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Os organizadores dos Jogos Olímpicos de Paris cancelaram a sessão de treinamento de natação do triatlo no rio Sena pelo segundo dia seguido, nesta segunda-feira (29), 24 horas antes da prova masculina, depois que uma forte chuva no final da semana passada aumentou os níveis de poluição e a velocidade da correnteza.
Cinquenta e cinco triatletas estão programados para se alinharem às 3h (horário de Brasília) de terça-feira (30) em um ponto flutuante próximo à Pont Alexandre III e mergulharem no Sena, marcando a primeira vez que os atletas competem no rio em uma Olimpíada desde 1900.
A prova feminina está programada para quarta-feira (31), no mesmo horário.
O presidente-executivo do Comitê Organizador Paris 2024, Étienne Thobois, disse que estava confiante de que o evento seria realizado conforme programado e que os organizadores estavam contando com um dia de Sol quente na segunda-feira para baixar os níveis de água no rio e diminuir a correnteza.
“Estamos confiantes de que poderemos realizar o evento na terça-feira”, disse Thobois em uma coletiva de imprensa. “O fluxo necessário do rio, de um metro cúbico por segundo, foi atingido e não temos nenhum problema.”
A decisão final sobre a realização da prova será tomada de madrugada, com base em amostras do rio coletadas 24 horas antes, acrescentou.
Os atletas serão informados imediatamente se a competição for cancelada.
Paris 2024 já teve que reformular alguns cronogramas, com o skate masculino adiado de sábado para segunda-feira devido à chuva.
Um Sena que possa ser nadado é um legado importante que os organizadores dos Jogos pretendem deixar para os moradores de Paris.
A França investiu cerca de 1,4 bilhão de dólares em nova infraestrutura de águas residuais para reduzir a quantidade de esgoto que flui para o rio, e as autoridades da cidade anunciaram planos para que três locais de natação sejam abertos ao público até junho do próximo ano.
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Analistas consultados pelo Banco Central elevaram a expectativa para a alta do IPCA ao final deste ano e do próximo. Além disso, também houve alta na previsão de crescimento da economia em ambos os períodos.
É o que mostra a mais recente pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira (29). O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que o IPCA agora deve fechar este ano com alta de 4,10%, ante avanço de 4,05% na semana anterior.
Em 2025, a projeção é de que o índice chegue a uma alta de 3,96%, de 3,90% anteriormente. O centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, em ambos os casos.
O resultado vem depois da divulgação de dados do IPCA-15 para julho na semana passada. O indicador, apesar de ter desacelerado em relação ao mês anterior, subiu mais do que o esperado na base mensal, 0,30%, com a taxa em 12 meses se aproximando do teto da meta de inflação em 4,45%.
Tanto os números do IPCA-15 quanto as expectativas de inflação do Focus desta semana estão no radar do Comitê de Política Monetária (Copom), que anunciará na quarta-feira sua decisão de política monetária.
Economistas consultados pela Reuters esperam que a Selic seja mantida em 10,50% ao ano, assim como os analistas no Focus, que pela sexta semana consecutiva mantiveram a projeção para a Selic ao fim deste ano e do próximo, em 10,50% e 9,50%, respectivamente.
A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que a expectativa para o crescimento do PIB neste ano subiu a 2,19%, de 2,15% há uma semana. Para o próximo ano, houve uma melhora ligeira, com a taxa de expansão agora calculada em 1,94, de 1,93% antes.
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Houve manutenção também na expectativa para o dólar em 2024, projetado para encerrar o ano em R$ 5,30. Segundo o Focus, a divisa norte-americana fechará 2025 em R$ 5,25 , em leve alta sobre os R$ 5,23 previstos na semana anterior.
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O McDonald’s divulgou nesta segunda-feira (29) queda surpreendente nas vendas globais do trimestre. O desempenho foi afetado pela queda no gasto dos consumidores, em meio a fatores que incluem inflação, renda menor e tensões geopolíticas.
