parque é conhecido por sua variedade de programas culturais, como shows de música, exposições e espetáculos de circo e teatro. A Casa Brasil estará situada no Espace Chapiteaux do Parc La Villette, próxima a outras casas de países, como a Casa França.

A Havaianas terá uma área especial na Casa Brasil. Para compor o ambiente da Casa, a marca criou uma parede de chinelos, complementada por boias e toalhas coloridas, ao lado da famosa Kombi da marca. Lá, os visitantes poderão comprar os modelos usados pelos atletas na cerimônia de abertura e ganhar brindes.

Além disso, todos os funcionários estarão vestindo Havaianas, criando uma atmosfera autenticamente brasileira. A marca chamou o RP Juan Moraes para levar convidados VIP na Casa. “Sabrina Sato já confirmou presença”, disse Juan. 

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“Todo mundo quer carne e leite de qualidade, mas agora querem saber como a gente produz”, diz o presidente da ABCZ

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AndréSantosABCZ

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Gabriel Garcia Cid diz que o momento é favorável aos investimentos em genética

“Todo mundo quer carne e leite de qualidade, mas agora querem saber como a gente produz”, disse Gabriel Garcia Cid, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), nesta quarta-feira (24), ao apresentar a agenda da 17ª ExpoGenética, que ocorre entre os dias 16 e 25 de agosto, em Uberaba, município do Triângulo Mineiro, e que é um dos eventos mais importantes da entidade. A ABCZ é a mais poderosa entidade pecuária do país, reunindo cerca de 25 mil produtores de animais de genética de raças zebuínas para carne e leite.

Nos próximos 10 anos, o Brasil deve sair de uma produção atual de 9 milhões de toneladas de carne bovina, por ano, para 10,2 milhões de toneladas em 2033. De leite, a produção pode saltar de 34,1 bilhões de litros para 44,5 bilhões, de acordo com relatório Projeções do Agronegócio de Longo Prazo, do Ministério da Agricultura. O trabalho leva em conta a capacidade da pecuária brasileira em crescer para atender a demanda interna e também dar conta das exportações. Mas, para aumentar a produção sem aumentar as áreas de pastagens, a pecuária deve continuar sua trajetória de intensificação, ou seja, produzir mais, com menos. Isso significa que, além de uma melhor nutrição animal, é preciso de uma genética que responda com mais leite e carne por unidade criada.

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“Estamos vivendo um momento importante da agricultura de alta precisão e já estamos acostumados a ouvir isso. Nós temos agora de caminhar para a pecuária de alta precisão”, afirma Garcia Cid. A feira de genética, que para ele também é um selecionador de gado de qualidade, é um instrumento nesta direção. Além dos animais em exposição, estão programados 25 leilões, quatro a mais que na edição passada, e uma série de encontros e seminários. Tudo para canalizar o que os selecionadores de gado das raças zebuínas nelore, que responde pelo maior número de animais no rebanho, mais brahman, gir, guzerá, tabapuã,indubrasil, punganur, sindi e o cangaian.

Há controvérsias de consultorias de que possa ser menos, mas segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rebanho bovino brasileiro alcançou novo recorde de 234,4 milhões de animais, em 2022, tomando por base os dados da Pesquisa Produção da Pecuária Municipal. Do total, cerca de 80% deste gado criado é de origem zebuína, que são raças originárias da Índia, ou seus cruzados com raças europeias.

A pecuária, uma atividade de ciclos de altas e baixas, tem visto neste momento uma retomada do mercado depois de alguns anos de preços achatados por causa da grande oferta de fêmeas para abate nos frigoríficos. Com esse abate, a tendência é nascer menos bezerros, o que significa menos animais para abate no final do processo. Em 2023, houve recorde de abate de fêmeas, da ordem de 34,06 milhões de animais,13,7% acima de 2022. O aumento do abate de fêmeas foi de 26,6%, segundo o IBGE.

