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Semana do chá: bebida inspira cursos promoções e degustações no Rio

Ao longo de séculos, o chá — oficialmente, a bebida feita a partir da planta Camellia sinensis com água quente, embora no Brasil e em Portugal seja do senso comum chamar qualquer infusão de plantas dessa forma – vem angariando admiradores.

No Brasil, embora não seja tão consumindo quanto em países quanto a China ou a Inglaterra, a bebida vem ganhando força, seja consumida sozinha ou como ingrediente de receitas como coquetéis. De olho no crescimento desse mercado, a segunda edição da Semana da Cultura do Chá no Brasil, que acontece simulataneamente em diversos estados, aporta no Rio, com atrações na capital em Niterói.

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Além da programação on-line, que começa nesta segunda (29), a edição do evento no Rio tem atrações presenciais a partir desta quinta (31), quando a marca A Poesia do Chá realiza serviço de chá da tarde a (15h), apresentação Blending: Um Processo Criativo (16h) e sorteio de blends de chá no bistrô da Colabora Nóbrega (Rua Nóbrega, 131, Santa Rosa, Niterói).

No mesmo dia, no Rio, às 19h, a Namu Matcha, que vende variedades de chá verde de Hadong, na Coreia do Sul, e acessórios, comanda a Copa Matcha, no Coffee Five (Rua da Quitanda, 86, quiosque 1, Centro).

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Nesta sexta (2), às 10h, o mesmo Coffee Five recebe minipalestra sobre a história e cultura chá, com demonstração da cerimônia chinesa gongfu cha e degustação de chá com Rafaela Nascimento, do Coffee Five, e as sommelières de chá Ana Carvajal, Thais Siston e Adriane Miyaki, da Círculos do Chá. O evento custa R$ 20,00, que serão revertidos em consumação. Reservas pelo @coffeefiverj.

Às 11h, a casa realiza um tea brunch para confraternização e bate-papo sobre chá, no qual cada participante paga apenas o que consumir. A programação completa da edição carioca do evento, com as atividades on-line, está neste link.

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Os tipos de chá

Originário da China, o chá é cultivado e consumido em mais de 160 países, principalmente nos asiáticos. Os chás de Camellia sinensis são classificados a partir do processamento que as folhas da planta recebem: preto, verde, branco, vermelho e oolong.

O chá preto é totalmente fermentado, e as principais etapas para a sua preparação consistem na desidratação das folhas e caules frescos, que em seguida são fermentados e secos. É considerado estimulante, pois é o mais ricos em teína de todos os chás.

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Matcha: a versão em pó do chá verde é bastante utilizada na gastronomiaRoman Odintsov/Divulgação

Para o preparo do chá verde, as folhas jovens da planta são expostas a vapor-d’água e a altas temperaturas, e depois são rapidamente secas e enroladas ainda quentes. Ele é antioxidante e revigorante, além de auxiliar o sistema imunológico, já que é rico em minerais, sódio, flúor e vitaminas A, B e C. A versão em pó do chá verde, ou matcha, é bastante usada na gastronomia.

O chá branco é feito a partir de folhas brotos e jovens, retiradas antes que as flores desabrochem e oxidem. O seu preparo consiste em secar, desidratar, selecionar, aquecer, cortar e misturar as folhas. Contém propriedades antioxidantes, que estão mais concentradas nas folhas mais jovens, principalmente nos brotos, combinadas às altas concentrações de vitaminas C e E.

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Já o oolong está em uma categoria intermediária: passa por um processo de fermentação mais brando e, por isso, tem aroma menos acentuado do que o preto. Seu sabor é intenso e terroso. Suas propriedades nutricionais podem ajudar na remoção de radicais livres, na redução do estresse e no fortalecimento da estrutura óssea. Além disso, tem propriedades digestivas, sendo recomendado para consumo após as refeições.

O vermelho (ou pue-rh, produzido em Yunnan, na China, e batizado a partir do condado de Pu’er) tem sabor terroso e intenso. Entre suas propriedades, estão a dimunição dos níveis de colesterol e gorduras no sangue.

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No Brasil, utiliza-se frequentemente a denonimação inglesa, que é diferente da chinesa: por lá, o que chamamos de chá preto e chá vermelho, e o chá pu-er é chamado de chá preto.