As ações da empresa, que acumulam queda de 15% este ano, recuavam 1,5% nas negociações do pré-mercado em Nova York.
As vendas globais caíram 1% no segundo trimestre, a primeira queda em 13 trimestres, em comparação com a estimativa média dos analistas de um aumento de 0,53%, de acordo com dados da Lseg.
A inflação persistente fez com que várias redes de fast food lançassem ofertas com preços entre US$ 3 e US$ 5 (entre cerca de R$ 15 e R$ 30, na cotação atual), na tentativa de reconquistar consumidores focados em valor.
A guerra no setor se intensificou quando os rivais Burger King, Wendy’s e Starbucks embarcaram na estratégia nos últimos meses.
O McDonald’s estava pronto para estender a oferta de lanche a US$ 5 até agosto na maioria das lojas dos EUA, após lançamento em 25 de junho.
O presidente-executivo do McDonald’s , Chris Kempczinski, disse que os consumidores estão mais conscientes sobre seus gastos.
As vendas comparáveis nos EUA caíram 0,7% no trimestre encerrado em 30 de junho, em comparação com um salto de 10,3% há um ano. As vendas nos mercados internacionais caíram 1,1%, impulsionadas pela fraqueza na França, em comparação com as estimativas de um crescimento de 1,69%. O segmento havia registrado um crescimento de 11,9% há um ano.
Uma recuperação mais lenta do que o esperado na China e o conflito do Oriente Médio afetou o desempenho do segmento de negócios do McDonald’s em que as lojas são operadas por parceiros locais, já que as vendas caíram 1,3% em comparação com um salto de 14% no ano anterior.
Empresas como o McDonald’s e a Starbucks sofreram com os boicotes dos consumidores ligados à guerra de Israel contra Gaza, o que afetou as vendas nos mercados do Oriente Médio.
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O lucro do McDonald’s no trimestre foi de 2,97 dólares por ação em uma base ajustada, abaixo dos 3,17 dólares apurados no mesmo período do ano passado.
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Os esportes equestres precisam de uma mudança cultural para garantir seu futuro, disse a heptacampeã olímpica alemã Isabell Werth neste sábado.
“Estou incrivelmente triste. Esta é uma catástrofe absoluta para nós e ninguém entende isso”, afirmou Werth à Reuters. O debate foi desencadeado por um vídeo que mostra uma importante cavaleira britânica chicoteando um cavalo em treinamento.
Charlotte Dujardin, seis vezes medalhista olímpica, foi suspensa na terça-feira depois que surgiram imagens que a mostravam chicoteando as pernas de um cavalo várias vezes durante treinamento. Dujardin disse que o vídeo mostra ela cometendo um erro de julgamento que não refletia como ela treinava seus cavalos ou orientava alunos.
“Precisamos estabelecer uma cultura de respeito ao cavalo como criatura. A educação é importante, mas esta violência sem sentido não deve acontecer, porque caso contrário, teremos dificuldade em defender o nosso caso perante o resto do mundo”, disse Werth.
O vídeo, que foi veiculado em programas de televisão globais poucos dias antes das Olimpíadas, renovou o debate sobre os esportes equestres e seu futuro como modalidade olímpica.
Werth, a segunda atleta olímpica alemã mais premiada de todos os tempos e que deve competir em sua sétima Olimpíada em Paris, disse que isso foi uma tragédia para o esporte, mas também para Dujardin, que ela respeita como uma de suas rivais mais difíceis em muitos anos. “Receio que este não tenha sido o último vídeo”, disse Werth. “Só espero que tudo isso venha à tona agora e então precisamos de um corte e um processo de autorregulação”.
Grupos de defesa dos direitos dos animais pediram ao Comitê Olímpico Internacional que vete esportes equestres do programa dos Jogos, dizendo que nenhum cavalo poderia ser forçado a fazer alguns dos movimentos sofisticados com meios não violentos. Atletas equestres dizem que isso é infundado.