“Temos agora um momento especial de início de estação de monta dos touros e a ExpoGenética, como a maior feira de reprodutores do país”, disse Garcia Cid. “Com o recorde de abate de animais, começamos uma retomada de valor da arroba, da valorização da carne. E as exportações continuam crescendo esse ano.”

Em 2023, as exportações recordes de carne bovina in natura foram de 2,01 milhões de toneladas, mas pelo excesso de oferta a queda foi de 19,8% no preço médio da arroba, segundo o Cepea/Esalq.

Garcia Cid afirma que para este ano as vendas devem aumentar na ExpoGenética, visto o que ocorreu na edição do ano passado. “Nós não estávamos em um ciclo de alta da arroba, mas a feira mostrou que o pecuarista investe em produção, em produtividade”, diz ele. “Se num ciclo de baixa você não for produtivo, é aí que a sua margem é impraticável.” Ele se refere ao mercado de animais de seleção, aqueles com carga genética para produzir mais, com menos. “A gente tem, neste ano, já um outro cenário de perspectiva muito otimista para 2025. O boi que vai pegar esse ciclo de crescimento de alta em 2025 e 2026 é o boi que está nascendo hoje. Então, estamos otimistas.” No ano passado, os leilões da ExpoGenética renderam R$ 52,2 milhões, aumento de 11,2% em relação a 2022. Para este ano, a expectativa é repetir o aumento na casa dos dois dígitos.

Carne e leite para o mundo

Além do mercado interno de genética bovina, a ABCZ mira também as exportações. No ano passado, o Brasil vendeu US$ 4,792 bilhões em sêmen e embriões. Neste ano, a receita até julho foi de US$ 2,689 bilhões, para os dados mais recentes do Agrostat, do Mapa.

Ana Claudia Mendes Souza, atual vice-presidente da entidade e que já foi diretora internacional, diz que principalmente os países da Ásia têm vindo ao Brasil, em especial de olho na genética zebuína leiteira. “Todo o trabalho feito aqui, dessa genética zebuína importada da Índia no começo do século anterior, desenvolvida, melhorada pelos nossos criadores, tem gerado soluções para produzir mais carne e leite”, diz ela. Não por acaso, a ABCZ tem na feira uma equipe de técnicos visando esse público e a disseminação de informações sobre os rebanhos. Porque isso significa também vendas futuras.

No final do ano passado, o Brasil embarcou para a Índia 40 mil doses de sêmen, coletadas a partir de quatro touros da raça gir. Foi a maior exportação de genética bovina da história para a Índia, por meio da subsidiária canadense Alta – antiga Alta Genetics – que atua no país. A compra foi realizada pela National Dairy Development Board (NDDB), cooperativa de produtores de leite daquele país, ligada ao governo.

Além de países asiáticos, o Brasil exporta para países da África e da América Latina, onde tem também um forte trabalho de ajuda nos trabalhos de melhoramento genético. Entre eles estão, por exemplo, Bolívia, Colômbia, Peru e Paraguai.

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O que fazer para combater os sinais de flacidez no rosto após emagrecimento

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Usado e querido por muitos famosos, o Ozempic, remédio da Novo Nordisk para tratamento de Diabetes tipo 2, ganhou bastante popularidade e tornou-se um dos mais conhecidos métodos de emagrecimento da atualidade devido ao efeito da semaglutida que estimula a secreção de insulina, suprime a secreção de glucagon e retarda o esvaziamento gástrico, promovendo uma sensação de saciedade mais prolongada. No entanto, o efeito dessa substância vai além da perda de peso, impactando também na pele.

A perda rápida de gordura é um dos grandes benefícios do Ozempic quando o assunto é obesidade, mas esse emagrecimento drástico em pouco tempo acaba resultando na perda de gordura facial, diminuindo a sustentação e o contorno da face, tornando mais evidente a flacidez e as rugas, dando nome ao que conhecemos como “Rosto de Ozempic” (ou “Ozempic Face”).