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Nos blends, outros ingredientes (como folhas, frutas, raízes e especiarias) são adicionadas ao chá-base, conferindo aromas e sabores diferentes a cada bebida.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Ibovespa e dólar fecham em baixa, com Fed e Copom no radar

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O Ibovespa fechou em baixa nesta segunda-feira (29), pressionado pela forte queda das ações da Petrobras (PETR3/PETR4), em meio ao recuo dos preços do petróleo no exterior.

O índice de referência do mercado de ações brasileiro caiu 0,37%, a 127.025,34 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima, foi aos 127.657 pontos e, na mínima, aos 126.606 pontos. O volume financeiro somava R$ 15,4 bilhões antes dos ajustes finais.

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O pano de fundo do dia foi a cautela dos investidores antes de eventos relevantes na semana. O destaque fica com as decisões de juros dos bancos centrais nos Estados Unidos (Fed) e Brasil (Copom), na quarta-feira.

Entre as ações, Petrobras PN caiu 2,18%, acompanhando o recuo de 2% do barril do petróleo tipo Brent, que fechou cotado abaixo de US$ 80. Além disso, a estatal petrolífera fez uma oferta não vinculante para comprar participação majoritária no Campo de Mopane, na Namíbia, disse uma executiva da companhia à agência Reuters.

Em relatório, os analistas da XP lembram que outras empresas também fizeram ofertas pelo ativo africano. Portanto, é incerto qual proposta irá prevalecer.

Já o dólar à vista fechou o dia em baixa ante o real, com investidores à espera das decisões de juros. O movimento foi na contramão do desempenho da moeda norte-americana no exterior, onde o dólar subiu ante a maior parte das demais divisas.

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O dólar à vista encerrou a segunda-feira (29) cotado a R$ 5,6256 na venda, em baixa de 0,58%. No mês a divisa acumula alta de 0,62%.

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Corte de juros não deve ocorrer nesta semana em meio a incertezas, diz secretário de Haddad

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O conjunto de incertezas que fez o Banco Central interromper o ciclo de afrouxamento monetário ainda existe, impedindo um corte de juros nesta semana, avaliou o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello.

Em entrevista à Reuters na sexta-feira (29), às margens das reuniões de líderes financeiros do G20, no Rio de Janeiro, Mello disse que as taxas de juros no país estão muito acima do nível considerado neutro para a economia.

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No entanto, ele afirmou que o ambiente não melhorou significativamente desde junho, quando o Banco Central manteve a taxa básica de juros da economia em 10,50%.

As observações de Mello se alinham com a avaliação unânime do BC de um ambiente doméstico e externo desafiador, contrastando com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que critica o nível das taxas de juros e a condução da política monetária.

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu pausar seu ciclo de corte da Selic após sete reduções consecutivas que reduziram a taxa básica em 3,25 pontos percentuais desde agosto de 2023. O grupo se reunirá novamente nos dias 30 e 31 de julho.

“O que o Copom decidiu na última reunião era que diante dessas incertezas crescentes — que evidentemente geram também desancoragem das expectativas domésticas e que têm afetado o preço de alguns ativos, como por exemplo a taxa de câmbio — ele preferiu interromper e aguardar, manter essa taxa de juros”, disse Mello.

“O que eu observo é que esse conjunto de incertezas ainda existe”, acrescentou.

Desde a última reunião do Copom, o dólar subiu quase 7% em relação à cotação de 5,30 que havia sido considerada pelo Banco Central nas suas projeções, fator que exerce pressão de alta sobre a inflação.

FISCAL

Em outra incerteza acompanhada pelo BC, o impasse em torno da desoneração da folha salarial de empresas e municípios tem impacto relevante o suficiente para comprometer a busca do governo pelo déficit primário zero neste ano, disse Mello. Ele ponderou que a pasta segue apoiando o Congresso na avaliação de medidas de compensação para o benefício.

“É óbvio que nós seguiremos o diálogo tentando construir uma saída, mas conscientes de que esses gastos tributários tiveram e terão um impacto importante neste ano, o que dificulta a execução orçamentária de um ano que nós planejamos chegar próximo ao equilíbrio fiscal”, afirmou.