Em paralelo, a Federação Equestre Internacional (FEI), órgão que regula e supervisiona a competição olímpica, emitiu um cartão amarelo de advertência ao cavaleiro brasileiro Carlos Parro por ter causado “desconforto desnecessário ao cavalo” durante uma sessão de treinamento.
O alerta veio depois que o grupo de campanha PETA instou a FEI a banir Parro da competição devido a fotografias, vistas pela Reuters, que pareciam mostrar o atleta forçando uma chamada hiperflexão no pescoço de seu cavalo, também conhecida como Rollkur.
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A Strategie Grains reduziu novamente suas previsões mensais para as safras de canola e girassol deste ano na União Europeia. O clima desfavorável continuou a afetar as principais culturas de sementes oleaginosas do bloco, informou a consultoria.
A empresa reduziu sua perspectiva para a safra de canola da UE em 2024 pela terceira vez consecutiva. Agora, a produção deve ser de 17,27 milhões de toneladas métricas, abaixo das 17,80 milhões previstas há um mês. A queda é de quase 14% em relação ao ano passado.
A produção esperada foi revisada para baixo, principalmente na Alemanha, República Tcheca, Polônia, Hungria e Romênia. A piora reflete reflete tanto os baixos rendimentos quanto a menor área cultivada, disse um relatório.
Já a colheita de canola está em seus últimos estágios na Europa.
Os analistas previram uma safra menor na UE após meses de fortes chuvas, inclusive na França, onde o Ministério da Agricultura estima que a produção pode cair quase 8%.
Para a semente de girassol, colhida no final do verão e no outono, a Strategie Grains reduziu sua previsão para a UE pelo segundo mês consecutivo. Agora, projeta safra em 9,65 milhões de toneladas, ante 10,49 milhões anteriormente.
A revisão acentuada colocou a previsão abaixo da produção do ano passado, de 9,80 milhões de toneladas.
Depois de uma primavera úmida, as plantações de girassol no leste da Europa passaram por um início de verão quente e seco. A Strategie Grains disse que reduziu suas expectativas para a Romênia e a Bulgária e, em menor escala, para a Hungria, já que o clima de julho prejudicou os rendimentos.
Na semana passada, a Comissão Europeia também reduziu suas previsões mensais para a produção de sementes de canola e girassol da UE. O braço executivo do bloco europeu projeta agora as safras em 18,38 milhões e 10,14 milhões de toneladas, respectivamente.
Para a safra de soja da UE, a Strategie Grains manteve inalterada sua perspectiva para 2024 em 2,99 milhões de toneladas, um aumento de 4,6% em relação ao ano passado. No caso, o plantio maior compensa um rendimento menor.
Espera-se que os estoques de sementes de canola e girassol da UE sejam apertados em 2024/25, apesar das revisões para cima das importações projetadas. Isso deve levar a preços mais altos do que se pensava anteriormente, disse a Strategie Grains.
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No entanto, a incerteza sobre o impacto da nova regulamentação sobre desmatamento da UE, que abrangerá principalmente as importações de soja e óleo de palma, pode levar à volatilidade dos mercados de sementes oleaginosas no curto prazo, acrescentou.
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Bom dia. Estamos na segunda-feira, 29 de julho.
Cenários
A semana terá duas reuniões de bancos centrais. No Brasil, a do Comitê de Política Monetária (Copom). E nos Estados Unidos a do Federal Open Market Committee (Fomc). Apesar da coincidência das datas (30 e 31 de julho), os cenários são bastante diferentes.
Por aqui, o Copom está lidando com uma piora nas expectativas e nos índices de inflação. O IPCA-15 de julho mostrou uma inflação acumulada de 4,45% em 12 meses, apenas 5 pontos-base (centésimos de ponto percentual) abaixo do teto da meta. E as expectativas para a taxa de câmbio no fim de 2024 estão subindo de maneira gradual e sistemática.
Nos Estados Unidos, apesar da resiliência do mercado de trabalho e do crescimento robusto do Produto Interno Bruto (PIB), a inflação está gradualmente convergindo para a meta de 2% ao ano, o que permite prever o início do processo de suavização da política monetária ainda neste terceiro trimestre.