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Porém, há solução! Saiba que para um resultado mais satisfatório e completo, há o tratamento da flacidez que pode e deve ser feito de forma preventiva, de preferência dois meses antes do tratamento de emagrecimento. Na minha prática diária, começo o tratamento com uso da tecnologia para regeneração total da pele e indico os injetáveis como tratamento complementar visando sempre o resultado de naturalidade.

Conheça algumas alternativas altamente eficazes para melhorar este efeito de flacidez e “rosto caído” proveniente da grande perda de peso em pouco tempo. Estas tecnologias são muito eficientes e seguras se realizadas por um médico qualificado e especialista:

Ultrassom microfocado como MPT Ultraformer

O Ultraformer MPT (Micro Pulsed Technology – Tecnologia Micro Pulsada) utiliza a energia MMFU (Ultrassom Micro e Macro Focado) para o tratamento da flacidez da face e corpo penetrando profundamente na pele e promovendo a regeneração de todas as camadas da pele. Ao gerar um efeito térmico, esse processo ativa a capacidade cutânea natural  de criar novo colágeno e elastina, proporcionando resultados de firmeza e tonificação.

Lasers fracionados para rejuvenescimento: Picoway, CO2 e Erbium são bastante eficazes

O laser emite feixes de luz que penetram nas camadas superficiais e profundas da pele, atingindo tanto a epiderme quanto a derme, provocando danos térmicos e levando também a regeneração dessas camadas com um resultado de aumento da espessura da pele, causando um efeito de melhora da saúde e flacidez desta.

Radiofrequência microagulhada como Morpheus ou Exiom

Este aparelho utiliza um mecanismo de microagulhas que perfuram a pele e emitem ondas de radiofrequência que aquecem o tecido em profundidade para estimular a produção de colágeno e elastina e melhorar a flacidez e rugas, porém de forma mais intensa que os anteriores

Outra grande opção são os aparelhos que usam radiofrequência monopolar como Nuera ou Exilis: Nesse método, enquanto a paciente segura um eletrodo de retorno, um único eletrodo emissor de radiofrequência é aplicado na superfície da pele para que a energia flua entre esses dois pontos. Esta energia penetra profundamente na derme, estimulando a produção de colágeno. São necessárias um mínimo de 4 sessões semanais para um bom resultado e sessões mensais podem ser feitas para manutenção.

E olha que interessante! Tanto este procedimento quanto o ultrassom microfocado não têm pós algum, ou seja, o paciente pode voltar imediatamente às suas atividades normais.

Uso injetável de bioestimulador – Sculptra

O ingrediente ativo do Sculptra é o ácido poli-L-lático, conhecido como a sigla PLLA (Poly L Lactic Acid). O PLLA é uma substância biodegradável, ou seja, que é absorvida pelo organismo, usada há mais de 20 anos em tratamentos dermatológicos  Quando o PLLA é injetado nas camadas mais profundas da pele, ajuda a estimular a produção de colágeno da sua pele promovendo uma maior sustentação e efeito lifting .

Preenchimento com ácido hialurônico (em último caso)

Em último caso, o preenchimento com ácido hialurônico nas camadas profundas da pele pode ser uma opção. O AH é uma substância produzida pelo próprio organismo, com propriedades hidratantes e de sustentação.

Consulte seu dermatologista especialista e veja qual a melhor opção para você!

Dra. Letícia Nanci é médica do Hospital Sírio-Libanês, médica responsável pela Clínica Dermatológica Letícia Nanci; membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); da American Academy of Dermatology (AAD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD).

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores. 