O Supremo Tribunal Federal deu prazo até 11 de setembro para que governo e Congresso aprovem as medidas de compensação. Caso contrário, o benefício poderá perder a eficácia.

Para o secretário, a decisão da corte precisará ser cumprida mesmo que haja uma compensação parcial do custo das medidas.

“Gostaríamos de equilibrar o Orçamento já este ano, estamos tendo essas dificuldades, um volume expressivo de receitas que nós contávamos, ainda não resolvemos, pretendemos resolver isso em breve”, disse.

“Então a gente vai fazendo entrega por entrega para debelar essas incertezas e criar um ambiente que futuramente consolide a possibilidade de você retomar o ciclo de queda de juros”, afirmou.

IMPOSTO DOS SUPER-RICOS

Um dos responsáveis no ministério pelas discussões relacionadas à taxação de super-ricos, Mello celebrou o resultado da reunião de lideranças financeiras do G20, que terminou com a edição de um comunicado conjunto e uma declaração de consenso sobre tributação, mencionando a proposta brasileira de buscar caminhos para taxar efetivamente ultra-ricos.

Ele reconheceu que há um “longo caminho” para implementação do plano, que é visto com resistência por parte dos países mais ricos, apesar do endosso à ideia geral nos documentos do G20.

“A pauta da tributação dos super-ricos é uma dessas pautas que veio para ficar”, disse, ao argumentar que as eleições nos Estados Unidos não devem gerar risco de que o tema seja totalmente barrado.

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“Mudança de governo pode comprometer o ritmo de avanço dessas pautas, mas dificilmente vai impedir que sejam profundamente discutidas e que as formulações passem a ocorrer nos âmbitos adequados.”

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Colheita de milho do centro-sul do Brasil avança para 91% da área, diz AgRural

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A colheita de milho do centro-sul do Brasil avançou para 91% da área cultivada no centro-sul do Brasil, contra 83% uma semana anterior e 55% no mesmo período do ano passado, informou a consultoria AgRural nesta segunda-feira (29).

O índice segue como o mais alto da série histórica da AgRural, iniciada em 2013. Além de superar com folga o recorde anterior, que foi de 76% na data equivalente da “safrinha” de 2019, segundo relatório.

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“Com os trabalhos virtualmente finalizados em Mato Grosso e bem encaminhados em Estados como Goiás, Paraná e Mato Grosso do Sul, a colheita agora se concentra em áreas de plantio mais tardio”, acrescentou.

A segunda safra de milho teve um plantio precoce na temporada 2023/24. Além disso, o tempo seco favorece os trabalhos de campo.

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Riscos e oportunidades na era dos atletas influenciadores

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Imagem de Rayssa Leal na Olimpíada de Paris 2024

Além de atleta olímpica, Rayssa Leal é embaixadora da Vivo e participou de projetos com Louis Vuitton, Nike, Banco do Brasil, Samsung e outras empresas

Somados, os perfis de Rayssa Leal e Rebeca Andrade no Instagram e TikTok somam quase 18 milhões de seguidores, o equivalente a duas vezes a população da Hungria, país que está no Top 10 de medalhas na história dos Jogos Olímpicos, com 517 metais.

No último domingo, 28, as duas atletas foram as mais comentadas na internet brasileira. Rayssa por ter conquistado um bronze no Skate Street e sido a mais jovem a ganhar duas medalhas em olimpíadas, a primeira foi em Tóquio, aos 13 anos. Já a ginasta, se classificou para cinco finais.

Conectada diretamente com a Geração Z, a presença digital de Rayssa e Rebeca também contribui para atrair a atenção de patrocinadores. A ginasta já representou marcas como Adidas, Nívea e Havaianas. No caso de Havaianas, Rebeca Andrade é protagonista de uma campanha da marca para os Jogos de Paris.

“Rebeca Andrade é uma importante influenciadora no Brasil e no cenário internacional porque seu impacto vai além do esporte, ela é modelo de determinação, resiliência e agrega representatividade e impacto cultural”, diz Maria Fernanda Albuquerque, CMO da Alpargatas (Havaianas).

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Rayssa Leal é embaixadora da Vivo e ainda participou de projetos com Louis Vuitton, Nike, Banco do Brasil, Samsung, Nescau, Snickers e uma dezena de outras empresas.