Perspectivas
É bastante provável que o Copom mantenha a taxa referencial Selic no patamar atual de 10,50% ao ano e que emita um Comunicado duro, indicando a necessidade de manutenção da política monetária apertada devido à deterioração das expectativas e à piora da situação fiscal.
Já nos Estados Unidos, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (FED), o banco central americano, deverá confirmar (ou indicar como bastante provável) o começo do corte dos juros na reunião do Fomc agendada para setembro, o que pode destravar valor nas bolsas e reduzir a pressão de alta sobre o dólar.
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O “fear-setting” permite que você enfrente seus medos de frente; veja como fazer
O medo do fracasso pode ser extremamente paralizante, impedindo o indivíduo de iniciar seu projeto dos sonhos, voltar a estudar, falar em público, mudar de carreira, aprender uma nova habilidade e muito mais.
A simples ideia de falhar em algo é um mecanismo de proteção, que visa nos manter seguros das consequências negativas que acreditamos que surgirão ao agirmos em direção aos nossos objetivos. No entanto, esse medo muitas vezes causa mais mal do que bem, pois pode nos impedir de arriscar em nós mesmos desde o início.
Um novo estudo publicado em junho no Journal of Happiness Studies descobriu que um exercício chamado “fear-setting” (configuração do medo) pode reduzir a vergonha e o constrangimento antecipados associados ao medo do fracasso.
“Quando crenças razoáveis se tornam vieses, como ‘eu não consigo fazer isso’ ou ‘eu vou falhar’, se tornam debilitantes,” escrevem os pesquisadores.
Os pesquisadores descobriram que esse artifício pode aumentar sentimentos positivos e a percepção da probabilidade de sucesso de uma pessoa, incentivando-a a esperar resultados melhores para suas ações. Isso, por sua vez, a motiva a começar a agir em direção a seus objetivos. Esses efeitos podem ser sentidos até uma semana após a realização do exercício.
“Nosso estudo fornece evidências de que pensar deliberadamente sobre objetivos pessoalmente significativos e descobrir maneiras de alcançar esses objetivos aumenta o afeto positivo, especialmente sentindo-se empolgado, inspirado e animado,” acrescentam os pesquisadores.
Veja como o “fear-setting” pode ajudar você a enfrentar seus medos e começar a perseguir seus objetivos, de acordo com o estudo.
O Exercício de Fear-Setting
Esse processo é baseado em seis etapas. São elas:
Defina um objetivo: escolha um objetivo e defina-o especificamente. Por exemplo, imagine que deseja iniciar um pequeno negócio online vendendo artesanatos feitos à mão, dentro do próximo mês.
Explore seus medos: escreva dez ou mais resultados negativos que teme que estejam associados ao seu objetivo. Em seguida, classifique cada medo em uma escala de 1 a 10, com base na probabilidade de se tornar realidade, sendo “1” muito improvável e “10” muito provável. Isso permite que você os aborde adequadamente e talvez perceba que alguns são bastante improváveis. Por exemplo, você pode temer que o negócio falhe completamente e classifique isso como um 6, ou que você será julgado por outros, e classifique isso como um 5.
Pense em medidas preventivas: escreva todas as coisas que pode fazer para reduzir a probabilidade desses medos se tornarem realidade. Isso permite que você aborde diretamente e se prepare para quaisquer problemas que possam surgir. Por exemplo, criar um plano de negócios sólido, buscar aconselhamento de especialistas financeiros e usar as redes sociais para alcançar um público mais amplo.
Envolva-se na resolução de problemas: escreva todas as coisas que pode fazer ou a quem pode pedir ajuda para “reparar o dano” se os resultados temidos realmente acontecerem. Por exemplo, aprender com os erros, contratar ajuda, pensar em uma nova estratégia de marketing ou reavaliar o modelo de negócios.