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O agro brasileiro na COP 30

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Gettty

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Plano ABC já mitigou milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente em uma área de 52 milhões de hectares

Em 2025, Belém do Pará sediará a COP 30 (Conferência das Partes), oferecendo ao Brasil uma oportunidade ímpar de mostrar aos líderes e formadores de opinião mundiais o que nosso país tem realizado em termos de sustentabilidade. Todos os olhos do mundo estarão voltados ao Brasil, portanto, temos até lá, a responsabilidade de construir uma agenda única para a COP, um agenda que trate os temas da maneira que o Brasil gostaria que estes temas fossem tratados, que represente os interesses do país e do setor agropecuário. Uso o termo agenda única, pois é impossível dissociar sustentabilidade e agronegócio, visto que além de ser o motor da economia do país, o setor é o principal eixo para atingirmos as metas de sustentabilidade assumidas pelo Brasil.

O nosso país tem a oportunidade de se colocar como um provedor de soluções. O Brasil, juntamente com a América Latina, será nos próximos anos, um dos maiores garantidores da segurança alimentar mundial. A COP será nossa vitrine para mostrar onde estamos e para onde vamos em termos de sustentabilidade, como por exemplo, com os excelentes resultados do plano ABC que entre 2010 e 2020 mitigou 170 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente em uma área de 52 milhões de hectares, superando em 46,5% a meta estabelecida, junte se a isto o ABC+, cuja meta, é reduzir a emissão de carbono equivalente em 1,1 bilhão de toneladas no setor agropecuário no período de 2020 a 2030.

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Têm surgido inúmeras iniciativas esparsas no sentido de construir uma agenda, mas nenhuma iniciativa que una o setor privado, entidades e governo. A COP pode ser usada a favor do nosso país, entretanto não pode ser um exercício defensivo. O Brasil e o setor do agronegócio precisam construir, comunicar e principalmente levar para as mesas de negociação as demandas do país. Precisamos sair da COP com soluções, mas, por outro lado, não adianta pensar em abranger todas as frentes, precisamos ganhar força e protagonismo para direcionar as discussões.

Durante as COPs os países se organizam por “like minded blocks“, as negociações são realizadas em blocos, não por temas. Nossa posição atual no G 20 e Brics nos fortalece, portanto o Brasil tem a possibilidade de liderar o mundo em desenvolvimento e direcionar a forma como gostaria que os temas fossem tratados. Nosso país tem muito a mostrar, temos ativos ambientais notáveis, nossa matriz energética é 47% renovável e temos 66% de toda nossa área nativa preservada, mas assim como outros países em desenvolvimento, temos desafios como desmatamento ilegal, problemas sociais, fiscais e não temos dinheiro.

Para continuar sua trajetória de crescimento, o agro brasileiro precisará tratar de temas que são essenciais, trazendo à luz a realidade e as virtudes da produção tropical de alimentos, fibras e energia.


O primeiro e mais essencial é que o marco regulatório internacional seja baseado em evidências científicas, precisamos de métricas internacionalmente reconhecidas que tragam transparência e acesso a mercados, pois não adianta termos produtos, se não tivermos acesso a mercados. Precisamos de métricas que demonstrem como fixamos carbono no solo para que os inventários retratem isto e possamos combater metodologias protecionistas.

Segundo tema são acordos multilaterais de comércio exterior onde é preciso discutir barreiras não tarifárias, protecionismo comercial disfarçado de compromisso ambiental.

Terceiro tema é a discussão sobre financiamento para países em desenvolvimento, aquele velho debate sobre o financiamento que os países ricos prometem e não cumprem, incluindo o pagamento por serviços ambientais.

Quarto tema, o Brasil pode se posicionar como líder mundial dos biocombustíveis, uma solução para reduzir a dependência de combustíveis fósseis sem competir com a produção de alimentos, e apoiar o carro híbrido em vez do elétrico.

Quinto tema, pleitear a alteração dos padrões ultrapassados de mensuração de metano, pois enquanto não houver uma alteração das métricas de emissão, a pecuária brasileira, majoritariamente realizada a pasto, sai prejudicada.