Não basta patrocinar

Marca parceira mais longínqua dos Jogos Olímpicos, a Visa leva, para a edição, 117 atletas do chamado Team Visa. Do Brasil, duas fazem parte: Debinha (futebol) e Raissa Rocha (atletismo paralímpico). Para além do patrocínio, a marca investe na formação dessas profissionais como produtoras de conteúdo no
Team Visa Summit, para uma masterclass de dois dias com criadores que passam por aprimoramento nas práticas de conteúdo e narrativas.

“No passado, o que ficava evidente na vida de um atleta era apenas o momento da competição, ou seja, a vitória ou a derrota. Na era dos atletas influenciadores, toda uma história é contada reforçando que o esporte é sobre o destino, mas principalmente sobre a trajetória”, explica a brasileira Luciana Resende, CMO da Visa para América Latina e Caribe.

Mais que visibilidade pela performance, a Rayssa fortalece o engajamento com diferentes comunidades, visto que os atletas, em geral, têm assumido papel de influenciadores naturalmente, pois o público que os acompanha quer conhecê-los em outras esferas”, explica Marina Daineze, diretora de imagem e comunicação da Vivo.

Riscos e oportunidades

A mesma visibilidade que traz oportunidades também apresenta riscos. O caso polêmico de uma expulsão da delegação brasileira, ainda a ser esclarecida, da nadadora Ana Carolina Vieira, começou com as postagens da atleta passeando por Paris e violando a regra de não abandonar a Vila Olímpica.

A própria Rayssa Leal expôs em suas redes, dias antes do início das competições, que a organização dos Jogos esqueceu os atletas de skate esquecidos no local de treino.

“As principais oportunidades que temos aqui são: a potencialização dos conteudos e o aumento do engajamento por ocasião das Olimpiadas. Isso é medalha de ouro para marcas que querem explorar o tema e se associar com esses nomes”, diz Ricardo Silvestre, CEO da Black Influence.

Para Luciana, da Visa, os cuidados no desenvolvimento de uma parceria passam por entender o contexto dos atletas para além do esporte. “Mais do que ajudá-los no desenvolvimento da narrativa, também é importante apoiá-los na compreensão do que pode representar riscos para uma reputação.”

No caso do Time Brasil, que reúne oficialmente 276 atletas, o desafio é complexo. Em junho, o Comitê Olímpico Brasileiro, inclusive, reuniu os atletas para palestras de boas práticas nas redes sociais para quem ia a Paris com profissionais da Meta, TikTok e outras plataformas. Na ocasião, Paulo Roberto Conde, Diretor de Comunicação do COB reforçou que, apesar de a entidade motivar boas práticas, não existe cartilha ou manual para não inibir o estilo e criatividade dos atletas.

“O Brasil, que já é um celeiro de influenciadores em todo o mundo, se torna a delegação com o maior número de atletas com comunidades fidelizadas”, explica Flávio Santos, CEO da Mfield.

Confira as análises de C-Levels do marketing:




Victor Affaro/Forbes
Divulgação/MField

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Brasil disputará 7 finais da ginástica artística feminina em Paris

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A noite de classificatórias na ginástica artística em Paris, neste domingo (28), foi extremamente positiva para o Brasil. Somando a disputa por equipes, o individual geral e os quatro aparelhos (salto sobre o cavalo, barras assimétricas, trave de equilíbrio e solo), o país terá sete representantes na fase que vale medalhas.

Os destaques foram a equipe, que somou a quarta melhor nota e a multimedalhista Rebeca Andrade, que se classificou a quatro finais individuais, em todos os casos entre as três melhores notas. A final por equipes será na na terça-feira (30), a partir de 13h15 (horário de Brasília). Já as finais individuais começam na quinta (1º de agosto), também às 13h15.

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Getty Images

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Rebeca Andrade vai participar de quatro finais individuais

O Brasil ficou agrupado na quinta e última subdivisão, ou seja, em muitos casos já tinha uma ideia quase completa das notas que seriam necessárias para avançar à final.

Por equipes, a seleção treinada por Chico Porath somou 166.499 pontos, ficando atrás de Estados Unidos, Itália e China. Para efeito de comparação, os dois últimos ficaram a menos de 0.4 pontos de distância do Brasil.