Mude sua perspectiva: considere o que aconteceria se tomasse uma atitude hoje. Escreva sobre o seguinte: como se beneficiaria e o que ganharia? Como seria um sucesso parcial? Isso ajuda a se concentrar nos benefícios de tentar, em vez do medo de fracassar. Por exemplo, você pode experimentar um aumento na autoestima e realização pessoal, ganhar experiência útil para empreendimentos futuros e se beneficiar financeiramente criando um modelo de negócios sustentável e escalável.
Reflita sobre o custo da inação: finalmente, reflita sobre o custo de permanecer na mesma situação. O que perderia, emocionalmente, fisicamente e financeiramente, se continuar a resistir à mudança? Como a procrastinação e a falta de ação o afetaram até agora? Por exemplo, você pode perceber que continuará trabalhando em um emprego que não gosta, perderá a oportunidade de ser seu próprio chefe ou se arrependerá de não seguir sua paixão.
“A intervenção envolve gestão de risco e planejamento através da premeditação do que fazer diante dos desafios e, portanto, mudando as cognições debilitantes (‘tenho medo de que x aconteça, mas se eu fizer y, isso se torna menos provável’ ou ‘se isso acontecer, eu farei x ou pedirei apoio a y’),” explicam os pesquisadores, destacando a importância de se concentrar no que pode controlar e aprender a confiar que poderá sobreviver ao resultado, não importa qual.
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Um estudo de 2022 descobriu que ter uma “mentalidade de crescimento” e acreditar que as habilidades podem ser desenvolvidas e aprimoradas ao longo do tempo está associado a uma redução no medo do fracasso. Essa mentalidade permite enxergar seu potencial em vez de se sentir sobrecarregado pelos obstáculos percebidos.
É essencial lembrar que não estamos necessariamente “presos” em nossas vidas, e sempre podemos aprender algo novo e continuamente desenvolver e aprimorar nossas habilidades através do esforço, perseverança, aprendizado com a experiência e contando com orientação e suporte. Portanto, da próxima vez que se sentir preso, reserve um tempo para refletir e começar o “fear-setting”. O que você descobrir pode te surpreender.
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Rayssa Leal durante vitória nos jogos olímpicos de Paris
Na final, Rayssa bateu o próprio recorde com 92.88 na etapa de manobras
A brasileira Rayssa Leal ganhou a medalha de bronze no skate street dos Jogos Olímpicos de Paris neste domingo, sua segunda medalha olímpica, conquistada ainda aos 16 anos.
Coco Yoshizawa, do Japão, conquistou a medalha de ouro na prova e sua compatriota Liz Akama ficou com a prata.
Rayssa, prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, começou errando as duas primeiras voltas na bateria de Paris e precisava de notas altas nas manobras. Ela então conseguiu a maior nota da história do skate street olímpico até aquele momento com 92.68 e avançou em sétimo lugar.
Na final, a brasileira terminou a fase de voltas em quinto lugar, com 71.66. No momento das manobras, ela bateu o próprio recorde na segunda tentativa e fez 92.88. Rayssa errou a primeira, a terceira e a quarta tentativas. Na última, conseguiu um 88.83 para garantir o bronze em Paris.
Essa foi a terceira medalha brasileira nos Jogos de Paris, depois que Willian Lima levou a prata e Larissa Pimenta ficou com o bronze, ambos no judô, neste domingo (28).
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Balões norte-coreanos voltaram a aterrissar ao Sul do território nesta semana, esquentando a “guerra dos balões” ao redor do Paralelo 38 Norte, que divide a Coreia em duas desde 1953. O conflito inflável tem como armas uma variedade de lixo enviado através da fronteira, de um lado; e folhetos anti-Pyongyang, vídeos de K-pop e K-drama, de outro.
Desde maio, a Coreia do Norte enviou balões com sacos repletos de resíduos de papel e plástico, cigarros e fezes, causando transtornos ao vizinho. Pyongyang alega retaliação contra uma campanha de desertores e ativistas, que lançaram balões contendo folhetos contra o líder Kim Jong Un, notas de dólares e pen drives com músicas e vídeos.