Sexto tema, É preciso decidir se teremos um mercado regulado de carbono que dialogue com os mercados existentes no mundo e que fortaleça o mercado voluntário.

Temos que questionar os referenciais estabelecidos por países temperados e que não representam a nossa realidade e transformar compromissos em ações. A segurança alimentar, energética e climática passa pela agropecuária brasileira, mas este reconhecimento não virá de graça, é nosso trabalho fazer esta agenda acontecer.

*Helen Jacintho é engenheira de alimentos por formação e trabalha há mais de 15 anos na Fazenda Continental, na Fazenda Regalito e no setor de seleção genética na Brahmânia Continental. Fez Business for Entrepreneurs na Universidade do Colorado e é juíza de morfologia pela ABCZ. Também estudou marketing e carreira no agronegócio.

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Vida em Marte? Nasa encontra pistas no planeta vermelho

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O rover Perseverance da NASA descobriu "manchas de leopardo" em uma rocha avermelhada apelidada de "Cheyava Falls" na Cratera Jezero de Marte em julho de 2024.

O rover Perseverance da NASA descobriu “manchas de leopardo” em uma rocha avermelhada apelidada de “Cheyava Falls” na Cratera Jezero de Marte em julho de 2024.

Os cientistas acreditam que as manchas na rocha podem indicar que, há bilhões de anos, vida microbiana existiu em Marte

A Nasa divulgou nesta quinta-feira, 25, uma nova descoberta do rover Perseverance, o “geólogo sobre rodas” da agência espacial, que está em Marte desde 2020 para buscar por sinais de vida microbiana no planeta vermelho.

“O Perseverance encontrou uma rocha fascinante que apresenta sinais de que pode ter abrigado vida microbiana há bilhões de anos, porém, mais pesquisas são necessárias”, diz o comunicado.

Instrumentos a bordo do rover captaram sinais de que a rocha possui características que se encaixam na definição de “possível indicador de vida antiga”. No entanto, outras possibilidades estão no radar da equipe científica da agência espacial norte-americana.

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Nicola Fox, administradora associada da Diretoria de Missões Científicas da Nasa em Washington, relata detalhes da missão: “Desenhamos a rota do Perseverance para garantir que ele vá a áreas com potencial para amostras científicas interessantes. Essa viagem pelo leito do rio Neretva Vallis valeu a pena, pois encontramos algo que nunca vimos antes, o que dará aos nossos cientistas muito o que estudar.”

Uma “selfie” capturada pelo Perseverance em Marte

Cheyava Falls, nome dado a rocha, é o objeto “mais intrigante, complexo e potencialmente importante que já investigamos”, disse Ken Farley, cientista do projeto Perseverance do Caltech em Pasadena.

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Brasil aguarda retirada de embargos ao frango após notificar fim de foco de Newcastle

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O Ministério da Agricultura informou nesta sexta-feira (26) que encaminhou a notificação da conclusão do foco da doença de Newcastle (DNC) para a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), e que agora aguarda a retirada dos embargos, por parte dos países importadores, para retomada total das exportações de carnes de aves e seus produtos.

“Com o fim do foco da doença disponibilizaremos aos países todas as informações sobre o diagnóstico atual e as medidas adotadas. Isso permitirá que eles analisem e confirmem que estamos livres de Newcastle, possibilitando a retomada das certificações para exportação”, disse o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart.

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O foco de DNC no Brasil foi confirmado em 17 de julho em um estabelecimento de avicultura comercial de corte, no município gaúcho de Anta Gorda (RS).

Sem novas suspeitas de novos focos para a doença, o ministério reduziu a abrangência da área de emergência zoossanitária no Estado do Rio Grande do Sul para os municípios de Anta Gorda, Doutor Ricardo, Putinga, Ilopolis e Relvado.

A granja afetada segue sendo monitorada por 42 dias para verificar se há resquícios de circulação do vírus. Após esse período e com resultado negativo para a presença do agente patógeno, o aviário será liberado para funcionamento novamente.