No individual geral, Rebeca Andrade teve a segunda maior soma, ficando atrás apenas de Simone Biles, dos Estados Unidos. Flavia Saraiva teve a 11ª melhor soma, a 10ª entre as finalistas, já que cada país só classifica duas atletas a cada final e três atletas americanas ficaram à frente dela. Pelo mesmo motivo, Jade Barbosa, que teve a 20ª melhor soma, não disputa a final, que reúne 24 ginastas.

Na trave de equilíbrio, existia a expectativa de que Flavinha chegasse à final. No entanto, a boa apresentação que a atleta fazia foi prejudicada por um escorregão, caindo para o 33º lugar. No entanto, o saldo neste aparelho foi extremamente positivo para o Brasil. Além de Rebeca Andrade, que teve a terceira melhor nota, a jovem Julia Soares, de 18 anos, garantiu a oitava e última vaga na final, logo em sua estreia olímpica.

No solo, Rebeca novamente teve a segunda melhor nota, atrás somente de Simone Biles, classificando-se a outra decisão.

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As barras assimétricas trouxeram uma quebra de expectativa: nem Biles (nona colocada com 14.433) nem Rebeca (10ª com 14.400) conseguiram um lugar na disputa de medalhas. As duas, no entanto, são as primeiras reservas em caso de desistência de alguma outra atleta.

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Bilionários amaram Kamala Harris em 2020; veja quantos apoiam ela em 2024

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Kamala Harris precisa de muito dinheiro. Felizmente para ela, o histórico da vice-presidente pode ajudá-la a encontrá-lo. Desde o lançamento de sua campanha cerca de cem dias antes da eleição, ela já arrecadou US$ 200 milhões (R$ 1,130 bilhão, na cotação atual) em sua primeira semana na chapa para ajudar a fechar a lacuna de US$ 32 milhões (R$ 181 milhões) entre a campanha do então candidato, o presidente Joe Biden, e o fundo de guerra de Donald Trump

E Harris conquistou o apoio de bilionários como Melinda French Gates, Sheryl Sandberg e Reed Hastings. Provavelmente há muito mais de onde isso veio: nos primeiros dias da eleição de 2020, quando ela concorreu pela última vez à presidência, como vice na chapa democrata, mais bilionários e seus cônjuges doaram para Harris do que para qualquer outro candidato.

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Até setembro de 2019, 47 bilionários e seus cônjuges doaram para a incipiente campanha presidencial de Harris, de acordo com uma análise da Forbes dos registros da Comissão Eleitoral Federal. O segundo melhor na época foi seu colega senador democrata Cory Booker, que havia arrecadado doações de 45 membros do clube das três vírgulas. Enquanto isso, naquele ponto, 44 ​​bilionários ou seus cônjuges doaram para o eventual vencedor, Joe Biden.

Embora o desempenho passado não seja garantia de resultados futuros, a campanha da vice-presidente pode receber um aumento financeiro substancial caso esses bilionários retornem a ela em 2024. Porém, três dos doadores bilionários de Harris em 2020 faleceram desde a última eleição. 

Dos 44 restantes, 26 (ou 60%) doaram para a reeleição de Biden até 30 de maio, cerca de dois meses antes de ele desistir da disputa e Harris assumir o topo da chapa e sua pilha de dinheiro de campanha. (A campanha de Trump entrou com uma reclamação sobre Biden ter transferido seus fundos de campanha para Harris, embora especialistas digam que a transferência é legal e é improvável que a reclamação seja resolvida até muito depois da eleição.) Todos, exceto um desses doadores, já atingiram o limite para esta eleição, doando o máximo que a lei permite que um indivíduo doe para uma campanha presidencial, US$ 3.300 (R$ 18.645) para as primárias e mais US$ 3.300 para a eleição geral. 

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No total, suas doações totalizam US$ 162.000 (R$ 915,3 mil). Os apoiadores notáveis ​​de Harris em 2020 que doaram para o esforço de reeleição de Biden incluem o cofundador do LinkedIn Reid Hoffman (que também canalizou US$ 7 milhões ou R$ 39,55 milhões adicionais para um PAC pró-Biden nesta primavera), o diretor Steven Spielberg e a viúva de Steve Jobs, Laurene Powell Jobs. Susan Pritzker, esposa do herdeiro do Hyatt Hotels Nicholas Pritzker II, por sua vez, deu apenas US$ 3.300 para Biden, o que significa que ela ainda pode contribuir com outros US$ 3.300 para Harris.