Coreia do Norte envia balões com sacos repletos de resíduos de papel e plástico, além de cigarros e fezes, ao vizinho do Sul
A batalha inusitada faz lembrar uma série coreana de sucesso da Netflix. “Pousando no Amor” conta a história de uma jovem herdeira sul-coreana que sofre um acidente de parapente após ser atingida por um tornado durante o voo. Ela acaba sendo jogada para fora da fronteira sul, caindo em solo norte-coreano. O episódio deve ter inspirado telespectadores na vida real.
A série, que estreou em 2019, foi o quarto programa de TV mais visto na história da Coreia do Sul. As cenas entraram na mente dos fãs, causando um turismo indesejado de asiáticos à Suíça — a pequena vila de pescadores de Iseltwald, na margem sul do Lago Brienz, foi local de filmagens.
Mas o sucesso das produções culturais não se restringe apenas ao turismo nem à diplomacia sul-coreana. O estilo rende cerca de US$ 5 bilhões (cerca de R$ 30 bilhões) ao ano à economia da Coreia do Sul. Ou seja, músicas e novelas surtem efeito no PIB, que passou de US$ 500 bilhões para US$ 1,650 trilhão entre 2000 e 2020.
Cultura-K
Além de movimentar a economia local, trata-se também de um bem de exportação, gerando consumo. Para se ter uma ideia, fora da Ásia, o Brasil é o segundo país que mais consome K-dramas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
Com isso, o fenômeno cultural vindo da Coreia do Sul ganhou um nome e é chamado de “onda coreana” – ou “hallyu” na língua local. O movimento é formado por uma variedade de produções artísticas e culturais, tendo na crista o K-pop e o K-drama.
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Fenômeno cultural vindo da Coreia do Sul é chamado de “onda coreana”, tendo na crista o K-pop e o K-drama
Apesar desse tsunamique abrange 225 milhões de pessoas no mundo, o surgimento dessa onda foi algo planejado. Tudo começou no fim dos anos 1990, quando o governo de Seul passou a estimular a indústria de entretenimento.
O objetivo era se recuperar da crise dos “Tigres Asiáticos”, de 1997. A partir daí, a verba pública passou a apoiar a cultura popular com subsídios e políticas de incentivo ao investimento privado, como empréstimos a juros baixos e fundos voltados a uma vasta gama de produção.
Mas essa maré só chegou ao Ocidente em 2012, com o hit Gangnam Style, de Psy. O vídeo foi o primeiro na história da internet a ultrapassar um bilhão de visualizações e permaneceu como o mais visto no Youtube até julho de 2017. A expressão que dá nome à música refere-se a um estilo de vida associado ao bairro nobre de Gangnam, na capital.
Qualquer semelhança não é mera coincidência
A arte da ficção de representar a realidade expõe os desejos da reunificação – tida como um consenso nos dois lados da fronteira. Ao mesmo tempo, expõe os desafios de unir um país que era único desde a antiguidade e que deixou de ser um há cerca de 70 anos.
“Esse fenômeno do Hallyu é um tipo de soft power [do lado de Seul] que consiste em fazer com que outros queiram o que você deseja. Isto é, tornar atrativo e desejável os próprios objetivos da Coreia [do Sul]”, observa Paulo Gala, economista e professor da FGV.
“Soft power” ou poder brando é o termo usado para falar da influência que um país exerce através do seus produtos culturais e estilo de vida. Daí porque o governo sul-coreano trata a indústria “K” como um bem valioso, que precisa ser protegido – e disseminado, diz Gala.
Fenômeno é um tipo de soft power do lado de Seul que consiste tornar atrativo e desejável os objetivos da Coreia do Sul
Outro K-drama que ilustra bem os obstáculos no processo de reunificação é a versão coreana de “A Casa de Papel”. A produção adapta o roteiro original europeu de sucesso e traz à luz as grandes diferenças políticas e econômicas entre o Norte e o Sul, cuja história enquanto nação é anterior à Era Cristã, quando três reinos disputavam a soberania.