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Após a redução da abrangência da área de emergência zoossanitária, o ministério também atualizou as áreas de suspensão da certificação temporária para exportações de carnes de aves e seus produtos. China, Argentina e México seguem com as restrições de exportação para todo Brasil. Já em relação ao Estado do Rio Grande do Sul, seguem apenas Arábia Saudita, Bolívia, Chile, Cuba, Peru, União Econômica Euroasiática e Uruguai.

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JBS abrirá fábrica na Arábia Saudita em novembro, quadruplicando capacidade no país

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A maior produtora de carnes do mundo, a brasileira JBS, anunciou nesta sexta-feira (26) que vai inaugurar em novembro a sua fábrica de empanados de frango na Arábia Saudita, conforme informação antecipada à Reuters.

A unidade vai quadruplicar a capacidade de produção de produtos de frango da companhia na Arábia Saudita, para 40 mil toneladas ao ano, consolidando ainda a estratégia de vendas de produtos de maior valor agregado na importante região para a JBS.

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Com um investimento de US$ 50 milhões, a fábrica na cidade de Jeddah vai gerar 500 empregos. A JBS também é grande exportadora de carnes para a Arábia Saudita.

A JBS abriu recentemente uma unidade de processamento na cidade de Dammam, com capacidade de produzir cerca de 10 mil toneladas por ano. A empresa também mantém uma estrutura própria com oito centros de distribuição no país.

A empresa relatou ainda em comunicado que o CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni, participou de encontro nesta semana, em São Paulo, com representantes do governo da Arábia Saudita, “onde foram analisadas novas oportunidades de investimento da companhia no país”.

No encontro, estiveram Bandar Alkhorayef (ministro da Indústria e Recursos Minerais), Khalid Al-Shehri (diretor do Setor de Processamento de Alimentos), Matar Al Harthi (chefe do Departamento de Mineração) e Fahad Al Jubairy (responsável pelo Departamento de Setores Estratégicos).

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“As possibilidades debatidas estão em linha com o programa de desenvolvimento econômico ‘Visão Saudita 2030’, que conecta investimentos, criação de oportunidades de emprego e promoção da economia verde”, destacou a JBS.

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Colheita de café 24/25 do Brasil avança a 81%, diz Safras

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A colheita da safra 2024/25 de café do Brasil alcançou 81% na última terça-feira (23), à frente dos 74% registrados no mesmo período do ano anterior. Além dos 77% da média dos últimos cinco anos para o período, disse a Safras & Mercado nesta sexta-feira (26).

Segundo a consultoria, os trabalhos seguem em ritmo acelerado, aproveitando o tempo predominantemente seco, sendo que a revisão para baixo no tamanho da safra também contribui para a rapidez do avanço da colheita.

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O levantamento apontou que 95% da safra de café conilon já foi colhida, ante 89% no mesmo período do ano passado e acima da média de 93% para esta etapa. Já no caso do arábica, a colheita atingiu 75% do potencial produtivo, acima dos 65% do mesmo período do ano passado e dos 69% da média de cinco anos.

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Exclusivo: Jonas Laurindvicius deixa comando da Drogaria São Paulo

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Após pouco mais de três anos no cargo, o executivo Jonas Laurindvicius está deixando o comando da Drogaria São Paulo. Em uma nota divulgada aos funcionários na manhã desta sexta-feira (26), a empresa comunicou que o sucessor será Marcos Colares, atual diretor comercial do grupo.

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A troca de comando deve-se à pressão por expansão. Atualmente, a DPSP possui cerca de 1.500 unidades e faturou R$ 14 bilhões em 2023. Nos últimos anos, a DPSP vem expandindo sua rede de maneira agressiva: está prevista a abertura de cerca de 130 novas unidades ainda neste ano.