E então há os 18 bilionários e seus cônjuges que doaram para Harris em 2020, mas não contribuíram para a reeleição de Biden. Se todos eles voltassem para o campo de Harris e chegassem ao máximo com contribuições de US$ 6.600, isso colocaria outros US$ 125 mil (R$ 706 mil) nos cofres de Harris. O diretor George Lucas e o fundador do Craigslist, Craig Newmark, estão entre os grandes nomes que contribuíram para Harris antes de mudar para Biden em 2020, mas não doaram para Biden em 2024.

Claro, o benefício financeiro real que esses bilionários podem conceder à candidatura de Harris não vem por meio de contribuições para a campanha, mas sim por meio de doações para outros grupos políticos que trabalham em seu nome. Por exemplo, Reed Hastings já investiu US$ 7 milhões e Reid Hoffman disse à CNN que estava “redobrando” seus esforços. Na última eleição presidencial, 230 bilionários doaram US$ 691,8 milhões (R$ 3,5 bilhões) em apoio a Biden na semana anterior ao término da votação, enquanto 133 bilionários apoiaram Trump no valor de US$ 459,7 milhões (R$ 2,6 bilhões).

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Pelo menos um doador que já chegou ao limite para Biden parece ansioso para impulsionar ainda mais Harris. Na terça-feira, Lauren Santo Domingo, cofundadora da varejista de luxo Moda Operandi e esposa do bilionário Andres Santo Domingo, postou uma foto no Threads dela mesma com o braço em volta do vice-presidente . A legenda dizia simplesmente: “Ela. Nós. Você!”

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Marta mantém confiança no Brasil após derrota no fim para o Japão

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A maior artilheira da história do Brasil, Marta, pediu que a equipe supere a derrota nos acréscimos para o Japão, que fez com que o país perdesse a chance de garantir uma vaga antecipada nas quartas de final do torneio olímpico de futebol feminino e marcou a sua 200ª partida pela seleção.

Marta, em sua sexta Olimpíada, deixou o gramado aplaudida de pé a seis minutos do fim do jogo no Parc des Princes e depois teve de assistir à sua equipe sofrer dois gols nos minutos finais do confronto do Grupo C no domingo (28).

O Brasil saiu na frente com um belo chute rasteiro de Jheniffer aos 11 minutos do segundo tempo, após uma jogada criada por Marta. No final, Saki Kumagai e Momoko Tanikawa marcaram para o Japão.

“Tudo o que importava para o Japão era vencer o jogo. Tiramos os olhos da bola e isso obviamente acabou nos custando caro”, disse Marta.

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“Poderíamos estar aqui comemorando uma vitória, mas, em vez disso, temos de manter o foco. Mas ainda não acabou. Temos de dar tudo de nós como um grupo, isso é futebol. Tudo pode acontecer. Nada está decidido.”

A jogadora de 38 anos disse que o Brasil, duas vezes medalhista de prata nos Jogos Olímpicos, não poderia ter escolhido adversários mais difíceis, e vai em busca de uma vaga na próxima fase contra a campeã mundial Espanha no último jogo da fase de grupos na quarta-feira (31).

As duas melhores equipes de cada um dos três grupos avançam, juntamente com os dois melhores terceiros colocados.

O técnico brasileiro Arthur Elias repetiu as palavras de sua atacante e pediu a suas jogadoras que refletissem sobre a dolorosa derrota.

“Preciso dizer a verdade às jogadoras, não importa se está doendo”, disse ele. “Elas obviamente precisam refletir. Mas eu realmente reconheço o esforço de cada uma delas.”

“Vamos jogar para vencer a Espanha, acho que temos potencial para vencer qualquer equipe.”

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Ibovespa e dólar abrem de lado antes de decisões de juros

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O Ibovespa e o dólar rondavam a estabilidade nas primeiras negociações desta segunda-feira (29), à medida que investidores mostram cautela antes das decisões de política monetária dos bancos centrais do Japão (BoJ), dos Estados Unidos (Fed), do Brasil (Copom) da Inglaterra (BoE) nesta semana. Os anúncios começam na quarta-feira e só terminam no dia seguinte.