Um deles, Goryeo, deu o nome à Coreia e governou desde o ano 935 d.C até o século 14. Em 1392 teve início a dinastia Joseon, a última e mais longa da história coreana, que reinou até 1910 e sucumbiu às invasões do século 20. Foi durante a Guerra Fria que se consolidou a divisão da Coreia através de um tratado válido até os dias atuais que estabelece uma linha imaginária devido à falta de concordância sobre qual ideologia o país deve seguir.
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10.500 atletas participarão de 32 esportes em 329 eventos durante a Olimpíada de Paris 2024. Todos estão competindo pelo prêmio máximo: a medalha de ouro.
O valor de uma medalha olímpica para um atleta que passou grande parte da vida sonhando com ela é imensurável. Mas os materiais utilizados para fabricá-la, são perfeitamente calculáveis.
A medalha de ouro de 2024 custa aproximadamente US$ 950 (R$ 5.361), com base no preço à vista do ouro na manhã do dia 24 de julho.
É possivelmente o valor mais alto de qualquer medalha de ouro na história dos jogos olímpicos modernos, principalmente devido aos preços recordes do ouro. No entanto, nota-se que as medalhas anteriores tiveram seus preços valorizados com base no custo do metal precioso.
Todas as medalhas têm 85 milímetros de diâmetro e 9,2 milímetros de espessura.
Ferro da Torre Eiffel e 6 gramas de ouro
A medalha de ouro da Olimpíada de Paris 2024 pesa 529 gramas, sendo que mais de 95,4% dela é feita de prata (505 gramas). Apenas seis gramas consistem em ouro puro, que é utilizado como revestimento externo, e 18 gramas consistem em ferro, de acordo com vários relatórios.
Se a medalha de ouro fosse feita de ouro puro, seu valor seria de aproximadamente US$ 41.161 (cerca de R$ 232 mil). É por isso que medalhas de ouro puro foram entregues pela última vez em 1912.
A medalha de prata, por sua vez, pesa 525 gramas, com 507 gramas de prata e 18 gramas de ferro. Seu valor, com base no preço à vista da prata e do ferro em 24 de julho, é de aproximadamente US$ 486 (R$ 2.742). O terceiro colocado fica com a medalha de bronze, que vale US$ 13 (R$ 73,37), composta por 415,15 gramas de cobre, 21,85 gramas de zinco e 18 gramas de ferro.
Ao determinar o valor intrínseco da medalha olímpica, o design geralmente não é incluído no preço. No entanto, para estas medalhas, isso pode mudar.
O ferro não é um metal normalmente usado na fabricação de medalhas olímpicas, mas não é um ferro comum. Ele vem da Torre Eiffel, símbolo universal de Paris e da França.
O metal veio especificamente de seções do monumento que foram removidas para modernizar o elevador em algum momento do século XX. O ferro foi refinado nas forjas da cidade de Pompey, no leste da França, por meio de um processo chamado “puddling”. Uma vez removido o excesso de carbono do material fundido, o que permanece é “um ferro quase puro e extremamente robusto”, de acordo com o site oficial da Olimpíada.
Ao determinar o valor intrínseco da medalha olímpica, o design geralmente não é incluído. No entanto, para estas medalhas, isso pode mudar, pois foram desenhadas pela histórica casa de alta joalheria francesa, Chaumet. Fundada no século XVIII, a joalheria, com suas oficinas na igualmente histórica Place Vendôme, em Paris, é conhecida por produzir joias e tiaras para a realeza francesa e britânica. Em um comunicado, a LVMH, a holding francesa de luxo que possui a Chaumet, disse que é a primeira joalheria na história dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos a desenhar as medalhas.
*Anthony DeMarco é colaborador da Forbes EUA. Especialista em em alta joalheria e relógios, o jornalista trabalha para diferentes publicações ao redor do mundo.