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Segunda maior rede

Segunda maior rede brasileira, atrás apenas da RaiaDrogasil, o grupo DPSP controla as redes Drogaria São Paulo e Pacheco tem cerca de 350 lojas. A empresa foi criada em 2011 por meio da fusão das duas redes de grande porte, a paulista Drogaria São Paulo e a carioca Drogaria Pacheco.

A Pacheco era a mais antiga. Fundada no Rio de Janeiro em 1892, ela foi adquirida em 1974 pelo empresário Samuel Barata, (1931-2024), que ocupava a 74ª posição na lista de bilionários brasileiros publicada pela Forbes em 2023, com um patrimônio de R$ 5 bilhões. Em 1971, Barata havia adquirido uma distribuidora de produtos farmacêuticos fundada em 1941 por um ex-funcionário da primeira unidade da Drogarias Pacheco, Jamyr Vasconcellos.

Pouco tempo depois, o empresário percebeu que as margens de lucro eram maiores nas vendas ao consumidor final. Apesar de serem um mercado na época muito mais fragmentado do que atualmente, as farmácias tinham um bom poder de barganha perante as distribuidoras. Iniciou uma expansão que levou a Pacheco a ter cerca de 350 lojas no momento da fusão com a concorrente paulista, fundada em 1943 ao lado da Praça da Sé.

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Tá na hora da fondue, mas com qual vinho?

O prato fondue tem origem na Suíça, mais especificamente nas regiões montanhosas dos Alpes. A palavra “fondue” vem do termo francês “fondre”, que significa “derreter” e fala-se la fondue, no feminino. Acredita-se que a ideia do prato tenha surgido como uma forma de aproveitar os restos de queijo derretido que sobravam dos dias anteriores.

 

Originalmente, a fondue era preparada com queijo suíço, geralmente uma combinação de queijos Gruyère e Emmental. Os camponeses locais derretiam o queijo em uma panela grande sobre fogo aberto e mergulhavam pedaços de pão no queijo derretido. Com o tempo, a prática se popularizou e se espalhou por outras regiões da Suíça e do mundo.

 

A fondue ganhou destaque internacional a partir da década de 1970, quando se tornou uma moda culinária em várias partes do mundo. Hoje em dia, existem diversas variações de fondues, como a de carne e a de chocolate.

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Para a fondue original, de queijo, feito com queijos dos tipos emmental ou gruyère, a combinação clássica, que usam na Suíça, é um vinho branco seco e leve, da uva chasselas ou, na Alemanha, um não tão seco da uva riesling. No Brasil, pela minha experiência, preferem brancos mais gordos e frutados, com passagem por barrica, da uva chardonnay, por exemplo, ou um belo branco alentejano barricado.

 

As menos tradicionais variações de carne e chocolate pedem outros tipos de vinho. Quando estive na Suíça e comentei sobre foudue de carne e chocolate, ficaram surpresos e nem sabiam da existência destas variantes.

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Para a fondue de carne a escolha é obvia, um tinto, é claro! Este tinto preferencialmente será encorpado e dependente do molho. Existem dois tipos de fondue de carne mais comuns, um com a panelinha trazendo óleo quente, no qual a carne é frita. No outro a panelinha traz vinho temperado com especiarias, deixando o sabor ainda mais intenso. Em ambas você passará a carne após frita/cozida, por molhos que ficam em potinhos. Quando mais intensos estes molhos, mais encorpado deverá ser o tinto.

 

Para a fondue de chocolate, os fatores que irão influenciar mais ser˜ao o nível de cacau do chocolate e o nível de acidez das frutas. O mais normal seria usar um chocolate ao leite, com pouco cacau, e morangos frescos (que no Brasil costumam ser bem ácidos) – tudo isso dificulta a harmonização. Um Vinho do Porto do tipo LBV é a opção mais comum, mas que tal ousar com algo diferente, pode testar um Banyuls, tinto fortificado do sul da França, que combina à perfeição com chocolate.

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Comer & Beber – VEJA RIO