Por volta das 10h15, o Ibovespa tinha leve alta de 0,02%, aos 127.521 pontos. Na última sexta-feira (26), o principal índice de ações da bolsa brasileira fechou em alta firme, quase apagando as perdas acumuladas na semana. No mês, acumula alta de 2,9%, enquanto no ano a queda é de 5%.

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Já o dólar à vista caía 0,18%, a R$ 5,6482 na venda. Na sexta-feira (26), o dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,6583 na venda, em alta de 0,19%, subindo 1,24% em julho. Em 2024, a moeda norte-americana está 16,6% mais cara que o real.

As atenções dos agentes financeiros se voltam para reuniões de bancos centrais ao redor do mundo nesta semana, em busca de sinais sobre o rumo da política monetária doméstica e em mercados emergentes. Enquanto espera-se um aumento dos juros pelo BoJ e corte na taxa pelo BoE, tanto o Fed quanto o Copom devem manter a política monetária inalterada.

A diferença é que  enquanto o Fed deve indicar queda na taxa de juros em setembro, o Copom deve manter a postura vigilante. Isso porque o risco fiscal inibe novas baixas da taxa Selic.

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Com isso, os investidores também digerem a fala do presidente Lula no domingo (28), em pronunciamento em rede nacional de rádio e TV. “Não abrirei mão da responsabilidade fiscal”, disse ele. “Lula reafirmou seu compromisso com o fiscal, mas os dados das contas públicas seguem desafiador à frente”, disse Rafael Passos, da Ajax Capital.

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Ações da Heineken caem após resultados do primeiro semestre não atingirem previsões

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As ações da cervejaria holandesa Heineken caíram quase 8% nesta segunda-feira (29), depois que um esperado aumento nas vendas de cerveja impulsionado por eventos esportivos não se concretizou, e a empresa assumiu um encargo de 874 milhões de euros (948 milhões de dólares) sobre seu investimento na China.

A fabricante da cerveja mais vendida na Europa elevou sua previsão de lucro operacional para o ano inteiro, mas alguns analistas disseram que isso também não era tão otimista quanto esperavam.

A empresa relatou um aumento de 12,5% no lucro operacional para os primeiros seis meses do ano, um pouco abaixo da previsão de 13,2% dos analistas de um consenso compilado pela empresa. Sua receita e volumes do primeiro semestre também ficaram ligeiramente abaixo das expectativas.

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A Heineken agora espera um crescimento orgânico do lucro operacional de entre 4% e 8% em 2024, em comparação com sua orientação anterior de crescimento entre um dígito baixo e um dígito alto. Isso permanece abaixo do crescimento de 8,2% que os analistas esperam atualmente.

O diretor financeiro da empresa, Harold van den Broek, disse que a orientação refletiu os fracos meses de junho e julho na Europa, onde o clima mais frio afetou o desempenho da Heineken e o esperado impulso dos eventos esportivos não se concretizou.

A Heineken e outras cervejarias europeias esperavam vender mais cerveja este ano, ajudadas por eventos como a Eurocopa de futebol, na Alemanha, e a Olimpíada, que estão realizadas em Paris.

As ações das rivais da Heineken caíram em seu rastro na segunda-feira, com a Carlsberg caindo 4% e a Anheuser-Busch InBev caindo 0,8%. Elas ainda não divulgaram os resultados do semestre.

Os investidores estavam ansiosos para que a Heineken atualizasse suas previsões desde que decepcionou o mercado em fevereiro ao definir uma perspectiva ampla para o crescimento dos lucros, recebendo críticas por ser excessivamente cautelosa.

A longo prazo, a Heineken está bem posicionada para o crescimento, mas pequenas decepções recorrentes ofuscam esse quadro, disse Louis Jamieson, analista sênior de ações globais da Sanlam Investments.

“É difícil obter o impulso dessa história se houver sempre esses pequenos problemas”, disse.

A Heineken reduziu o valor de sua participação de cerca de 20% na China Resources Beer, gerando um prejuízo líquido.

Van den Broek disse que isso estava relacionado apenas a um declínio no preço das ações da empresa, que, de outra forma, estava tendo um bom desempenho.

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